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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

#Mistérios

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Mais hiper-realismo!

Posted: 24 Jan 2017 09:08 AM PST

Tempo de leitura: 2 minutos

Tempão que a gente não fala de hiper-realismo por aqui (já falamos antes e você pode ver alguns posts igualmente de cair o queixo lá no final) né?

Bom aqui estamos nós com mais um dos mestres na arte do hiper-realismo. Há quem não veja grande vantagem nessas pinturas, porque pessoas estão fazendo o que câmeras fotográficas fazem. Mas temos que reconhecer o esforço FERRADO para parir uma obra dessas, né? Além do mais nem sempre o resultado são como fotos. Apesar de hiper-reais, algumas das obras podem ser vistas como pinturas muito bem realizadas.

O curioso desses trabalhos é que justamente alguns são tão perfeitos que passam batido diante dos nossos olhos, porque simplesmente acreditamos que estamos vendo uma simples fotografia corriqueira. O espanto ganha lugar e abre alas para a estupefação completa quando nos damos conta que alguém desenhou aquele troço todo, fio a fio, brilhinho a brilhinho, com o objetivo de enganar nossa percepção.

 

Esses são trabalhos do artista israelita que mora em Nova York chamado Yigal Ozeri.

Seu estilo de pintar o hiper-realismo, tenta trazer para as pinturas o maior nível de detalhes possíveis. É preciso olhar muito atentamente de perto para as pinturas para acreditar que o mestre meticulosamente levou seu pincel a uma zona hoje dominada pelas câmeras digitas. Yigal Ozeri ficou mais conhecido por retratos cinematográficos de mulheres jovens. Graças à elas, suas pinturas já foram exibidas em exposições ao redor do mundo.

Sua carreira artística começou como um artista de pintura abstrata em Israel: “Na minha infância, não havia praticamente nenhum livro sobre história da arte, e aqueles que eventualmente apareciam, tinham apenas imagens a preto e branco. Quando aos 30 anos visitei primeira vez o museu do Prado, em Madrid, fiquei impressionado com as pintura dos pintores da era dourada como Velázquez e Murillo. Então eu percebi que era preciso aprender a pintar novamente. E então o realismo se tornou uma gradual obsessão.”

 

O seu processo criativo é gradual.  Tudo começa com um modelo e, em seguida, ele faz diversas fotografias que serão as bases para futuros quadros. Em seguida, as imagens são cuidadosamente selecionadas de um computador, que as projeta na parede. A partir da projeção, o artista determina o tamanho da tela e é com esta projeção que ele começam a trabalhar com os pincéis maiores pintando à óleo. Yigal começa com um teste padrão abstrato, onde há 60-70% da imagem, e em seguida vai para a próxima fase onde cuidadosamente traça os detalhes, com pincéis cada vez mais finos.






Oil on paper on wood, 12 x 18 inches

 

O post Mais hiper-realismo! foi criado no blog Mundo Gump.

Pirógrafo solar: Pensa num trampo de paciência

Posted: 24 Jan 2017 08:25 AM PST

Tempo de leitura: 4 minutos

Um Pirógrafo é uma ferramenta que tem uma ponta de níquel ou tungstênio que se aquece ao ponto de incandescer graças a uma resistência interna. Ele tem forma de caneta e com ele você pode ir queimando a madeira ou couro e assim vai fazendo o desenho que quiser com uma carbonização resultante da ponta quente no material.

(aliás, se vc tem um parado aí, estou precisando de um e aceito doações, o meu deu curto)

 

A origem do pirógrafo

Segundo a Wikipedia, a palavra pirografia é de origem grega e significa "escrita + fogo". Cogita-se que a pirografia foi das primeiras manifestações artísticas humanas, já que a humanidade descobriu o fogo há mais ou menos dez mil anos. É uma forma de arte primitiva e ancestral.

A história da pirografia é tão antiga, que remonta há milhares de anos. Foi quando a humanidade encontrou o poder para moldar a natureza à sua vontade. O fogo foi utilizado como proteção, na caça, como aquecimento. Além de tudo isso, o homem pré-histórico ainda desenhou nas paredes das cavernas com carvão (arte rupestre).

Mas a grande revolução desta arte ocorreu na Idade dos Metais, quando o ser humano dominou a criação de ferramentas metálicas. E foi só na Idade Média que esta arte floresceu.

Na Europa, por volta de 1600, nas tabernas, homens colocavam fogo em lareiras e utilizavam uma ferramenta para acomodar as brasas e a lenha. Essa ferramenta aquecia e em brasa era usada para decorar as mesas e paredes de madeira da taberna e por ser chamada de "poker", deu origem ao termo "poker art" ou "poker work".

O primeiro trabalho impresso sobre pirografia data de 1751, publicado na Inglaterra. Atualmente há em museus da Europa, aparelhos utilizados no Século XIX, onde principalmente mulheres aqueciam vários "pokers" com carvão, para realizar trabalhos mais detalhados e finos. Até esta altura, os "pokers" eram de ferro, era necessário envolvê-los em panos ou papéis para segurá-los. Depois de algum tempo, apareceram "pokers" com cabos de madeira, que rapidamente invadiram todos os utensílios que aquecem, como ferros de passar, ferros de soldar, etc…

No final de 1800, o benzeno era o combustível predominante. Um sistema de pirografia foi criado com uma garrafa e duas mangueiras de borracha. Através do bombeamento de um atomizador (como os utilizados por perfumes) o artista conseguia manter a caneta aquecida mais tempo. Nessa época, também chamada de Era Vitoriana, a pirografia floresceu na Europa e nos Estados Unidos, tornando-se uma arte popular. Alguns dos trabalhos do inventor deste sistema de pirografia ainda podem ser vistos no Smithsonian Institute, em Washington.

Finalmente o advento da eletricidade veio facilitar muito o trabalho do artista, chamado pirogravurador. Os primeiros ferros de soldar elétricos foram utilizados com sucesso para a pirografia. Mas, em 1916, houve a primeira patente para o "Hot Point Pen" (ou caneta de ponta quente). O fio que levava energia para a caneta passava por um reostato, que controlava a intensidade da corrente, dando ao artista a variação de temperatura, tão necessária para os efeitos de luz e sombras… Teve início a pirografia realista. Trabalhos impressionantes foram criados, podendo ser vistos ainda hoje.

Mas se desenhar com o pirógrafo é a maior diversão, não sei se posso dizer o mesmo do tipo mais bizarramente monótono de pirografa que alguém poderia imaginar:

O PIRÓGRAFO SOLAR

Parece coisa de chinês, mas na verdade é o artista filipino Jordan Mang-Osan que surgiu com uma das formas mais originais para criar ilustrações. Ele usa uma lupa para concentrar os raios do sol e usa o feixe quente para ir queimado uma grande placa de madeira. É coisa de dodói:




O desafio aqui é concentrar os raios do sol através da lente, porque uma leve tremida na mão já não faz o ponto correto incandescer.

Para criar um pinturas em grande escala, desta forma, leva um tempo absurdo. A luz solar precisa ser concentrada de maneira que chegue a cem graus, mas não pode ser concentrada ao ponto de perfurar a madeira. Perseverança e olhar para os detalhes é uma das qualidades importantes desse processo. Evidentemente que a pirografia é algo bem comum, mas nesse nível de joselitice eu nunca tinha visto, sem falar que o longo tempo olhando o foco concentrado da luz do sol com certeza vai deixar esse maluco cego mais cedo ou mais tarde.

fonte

O post Pirógrafo solar: Pensa num trampo de paciência foi criado no blog Mundo Gump.

Mundo Gump chega ao ano 11, completo 41 de idade e 18 de casamento

Posted: 23 Jan 2017 06:25 AM PST

Tempo de leitura: 2 minutos

Num mesmo dia, para ficar mais fácil, eu faço aniversário, é a data de fundação deste blog, e é também meu aniversário de casamento numero 2. Não, eu não estou no segundo casamento, mas eu casei com a Nivea em dois dias diferentes, no civil dia 15 e no religioso dia 23 de janeiro.

Caramba, como que pode? Eu já tenho 41 anos, amigos véios! É inacreditável isso porque minha mentalidade é de uns trinta e olhe lá! (confesso eventuais momentos de retardamento que são rebordosas dos 15, mas só de vez em quando)

O tempo passa mais rápido quando estamos nos divertindo, o que de certa forma dá uma boa dimensão da minha vida. Apesar de nem sempre ser possível, eu tento torná-la o mais divertida e original possível, e nisso a minha esposa Nivea me dá uma ajuda importante, porque ela me dá um eixo de equilíbrio e não me deixa sair voando para o mundo da lua. E também porque é graças a ela que tenho talvez a coisa mais preciosa que um homem pode ter em sua existência, que é o nosso filho Davi.

Outra coisa que sempre me chapa o côco, é o fato de que este blog conseguiu chegar aos dez anos de existência.

-Mas é dez ou é onze?

Na verdade o blog tem dez anos de existência, mas está no seu ano 11. A razão disso é que ele foi criado em 23 de janeiro de 2006, logo após eu voltar da minha festa de aniversário, então, aquele é o ano um dessa publicação eletrônica. Assim, ele tem dez anos de existência e está em seu ano 11, como os jornais e revistas, que começam sempre do ano 1 e não do ano zero.

Chegar ao ano 11 é realmente um feito para um blog, tendo em vista o fato brutal de que 99,9% dos blogs não passa dos seus primeiros anos. A obrigação de postar, os comentários muitas vezes grosseiros e estúpidos, os faniquitos, os problemas de hacking,  custos inerentes como hospedagens, plugins, e tudo mais, bugs, problemas no banco de dados, são tantas, mas tantas aporrinhações, que um editor de blog acaba tendo ao longo do tempo um cansaço físico e mental que só aumenta. Ainda mais se não tiver equipe. Se jogar no hard é pior ainda. Surge logo a vontade de desistir, que começa a se tornar um fantasma permanentemente presente em sua vida. Aliás, essa ideia me ronda diuturnamente. Quando finalmente jogarei a toalha e reconhecerei minha incapacidade de lidar com todas as demandas da minha existência? A resposta é que não sei, mas vou levando enquanto der.

O blog me dá satisfações que nada mais dá. Então uma coisa compensa outra, né?

Mas é isso. Mais um ano, ainda seguindo em frente rumo ao desconhecido. E vamos que vamos, que o mundo é GUMP!

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