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sábado, 1 de outubro de 2016

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Impacto de Trump ou Hillary na economia será limitado, diz banco

Posted: 01 Oct 2016 08:08 AM PDT

A campanha americana para a eleição do próximo presidente tem sido marcada por promessas mais radicais do que nas últimas disputas, mas isso não significa que o sucessor de Barack Obama a partir de 2017 – seja ele o republicano Donald Trump ou a democrata Hillary Clinton – conseguirá colocar em prática muitas das propostas. Nesse contexto, o impacto das eleições nos mercados financeiros será provavelmente muito mais contido do que a retórica dos candidatos sugere. A análise é do J.P.Morgan Asset Management,  a divisão do banco americano que administra mais de 1,8 trilhão de dólares em ativos.

“Os Pais Fundadores (Founding Fathers, os líderes políticos que forjaram a nação americana) criaram um sistema político (…) mantido em equilíbrio por uma estrutura de freios e contrapesos. Esses freios asseguram que nenhum líder ou partido exerça o poder ser restrições”, escrevem os analistas Andrew Goldberg e Hannah Anderson, do J.P.Morgan Asset Management, em relatório para orientar os investidores de acordo com os cenários mais prováveis.

Nenhum dos dois candidatos deve ser capaz de impedir uma recessão em algum momento ao longo dos próximos quatro anos, de acordo com projeções do banco em cima da análise histórica dos ciclos de expansão e retração da economia.

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Os analistas lembram que, historicamente, projetos em temas tão diversos como tributação, regulação financeira, imigração e saúde costumam ser atenuados quando passam pelo Congresso. “Investidores não devem avaliar as perspectivas de mercado com base nas propostas originais que eles escutam durante a fase de campanha”, alertam Goldberg e Anderson.

O Partido Republicano possui atualmente o controle (ou seja, tem a maioria dos congressistas) tanto da Câmara como do Senado. Em caso de vitória de Hillary, os analistas do J.P.Morgan Asset Management avaliam que há mais de 50% de chances de os democratas reconquistarem o controle do Senado, uma vez que basta ganharem quatro cadeiras a mais (de 34 que estarão em jogo). Na Câmara, é pouco provável que consigam fazê-lo, pois precisariam aumentar a sua presença em 32 representantes.

Goldberg e Anderson dizem que, mesmo com vitória de Trump e manutenção da liderança republicana na Câmara e no Senado, o Congresso deve atuar para aliviar os impactos das propostas do bilionário. Entre elas estão algumas polêmicas, como banir temporariamente a entrada de mulçumanos nos Estados Unidos, construir um muro na fronteira com o México (e fazer o país vizinho bancar o custo da obra) e rediscutir os termos do Nafta, o bloco de livre comércio com o México e o Canadá.

“São os fundamentos, e não as eleições, que serão os fatores mais importantes para os preços de ativos nos próximos anos”, escrevem os analistas do J.P.Morgan Asset Management. Segundo eles, informações sobre os balanços das empresas, as taxas de juros, o dólar e o ciclo econômico terão influência maior sobre os portfólios dos investidores.


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O horror estiloso de ‘Demônio de Neon’

Posted: 01 Oct 2016 07:06 AM PDT

Nos últimos anos, o dinamarquês Nicolas Winding Refn virou um dos escolhidos de Cannes. O maior festival do mundo cria essas figuras icônicas — Quentin Tarantino, Lars Von Trier (antes de ser demonizado, e excluído). Winding Refn teve praticamente toda a sua obra apresentada na Croisette. Com “Drive”, estrelado por Ryan Gosling, houve o estouro. Depois disso foi chamado a apresentar “A Dança da Realidade”, de um de seus autores preferidos — Alejandro Jodorowsky , na Quinzena dos Realizadores, em 2013. Este ano apresentou Terror no Espaço, de Mario Bava, em Cannes Classics.

Winding Refn gera sempre ruído em Cannes. Integrou a competição de 2016 com “Demônio de Neon”, que estreou na quinta-feira, 29. O começo é emblemático — pegar ou largar. Muita música, colorido fake, uma mulher bela, trucidada num sofá. Sangue, rios de sangue. Cannes recebeu mal o filme, em termos. Recepção fria. Na sua edição seguinte, que todo ano chama de “Retour de Cannes”, o retorno de Cannes, a prestigiada revista Cahiers du Cinéma não deixou por menos. Cinco páginas, elogios superlativos– o melhor filme do autor , e um puxão de orelhas para a crítica, que, num evento desses, raramente tem abertura para o cinema de gênero.

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Num encontro com um pequeno grupo de jornalistas, Winding Refn, completamente estiloso  paletó e camisa social, bermuda colorida e chinelo de dedo , explicou a gênese do filme. “Nasceu de uma combinação de fatores. Há muito queria fazer um filme de gênero, de horror, mas não encontrava a forma. Quando recorria aos elementos do gênero, não via como explicá-los para mim mesmo. Havia filmado “Só Deus Perdoa”, no Oriente. Minha mulher, que foi comigo, foi muito clara dizendo que, fora da Dinamarca, só conseguiria viver em Los Angeles.

Tinha aí um ponto interessante. Vivo cercado de mulheres minha mulher, minha filha. Ela tem 12 anos, vive mergulhada no universo das redes sociais, onde o falso vira verdadeiro e há uma atração muito grande pelo bizarro, o horror. Tenho feito muitos clipes de moda. Some-se tudo isso e o resultado foi Demônio de Neon.”

Garota chega a Los Angeles e triunfa no mundo da moda. Elle Fanning é quem faz o papel. “Precisava de alguém que, sendo muito bela, fosse também ingênua, ou passasse essa impressão, mas com um pouco de malícia, para tornar a perversão palpável”, explica o diretor. O triunfo de Elle — a personagem chama-se Jesse — provoca ciúmes. Coloca em discussão o próprio conceito de beleza. Ela é “natural”. Suas duas concorrentes mais fortes são “fakes”, retocadas com cirurgias e tratamentos diversos. Uma terceira concorrente, natural como Jesse, envelheceu, e a idade é cruel nesse meio. Todas se unem contra Jesse. Devoram-na, literalmente.

Jesse, que a cidade grande comeu. Winding Refn, de alguma forma, criou seu manifesto antropofágico para refletir sobre o conceito de “beleza” no Ocidente. Em Cannes, ele brincou com os jornalistas por ser metafórico, mas não explícito – “Quem quiser ver comer carne humana sintonize na TV. Para isso, existe ‘Walking Dead’.” O filme é completamente estilizado. Ruídos, ou ruínas, de pós-modernidade. Detalhe curioso. O diretor disse que precisa sempre trabalhar com referências musicais. “Em ‘Drive’, era Kraftwerk. O country, em ‘Só Deus Perdoa’.”  A trilha de “Demônio de Neon” é de Cliff Martinez.

(Com Estadão Conteúdo)


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Boxeador escocês de 25 anos morre após perder combate

Posted: 01 Oct 2016 06:50 AM PDT

O boxeador escocês Mike Towell, 25 anos, morreu na noite desta sexta-feira após ser derrotado pelo pugilista britânico Dale Evans, em um combate disputado na quinta, na Escócia. Towell estava internado em estado grave no Hospital Universitário Rainha Elizabeth, em Glasgow, após passar mal depois da luta.

Towell foi derrubado pelo britânico logo no primeiro round, mas se recuperou e voltou ao combate. No quinto assalto da luta, o escocês foi derrubado mais uma vez e o juiz Victor Loughlin deu o combate por encerrado. Ainda no ringue, Towell recebeu tratamento. Na sequência, o boxeador foi levado para o hospital.

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O perfil oficial do St. Andrews Sporting Club no Twitter, local da luta, confirmou a morte do boxeador através de seu perfil na rede social. Towell jamais havia perdido uma luta em 12 combates (11 vitórias e 1 empate). O confronto contra Dale Evans valia como preliminar para a disputa do título inglês.

(Com Estadão Conteúdo)


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Hillary abre pequena vantagem sobre Trump após debate

Posted: 01 Oct 2016 06:42 AM PDT

A democrata Hillary Clinton abriu uma pequena vantagem sobre Donald Trump após o primeiro debate entre os dois na corrida pela Casa Branca, e agora tem 3 pontos de vantagem sobre o candidato republicano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira.

Clinton tem 43% das intenções de voto dos eleitores dispostos a ir às urnas, contra 40% para Trump, revela pesquisa da rede Fox News. A democrata tinha 41% das intenções de voto, contra 40% para Trump, na pesquisa Fox News realizada antes do primeiro debate.

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Os outros dois candidatos à presidência, o libertário Gary Johnson e a ecologista Jill Stein – que não participaram do debate – permaneceram estáveis nas duas pesquisas, com 8% e 4%, respectivamente. A pesquisa foi realizada por telefone, entre 27 e 29 de setembro, com 1.009 americanos inscritos para votar, incluindo 911 que pretendem ir às urnas. A margem de erro é de 3 pontos.

(Com France-Presse)


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Gênio da tecnologia, hacker transgênero vira ministra em Taiwan

Posted: 01 Oct 2016 06:13 AM PDT

Programadora brilhante, ativista digital e transgênero, Audrey Tang promete revolucionar a relação do governo taiwanês com a população do país. A "hacker cívica", que largou a escola aos 12 anos e fundou uma start-up aos 16, assume neste sábado o posto de ministra digital de Taiwan. Aos 35 anos, Tang será a primeira ministra transgênero do mundo e a mais jovem a ocupar o cargo na ilha.

A ativista é reconhecida mundialmente como um dos grandes nomes no desenvolvimento de softwares livres e uma defensora do movimento por dados abertos. Por seu histórico de ciberativista, Tang foi escolhida para tornar o governo o mais transparente possível, fazendo as informações sobre a máquina pública mais acessíveis ao povo.

Com um QI de 180, mais alto do que o QI estimado do gênio Stephen Hawking, a hacker não deve ter dificuldade para comandar o desenvolvimento do setor de tecnologia do país, meio em que circula desde a infância. Por conta própria, Tang já lia literatura clássica aos 6 anos e começou a programar aos 8, após encontrar um livro sobre o tema. Com 18 anos, trabalhava para grandes empresas do Vale do Silício e vendeu um mecanismo de busca criado por ela mesma para acessar letras de músicas em mandarim.

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Tang poderia ser apenas uma nerd da computação, mas também se empenhou durante toda a adolescência a estudar política, filosofia e sociologia. Inspirada pelo pai, que lutou no movimento estudantil nos anos 1980, acabou se envolvendo no Movimento Girassol, em 2014, quando jovens protestaram contra a assinatura de um tratado comercial com Pequim. Do seu jeito, a ativista transformou o protesto: instalou um telão do lado de fora do Parlamento, que transmitia os debates que aconteciam no interior para que a população prestasse atenção no que estava sendo debatido. Segundo ela, o ato não era de rebeldia, mas sim uma forma de "encorajar as pessoas a falar, só isso".

Na imprensa local, a nomeação de Tang foi vista como uma forma de trazer "sangue jovem" para o Poder Executivo. A escolha também é mais um passo para a evolução dos direitos LGBT na ilha, considerado um dos mais abertos para a população gay na Ásia e que caminha para ser o primeiro a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo no continente.

"Quero construir e melhorar espaços para reflexão a respeito de questões políticas concretas, onde possamos aprender uns com os outros", afirmou Audrey Tang ao site El Confidencial.  No governo, suas diretrizes prometem ser as mesmas que guiaram sua carreira: liberdade e transparência, para dar voz à população.


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Agiotas abastecem caixa 2 nas eleições no Nordeste

Posted: 01 Oct 2016 06:11 AM PDT

Investigações em processos eleitorais em pelo menos cinco Estados têm apontado ligação entre agiotagem e casos de violência envolvendo políticos e correligionários. Agiotas vêm alimentando caixa 2 de campanhas e forçando candidatos a prefeito e vereador a prometer prioridade em licitações futuras.

Só no Maranhão, houve registros de esquemas de agiotagem em 40 municípios. Um dos núcleos investigados é o de Governador Nunes Freire, município de 25 mil habitantes, a 189 quilômetros da capital, onde o vereador Esmilton Pereira dos Santos (PRB) foi morto no dia 23 de agosto com 15 tiros. É a terceira morte política na cidade em dois anos – os outros dois foram o blogueiro Eduardo Diniz Barros e o vereador Paulo Lopes Sales, que denunciaram agiotas e falsificadores de crédito consignado.

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Neste mês, a polícia fez buscas na casa e na fazenda do prefeito Marcel Everton Dantas Silva (PR), o Marcel Curió, acusado de agiotagem. Em junho, os pais de Curió, o ex-prefeito de Turilândia Domingos Fonseca Silva e Ângela Maria Everton foram presos por suposta ligação com Gláucio Alencar, considerado um dos maiores agiotas no Estado. Eles negam.

O promotor Marco Aurélio Rodrigues observa que o esquema ilegal de financiamento de campanhas tem por base empresas “fantasmas”. Geralmente, donos de postos de gasolina, comerciantes, pecuaristas e até políticos emprestam dinheiro para candidatos com o compromisso de licitações direcionadas.

“Os agiotas usam empresas de fachada nos processos de licitação para ganhar com o dinheiro emprestado”, afirma. Rodrigues ressalta que a repressão à agiotagem depende de um esforço conjunto de órgãos públicos, como Receita Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). “É no cruzamento de contas que se chega à pessoa que declara no Imposto de Renda 100.000 reais e doa 1 milhão de reais.”

A prática da agiotagem também se tornou comum no Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. No dia 12 de setembro, uma operação do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar prendeu o prefeito do município potiguar de Serrinha, Fabiano Henrique de Souza Teixeira (PMDB), e três funcionários da prefeitura acusados de um esquema de desvio de recursos que incluía agiotas.

O prefeito é acusado de simular a contratação de três empresas que forneceriam material hospitalar e odontológico e falsificar 24 procedimentos licitatórios. O desvio é estimado em 2 milhões de reais. Ele usava notas fiscais frias para pagar dívidas contraídas de agiotas na campanha de 2012. Agora, o esquema estaria ajudando candidatos do prefeito à Câmara. Teixeira nega.

Em Itapebi, cidade de 10 mil moradores, no sul da Bahia, o prefeito Francisco Antonio de Brito Filho (PSC) foi cassado pela Câmara no dia 30 de agosto. Brito Filho foi acusado pelos vereadores de entregar o comando da prefeitura a agiotas, com os quais tinha dívida. A polícia investiga denúncias de que esses agiotas estariam agora por trás de campanhas de candidatos a vereadores e prefeitos.

‘Terceirizados’. No rastro dos agiotas, delegados e promotores têm encontrado outras peças da estrutura do financiamento criminoso. O MP do Maranhão prendeu cinco pistoleiros que atuavam como terceirizados de agiotas na região de Itaipava de Grajaú.

(Com Estadão Conteúdo)


Arquivado em:Eleições 2016

Em 13 anos, salário público subiu três vezes mais que o privado

Posted: 01 Oct 2016 05:58 AM PDT

Os salários médios do funcionalismo público subiram, em termos reais (acima da inflação), 33% entre janeiro de 2003 e janeiro de 2016, enquanto na iniciativa privada esse aumento foi de 10%. O levantamento, feito com base em cruzamento de dados oficiais pelo consultor legislativo do Senado Marcos Köhler, confirmam as queixas do governo federal, governadores e prefeitos sobre o crescimento do custo da folha salarial dos servidores nas despesas públicas. Em 13 anos, pulou de cerca de 880 reais para 1.650 reais a disparidade média entre o que ganha um funcionário do Estado e um profissional do setor privado.

O governo do presidente Michel Temer tenta aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos públicos a fim de atrelar o crescimento das despesas à inflação do ano anterior. A medida tem por objetivo impedir, entre outras questões, aumentos reais do crescimento da folha de pagamento do serviço público, contendo assim a explosão dos déficits orçamentários que vem sendo registrada nos últimos anos.

O estudo comparativo de Köher, com dados compilados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o rendimento mensal médio em 12 meses do funcionário público era de 2.897 reais no início de 2003. O crescimento, quase linear, só registrou três quedas no período, nos anos de 2004, 2014 e 2016, quando atingiu 3.860 reais — alta de 33,24%. Na iniciativa privada, por sua vez, o crescimento dos salários foi mais lento e menor, subindo de 2.012 reais no início de 2003 para 2.210 reais em janeiro deste ano, um aumento de 9,84%.

Diferença crescente — O levantamento indica que a diferença entre o rendimento médio do setor público e o privado entre 2003 e 2016 quase dobrou, com intervalos de queda no segundo ano do governo Lula, em 2004, e no início do segundo mandato de Dilma Rousseff, em 2014. A diferença salarial entre as categorias de trabalhadores atingiu 75% – era de 44% no início da série.

Outro dado ilustra o peso do custeio dos servidores. Os empregados das 10 categorias com maiores vencimentos no setor público, que somam um contingente de 255 mil pessoas – nas três esferas de governo – ganham em média 272.000 reais anuais. Os cerca de 36,8 milhões de empregados da iniciativa privada recebem por ano 23.300 reais em média.

Para o consultor, o calcanhares de aquiles dos problemas fiscais que a União e os Estados enfrentam é a questão salarial do funcionalismo, que causa impacto direto na previdência pública, já que o benefício da aposentadoria é pago, de modo geral, em sua integralidade. Köhler defende que a medida mais eficaz para acabar com os sucessivos déficits orçamentários seria o congelamento temporário de aumentos de servidores, a fim de reduzir o endividamento público.

Oposição — Uma mudança constitucional que contemplasse essa medida, destacou o consultor, seria politicamente mais simples de aprovar. Ele argumenta que há uma oposição à PEC do Teto, alegando que vai haver redução de investimentos também nas áreas da Saúde e de Educação com sua eventual introdução.

“A regra do congelamento salarial seria mais simples, não teria oposição popular e seria mais fácil verificar o cumprimento dela, além de ser menos injusta e menos perigosa”, avaliou Kölher, que foi cedido para atuar no gabinete do senador José Aníbal (PSDB-SP).

(Com Estadão Conteúdo)


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Presidente da Coreia do Sul estimula norte-coreanos a desertar

Posted: 01 Oct 2016 05:35 AM PDT

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, fez um apelo neste sábado aos norte-coreanos para que abandonem seu país optem pela deserção, um dia depois de um soldado ter atravessado a pé a fronteira para o Sul, extremamente vigiada, sem provocar incidentes.

Em uma mensagem dirigida aos cidadãos norte-coreanos, algo pouco frequente, no dia das Forças Armadas, a presidente convidou os vizinhos do Norte a mudar para a liberdade da Coreia do Sul. “Os valores universais de liberdade, democracia, direitos humanos e bem-estar social são direitos preciosos que vocês também deveriam desfrutar”, disse.

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“Vamos manter a estrada aberta para vocês, para que encontrem esperança e possam viver uma nova vida. Por favor, venham para a liberdade do Sul quando desejarem”.

As relações entre as duas Coreias passam pelo momento de maior tensão desde a Guerra Fria nos anos 1970. Nos últimos 12 meses, Pyongyang testou mais de 20 mísseis e realizou dois testes nucleares. Quase 30.000 norte-coreanos fugiram para o Sul, mas o número de desertores, que chegou a superar 2.000 por ano, caiu praticamente à metade desde que Kim Jong-Un chegou ao poder em dezembro de 2011.

(Com France-Presse)


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Robert Redford desabafa: ‘A tecnologia dissipou a magia’

Posted: 01 Oct 2016 04:59 AM PDT

Aos 80 anos, completados em agosto, Robert Redford soma dezenas de trabalhos como ator – entre os mais famosos, estão o western Butch Cassidy (1969), de George Roy Hill, o romance Nosso Amor de Ontem (1973), de Sydney Pollack, e o drama jornalístico de cunho político Todos os Homens do Presidente (1976), de Alan J. Pakula. Faltava um filme para a família como Meu Amigo, o Dragão, de David Lowery, refilmagem de um misto de animação e live action (filme com gente de verdade) da Disney de 1977, agora em cartaz no Brasil. "Foi por isso que quis fazer", explica o lendário ator.

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A nova versão de Meu Amigo, o Dragão não é musical nem tem animação – pelo menos, não aquela animação tradicional. O dragão, claro, existe graças à computação gráfica. Nessa trama, Redford é Meacham, um avô que adora entreter as crianças da região com histórias extraordinárias. Sua filha Grace (Bryce Dallas Howard) é guarda florestal. Um dia, ela descobre o menino Pete (Oakes Fegley), que diz ser protegido por um dragão. A criatura, aqui, não se parece em nada com a de outros filmes e séries, como as de Game of Thrones. Na verdade, o dragão de Pete está mais para um misto de cachorro e gato, ideal para agradar a adultos e crianças.

Defensor do meio ambiente e do cinema independente, por meio do Sundance Institute, promotor do festival de mesmo nome, Redford foi até a Nova Zelândia para rodar a produção. Mas foi em Los Angeles que ele falou a VEJA sobre o filme e também sobre os seus projetos.

Qual era a atração desta história para você? A magia. Quando era criança, esta palavra era primordial. Você é pequeno, o mundo é enorme, então "magia" representa algo maior do que sua vida, não tem como não amar essa ideia. Mas aí você cresce e logo está vivendo uma vida em que não há espaço para a magia. O mundo adulto é muito mais sombrio e cínico. Não tem como não ficar um pouco triste com isso, então fiquei empolgado com a ideia de um projeto que tem a ver com magia. Fora isso, sou avô e fui criado ouvindo histórias, especialmente à noite, antes de dormir. Não há nada melhor do que "era uma vez". Eu fiz o mesmo com meus filhos e agora meus netos também gostam de histórias com elementos de magia.

Quando você era criança, tinha um amigo imaginário sobre o qual não falava com os adultos? Ah, sim, manter segredo era algo grande porque assim você tinha algum poder.

O que era? Não posso contar (risos).

Ficou um pouco desapontado por esta refilmagem não ser um musical? Ah, adoraria fazer um musical. Adoraria fazer qualquer coisa que não tivesse feito antes. É importante se movimentar, experimentar coisas e permanecer ativo. E este filme, de qualquer maneira, era bem diferente do que eu já tinha feito. E os dois que rodei depois deste são muito diferentes, também.

Pode comentar como foi fazer um vilão em Capitão América: O Soldado Invernal e agora alguém de quem as crianças vão gostar? Adorei ser o vilão, é muito divertido. Dá para tornar o vilão interessante, ter um ponto de vista intrigante mesmo que seja uma pessoa má.

A qual filme assistiu quando criança e permaneceu com você para sempre? Eu assisti a muitos filmes da Disney: Fantasia, Bambi, as animações que tinham a ver com animais. Quando Walt Disney abandonou seu fascínio pelo reino animal, eu perdi interesse. Então foi bacana recuperá-lo com este filme, porque ele traz os bichos de volta. Quando era criança, gostava de filmes sobre coisas que nunca tinha visto ou de que nunca havia ouvido falar. Adorava tudo o que tinha a ver com a natureza porque cresci numa área de Santa Monica onde não havia nada de natureza a não ser o oceano.

Você também é cineasta e chegou a ganhar o Oscar por Gente como a Gente (1980). Quando está trabalhando como ator, consegue colocar o diretor de lado? Eu tento. Mas, às vezes, é difícil evitar o fato de que você dirigiu filmes e tem o olho de cineasta. Tento fechar esse olho porque o diretor é quem manda. No caso de David Lowery, ele gosta muito de colaboração, então sempre recebia bem minhas sugestões e ideias.

Qual a importância da fantasia e da imaginação no mundo moderno, onde tudo acontece na tela do computador ou do telefone? Eu acho que a tecnologia está tirando muito da magia da vida. Há um lado estéril na tecnologia. Isso me deixa triste, porque a ideia da imaginação, da fantasia, da magia é realmente maravilhosa. A tecnologia mostra o que é, não o que poderia ser.

Ensina seus netos a imaginar coisas? Bem, eles fazem isso sozinhos. Eu recebi isso da minha família, passei para meus filhos e acredito que eles ficaram impressionados porque passaram para seus filhos também. Quando estou com meus netos, a gente senta e conversa. Às vezes, eu crio uma situação imaginária só para manter isso vivo. É uma pena que nossa cultura tenha perdido a magia em favor da realidade do que está acontecendo.

Um dos temas mais importantes do filme é a ligação com a família. Quando sente mais a ligação com a sua família? Primeiro, pelas histórias. Eu criei minha família contando histórias e encorajo sempre que posso. Quando nos sentamos para comer, sempre digo: "Cada um vai contar uma história". Então, cada um inventa uma história ou conta algo que aconteceu durante o dia. Acho saudável manter isso vivo. E também mantê-los em contato com a natureza. Veja o que aconteceu com Los Angeles. Quando era criança, havia muito verde, não existiam vias expressas. Fui estudar em Colorado e percebi que a sala de aula não era para mim, que eu precisava sair pelo mundo. Então, fui para a Europa ser artista. Quando voltei, Los Angeles tinha desaparecido.

O que significa para você estar num filme de espírito tão benevolente no contexto atual do mundo, tão sombrio? O filme chega em um bom momento porque as coisas são muito tristes, chocantes e deprimentes ao redor. Não dá para acreditar que os seres humanos sejam capazes de atos tão horríveis. E a mídia alimenta isso, então, ficamos cercados de coisas negativas. Um filme como Meu Amigo, o Dragão traz a infância e a magia de volta, o que provavelmente é saudável. Fico muito feliz de estar num filme que, num momento tão sombrio, traz um pouco de luz.

Como foi filmar na Nova Zelândia? Que país incrível! Eu cresci nos Estados Unidos quando era bem diferente de agora. Nós ficamos cínicos. A Nova Zelândia é como eram os Estados Unidos na minha infância – éramos amigáveis, tínhamos paisagens lindas, não havia desenvolvimento desenfreado.

Verdade que você se atrasou um dia na filmagem porque salvou um cavalo? Eu vi o cavalo abandonado, preso a uma cerca, passando fome. Dois dias mais tarde, ainda estava lá. Então, eu o libertei, alimentei e deixei partir.

O que pode falar de voltar a trabalhar com Jane Fonda, com quem fez quatro longas? Este é meu ano de atuar. O título do filme com Jane Fonda é Our Souls at Night (Nossas almas à noite, em tradução literal). Depois rodo outro longa com David Lowery, o diretor de Meu Amigo, o Dragão, chamado Old Man with a Gun (Velho com um revólver, tradução também literal), um filme leve, para cima. Ano que vem, volto a dirigir. Estou entre dois projetos. Como dirigir toma um ano da minha vida, preciso decidir bem porque, na minha idade, não há muito tempo a perder.


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Festival Oktoberfest 2016

Posted: 01 Oct 2016 04:57 AM PDT

 


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Colombianos votam em referendo sobre acordo de paz com as Farc

Posted: 01 Oct 2016 04:46 AM PDT

Os colombianos comparecerão às urnas neste domingo para votar em um referendo se aprovam ou não o acordo de paz recém-assinado com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para acabar com 52 anos de conflito armado.

O referendo foi promovido pelo presidente Juan Manuel Santos para que o povo colombiano tenha “a última palavra” neste processo, uma aposta arriscada com a qual procura dar ao acordo de paz uma validade que a Constituição não exige. Para Santos, a consulta popular é “provavelmente a decisão de voto mais importante que cada um de nós (os colombianos) terá que tomar em toda sua vida”.

A realização da consulta popular, apesar de ter sido avalizada pela Corte Constitucional no dia 18 de julho, foi rejeitada por setores conservadores que se opõem ao acordo de paz com as Farc, que foi assinado na última segunda-feira em Cartagena, e defendem a bandeira do “não”.

“Você apoia o acordo final para o término do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?” é a pergunta que os colombianos terão que responder marcando “sim” ou “não”.

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Para que o acordo seja aprovado no referendo será necessário que pelo menos 13% dos eleitores escolham o “sim”, ou seja, pelo menos 4.536.992 votos. Como referência, Santos foi reeleito com 7.836.987 votos nas eleições presidenciais de 2014 contra 7.029.845 de Óscar Iván Zuluaga, candidato do partido Centro Democrático, do ex-presidente Álvaro Uribe, que defende o “não” no referendo.

Contrários ao acordo

O “sim” ao referendo vem sendo questionado pelo ex-presidente Uribe e seu partido, sob o argumento de que a aprovação do acordo daria “total impunidade” às Farc, e também denunciou a “falta de garantias” nessa disputa. O ex-presidente considera a consulta “ilegítima” porque, ao aprová-la, o Congresso fixou o limite de 13%, e não 50%, como é habitual neste tipo de consulta.

Em sua cruzada, Uribe conta com apoio do ex-presidente Andrés Pastrana, que tentou negociar sem sucesso com as Farc durante seu governo, entre 1998 e 2002, e agora considera que ocorreu um “golpe de Estado contra a ordem institucional” que será confirmado com um referendo “espúrio”.

Até agora, todas as pesquisas de intenção mostraram liderança do “sim” (entre 54% e 62% do eleitorado favoráveis ao acordo), uma vantagem que, apesar de confortável, não deixa o governo tranquilo – os levantamentos mostram entre 34% e 38% dos colombianos contrários ao acordo de paz.

Favoráveis ao ‘sim’

Entre os argumentos dos partidários do “sim”, que são todos os partidos da coalizão de governo, os da esquerda, sindicatos, artistas e movimentos sociais, agora é a hora de acabar com a guerra e a decisão está nas mãos de todos os colombianos.

As Farc já fizeram sua parte na 10ª e última conferência da guerrilha, que na semana passada aprovou o estipulado com o governo colombiano em Havana, assim como sua renúncia à luta armada e transformação em movimento político. A decisão final está agora nas mãos da sociedade.

(Com EFE)


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Quem é quem no Enem

Posted: 01 Oct 2016 04:31 AM PDT

Quem são os candidatos do Enem? Um levantamento realizado pelo Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pela realização do exame, traça um perfil das 8,6 milhões de pessoas que se inscreveram em 2016. Além da constatação da vasta presença feminina — 60% são mulheres –, os números desfazem alguns mitos, entre eles o de que a região Sudeste, a mais escolarizada, ganha disparado das demais na quantidade de inscritos. Ela ganha, mesmo, mas por meros 200 000 alunos frente à segunda colocada, a região Nordeste.

Segundo o relatório do Inep, São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo somam 2,8 milhões de inscritos. Bahia e Ceará, por exemplo, têm mais candidatos que o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. O estado com o menor registro é Roraima, com 24 031. O campeão é São Paulo, com mais de 1 milhão de pessoas em busca de uma vaga na universidade. "Para quem não vive em São Paulo, esta liderança acaba sendo meio injusta. Moradores da cidade quase sempre também prestam vestibular na USP e na Unicamp, onde as pessoas dos outros estados não concorrem. E mesmo assim fazem o Enem e disputam com candidatos de todo o país", observa Renato Pelizzari, coordenador de vestibulares do colégio QI, do Rio de Janeiro, e integrante do site Descomplica.

A faixa etária dos candidatos é outro dado que causa impacto. A idade da maioria dos inscritos é 17 anos; mais de 250 000 têm menos de 16. "São meninos muitos novos. Estão no pico da adolescência e provavelmente não têm maturidade para enfrentar a pressão do Enem e escolher uma carreira para a vida inteira", alerta a psicanalista e orientadora educacional Claudia Gindre. "Estes números reforçam a importância da preparação emocional, além da acadêmica".

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Outro dado divulgado pelo Inep afeta diretamente a distribuição de cotas pela cor da pele. Em 2016, 1,1 milhão de inscritos se declararam negros e 3,9 milhões, pardos. Pela lei, o número de cotas varia de estado para estado conforme a proporção de negros, pardos e indígenas na população, contabilizados pelo IBGE. As cotas integram um pacote de benefícios que também contempla os estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas.

Parece complicado, mas é simples. O curso de Direito da UFRJ, por exemplo, oferece 180 vagas. Metade vai para o pacote preferencial. Dessas, 24 (54%) ficam com as cotas raciais porque, segundo o IBGE, a população do Rio de Janeiro é formada por 54% de negros, pardos e indígenas. "Só agora entendi o sistema. Sempre fui contra cotas, porque que achava injusto que um estudante negro de uma boa escola particular pudesse se beneficiar dela. Não sabia que era só para alunos de escolas públicos", diz Mariana Ortiz, aluno do segundo ano do ensino médio de um dos melhores colégios do Rio de Janeiro. "Assim é menos injusto. Ou mais justo".


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IMPERDÍVEL: Filme traz material inédito sobre caso Amanda Knox

Posted: 01 Oct 2016 03:15 AM PDT

O documentário Amanda Knox é a mais nova adição à lista de produções que revisitam casos reais de crimes, que já inclui títulos como a série documental Making a Murderer e o seriado The People v. O.J. Simpson: American Crime Story. No filme de Rod Blackhurst e Brian McGinn que chegou nesta sexta-feira ao catálogo da Netflix, o público volta ao caso da jovem americana que foi presa em 2007, acusada do assassinato de Meredith Kercher, com quem ela dividia uma casa em Perugia, na Itália, e que foi encontrada violentada e morta com diversos hematomas e cortes no corpo.

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Amanda foi presa e condenada a 26 anos de cadeia pelo assassinato junto com seu namorado à época, Raffaele Sollecito. O caso foi visto com desconfiança por vários juristas e cientistas forenses e o casal sempre negou o crime, recorrendo da condenação. Na apelação, ficou comprovado, com testes de DNA, que a equipe policial que cuidou do caso havia cometido vários erros de procedimento na coleta de evidências. Os dois acabaram sendo soltos em 2011 e voltaram a ser condenados em 2014, mas foram novamente inocentados e exonerados em 2015.

O documentário da Netflix mostra material inédito, como a filmagem da polícia italiana da casa de Amanda e Meredith na manhã em que o corpo foi descoberto. Além disso, o filme conta também com depoimentos da própria Amanda, de testemunhas, policiais e promotores.


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IMPERDÍVEL: Indiana Jones enlaça catálogo da Netflix

Posted: 01 Oct 2016 03:00 AM PDT

A série de filmes estrelada por Indiana Jones chega à Netflix para encerrar as novidades trazidas por setembro para o catálogo. Os Caçadores da Arca Perdida (1981), O Templo da Perdição (1984), A Última Cruzada (1989) e Reino da Caveira de Cristal (2008) estarão disponíveis no serviço de streaming a partir de sexta-feira, 30.

Munido do revólver, chicote e chapéu característicos, Indiana Jones é um professor universitário de arqueologia e um aventureiro destemido. Interpretado por Harrison Ford, ele já enfrentou os nazistas quando em busca do Santo Graal e desbravou as florestas sul-americanas. Os quatro longas foram assinados por Steven Spielberg e idealizados por George Lucas, de Star Wars.

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Recentemente, a Disney confirmou que irá produzir um quinto filme sobre o icônico personagem, prometido para 2019. Ford, por sua vez, se mostrou animado para voltar ao papel do arqueólogo aventureiro – talvez motivado pela ressurgimento de Han Solo em Star Wars: O Despertar da Força.


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IMPERDÍVEL: (Quase) toda a saga Star Wars aterrissa na Netflix

Posted: 01 Oct 2016 02:45 AM PDT

Até então, apenas Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977), primeiro filme da aventura interplanetária, fazia parte do catálogo da Netflix. O quadro mudará a partir deste domingo, dia 2 de outubro, quando o canal de streaming vai passar a oferecer todos os seis primeiros episódios e outros produtos da franquia.

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Entram na lista de opções da Netflix os filmes Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999), Star Wars Episódio II: O Ataque dos Clones (2002), Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith (2005), Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980) e Star Wars Episódio VI: O Retorno de Jedi (1983). Também estarão disponíveis as séries animadas Star Wars: Guerras Clônicas; Star Wars Rebels; Lego Star Wars: The Yoda Chronicles; e o especial Phineas e Ferb: Star Wars. Completam o pacote os documentários Empire of Dreams: The Story of the Star Wars Trilogy, Science of Star Wars: Season 1 e Star Wars: The Legacy Revealed.

Só fica de fora o sétimo e mais recente episódio da saga, O Despertar da Força, lançado em 2015, cuja transmissão, por enquanto, é de exclusividade de canais de TV paga aqui no Brasil. Vale lembrar que no dia 15 de dezembro estreia nos cinemas um novo longa, Rogue One: Uma História Star Wars, que narra acontecimentos antes de Episódio IV – Uma Nova Esperança.


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IMPERDÍVEL: Com Santoro, ‘Westworld’ é a boa aposta da HBO

Posted: 01 Oct 2016 02:00 AM PDT

Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'Cena da série da HBO 'Westworld'

Em 1973, o escritor e cineasta Michael Crichton, autor de Jurassic Park (que seria adaptado por Steven Spielberg, em 1993), deu seus primeiros passos na ficção científica com seu longa de estreia, Westworld – Onde Ninguém Tem Alma. Na trama, três parques de diversões temáticos eram povoados com androides que serviam como entretenimento para os visitantes. Em um deles, um faroeste perfeito foi montado para a diversão dos turistas, que matavam os robôs, movidos com inteligência artificial, sem peso de consciência ou consequências.

Mais de quatro décadas depois, a trama se tornou inspiração para a série Westworld, que chega ao canal pago HBO neste domingo, às 23h. Além de melhores efeitos especiais, a série faz uma virada de ponto de vista em comparação com o filme original. Na produção dos anos 1970, os humanos são os mocinhos que precisam conter uma rebelião dos robôs. Agora, a protagonista é a doce e indefesa Dolores (Evan Rachel Wood), uma androide feita para satisfazer desejos sórdidos de alguns visitantes.

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O elenco do programa também conta com a presença de grandes nomes de Hollywood, como Anthony Hopkins (o criador do parque), Ed Harris (um visitante inescrupuloso e misterioso), James Marsden (um robô bonitão e pacífico), além do brasileiro Rodrigo Santoro (um androide caubói vilão).

O seriado de ficção científica é a nova aposta do canal pago, que quer manter o público de Game of Thrones assim que o programa da fantasia chegar ao fim – a atração está prevista para mais duas minitemporadas.


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IMPERDÍVEL: Pedras viram arte em mostra de Denise Milan

Posted: 01 Oct 2016 01:45 AM PDT

Pedras e outros elementos da natureza que possuem um núcleo central são os materiais que inspiram as obras que compõem a Mostra ConCentração, exposição individual da artista Denise Milan, que fica em cartaz na Galeria Lume, em São Paulo a partir de 4 de outubro.

A mostra traz 14 obras, entre esculturas e trabalhos tridimensionais, desenhos e vídeos, que revelam uma busca pela ideia do concêntrico. Utilizando-se da pedra como principal eixo criativo, a artista se vale da abundância das riquezas naturais brasileiras para construir sua arte com base na geometria do material. Os trabalhos apresentados na mostra são oriundas de suas pesquisas feitas com o quartzo, o basalto, o ouro e a sodalita.

A artista paulista também se prepara para expôr obras na Georgetown University, em Washington, nos Estados Unidos de 18 de outubro até o mês de dezembro, com a mostra Mist of the Earth (Fumaça da Terra).

A Mostra ConCentração fica em cartaz na Galeria Lume, na Rua Gumercindo Saraiva, 54, em São Paulo, de 4 de outubro a 7 de novembro. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira das 10h às 19h, e sábados das 11h às 15h. Entrada gratuita.

 


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IMPERDÍVEL: ‘Meu Amigo, o Dragão’ reforça tradições Disney

Posted: 01 Oct 2016 01:30 AM PDT

Mestre na arte de fazer filmes infantis, a Disney coloca em circuito mais uma produção voltada para a família. Meu Amigo, o Dragão, remake em live-action da animação de mesmo nome, lançada em 1977, o filme em cartaz no Brasil apresenta todos os elementos que fizeram do estúdio um especialista em emocionar e entreter. Pete (vivido por Levi Alexander no início, e por Oakes Fegley na maior parte do filme) sofre um acidente de carro com os pais, próximo a uma floresta. Só ele sobrevive. Perdida, a criança é salva por um gigantesco ser esverdeado: um dragão, batizado pelo pequeno de Elliot. A dupla passa seis anos na floresta, até que o menino é descoberto pela guarda florestal, encabeçada por Grace (Bryce Dallas Howard), filha do lúdico Meacham (Robert Redford).

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Morte de familiares e uma criança desamparada são temas recorrentes do estúdio de Mickey Mouse. Assim como mensagens de preservação ambiental e a força da amizade. Todas levadas a sério na produção assinada pelo diretor David Lowery. Outro elemento típico da Disney é dar a personagens que devem ser fofos características típicas de um cachorro. Como aconteceu com os robôs Wall-E e BB8, de Star Wars, por exemplo. Agora, o dragão Elliot faz às vezes do animal de estimação. O recurso é bobo e risível para os adultos, mas parece funcionar bem com crianças. Afinal, o filme é para elas.


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Fernanda Gentil: ‘Por um segundo achei que o mundo tinha acabado’

Posted: 30 Sep 2016 09:00 PM PDT

Em um longo texto postado no Facebook na noite desta sexta, a apresentadora Fernanda Gentil desabafou sobre as reações à sua decisão de assumir o romance com a jornalista Priscila Montandon – ainda que não tenha mencionado diretamente o tema.

“Hoje acordei cedo, li umas coisas sobre mim e por um segundo achei que o mundo tinha acabado. Aí olhei pro céu e vi que as nuvens ainda estavam lá. Olhei pra varanda e a piscina do meu prédio ainda estava lá”, escreveu a apresentadora.

Gentil segue o relato contando as atividades de seu dia: o frentista do posto sorri e a elogia, “se referindo a algo que li lá cedo pela manhã”. “Durante todo o almoço, mensagens lindas no meu celular.”

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Ao longo do dia, as manifestações de apoio continuam. “Pessoas abrem sorrisos e me abraçam se referindo também a algo que li agora já há algum tempo. Abri a internet para conferir um endereço, li um comentário chato. Uma imaturidade esperada. Um apoio surpreendente. Ótimo.”

Gentil encerra o texto concluindo que não, o mundo não acabou. “Aliás, vai continuar existindo, independentemente da roupa que vestirmos, da cor do nosso cabelo ou da nossa pele.”

 


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‘Velho Chico’ termina com homenagem a Domingos Montagner

Posted: 30 Sep 2016 07:05 PM PDT

Velho Chico terminou nesta sexta-feira com uma pequena homenagem a seu protagonista, Domingos Montagner, morto no Rio São Francisco há duas semanas. A novela das 9 da Globo chegou ao fim mostrando a primeira cena do ator na trama, em que o personagem Santo aparece em um barco navegando no rio. Essa sequência foi ao ar originalmente no começo do folhetim, após uma passagem de tempo, quando o protagonista deixou de ser interpretado por Renato Góes e passou às mãos de Montagner.

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Ao final, o capítulo desta sexta também contou com uma passagem de tempo. Na cena, os filhos de Miguel (Gabriel Leone) e Olívia (Giullia Buscacio) apareciam já grandinhos – momentos antes, havia sido mostrado o parto das crianças. Em um almoço com toda a família, eles comemoravam o sucesso do projeto agrícola de Miguel. O personagem de Santo, representado pela câmera subjetiva, também estava presente na confraternização.

A decisão de não eliminar o personagem da novela, segundo seu autor, Bruno Luperi, foi tomada pela equipe de Velho Chico em conjunto com a família de Montagner. Assim, desde a última segunda-feira, Santo vinha sendo representado pela câmera – os personagens interagiam com ela e o espectador via alguns acontecimentos pelos olhos do protagonista, como foi o caso do casamento dele com Tereza (Camila Pitanga), nesta sexta.

Mas a saída pela câmera subjetiva, no fim, acabou sendo talvez a maior homenagem do folhetim ao ator. No dia de sua morte, no último dia 15, a novela não modificou em nada seu capítulo – exibindo, inclusive, uma cena em que Encarnação (Selma Egrei) aparecia se afogando no Rio São Francisco – e só fez correr os créditos em silêncio, um singelo aceno à tragédia que havia acontecido horas antes.


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