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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Principal astrônomo de Harvard diz que alienígenas podem estar entre nós


TEORIA
Principal astrônomo de Harvard diz que alienígenas podem estar entre nós

Avi Loeb acredita que uma tecnologia de outro sistema solar está à nossa porta, e suas conversas agora são quase todas sobre alienígenas

Washington Post  Avi Selk [18/02/2019] [16h32]

A teoria de Loeb sobre o “‘Oumuamua” não tem agradado muito seus colegas  Washington Post

Antes de começar com essa coisa de nave alienígena, no ano passado, o chefe do Departamento de Astronomia da Universidade de Harvard era conhecido por suas palestras públicas sobre a modéstia. O recato pessoal, que Avi Loeb dizia ter aprendido por ter sido criado numa fazenda. E o que Loeb chama de “recato cósmico” – a ideia de que é uma arrogância supor que estamos sozinhos no Universo e até mesmo que somos uma espécie especial.

Atualmente, há um pôster de uma dessas palestras no escritório de Loeb, embora ele esteja um tanto quanto perdido entre a bagunça: fotos dele posando sob a abóboda do enorme telescópio do século XIX de Harvard; bilhetes de agradecimento de crianças de uma escola primária; uma entrevista emoldurada que ele deu ao New York Times em 2014; seus livros a respeito da formação das galáxias; e sua imagem, várias vezes sua imagem – um homem de meia-idade, com pouco mais de 50 anos, sempre exibindo um sorriso de autossatisfação.

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Loeb está ao lado da mesa na primeira manhã dos cursos de primavera, usando um terno sem nenhum amassado, grampeando planos de estudos para sua turma vespertina. Ele mostra aos visitantes isso e aquilo nas paredes, conta que quatro equipes de TV estiveram em sua sala no outono, quando sua teoria da nave espacial viralizou, e que, agora, cinco estúdios de cinema estão interessados em fazer um filme sobre sua vida.

Uma folha cheia de equações está sobre a mesa, perto da borda que dá para as poltronas dos visitantes.

“Ah, isso é uma coisa que fiz noite passada”, diz Loeb. É um cálculo, explica ele, que sustenta sua teoria de que uma nave extraterrestre, ou pelo menos uma parte dela, pode estar neste momento passando pela órbita de Júpiter.

Desde que publicou seu controverso artigo, Loeb percorreu quase todo o circuito midiático, aceitando a fama que acompanha aquele que talvez seja o mais academicamente notável entusiasta dos extraterrestres do nosso tempo – o principal astrônomo de Harvard que acredita que uma tecnologia de outro sistema solar está à nossa porta. E isso, por sua vez, tem incomodado alguns de seus colegas – eles reclamam do que veem como uma teoria frágil e não entendem por que o principal astrônomo de Harvard não para de falar sobre alienígenas.

Louco?

Você pode chamar Loeb de qualquer coisa, menos de louco. Quando astrônomos havaianos encontraram o primeiro objeto interestelar, em 2017 (um pulso luminoso se movendo tão rápido pelo Sol que só podia ter vindo de outra estrela), Loev já tinha três décadas como professor de uma instituição Ivy League e centenas de artigos astronômicos em seu currículo, a maioria sobre a natureza dos buracos negros e galáxias primordiais e outros assuntos bem distante dos tabloides.

Então, quando praticamente todos os astrônomos do planeta tentavam entender como o objeto interestelar (chamado “‘Oumuamua”, que em havaiano significa “explorador”) alcançou nosso cantinho remoto da Via Láctea, a sugestão extraordinariamente segura de Loeb de que ele provavelmente tinha vindo de outra civilização não pôde ser ignorada.

“Levando em conta sua origem artificial, uma possibilidade é de que ‘Oumuamua” — pronuncia-se como se lê – “é um ‘pano de vela’ de luz que flutua pelo espaço interestelar como escombros de um equipamento tecnologicamente avançado”, escreveu Loeb, juntamente com seu colega Shmuel Bialy, na publicação Astrophysical Journal Letters, em novembro de 2018 – empolgando os entusiastas dos temas alienígenas e causando distúrbio nas órbitas frágeis do universo acadêmico.

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Crítica

"‘Oumuamua não é uma nave alienígena e os autores do artigo insultam os estudos científicos sérios ao sugerirem isso”, tuitou Paul M. Sutter, astrofísico da Ohio State University, pouco depois que o artigo foi publicado.

“Um exemplo assustador da ciência sensacionalista e mau-caráter”, escreveu na Forbes o astrofísico teórico Ethan Siegel.

A astrofísica Katie Mack, da North Carolina State University, sugeriu ao portal Verge que Loeb estava tentando a prática comum, por parte dos astrofísicos, de propor uma teoria na qual eles talvez nem acreditem. “Às vezes você escreve um artigo sobre algo em que não acredita, só para que a teoria exista”, disse ela na publicação.

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A maior parte dos cientistas, exceto por Loeb, acredita que ‘Oumuamua é uma espécie de rocha, ou um asteroide que se desprendeu de uma estrela em colapso há milhões de anos ou um cometa gelado vagando pelo vácuo interestelar. Mas ele se move rápido demais para uma rocha inerte, argumenta Loeb – afastando-se do Sol como se algo a estivesse impulsionando. E se for um cometa deixando para trás um rastro de vapor, as observações limitadas dos astrônomos não notaram isso.

Loeb argumenta que o comportamento de ‘Oumuamua significa que ele não pode ser, como comumente se imagina, uma rocha na forma de uma batata, e sim um objeto muito fino e com não mais de um milímetro de espessura, talvez uma panqueca oval de um quilômetro de comprimento – ou um pano de vela estelar – tão leve e fina que a luz do Sol a empurra para fora do nosso sistema solar.

E apesar de ele não estar explicitamente dizendo que é algo alienígena, ele está dizendo que não podemos imaginar outra coisa que não alienígenas para explicar os dados. E ele está dizendo isso em todo o noticiário internacional.

“Muitas pessoas esperavam que, diante de toda essa publicidade, eu fosse recuar. Se alguém me mostrar uma prova em contrário, eu recuarei imediatamente”.

Enquanto isso, ele dobra a aposta, apresentando um programa no Reddit sobre “como a descoberta de extraterrestres mudará nossas vidas” e mandado vários e-mails para seus “amigos e colegas” com atualizações de todos os repórteres que estão conversando com ele.

Em poucos meses, Loeb se tornou a única alternativa às melancólicas notícias sobre extraterrestres.

“Só de sabermos que não estamos sozinhos, isso muda toda a nossa percepção da realidade. Estamos disputando fronteiras, recursos. Isso nos faria sentir que somos parte do planeta Terra como uma civilização, e não países votando sobre o Brexit”.

Na ‘contramão’

E agora ele é famoso e se destaca como o homem que diz a verdade e corre riscos numa era de cientistas extremamente conservadores e silenciosos.

“A abordagem mais comum diz que você bebe seu café pela manhã e aguarda por uma descoberta mais tarde. É um estilo de vida tranquilo, mas para mim parece mais a vida de um empresário, e não de um cientista”, diz ele.

“A pior coisa que pode me acontecer é eu ter de me contentar com meus deveres administrativos, mas isso me daria ainda mais tempo para pensar na ciência”, acrescenta Loeb. “Todos os títulos que tenho, eu posso muito bem me desfazer deles. Na verdade, posso muito bem voltar para a fazenda”.

Loeb cresceu num kibutz (espécie de movimento comunal) em Israel. Ele se sentava numa colina e ficava lendo livros de filosofia e imaginando o Universo, conta.  Um fascínio que o levou ao mundo acadêmico e, depois, a ‘Oumuamua.

“Não tenho um sistema de classes na minha cabeça que vê o mundo acadêmico como uma elite”, diz ele, acompanhando um repórter até a sala trancada do Grande Refrator – um enorme telescópio do século XIX perto do qual ele, às vezes, se deixa fotografar.

“Vejo o mundo acadêmico como um prolongamento da minha curiosidade infantil – tentando entender o que é o mundo”.

Ele entrou para o Institute for Advanced Study de Princeton, em Nova Jersey, no fim dos anos 1980 (“Onde Einstein lecionou”, diz ele) e mais tarde assumiu um cargo menor no Departamento de Astronomia de Harvard, onde, “em vinte anos, ninguém tinha sido promovido. Eles me fizeram professor titular depois de três anos”.

Falando assim, sua história de vida se parece com uma versão intelectual de “Forrest Gump” — Loeb sempre determinado em sua carreira científica, conhecendo os grandes nomes da área, cujos nomes ele frequentemente menciona. Stephen Hawking jantou em sua casa. Steven Spielberg uma vez lhe pediu dicas de filmes. O bilionário russo Yuri Milner certa vez entrou em sua sala, sentou-se no seu sofá e lhe pediu ajuda para construir a primeira nave interestelar da Humanidade – o que ele está fazendo agora, com um orçamento de US$100 milhões e o apoio de Mark Zuckerberg e de Hawking quando vivo.

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Loeb menciona que, quando tinha 24 anos, ele se reuniu em privado com o famoso físico Freeman Dyson — e então faz uma pausa dramática sob a coluna de seis metros do Grande Refrator, sorrindo até perceber que o repórter não tem ideia de quem seja Freeman Dyson.

Ao meio-dia, Loeb deixa o telescópio e desce para a sala de aula vazia para ensinar o básico da astrofísica para uma dúzia de novos alunos.

Ele pode ter controlado a entrevista com o veículo de alcance nacional até aqui, mas sua aula começa um tanto quanto tímida. Ele olha para a mesa enquanto fala. Loeb pede que um calouro dessa, que é a mais prestigiada das universidades, dê a volta na mesa e liste seus passatempos.

Dez minutos mais tarde, Loeb sai do roteiro previsto.

“Alguém aqui já ouviu falar de ‘Oumuamua?”, pergunta ele. “Alguém sabe o que significa?”

Quase todos fazem que sim com a cabeça e um calouro chamado Matt Jacobsen, que saiu de uma cidade rural em Iowa para estudar em Harvard, se oferece para responder: “Dizem que pode ser algo de outra civilização”.

“Quem sugeriu isso?”, pergunta Loeb, sorrindo.

Faz-se um silêncio constrangedor na sala e então Jacobsen grita: “Foi você? Ah, meu Deus!”. E o professor abre um sorriso ainda maior.

Tradução: Paulo Polzonoff Jr.

A reforma da Previdência é mais grave do que parece

Uma das primeiras medidas de Michel Temer ao assumir a Presidência da República, em maio de 2016, foi retirar do Ministério do Trabalho a Previdência Social e transformá-la em uma secretaria subordinada ao Ministério da Fazenda. O então governo interino deixava clara a sua concepção das aposentadorias: um problema financeiro, antes de tudo.

Em 6 de dezembro, o governo apresentou ao Congresso, sem nenhuma consulta à sociedade, a PEC 287, maior e mais radical conjunto de mudanças na Previdência Social desde a promulgação da Constituição, em 1988. Apesar da falta de diálogo, entidades sindicais e movimentos sociais têm se organizado para debater o assunto e alertar a população para os efeitos das medidas em debate no Legislativo.

Na sexta-feira 27, foi a vez da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e da Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar). As duas entidades uniram-se para promover, em Brasília, um seminário bastante esclarecedor sob o título “Em defesa do direito àaposentadoria para todos”.

A cobertura do evento ficou a cargo de CartaCapital. Segundo Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae, o debate é importante “não só para a nossa geração, mas para as vindouras, para os nossos filhos e netos”.

Para Antônio Bráulio de Carvalho, presidente da Anapar, os trabalhadores não têm noção das mudanças e como vão afetar a vida de todos. E diz por qual motivo os trabalhadores começam a reagir: “A gente não aceita a supressão dos nossos direitos”.

As entidades mobilizam-se a partir do princípio de que o “déficit” no caixa da Previdência resulta dos benefícios, renúncias e desonerações fiscais que o governo concede às grandes empresas. Mais 60 bilhões de reais que teriam de ser recolhidos por meio das contribuições previdenciárias aos cofres públicos desaparecem em razão dessas políticas de incentivo ao setor privado.

Além disso, o governo não calcula como receita previdenciária a arrecadação gerada pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (Cofins), PIS-Pasep e loterias, embora o sistema de seguridade preveja a contabilização dos impostos.

No debate que abriu o evento em Brasília, Denise Lobato Gentil, professora de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dissecou as mudanças propostas pelo governo e suas consequências para os cidadãos.

“Os brasileiros não têm ideia da gravidade dessa reforma”, resumiu. As reformas previstas pela PEC 287, afirma Denise Lobato, dificultam o acesso aos benefícios, exigem mais tempo de contribuição e reduzem drasticamente os valores a serem recebidos por meio de aposentadorias e pensões.

Pelas regras ainda em vigor, a aposentadoria pode ser feita apenas pelo tempo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens. Se for por idade, exigem-se 60 anos para mulheres e 65 para homens, com no mínimo 15 anos de contribuição.

Além disso, existem diferenças para algumas categorias, como é o caso dos trabalhadores rurais e dos professores e professoras da educação básica, para os quais, na aposentadoria por idade, a exigência é reduzida em cinco anos: a mulher deve ter 55 anos e o homem, 60.

Pela PEC 287, explica a professora, acaba a aposentadoria por tempo de contribuição. Exige-se a idade mínima de 65 anos e um mínimo de 25 anos de contribuição de todos os trabalhadores, sem distinção para mulheres, servidores públicos, trabalhadores rurais ou professores da educação fundamental.

O que significa que essas últimas categorias deverão trabalhar dez anos a mais e contribuir também por mais uma década. Outro ponto: os 65 anos não são fixos. A partir da aprovação da reforma, sempre que a expectativa de vida subir um ano, sobe igualmente a idade mínima para a aposentadoria.

Caso cumpra todas as exigências, o aposentado terá direito a apenas 76% do valor integral da aposentadoria. Cada ano a mais trabalhado dá direito a 1% de aumento no valor. Para chegar aos 100%, o trabalhador deverá trabalhar 24 anos a mais. Obter uma aposentadoria integral aos 65 anos tornou-se impossível, esclarece Denise Lobato.

O cidadão só conseguiria se começasse a trabalhar aos 16 anos (idade mínima permitida) e mantivesse de forma ininterrupta um emprego formal pelos 49 anos seguintes, sem deixar de contribuir um único mês. Situação impossível num País afetado, volta e meia, por crises econômicas que aumentam as taxas de desemprego ou deixam como única alternativa empregos precários sem carteira assinada.

Mais: o novo sistema desestimula o aprimoramento profissional, pois torna mais difícil para um trabalhador cumprir um período sabático de estudos. Com a nova regra, os aposentados jamais receberão pelo teto ou próximo do teto.

Nas contas da economista, não haverá beneficiados com a reforma. A PEC 287 altera praticamente todas as regras definidas para a Previdência. Atualmente, para chegar ao valor da aposentadoria, um dos índices que entram nos cálculos é a média dos 80% dos salários mais altos recebidos pelo trabalhador ao longo da vida ativa.

A partir da reforma, será utilizada a média de todos os salários e não apenas dos 80% mais altos. E não haverá mais a possibilidade de acúmulo de aposentadorias ou de aposentadoria com pensão deixada pelo cônjuge.

O trabalhador terá de escolher uma das duas. Outra proposta preocupante é a desvinculação dos reajustes das aposentadorias e pensões dos reajustes do salário mínimo, que permitirão ao governo comprimir o valor geral dos proventos.

A acadêmica lembra que o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, reuniu-se diversas vezes com banqueiros durante o período de elaboração do projeto de reforma da Previdência, mas nunca recebeu os representantes dos trabalhadores, apesar das promessas de diálogo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Ela ressalta ainda: o governo não se importa em cobrar os débitos previdenciários das empresas, que em 2015 somavam 350 bilhões de reais. Em vez disso, avança sobre os benefícios dos trabalhadores. “Nunca houve uma perda de direitos tão grande em tão pouco tempo”, afirma.

O jornalista Luis Nassif, outro debatedor, situou o projeto de reforma em um contexto político mais amplo. O neoliberalismo, do fim do século passado ao começo deste, provocou uma concentração violenta de renda.

Até o Fundo Monetário Internacional, a partir de 2012, passou a enxergar a distribuição de renda como uma solução para a estagnação e o baixo crescimento das nações. Apesar dessa reviravolta no pensamento econômico internacional, diz Nassif, o Brasil tem hoje a pior geração de economistas de direita da história.

Ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, Joaquim Levy baseava-se em estudos da década de 1980. Enquanto o mundo reavaliava os caminhos para sair da crise, Michel Temer adotou a fórmula ultrapassada de cortes e enxugamento.

Depois do impeachment de Dilma Rousseff, o poder de fato, avalia o jornalista, está nas mãos da entidade denominada Mercado. Foi o “mercado” que costurou o componente ideológico em torno do qual se alinharam os partidos de direita e a mídia e se estimulou a politização das instituições, como o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público Federal.

Para ele, aplica-se no Brasil neste momento a “Teoria do Choque”, conforme formulada pela filósofa Naomi Klein. Em resumo, depois de cada ruptura institucional, o passo seguinte é emplacar medidas mais drásticas possíveis e sedimentar um novo modelo no prazo de seis meses.

A proposta de reforma da Previdência, feita às pressas, faria parte de um conjunto de medidas que visam ao desmonte do Estado, em favor do mercado. O governo Temer, afirma, busca destruir o sistema de seguridade social, “o que significa a barbárie e a negação do direito previdenciário construído pela democracia brasileira”.

A professora Denise Lobato afirma que o governo tem gastado o dinheiro dos impostos recolhidos pelos cidadãos para fazer propaganda da reforma da Previdência. Ou seja, o cidadão paga pela exibição de uma propaganda contrária aos seus interesses.

Um grupo de advogados, diz a economista, decidiu entrar na Justiça para barrar a propaganda. Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, o objetivo dos movimentos sociais não é negociar com o governo, mas derrubá-lo, pois “o País vive neste momento em um regime de exceção”.

A greve dos professores, acredita Freitas, pode resultar em uma greve geral. A reforma da Previdência, acredita, é um tema capaz de engordar os protestos.