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- Lula desconversa sobre TSE: “quem sou eu para dar palpite?”
- As melhores imagens de Roland Garros
- Morre Adam West, o Batman da década de 60
- “Inadmissível”, diz Cármen Lúcia sobre ofensiva contra Fachin
- Roland Garros: letã nascida no dia do 1º título de Guga é campeã
- Chefes de gabinete da primeira-ministra Theresa May se demitem
- Sobrevida de Temer não aumenta chances de reforma da Previdência
- Temer venceu no TSE, mas terá dificuldades no Congresso
- “Goste ou não, tem de respeitar”, diz Doria sobre decisão do TSE
- Caixa abre agências hoje para pagar FGTS; veja endereços
- O vexame histórico do TSE
- A ascensão do Safadão
- Luiza Brunet: ‘Ainda tenho medo’
- Caiu do céu
- Há exageros nos pedidos de exames?
- Luiza Brunet: ‘Fiquei mais cuidadosa. Amarga, não’
- Theresa May: mais fraca
- Carta ao Leitor: Trabalho de equipe
- ‘Xerife do Senado’ defende anistia ao caixa dois
- Saiba como observar a chuva de meteoros deste fim de semana
Lula desconversa sobre TSE: “quem sou eu para dar palpite?” Posted: 10 Jun 2017 10:16 AM PDT O ex-presidente Lula não quis comentar o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encerrado ontem (9). Quando questionado pela imprensa, se limitou a dizer: “Quem sou eu para dar palpite sobre decisão judicial?”. Lula discursou durante cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo de posse da nova direção do PT estadual, que será presidido pelo ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Em sua fala de quase meia hora, o ex-presidente também não mencionou a decisão que, além de manter Michel Temer na Presidência, afastou a inelegibilidade da ex-presidente Dilma Rousseff. Já a senadora Gleisi Hoffmann, nova presidente nacional da legenda, o ex-prefeito Fernando Haddad e Marinho, em seus discursos, sugeriram que o resultado do julgamento que absolveu a chapa presidencial de 2014 seria diferente caso a ex-presidente ainda estivesse no cargo. (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
As melhores imagens de Roland Garros Posted: 10 Jun 2017 09:27 AM PDT ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]()
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Morre Adam West, o Batman da década de 60 Posted: 10 Jun 2017 09:23 AM PDT O ator americano Adam West, de 88 anos, faleceu ontem à noite, em decorrência de uma leucemia. O anúncio da morte foi publicado por familiares, no perfil oficial do ator no Twitter. West foi o intérprete do herói Batman na série da emissora ABC, exibida originalmente entre 1966 e 1968. No primeiro ano de transmissão, a série fez um sucesso estrondoso e foi indicada ao Emmy. West é o responsável por eternizar o bordão do “na mesma bat-hora, no mesmo bat-canal”. Ele é uma das faces mais famosas de Batman e ficou conhecido por atribuir um ar cômico ao personagem. Antes de estrelar como o herói morcego, West atuou em filmes como Voodoo Island (1957). Geronimo (1962), Robinson Crusoé em Marte (1964) e Os Três Patetas – Reis do Faroeste (1965). Depois, dedicou-se exclusivamente à atuação como Batman. Porém, após três temporadas, a audiência da série caiu e os produtores decidiram descontinuá-la. West fez alguns filmes de pouco sucesso nos anos seguintes, e voltou para as séries como dublador. Deu voz a personagens nos desenhos Os Simpsons, Padrinhos Mágicos e Uma Família da Pesada. O ator deixa a esposa Marcelle, seis filhos, cinco netos e dois bisnetos. Arquivado em:Entretenimento ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
“Inadmissível”, diz Cármen Lúcia sobre ofensiva contra Fachin Posted: 10 Jun 2017 09:17 AM PDT Em nota divulgada neste sábado, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, afirma que “é inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o STF, contra de democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes”. Reportagem de VEJA desta semana informa que o governo, em ofensiva contra a Lava Jato, acionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para bisbilhotar a vida do ministro Edson Fachin, relator do inquérito aberto contra o presidente Michel Temer por corrupção, organização criminosa e obstrução de Justiça. “Própria das ditaduras”, continua Cármen Lúcia, “como é esta prática, contrária à vida livre de toda a pessoa, mais gravosa é ela se voltada contra a responsável atuação de um juiz, sendo absolutamente inaceitável numa República Democrática, pelo que tem de ser civicamente repelida, penalmente apurada e os responsáveis exemplarmente processados e condenados na forma da legislação vigente”. “O Supremo Tribunal Federal repudia, com veemência, espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão e, mais ainda, contra um de seus integrantes, mais ainda se voltada para constranger a Justiça”, afirma a presidente da Corte. “Se comprovada a sua ocorrência, em qualquer tempo, as consequências jurídicas, políticas e institucionais terão a intensidade do gravame cometido, como determinado pelo direito.” Também em nota, divulgada ontem, o presidente Michel Temer negou que tenha usado a Abin para investigar a vida do ministro Fachin. "O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei", diz o comunicado. Leia abaixo a íntegra da nota de Cármen Lúcia: ![]() – (Reprodução/Reprodução)
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Roland Garros: letã nascida no dia do 1º título de Guga é campeã Posted: 10 Jun 2017 09:06 AM PDT As coincidências entre Jelena Ostapenko e o brasileiro Gustavo Kuerten não se resumem ao fato de os dois serem tenistas. A atleta da Letônia nasceu no dia 8 de junho de 1997, data da conquista do primeiro título de Guga em Roland Garros. Se o garoto de Florianópolis, então com 20 anos, surpreendeu o mundo naquele ano, Ostapenko repetiu o feito neste sábado e venceu seu primeiro Grand Slam ao derrotar a romena Simona Halep por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/3. Ela se tornou a primeira jogadora não cabeça de chave a vencer Roland Garros desde 1933, além de ser a campeã com pior ranking da história da competição – entrou no torneio como número 47 do mundo. Na quinta-feira, a jogadora de 20 anos havia se tornado a primeira tenista a se classificar à final sem ser cabeça de chave desde 1983, quando Mima Jausovec avançou, mas perdeu para a heptacampeã Chris Evert. Ostapenko deixou claro que não tinha nada a perder na decisão e arriscou a cada ponto diante de Halep. Afinal, o favoritismo estava todo do lado da romena, cabeça de chave número 3 e pressionada por também estar em busca de seu primeiro Grand Slam da carreira. Mas foi a estratégia de Ostapenko que deu certo. A letã encaixou bons golpes, foi ganhando confiança e venceu uma partida marcada pelos altos e baixos das duas tenistas. Com isso, faturou não somente seu primeiro título como profissional, como também o primeiro Grand Slam para uma atleta de seu país. O jogoSó que a partida não foi fácil para a campeã. No primeiro set, ambas as tenistas foram emendando quebra atrás de quebra, mas Halep fez valer sua experiência e passou a ser mais estável na reta final. Em um erro de Ostapenko, alcançou mais uma quebra no décimo game para fechar. A vitória embalou Halep, que começou de forma fulminante a segunda parcial e abriu 3 a 0 logo de cara. Parecia o fim para Ostapenko, mas a letã manteve seu plano de jogo, seguiu arriscando e viu os golpes, principalmente em devoluções de saque, começarem a entrar. Ela ganhou confiança, virou e arrancou para o empate. Na terceira parcial, as tenistas pareciam finalmente mais estabilizadas no serviço, mas foi só no início. No quarto game, Halep conseguiu a quebra e parecia novamente perto do título, mas já na sequência, Ostapenko devolveu e manteve o duelo em extremo equilíbrio. Só que até a sorte parecia do lado da letã. No nono game, com saque de Halep e 30/40 no placar, Ostapenko tentou um winner que parecia ir para fora, mas a bola tocou na fita, mudou a trajetória e caiu rente à rede, do lado da quadra adversária. A nova quebra foi fundamental para a tenista, que viu a adversária não mais se encontrar. Com isso, a jovem de 20 anos confirmou seu saque e aproveitou um último break point, no nono game, para confirmar o título. (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Esporte ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Chefes de gabinete da primeira-ministra Theresa May se demitem Posted: 10 Jun 2017 08:25 AM PDT Os dois chefes de gabinete da primeira-ministra britânica Theresa May anunciaram neste sábado suas demissões após o revés eleitoral dos conservadores, que perderam a sua maioria absoluta no parlamento, a poucos dias do início das negociações sobre o Brexit. “Assumo minha responsabilidade por meu papel nessa campanha eleitoral, que era de supervisionar o programa”, escreveu um deles, Nick Timothy, em uma carta publicada no site “ConservativeHome”. A outra conselheira principal de May, “Fiona Hill também pediu demissão”, afirmou pouco depois um porta-voz do Partido conservador. A posição de ambos, responsáveis pela campanha dos Tories – classificada de “catastrófica” por vários deputados conservadores-, se tornou insustentável. Segundo a imprensa britânica, pesos pesados do partido exigiram a demissão dos dois conselheiros a Theresa May, se ela quisesse evitar uma rebelião aberta. Fiona Hill e Nick Timothy já haviam sido conselheiros de May quando ela era ministra do Interior, entre 2010 e 2016. (Com AFP) Arquivado em:Mundo ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Sobrevida de Temer não aumenta chances de reforma da Previdência Posted: 10 Jun 2017 08:01 AM PDT O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assegurou uma sobrevida ao presidente Michel Temer, mas as perspectivas de aprovação da principal bandeira de seu mandato, a reforma da Previdência, continuam seriamente comprometidas. Essa é a avaliação de analistas sobre os cenários prováveis para as principais medidas planejadas pelo governo na área econômica. “Não é um Temer fortalecido que emerge dessa decisão do TSE. Ele não voltará a ser o que era antes da delação”, diz João Augusto de Castro Neves, diretor para a América Latina da Eurasia, consultoria de análise de risco político. Ele aponta para o fato de que a base de apoio no Congresso já sofreu dissidências (e que novas podem aparecer), ainda que alguns parlamentares possam voltar. “A base estará menos coesa do que antes e o custo para mantê-la e aprovar projetos polêmicos vai aumentar”, diz o analista. Ele também avalia que novas denúncias contra o presidente vão continuar a aparecer, seja pela Procuradoria Geral da República ou na imprensa. A Eurasia estima em torno de 30% as chances de Temer não conseguir terminar o mandato presidencial ao fim de 2018. Antes da absolvição pelo TSE, essa probabilidade era de 60%. Visão semelhante tem o economista Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria. “A reforma da Previdência ficou comprometida. O projeto que está hoje na Câmara teria que ser alterado em mais alguns pontos para convencer os deputados que são contrários a mudar de ideia”, diz Jensen. Mas ele alerta que, ao fazer isso e desfigurar a proposta, o governo não resolverá o problema fiscal de aumento do déficit público e da trajetória da dívida. Ou seja, o próximo presidente da República, que, em tese, assume em 2019, teria que rapidamente se dedicar a aprovar uma reforma mais abrangente da Previdência. Por outro lado, as perspectivas de aprovação são maiores para a reforma trabalhista, que passou pela Câmara dos Deputados no fim de abril. “A reforma trabalhista deve passar, porque depende apenas de maioria simples no Senado”, diz Jensen, em referência à votação necessária para a aprovação do projeto de lei. Medidas na área de energia, como a retomada de leilões, também devem avançar, segundo Castro Neves, porque enfrentam menor resistência no Congresso e são mais fáceis de viabilizar. Já a reforma da Previdência tramita como Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e, portanto, necessita de dois terços do quórum total da Câmara e do Senado, em dois turnos em cada casa, para que seja aprovada. “Temer deve fazer concessões e anunciar pacotes de bondade, até para ele tentar recuperar um pouco de popularidade. E também angariar apoio em algumas matérias importantes. Mas respeitando as metas fiscais, ao menos as de curto prazo", afirma Jensen. Mas, apesar do provável adiamento da reforma da Previdência, o analista da Eurasia tem uma avaliação positiva de médio prazo. “O tema das reformas veio para ficar. Desde 2015, quando a presidente Dilma Rousseff iniciou o segundo mandato, o tema está na mesa. O que eu quero dizer? Se o Temer não conseguir aprovar a Previdência agora, não será o fim do mundo”, diz Castro Neves. “O Brasil é um país que faz reformas em ritmo lento, mas não achamos que haverá uma guinada das políticas de volta para o passado (pré-2015). O que vai acontecer é que os custos vão ficar para o governo seguinte.”
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Temer venceu no TSE, mas terá dificuldades no Congresso Posted: 10 Jun 2017 07:42 AM PDT Após livrar-se da ameaça de cassação no Tribunal Superior Eleitoral, Michel Temer deve voltar seu foco para o Congresso. O objetivo do presidente é garantir que uma eventual acusação do Ministério Público não tenha votos suficientes para ser admitida na Câmara. Se o PSDB decidir realmente desembarcar do governo, Temer ficará exposto às exigências do chamado Centrão, ala de partidos nanicos e médios que se organizou para oferecer apoio ao governo neste momento difícil. Mas como qualquer aliado de ocasião, o Centrão faz suas exigências. Os tucanos ainda não romperam com a base aliada, mas a oferta de cargos de tucanos no balcão de negócios de Brasília já começou. Além de garantir que Temer não tenha o mandato ameaçado pelo Ministério Público, os aliados na Câmara são importantes para garantir a aprovação do projeto de reforma da Previdência. A decisão do TSE animou o governo, mas a equipe do presidente sabe que está muito distante de conseguir os 308 votos necessários para aprovar as mudanças nas aposentadorias. Temer vem sendo advertido por Meirelles que boa parte das melhorias na economia estão ancoradas na expectativa de aprovação das reformas, e o governo sabe que a saída da recessão é um dos fatores mais importantes para a sua sobrevivência. Além de tentar costurar uma base que o resguarde no Congresso, Temer partiu para uma ofensiva contra a Lava Jato. Reportagem de VEJA desta semana revela, com exclusividade, os planos do presidente de retaliar o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pecado de Fachin, aos olhos do governo, foi ter homologado a explosiva delação do dono da JBS, Joesley Batista, que disparou um potente petardo contra o governo. Temer acionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o serviço secreto, para bisbilhotar a vida do ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato. Em comunicado divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Temer negou as acusações: "o governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não espeite aos estritos ditames da lei". (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
“Goste ou não, tem de respeitar”, diz Doria sobre decisão do TSE Posted: 10 Jun 2017 07:08 AM PDT O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou na manhã deste sábado, 10, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que livrou, ontem (9), o presidente Michel Temer da cassação. “Um julgamento você tem de respeitar. Uma decisão judicial, você obedece. Não contesta nem interpreta”, disse à imprensa após operação do programa Cidade Linda na Avenida dos Bandeirantes, na zona sul da capital paulista. “Há que se reconhecer que houve uma votação, 4 a 3, esse é o resultado. Toda decisão judicial, sobretudo em instâncias maiores, você tem de obedecer, goste ou não”, complementou. Doria passou cerca de 45 minutos da manhã deste sábado (10) instalando grades de segurança na avenida vestido com uniforme da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Caixa abre agências hoje para pagar FGTS; veja endereços Posted: 10 Jun 2017 04:15 AM PDT Cerca de 2.000 agências da Caixa Econômica Federal abrem neste sábado para pagar o saldo das contas inativas do FGTS dos trabalhadores nascidos nos meses de setembro, outubro e novembro. O pagamento estava previsto para começar somente no dia 16, próxima sexta-feira. O horário de funcionamento dessas agências é das 9h às 15h. Também haverá atendimento especial na segunda, terça e quarta-feira: todas as agências abrirão duas horas mais cedo. A nova fase de pagamento de contas inativas do FGTS deve beneficiar 7,5 milhões de trabalhadores, que terão direito ao saque de 10,9 bilhões de reais. Desde o início do pagamento, em 10 de março, até o último dia 2, a Caixa pagou 27,6 bilhões em contas inativas do FGTS para 16,3 milhões de pessoas. O valor equivale a 95,2% do total inicialmente previsto (29,1 bilhões de reais) e aproximadamente 81% dos trabalhadores (20,1 milhões), nascidos entre janeiro e agosto. Quem ainda não sacou tem até 31 de julho para receber o dinheiro. Depois desta data, o saldo da conta inativa só poderá ser sacado nos casos previstos em lei, como trabalhadores sem contas ativas há mais de três anos. O pagamento das contas inativas do FGTS está previsto na lei 13.446, que permite o saque por quem foi demitido por justa causa ou pediu demissão até dezembro de 2015. Pessoas que têm contas inativas depois desta data só podem sacar o FGTS nos casos previstos na lei do fundo, como demissão, compra da casa própria, aposentadoria e doenças graves. Arquivado em:Economia ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT Nunca, na história eleitoral do Brasil, houve tantas provas de maracutaias numa campanha – e o Tribunal Superior Eleitoral, num julgamento abominável, achou que a chapa eleita não merece nenhum tipo de punição. Nem mesmo confissões assinadas, contas-correntes documentadas e registros de um frenético trânsito de malas recheadas de dinheiro foram suficientes para convencer os ministros do TSE de que a chapa Dilma-Temer foi financiada por um maiúsculo esquema de corrupção. Em juridiquês, a maioria dos ministros decidiu que a delação da Odebrecht, que no dizer do ministro relator, Herman Benjamin, trouxe "oceânicas, incontestes e vastíssimas" provas de corrupção, não poderia ser incluída na ação que pedia a cassação da chapa. Eles entenderam que, se incluíssem tal delação, estariam alargando o começo da ação, dando-lhe uma amplitude supostamente indevida e, assim, cometendo uma injustiça. Preferiram, então, ignorar as oceânicas, incontestes e vastíssimas provas de corrupção – e por 4 votos a 3, absolveram o presidente Michel temer e a ex-presidente Dilma Rousseff da ação de abuso de poder político e econômico. Pela absolvição, votaram os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira de Carvalho e Gilmar Mendes. Pela cassação do mandato de Temer e pela perda dos direitos políticos de Dilma, votaram Luiz Fux, Rosa Weber e Herman Benjamin. O julgamento, tal como foi, só reforça os piores preconceitos sobre o Judiciário – de que julga não conforme a lei, mas conforme a cara do réu. É um vexame talhado para entrar na história. Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read. Arquivado em:Brasil, Política ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT
O sonho de adolescência de Wesley Oliveira da Silva era ser jogador de futebol. Mas ele começou a cantar, despretensiosamente, ao lado de uma banda formada por primos seus – um empreendimento familiar, gerenciado por sua mãe, Maria Valmira Silva de Oliveira, a dona Bill. Aos poucos, ele foi ganhando confiança na voz e no carisma, até se lançar em carreira solo, em 2013. Estourou de vez em 2015, com Camarote, uma mistura de sertanejo e forró (um forronejo) na qual um homem desprezado pela amada encontrava consolo e alegria na balada. Wesley Safadão, hoje, é o maior baladeiro do país: VEJA acompanhou shows do astro em Fortaleza (sua cidade natal), Garanhuns, Recife e São Paulo, e em todos esses lugares vibrou o grito "Vai, Safadão!". A reportagem na revista desta semana narra a espetacular trajetória do maior fenômeno popular da música brasileira hoje. Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read. Arquivado em:Entretenimento ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Luiza Brunet: ‘Ainda tenho medo’ Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT Um ano depois de expor nas redes sociais sua foto com o olho roxo, a ex-modelo Luiza Brunet, 55 anos, tem algo a comemorar: considerado culpado pela agressão, o bilionário Lirio Parisotto, 63 anos, foi condenado a prestar um ano de serviços comunitários. Em sua primeira entrevista depois da sentença, ela desabafa sobre o sofrimento e as pressões de enfrentar nos tribunais um dos maiores empresários brasileiros. Leia trecho abaixo: Lirio Parisotto foi absolvido em uma das duas denúncias da qual era alvo e, na prática, prestará serviços comunitários por um ano. Considerou justa a punição? Não importa para mim a medida de tempo. O que me deixa dormir mais tranquila hoje é que ele foi condenado pelo que fez. Divulgada a sentença, Parisotto a chamou nas redes sociais de "cara de pau" e "patranheira". Antes, ele tentou intimidá-la por causa da denúncia ao Ministério Público? Só uma vez, em uma mensagem que enviou para o meu celular na qual dizia: "Não se invente". Soou como uma clara ameaça, mas não respondi. Até hoje, quando acordo, sinto aquele medo pesando. Temo por mim e por meus filhos. Ainda me sinto ameaçada. Para ler a entrevista na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read. Arquivado em:Brasil ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Ao examinar os primeiros registros de meteoros feitos no Brasil, no início deste ano, o analista de sistemas Carlos di Pietro e o funcionário público Marcelo Zurita perceberam que poderiam estar diante de algo inédito: uma chuva de meteoros "brasileira". Como os céus do país nunca haviam sido vasculhados em busca desses resquícios de cometas, fenômenos assim jamais haviam sido identificados por aqui. Astrônomos amadores e integrantes da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), fundada em 2014, di Pietro e Zurita reviram os 86.000 registros feitos pela organização e encontraram fortes indícios de que estavam diante de uma completa novidade em território nacional. Mas, para prová-lo, precisariam fazer cálculos astronômicos complexos, que não dominavam. A ajuda veio do interior do Ceará: em Maranguape, o técnico de química Lauriston Trindade passou um mês estudando dezenas de artigos científicos sobre o fenômeno, desenvolvendo fórmulas e planilhas. Fez todas as contas manualmente e descobriu que estava diante não de uma, mas de duas chuvas de meteoros "brasileiras" – a Epsilon Gruids, que poderá ser vista na madrugada deste domingo, e a August Caelids, que risca os céus no início de agosto. Em março deste ano, elas passaram a fazer parte do catálogo oficial das chuvas de meteoros do Meteor Data Center, órgão ligado à União Astronômica Internacional. Na última segunda-feira, outras 23 chuvas de meteoros descobertas pela Bramon foram oficialmente reconhecidas, um feito extraordinário. O reconhecimento científico dos novos eventos marca o início da imensa contribuição que a observação de meteoros, feita em território nacional, pode trazer para a astronomia. Além das chuvas de meteoros, vasculhar os céus em busca dessas partículas produz dados fundamentais sobre o céu do Hemisfério Sul, que podem ser base de muitas outras descobertas, em diversas áreas da ciência. Até agora, ninguém havia feito uma investigação tão minuciosa desses corpos que riscam nosso céu. "Enquanto o Hemisfério Norte é forrado de fenômenos celestes, nós amargávamos um imenso 'buraco negro' de informações abaixo do Equador. Agora, com os nossos dados, o mapa começa a ser preenchido de maneira mais justa. É a história da astronomia sendo feita no Brasil por amadores, profissionais e estudantes de uma forma colaborativa", diz Di Pietro, um dos fundadores da Rede. Os “caçadores” de meteorosOs meteoros que atingem a atmosfera da Terra possivelmente despertam nossa curiosidade desde que os primeiros homens olharam para o céu e enxergaram nele incontáveis pontos brilhantes além do Sol e da Lua. A chuva de meteoros ocorre quando partículas deixadas por resquícios de cometas atingem a atmosfera terrestre e entram em combustão – por isso, durante o evento, pontos luminosos parecem "despencar", as conhecidas estrelas cadentes. O mais antigo registro conhecido de eventos assim, durante uma chuva de meteoros, é de 36 d. C. e foi feito por astrônomos chineses. Há pelo menos dois séculos, grupos de astrônomos amadores e profissionais nos Estados Unidos e Europa fazem o registro das chuvas de meteoros que cortam os céus. Das cerca de 800 catalogadas, apenas vinte e seis (das quais vinte e cinco são brasileiras) estão no Hemisfério Sul – todas as outras foram identificadas acima da linha do Equador. A incrível diferença não acontece por um desequilíbrio cósmico, mas, simplesmente, porque, com a Bramon, há apenas quatro grupos de observação de meteoros no Sul do planeta – e todos com menos de uma década de existência. Por isso, alguns espetáculos celestes, como as chuvas de meteoros Perseidas, não costumam ser vistos por aqui. Por muito pouco, as chuvas de meteoros brasileiras não foram as primeiras de toda a porção meridional do globo. A chuva de meteoros "inaugural" da região foi vista em 2015, quando câmeras da Nasa instaladas na Nova Zelândia identificaram a chuva Volantids, que cruza os céus anualmente em 31 de dezembro. ![]() Captura de meteoro feita por câmera da Bramon (Bramon/Divulgação) A ideia de incluir o Brasil no "mapa" das chuvas de meteoros veio da astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e uma das maiores especialistas em meteoros e meteoritos no país. Nos anos 1990, Maria Elizabeth estudava as rochas que entram em contato com a atmosfera por meio de vídeos americanos e sofria com a falta de dados. Em palestras e aulas, começou a questionar a falta de grupos de observadores de meteoros por aqui e a incentivar a atividade em seminários e encontros científicos. Em 2002, chegou a instalar uma câmera amadora no telhado da UFRJ por conta própria, mas, sozinha, não conseguia fazer o trabalho de investigação dos meteoros. Foi só em 2008, durante o Encontro Nacional de Astronomia, no Rio de Janeiro, que um grupo de fãs do astrofísico americano Carl Sagan ouviu Maria Elizabeth e, finalmente, se interessou pela proposta. Juntos, di Pietro, o engenheiro mineiro Cristóvão Jacques, os funcionários públicos Marcelo Domingues, de Brasília, e Renato Poltronieri, de São Paulo, decidiram buscar organizações europeias para tentar montar uma versão brasileira de investigação de meteoros. Observadores da Grã-Bretanha e da República Tcheca ofereceram treinamento, enviaram câmeras ao Brasil e orientaram sobre os melhores softwares para capturas e análises. Em fevereiro de 2014, com três câmeras de segurança instaladas em telhados da capital e interior de São Paulo, a Bramon deu início a suas observações. Atualmente, são 85 astrônomos amadores e profissionais e 95 estações de observação espalhadas por dezenove Estados brasileiros, em todas as regiões. Cada nova estação, bancada pelos próprios integrantes, é instalada por quem já participa da Rede e tem a tarefa de calcular o melhor ângulo para a câmera ser apontada ao céu. Conectada a um interruptor que a liga ao anoitecer e desliga ao amanhecer (já que o Sol ofusca os meteoros) e a um computador, ela registra toda a movimentação do céu. As informações são organizadas por um software e enviadas pela internet para a base de dados da Bramon que, em pouco tempo, terá uma sede física, no Planetário da Universidade Federal de Goiás (UFG). ![]() Câmeras de algumas das estações BRAMON pelo país (Bramon/Divulgação) "Qualquer pessoa pode contribuir para esse projeto: 90% de nossos integrantes não têm conhecimento prévio de astronomia", afirma di Pietro. Entre os membros, estão pessoas responsáveis pelas câmeras e também estudantes e profissionais, como químicos ou matemáticos, que contribuem para as análises e outros trabalhos da Rede. A grande quantidade de observadores é importante para determinar com exatidão o ponto de entrada dos meteoros na atmosfera e para a identificação das prováveis chuvas de meteoros. Cada um desses eventos precisa ser registrado por pelo menos duas estações, para que não haja dúvidas do fenômeno e para que seja possível o cálculo das radiantes (local de onde as estrelas cadentes parecem se originar). Além disso, se o céu nublado inviabiliza a observação em uma área, outras podem fazer as capturas. Comparação dos mapas de distribuição das chuvas de meteoros na esfera celeste de 2013 (antes da Bramon) e 2016 (depois da Bramon): De acordo com o astrônomo Amaury Augusto Almeida, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), uma rede como a Bramon levou tanto tempo para se desenvolver no Brasil por ser vista como uma área de "pouco impacto científico" e, portanto, receber menos investimento. "Fazemos apenas a observação direta de asteroides que podem colidir com a Terra, o que é mais fácil e barato do que observar seus possíveis detritos, os meteoros. A Rede cobre um espaço ainda inexplorado pela comunidade científica, fazendo um trabalho fundamental e que já consegue cobrir uma ampla área do céu", afirma Almeida. Novas descobertasInvestigando o céu, os observadores brasileiros conseguiram, além de identificar as chuvas de meteoros, também fornecer dados científicos para pesquisas inéditas. Procurando estrelas cadentes, a Bramon capturou raros fenômenos de descarga elétrica, chamados eventos luminosos transientes, um tipo de “relâmpago bizarro” ainda pouco estudado. ![]() Registro de um dos eventos luminosos transientes, feito por câmera da Bramon (Bramon/Divulgação) "Temos pouquíssimos registros desses raios. Como a Bramon têm muitas estações espalhadas pelo Brasil monitorando o céu, conseguem mais registros do que nós, que somos pesquisadores. Em um mês de observação conseguimos registrar não mais que duas ocorrências, enquanto eles, em poucos dias, registraram dezenas", afirma a meteorologista Rachel Ifanger Albrecht, professora de meteorologia do IAG-USP e especialista no fenômeno. Os vídeos e fotografias também ajudam na área da astroquímica, que analisa elementos e moléculas que compõem os corpos celestes. O estudo da luminosidade emitida pelos meteoros ao entrar na atmosfera pode dar indícios da formação do cometa que deu origem a esses detritos, ampliando, assim, a compreensão sobre o nosso sistema solar. Além disso, como a Bramon está se tornando uma referência nos detritos que invadem a atmosfera, ela foi procurada, em 2016, por peruanos que acreditavam estar em posse de um meteorito. Willy Tolentino Padilha, morador de Tocache, no Peru, desconfiou que a pedra de cinco quilos que tinha em casa veio do espaço, já que seu pai a encontrou na lavoura depois de uma grande explosão luminosa e barulhenta em janeiro de 1995. Padilha enviou o material ao Brasil e ele está sendo analisado no Instituto de Química da USP. Além de revelarem novas informações sobre o universo em que vivemos, pesquisas desse tipo, que recebem dados retirados de registros simples e baratos dos meteoros, podem trazer pistas importantes para uma das questões fundamentais da ciência: como se deu o surgimento da vida na Terra. Uma das hipóteses levantadas pelos cientistas para a origem dos seres vivos em nosso planeta é a de que cometas ou meteoritos trouxeram até aqui alguns elementos responsáveis pelo aparecimento da vida. Ao que tudo indica, além de colaborar na observação de belas chuvas de meteoros, os participantes da Bramon também devem conseguir, em pouco tempo, alguns indícios que ajudem a encontrar as respostas. ![]() Meteorito encontrado em Tocache, no Peru (Bramon/Divulgação) Arquivado em:Ciência ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Há exageros nos pedidos de exames? Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT Roberto Kalil Filho, diretor da divisão de cardiologia do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração, em São Paulo, debate sobre uma das questões mais atuais e polêmicas da medicina moderna em vídeo realizado por VEJA. A discussão tem ganhado cada vez mais espaço na medicina moderna sobretudo pela difusão dos aparelhos de imagem sofisticados que diagnosticam doenças com extrema precisão. Kalil discorre sobre as vantagens no uso da tecnologia – e seus limites. Confira abaixo: Arquivado em:Saúde ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Luiza Brunet: ‘Fiquei mais cuidadosa. Amarga, não’ Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT Na primeira entrevista concedida após a condenação do bilionário Lirio Parisotto, 63 anos, a ex-modelo Luiza Brunet, 55 anos, conta que vai se dedicar a dois projetos: servir de "embaixadora" da causa feminina e ajudar na produção de um filme sobre sua vida — de empregada doméstica a símbolo sexual de uma geração —, que será lançado em 2018. Parisotto foi considerado culpado por agressão e sentenciado a prestar um ano de serviços comunitários (pena da qual ainda pode recorrer). A violência ocorreu em maio de 2016, durante uma viagem dos dois a Nova York. A VEJA, Luiza diz também que não está namorando no momento. “Ainda acredito no casamento. O meu durou 24 anos”, diz. “Depois dessa história toda com o Lirio, porém, fiquei certamente mais cuidadosa. Amarga, não.” Para ler a entrevista na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read. Arquivado em:Brasil ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT Há dois meses, quando decidiu convocar eleições antecipadas, a primeira-ministra britânica, Theresa May, do Partido Conservador, já tinha a maioria absoluta das cadeiras do Parlamento. Ela esperava ampliar a vantagem para o segundo partido mais forte, o Trabalhista, e, com isso, garantir um mandato indiscutível para negociar o divórcio da União Europeia (UE) em termos duros, incluindo a saída do mercado único e o fim da livre entrada de cidadãos europeus no país. May também tinha prometido levar para avaliação do Parlamento inglês o acordo final de saída da UE antes de encaminhá-lo ao Parlamento Europeu. A aposta, porém, provou-se um tiro no próprio sapato escarpin. Nas eleições realizadas na quinta-feira, 8, os conservadores conquistaram 318 cadeiras, doze a menos do que tinham, e perderam a maioria absoluta. Foi um desastre para May, que viu destroçado seu capital político e corre o risco de ser apeada precocemente do cargo que ocupa há um ano. A derrota ainda embaralha as tensas negociações do Brexit. Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read. Arquivado em:Mundo ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Carta ao Leitor: Trabalho de equipe Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT VEJA destacou três profissionais para elaborar a reportagem sobre a vida e a carreira de Wesley Safadão, o maior ídolo pop do cenário musical do Brasil de hoje. O fotógrafo Jonne Roriz não descolou do personagem, clicando-o em casa, em shows, no seu jatinho particular. A repórter Natália Luz encarregou-se da produção de vídeos, também acompanhando o cantor nas viagens e shows. Em São Paulo, os vídeos produzidos e editados por Natália passaram pela finalização criteriosa de Lucas Mariano. À frente da equipe, esteve Sérgio Martins, do alto de sua experiência de 27 anos de profissão, dezoito dos quais em VEJA. Repórter e crítico musical, Martins está habituado a missões dessa natureza. Já acompanhou turnês de astros da música pop, como Ivete Sangalo, a rainha do axé, e Luan Santana, o maior nome jovem do sertanejo. Em trabalhos no exterior, Martins esteve em Cuba, para escrever sobre a música na ilha caribenha, e visitou Nova Orleans, onde documentou como a vigorosa cena musical ajudou no esforço de reerguer a cidade depois do furacão Katrina. Também percorreu toda a trilha sonora de Elvis Presley em Memphis, Nashville e outras cidades sulistas dos Estados Unidos. Para a reportagem sobre Wesley Safadão, Martins e equipe cobriram quatro apresentações em quatro dias, somando mais de quinze horas de show, e percorreram mais de 7 000 quilômetros, seguindo o artista e sua trupe no Recife, em Garanhuns e Fortaleza. O repórter entrevistou o artista no seu jatinho, em um raro retiro em sua casa em Fortaleza e ao longo da sessão de fotos em que Safadão comeu, entre um clique e outro, bolo de rolo. De volta a São Paulo, Martins ainda assistiu a um quinto show, para confirmar que, em todo lugar, o público repete com a mesma vibração o grito de guerra lançado pelo cantor: "Vai, Safadão!". A relação de Martins com a música antecede seu trabalho jornalístico. Na adolescência, foi metaleiro. Adora soul music e tem especial predileção pelas sinfonias de Bruckner (algumas delas mais pesadas do que o metal que ouvia na juventude). Sua reportagem pode ser lida a partir da página 88 e os vídeos podem ser vistos no site de VEJA e nas edições eletrônicas da revista. Compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read. Arquivado em:Entretenimento ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
‘Xerife do Senado’ defende anistia ao caixa dois Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT João Alberto Souza (PMDB-MA) já é figura cativa na presidência do Conselho de Ética do Senado. Na última semana, ele foi eleito para presidir pela sexta vez o órgão, que tem entre suas atribuições cassar mandatos de senadores envolvidos em malfeitos – algo que em tempos de Lava Jato, com quase um terço das 81 excelências sob suspeita, deveria assustar muita gente por lá. No figurino de xerifão do Senado, porém, João Alberto não assusta. Muito pelo contrário. Ele se exibe alegremente como amigão de todos os colegas, de todos os partidos. E, polêmico, assume sem pruridos o discurso reinante entre os parlamentares que, muitas vezes à boca miúda, trabalham para minar a Lava Jato: ataca as delações premiadas, questiona as gravações usadas como prova na operação e propõe punições brandas para quem se meteu com caixa dois. Para o senador, a devolução do dinheiro irregular já bastaria para livrar os políticos de qualquer embaraço judicial. "Se aquilo foi gasto com eleição, tem de ser anistiado. Nós não podemos colocar tudo num saco só", afirma. Aos 82 anos, o presidente do Conselho de Ética defende que o Senado afaste “aqueles que não prestam”, mas ao mesmo tempo promete “olhar com carinho" a situação dos colegas enrolados. A seguir, a entrevista que ele concedeu ao site de VEJA. O senhor está à frente do Conselho de Ética pela sexta vez. Considera que esse é pior momento para os parlamentares? Não. Primeiro veio o processo contra o Jader [Barbalho, senador e suplente no Conselho de Ética], que renunciou. Depois o conselho analisou o processo contra o Antônio Carlos Magalhães. Aquele do [José Roberto] Arruda foi terrível. Eu considero que agora é a mesma coisa. A diferença é que eles renunciavam. Mas agora os processos não são mais delicados? Se houver cassação ou renúncia, muitos senadores podem acabar presos. Eu não vejo isso não. Avalio, pelo regimento do conselho, se houve quebra de decoro e se houve algo que nos enxovalhou. É como se vê a Igreja. No mundo todo há milhões de padres. E todo segmento social tem um bom e tem um ruim. Nós queremos tirar do nosso meio aquele que não presta. E quantos são 'bons padres' no Senado? Um terço está sob investigação. Está sendo investigado por ser investigado? O cidadão diz que deu 30 milhões de reais para um senador, como há um caso [O delator Sérgio Machado afirma que pagou esse valor para Renan Calheiros]. Nessa minha mala aqui cabem 100.000 reais [afirma, colocando uma mala de couro sobre a mesa]. Eu já tirei do banco esse valor, na época da eleição, e botei nela. Trinta milhões representam 300 dessas. Se o Sérgio Machado deu todo o dinheiro que ele diz que deu, me diz onde ele botou o dinheiro, qual foi o banco, onde entregou. Ele só disse os valores e pediram a prisão dos senadores. Isso é um absurdo. Eu vou aceitar um negócio desse? Mas a Justiça aceitou de imediato. Ou seja: a palavra do delator vale mais que a de todo mundo. Nessa questão da JBS, por exemplo, houve reclamação de que Michel Temer recebeu uma pessoa que fez aquelas confissões e que teria de ter dado ordem de prisão. Qual o parlamentar, qual o governador já fez isso [mandou prender]? Eu já fui governador e prefeito. Nós, políticos, queremos tratar bem. Queremos que vocês saiam daqui gostando da gente. Agora, ele [Joesley Batista] contou tudo e a Justiça deixou ele ir para os Estados Unidos, levar o iate e parcelar a multa em 25 anos. Nós faremos uma análise correta dos processos. Nós não podemos açodar, chamar a imprensa. Aqui teve um processo contra a Gleisi Hoffmann. Analisamos, eu arquivei e ninguém tomou conhecimento. O que que tinha? O que eu vi ali? Não tinha nada sobre o decoro, a ética. Não tinha nenhuma razão. A senadora Gleisi Hoffmann já é ré no Supremo. O Supremo está com todas as investigações fechadas, não mostra nada para ninguém. Como é isso? Como eu vou saber da veracidade da coisa? Só porque o delator disse? Olha, durante o golpe de estado eu fiquei preso durante 11 dias em um cubículo de dois metros por 80 centímetros. Não tinha janela e a luz de fora entrava por umas grades. Naquela situação, eu estava pronto para fazer tudo para sair dali. Quem não quer uma prisão domiciliar? No meu entender, deveria ser proibido o preso fazer delação. O cara vai dizer o que quiserem. Como o senhor vê as investigações sobre caixa dois? O que é caixa dois? Você me deu um dinheiro e esse dinheiro – mesmo que tenha dado entrada no partido – não foi contabilizado. Caixa dois, então, é crime de quem recebeu esse dinheiro. Ora, você podia dizer: a regra era essa e acabou. Daqui para frente é assim. Mas você punir o cidadão por uma regra anterior? Quando o processo estiver aqui eu vou ver quais são os argumentos convincentes para mim. Então o senhor não considera um fato grave? Se você obtém um dinheiro e eu tenho registrado no meu partido, na minha prestação de contas, nada demais. Mas vamos considerar que uma empresa me pagou via caixa dois e eu dei esse dinheiro para o partido, como é o caso do Valdir Raupp, que até já veio falar comigo. Deram 500 mil reais para ele. Ele deu entrada no partido, gastou o dinheiro na campanha e prestou contas ao tribunal. Agora, quem deu, deu dinheiro roubado. O que eu tenho com isso? Coitado, ele está arrasado com isso. Eu sempre tive o Raupp como uma pessoa excelente, séria. Eu vou olhar todos os processos. E se o parlamentar recebeu dinheiro para a campanha e não declarou esse recurso? Se você aplica para a campanha, vamos encontrar uma alternativa. Devolver o dinheiro, fazer alguma coisa. Prender pra quê? Só por prender? Eu quero só deixar bem claro que o que chegar aqui eu vou ler, examinar, olhar com carinho. O senhor defende a anistia ao caixa dois? Se o caixa dois representou propina, enriquecimento, tem de haver punição. Mas se o caixa dois foi para o partido, se aquilo foi gasto com eleição, tem de ser anistiado. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Nós não podemos colocar tudo num saco só. Como o senhor avalia o processo contra o senador Aécio Neves? Temos de ver o que essa representação traz de palpável. Vamos lembrar que falamos de um senador que recebeu 50 milhões de votos na disputa à Presidência. Eu sempre digo que não aceito nem recorte de jornal nem recorte de revista. Ele tem o direito de defesa. O senador Aécio foi gravado pedindo dinheiro para a JBS e, em seguida, um primo dele recebeu parte do recurso. Ele disse que a mala era para ele? O que o processo vai me dizer? A transação de dinheiro em espécie não é ilegal. Veja bem: estamos falando de um senador que conseguiu o mandato com mais de sete milhões de votos. Eu vim para cá com 1,5 milhão. Nós temos de ter o máximo de cuidado e não açodar as coisas. Eu não açodo não. Eu leio, releio… O senador Romero Jucá, membro do conselho, é investigado na Lava-Jato. Pode haver algum impedimento caso ele seja sorteado para relatar um processo? Não. Se foi sorteado, está sorteado. O senhor sente algum tipo de pressão vinda da população? Ninguém me faz votar por pressão popular. Eu tenho um compromisso com a história e com a família. Se eu cometer um erro, vou ser julgado pela história. Eu quero não errar, quero ir com segurança. Se tiver pressão, se quiserem botar fogo, não tem problema. Vou agir de acordo com a minha consciência. Eu viajo para todos os lados, nunca mudei a placa do meu carro e não ando com segurança. Se quiserem quebrar, que quebrem. Se quiserem me matar, que me matem. As pessoas têm respeito por mim. Hoje quase todos os partidos votam comigo. Até o PT vota comigo. E o que isso significa? É acreditar. É ter confiança em mim. Eu garanti essa confiança. Senadores que estão contra o governo, como Paulo Paim (PT-RS) e Otto Alencar (PSD-BA), estão comigo. Eles disseram que acreditam em mim. Arquivado em:Brasil, Política ![]() This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now |
Saiba como observar a chuva de meteoros deste fim de semana Posted: 10 Jun 2017 04:00 AM PDT Na noite deste sábado para domingo será possível observar uma das primeiras chuvas de meteoros “brasileiras”. O fenômeno Epsilon Gruids poderá ser visto em todo o hemisfério Sul a partir da meia noite deste sábado, com o auge por volta das 3h do domingo. A previsão é que duas a três “estrelas cadentes” risquem o céu a cada hora — elas serão bastante brilhantes, de acordo com os especialistas. A chuva de meteoros foi identificada em abril deste ano pela da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês). Para avistar a Epsilon Gruids, os astrônomos aconselham que os observadores evitem os grandes centros urbanos, de forma a evitar a poluição luminosa e atmosférica que atrapalham a visão do fenômeno. O uso de binóculos e lunetas, por sua vez, não é recomendado, já que esses instrumentos limitam muito o campo de observação, sendo melhor a visualização a olho nu. ![]() Um dos meteoros da chuva de meteoros brasileira Epsilon Gruids. Os meteoros desse radiante podem atingir alta luminosidade sendo facilmente visíveis a olho nu (Bramon/Divulgação) O fenômeno foi batizado desta forma por ter seu radiante (região do céu de onde parecem “despencar” as estrelas cadentes) próximo à constelação do Grou (Gruids, em latim), que fica ao lado da estrela Epsilon Crucis. Segundo Carlos Di Pietro, membro da Bramon, para visualizar a chuva, basta localizar a constelação conhecida como Cruzeiro do Sul e seguir o olhar para a esquerda, até encontrar uma estrela muito brilhante (chamada Achernar). "O radiante estará logo acima dessa estrela. Mas vale ressaltar que a melhor visualização dos meteoros não é observando diretamente o radiante, e sim, regiões a um palmo acima dele. A partir deste ponto os meteoros fazem riscos longos e, portanto, podem ser melhor observados", disse. Para encontrar as constelações, aplicativos de observação celeste, como o Sky Map, podem ajudar. Estrelas cadentesChuvas de meteoros são fenômenos anuais que resultam da combustão das partículas deixadas por resquícios de cometas que atingem a atmosfera terrestre (por isso, durante o evento pequenos pontos brilhantes parecem "despencar" do céu e recebem o nome de estrelas cadentes).
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