#Brasil |
- “Política e narcotráfico estão muito ligados”, relata refugiado mexicano no Brasil
- Acusação contra Temer impacta reformas e pode ser abalo irreparável ao governo
- Juiz suspende prazo para Eike pagar fiança de R$ 52 milhões
- Manifestação em frente ao Palácio do Planalto tem princípio de tumulto
- Manifestação em frente ao Palácio do Planalto tem princípio de tumulto
- Imprensa internacional destaca gravação da JBS que incrimina Temer: "bomba política"
- Secretário da Câmara protocola 3º pedido de impeachment de Temer
- Oposição pede renúncia de Temer e paralisação de reformas
- Presidente da OAB cobra divulgação da gravação feita pelos donos da JBS e 'esclarecimentos imediatos'
- Presidente da CCJ na Câmara vai avaliar pautar PEC de Eleições Diretas
- Manifestação na Paulista pede a saída de Michel Temer
- Lula posta fotos de Moro cumprimentando Temer e conversando com Aécio
- Líder do DEM na Câmara não descarta afastamento de Michel Temer
- 'O governo Temer acabou', afirma senador Lindbergh Farias
- STF ainda não se pronunciou sobre delação da empresa JBS
- Temer se reúne com ministros e auxiliares após denúncia
- Petistas pedem a saída de Temer e eleições diretas nas redes sociais
- Temer é alvo de panelaço pelo Brasil
- 'Se a JBS delatar, será o fim da República', disse Eduardo Cunha segundo jornal
- Temer confirma encontro com dono da JBS, mas nega aval a propina para calar Cunha
“Política e narcotráfico estão muito ligados”, relata refugiado mexicano no Brasil Posted: 17 May 2017 08:10 PM PDT ![]() Refugiado mexicano que vive no Brasil Gustavo Basso/R7 Pablo Vilela* os irmãos e a mãe deixaram o México em 2011 para se refugiar no Brasil. A gota d'água havia sido o sequestro e assassinato de uma jovem amiga da família, que contou com envolvimento da polícia local. Pablo Vilela, hoje com 21 anos, relata o sentimento de impotência de não poder contar com as autoridades em meio a uma epidemia de sequestros. — Houve a troca de um governador líder de um cartel por outro de outra gangue. Política e narcotráfico estão muito ligados no México. O México passa por uma epidemia de sequestros e homicídios. Segundo a Associação Civil Alto al Secuestro, de 2012 a 2016, 8.677 pessoas foram sequestradas, e quase 20% dos casos foram registrados no Estado de Veracruz, de onde os quatro saíram em meio à escalada na taxa de homicídios que em 2016 alcançou 15,5 pessoas a cada 100 mil habitantes. Eles são a maioria dos seis mexicanos refugiados no Brasil. Outros 11 aguardam aprovação do Ministério da Justiça, que registra mais de 10.400 estrangeiros com status de refugiados no Brasil. Como refugiados, a família não pode visitar o México, nem mesmo para reencontrar o pai, que continua na cidade natal, Xalapa, ou mesmo para rever a avó pouco antes dela morrer. "Não faz sentido voltar para o país do qual estamos nos abrigando. Posso até ir para lá, mas não posso voltar", conta, comentando que apesar da saudade, Veracruz ainda não é segura, apesar da taxa oficial de homicídios similar à de Santa Catarina, onde vive hoje a família. Situado no meio do caminho entre produtores e o maior mercado consumidor de cocaína do mundo, os EUA, o México sofre com a guerra entre cartéis do narcotráfico em regiões fronteiriças e portuárias. Um conflito que envolve demonstrações de barbárie como quando nove corpos foram pendurados em um viaduto em Nueva Larido. Como agravante. policiais estão envolvidos em 75% dos casos, segundo dados de 2015 da ONG Consejo para la Ley y los Derechos Humanos, que relata ainda a morte de seis em cada dez raptados. Leia abaixo o depoimento de Pablo Vilela ao R7. "Cresci com meus pais e meu dois irmãos em uma cidade mexicana chamada Xalapa, no estado de Veracruz. É um estado às margens do Golfo do México, portuário, então é muito importante para a navegação, e também para o transporte de drogas. Minha mãe é parteira e meu pai, escultor; lá tínhamos a condição financeira de uma família de classe média normal. Em 2010 houve a troca de mandato de governador do Estado. Saiu um que seria chefe de um cartel [Fidel Herrera; que entre 2015 e 2017 foi cônsul mexicano em Barcelona, é acusado de enriquecimento ilícito por corrupção, de trabalhar com o cartel de drogas Los Zetas e de comprar remédios falsos para crianças e adolescentes com câncer], e entrou outro governador que era a imagem de liderança de outra gangue [Javier Duarte Ochoa, que foi preso em abril de 2017 na Guatemala acusado de corrupção, de administrar água destilada como remédio para câncer e de comprar de exames de HIV falsos]. Com isso, começou uma guerra por território no Estado entre os dois cartéis. Quem tivesse mais poder militar teria mais área sob domínio e mais controle. Muitas vezes os cartéis davam sinais um ao outro para intimidar, como matar pessoas e deixá-las expostas penduradas em pontes, por exemplo. Começaram a desaparecer muitos estudantes, principalmente de escolas públicas. Eu estudava em escola particular, mas um professora de escola pública, amiga da família, contou na que apenas na escola onde ela lecionava desapareciam seis estudantes por mês. Gente que ia para a escola e não voltava mais. Eu mesmo tive amigos que quase foram sequestrados: eles estavam saindo de uma boate para buscar algo no carro e na volta perceberam que uma caminhonete grande, filmada, começou a segui-los devagar. Eles saíram correndo, e a caminhonete acelerou para acompanhar. Eles contam que naquela hora alguém saiu da boate e conseguiram entrar, mas a caminhonete ainda ficou dando voltas na frente. Com tudo isso, minha mãe já nem nos deixava caminhar na rua, mesmo de dia, porque a qualquer hora você estava caminhando, parava uma van do outro lado, e você podia não voltar para casa. Até que uma amiga da minha mãe teve a filha sequestrada. Após o desaparecimento da filha, ela até entrou em contato com a polícia, mas os policiais mesmos encobrem os sequestros porque estariam envolvidos. Ela tinha contatos com agências de publicidade e espalhou cartazes pela cidade, em ônibus… Não se calou. A maioria das pessoas ligava para a polícia, que não fazia nada, e se sentiam completamente impotentes. Essa mãe até sofreu ameaças de morte para se calar. Até que um momento deram um jeito, meses depois, de aparecer o corpo da filha, já deteriorado a 300 metros da casa da mãe. As autoridades justificaram que esteve ali o tempo todo, sem que ninguém percebesse. Mas este é apenas um caso de que se soube, porque ela foi atrás, saiu na imprensa. Houve muitos outros em que ninguém fez nada, ninguém soube nada. Numa cidade próxima, Boca del Río, 35 corpos foram largados no meio da rua. A morte da filha da amiga foi um baque para minha mãe. Ao ponto de ela dizer que não dava mais para vivermos em Xalapa sob estas condições. Um dia ela disse: "nós vamos ter que sair. Vocês escolham aonde vamos, e eu vou com vocês". Sabíamos que mudar apenas de cidade ou Estado não adiantaria, porque o país estava muito ruim. Até mesmo o presidente Enrique Peña Nieto foi eleito por fraude nas eleições; todos sabem que ocorreu, mas ninguém pode fazer nada [Quem acusa Peña Nieto de fraude é o candidato derrotado, Andrés Manuel López. Segundo a OEA, entidade observadora, o pleito foi tranquilo e confiável]. Escolhemos o Brasil por termos boas memórias de uma viagem feita em 2005. Chegamos aqui em 2011 e fomos morar em Florianópolis, na casa de um amigo da minha mãe, enquanto meu pai continua no México até hoje. Burocracia e o impedimento de ver a avó uma última vez ![]() A condição de refugiado não o permite visitar o México sem autorização de órgão do Ministério da Justiça Gustavo Basso/R7 Ao chegarmos aqui como turistas, tudo fluiu bem; conseguimos casa, carro, CPF, e começamos o trâmite para o abrigo como refugiados, o que foi difícil, na verdade. O órgão para refugiados — Conare — é muito pequeno, tem pouca gente, demorou muito. Entramos com o pedido, eles nos deram um protocolo para não ficarmos ilegais e poder trabalhar, e informaram que o trâmite poderia demorar até um ano. Levou três para recebermos os documentos definitivos. Nossa chegada coincidiu com o terremoto no Haiti, e a vinda de muitos haitianos para o Brasil, por isso demorou mais. Nestes cinco anos não voltamos para o México porque nem podemos. Como refugiados, não faz sentido voltar para o país do qual estamos nos abrigando. Posso até ir para lá, mas não posso voltar. Perco meu refúgio e devo ficar fora do Brasil o mesmo tempo que permaneci dentro do país antes de voltar. O Conare diz que em casos extremos pode permitir a viagem, mas em 2015 minha avó estava morrendo e não deixaram minha mãe visitá-la. Somente através de um contato da minha ex-namorada nos Direitos Humanos ela conseguiu viajar, mas não deu tempo, porque quando minha chegou, minha avó já havia morrido. Nós pretendemos ficar por aqui; nenhum de nós se vê morando no México por um bom tempo. Claro que temos saudade, mas lá ainda não está bom para viver. E aqui está ótimo. O que mais sinto saudade é do meu pai e alguns amigos, que ficaram em Xalapa, e minha família. A maioria dos meus amigos de Xalapa também saíram do México. Há gente morando na Nova Zelândia, nos EUA, na Suécia… hoje pergunto para os que ficaram como está a situação, e eles dizem que está mais tranquilo, mas não sei se já estão acostumados, ou se realmente está mais tranquilo. O pior de tudo é que nós tivemos condições de sair, mas muita gente não tem condições ou recursos financeiros para fazer algo assim. Além da viagem, você precisa ter condições de se estabelecer no lugar por um tempo. E isso é muito duro; as pessoas precisam ficar lá, aguentando, sem poder contar com a polícia, que às vezes é até pior que os bandidos." *Os nomes da família foram alterados por segurança. |
Acusação contra Temer impacta reformas e pode ser abalo irreparável ao governo Posted: 17 May 2017 08:05 PM PDT Temer nega que tenha solicitado pagamento para obter o silêncio de Cunha Ueslei Marcelino/Reuters/File Photo As acusações de que o presidente Michel Temer deu aval para que o empresário Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS, comprasse o silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) podem representar um abalo irreparável ao governo e afetarão as reformas que o Palácio do Planalto quer ver aprovadas no Congresso, avaliam analistas. "É difícil afirmar que a pinguela caiu, mas que a pinguela balançou muito nesta noite, balançou. Ela sofreu um grave abalo que não se sabe se ela vai se manter ainda íntegra", disse o cientista político do Insper Carlos Melo, em uma referência à declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se referiu ao governo Temer como uma "pinguela", uma ponte precária. "Esse quadro me lembra muito o quadro do Delcídio Amaral", acrescentou Melo, recordando o caso do ex-senador que foi preso e posteriormente teve o mandato parlamentar cassado após ser gravado em uma conversa em que oferecia dinheiro, influência junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e uma rota de fuga em troca do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró na Lava Jato. Após informação sobre gravação de Temer vir à tona, deputados gritam "Diretas Já" Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, Joesley Batista gravou uma conversa com Temer na qual contou ao presidente que pagava uma mesada a Cunha e ao doleiro Lucio Funaro, um dos operadores da Lava Jato, em troca do silêncio de ambos, que estão presos. Temer teria respondido: "Tem que manter isso, viu?" A gravação seria parte de tratativas para um acordo de delação premiada de Joesley e de pessoas ligadas à JBS. Três fontes com conhecimento do assunto disseram que o conteúdo do material é correto. Em nota, Temer negou que tenha solicitado pagamento para obter o silêncio de Cunha. "Dessa vez vai ser praticamente impossível alguma operação de engenharia política para garantir a estabilidade do governo", disse o cientista político e professor da Unicamp Roberto Romano. "A instabilidade política veio de vez. O ambiente vai ficar muito imprevisível." Reformas em xeque O terremoto causado pelas acusações contra Temer, disseram analistas e economistas, terá impacto direto na tramitação das reformas trabalhista e da Previdência, que o presidente tenta aprovar no Congresso Nacional. Após a divulgação da reportagem, o Congresso se esvaziou e a oposição anunciou que pedirá o impeachment do presidente. "A denúncia atrapalha o andamento das reformas no Congresso. Hoje, o mercado tinha um cenário benigno para o Brasil e pode haver um efeito manada [de saída do Brasil]. O País fica no escuro", disse a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif. Em relatório, a consultoria política Arko Advice apontou que o episódio gera "dramático enfraquecimento político do governo" capitaneado por Temer e disse não descartar o abandono da agenda de reformas. A expectativa de economistas é de que os mercados financeiros reajam com força na manhã de quinta-feira às acusações contra o presidente. Do ponto de vista político, a incerteza sobre o futuro de Temer coloca ainda mais dúvidas no horizonte. Caso o presidente deixe o posto em meio às acusações, seu sucessor terá de ser escolhido em eleição indireta realizada pelo Congresso Nacional. "A Constituição é clara, não há possibilidade de eleições diretas, mas será que o Congresso tem legitimidade para eleger um novo presidente?", indagou o analista político Danilo Gennari, da Distrito Relações Governamentais. |
Juiz suspende prazo para Eike pagar fiança de R$ 52 milhões Posted: 17 May 2017 07:47 PM PDT O empresário ainda não fez o pagamento completo da fiança Fábio Motta/Estadão Conteúdo O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, suspendeu nesta quarta-feira (17) o prazo que terminaria à meia-noite para o empresário Eike Batista pagar a fiança de R$ 52 milhões, como medida cautelar para se manter em prisão domiciliar em sua casa no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro. O empresário ainda não fez o pagamento completo da fiança. Na decisão, o magistrado informa que o processo está em sigilo absoluto, mas aponta que a suspensão vale "até a integralização do valor da fiança". A defesa de Eike Batista argumenta que os bens do empresário foram bloqueados, o que impede o pagamento da fiança. Os advogados entraram com um recurso no TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) contra o bloqueio e que a decisão seja fixada pela 7ª Vara, e não pela 3ª Vara Federal Criminal. A juíza federal Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Federal, ampliou, na sexta-feira passada, o valor a ser bloqueado de R$ 162 milhões para R$ 900 milhões. Eike Batista precisa pagar a fiança para que não volte para a Penitenciária Bandeira Stampa (Bangu 9), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste, onde ficou preso de 30 de janeiro a 30 de abril. Réu na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato, Eike Batista é acusado de ter repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e ter firmado contratos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, para obter facilidades em negociações com o governo do Rio. |
Manifestação em frente ao Palácio do Planalto tem princípio de tumulto Posted: 17 May 2017 07:31 PM PDT Polícia jogou spray de pimenta para dispersar o grupo de manifestantes REUTERS/Ueslei Marcelino A Polícia entrou em confronto com manifestantes reunidos em frente ao Palácio do Planalto e jogou spray de pimenta para dispersar o grupo. A confusão teve início em uma briga entre dois manifestantes. Um grupo de cerca de 200 manifestantes se reuniu para protestar contra o presidente Michel Temer após denúncias divulgadas na noite desta quarta-feira (17). Alguns manifestantes ergueram bandeiras do PT e gritaram "fora Temer". Um grupo de deputados da oposição, incluindo o petista Paulo Pimenta (RS), se juntou ao protesto. A segurança do Planalto foi reforçada pela Polícia Militar do Distrito Federal. São ao menos dez carros de polícia em frente ao edifício. No início do ato, os policiais impediram os manifestantes de se aproximar do Palácio, obrigando-os a permanecer do outro lado da rua. |
Manifestação em frente ao Palácio do Planalto tem princípio de tumulto Posted: 17 May 2017 07:21 PM PDT A Polícia entrou em confronto com manifestantes reunidos em frente ao Palácio do Planalto e jogou spray de pimenta para dispersar o grupo. A confusão teve início em uma briga entre dois manifestantes. Um grupo de cerca de 200 manifestantes se reuniu para protestar contra o presidente Michel Temer após denúncias divulgadas na noite desta quarta-feira (17). Alguns manifestantes ergueram bandeiras do PT e gritaram "fora Temer". Um grupo de deputados da oposição, incluindo o petista Paulo Pimenta (RS), se juntou ao protesto. A segurança do Planalto foi reforçada pela Polícia Militar do Distrito Federal. São ao menos dez carros de polícia em frente ao edifício. No início do ato, os policiais impediram os manifestantes de se aproximar do Palácio, obrigando-os a permanecer do outro lado da rua. |
Imprensa internacional destaca gravação da JBS que incrimina Temer: "bomba política" Posted: 17 May 2017 07:21 PM PDT A notícia de que o presidente Michel Temer foi gravado por um dos donos da JBS, Joesley Batista, dando aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repercutiu na imprensa internacional. 'O Clarín', da Argentina, lembra que Cunha comandou todo o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff e que conduziu a queda da petista com "grande respaldo da grande maioria da Câmara dos Deputados". O jornal observa que, no PMDB, Cunha gozava de forte influência e "conhecia em detalhes as tramoias dos principais chefes políticos desse núcleo partidário". O também argentino 'La Nacion' classificou a notícia como uma "fortíssima bomba política" que ameaça o governo Temer um ano após o "polêmico impeachment" de Dilma. O periódico observa que tais denúncias contra Temer coloca o presidente em uma situação jurídica "delicada", uma vez que os supostos crimes teriam ocorrido no exercício de seu mandato. Já o 'El País' do Uruguai destacou a frase "tem que manter isso", dita por Temer na conversa com a JBS, referindo-se a uma mesada que Cunha estava recebendo para ficar calado. A publicação ainda deu espaço para um ato falho cometido pelo âncora do 'Jornal Nacional', William Bonner, que chamou Temer de "ex-presidente". O português 'Público' apontou o "tempo recorde" em que a delação premiada da JBS foi negociada, se comparada com os dez meses de negociação no caso da Odebrecht e da OAS. Michel Temer e Eduardo Cunha REUTERS/Ueslei Marcelino
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Secretário da Câmara protocola 3º pedido de impeachment de Temer Posted: 17 May 2017 07:10 PM PDT EBC Terceiro-secretário da Câmara, o deputado João Henrique Holanda Caldas (PSB-AL), o JHC, protocolou na noite desta quarta-feira (17) na Casa outro pedido de impeachment do presidente Michel Temer por crime de responsabilidade. O pedido é baseado na gravação que teria sido feita pelo empresário Joesly Batista, dono da JBS, com Temer dando aval para "compra de silêncio" do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mais cedo, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) também tinha protocolado um pedido de impeachment também com base na denúncia, divulgada mais cedo pelo jornal O Globo. Na Câmara, já há atualmente outro pedido de impeachment contra o presidente aberto por ordem do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão do ministro é de abril do ano passado. Desde então, a comissão especial que analisará esse primeiro pedido ainda não foi instalada na Casa. Isso porque líderes de partidos da base aliada resistem a indicar os deputados de suas bancadas para compor o colegiado. |
Oposição pede renúncia de Temer e paralisação de reformas Posted: 17 May 2017 07:08 PM PDT A oposição no Senado se reuniu logo após a notícia do suposto áudio do presidente Michel Temer autorizando a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os senadores montaram um plano de ação que consiste em um pedido de impeachment e pressão pela renúncia do presidente e pela paralisação da análise das reformas do governo no Congresso Nacional. "Ele tem que renunciar ao mandato de imediato e o Brasil precisa de uma convocação de eleições diretas. É a única maneira que temos de pacificar o País e resolver o que estamos vivendo", afirmou Gleisi Hoffmann (PT-PR), líder do PT no Senado. A senadora disse que a situação é gravíssima e que há provas concretas do envolvimento do presidente. A Constituição Federal não permite eleição direta nesta situação, mas indireta. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que não é possível seguir com a pauta de votações do Congresso, que está focado na aprovação das reformas do governo Temer. "Diante da gravidade dos fatos, entendemos que é impossível continuar com a pauta. É uma pauta que mexe estruturalmente com o País, mas não há mais legitimidade nesse governo." O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que já está em contato com parlamentares da base do governo para buscar apoio para a antecipação das eleições presidenciais para outubro de 2017. "Estou conversando com senadores da base que acham que o governo acabou. Achamos que a saída tem que passar pelo povo, pelas eleições diretas", disse. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) divulgou há pouco um vídeo pelas redes sociais no qual afirma que a única saída para o País é a eleição direta em todos os níveis. "Só temos uma saída, a vaca foi para o brejo e levou a corda. A solução é eleição direta, diretas já, em todos os níveis. Diretas no Senado, para deputado, para o presidente da República (...) para que os brasileiros digam o que querem fazer com nosso País", disse o senador em um vídeo transmitido ao vivo e feito em um aeroporto. Impeachment O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) divulgou um vídeo afirmando que vai protocolar já nesta quinta-feira, 18, um pedido de impeachment do presidente Michel Temer. |
Posted: 17 May 2017 07:06 PM PDT O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Claudio Lamachia disse nesta quarta-feira (17) que "são estarrecedores" os fatos noticiados sobre uma suposta trama de obstrução de Justiça atribuída a Michel Temer, após vir à tona a informação de que o presidente Michel Temer teria sido gravado dando aval a propina para manter o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) calado. "A sociedade precisa de respostas e esclarecimentos imediatos", declarou Lamachia. "As cidadãs e cidadãos brasileiros não suportam mais conviver com dúvidas a respeito de seus representantes", acrescentou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Na conversa gravada, Temer teria incentivado Joesley a continuar pagando mesada milionária a Eduardo Cunha (PMDB/RJ), em troca do silêncio do ex-presidente da Câmara, preso desde outubro de 2016 e condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 15 anos e quatro meses por corrupção e lavagem de dinheiro. Em nota divulgada na noite desta quarta-feira (17), a OAB cita também outros trechos das revelações de Joesley que apontam para os senadores Aécio Neves e Zezé Perrela. "São estarrecedores, repugnantes e gravíssimos os fatos noticiados por O Globo a respeito de suposta obstrução da Justiça praticada pelo presidente da República e de recebimento de dinheiro por parte dos senadores Aécio Neves e Zezé Perrella" disse. Lamachia cobra a divulgação das gravações que Joesley fez no Jaburu. "As gravações citadas precisam ser tornadas públicas, na íntegra, o mais rapidamente possível. E a apuração desses fatos deve ser feita com celeridade, dando aos acusados o direito à ampla defesa e à sociedade a segurança de que a Justiça vale para todos, independentemente do cargo ocupado." |
Presidente da CCJ na Câmara vai avaliar pautar PEC de Eleições Diretas Posted: 17 May 2017 06:51 PM PDT PEC das eleições diretas é de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) Elza Fiúza/03.09.2010/ABr O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), afirmou nesta quarta-feira (17) que avaliará a possibilidade de pautar nos próximos dias no colegiado a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê eleições diretas para Presidência da República, caso o presidente Michel Temer seja cassado ou renuncie ao mandato. Por se tratar de uma PEC, a medida entre em vigor após ser aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, não exigindo a sanção presidencial. A PEC voltou à tona nesta quarta-feira, após a divulgação de notícias de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, gravou o presidente Michel Temer dando aval para "compra de silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com a notícia, veiculada pelo jornal O Globo, partidos da oposição a Temer no Congresso Nacional intensificaram a cobrança pela votação da emenda constitucional. Deputados pedem impeachment de Temer A PEC é de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) e está parada na CCJ da Câmara desde 1º de junho de 2016, quando o deputado Esperidião Amin (PP-SC) foi escolhido relator. O parlamentar catarinense já apresentou seu parecer pela admissibilidade da emenda constitucional. Cabe agora ao presidente da comissão pautar a votação. "Vou avaliar a possibilidade de pautá-la", disse Pacheco, que é do mesmo partido de Temer. Para ele, a situação do governo é grave. O presidente da CCJ afirmou que conversará nesta quinta-feira (18) com o autor e relator da PEC. A proposta estabelece que, caso o cargo de presidente fique vago antes de seis meses para o fim do mandato, o novo presidente da República deverá ser escolhido por meio de eleições diretas, ou seja pelo voto da população. Hoje, a partir do terceiro ano do mandato, o novo presidente tem de ser escolhido por eleições indiretas, quando só deputados e senadores votam. |
Manifestação na Paulista pede a saída de Michel Temer Posted: 17 May 2017 06:45 PM PDT Manifestantes pedem a saída do presidente Michel Temer na avenida Paulista Alex Silva/17.05.2017/Estadão Conteúdo Centenas de manifestantes se reuniram em frente ao Masp, na avenida Paulista, região central de São Paulo, na noite desta quarta-feita (17), para pedir a saída do presidente Michel Temer. A manifestação iniciou pouco tempo depois de vir à tona a informação de que o presidente Michel Temer teria sido gravado por Joesley Batista, um dos donos da JBS, dando aval a propina para manter o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) calado. Presente no ato, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) disse que a manifestação é uma demonstrar a insatisfação com o governo. "O ato de hoje é comemorativo, mas também representa a luta pela eleição direta para Presidência da República, porque o governo Temer acabou, não tem mais condição de continuar". O deputado estadual ainda afirmou que "não [pode] aceitar nenhuma hipótese de eleição indireta, pelo Congresso". Em palavras de ordens, as de pessoas presentes anunciavam que outras manifestações podem surgir. No Facebook, eventos pela saída do presidente foram marcados para a próxima sexta-feira (19). Outros atos já estavam marcados, como a "Marcha à Brasília, no próximo dia 24, foi reforçada com um pedido de retirada imediata do presidente Temer. "Está apenas começando uma onda de mobilização que vai tomar as ruas nos próximos dias. Está mais que comprovado que o presidente Temer é corrupto e tem que cair imediatamente", disse o metroviário Diego Vitelo. Ainda nesta quarta-feira (17), foram registrados panelaços em diversos locais do País. Em Brasília, policiais que faziam a segurança do Palácio do Planalto usaram gás pimenta contra manifestantes. *Kaique Dalapola, estagiário do R7 |
Lula posta fotos de Moro cumprimentando Temer e conversando com Aécio Posted: 17 May 2017 06:42 PM PDT A conta do ex-presidente Lula no Twitter publicou nesta quarta-feira (17) duas fotos do juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento de ações contra o petista na Operação Lava Jato, com o presidente Michel Temer e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Em uma das imagens, Moro é visto cumprimentando Temer em solenidade em Brasília. Na outra, Moro conversa com o senador durante premiação na capital paulista. Apenas as imagens foram postadas na rede social, sem nenhuma mensagem escrita. Em uma das imagens, Moro é visto cumprimentando Temer em solenidade em Brasília. Na outra, Moro conversa com o senador durante premiação na capital paulista. Apenas as imagens foram postadas na rede social, sem nenhuma mensagem escrita. A informação sobre a gravação de uma conversa em que o presidente Michel Temer teria dado aval a propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), repercurte entre brasileiros e políticos nas redes sociais. No Facebook, há eventos convocando protesto na avenida Paulista e em outras regiões do País nesta sexta-feira (19) pedindo eleições diretas.
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Líder do DEM na Câmara não descarta afastamento de Michel Temer Posted: 17 May 2017 06:18 PM PDT Líder do DEM na Câmara, o deputado Efraim Filho (PB) afirmou nesta quarta-feira (17) que não descarta a possibilidade de um processo de impeachment ser aberto contra o presidente Michel Temer após as notícias sobre a gravação feita por Joesley Batista, um dos donos da JBS, na qual o presidente teria dado aval a propina para manter o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) calado. Segundo ele, o Congresso agora tem que ter "serenidade" para avaliar os fatos que vieram à tona e dar respostas rápidas à sociedade. "A investigação irá dizer se houve infração à Constituição. Se houve, a Constituição tem que ser seguida, conforme o rito a que foi submetida a ex-presidente Dilma Rousseff", afirmou. Questionado se ele indicaria os membros para integrar uma eventual comissão de impeachment, Efraim sinalizou que sim, caso fique comprovado que Temer cometeu crime de responsabilidade. "É tarefa do Congresso dar continuidade a essas investigações e o Democratas irá cumprir a sua parte", disse. Efraim foi o único líder do governo, até agora, a comentar a situação. Os demais desapareceram do plenário logo após a notícia vir à tona. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão assim que a oposição começou a protestar contra Temer. O deputado Alessandro Molon (Rede-EJ) já protocolou um pedido de afastamento contra Temer nesta quarta. Um outro processo contra o peemedebista já tramita na Câmara, mas os líderes da base não indicaram os membros para que a comissão começasse a funcionar. |
'O governo Temer acabou', afirma senador Lindbergh Farias Posted: 17 May 2017 06:16 PM PDT Lindbergh afirma que o áudio "comprova golpe" no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi o responsável por dar a notícia, em plenário, do suposto áudio entre donos da JBS e o presidente Michel Temer, autorizando a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O governo Temer acabou", afirmou o senador após ler a notícia da existência de suposto áudio durante as votações no plenário do Senado. Para o parlamentar de oposição, o fato é grave e passível de afastamento do presidente. Para ele, o áudio "comprova golpe" no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), aliado de Michel Temer, tentou abafar as manifestações no plenário e dar continuidade às votações na Casa. Ele seguiu aprovando simbolicamente diversos projetos, enquanto os senadores esvaziavam o plenário para se reunirem com suas bancadas. Nos corredores, o burburinho entre os senadores. Oposicionistas comemoravam a notícia, como uma comprovação de que houve golpe no impeachment que retirou o PT do governo. Aliados próximos de Temer, fugiram dos holofotes. Mas muitos parlamentares da base comentavam o assunto com perplexidade. O senador Dário Berger (SC), do mesmo partido de Temer, afirmou que, se confirmada, informação é uma "bomba". Magno Malta (PR-ES) disse que não é advogado do presidente. "Quem deve, tem que pagar." Sem quórum, Eunício encerrou a sessão do Senado. O peemedebista saiu sem dar entrevistas e se limitou a dizer que não caberia ao presidente do Senado comentar a situação do presidente da República. |
STF ainda não se pronunciou sobre delação da empresa JBS Posted: 17 May 2017 06:04 PM PDT O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), estava, por volta das 20h30 desta quarta-feira (17), no seu gabinete e ainda não se pronunciou oficialmente sobre a delação premiada de Joesley Batista e de seu irmão Wesley, cujo teor foi revelado na edição online do jornal O Globo. A Secretaria de Comunicação do STF disse ter contatado o ministro, mas ainda não há uma manifestação formal por parte de Fachin. Diante do assédio de repórteres, o gabinete de Fachin resolveu fechar as portas e expulsar os jornalistas que pediram explicações à sua chefe de gabinete. O clima nos corredores do tribunal é de suspense e expectativa com o teor da delação, que atinge o presidente Michel Temer. Fachin se comunica no momento com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Além disso, ambos tiveram uma agenda oficial na terça-feira (16). A agenda oficial de Fachin não prevê compromissos para esta noite — informa apenas dois compromissos: uma audiência com advogados às 11h45 e a sessão plenária desta tarde, que terminou por volta de 15h30 nesta quarta-feira. Apenas um processo foi julgado nesta tarde, envolvendo o confisco de bens do narcotráfico. O segundo não foi julgado devido à falta de um quórum mínimo para julgamentos no plenário, que é de oito ministros. Isso porque Celso de Mello não estava presente, um ministro se declarou impedido, o ministro Luís Roberto Barroso está de viagem à Inglaterra e o ministro Gilmar Mendes se encontra na Rússia. |
Temer se reúne com ministros e auxiliares após denúncia Posted: 17 May 2017 05:54 PM PDT Os ministros da Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência e da Secretaria de Governo juntaram-se à reunião do presidente Michel Temer com auxiliares da área de comunicação para averiguar uma possível resposta à divulgação das informações de que o presidente Temer teria dado aval a "compra do silêncio" do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Além de Eliseu Padilha, Moreira Franco e Antonio Imbassahy, estão no gabinete do presidente outros auxiliares e o porta-voz, Alexandre Parola. Segundo fontes, no momento da divulgação da notícia, Temer estava em audiência com governadores do Nordeste. Temer teria ainda nesta quarta-feira (17) uma agenda com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, mas que não foi realizada, conforme os avisos da assessoria de imprensa do Planalto. Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Joesley Batista gravou Temer dando aval para "compra de silêncio" de Cunha. |
Petistas pedem a saída de Temer e eleições diretas nas redes sociais Posted: 17 May 2017 05:53 PM PDT A denúncia de que o presidente Temer deu aval para a compra de silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repercute fortemente entre petistas nas redes sociais. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou em postagem no Twitter que "acabou o Governo!". No mesmo tuíte, ele diz que "só eleições diretas podem reger esse País agora". Em outra publicação, Farias avalia que não há mais clima para votar as propostas de reforma do governo Temer no Congresso. Acompanhando o colega de Senado, Fátima Bezerra (PT-RN) diz que a "população precisa, mais do que nunca, se unir pela destituição do governo golpista". A denúncia contra Temer é "grave demais", na sua avaliação. Representantes petistas na Câmara dos Deputados também se manifestaram pela saída de Temer. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) publicou vídeo em que pede o impeachment de Temer no plenário da Câmara, minutos após a revelação das gravações. Já a deputada Jandira Feghali convocou manifestantes a comparecer à Avenida Paulista. Logo depois, já havia concentração de pessoas no vão do Masp, para pedir a saída de Temer da Presidência e eleições diretas. Até o momento, nem o ex-presidente Lula nem a ex-presidente Dilma se pronunciaram nas redes sociais. |
Temer é alvo de panelaço pelo Brasil Posted: 17 May 2017 05:46 PM PDT Após vir à tona a informação de que o presidente Michel Temer teria sido gravado em conversa com Joesley Batista, um dos donos da JBS, dando aval a propina para calar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), internautas relataram a ocorrência de panelaços em diversas regiões do Brasil. Veja: |
'Se a JBS delatar, será o fim da República', disse Eduardo Cunha segundo jornal Posted: 17 May 2017 05:43 PM PDT O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) se mostrou 'apreensivo' esta semana com a possibilidade de vazamento do teor das delações dos executivos do Grupo JBS. Em conversa com interlocutores, ele afirmou que "se a JBS delatar, será o fim da República". Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão na Operação Lava Jato, o peemedebista está recolhido no Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, desde outubro de 2016, por ordem do juiz federal Sérgio Moro. Cunha também comentou a interlocutores que as delações da empreiteira Odebrecht seriam "pequenas causas" se comparadas ao teor das revelações dos controladores do Grupo JBS. O ex-deputado não comentou se estaria envolvido em esquemas de corrupção com os novos delatores. A declaração de Cunha veio à tona após a informação de que Michel Temer teria sido gravado por um dos donos da JBS Joesley Batista dando aval a propina para manter o Eduardo Cunha calado. Joesley Batista, da JBS, gravou conversa com o presidente Michel Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu. Nessa reunião, que durou cerca de quarenta minutos, Temer teria incentivado o empresário a continuar pagando mesada milionária ao ex-presidente da Câmara — em troca do silêncio de Eduardo Cunha.
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Temer confirma encontro com dono da JBS, mas nega aval a propina para calar Cunha Posted: 17 May 2017 05:37 PM PDT O Palácio do Planalto divulgou, na noite desta quarta-feira (17), nota negando ter dado aval a propina para calar o ex-deputado Eduardo Cunha. Veja a íntegra da nota: NOTA À IMPRENSA O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar. O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República. O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados. |
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