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domingo, 30 de abril de 2017

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Presidente da Marvel: Precisamos de heróis que não sejam brancos

Posted: 30 Apr 2017 09:33 AM PDT

Quase ninguém havia ouvido falar de Starlord, Gamora e Groot em 2014, quando a Marvel Studios, empresa do grupo Disney, lançou Guardiões da Galáxia. Os 773,3 milhões de dólares de faturamento no mundo todo (cerca de 2,4 bilhões de reais) mostraram que a Marvel, presidida por Kevin Feige, pode quase tudo. E, claro, uma continuação logo foi colocada em produção, chegando na forma de Guardiões da Galáxia Vol. 2, longa dirigido pelo mesmo James Gunn do primeiro filme. Na nova produção, em cartaz desde quinta-feira no país, Peter Quill, autodenominado Starlord e interpretado por Chris Pratt, encontra o pai, enquanto Gamora (Zoe Saldana) precisa acertar as contas com a irmã Nebula (Karen Gillan). Tudo isso enquanto a trupe, composta pelo grosseirão Drax (Dave Bautista), pelo imprevisível Rocket (voz de Bradley Cooper) e por Groot (voz de Vin Diesel), agora numa versão bebê adorável, precisa fugir da fúria de Ayesha (Elizabeth Debicki), a quem roubaram. No caminho, topam com Ego (Kurt Russell), um sujeito com um mundo só seu.

Desde o lançamento do Universo Cinematográfico Marvel (ou MCU, do inglês Marvel Cinematic Universe), com Homem de Ferro em 2008, os filmes produzidos pelos estúdios faturaram quase 11 bilhões de dólares (34,6 bilhões de reais). Colossal, esse número exclui os longas baseados nos quadrinhos Marvel que não foram produzidos dentro do MCU, como as séries X-Men e Homem-Aranha. Tudo responsabilidade de Feige, 43, presidente desde 2007 dos estúdios Marvel, comprados em 2009 pela Disney. Em entrevista a VEJA, ele fala sobre Guardiões da Galáxia, de diversidade, das polêmicas envolvendo o estúdio, como a falta de bonecos dos personagens femininos, e por que os super-heróis são mais importantes que os vilões:

 

O primeiro Guardiões da Galáxia foi considerado diferente, um tanto arriscado. Acha que o sucesso do filme influenciou os que vieram depois? O sucesso do primeiro nos deu a confiança de que o público estaria disposto a explorar novas possibilidades conosco. Não estavam interessados apenas no Homem de Ferro ou no Capitão América, queriam conhecer novos personagens e lugares desconhecidos e interessantes. E isso era algo que sempre quisemos fazer, porque os quadrinhos têm todo tipo de personagens únicos e locais diferentes. Queríamos explorá-los, e Guardiões certamente foi uma prova de que o público, mesmo que nunca tenha ouvido falar dos personagens, vê aquele logotipo dos Marvel Studios acima do título e por ele está disposto a conferir do que se trata. E esse foi um momento de virada para nós. Significou muito.

Isso significa que a Marvel não tem como errar? Não! De jeito nenhum. Mas significa que os espectadores estão dispostos a arriscar e conhecer novos personagens de que nunca ouviram falar. E é nossa responsabilidade entregar um bom produto e atender a essas expectativas.

Foi então uma espécie de teste para o estúdio? Acho que sim. Nós nos propusemos a fazer um filme bacana no espaço, porque queríamos fazer uma grande produção de ficção científica no espaço sideral, mas certamente, depois do sucesso, significou que podíamos tentar novos caminhos.

O filme tem mais de todos os personagens principais, especialmente do Groot bebê. Essa decisão tem a ver com os comentários dos fãs após o primeiro filme? Acho que sim. Groot tinha um papel grande no primeiro, e James (Gunn) queria usá-lo mais desta vez. Acredito que vem de uma inclinação natural de James. Se você analisar, outros personagens também cresceram, como Nebula e Yondu, que era importante no primeiro, mas ganha novo significado neste.

De que forma o filme ajuda a estabelecer o terreno para o novo Vingadores: Guerra Infinita? Não posso falar muito sobre Vingadores, mas você vê Nebula dizendo que vai atrás de um personagem no final do Vol. 2, que é Thanos, importante em Guerra Infinita. Então, essa é a conexão mais direta.

O filme é sobre a formação de uma família – e uma família diversa, cheia de gente de raças e espécies diferentes. Por que é importante um filme baseado em quadrinhos falar disso? Acho ótimo que qualquer filme fale sobre diversidade. Meu brinquedo favorito nos parques Disney é "It's a Small World", e é um mundo pequeno, vivemos numa comunidade global. Representar isso em todos os nossos filmes, seja no espaço ou na Terra, é importante. E nós podemos fazer com um guaxinim ou pessoas verdes, ou pessoas azuis, a mensagem é mesma, um pouco mais universal.

Acha que as pessoas entendem a mensagem? Espero que sim. Uma das coisas legais da ficção científica e da fantasia é poder passar essa mensagem num pacote mais divertido, que não parece estar fazendo uma pregação. E, ainda assim, a mensagem é transmitida e fica aparente. As melhores ficções científicas fazem isso.

Os filmes da Marvel acabam gerando muita discussão, seja pelo "whitewashing" (transformação de personagem não-branco em branco) em Doutor Estranho ou pela falta de bonecos dos personagens femininos em produções anteriores. Como recebe essas críticas? Certamente usamos para aprender e crescer. Desta vez, Nebula e Gamora vão estar bem representadas na linha de produtos. Nós focamos nos filmes, não sabíamos da questão dos produtos. James falou muito sobre o assunto da outra vez, e agora prestamos mais atenção a isso, para ter certeza de que todos os personagens do filme estejam representados – e eles estão. Então acho a discussão muito importante e provoca mudanças.

E Pantera Negra e Capitã Marvel são respostas a isso? Eles são personagens muito importantes nos quadrinhos. Então, sempre foram personagens que queríamos ver em filmes próprios. Mas acho que o momento é perfeito para eles. Sua importância é mais vital que nunca. Terminamos a filmagem de Pantera Negra agora, e acredito que as imagens do filme, quando forem divulgadas, vão ser impactantes e empolgantes. Porque são muito diferentes de todos os filmes que fizemos antes.

Por que sua importância é mais vital agora? Porque é importante ver não-brancos como heróis dos filmes, como tem acontecido nos quadrinhos há anos. Nosso diretor Ryan Coogler disse que era o seu sonho quando criança se ver representado na tela grande. Sou um homem branco e vi muitos homens brancos na tela e adorava isso quando estava crescendo. Acho que todo mundo merece isso. Toda criança quer ver o seu reflexo. Acredito que elas podem se ver refletidas independentemente da raça. E Ryan dizia todos os dias, depois de uma filmagem longa, que estava fazendo o filme para si mesmo, para quem ele foi aos 8 anos de idade.

O mundo está dividido. Teme algum tipo de reação negativa por colocar personagens não-brancos na tela? Eu temo tudo, em termos do que pode prejudicar o sucesso dos nossos longas, que os impeça de alcançar o maior público possível, mas, ao mesmo tempo, vai ser um grande filme, uma grande produção explosiva da Marvel. Odiaria saber que pessoas se recusam a assistir ao filme por causa da cor da pele dos personagens. Isso seria muito triste.

Com certa frequência, os vilões da Marvel não são tão interessantes quanto os heróis. Vocês estão tentando melhorar ou acham que estão na indústria de heróis? Definitivamente, estamos na indústria de heróis, não temos vergonha de dizer que eles são nosso principal foco nos filmes. Tendo dito isso, amamos nossos vilões e queremos que eles sejam tão eficazes quanto possível. Acho que o Kurt Russell faz um ótimo trabalho como Ego em Guardiões da Galáxia Vol. 2. As pessoas falam muito do Loki e puderam dar uma espiada em Cate Blanchett como Hela em Thor: Ragnarok. Temos Michael B. Jordan como Killmonger em Pantera Negra, um grande vilão, bem original. Thanos, de Vingadores: Guerra Infinita, é o maior de todos. Então quem ama os vilões vai ter bastante que amar nos nossos próximos filmes. Mas nossos filmes focam nos heróis.

Muito se fala sobre fadiga dos filmes de super-herói, ou baseados em quadrinhos, de que eles estão cansando. Como evitar isso? Fazendo o que sempre fizemos, ou seja, não achamos que estamos produzindo filmes de super-heróis ou "filmes de quadrinhos", mas produções diversas e de gênero que têm suas raízes em narrativas ilustradas, mas que são muito diferentes e únicas. Guardiões da Galáxia Vol. 2 não tem nada a ver com Homem-Aranha: De Volta ao Lar, nem com Thor: Ragnarok, nem com Pantera Negra, ou Guerra Infinita. Todos são muito diferentes entre si e em relação aos filmes que fizemos antes. Ninguém ficaria fadigado antes de nós mesmos, porque respiramos esses filmes 24 horas por dia. Então toda decisão que tomamos é para nos manter empolgados, interessados e surpresos. Fazendo isso, achamos que o público vai sentir o mesmo.

 

 

 


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Feriado em casa? Confira 8 sugestões para ver na Netflix

Posted: 30 Apr 2017 09:29 AM PDT

Em um feriadão prolongado, frio em boa parte do país, nada melhor do que descansar no sofá vendo os seus filmes e séries preferidos. Decidir a que assistir, no entanto, nem sempre é uma tarefa fácil diante de catálogos diversificados como o da Netflix. Para ajudar você, VEJA selecionou oito títulos que estão chegando ou vão sair do serviço de streaming, além de outros que são queridinhos do público. Confira:

Ela

O ator Joaquin Phoenix em cena do filme Her, de Spike Jonze

O ator Joaquin Phoenix em cena do filme Ela, de Spike Jonze (Divulgação/VEJA)

Disponível a partir de 1º de maio, Ela acompanha o romance entre Theodore (Joaquin Phoenix), um escritor solitário, e a assistente pessoal de seu computador, Samantha (Scarlett Johansson), uma espécie de Siri do iPhone. Dirigido por Spike Jonze (Quero Ser John Malkovich), o filme concorreu a cinco estatuetas no Oscar — incluindo a de melhor filme — e levou para casa a de melhor roteiro original.

Designated Survivor

Kiefer Sutherland é Tom Kirkman, o ‘sobrevivente designado’ a presidente dos Estados Unidos (Divulgação/Netflix)

Quando toda a cúpula política dos Estados Unidos morre em um atentado ao Capitólio, o Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Tom Kirkman, assume o país como presidente em Designated Survivor. Atualizada pela Netflix uma vez por semana com um novo episódio, a série é uma ótima pedida aos órfãos de House of Cards — outro drama político, cuja quinta temporada estreará no serviço de streaming em 30 de maio.

 

Precisamos Falar sobre o Kevin

Ezra Miller e Tilda Swinton em ‘Precisamos Falar sobre o Kevin” (2011) (IMDb/Reprodução)

Última oportunidade para assistir ao longa pelo serviço de streaming. Estrelado por Tilda Swinton (As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa) e Ezra Miller (As Vantagens de Ser Invisível), Precisamos Falar sobre o Kevin traz à tona temas como crueldade infantil e psicopatia, ao mostrar um massacre segundo o ponto de vista da mãe do algoz. A produção sairá do catálogo da Netflix em 1º de maio.

 

A Lenda de Oz

(Reprodução/Reprodução)

Nesta sequência animada do clássico O Mágico de Oz, Dorothy e Totó voltam à cidade das esmeraldas para ajudar o Espantalho, Homem de Lata e Leão a derrotar um novo vilão, o irmão mais novo da Bruxa Má do Oeste. A partir de 1º de maio, a criançada poderá se divertir na Netflix com o filme A Lenda de Oz, dublado pela cantora Manu Gavassi e pelo global Rodrigo Lombardi.

 

Capitão América: Soldado Invernal

Capitão América (Chris Evans) e Soldado Invernal (Sebastian Stan) em 'Guerra Civil'

(Zade Rosenthal/ Marvel/VEJA)

Depois de décadas congelado, Steve Rogers (Chris Evans) tenta se acostumar com os Estados Unidos do novo milênio — onde um Capitão América não é mais tão necessário. Entre crises existenciais e antigos romances, o protagonista descobre que seu amigo Bucky foi transformado em uma máquina de matar pela Hydra, organização nazista que perdura até os dias de hoje. Para os fãs de ação e quadrinhos, Capitão América: Soldado Invernal chega à programação da Netflix em 1º de maio.

Chatô: O Rei do Brasil

O empresário Assis Chateaubriand, vestido no fardão de "imortal" da ABL: com o volume sempre estourando (Divulgação/VEJA)

Inspirado no best-seller homônimo, Chatô: O Rei do Brasil acompanha a vida e as conquistas de Assis Chateaubriand, um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro e criador do Masp. Vítima de um AVC, Chatô delira com o dia de seu juízo final, transmitido para todo o Brasil ao vivo e no horário nobre, no qual encara amores e desafetos para um acerto de contas. Dirigido por Guilherme Fontes, que chegou a ser processado pela demora em concluí-lo, apesar de usar dinheiro público, o filme chegou a ser cogitado como o representante do Brasil na corrida para o Oscar, mas perdeu para Pequeno Segredo.

 

A Origem dos Guardiões

(Reprodução/Reprodução)

Enquanto milhões de crianças adoram o Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e a Fada do Dente, outros personagens ficam de escanteio. Um desfalque, no entanto, leva Jack Frost — um garoto que controla o inverno — ao Conselho dos Guardiões. O problema é: apenas uma criança no mundo acredita nele, e caso este cenário não seja revertido, o Bicho Papão transformará os sonhos dos pequenos em pesadelo. Dirigida por Peter Ramsey (Shrek Terceiro), A Origem dos Guardiões é uma ótima animação para assistir com a família reunida.

 

Tales by Light

(Divulgação/Netflix)

Nova no catálogo da Netflix, a minissérie Tales by Light conta a história por trás de fotografias que ganharam o mundo, assim como dos fotógrafos responsáveis por elas. Gravados nos cinco continentes, os doze episódios servem como um alento ao olhar, enquanto discutem culturas locais, política e meio-ambiente.


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Morre o cantor Belchior, aos 70 anos

Posted: 30 Apr 2017 09:20 AM PDT

O cantor e compositor Belchior, nos anos 80(João Santos/Revista Contigo)" description="JOAO SANTOS">O cantor e compositor Belchior, nos anos 70(Paulo Salomão/Dedoc)" description="">O cantor e compositor Belchior, nos anos 70(Paulo Salomão/Dedoc)" description="PAULO SALOMAO">Belchior em sua residência , em 2005(Roberto Setton)" description="">O cantor e compositor Belchior(Leonardo Costa/Dedoc)" description="">Vanuza e Belchior cantam juntos no programa Jovens Tardes da TV Globo, em 2002(Renato Rocha Miranda/TV Globo)" description="">Miguel Arraes, Belchior e José Fogaça, do PMDB-RS, no comício pelas Diretas Já, na Praça da Sé, em 1984(Orlando Britto/Dedoc)" description="">

Morreu na noite deste sábado o cantor e compositor Belchior, aos 70 anos, em Santa Cruz do Rio Grande do Sul. A notícia foi confirmada pela assessora da Casa Civil do Governo do Ceará Sabrina Lima. Em nota oficial, o governador cearense Camilo Santana lamentou a notícia e decretou luto oficial de três dias no Estado natal do músico. Segundo o jornal O Povo, o corpo será levado ao Ceará neste domingo. O sepultamento está previsto para ocorrer em Sobral.

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"Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior. Nascido em Sobral, foi um ícone da Música Popular Brasileira e um dos primeiros cantores nordestinos de MPB a se destacar no país, com mais de 20 discos gravados. O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil. Que Deus conforte a família, amigos e fãs de Belchior. O Governo do Estado decretou luto oficial de três dias", disse Santana.

O cantor e compositor Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em Sobral, no dia 26 de outubro de 1946, e gravou grandes sucessos como Velha Roupa Colorida, Apenas um Rapaz Latino-Americano e Como Nossos Pais, música eternizada na voz de Elis Regina. Foi um dos primeiros cantores de MPB do Nordeste a conseguir destaque nacional, ainda nos anos 1970.


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Último desejo do cantor Belchior será atendido

Posted: 30 Apr 2017 09:18 AM PDT

Último desejo do cantor Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, que morreu no último sábado, 29, no Rio Grande do Sul, será atendido.

Belchior, que tinha 70 anos, disse a familiares e amigos que fazia questão de ser enterrado na cidade de Sobral, no Ceará, sua terra natal. No cemitério local, estão outros entes queridos como sua mãe. O governo do Ceará informa que está trabalhando em conjunto com o governo gaúcho para transportar o corpo do artista.

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O cantor foi socorrido pelo SAMU, na casa onde morava com a companheira Edna Prometheu, produtora cultural. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O cantor e compositor Belchior, nos anos 80(João Santos/Revista Contigo)" description="JOAO SANTOS">O cantor e compositor Belchior, nos anos 70(Paulo Salomão/Dedoc)" description="">O cantor e compositor Belchior, nos anos 70(Paulo Salomão/Dedoc)" description="PAULO SALOMAO">Belchior em sua residência , em 2005(Roberto Setton)" description="">O cantor e compositor Belchior(Leonardo Costa/Dedoc)" description="">Vanuza e Belchior cantam juntos no programa Jovens Tardes da TV Globo, em 2002(Renato Rocha Miranda/TV Globo)" description="">Miguel Arraes, Belchior e José Fogaça, do PMDB-RS, no comício pelas Diretas Já, na Praça da Sé, em 1984(Orlando Britto/Dedoc)" description="">
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Congelamento da tabela de IR gera receita de 5 bi ao governo

Posted: 30 Apr 2017 09:18 AM PDT

O congelamento da tabela de Imposto de Renda vai gerar para o governo uma receita adicional de 5,2 bilhões de reais. As alíquotas não são corrigidas desde 2015. Mesmo nos anos em que houve correção, a atualização foi menor que a inflação acumulada no período. Essa distorção faz os brasileiros pagarem mais Imposto de Renda do que deveriam.

A proposta do orçamento para 2017 enviada pela equipe econômica – e posteriormente aprovada pelos deputados e senadores – previa uma correção de 5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para repor a inflação. Dessa forma, os limites de renda para cada faixa iriam subir, como também o limite para isenção (veja tabela abaixo). Essa medida  reduziria a fisgada mensal do Leão sobre os salários de quem é tributado na folha de pagamento.

Ocorre que o governo não decretou a medida, que causaria um impacto de 5,2 bilhões de reais. O governo enfrenta dificuldades para cumprir a meta de fechar o ano dentro da meta aprovada de um rombo de nas contas públicas, que prevê um déficit de 139 bilhões de reais. Na última quinta-feira, o Tesouro divulgou que o saldo acumulado nos três primeiros meses do ano foi o pior da história para o período, um déficit de 18,297, bilhões de reais.

A falta de correção da tabela do IR – ou uma mudança das alíquotas abaixo da inflação – é recorrente desde 1996. De acordo com levantamento do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional), a diferença acumulada é de 83% no período.

Não houve correção em nove dos 21 anos analisados, e ela foi menor que a inflação oficial – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – em oito ocasiões. Se a correção fosse aplicada integralmente, estariam isentos de pagar imposto quem ganhasse até 3.454,65 reais mensais, e a maior faixa de cobrança (de 27,5%) seria aplicada para salários a partir de 8.584,67 reais por mês.

O prazo para entrevar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) terminou nessa sexta-feira, dia 28.


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“É um erro Doria ser candidato a presidente”, diz Boni

Posted: 30 Apr 2017 09:15 AM PDT

Ex-todo-poderoso da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, é sinônimo de televisão. Sob seu comando, a emissora atingiu o topo da audiência no Brasil e não vê seu posto ser ameaçado desde a década de 60. Desligado da Globo desde 2003 e à frente da afiliada TV Vanguarda, o ex-diretor agora envereda pelo setor público. Aos 81 anos, aceitou convite das prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro para atuar como conselheiro nas áreas de cultura e turismo.

O encontro improvável com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (sobrinho do bispo Edir Macedo, dono da Record) se deu durante as eleições municipais do ano passado. Crivella foi um dos convidados de Boni para um dos tradicionais almoços restritos em sua casa. Na ocasião, falaran sobre turismo e os programas eleitorais do candidato. Já a história com João Doria é mais antiga. Boni trabalhou com João Doria pai na Rádio Bandeirantes, e mantém contato com o filho desde então. Nesta entrevista, o ex-manda-chuva da Globo analisa o cenário político do Brasil e dá sua opinião afiada sobre a atual programação das TVs. Confira os principais trechos:

O senhor assumiu o papel de conselheiro das prefeituras das duas mais importantes cidades do país. Agora que está ligado a dois governos, o que espera das eleições presidenciais em 2018?
A Lava Jato contaminou todos os políticos. A classe está desmoralizada. Acho que, legalmente, o Lula não conseguirá ser candidato. Os tucanos e os demais estão sem força nenhuma. Vão fazer campanha e esbarrar em uma porção de denúncias. O João Doria é inteligente, honesto e será candidato um dia, mas agora acho um erro. Ele tem que terminar esse mandato com êxito. Não entregaria o país na mão de nenhum dos políticos atuais. Tem que haver renovação.

O que acha quando chamaram a Globo de golpista durante o impeachment?
Chamar a Globo de golpista é como chamar um país inteiro de golpista. O que aconteceu com Dilma foi uma manobra necessária, porque ela estava metendo os pés pelas mãos. Outra coisa: no passado, o Lula cansou de ir na sala do doutor Roberto Marinho. Eu cansei de sentar sozinho com o Lula para conversar sobre questões políticas. Com quem a Globo bateu de frente mesmo foi com o Leonel Brizola porque ele fazia campanha contra a emissora.

Como o senhor avalia a cobertura da Lava Jato feita pelo jornalismo da Globo?
Acho impecável. Com muito cuidado, sem interferência. O que me incomoda é a falta de concisão. Todo dia, na cobertura da Lava Jato, o apresentador perde cinco minutos dizendo que fulano, procurado, não comentou as denúncias. É exigência do departamento jurídico para que eles não sejam processados. Por que não coloca tudo numa tela? Eu também não gosto quando são informais demais.

Informais como?
Me incomoda o fato de um apresentador de jornal, que tem que ter credibilidade, levantar para falar com uma tela. A garota do tempo não está lá, isso é para fazer de conta que os dois estão juntos no estúdio? Ninguém acredita. Outra coisa que não gosto é essa tendência de explorar o policialesco. Imagina na Revolução Francesa: a cada guilhotinada, um anúncio. Isso não tem valor de mercado. Quem vai botar anúncio no meio de dois crimes?

Já que entramos no tema televisão, o que o senhor acha de programas considerados fúteis, como o Big Brother?
O Boninho faz o melhor Big Brother do mundo, e, enquanto houver audiência, ele vai fazer o programa. Todo entretenimento é fútil, ele nada mais é que uma distração necessária. Talvez o brasileiro goste tanto do BBB porque é um povo fofoqueiro. Outro dia falei para o Boninho: pega esse pessoal todo condenado na Lava Jato e bota no programa. Você vai ter dez anos de reality.

O senhor acha graça do humor na TV atualmente?
Não. Dificilmente encontro alguém que me faça rir e refletir como o Chico Anysio. À exceção do Porta dos Fundos , que é muito bom, não há graça no resto porque é amador. É como assistir a um teatro de gente com talento, mas sem texto e direção. Um exemplo: o Marcelo Adnet precisa ser descoberto, ele mesmo não se achou. Dá meia dúzia de redatores bons e ele fará um sucesso imenso. Assim como ele, o humor brasileiro está cheio de talento perdido.

É porque faltam roteiristas que as novelas têm perdido espaço para as séries americanas?
Sim. As séries têm uma linguagem de suspense e expectativa que impede o espectador de perder a atenção. Perdemos público para as séries porque insistimos na mesma linguagem. Aqui as novelas eram longas por uma questão de custo, quanto mais capítulos, mais barato. Esse modelo está obsoleto, temos que roteirizar as novelas. Infelzmente não formamos bons roteiristas. Nos Estados Unidos, todo dia brotam dez sujeitos supertalentosos no mercado que nem conseguem emprego.

O senhor acredita que a exploração de temas polêmicos, como identidade de gênero, afastam o telespectador mais conservador?
Não tem a ver com isso. É um problema de texto. Se você está apaixonado por duas velhinhas que vivem juntas e são homossexuais [referência às personagens de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg em 'Babilônia'], o dia que elas se beijarem você vai ficar enternecido, vai sentir que há amor. Mas botar duas velhinhas para se beijar no primeiro capítulo? É uma apelação.

Quando a Xuxa foi para a Record, o senhor disse que era um erro. Ainda pensa assim?
O problema do artista é que ele tem orgulho de ter feito sucesso. Então ele quer fazer o que deu certo, mas talvez esteja na hora de fazer diferente. Se a Xuxa tinha dificuldade de fazer sucesso na Globo, quanto mais na Record. Ela é boa apresentadora, mas não tem a importância que tinha no passado. Ela perdeu, não por falta de talento, mas por ter sido mal conduzida. É preciso lembrar que os baixinhos cresceram. E a Globo não tem que ser grata aos artistas que lhe deram audiência. Qual time iria botar o Ronaldo para jogar hoje? Eu convenci o Renato Aragão a parar de fazer o programa, não por falta de talento, mas porque não queria mais vê-lo levando tombo e cadeirada na cabeça.

Todos os anos a Globo gasta 1 bilhão de reais na compra de direitos de transmissão do futebol. Vale a pena?
Não acho bom transmitir jogo de um time qualquer do interior toda quarta-feira. Você derruba a audiência da novela, porque o capítulo é mais curto e o espectador acaba que nem liga a TV. Futebol tem que ser só partida decisiva. Eu não vejo a Espanha ou a Itália transmitirem jogos de futebol de segundo nível em horário nobre.

O crescimento do conteúdo streaming e das televisões à cabo pode acabar com a televisão aberta?
Quando nasci, todo mundo dizia que o rádio ia acabar com os jornais e a TV com o cinema. A internet é mais um meio de distribuição do conteúdo, não acho que seja um míssil capaz de destruir todos os veículos de comunicação. Enquanto houver notícia e eventos ao vivo, a TV aberta vai continuar. A fechada, embora esteja perdendo assinantes no mundo todo, também seguirá existindo. Esta, no entanto, terá que baixar seus preços devido à concorrência.


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Gabriel Jesus marca em seu retorno como titular do City

Posted: 30 Apr 2017 08:41 AM PDT

Dois meses e meio após a lesão no pé direito que o tirou de combate, Gabriel Jesus voltou a ser escalado por Pep Guardiola como titular do Manchester City e não decepcionou o técnico. O atacante marcou e ajudou a equipe a arrancara o empate por 2 a 2 contra o Middlesbrough, fora de casa, pela 35ª rodada do Campeonato Inglês.

Mesmo sem muito brilho durante a partida, o brasileiro soube decidir mais uma vez. Aos 40 minutos do segundo tempo, recebeu cruzamento do argentino Sergio Aguero e cabeceou para o fundo das redes. Foi o quarto gol do atacante da seleção brasileira com a camisa do Manchester City.

Os donos da casa abriram o placar, aos 38 minutos do primeiro tempo, com Álvaro Negredo. No segundo tempo, o City empatou com um pênalti convertido por Aguero. O Middlesbrough ficou à frente novamente com gol de Calum Chambers, aos 34 minutos. 

Com o empate, o Manchester City se manteve no quarto lugar do campeonato, com 66 pontos, mesma pontuação do Liverpool, que está uma posição. Como já não pode alcançar o líder Chelsea na ponta da tabela, a realidade da equipe de Jesus e brigar por uma vaga na Liga dos Campeões da Europa da próxima temporada.


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Eike Batista é solto e vai cumprir prisão domiciliar no Rio

Posted: 30 Apr 2017 08:05 AM PDT

O empresário Eike Batista, preso no fim de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato, foi solto na manhã de hoje (30) e já está em casa no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Na sexta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar o empresário.No sábado (29), o juiz federal de plantão, Gustavo Arruda Macedo, do 16º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, determinou a prisão domiciliar de Eike, que deve obedecer a nove medidas cautelares, entre as quais afastar-se da direção das empresas envolvidas, em especial as do Grupo X, e não manter contato com qualquer pessoa que seja ré ou investigada no processo que tramita na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro ou em outros processos relacionados à Lava Jato.

Eike Batista deixa Bangu e segue para prisão domiciliar (GloboNews/Reprodução)

 

Segundo as investigações, Eike teria repassado 16,5 milhões de dólares em propina ao então governador do Rio, Sérgio Cabral, por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá. Em depoimento na Polícia Federal, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.

Mansão de Eike Batista onde ele vai cumprir prisão domiciliar (Reprodução/TV Globo)

(Com Agência Brasil)


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Imagens da semana (24 a 28 de abril)

Posted: 30 Apr 2017 07:42 AM PDT

(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)" description="Trens do metrô ficam no pátio na estação terminal Jabaquara, zona sul de São Paulo - 28/04/2017">(Leonardo Benassatto/VEJA)" description="Policial utiliza spray de pimenta conta manifestante durante interdição na avenida Ragueb Chohfi, zona leste de São Paulo - 28/04/2017">(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)" description="Ônibus e vans de cooperativas ficam lotados de passageiros durante greve geral na saída do terminal de ônibus do Jabaquara, na zona sul de São Paulo - 28/04/2017">(Felipe Cotrim/VEJA.com)" description="Terminal Parque Dom Pedro II no centro de São Paulo, amanhece vazio durante paralisação de motoristas e cobradores - 28/04/2017">(Valery Hache/AFP)" description="Tempestade se aproxima sobre a cidade de Nice, no sudeste da França - 27/04/2017">(Vagner Rosário/VEJA.com)" description="">(Eduardo Martins/AgNews)" description="">(Adnan Abidi/Reuters)" description="">(Cris Toala Olivares/Reuters)" description="">(Rafael Marchante/Reuters)" description="Menina segura cravos enquanto participa de um desfile em celebração ao 43˚aniversário da Revolução dos Cravos em Lisboa, Portugal - 25/04/2017">(Senior Airman Ian Dudley/US Air Force/AFP)" description="">(Christophe Simon/AFP)" description="">(Marcos Oliveira/Agência Senado)" description="Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária. Senadores discutem projeto que define os crimes de abuso de autoridade (PLS 85/2017). Senadores votando. Senadores reunidos. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado">(Adam Berry/Getty Images)" description="">(Ronaldo Schemidt/AFP)" description="">(Kevin Lamarque/Reuters)" description="">(Arun Sankar/AFP)" description="">(Delil Souleiman/AFP)" description="Curdos acenam bandeiras enquanto um helicóptero médico, da coalizão liderada pelos Estados Unidos, sobrevoa o local de ataques aéreos turcos perto da cidade curda de Derik, no nordeste da Síria - 25/04/2017">(Niklas Halle'n/AFP)" description="Homem é detido pela polícia em Westminster após tentativa de ataque no centro de Londres - 27/04/2017">(Ronaldo Schemidt/AFP)" description="Estudante se protege para não inalar gás lacrimogêneo disparado pela polícia contra adversários do presidente venezuelano Nicolás Maduro durante protesto em Caracas - 26/04/2017">

 


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F1: Bottas conquista primeira vitória da carreira; Massa é 9º

Posted: 30 Apr 2017 07:34 AM PDT

O Grande Prêmio da Rússia deste domingo marcou a primeira vitória de Valtteri Bottas em sua carreira na Fórmula 1. O finlandês largou em terceiro e ganhou rapidamente duas posições para assumir a ponta e não largar mais. O pódio foi completado pelos pilotos da Ferrari, com Sebastian Vettel em segundo e Kimi Raikkonen em terceiro.

O brasileiro Felipe Massa terminou na nona colocação. Apesar de uma corrida regular, que fez com que o piloto ficasse parte da prova na sexta colocação, Massa foi forçado a fazer um segundo pit stop, após ter um problema com sua Williams. Com isso, perdeu posições importantes. Já Fernando Alonso vive uma temporada ruim na McLaren. Sem completar nenhuma corrida no atual campeonato, o espanhol não conseguiu nem largar, abandonando o GP da Rússia na volta de apresentação.

Com os resultados, Vettel segue na liderança isolada do Mundial, com 86 pontos conquistados nas quatro primeiras corridas. A segunda colocação segue com Hamilton, com 73. Com a vitória, Bottas abriu ainda mais na terceira colocação, agora com 63, seguido por Raikkonen, com 49. O próximo compromisso da Fórmula 1 acontece daqui duas semanas, com o Grande Prêmio da Espanha, quinta prova do Mundial de 2017. A corrida acontece no Circuito da Catalunha.

 

(Com Gazeta Press)


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João Santana: ‘Dilma sofre de amnésia moral’

Posted: 30 Apr 2017 07:26 AM PDT

Dilma Rousseff (PT) realmente tinha conhecimento sobre o uso de caixa 2 em suas duas campanhas eleitorais para a presidência. É a versão confirmada por João Santana em depoimento sigiloso à Justiça Eleitoral, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. O publicitário também revelou que a ex-presidente não sabia detalhes sobre os pagamentos, mas se sentia “chantageada” por Marcelo Odebrecht, responsável por turbinar ilegalmente a chapa de Dilma nas corridas presidenciais de 2010 e 2014.

Infelizmente, sabia”, confessou Santana. “Infelizmente porque, ao me dar confiança de tratar esse assunto, isso reforçou uma espécie de amnésia moral, que envolve todos os políticos brasileiros. Isso aumentou um sentimento de impunidade”, concluiu.

Este esquecimento citado pelo ex-marqueteiro do PT teria impedido Dilma de fazer qualquer tipo de pressão para barrar um acordo internacional entre autoridades do Ministério Público do Brasil e a Suíça, apesar de ter sido avisada que sua situação poderia se complicar. Nem mesmo as ditas chantagens de Marcelo Odebrecht fizeram a ex-presidente mudar de ideia, segundo Santana.

O ministro Herman Benjamin avaliou a confissão como um fato novo e isso pode complicar a chapa Dilma-Temer no julgamento sobre abuso de poder político e econômico nas últimas eleições. João Santana foi uma das últimas testemunhas ouvidas e o processo deve ser retomado na segunda quinzena de maio.

 


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Paulista: Ponte Preta e Corinthians fazem final em tom nostálgico

Posted: 30 Apr 2017 06:55 AM PDT

Ponte Preta e Corinthians farão neste domingo, às 16h, o primeiro jogo de uma decisão de Campeonato Paulista com gosto de saudade. Em 1977 e 1979, os clubes decidiram o título estadual e nas duas ocasiões a equipe da capital ficou com o título – na primeira, acabando com um jejum de 23 anos sem grandes conquistas.

Ao contrário do que ocorreu naquelas duas finais, desta vez a Ponte terá o direito de disputar uma partida decisiva no Moisés Lucarelli, palco do jogo deste domingo. E a equipe campineira espera fazer contra o Corinthians o mesmo que fez contra Santos, nas quartas de final, e Palmeiras, na semifinal: vencer a partida de ida em casa (1 a 0 contra os santistas e 3 a 0 contra os palmeirenses) e disputar o segundo jogo com uma preciosa vantagem.

Gilson Kleina, treinador da Ponte, não vai contar com o zagueiro Marllon, que está suspenso e deverá ser substituído por Fábio Ferreira. Por outro lado, o lateral-esquerdo Reynaldo cumpriu suspensão no segundo jogo contra o Palmeiras e voltará à equipe.

O Corinthians não terá desfalques no primeiro jogo decisivo contra a Ponte. O atacante , que marcou nas duas semifinais contra o São Paulo, está em boa fase e é a principal esperança de gols do time dirigido por Fábio Carille.


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Fluminense e Flamengo se reencontram em final após 22 anos

Posted: 30 Apr 2017 06:53 AM PDT

Fluminense e Flamengo fazem neste domingo, às 16h, a primeira partida da final do Campeonato Carioca com recordações de 1995, quando decidiram o torneio estadual pela última vez. Naquela ocasião, os tricolores levaram a melhor com uma histórica vitória por 3 a 2 – o gol decisivo, marcado de barriga por Renato Gaúcho, até hoje é lembrado pela torcida do Fluminense.

Na final da Taça Guanabara, em março, as duas equipes fizeram uma partida muito equilibrada e que só foi decidida nos pênaltis, com vitória do Fluminense depois de empate por 3 a 3 no tempo normal. É provável que o equilíbrio seja mantido na decisão do Estadual, que terá uma diferença importante em comparação com a da Taça Guanabara: o palco dos dois jogos da final será o Maracanã, e não o Engenhão.

O Fluminense será o mesmo da semifinal do Estadual, no fim de semana passado, contra o Vasco, a não ser pela inclusão do atacante Henrique Dourado, que se recuperou de lesão. Já o Flamengo deverá poupar alguns jogadores por causa da partida contra a Universidad Católica, do Chile, pela Taça Libertadores da América, na próxima quarta-feira. O técnico Zé Ricardo não revelou quem será poupado.


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Cruzeiro e Atlético iniciam final com duas torcidas no Mineirão

Posted: 30 Apr 2017 06:52 AM PDT

O Mineirão receberá neste domingo, às 16h, o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, entre Cruzeiro e Atlético. Os dois rivais abrirão a decisão do Estadual em meio à discussão sobre o segundo jogo, no próximo domingo, no Independência. A questão é se essa partida terá as duas torcidas ou apenas a atleticana.

A Polícia Militar de Minas Gerais prefere que o clássico no Independência seja disputado com torcida única, mas o Cruzeiro exige o direito de ter torcedores no segundo jogo porque o Atlético recebeu 10% da carga de ingressos para a partida do Mineirão. A decisão sobre esse imbróglio será tomada na terça-feira.

Mano Menezes, treinador do Cruzeiro, espera pela recuperação do meia Thiago Neves, um de seus jogadores mais valiosos. Ele torceu o joelho direito no jogo contra o América-MG, na semana passada, e apresentou notável melhora nos últimos dias. O Atlético, por seu lado, não tem problemas e Roger Machado deverá escalar seus principais atletas, apesar de o time também estar disputando a Taça Libertadores da América.

O atacante Fred, que jogou no Cruzeiro, provocou seu ex-clube: "Faz dois anos que eles nem chegam à final (do Estadual)".


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Luciano Huck empata com Alckmin em pesquisa eleitoral

Posted: 30 Apr 2017 06:33 AM PDT

Com a popularidade em baixa, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) caiu no cenário eleitoral para a Presidência em 2018, e empatou com o lanterninha Luciano Huck. Em uma simulação feita pelo Datafolha, com dez possíveis candidatos, sem seleção por partido, Alckmin é o tucano com a menor possibilidade de se eleger, com 3% das intenções de votos, mesma porcentagem do apresentador global.

Aécio Neves e João Dória aparecem empatados com 5%, ao lado de Ciro Gomes (PDT) e Joaquim Barbosa. O juiz Sergio Moro soma 9% das intenções de votos, enquanto Jair Bolsonaro (PSC) e Marina Silva (Rede) ocupam o segundo lugar, empatados com 11%. Lula (PT) se mantém na dianteira, com 29%.

A pesquisa do Datafolha foi realizada nos dias 26 e 27 de abril, com 2.781 entrevistados em 172 municípios.


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Lisboa, a bola da vez: 10 razões para estar na capital portuguesa

Posted: 30 Apr 2017 05:56 AM PDT

A capital portuguesa nunca esteve tão na moda. Lisboa é a nova queridinha não só dos brasileiros, que estão se mudando de mala, cuia e, muitas vezes, com negócios e investimentos para lá. Mas também dos franceses, ingleses, chineses e de gente dos quatro cantos. Os reflexos são imediatos e saltam aos olhos — novidades que nascem do dia para a noite, 10 000 casas e apartamentos inscritos no Airbnb, um aumento de 46% no preço dos imóveis no centro histórico nos últimos dois anos e outros. Já as razões podem se estender em uma lista sem fim. Razões que também renderam à capital a designação de Melhor Cidade no Design Awards de 2017 da revista inglesa Wallpaper, que elege as melhores pessoas, locais e produtos de cada ano. Lisboa superou concorrentes como São Francisco (EUA) e Viena (Áustria).

Veja também

Para resumir, aqui vão dez itens de peso que explicam a popularidade atual da capital portuguesa:

 

1) O Maat

Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Maat) brotou em outubro do ano passado com linhas ousadas e futuristas às margens do Tejo em Belém, um projeto assinado pela super-arquiteta inglesa Amanda Levete. As lâminas de aço lembram a forma de uma onda e se integram harmonicamente a um edifício de tijolinhos do início século XX.

 

2) Os novos hotéis-design

Memmo Príncipe Real, em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

Em uma cidade de hotelaria marcada de um lado por palacetes de mobiliário secular e, de outro, por grandes cadeias hoteleiras, a chegada de hotéis-design de verdade é um divisor de águas. Nessa categoria, a grande estrela é o Memmo Príncipe Real, com menos de seis meses de vida, que descortina uma vista de 180 graus do centro histórico e tem uma bela piscina de vista infinita.

 

3) As obras a mil por hora

Ribeira das Naus, Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

As obras de melhorias não param. Primeiro, veio a abertura da zona da Praça do Comércio ao rio, na chamada Ribeira das Naus, cerca de três anos atrás. Com ela, Lisboa ganhou um belo calçadão à beira-Tejo com ciclovia e cafés cheios de charme. Entre as últimas novidades, estão o banho de tinta na região do Cais do Sodré e do Largo da Graça, que ficou com um simpático ar de cidadezinha do interior.

 

4) A constelação de estrelas Michelin

O restaurante Alma, em Lisboa, Portugal

O restaurante Alma, em Lisboa, Portugal, comandado pelo chef Henrique Sá Pessoa (Alma/Divulgação)

A edição 2017 foi um marco na história gastronômica de Portugal. Pela primeira vez, o país ganhou nove estrelas de uma só vez. Com a estreia do Loco, do chef Alexandre Silva, e do Alma, comandado por Henrique Sá Pessoa, a região de Lisboa e seus arredores passou a ter sete casas premiadas. Acompanham as boas novas na categoria uma estrela o Eleven, o Feitoria, o Fortaleza do Guincho (em Cascais) e o LAB by Sergi Arola (em Sintra), além do duas estrelas Belcanto, no Chiado.

 

5) O novo terminal portuário de Santa Apolônia

Terminal de cruzeiros de Lisboa (Carrilho da Graça/VEJA)

Os investimentos no turismo estão mais visíveis do que nunca. Uma das maiores provas disso é o novo terminal de cruzeiros, que tem inauguração prevista ainda para o primeiro semestre deste ano. A obra, orçada em 23 milhões de euros e assinada pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça, prevê um edifício de 13.800 metros quadrados que se assemelha a um moderno terminal de aeroporto. Com isso, a capacidade dos terminais da cidade aumentará de 500 000 para 1,8 milhão de passageiros por ano.

 

6) A proliferação de mercados e galerias

Time Out Market, em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

A onda agora é comer e fazer compras em grandes espaços do tipo multiuso. Pelo menos, quatro endereços do gênero são obrigatórios: o Time Out Market, com restaurantes de chefs premiados, academia da culinária e lojas; o Mercado de Campo de Ourique, que mistura bons restaurantes a bancas de frutas e açougues; o Lx Factory, uma antiga fábrica que é hoje um mix de lojas de design, agências de publicidade, restaurantes, confeitarias e bares; e a Embaixada Príncipe Real, que reúne lojas, restaurante e um ótimo bar de gim.

 

7) As feiras de arte e design

ARCO-1.GALERIA 3+1. Carlos Nogueria. Desenho de casa germinada com jardim aberto - drawing of a lean to house with open garden, 2015, wood, steel, papel and charcoal.196 x 130,2 x 7,4 cm(António Jorge Silva/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-2.GALERIA 3+1. construção vertical 1(diptico) - vertical construction 1 (diptych), 2015, wood, iron, enamel and glass.258,6 x 64,8 x 37,8 cm,(António Jorge Silva/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-3. GALERIA 3+1. Carlos Nogueria. desenho de casa com varanda - drawing of house with balcony 1983-2008, Iron, cardboard, enamal and varnish.27 x 33,9 x 4,2 cm(Bruno Lopes/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-4.BELO-GALSTERER.4.Pedro Calapez. Céu Sombrio -Dark Sky-, 2012. Acrylic on paper. 103,5 x 153,5(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-5.MARIO SEQUEIRA.Julian Opie. Woman in black suit and tights bag. 2012. vinyl. 217 x 133(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-6.MARIO SEQUEIRA.Pieke Bergmans.Light bulb chair.2015.glass,led,friso,kramer-revolt chair. 84 x 43 x 40(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-7.MARIO SEQUEIRA.Muntean&Rosenblum.2016 -things are what they...-. chalk and acrylic. 215 x 144(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">8. LUIS COQUENÃO. SEM TITULO. 2016. 190 X 190 CMS. ACRILICO S/ TELA(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-9.NUEVEOCHENTA.John Castles. Circular -Homenaje a Carlos Rojas-. Acero . 78 x 220 x 167.5 cm. 1994(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-10.NUEVEOCHENTA.John Castles. Del suelo a la pared 3. Acero y vinilo sobre pared. 160 x 230 x 60 cm. 1981(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-11.NUEVEOCHENTA.Jaime Tarazona. Monolith Storyboard 3. Grabado intervenido. 19 x 27,5 cm -detalle-. 2015(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">ARCO-12.NUEVEOCHENTA.Jaime Tarazona. Monolith Storyboard 3. Grabado intervenido. 19 x 27,5 cm -5 piezas-. 2015(Reprodução/VEJA)" description="ARCO: Obras Lisboa">

Lisboa finalmente entrou no circuito mundial. A primeira edição da ARCOLisboa, Feira Internacional de Arte Contemporânea nascida em Madri, aconteceu em 2016 e a edição de 2017 acontece no mês que vem, com a participação de cerca de 50 galerias. Na mesma seara, já se consagraram a Trienal de Arquitetura de Lisboa e a Bienal EXD, evento de arquitetura, design e criatividade contemporânea cuja próxima edição acontece este ano.

 

8) Os bares e rooftops descolados

Taberna Bairro do Avillez, em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

Esqueça as tascas e os botecos que outrora ditavam a noite em lugares como o Bairro Alto. Aproveitando a geografia da "cidade das sete colinas", os terraços e rooftops com lindas vistas são cada vez mais comuns – são boas pedidas o do hotel Memmo Alfama, as duas unidades do Topo e o Park. Nos últimos meses, a lista de bons bares e gastrobares entre o Chiado e o Príncipe Real ganhou nomes de peso como o Delirium Café, filial da famosa cerveja belga, a Taberna do Bairro do Avillez e o Tapisco.


9) A abertura de atrações seculares

Arco da Rua Augusta, em Lisboa (Raquel Verano/VEJA)

Desde 1875, o Arco da Rua Augusta é o grande ícone da Baixa lisboeta – ele marca o ponto central de uma das arcadas da Praça do Comércio de frente para o Tejo. A novidade é que agora ele pode ser visitado no topo, com acesso por elevador e escadas. Lá no alto, tem-se uma vista incrível de 360 graus da cidade. Mais: o acervo do Museu dos Coches, aberto em 1905, ganhou uma bela casa nova. Agora, as carruagens da família real desde o século XVI estão acomodadas em um edifício projetado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha em parceria com o português Ricardo Bak Gordon.

10) O charme de antigamente

Bondinho nas ruas de Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

O melhor de tudo: as calçadas de pedra portuguesa não mudaram, os bondinhos elétricos não pararam de circular, as quitandas dos velhinhos não fecharam as portas e a vida segue o ritmo pacato e tranquilo a despeito de tanta modernidade à volta.

 

 

 


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‘O pacote estava lacrado’, diz ex-deputado do Pros

Posted: 30 Apr 2017 05:00 AM PDT

Em entrevista a VEJA, Salvador Zimbaldi, suplente de deputado pelo Pros, confirma depoimento do executivo Alexandrino Alencar, da Odebrecht. Ao Tribunal Superior Eleitoral, Alencar disse ter entregue a Zimbaldi um pacote com 500 000 reais durante a campanha de 2014. Segundo Zimbaldi, o presidente do Pros, Eurípedes Júnior, realmente lhe pediu que fosse ao escritório da Odebrecht em São Paulo e pegasse o pacote. "Desconfiei que deveria ser dinheiro", diz o ex-deputado federal. Zimbaldi conta que entregou o pacote a um funcionário do partido, que o levou a Brasília para Eurípedes.

O senhor recebeu um pacote de 500 000 reais das mãos de Alexandrino Alencar? O Eurípedes me ligou e pediu que eu pegasse uma encomenda para ele. Eu passei lá e peguei. Era um pacote fechado. No período da noite, eram umas 9 horas, o Moacir Dias Bicalho Júnior [atual vice-presidente nacional do PROS], funcionário do partido, passou na minha casa e levou o material para o Eurípedes em Brasília.

Como o senhor sabe que era dinheiro? O pacote estava lacrado, um papel pardo, fechado. Eu imaginei que fosse o que de fato era. Agora, quero deixar claro que não ficou um centavo sequer comigo. Não peguei nada, nada, nada. Tudo ficou com o Eurípedes.

Era dinheiro para alguma campanha? Ele pediu para pegar uma encomenda para ele. Eu entendi que era um negócio dele. Nem sabia se era para o partido. Ele me pediu um favor. Peguei e repassei.

O senhor sabia da venda do tempo de TV? Soube depois. Olha, eu me sinto mais do que usado pelo Eurípedes. Eu fui amigo dele durante todo o processo, eu procurei ajudar na formação do partido, eu fui o primeiro deputado a entrar no partido.

Se a Justiça chamar o senhor para depor, vai confirmar tudo no depoimento? Não tenha dúvida disso. Vou falar o quê? Que isso aí foi usado totalmente para ele, não foi para o partido. Na verdade, eu acabava bancando sozinho todas as despesas do escritório estadual,porque o Eurípedes nunca mandou nenhum centavo de fundo partidário pra gente.

O presidente nunca pediu nada? Ele queria que eu arrecadasse 150 mil reais por mês. Eu cheguei e falei para ele: "Só se eu for assaltar carro-forte". E pedi para sair.

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Lula lidera e Bolsonaro chega a 2º lugar, diz Datafolha

Posted: 30 Apr 2017 04:47 AM PDT

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém-se na liderança na corrida para a Presidência em 2018 segundo a primeira pesquisa do Datafolha após a delação da Odebrecht à Operação Lava Jato. Apesar de ser um dos nomes citados nos depoimentos, Lula chega a 30% das intenções de votos e amplia a distância dos demais possíveis candidatos.

Marina Silva (Rede) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparecem em seguida. O político de extrema direita subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% nos cenários em que disputam, respectivamente, os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin. Em ambos os casos Bolsonaro surge tecnicamente empatado com Marina. Em simulações de segundo turno, a candidata da Rede e o juiz Sérgio Moro são os únicos que vencem Lula.

A pesquisa também aponta que nomes relevantes do PSDB e o atual presidente Michel Temer (PMDB) sofrem com altos índices de rejeição. Temer, com 64%, lidera o ranking, seguido por Lula (45%), Aécio (44%) e Alckmin (28%). Quem ganha com a queda da popularidade dos colegas do PSDB é João Dória. Com baixa rejeição (16%), o prefeito de São Paulo desponta como um possível presidenciável. Contudo, ainda surge abaixo de Lula, Marina e Bolsonaro nas intenções de votos em um primeiro turno.


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França: globalização ou nacionalismo

Posted: 30 Apr 2017 04:00 AM PDT

O primeiro turno da eleição na França, realizado no domingo passado, 23 de abril, permite duas conclusões imediatas.

A primeira: os movimentos populistas e nacionalistas, que foram vitoriosos no referendo pela saída da Inglaterra da União Europeia e na eleição do americano Donald Trump, encontraram uma muralha na Europa.

A segunda conclusão: a antiga divisão entre a esquerda e a direita parece que se transportou para um polo mais estreito – está agora entre aqueles que querem um país mais aberto contra os que defendem um isolamento externo.

Reportagem nesta edição de VEJA aponta como os dois candidatos para o segundo turno, Emmanuel Macron, do movimento Em Marcha!, e Marine Le Pen, da Frente Nacional, encaixam-se nessa nova divisão. O texto também especula o que pode acontecer depois, caso o favorito Macron seja eleito.

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Série de Sorrentino apresenta um papa jovem – e conservador

Posted: 30 Apr 2017 04:00 AM PDT

Na série The Young Pope, coube ao Jude Law o papel do primeiro papa americano da história. Lenny Belardo assume o nome Pio XIII e parte para fazer uma revolução na Igreja Católica. Uma revolução, no caso, retrógrada: retorna à missa em latim e defende os dogmas com crescente rigidez. Tão draconianas são suas exigências sobre os fiéis, que a igreja acaba se esvaziando, o que muito alarma os cardeais – tanto conservadores quanto liberais – que o cercam. O personagem é fictício, claro: tudo criação de Paolo Sorrentino, diretor do muito elogiado A Grande Beleza. A série retrata os bastidores políticos do Vaticano, mas sua ênfase é outra: a beleza de The Young Pope está na inquietudes espirituais de seu protagonista, o sempre difícil e contraditório Pio XIII. The Young Pope é tema do texto que abre a seção de Cultura desta VEJA.

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