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domingo, 2 de abril de 2017

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12 cidades brasileiras têm eleições municipais neste domingo

Posted: 02 Apr 2017 10:44 AM PDT

Doze municípios brasileiros vão às urnas neste domingo para eleger prefeitos e vice-prefeitos. As novas eleições, previstas pelo Código Eleitoral, foram convocadas após o registro de candidatura dos eleitos ter sido negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os candidatos que tiveram sua candidatura negada em primeira instância puderam concorrer ao apresentarem recurso – nesses casos, a posse é suspensa até que eles sejam julgados pelo TSE. Entre os prefeitos eleitos que tiveram a candidatura indeferida, está Romero Sales (PTB), vencedor da disputa em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife e uma das principais cidades de Pernambuco.

Eleições em Ipojuca

Romero Sales teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) por ter sido condenado por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, em 2008, quando ainda era vereador. No entanto, Sales apresentou recurso e foi eleito pela maioria dos votos. Em dezembro de 2016, o TSE julgou o caso e impossibilitou sua posse como prefeito. Enquanto o resultado da eleição estava indefinido, o presidente da Câmara de Vereadores, Ricardo José de Souza (PTC), assumiu a chefia do Executivo.

O município tem importância no contexto econômico estadual, com um dos maiores índices do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco. É em Ipojuca que fica Porto de Galinhas, praia famosa nacionalmente e muito procurada por turistas brasileiros e estrangeiros, e também o Complexo Industrial Portuário de Suape e a Refinaria Abreu e Lima, entre outros empreendimentos de grande porte.

Eleições suplementares

Só poderão votar neste domingo quem participou da eleição regular de outubro do ano passado. Em Ipojuca, são 66.490 pessoas de um total de 67.210 eleitores. Três candidatos disputam o cargo: o vereador Olavo Aguiar (PMN), o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB) e Célia Sales (PTB), que não conseguiu se eleger vereadora em 2016. Conforme o TRE-PE, o resultado deve sair até as 19h deste domingo.

Segundo o TRE-PE, em outros oito municípios pernambucanos a escolha do prefeito ainda está indefinida. Em dois deles, Jataúba e Cabrobó, os vencedores do pleito tiveram a candidatura indeferida pelo tribunal, recorreram e aguardam decisão do TSE. Em Belo Jardim, o candidato foi empossado depois de decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes. Nas cidades de Gravatá, Ipubi, Riacho das Almas, Água Preta e Dormentes, os prefeitos eleitos tiveram as candidaturas aceitas, mas houve recurso.

Neste domingo também vão às urnas as cidades paulistas de Cafelândia, São José da Bela Vista e Mococa. No Paraná, as eleições acontecem em Foz do Iguaçu, Piraí do Sul, Novas Laranjeiras e Quatigá. Em Santa Catarina, elas acontecem em Sangão e Bom Jardim da Serra, no Ceará, em Carmópolis, e em Rondônia, em Guajará-mirim.


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Arlindo Cruz demonstra sinais de melhora

Posted: 02 Apr 2017 10:35 AM PDT

O cantor Arlindo Cruz, que saiu do coma induzido neste sábado, não está mais sob efeito de sedação e apresenta sinais de melhora. Segundo o último boletim médico da Casa de Saúde São José, onde está internado, Arlindo já abre os olhos espontaneamente. O sambista segue internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital em estado grave, mas, de acordo com a última tomografia computadorizada realizada pela equipe médica, ele está se recuperando.

Arlindo está internado desde 17 de março, quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Os médicos vinham reduzindo a quantidade de sedativos gradativamente nas últimas semanas e o cantor já reagia a estímulos, como abrir os olhos ao ser chamado. Os médicos informam que ainda não há previsão de alta.

Arlindinho, filho do cantor, comemorou a recuperação em seu perfil no Instagram.

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Bebê de quatro dias é resgatado no Mediterrâneo

Posted: 02 Apr 2017 10:20 AM PDT

Um bebê de quatro dias foi um dos 480 imigrantes resgatados por navios humanitários neste sábado durante missões de busca e resgate no Mar Mediterrâneo. A criança estava viajando em um dos dois botes de borracha que carregavam mais de 200 imigrantes das África do Norte e Central, Sri Lanka e Iêmen e naufragaram a 22 milhas náuticas ao Norte da cidade de Sabratha, na Líbia, o ponto de partida mais usado por atravessadores de pessoas neste país.

A operação foi conduzida pela ONG espanhola Proactiva Braços Abertos e durou três horas. Os imigrantes foram transferidos para a ex-traineira de pesca Golfo Azzurro, que deve chegar à cidade portuária de Augusta, na Sicília, na tarde deste domingo.

Os outros imigrantes resgatados, que estavam a bordo de outros dois botes de borracha, foram encontrados pela equipe do navio de suprimentos Vos Prudence, disse um porta-voz da Guarda Costeira à Reuters. Estes imigrantes devem chegar à Itália na segunda-feira, mas o destino ainda é desconhecido, acrescentou a Guarda Costeira.

“Uma semana atrás eu recolhi um corpo do Mediterrâneo pela primeira vez, e (sábado) eu carreguei uma nova vida”, disse à Reuters Daniel Calvelo, de 26 anos, que transferiu o bebê do bote para o barco de resgate.

A mãe do bebê, uma nigeriana de 29 anos, e seu marido, um trabalhador de 34 anos de Gana, também foram resgatados. Eles viveram na Líbia por dois anos e decidiram partir para a Europa após terem o bebê.

(Com Reuters)


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Nova regra para rotativo do cartão de crédito vale a partir de 2ª

Posted: 02 Apr 2017 10:18 AM PDT

A partir deste mês, os consumidores que não conseguirem pagar integralmente a tarifa do cartão de crédito só poderão ficar no crédito rotativo por 30 dias. A nova regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em janeiro, entrará em vigor nesta segunda-feira (3).

A medida faz parte da reforma microeconômica anunciada pelo governo no fim do ano passado. Os bancos tiveram pouco mais de dois meses para se adaptarem à nova norma, que obrigou as instituições financeiras a transferirem os clientes que não forem capazes de quitar o rotativo do cartão de crédito nos primeiros 30 dias para o crédito parcelado, que cobra taxas menores.

Durante esse período, os bancos definiram as novas taxas para o crédito parcelado. De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a medida tem o potencial de reduzir pela metade os gastos com juros em 12 meses.

Impacto

O diretor econômico da entidade, Miguel de Oliveira, diz que o impacto das medidas sobre os juros só será conhecido nos próximos meses. “Em primeiro lugar, muitos bancos fixaram taxas bem elásticas, que podem chegar de 1,99% a 10% ao mês, dependendo da instituição financeira e do histórico [capacidade de pagamento] do consumidor. Então, fica difícil saber qual será o efeito, porque cada consumidor tem uma taxa personalizada, e a gente precisa ver quem não conseguirá pagar a fatura integral”, acrescentou Oliveira.

Em fevereiro, após o anúncio da nova regra, a taxa média do crédito rotativo subiu de 15,12% para 15,16% ao mês, conforme pesquisa mensal da Anefac. A taxa média do crédito parcelado foi na contramão e caiu de 8,34% para 8,30% ao mês. Segundo Miguel de Oliveira, os juros do cartão só deverão sofrer influência das novas regras a partir de maio.

“Como a nova regra limita em 30 dias o prazo do rotativo, o consumidor que não conseguir pagar a fatura de março vai cair no rotativo em abril e só passará para o crédito parcelado em maio. Só lá, nossos levantamentos começarão a refletir os efeitos da mudança”, esclareceu Oliveira.

Dívida multiplicada

Com base em dados mais recentes da Anefac, de fevereiro, a taxa média de 15,16% ao mês no crédito rotativo equivale a 444,03% ao ano. Ao fim de três meses, uma dívida de R$ 1 mil na fatura do cartão subiria para R$ 1.527,23. Ao fim de 12 meses, equivaleria a R$ 5.440,26.

Com a nova regra, pela qual a taxa mais alta – de 15,16% ao mês – incidirá nos primeiros 30 dias e a taxa de 8,3% ao mês incide nos meses restantes, a dívida aumenta para R$ 1.350,70 em três meses e para R$ 2.768,31 em 12 meses. A diferença chega a 11,6% em 90 dias e a 49,1% em um ano.

O cálculo, no entanto, leva em conta as taxas médias de juros. A economia efetiva pode variar porque os bancos personalizam as taxas para cada consumidor no rotativo e no crédito parcelado. Os juros finais também variam em função do histórico e da capacidade de pagamento do cliente.

(Com Agência Brasil)


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Papa Francisco expressa sua dor por tragédia na Colômbia

Posted: 02 Apr 2017 09:44 AM PDT

O Papa Francisco lamentou neste domingo a tragédia na cidade colombiana de Mocoa e disse que está rezando pelas numerosas vítimas do transbordamento de três rios após chuvas intensas. Cerca de 250 pessoas morreram, 400 estão feridas e 200 desapareceram na cidade de Mocoa, uma das piores tragédias naturais na história recente da Colômbia.

“Estou profundamente triste pela tragédia que afetou a Colômbia, onde uma gigantesca avalanche de lama, causada por chuvas torrenciais, chocou-se contra a cidade de Mocoa, causando várias mortes e deixando feridos”, disse o pontífice em suas palavras dominicais na Praça São Pedro. “Rezo pelas vítimas e asseguro nosso apoio a todos que choram o desaparecimento de seus entes queridos”, acrescentou o papa, que também agradeceu o trabalho dos socorristas.

O pontífice visitará a Colômbia em setembro, em uma viagem de quatro dias que servirá como apoio à construção da paz no país sul-americano.

(Com Reuters)


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Imagens da semana (27 a 31 de março)

Posted: 02 Apr 2017 09:34 AM PDT

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Equador define novo presidente neste domingo em eleição acirrada

Posted: 02 Apr 2017 09:04 AM PDT

Eleitores do Equador votam neste domingo em uma disputada eleição presidencial que pode ver um aliado do presidente Rafael Correa estender uma década de governo de esquerda ou um ex-banqueiro adotar políticas mais amigáveis para os negócios.

O país está nervoso após uma tensa campanha que teve como centro uma economia decadente, enquanto Estados da região andina observam a disputa para ver se o Equador seguirá Argentina, Brasil e Peru em uma guinada à direita após o fim do boom das commodities.

Repercussão internacional

A eleição no Equador também tem repercussão internacional, com o desafiante conservador Guillermo Lasso prometendo retirar o fundador da WikiLeaks, Julian Assange, da embaixada do Equador em Londres se vencer a disputa de domingo.

O candidato do governo, Lenin Moreno, de 64 anos, ex-vice-presidente que é paraplégico, perdeu a vitória no primeiro turno, em fevereiro, pelo limite mínimo e as últimas pesquisas o mostram a frente de Lasso no segundo. Moreno, que usa uma cadeira de rodas desde que foi baleado em um assalto em 1998, prometeu ampliar os benefícios sociais para mães solteiras, pensionistas e portadores de necessidades especiais equatorianos, enquanto é mais conciliador que Correa.

Ele retrata seu oponente como um elitista que acabará com políticas de bem-estar social e o conecta à crise financeira de 1999, quando centenas de milhares de equatorianos perderam suas poupanças, uma mensagem que ressoou fortemente no país pobre de cerca de 16 milhões de habitantes.

“Um banqueiro não pode ligar para pobreza”, disse o defensor do governo Hugo Moreno enquanto fumava em uma parada de ônibus na nebulosa capital andina, Quito. “Eu não quero que nada mude”.

Lasso, de 61 anos, é ex-presidente do Banco de Guayaquil e fez campanha em cima da criação de um milhão de empregos em quatro anos. Ele argumenta que as generosas promessas sociais de Moreno arriscam afundar ainda mais a economia do Equador em dívidas. Ele também acusa o partido governista Aliança País de acobertar escândalos de corrupção, sufocar a imprensa e abarrotar as instituições com apoiadores, assim como o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, um aliado de Correa.

De fato, a crise política na Venezuela está criando uma sombra sobre a eleição do Equador. “Estamos começando o que a Venezuela começou a se tornar sete anos atrás”, disse o eletricista Carlos Forgues, 34 anos, um ex-apoiador do governo que votará em Lasso.

“Eles (os venezuelanos) acordaram para a cruel realidade, vendo o governo tomando o controle de tudo e isso é o que está começando a acontecer aqui, com a falta de dinheiro, falta de empregos, constantes mudanças na política econômica, saída de empresas e falta de investimentos”.

(Com Reuters)


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Deslizamento na Colômbia deixa mais de 250 mortos

Posted: 02 Apr 2017 08:59 AM PDT

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Morre ex-embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, amiga de Lady Di

Posted: 02 Apr 2017 08:26 AM PDT

A ex-embaixatriz Lúcia Flecha de Lima faleceu na manhã deste domingo, em Brasília, aos 76 anos. A esposa do embaixador aposentado Paulo Tarso Flecha de Lima, que representou o Brasil em Londres, Washington e Roma, lutava contra um câncer de útero há um ano. Lúcia é conhecida por ter sido umas das confidentes da princesa Diana durante a separação do príncipe Charles. Ela morreu em casa e, além do marido, deixa quatro filhos.

Mineira, nascida em Belo Horizonte, Lúcia também foi secretária de Turismo do Distrito Federal quando seu marido se aposentou e voltou a residir no Brasil. Atualmente, a ex-embaixatriz realizava trabalhos beneficentes em Brasília. Coordenava a Casa do Candango, uma que cuida de 300 crianças carentes, e também participava das atividades do Lar São José, um abrigo de idosos.

O casal Flecha era amigo do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton e de sua esposa, Hillary, além do príncipe Charles e da princesa Diana. Eles se aproximaram do casal real durante a visita que fizeram ao Brasil, em 1991, quando Lúcia e Paulo ficaram encarregados de os acompanharem pelo país.

A embaixatriz Lúcia Flecha de Lima

A embaixatriz Lúcia Flecha de Lima com a princesa Diana (Arquivo Pessoal/Reprodução)

Além de representar o país em Londres, em Washington e em Roma, Paulo Tarso Flecha de Lima foi chefe do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty e ex-secretário geral do Ministério das Relações Exteriores. Um dos seus principais feitos foi a libertação de 340 brasileiros no Iraque, durante a Guerra do Golfo, em 1990, no qual contou com a presença e apoio de sua esposa.


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Memória: os ídolos dos ídolos do futebol

Posted: 02 Apr 2017 08:17 AM PDT

São admirações de domínio público, mas nem por isso deixam de impressionar. Afinal, são heróis do futebol mundial que têm seus heróis, e que talvez tenham se tornado grandes jogadores exatamente por mimetizarem seus antecessores. Relembre três vínculos futebolísticos da melhor qualidade:

O mestre e o rei

"Zizinho pode não ter sido melhor do que Pelé, mas pior não foi". Foi assim que o treinador Flávio Costa definiu Zizinho, seu maestro na seleção brasileira da Copa de 1950. Tivesse vencido aquele Mundial, talvez o craque estivesse no mesmo patamar de Pelé, seu fã declarado. Em 1999, o Rei do futebol homenageou o Mestre Ziza com uma placa: "Ao meu maior ídolo, com amizade e admiração". E voltou a mostrar seu carinho quando ele morreu, em 2002, aos 81 anos: "Perdi um ídolo e o futebol brasileiro, um grande herói". Zizinho foi um meia genial, tanto na criação quando anotando gols, assim como Pelé. Marcou época em Flamengo, São Paulo e Bangu. (foto: Reprodução)

Adorado por um deus

A devoção por Maradona na Argentina tem requintes religiosos. Apesar de ser um deus por lá (D10s, no trocadilho com o número de sua camisa), ele não se sente acima do bem e do mal e já declarou inúmeras vezes quem está no seu altar: Rivellino. Sempre que encontra o ídolo, Diego faz reverência. Em 2014, durante participação de Riva em seu programa "De Zurda" (de canhota), pela TV venezuelana TVSur, o ex-craque argentino assinou uma dedicatória para "o mestre de toda a minha vida". Muito do que Maradona executou nos gramados foi fruto da admiração por Rivellino. (foto: TVSur/Divulgação)

Galinho italiano

"Ele é uma cópia perfeita de Zico", disse o zagueiro Júlio César a PLACAR, em 1991, referindo-se a Roberto Baggio. Ele tinha propriedade para a comparação: atuara com o Galinho na Copa de 1986 e era colega do meia-atacante italiano na Juventus. Fazia todo sentido: Baggio cresceu imitando o estilo de jogo do brasileiro. O despertar do encanto deu-se quando Zico jogou pela Udinese e foi vice-artilheiro do Campeonato Italiano de 1983/1984, com 19 gols. A qualidade das cobranças de falta e a movimentação na aproximação ao ataque, de fato, eram muito semelhantes. (fotos: Pedro Martinelli/Dedoc e Alexandre Battibugli/Dedoc)


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Incêndio atinge prédio perto da torre mais alta do mundo em Dubai

Posted: 02 Apr 2017 07:35 AM PDT

Uma construção pegou fogo ao lado do prédio mais alto do mundo, em Dubai, nos Emirados Árabes, neste domingo. O incêndio aconteceu nas obras de um conjunto residencial e deixou quatro feridos, segundo as autoridades locais. O incidente recobriu o Burj Khalifa — arranha-céu mais alto do mundo, com 828 metros – com grandes nuvens pretas.

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O incêndio teve início por volta das seis e meia da manhã locais e onze e meia da noite, no horário de Brasília. Os bombeiros rapidamente chegaram ao local e controlaram o fogo, que se alastrou até o topo do prédio. As equipes da Defesa Civil e da Polícia de Dubai também resgataram com vida os quatro trabalhadores que ficaram presos na construção, um deles em estado grave.

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Para auxiliar na operação, a equipe de resgate utilizou um drone que se aproximou do alto da construção para filmar as chamas. Pequenas explosões puderem ser ouvidas a cada poucos minutos, provavelmente causadas pelos materiais de construção inflamáveis. Ainda não se sabe a causa do incidente, mas a defesa civil acredita que foi um acidente no estacionamento subterrâneo do complexo em construção que se alastrou por todo o prédio.

A obra, desenvolvida pela construtora Emaar Properties, está prevista para ser entregue em abril de 2018, terá sessenta andares, 788 apartamentos e um hotel que serão conectados ao Dubai Mall, maior shopping do mundo. Ela está a três blocos luxuoso hotel The Address, que pegou fogo no ano novo de 2015. Especialistas acreditam que um revestimento altamente inflamável e muito utilizado na região seria a principal causa dos recorrentes incêndios na cidade.

 


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Memória: os primeiros patrocínios dos grandes times brasileiros

Posted: 02 Apr 2017 06:43 AM PDT

Seguindo o que vinha acontecendo gradativamente nos principais centros europeus, o Conselho Nacional de Desportos autorizou a publicidade nas camisas dos times em 1982. Inicialmente, apenas nas costas, sobre o número. No ano seguinte, o espaço frontal foi liberado. Engatinhando no marketing esportivo, os clubes demoraram a firmar parcerias duradouras, o que para a maioria deles só ocorreu no fim daquela década. Confira quais foram os primeiros patrocínios e algumas curiosidades:

Atlético-MG

Em 1982, com a nova portaria, apresentou o Credireal (Banco de Crédito Real) nas costas. Na frente, a marca pioneira foi a do banco Agrimisa, em 1986. Construtoras gostam da camisa do Galo: Precon (1984), Tenda (1997 e 1998) e MRV (2004 a 2007) marcaram época.

Botafogo

Somente em 1985 o Botafogo trouxe uma marca em seu uniforme: a da rede de postos de combustíveis Atlantic. Em seguida, veio a fabricante de tapetes automotivos 3B-Rio, antes da longa parceria com a Coca-Cola (1987 a 1994).

Corinthians

A esponja de aço Bombril foi a pioneira na camisa corintiana, em 1982. Depois, o Timão abrigou várias marcas até firmar uma parceria de quase dez temporadas com a Kalunga, rede de lojas de material para escritório fundada por Damião Garcia, conselheiro do clube. (foto: Nelson Coelho/Dedoc)

Cruzeiro

Em 1984, finalmente aderiu à estratégia estampando a rede de varejo Medradão. As relações mais duradouras foram com a Coca-Cola (1987 a 1994) e com o vitamínico Energil C (1995 a 1999).

Flamengo

O patrocínio da Petrobras é o mais longevo do futebol brasileiro (entre 1984 e o início de 2009), explorando de forma quase ininterrupta a marca de lubrificantes Lubrax. Outra estatal: o Mengo está com a Caixa Econômica Federal desde 2013. (foto: Dedoc)

Fluminense

A primeira marca na camisa tricolor, em 1984, foi a dos relógios Mondaine. Durou pouco e o clube recorreu a patrocínios pontuais naquele ano, inclusive na final do Campeonato Brasileiro, com o banco Nacional.

Grêmio

A fornecedora de material esportivo Olympikus apareceu nas costas do uniforme gremista, mas somente em 1982. A camisa ficou limpa até 1987, quando chegou a Coca-Cola. Detalhe: a empresa norte-americana não pôde usar sua cor tradicional, o vermelho. Desde 2001, o banco Banrisul ocupa o espaço máster. (foto: Lemyr Martins/Dedoc)

Internacional

No início, apenas em jogos internacionais era permitida a publicidade. O Inter foi o primeiro a explorar a medida, exibindo a Pepsi sobre o número num torneio em Montevidéu, em 1982. Depois veio a empresa de previdência Aplub. Como o rival, conta com o patrocínio do Banrisul desde 2001.

Palmeiras

No fim de 1983, a Bandeirante Seguros estreou o espaço publicitário da camisa alviverde. Por pouco tempo. Passaram muitas marcas até a Parmalat chegar em 1992 para revolucionar a relação entre empresa e clube, envolvendo gestão. Hoje, a financeira Crefisa jorra dinheiro nos cofres do Palmeiras.

Santos

Somente na final do Brasileirão de 1983 foi que o Peixe trouxe um patrocinador, nas costas: Casas Bahia. Na retomada vitoriosa do clube, com o bi brasileiro (2002 e 2004), tinha Bombril no peito. A fase Neymar (2009 a 2013) foi explorada por Semp Toshiba, Seara, Banco BMG e Philco.

São Paulo

Na decisão do Paulista de 1982, trouxe os amortecedores Cofap nas costas. Exibiu várias marcas nos primeiros anos e teve boas parcerias com Coca-Cola (1987 a 1991) e TAM (1993 a 1996), mas a maior delas foi com os eletrônicos LG, entre 2001 e 2009. (foto: Irmo Celso/Dedoc)

Vasco

A exemplo do Palmeiras, seu primeiro patrocínio foi a Bandeirante Seguros, em 1983. Ficou com a Coca-Cola entre 1987 e 1994. Por ser polêmico negociador, o cartola Eurico Miranda viu seu clube ficar várias vezes com a camisa limpa, como no maior título de sua história, a Libertadores de 1998.

Fonte: A história das camisas dos 12 maiores times do Brasil, Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, Panda Books


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Deslizamento na Colômbia deixa mais de 250 mortos

Posted: 02 Apr 2017 05:32 AM PDT

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O deslizamento de terra na cidade de Mocoa, capital do departamento do Putumayo, no Sul da Colômbia, deixou pelo menos 254 mortos, de acordo com o último relatório divulgado pelas Forças Armadas do país, que estão trabalhando no resgate. Segundo o comunicado, a tragédia que atingiu Mocoa na madrugada de sábado fez ainda 400 feridos e deixou 200 pessoas desaparecidas.

Chuvas fortes causaram o transbordamento de vários rios, jogando sedimentos contra casas e estradas na capital provincial de Mocoa. Segundo as equipes de resgate colombiana, 17 bairros de Mocoa foram afetados. Pontes foram destruídas e veículos arrastados pelas fortes correntezas. As buscas por sobreviventes ainda continuam. Mais de 1.100 soldados e oficiais estão trabalhando nas buscas na cidade, que conta com 345.000 habitantes.

Um morador da cidade, Alberto Medina, contou ao jornal local El Tiempo que as chuvas começaram na noite de sexta-feira, mas por volta da meia-noite os alarmes de emergência começaram a soar e as pessoas saíram de suas casas em busca de refúgio. Segundo Medina, os hospitais da cidade estão lotados e faltam medicamentos, cobertores e instrumentos cirúrgicos para atender todos os feridos.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, visitou a área neste sábado, para supervisionar os trabalhos de resgate e conversar com as famílias afetadas. “Toda a capacidade do Estado está voltada para apoiar o trabalho humanitária e de busca e resgate”, escreveu Santos em seu Twitter sobre a tragédia.

O deslizamento supera o mais recente desastre natural da Colômbia, o de outra avalanche que destruiu em 18 de maio de 2015 a cidade de Salgar, no departamento de Antioquia, deixando pelo menos 104 mortos.

(Com agência EFE)


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Brasil em reforma

Posted: 02 Apr 2017 04:49 AM PDT

O “reformista”: em entrevista recente a VEJA, o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que é assim que gostaria de passar para a história – como o governante que fez as reformas que julgou necessárias para o país. Herdeiro do Planalto após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), ele elegeu como meta ver aprovadas até o final deste ano seis projetos que impõem significativas mudanças na vida dos brasileiros.

Temer, que reconheceu não ter o “apoio do povo”, conta com os políticos para fazer valer as suas propostas, mesmo que impopulares. Duas já tiveram o sinal verde: a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos e a reforma do Ensino Médio. As outras quatro devem vir em breve: as reformas da Previdência Social, da legislação trabalhista, da política tributária e do sistema político.

Se todas as propostas forem aprovadas, os brasileiros poderão ter de trabalhar mais antes de se aposentar, ter relações trabalhistas mais maleáveis, pagar impostos de forma mais simplificada e até, talvez, não votar mais em candidatos para o Legislativo, apenas em partidos políticos. Incentivadas pelo Executivo, as três primeiras pretendem ser parte da solução para uma das mais graves crises econômicas do Brasil desde a redemocratização. A última, iniciada no Congresso, pretende combater a crise ética provocada pelos sucessivos escândalos de corrupção.

O déficit da Previdência cresce, segundo o governo, a índices alarmantes, chegando a 149,7 bilhões de reais em 2016. Com a “PEC do Teto” limitando o aumento dos gastos, ou vem a reforma, ou o sistema público de benefícios sociais vai “engolir” todo o orçamento da União. Esta semana, Temer calculou que, se o ajuste não for feito, o país paralisa em 2024.

Cumprindo o estipulado pelo programa “Uma Ponte para o Futuro“, guia de propostas do PMDB para o país, o governo também espera que a flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e do pagamento de impostos vai facilitar o ambiente de negócios no Brasil e gerar mais empregos.

O movimento do governo não se dá sem a reação dos movimentos sociais e centrais sindicais, que acusam o presidente de defender o interesse empresarial, promovendo uma precarização no trabalho e a retirada de direitos. Como informou a coluna Radar On-Line, levantamento do instituto Paraná Pesquisas aponta que, no que diz respeito à Previdência, a reforma é rejeitada por três em cada quatro pessoas questionadas.

A partir de agora, a disputa política no Congresso é que vai determinar se Temer vai, ou não, alcançar seu objetivo.  Entenda o que está em jogo em cada uma das reformas propostas por Temer.

 

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

(Arte/VEJA.com)

Por que pode acontecer?

Com o lema “Reformar hoje para garantir o amanhã”, a PEC 287/16, de autoria do governo federal, prevê endurecer as regras para a concessão de benefícios previdenciários. Para justificar a mudança, o governo destaca a queda da taxa de fecundidade – de 4,5 filhos por mulher, em 1980, para 1,7 em 2015 – e a projeção do aumento no número de idosos no país: hoje em 22 milhões, a “terceira idade” brasileira deverá ser de mais de 75 milhões de pessoas em 2060.

A administração Temer argumenta que a Previdência brasileira funciona através do pacto entre gerações. Ou seja, os trabalhadores de hoje sustentam os benefícios dos que já cumpriram seu papel. Se os brasileiros viverem mais e tiverem menos filhos, a lógica é que serão menos pessoas para bancar um número maior de aposentados, o que provocaria a necessidade de prolongar a vida ativa dos profissionais.

O que pode mudar na sua vida?

Se você já cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais ou se tem mais de 65 anos, nada muda. Caso um homem tenha até 49 anos, onze meses e 29 dias na data da promulgação da reforma, no entanto, deverá seguir as novas regras. Os que estiverem no meio – entre 50 (ou 45, para as mulheres) e 64 anos – estarão em submetidos a um regime especial de transição.

Se for aprovada assim como foi enviada ao Congresso, a reforma vai estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e aumentar o tempo mínimo de contribuição para 25 anos (com 49 anos como requisito para o benefício integral).

Outras alterações significativas são: a equiparação entre as aposentadorias do setores público e privado – ambas limitadas ao teto de 5.531,31 reais por mês –, o fim do acúmulo de benefícios, a obrigatoriedade de contribuição para os trabalhadores rurais e o endurecimento da concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Pelo regime de transição, homens a partir de 50 anos e mulheres a partir dos 45 não precisarão se adequar ao novo sistema, mas, contudo, devem pagar um “pedágio” de 50% do tempo faltante até a aposentadoria. O site de VEJA disponibiliza uma calculadora para que você saiba em quanto tempo poderá se aposentar se forem aprovadas as novas regras. Confira.

Polêmicas

Legendas da base aliada, como o PSB (35 deputados) e o PTB (17 deputados) cogitam votar contra pontos importantes da proposta. Entre os mais criticados estão: a instituição da idade mínima, a equiparação entre homens e mulheres, o fim do sistema especial para a aposentadoria rural e a margem da regra de transição, considerada pequena. Outra discussão que tem rendido é sobre quem ficou de fora da reforma, como militares e servidores públicos estaduais e municipais, que têm regimes próprios de previdência.

Na Câmara, foram apresentadas 164 emendas ao projeto, que pretendem alterar vários dos pontos polêmicos. Entre elas estão propostas para suavizar o processo de transição, as mudanças no BPC e as manifestações de setores como professores e policiais, que tentam manter regimes especiais de aposentadoria. O governo promete reagir. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vaticinou: “uma reforma que seja tão diluída para não criar muita resistência também não resolve o problema.”

Quando?

Apresentada em dezembro, a PEC encontra-se em tramitação em comissão especial da Câmara dos Deputados. Se aprovada, vai ao plenário da Câmara, depois ao Senado e, se aprovada, é encaminhada para ser promulgada por Temer. O ministro Meirelles acredita que a aprovação na Câmara virá até maio, com o Senado discutindo-a, no máximo, até o início do segundo semestre.

 

REFORMA TRABALHISTA

 

(Arte/VEJA.com)

Por que pode acontecer?

Uma das principais queixas do setor empresarial na crise econômica brasileira é a rigidez da CLT. As entidades patronais brasileiras pedem, com frequência, que a legislação seja flexibilizada, para que alguns pontos, como a extensão da jornada de trabalho, possam ser negociados entre empresários e seus empregados.

A argumentação central é a de que exigências feitas pela CLT, que burocratizam e encarecem a manutenção de empregados, têm efeito reverso. Ao invés de proteger o empregado, alegam as empresas, impedem a criação de empregos, uma vez que dificultariam contratações temporárias e por jornadas maleáveis.

Outro ponto é o que críticos apontam como a “judicialização” das relações trabalhistas no país. Em 2016, três milhões de ações foram protocoladas na Justiça do Trabalho. Com a crise econômica e o aumento no número de desempregados, aumentou também o número de trabalhadores que protocolaram reclamações.

O que pode mudar na sua vida?

Se aprovada, a Reforma Trabalhista tende a mudar a dinâmica de emprego no Brasil. A expressão de ordem da reforma é o acordado sobre o legislado, reorganizar a relação trabalhista de forma que os acordos entre patrões e empregados, a partir da legislação, possam ter valor legal.

As negociações podem definir esquemas especiais para férias (fracionáveis em até três vezes), jornada de trabalho (que pode chegar a doze horas diárias, desde que não ultrapasse 220 mensais), extensão de intervalo, remuneração do tempo de deslocamento até o trabalho, banco de horas (preservado o bônus de 50% nas horas-extras), forma de registro de ponto, a participação nos lucros ou resultados, os planos de cargos e salários e o trabalho remoto.

A adesão ao Programa de Seguro-Emprego (PSE) – em que empresas reduzem o salário e a jornada de trabalho em até 30% como forma de evitar demissões – também deverá ser decidida por acordos coletivos.

Outros benefícios, no entanto, vão ficar de fora da reforma, não podendo ser negociados. São os casos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o 13º salário, o seguro-desemprego, o salário-família, a licença-maternidade e o aviso prévio proporcional. Também ficam de fora a redução da quantidade de dias de férias, de descanso semanal e os requisitos de higiene, saúde e segurança do trabalho. Um ponto importante da alteração na lei trabalhista é a expansão do tempo para o trabalho temporário, que passa a ser de 120 dias, prorrogáveis por mais 120 dias.

Aprovada pela Câmara e sancionada por Temer nesta sexta-feira, a regulamentação da terceirização não está no texto. Atualmente, tramita no Senado uma lei diferente da que foi aprovada pelos deputados. Em entrevista a VEJA, o relator da reforma, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), disse que vai propor ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) que eventuais mudanças neste outro projeto sejam incluídas na proposta.

Polêmicas

A Reforma Trabalhista é considerada um dos pontos mais sensíveis do governo Temer, uma vez que, segundo os críticos, a flexibilização da CLT abre espaço para a precarização dos postos de trabalho e a perda de direitos dos trabalhadores.

O ponto central da reforma, a negociação entre patrões e empregados, é criticado por uma suposta desigualdade na relação. Ao abrir a possibilidade para que patrões e empregados negociem determinadas questões em substituição a uma lei que as oriente, a nova legislação permitiria que patrões, supostamente com mais poder de pressão, obtivessem acordos prejudiciais aos empregados.

Outra crítica é a de que a reforma poderia gerar desemprego. Ao facilitar a contratação e demissão de funcionários, abalaria-se a estabilidade profissional na medida em que reduções brandas de faturamento poderiam justificar cortes de empregados.

Quando

A VEJA Rogério Marinho declarou que pretende apresentar seu relatório até 13 de abril. Ele terá de processar e deliberar sobre 850 emendas que foram apresentadas pelos colegas.O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), imagina que a votação pelos deputado ocorra perto do dia 16.

A proposta terá de ser avaliada pelo Senado antes de ir para a sanção presidencial. Em evento no último dia 20, Temer declarou esperar que seja aprovado em breve, por se tratar de um projeto de lei, mais simples que uma PEC, caso da Previdência.

 

REFORMA TRIBUTÁRIA

(Arte/VEJA.com)

 

Por que pode acontecer?

Assunto complicado para os presidentes da República, como Fernando Henrique Cardoso narrou em seu livro de memórias Diários da Presidência, a Reforma Tributária é um dos principais desafios de Temer.

Velha demanda da classe empresarial, a alteração tributária tem como objetivo fazer com que o pagamento de impostos “possa ser feito de uma forma racional, simples e rápida”, segundo declarações do ministro Henrique Meirelles. A ideia é que, com isso, o dito “ambiente de negócios”, conjunto de condições que afetam a atuação empresarial, favoreça a retomada da atividade econômica e o combate ao desemprego.

O que vai mudar na sua vida?

Diferentemente das reformas Trabalhista e da Previdência, a Reforma Tributária não deverá vir em um único projeto, segundo anunciou Temer – ela virá fatiada em três partes.

Até o final de março, o presidente deve propor a simplificação das regras do Programa de Integração Social (PIS), fundo mantido por contribuição das empresas e que financia o seguro-desemprego e o abono salarial. Ainda no primeiro semestre, será a fase das mudanças na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), cobrada sobre a renda bruta das empresas, para financiar Previdência e saúde pública.

Por fim, no segundo semestre, chegaria a vez do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual. Integrante da base aliada do governo, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) defendeu à Rádio Senado a proposta fatiada do governo: “Uma reforma ampla seria muito difícil de ser aprovada, já que vai mexer com diversos interesses. E ela fatiada pode ser um passo positivo”, disse.

Simultaneamente aos projetos do governo, uma comissão na Câmara dos Deputados também discute o tema. Em entrevista a VEJA, o relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), declarou acreditar que a proposta deveria se unir à do governo. Em um ponto polêmico, rejeitado por enquanto por Meirelles, Hauly defendeu a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a CPMF.

Polêmicas

Apesar da defesa constante da necessidade de uma reforma tributária, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) faz questão de ressaltar em seu portal que, “em hipótese alguma”, as mudanças do governo poderão acarretar aumento de impostos. Nos últimos dias, as medidas anunciadas pelo governo – como o fim da desoneração na folha de pagamento para uma lista de categorias – e o tamanho do déficit nas contas públicas fizeram analistas imaginarem que isso deve acabar acontecendo.

Outro ponto sensível diz respeito ao ICMS, que é usado como uma manobra de “guerra fiscal” entre os estados. Um estado usa o imposto como forma de atrair mais empresas e comércios em detrimento de outros. Alterando a normativa deste imposto, Temer pode mexer com a arrecadação dos governos estaduais em um momento sensível da economia brasileira.

Para políticos de esquerda, por outro lado, as propostas divulgadas por Temer não mexem naquele que acreditam ser o real cerne do problema na Receita do Brasil: a cobrança desproporcional de impostos entre os mais ricos e os mais pobres, causada supostamente pela falta de correção na tabela do Imposto de Renda. Segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a defasagem, desde 1996, é de 83,12%. Dos atuais 1.903 reais, a faixa de isenção do IR teria de ser elevada 3.484 se fosse seguido o referencial do sindicato.

Quando

As alterações no PIS e no Cofins estão previstas para serem enviadas à Câmara ainda neste semestre, enquanto as do ICMS virão na segunda metade do ano. A expectativa do governo é concluir a aprovação dos projetos até o final de 2017. Ao mesmo tempo, as discussões devem seguir na Comissão Especial da Câmara criada para esse fim, com possibilidade de aprovar outras alterações no sistema tributário.

 

REFORMA POLÍTICA

(VEJA/VEJA)

Por que pode acontecer?

Ao contrário das demais reformas, as mudanças no sistema político não começaram a ser discutidas apenas pelo desejo do governo federal. A Operação Lava Jato condenou o modelo brasileiro à falência, ao evidenciar o maior esquema de corrupção já praticado na história do país e as relações torpes entre a classe política e várias das grandes empresas brasileiras.

Como pôde ser identificado pelo que já foi revelado até agora em delações premiadas, como a da construtora Odebrecht, políticos dos principais partidos brasileiros estiveram envolvidos em desvios de verbas públicas e sistemas irregulares de financiamento para suas campanhas. Nos próximos meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar até se a chapa presidencial vitoriosa em 2014, encabeçada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foi abastecida com dinheiro de corrupção.

Até agora, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela operação na primeira instância, já condenou nove políticos, entre eles o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos articuladores do impeachment de Dilma. Que o Brasil precisa passar por uma reforma política é algo próximo do consenso – as questões agora são sobre para onde ir e, mais, se há condições morais para fazer o processo nesse momento.

O que pode mudar na sua vida?

Em uma democracia representativa como o Brasil, é um eficiente sistema político que permite que a população esteja representada de acordo com suas crenças e ideais, fazendo com que o Congresso Nacional tome posições que estejam de acordo com a vontade popular.

A Comissão para a Reforma Política na Câmara debruça-se, neste momento, sobre algumas questões principais, entre elas o sistema de votação e a forma do financiamento de campanha. Ou seja, o Congresso discute como você vai eleger seus representantesquem vai pagar a conta dessas campanhas.

Relator da comissão, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) já declarou que vai defender a adoção do voto em lista fechada (em 2018 e 2022) e do financiamento público de 70% para as campanhas eleitorais. Neste formato, os brasileiros votariam – ao menos nas próximas duas eleições – apenas em partidos políticos, não em candidatos, para cargos legislativos. Para custear a promoção desses partidos, 70% viria de dinheiro público da União e os outros 30% seriam doações de pessoas físicas limitadas a um salário-mínimo cada uma.

No entanto, estes pontos ainda não estão definidos, com outras possibilidades para o sistema de votação ainda em debate na Câmara. No Senado, estão em discussão as possibilidades de proibir as coligações para o Legislativo e instituir uma cláusula de barreira (número mínimo de votos), propostas que visam, sobretudo, reduzir o número de partidos políticos que terão direito à representação no Congresso e ao fundo partidário.

Polêmicas

Entre sua instalação, em 26 de outubro, e o fim de 2016, a comissão se reuniu apenas sete vezes, sem nenhum avanço na tramitação. Este ano, a comissão retomou os trabalhos com mais intensidade, sobretudo após a homologação das delações da Odebrecht e do vazamento da suposta “lista de Janot”, nomes que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considera que devam ser investigados a partir delas.

A suspeita, vocalizada nas manifestações do último dia 26, é que o Congresso esteja reagindo às investigações com a Reforma Política. O voto em lista fechada pode conferir um poder grande aos partidos e, na avaliação de críticos, ser um mecanismo para que nomes envolvidos em suspeitas de corrupção se perpetuem no cargo. Em vídeo publicado recentemente, o ex-presidente FHC criticou a possibilidade de uma reforma ampla, uma vez que “os nossos partidos hoje, vou falar com franqueza, vão muito mal das pernas“. Ao invés de uma reforma ampla, FHC é mais um a defender a aprovação da cláusula de barreira e do fim das coligações proporcionais.

O financiamento público também sofre críticas, uma vez que será dinheiro da União, arrecadado através de impostos, patrocinando as disputas entre políticos. Os que defendem a proposta argumentam que o financiamento público garante a independência da classe política, que não precisa prestar contas a ninguém – empresas ou pessoas físicas – que contribuírem para suas campanhas. Um dos pontos investigados pela Lava Jato é justamente a concessão de vantagens indevidas em troca de doações eleitorais.

Quando?

A expectativa é que o relatório seja apresentado nas próximas semanas, passando para as fases de discussão e aprovação na Comissão da Reforma Política. Após essa etapa, o relatório seguirá para o Pplenário da Câmara, para o Senado e depois para a sanção presidencial.

De qualquer forma, se a intenção da Reforma Política é resolver problemas emergenciais da política brasileira, o Congresso precisa acelerar. Para terem validade nas eleições de 2018, as mudanças precisam ser aprovadas até o final de setembro, um ano antes da votação. Do contrário, só estariam em prática no pleito seguinte, a disputa municipal de 2020.


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Justin Bieber dá bronca e faz pegadinha em show de SP

Posted: 02 Apr 2017 04:20 AM PDT

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A histeria que levou uma centena de jovens a acampar nos portões do Allianz Parque, em São Paulo, não passou desapercebida por Justin Bieber, famoso por “gostar de ser ouvido” durante seus shows. Durante apresentação neste sábado, 1, o cantor — não contente com o silêncio bastante sofrido brasileiros — reclamou quanto os milhares de smartphones erguidos no ar gravando sua apresentação, deu sermão quanto ao uso de cigarros e bancou o engraçadinho fingindo que não voltaria ao palco, uma “comemoração” ao dia da mentira, tudo isso enquanto dançava, cantava e dividia opiniões.

Parte da Purpose World Tour, o show de Bieber na capital paulista seguiu a mesma receita apresentada nos demais países, sem tirar, nem por na seleção de músicas, coreografias e efeitos especiais. Não é uma característica ruim, produção do evento é impecável, só não trouxe nenhuma surpresa aos presentes. Fruto do trabalho da mesma equipe responsável pela última turnê de Michael Jackson, gaiolas e caixas de vidro entraram e saíram do palco em um piscar de olhos. Elevadores de piso e uma rampa de skate completaram o cenário da apresentação, cujos ingressos esgotaram menos de 24 horas depois do início das vendas.

O DJ Rudy Mancuso, descendente de brasileiros, fez o show de abertura — que foi de Bohemian Rhapsody, do Queen, ao funk Baile de Favela, passando pelo samba e música eletrônica. Pontualmente às 20h30, horário de brasília, Justin Bieber subiu ao palco com a canção Mark My Words — apático a comoção generalizada na plateia, mas afiadíssimo nos sermões. Depois da pausa acústica para Love Yourself, Cold Water e Been You, o cantor pareceu mais simpático, e até abraçou as crianças brasileiras que fizeram parte do ballet da música Children.

A julgar pelos gritos e lágrimas dos fãs durante a 1h30 de apresentação, a falta de empolgação do músico não incomodou  — não mais que o fato dele não ter mostrado seu tanquinho. Bieber terminou o show ao som de Sorry, precedido de Purpose, a música que dá nome a turnê, e seu primeiro hit, Baby.

O cantor canadense se apresentou no Rio de Janeiro na última quarta-feira, e fará mais uma apresentação em São Paulo neste domingo, 2, também no Allianz Parque.


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Fidgets: conheça os gadgets que ajudam a aliviar a tensão

Posted: 02 Apr 2017 04:00 AM PDT

Bater as unhas sobre a mesa, balançar as pernas sem parar ou mover os pés de um lado para o outro. Esses são típicos tiques nervosos encarados rotineiramente por muita gente, sem dano algum, inclusive pelas 40 milhões de pessoas que sofrem de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (o TDAH). Em inglês, esses movimentos frenéticos ganharam nome: fidgeting. Na tentativa de manter a calma, os mais estressados costumam improvisar, quase sempre descontando a inquietude em objetos. Contudo, na era do digital, dos gadgets, esperava-se que fosse achada uma solução mais, digamos, tecnológica para aliviar a inquietude. De um ano para cá, tem-se popularizado os chamados fidgets (vocábulo que pretende mesclar os termos fidgeting e gadget), pequenos aparelhos cuja função é auxiliar a manter a calma e a concentração. Reportagem de VEJA desta semana destaca exemplos de dispositivos desse tipo e responde se eles são realmente úteis para aliviar a tensão e manter a concentração.

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.


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‘Me encontrei ao entender que gostosura e talento podem conviver’

Posted: 02 Apr 2017 04:00 AM PDT

Em entrevista publicada nesta semana em VEJA, Juliana Paes expõe suas opiniões sobre o ofício de atriz, o feminismo e a luta da mulher bonita para ser reconhecida por algo mais. A atriz fluminense analisa sua evolução na carreira desde as morenas sensuais que a consagraram na TV até a conquista de papéis dramáticos como Bibi, mulher que entra para o mundo do crime por amor ao marido na nova novela das 9 da Globo, A Força do Querer, de Glória Perez – que estreia nesta segunda-feira. Para vencer na vida, revela Juliana, foi preciso superar a angústia de ser vista apenas como uma mulher bonita. "Todas as mulheres bonitas e gostosas passam por esse tipo de provação, de insegurança. Você só vai superá-la se agarrar todas as chances que lhe derem e for capaz de mostrar que beleza, gostosura e talento podem andar juntos. Eu me encontrei ao entender isso", diz.

Segundo Juliana, o momento-chave nessa evolução foi uma conversa com o experiente noveleiro Gilberto Braga. "Eu teria de aparecer pelada logo no primeiro capítulo de uma novela dele (Celebridade, de 2003). E estava muito insegura. O Gilberto aconselhou: 'Seja a melhor gostosa que o Brasil já viu'. Aquilo entrou na minha veia. Ah, é? Então vou fazer sem medo: se é para ser gostosa, vou ser a mais gostosa. Sei que não é só isso que tenho para dar. Era questão de tempo para perceberem o talento", conta.

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Justin Bieber em São Paulo

Posted: 01 Apr 2017 11:16 PM PDT

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Oposição no Paraguai vai pedir o impeachment de Cartes

Posted: 01 Apr 2017 05:24 PM PDT

O Partido Liberal, o maior da oposição, anunciou neste sábado que seus deputados vão levar adiante um impeachment do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, pelos violentos incidentes que provocaram o incêndio de parte do Congresso e a morte de um jovem do partido.

Em entrevista coletiva, o presidente do partido, Efraín Alegre, em entrevista coletiva, não deu prazo para realizar essa iniciativa, que também é apoiada por outras organizações contrárias à emenda constitucional para habilitar a reeleição presidencial, proibida pela Constituição.

Alegre disse que a formação considera que o governante é o responsável pelo ocorrido na madrugada do sábado na sede do Partido Liberal, quando policiais entraram no recinto e um deles disparou contra Rodrigo Quintana, causando sua morte.

Quatro policiais foram detidos pela morte de Quintana, de 25 anos e membro da juventude do partido. A morte durante os protestos nos quais grupos de manifestantes incendiaram parte das instalações do Congresso, depois que a polícia atirou balas de borracha contra eles.

Os incidentes começaram após 25 senadores terem votado a favor do projeto de emenda constitucional para habilitar a reeleição presidencial e resultaram a destituição do ministro do Interior, Tadeo Rojas, e do chefe da Polícia Nacional, Críspulo Sotelo.

(Com agência EFE)


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O futuro é agora em ‘A Vigilante do Amanhã’

Posted: 01 Apr 2017 05:13 PM PDT

Scarlett Johansson é a protagonista Major de 'A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell'(Paramount Pictures/Divulgação)" description="">Filme "Ghost in the Shell - Vigilante do Amanhã"(Paramount Pictures/Reprodução)" description="">Filme "Ghost in the Shell - Vigilante do Amanhã"(Paramount Pictures/Reprodução)" description="">Filme "Ghost in the Shell - Vigilante do Amanhã"(Paramount Pictures/Reprodução)" description="">Filme "Ghost in the Shell - Vigilante do Amanhã"(Paramount Pictures/Reprodução)" description="">Filme "Ghost in the Shell - Vigilante do Amanhã"(Paramount Pictures/Reprodução)" description="">Filme "Ghost in the Shell - Vigilante do Amanhã"(Paramount Pictures/Reprodução)" description="">

Quase 30 anos atrás, o mangá Ghost in the Shell, de Shirow Masamune, causou alvoroço com a história de Major, a primeira num experimento bem-sucedido e sofisticado de uso de um cérebro humano num corpo cibernético. O anime baseado no mangá, dirigido por Mamoru Oshii em 1995 e lançado no Brasil como O Fantasma do Futuro, influenciou de Matrix (1999), das irmãs Wachowski, a A.I. – Inteligência Artificial (2001), de Steven Spielberg, e Avatar (2009), de James Cameron. O próprio Spielberg comprou os direitos de adaptação para um filme live action em 2008, mas a produção acabou indo parar nas mãos de Rupert Sanders, que tinha apenas um longa-metragem (Branca de Neve e o Caçador, de 2012) e um escândalo envolvendo sua vida pessoal (um caso com a atriz Kristen Stewart quando ele ainda era casado) ao assumir a potencial franquia, que estreou no Brasil nesta quinta-feira, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell.

Na época em que o mangá e o anime foram lançados, alguns dos experimentos do filme – como inserir elementos robóticos num corpo humano ou inteligência artificial – eram ficção científica. Hoje, existem atletas com membros mecânicos, e Elon Musk acaba de anunciar a fundação da empresa Neuralink, que vai buscar formas de conectar o cérebro humano com os computadores. "Hoje, isso é realidade científica", explica Sanders em entrevista a VEJA. "Alguns desses temas e ideias ficaram mais relevantes agora do que na época. Parecia a hora ideal de fazer A Vigilante do Amanhã, quando estamos muito mais próximos de alguns daqueles temas relacionados à humanidade sendo consumida pela tecnologia."

No filme, que se passa num futuro não tão distante, Major, interpretada por Scarlett Johansson, é uma das agentes da Seção 9, comandada por Aramaki (Beat Takeshi, o nome que o diretor Takeshi Kitano usa quando está atuando), que combate os criminosos e terroristas mais perigosos, como Kuze (Michael Carmen Pitt), que quer destruir a empresa Hanka, responsável pelos experimentos cibernéticos. Entre os outros agentes estão Batou (Pilou Asbaek) e Togusa (Chin Han), o único totalmente humano. Nesse mundo, quase todo o mundo é parcialmente máquina. No caso de Major, só seu cérebro é humano, todo o resto é cibernético, uma obra da Dra. Ouelet (Juliette Binoche).

Com o tempo, Major começa a refletir sobre sua existência, o que é humano ou não. Basicamente, seu espírito ("ghost" em inglês) ou sua alma começa a se manifestar. "Sou capaz de me identificar com a luta para entender nossa existência, nosso propósito, a condição humana. Nesse esforço de nos conectarmos acabamos nos desconectando uns dos outros", disse Johansson (confira mais na entrevista abaixo).

A atriz sabe da importância de estrelar uma potencial franquia protagonizada por uma mulher. "É uma coisa rara", afirmou. Originalmente, a Dra. Ouelet também era um personagem masculino. "É uma boa mudança. Transformar esta personagem em mulher é especialmente significativo porque é um mundo masculino, mas a manifestação deste espírito de Major a está chamando em outra direção, indo em direção à verdade, a suas origens, à necessidade de liberdade, de independência, e minha personagem tem uma relação diferente com ela, é muito simbólico", disse Binoche.

Rupert Sanders não ficou tão preocupado com a responsabilidade de dirigir um filme protagonizado por uma mulher, que costuma enfrentar um julgamento mais duro. "Não dá para fazer uma obra de arte preocupado demais com o fracasso, ou não se desafiam os limites. E nós desafiamos os limites", afirmou. "A Vigilante do Amanhã é carregado por duas protagonistas fortes, com atrizes que estão vivendo personagens que normalmente são reservados aos homens no cinema. Scarlett é muito poderosa nas cenas de ação, mas também mais inteligente, introspectiva e cheia de empatia. Não dá para ter isso com um homem como protagonista. Fora que a personagem não precisa de um homem." Para o diretor, só a atriz podia liderar uma franquia como esta. "Você é atraído pela história da personagem e fica deslumbrado pelo visual incrível e a ação, mas espero que o espectador saia do cinema emocionado." Não dá para negar também que ela fica bem no traje de silicone nude que reproduz a pele de uma ciborgue – no mangá e no anime, Major parece nua logo antes e depois de se tornar invisível.

Como o material original, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell discute o poder da tecnologia, a importância das memórias e a força da alma humana. Mas também mostra a autodescoberta de Major, que questiona quem (ou o que) realmente é. Visualmente, combina efeitos visuais digitais e práticos, tudo feito pela Weta Workshop, na Nova Zelândia, onde a maior parte foi rodada. "O filme é sobre viver num mundo digital, então achamos que era importante dar ao público algo tangível", disse Ben Hawker, diretor de arte conceitual. Em vez de ser tudo cromado e escuro, como costuma ser nas ficções científicas, o modelo foi Hong Kong, que tem prédios modernos e tecnológicos e outros antigos e precários, cheios de "puxadinhos". Todos são envelopados em imagens holográficas multicoloridas. Combinado com os personagens e figurantes, todos usando alguma espécie de maquiagem prostética, o resultado é um pouco excessivo e acaba distraindo demais dos temas expostos na tela e mesmo da jornada da personagem. Verdade que muitos dos efeitos, como a luta na água e a maneira como Major se torna invisível, impressionam. Mas foi uma boa decisão fazer com que Scarlett Johansson pudesse contracenar com animatrônicos de verdade, por exemplo, a gueixa que está na primeira grande cena de ação do filme. Assim, a atriz teve a oportunidade de injetar sutileza nos reflexos robóticos de sua personagem. O futuro é agora, mas nada impede que ele conviva com o passado.


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