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sábado, 1 de abril de 2017

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1º de abril: saiba como surgiu o Dia da Mentira

Posted: 01 Apr 2017 09:35 AM PDT

Nesse sábado, o jornal inglês Daily Mail noticiou o casamento secreto do príncipe Harry com sua namorada, Meghan Markle. Segundo a manchete do diário, os dois teriam oficializado sua união em uma cerimônia privativa. A notícia exibia até fotos do casal durante o casamento, com a noiva usando vestido branco e véu.

Contudo, a manchete não passava de uma brincadeira do dia 1º de abril. Todos os anos, os jornais ingleses costumam pregar peças em seus leitores com algumas notícias falsas bombásticas e absurdas. Foi o que fez também o Mirror, que publicou uma reportagem inteira sobre uma nova regra que permitirá que os cavalos de corrida usem fones de ouvido para ouvir músicas durante as competições no país.

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Existem muitas explicações sobre a origem do Dia da Mentira, mas a história mais conhecida remonta ao século XVI. Na época, a chegada do Ano Novo era comemorada durante uma semana, do dia 25 de março ao dia 1º de abril.

Contudo, em 1564, o rei da França Carlos IX instituiu um novo calendário, que ficou conhecido como calendário gregoriano. A partir desse momento o Ano Novo passou a ser celebrado no dia 1º de janeiro. Mas, muitas pessoas demoraram para se acostumar com a mudança e continuaram a comemorar a data no começo de abril.

Aqueles que sabiam que o calendário havia mudado passaram a zombar dos que resistiam à troca da data, com todo tipo de brincadeira. Chamados de "bobos de abril", costumavam receber convites falsos para festas de Ano Novo e presentes inusitados no dia 1ª de abril.

Da França, a mania de pregar peças neste dia percorreu o mundo todo e dura até hoje. No Brasil, um dos casos mais famosos aconteceu em 1848. Um jornal chamado sugestivamente de A Mentira noticiou o falecimento do então imperador do Brasil Dom Pedro II. O periódico teve que desmentir o fato dois dias depois da publicação, alegando que era apenas uma brincadeira do dia 1º de abril. Na verdade, Dom Pedro II só morreu em 1891, na França.


Arquivado em:Ciência

Memória: por que os 12 grandes do Brasil usam camisa branca?

Posted: 01 Apr 2017 08:16 AM PDT

É tradição dos clubes brasileiros inverter suas cores no uniforme reserva, e todos os 12 grandes times do país têm o branco em seus escudos e bandeiras. É uma das explicações para o fato de a cor predominar nessas camisas de peso, mas também se pode considerar que no início do século 20 as cores sólidas desbotavam rapidamente, os tecidos eram caros e a iluminação dos estádios, precária. Confira quando e como cada uma das camisas brancas surgiu:

Atlético-MG

Começou com camisa toda preta, em 1908, e a tradicional peça alvinegra foi criada dois anos depois como uniforme reserva, mas logo caiu no gosto da torcida e virou titular. Dentro da variação das cores do clube, o branco foi adotado como segunda peça nos anos 50.

Botafogo

Nasceu de camisa toda branca, em 1904, mas já em 1906 adotou o uniforme com listras verticais, inspirado na italiana Juventus, por sugestão de um de seus fundadores, Itamar Tavares. O Glorioso adotou o segundo uniforme, branco, somente no início dos anos 70.

Corinthians

O primeiro fardamento foi na cor bege, mas o tecido desbotava a cada lavagem e a necessidade de economizar pesou para que a camisa branca fosse adotada como oficial um ano depois da fundação do clube, em 1910. A camisa bege foi reeditada nas comemorações dos 90 anos do clube (em 2000) e no centenário (2010).

Cruzeiro

Da fundação (1921) até deixar de ser Palestra Itália, em 1942, a Raposa jogou de verde. Renomeada como Cruzeiro, adotou o azul como cor predominante. A camisa branca surgiu em 1950 como estratégia para encarar as partidas noturnas.

Flamengo

Facilitar a visibilidade em campo em jogos noturnos também foi o motivo de o Flamengo adotar o uniforme branco. A sugestão foi do treinador húngaro Dori Krueschner, em 1939. A camisa reserva vestiu a conquista do Mundial de 1981, contra o Liverpool. (foto: Marcelo Rezende/Dedoc)

Fluminense

O clube nasceu com as cores branca e cinza, em 1902, e três anos depois mudou para a icônica camisa tricolor. Foi um dos primeiros a adotar uniforme reserva, em 1907, com o branco como cor predominante e listras diagonais em verde e grená –modelo reeditado em 1966 e 2009.

Grêmio

Em 1949, uma camisa branca com faixa central preta, com o nome Grêmio escrito em letras garrafais, vestiu o time gaúcho em amistosos em Uruguai, Guatemala, Costa Rica e El Salvador. Há controvérsias se foi usada apenas como agasalho, mas é fato que a partir do ano seguinte o clube adotou o branco como uniforme dois.

Internacional

Na fundação do clube, em 1909, a cor branca era unanimidade e houve uma votação (entre vermelho e verde) para o outro tom. O primeiro manto foi com listras verticais, mas já em 1911 a camisa toda vermelha foi adotada como primeira e a branca, como reserva. (foto: Koichi Kamoshida/Getty Images)

Palmeiras

Alviverde desde sua fundação, em 1914, o então Palestra Itália estampou a Cruz de Savoia no peito exatamente numa camisa branca, em 1915. O segundo uniforme dessa cor, porém, só foi adotado em definitivo a partir de 1937.

Santos

Apesar da origem histórica como Clube Concórdia, o Peixe nunca entrou em campo com o uniforme listrado em azul e branco. Azul, só na manga direita da primeira camisa branca, em 1912, peça principal do Santos desde sempre. (foto: Lemyr Martins/Dedoc)

São Paulo

A camisa predominantemente branca com as duas faixas (vermelha e preta) no centro foi idealizada já na fundação do Tricolor, em 1935, resultado da fusão do São Paulo da Floresta (alvirrubro) com a Associação Atlética das Palmeiras (alvinegra).

Vasco

Criou a camisa branca com a faixa preta em 1938, como alternativa ao uniforme principal, todo em preto, que ganhou a faixa branca em 1944, retomando o fardamento historicamente usado pela equipe de remo. Com o passar do tempo, a camisa branca se tornou prioritária.

Fonte: A história das camisas dos 12 maiores times do Brasil, Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, Panda Books


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Exposição em Londres “Sensational Butterflies”

Posted: 01 Apr 2017 08:06 AM PDT

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Venezuela: pressionado, Supremo desiste de comandar o Legislativo

Posted: 01 Apr 2017 07:59 AM PDT

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela reverteu neste sábado a decisão de assumir as funções do Legislativo. O Judiciário também suprimiu o conteúdo da sentença publicada na terça-feira passada, que retirou a imunidade dos parlamentares.

Diante da pressão nacional e internacional, o presidente Nicolás Maduro solicitou na madrugada deste sábado que o TSJ revisasse as sentenças 155 e 156, emitidas nesta semana. “Esta controvérsia acabou… a constituição venceu”, disse Maduro em um discurso televisionado pouco depois da meia-noite.

Logo depois, a Sala Constitucional do órgão emitiu duas novas declarações judiciais, revogando as decisões anteriores. Uma das novas sentenças suprime o item que dava à Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça o poder de assumir as funções da Assembleia Nacional.

Ainda assim, a autoridade concedida a Maduro de criar empresas petrolíferas mistas foi mantida. Outra decisão judicial publicada também neste sábado devolvia a imunidade parlamentar aos membros da Assembleia.

A oposição venezuelana havia convocado uma série de manifestações em todo o país neste fim de semana, para protestar contra a medida inconstitucional tomada pelo Judiciário na quinta-feira. Os principais líderes da oposição, contudo, ainda cobram o governo por medidas de punição contra os magistrados responsáveis pelas sentenças.


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Elton John abre turnê em Curitiba com homenagem a George Michael

Posted: 01 Apr 2017 07:58 AM PDT

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Por que seu filho não deve ser seu confidente

Posted: 01 Apr 2017 07:37 AM PDT

Dividir os problemas com os filhos é comum e pode até ser importante para construir uma dinâmica familiar saudável. Mas um estudo científico publicado no Journal of Family Therapy traz um alerta para aqueles pais que exageram nas confidências. Compartilhar detalhes da vida pessoal ou fazer reclamações excessivas do cônjuge podem provocar consequências negativas para a vida das crianças. Segundo a pesquisa, elas têm maiores índices de ansiedade, depressão, distúrbios alimentares e maior risco de abuso de substâncias. “O filho não deve servir às necessidades íntimas dos pais e nem ser colocado no papel de confidente pessoal”, disse ao The Washington Post Lisa M. Hopper, pesquisadora e professora da Universidade de Louisville. 

Lisa conduziu diversos estudos sobre a ‘parentalização’, como o conceito é conhecido na psicologia, que basicamente leva à inversão de papéis. Isso pode ocorrer em famílias em que os pais são divorciados, por exemplo. Em alguns casos, os pais consideram a criança como confidente, revelando assim informações pessoais e sentimentos em relação ao cônjuge. “Não é apropriado, tão pouco, uma mãe dizer: ‘seu pai está sempre me desapontando, estou farta dele'”, disse Juli Fraga, psicóloga de São Francisco, nos Estados Unidos. 

Ao ser exposta a esse tipo de situação, a criança tende a agir como pacificadora e media os eventuais conflitos para tentar fortalecer os laços familiares. Os especialistas acreditam que este tipo de comportamento pode criar uma atmosfera de negligência porque torna as crianças responsáveis pelo emocional e psicológico dos pais, suprimindo suas necessidades normais da infância, como brincar ou fazer amizade com crianças de sua idade.

Efeitos

Os estudos de Lisa têm mostrado que os efeitos da parentalização podem ser de longa duração e perdurar, até mesmo, por gerações. Sua pesquisa coletou dados de 783 universitários para avaliar a ligação entre os papéis desempenhados na infância e as responsabilidades que adquiriram com o funcionamento psicológico adulto.

Os pesquisadores descobriram que aqueles que viveram situações de inversão de papéis tinham maiores riscos de enfrentar ansiedade, depressão, distúrbios alimentares, além de abusar de substâncias na vida adulta. “Os pais e responsáveis devem estar no topo da hierarquia no sistema familiar”, explicou Lisa. Segundo os psicólogos, um pai ou uma mãe que pede conselhos de relacionamento ou se queixa de outro membro da família, por exemplo, está invertendo o papel de adulto e criança. Ou seja, procura nos filhos o mesmo apoio emocional que buscaria em um amigo ou familiar adulto.

Crianças que assumem responsabilidades mais cedo podem ter resultados positivos, como ética, resiliência e mais autoconfiança. Por outro lado, elas também podem se tornar mais ansiosas e compulsivas. Apesar das boas intenções dos pais, é preciso aprender a traçar limites no relacionamento com os filhos, segundo os especialistas.  Deve-se tomar cuidado, principalmente, nos casos que eles desejam que os filhos sejam seus ‘melhores amigos’. Em muitos casos, isso acontece porque eles têm seu próprio histórico com problemas de apego – seja por ter tido responsáveis distantes, rígidos ou negligentes. 

Limites

Segundo Juli Fraga, a amizade pode ser recíproca entre pais e filhos, baseada em cumplicidade mútua. No entanto, os filhos não possuem a mesma compreensão e maturidade emocional que os adultos.  Ela explica que isso não significa que eles não devam ser afetuosos e amáveis entre si. “É preciso ser honesto e solidário, mas também saber manter os limites apropriados”, conclui a psicóloga.

Um caso que pode servir de exemplo é o que ocorre no seriado Gilmore Girls. A relação das personagens Lorelai e Rory Gilmore é caracterizada por uma invejável proximidade entre mãe e filha. Mas, como acontece com muitas amizades entre pais e filhos, as consequências não aparecem até depois da adolescência. A nova temporada “Um Ano Para Recordar” mostra Rory, já adulta, lutando contra crises de ansiedade e enfrentando dificuldades para confiar em suas próprias decisões sobre carreira e amor, sempre se apoiando em sua mãe. Autor de um livro sobre o tema, o escritor Gregory Jurkovic explica que crianças que assumem esse tipo de responsabilidade durante os anos de desenvolvimento podem ter problemas futuros, como conviver com desconfiança, ambivalência e envolver-se em relacionamentos abusivos.

De acordo com Lisa, é ótimo que os pais compartilhem acontecimentos diários com seus filhos. Porém, essa relação se resume a compartilhar informações de acordo com o desenvolvimento de uma criança — e não deve ser mais do que ela tem capacidade cognitiva para lidar.


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Paraguai: jovem é morto com tiro na cabeça em protesto

Posted: 01 Apr 2017 06:48 AM PDT

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Um jovem morreu após ser baleado com um tiro na cabeça pela polícia durante os protestos de sexta-feira à noite que atearam fogo no Congresso do Paraguai, em Assunção. Segundo o presidente do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), Efraín Alegre, a polícia invadiu “de forma bárbara” o prédio e disparou contra os manifestantes que estavam no interior.

De acordo com o jornal paraguaio ABC, o jovem morto é Rodrigo Quintana, presidente da Juventude Liberal paraguaia. Ele foi transferido para um hospital, mas faleceu. Outros jovens que tentavam invadir o prédio do Congresso também ficaram gravemente feridos. Segundo a imprensa local, 211 manifestantes foram detidos.

A polícia emitiu um comunicado afirmando que está investigando a morte, já que existem suspeitas de que o assassinato "foi cometido por um agente policial". "Garantimos que chegaremos a um total esclarecimento do ocorrido e os responsáveis serão colocados à disposição da Justiça", diz o anúncio.

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Várias centenas de pessoas romperam a barreira policial que cercava o prédio do Congresso e colocaram fogo nas portas no prédio na noite de sexta. Os protestos começaram depois que um grupo de 25 senadores aprovou um projeto para habilitar a reeleição presidencial em uma reunião convocada de surpresa. O encontro a portas fechadas contou a presença de governistas e aliados do governo. A decisão foi tomada sem a presença de diversos legisladores e do presidente do Senado, Roberto Acevedo.

Os bombeiros demoraram a chegar ao local para apagar o fogo. Segundo relatou a senadora Desiree Masi ao jornal Folha de S.Paulo, a polícia teria tentado impedir a entrada dos carros de bombeiros no Congresso. "Os policiais não atuaram para proteger os senadores que estavam lá dentro, vigiando para que nossa Constituição não fosse descumprida. Ficaram ali, de braços caídos, e impedindo a entrada dos hidrantes", disse.

Desiree não estava entre os senadores que aprovaram a emenda para reeleição. Segundo ela, a reunião foi "completamente irregular e secreta" e seu partido, o Democrático Progressista, deve se reunir ainda nesse sábado para definir os próximos passos.

A atual Constituição paraguaia proíbe a reeleição presidencial. Após ser confirmada pela Câmara dos Deputados, a emenda ainda será submetida a um referendo nacional, no prazo de três meses, convocado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral.

O projeto beneficiará o ex-presidente Fernando Lugo, que poderá concorrer nas eleições de 2018, e o atual presidente do Paraguai, Horacio Cartes. Os senadores que aprovaram a medida eram membros do partido de Lugo, o Frente Guasú, e do Partido Colorado, de Cartes.


Arquivado em:Mundo

Em carta a amigos, Dirceu reclama da corrupção… nos presídios

Posted: 01 Apr 2017 06:29 AM PDT

O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu, preso desde agosto de 2015 por envolvimento com o esquema de desvios na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato, decidiu avaliar e apontar melhorias ao sistema carcerário do país. Entre elogios e reclamações — falou mal, por exemplo, da corrupção. A informação é da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.

Condenado duas vezes pelo juiz Sergio Moro, há mais de 30 anos de prisão, Dirceu, em longa carta enviada a amigos, relata sua rotina no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Grande Curitiba. No texto, o petista conta a rotina na cadeia, a importância da disciplina e filosofa: "Preso primeiro chora, depois chama a mãe e seus santos, e faz remissão (direito do condenado de abreviar a pena mediante trabalho, estudo e leitura)".

Segundo o ex-ministro, condenado também no escândalo do mensalão,  "o trabalho, a leitura, o estudo e a escrita transformam a prisão em vida produtiva e criativa, além de passar o tempo de maneira útil e agradável". Ele também falou bem do acervo da biblioteca do presídio: "Em geral, literatura brasileira e mundial, autoajuda, espiritismo, cristianismo, catolicismo, correntes evangélicas. Nossos clássicos – e outros atuais – estão à disposição".

Segundo o jornal, Dirceu cita que, como os presos não podem ter espelhos, "é preciso usar um prato grande e limpo" – e o quanto a prisão favorece o cuidado com a saúde.

No fim da carta, o ex-ministro faz críticas à "falta de trabalho, de colônias agrícolas e industriais, e de escolas". E reclama do sistema de execuções penais do Brasil. "O mais grave é a incapacidade do Judiciário-MPF e dos juízes frente a um quadro de injustiça e ilegalidade único – 40% dos presos são provisórios, não julgados. A tudo isso soma-se a superlotação e degradação dos presídios. Fora a corrupção ou mesmo o controle dos presídios pelo crime organizado", escreve.

 


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Mostra reproduz prédio do Castelo Rá-Tim-Bum em São Paulo

Posted: 01 Apr 2017 05:28 AM PDT

Crianças dos anos 1990 e 2000 que cresceram assistindo às confusões de Nino (Cassio Scapin) e seus amigos no Castelo Rá-Tim-Bum vão poder visitar, pela primeira vez, uma construção que reproduz o desenho arquitetônico do prédio retratado no seriado da TV Cultura. A mostra Rá-Tim-Bum, o Castelo, que abriu nesta sexta-feira no Memorial da América Latina, em São Paulo, apresenta aos visitantes os espaços que eram vistos no programa, como a biblioteca, a cozinha e a sala onde ficava a árvore que abrigava a cobra Celeste (confira no vídeo abaixo).

A exposição foi construída em uma área de 700m². De fora, a fachada do castelo exibe uma torre de 15 metros de altura, sua característica porta – em que fica o simpático porteiro –, a bandeira no topo do prédio, janelas e o cata-vento que aparecia na abertura do seriado, exibido pela Cultura entre 1994 e 1997. Dentro, além dos espaços que reproduzem os cenários, também estão apresentados objetos cenográficos e figurinos originais.

A mostra pode ser visitada de terças a sextas-feiras, das 9 às 20 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das 9 às 22 horas. Os ingressos, que começam a ser vendidos pelo preço de 10 reais (meia entrada, primeiro lote), podem ser adquiridos na bilheteria do Memorial da América Latina ou pelo site www.ratimbumocastelo.com.br.


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Erros (e acertos) de ‘Fragmentado’ e suas muitas personalidades

Posted: 01 Apr 2017 04:43 AM PDT

No filme Fragmentado, último longa do diretor indiano M. Night Shyamalan, que foi lançado no Brasil na última quinta-feira, Kevin é um homem que vive com 23 personalidades em seu corpo. Ora ele se apresenta como um estilista talentoso, ora como uma mulher misteriosa, ora como um menino de nove anos – e ora como um sequestrador metódico que rapta três adolescentes e as mantém em cativeiro em um porão. Essas oscilações acontecem porque Kevin foi diagnosticado com Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), anteriormente chamado de "transtorno de múltiplas personalidades".

É exatamente a agressividade de algumas das personalidades do protagonista que conduz o filme – e as principais derrapadas do longa. Criticado por especialistas em saúde mental em todo o mundo, Fragmentado mais peca do que acerta na maneira de retratar o distúrbio, tornando Kevin muito distante do que seria, no mundo real, alguém com o transtorno. O protagonista surge, na maior parte do filme, como um louco ou assassino.

"Isso estigmatiza os portadores de transtornos mentais, vinculando-os a um comportamento violento, irracional, perigoso para a sociedade”, afirma Rodrigo Leite, médico do Instituto de Psiquiatria (Ipq) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. “Em geral, esses indivíduos não fazem mal às pessoas a seu redor. O maior mal costumam fazer a si próprios."

Transtorno Dissociativo de Identidade

Segundo a quinta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V, na sigla em inglês), o distúrbio exibido pelo protagonista de Fragmentado é diagnosticado pela "presença de duas ou mais identidades ou estados de personalidade distintos, que recorrentemente assumem o controle do comportamento". Isso significa que cada personalidade é vivida pelo paciente como se tivesse uma história pessoal diferente, com autoimagem e características próprias e até outros nomes. O Manual também afirma que “identidades particulares podem emergir em circunstâncias específicas, diferindo em termos de idade e gênero declarados, vocabulário e conhecimentos ou afeto predominante”. Ou seja, é possível que um adulto assuma comportamentos infantis ou um linguajar diferente quando as personalidades se manifestam. Estima-se que 1% a 3% da população mundial apresente esse tipo de transtorno, segundo a Sociedade Internacional para o Estudo do Trauma e da Dissociação (ISSTD, na sigla em inglês) – ou seja, é uma condição rara.

De acordo com a literatura médica, inúmeras personalidades podem conviver em quem apresenta o transtorno. Contudo, de acordo com especialistas, a exibição de tantas personalidades não é frequente e menos ainda é a exibição de alter egos que cometem crimes.

"Há um tratamento muito sensacionalista em torno do Transtorno Dissociativo de Identidade, que é frequentemente retratado com indivíduos fazendo coisas terríveis", disse a VEJA. a americana Amelia Joubert, de 18 anos, que foi diagnosticada com o transtorno há três. Joubert, que exibe onze personalidades, faz um diário em vídeo no seu canal no Youtube, mantém um grupo de apoio a pessoas com o distúrbio no Facebook com quase 4.000 participantes e trabalha como babá. Segundo a jovem, após o filme, algumas pessoas lhe perguntam se ela é perigosa e pelo menos uma pessoa sugeriu em suas páginas que ela não deveria trabalhar com crianças.

Violência rara

Para evitar esse tipo de estereótipo em torno do TDI, Joubert enviou no fim do ano passado uma petição para que os atores de Fragmentado fizessem um anúncio avisando o público que a "violência em pessoas com TDI é muito rara e que elas não são assassinas". Não recebeu resposta da produção do filme.

A Sociedade Internacional para o Estudo do Trauma e da Dissociação (ISSTD, na sigla em inglês), também se manifestou contra o retrato feito pelo longa e divulgou uma declaração criticando o uso de um personagem com distúrbios mentais para aumentar os lucros do filme. A instituição pediu que, já que o filme se apoia em um perfil tão destacado da realidade, parte do dinheiro das vendas seja revertido em apoio à educação e pesquisa sobre o transtorno. Segundo Robert Slater, especialista americano em clínica social e membro da Sociedade, o comunicado foi motivado por uma série de relatos de pacientes que ficaram desestabilizados depois de assistir ao filme.

Dados do Departamento de Saúde e Serviços Humanitários dos Estados Unidos mostram que 3% a 5% dos crimes no país são cometidos por pessoas com transtornos mentais – e as chances de que elas se tornem vítimas de um crime são dez vezes maiores do que o resto da população.

Os especialistas reconhecem, contudo, que o filme é uma obra de ficção e dá continuidade a uma tradição cinematográfica de vilões de filmes de terror com transtornos mentais, como as versões cinematográficas de "O Médico e o Monstro", baseadas no livro do escocês Robert Louis Stevenson, de 1886.

"É importante fazer filmes sobre transtornos mentais para chamar a atenção do público. Do ponto de vista do entretenimento, ele é muito bom, mas é preciso ser cuidadoso em relação às liberdades que toma", afirma o psiquiatra Rodrigo Leite.

Confira os erros e acertos de "Fragmentado" e o Transtorno Dissociativo de Identidade:

Acerto: Muitas personalidades(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> Kevin convive com 23 personalidades em seu corpo, que assumem sua consciência de acordo com a situação.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade: </b>Kevin exibe o Transtrono Dissociativo de Identidade (TDI), caracterizado pela exibição de muitas personalidades. Existe pelo menos um caso real muito parecido com a história do protagonista do filme: Billy Milligan, que nasceu nos Estados Unidos em 1955, foi diagnosticado com o mesmo transtorno de Kevin e apresentava 24 personalidades – sendo que uma delas era uma "fusão" das demais. O homem foi acusado de diversos crimes e sua defesa argumentou que não foi ele que cometeu as infrações, mas, sim, suas outras personalidades. Foi absolvido. A história do americano foi contada no livro <em>The Minds of Billy Milligan</em> (<em>As mentes de Billy Milligan</em>, sem edição no Brasil), que Shyamalan afirmou conhecer, em entrevistas à imprensa americana. No entanto, pessoas com tantas personalidades são extremamente raras, segundo o médico Rodrigo Leite. "Em geral, apenas duas personalidades se manifestam. Uma é a 'original', que é constante e predomina na maior parte do tempo, e a outra, normalmente, é uma versão infantil", explica. De acordo com o <span>Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V, na sigla em inglês), mais da metade dos casos têm dez identidades ou menos.</span></p>">Erro: Várias personalidades agressivas(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> Dennis, uma das personalidades de Kevin, sequestra três adolescentes e as mantém em cativeiro. Além dessa, ele parece ter outras personalidades também agressivas.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade:</b> Indivíduos com Transtorno Dissociativo de Identidade raramente apresentam comportamento violento direcionado a outras pessoas. "Elas são costumam ser mais propensas a ferir a elas mesmas", afirma o especialista americano Robert Slater, da Sociedade Internacional para o Estudo do Trauma e da Dissociação. Sobre isso, Rodrigo Leite adiciona que, nos presídios, há mais infratores com um quadro de saúde mental considerado normal do que pessoas com transtornos mentais. "O filme reforça esse estigma de que o paciente com transtorno mental é potencialmente violento, mas ele não é mais violento do que qualquer outra pessoa", afirma.</p>">Erro: Trocas voluntárias de identidade(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> As trocas de identidade de Kevin parecem acontecer voluntariamente, de acordo com a situação. Isso faz com que as personalidades decidam entre elas quem vai assumir o controle de Kevin.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade:</b> O paciente com mais de uma personalidade não é capaz de alterar voluntariamente sua identidade. De acordo com Leite, se isso ocorre, é mais provável que ele esteja simulando uma troca. "As transições de uma personalidade para outra ocorrem sob situações de estresse e são, frequentemente, imprevisíveis", diz. "A pessoa não tem consciência ou o controle delas." Segundo o psiquiatra, as trocas costumam passar despercebidas pelo paciente.</p>">Erro: Assumir diversas identidades ao mesmo tempo(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> As identidades de Kevin conversam entre si, compartilham memórias e chegam a assumir o controle da consciência mesmo tempo. Em um dos momentos do filme, Dra. Fletcher, terapeuta de Kevin, também faz referência a uma paciente sua que, ao manifestar duas personalidades ao mesmo tempo, era capaz de, simultaneamente, usar as mãos para anotar coisas diferentes com caligrafias distintas.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade:</b> Manifestar duas ou mais identidades ao mesmo tempo não é possível, segundo o médico Rodrigo Leite. "Casos como esse, especialmente do jeito que acontece no filme, são pouco prováveis", afirma. As personalidades não costumam conversar entre elas, como ocorre com as cinco principais personalidades de Kevin, ou compartilhar memórias. Segundo o DSM-V, <span>"indivíduos com esse transtorno [TDI] apresentam frequentes lacunas de memória para a história pessoal tanto remota quanto recente".</span></p>">Acerto: Força incomum(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme: </b>Durante uma conferência internacional, Dra. Fletcher faz referência ao caso de um homem diagnosticado com Transtorno Dissociativo de Identidade cujo alter ego era capaz de levantar um carro. Em uma das cenas do filme, as garotas mencionam que Kevin as segurou como uma força incomum.</p> <p style="text-align: justify;"><b></b><b>Realidade: </b>A literatura médica apresenta casos em que alguém, sob uma situação muito estressante, demonstra uma força maior do que o comum. "Há registros de casos específicos em que uma mãe, para salvar seu filho, adquiriu uma força além da sua e conseguiu levantar um carro", diz Leite. "Mas isso ocorre de uma maneira muito pontual, de acordo com uma situação de estresse muito grande." Esses casos, porém, são isolados, limitados pela estrutura física (ninguém ficaria mais musculoso, por exemplo) e não ocorrem exclusivamente em pessoas com transtornos mentais. Quando sob situações estressantes, qualquer pessoa pode apresentar um comportamento parecido, como <a href="http://veja.abril.com.br/brasil/video-homem-tira-carro-parado-em-ciclovia/">este homem que levantou um carro</a> parado em uma ciclovia de São Paulo.</p>">Erro: Personalidade doente(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> Uma das personalidades de Kevin é diabética, enquanto as outras não. O longa também menciona o caso de uma mulher alemã cega que foi diagnosticada com o mesmo transtorno do protagonista e uma de suas personalidades podia enxergar.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade:</b> Não é possível que uma das personalidades apresente doenças diagnosticadas e as outras não. Apesar de, em certas situações, como mencionado no item anterior, nosso sistema emocional ser capaz de desencadear comportamentos diferentes, isso não faria com que apenas uma personalidade adquirisse ou se curasse de alguma condição de saúde. Segundo Rodrigo Leite, contudo, há condições que são "dissociativas", ou seja, as pessoas podem sentir sintomas de certas doenças sem que haja o diagnóstico médico. Apesar de sentir sintomas, o paciente não tem, de fato, a doença – e, por isso, medicamentos para tratá-la não resolveriam. O caso da mulher cega mencionado no filme é real e faz referência a uma cegueira do tipo dissociativa. Os médicos descobriram que a incapacidade de enxergar não era física, mas uma reação psicológica a uma situação traumática vivida na adolescência. Após meses de tratamento na terapia, todas as identidades da mulher, com exceção de duas, voltaram a enxergar.</p>">Acerto: Origem do transtorno(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> No caso de Kevin, o distúrbio foi desencadeado por abusos que ele sofria na infância.</p> <p style="text-align: justify;"><b></b><b>Realidade: </b>Esse talvez seja um dos aspectos mais corretos do filme, segundo Leite. Ele afirma que transtornos dissociativos aparecem depois da pessoa ter passado por alguma situação traumática, normalmente na infância. "Geralmente é algum tipo de abuso, como abuso psicológico, físico, sexual, entre outros", diz. Em 'Fragmentado', uma conversa entre Kevin e a Dra. Fletcher sugere que ele tenha sido vítima de violência quando criança. Para lidar com esse trauma, o protagonista desenvolveu um de seus alter egos que, assim como os que vieram depois, controla sua consciência como uma forma de proteção, impedindo que ele reviva aquele momento.</p>">Erro: Identidade 'original' ausente(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><strong>Filme: </strong>A identidade "verdadeira" de Kevin praticamente não aparece em 'Fragmentado'. A maior parte do tempo ele se reveza entre quatro ou cinco identidades que parecem ter mais controle da sua consciência, oprimindo as demais.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade: </b>A maior parte do tempo, pessoas com transtornos dissociativos são "elas mesmas", ou seja, permanecem com sua identidade original como a principal. "Apenas em determinados momentos eclode uma segunda identidade, em geral, de cunho infantil", afirma o psiquiatra Rodrigo Leite. De acordo com o <span>Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o que promove as trocas é situações de "estresse psicossocial"</span>. O resto do tempo, no entanto, o paciente segue com sua própria identidade. "No filme, há momentos em que não é possível saber qual é a personalidade verdadeira do protagonista. Na realidade, a identidade principal é sempre predominante", afirma Leite.</p>">Erro: Ausência de transtornos relacionados(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme: </b>Kevin não apresenta outros distúrbios além de Transtorno Dissociativo de Identidade, com exceção de uma de suas personalidades, que possui Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade: </b>É pouco provável que pessoas com esse tipo de transtorno apresentem apenas essa doença. "A regra na psiquiatria é a pessoa ter comorbidades (quando duas ou mais doenças estão associadas)", diz o médico Rodrigo Leite. Na maioria das vezes, o transtorno dissociativo vem acompanhado de depressão, ansiedade, dependência de drogas e álcool ou psicose. Embora uma das identidades de Kevin apresente TOC, Leite afirma que, na vida real, esses sintomas seriam muito mais evidentes.</p>">Acerto: tratamento com terapia(Blumhouse Productions/Blinding Edge Pictures/Divulgação)" description="<p style="text-align: justify;"><b>Filme:</b> Kevin realiza sessões semanais de psicoterapia com Dra. Fletcher, sua psiquiatra. Ele não toma remédios para tratar seu transtorno.</p> <p style="text-align: justify;"><b>Realidade: </b>Não existe um medicamento direcionado ao Transtorno Dissociativo de Identidade. A psicoterapia é a única forma de aliviar os sintomas, ensinando a pessoa a lidar com situações estressantes. Segundo Leite, remédios não são eficazes nesses casos, mas podem ajudar a tratar as condições associadas – que, no caso do filme, não existem.</p>">
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Mais Médicos: o tempo da sensatez

Posted: 01 Apr 2017 04:00 AM PDT

O governo Dilma Rousseff caiu, o governo Michel Temer assumiu e manteve uma da maiores e mais criticadas marcas de sua antecessora, o Mais Médicos. Em setembro de 2016, Temer anunciou a renovação por mais três anos do contrato firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) que permite o recrutamento de profissionais cubanos para o programa. Em reportagem especial, VEJA mostra o dia a dia de profissionais de três nacionalidades diferentes na Bahia e explica a razão primordial da manutenção do projeto: ele funciona.

Confira nos vídeos abaixo a rotina dos médicos:

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Arquivado em:Saúde

‘Não quero queimar sutiãs’, diz Juliana Paes

Posted: 01 Apr 2017 04:00 AM PDT

Em entrevista publicada nesta semana em VEJA, Juliana Paes expõe suas opiniões sobre o ofício de atriz, a luta da mulher bonita para ser reconhecida e o feminismo. A atriz fluminense adverte que o poder conquistado pelas mulheres de bandidos convertidas em primeiras-damas do crime – caso de Bibi, sua personagem em A Força do Querer, novo folhetim das 9 da Globo, de autoria de Glória Perez – não tem nada a ver com o empoderamento tão propalado pelas feministas. Juliana também tece críticas ao que considera excessos do feminismo. "Existe uma linha do feminismo com a qual eu não concordo muito. Acho errado esse desejo de igualdade com os homens a todo custo. Somos tão competentes e valiosas quanto eles, mas não iguais. A mulher precisa de mais tempo para se recuperar de uma gravidez, e há outras questões que permeiam nosso universo. A sensibilidade, o lúdico, o caminho da ponderação, o afeto nas relações de trabalho — tudo que faz parte do universo feminino e matriarcal deve ser respeitado", declara.

Juliana acredita que a mulher é capaz de encarar papéis de chefia em lugares masculinos, mas que se deve "valorizar mais sua sensibilidade para lidar com tanta testosterona". Para a atriz, o afeto feminino pode ser um "antídoto para lidar com a frieza do mundo do business." Juliana afirma, ainda, que as feministas se equivocam ao não respeitar essas características das mulheres. "Não quero queimar sutiãs. Gosto de sutiãs! Não quero quebrar saltos de sapato em busca de liberdade. Gosto de me enfeitar, e nós, mulheres, não fazemos isso para o macho. Fazemos porque dá prazer cuidar de si e cuidar do outro. Sou uma feminista de saia, sutiã, salto alto e batom vermelho."

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Um inventário de crimes

Posted: 01 Apr 2017 03:00 AM PDT

Condenado a 50 anos de cadeia e preso há quatro, o publicitário Marcos Valério quer se transformar em delator na Operação Lava Jato. Em fevereiro, o operador do mensalão apresentou ao Ministério Público um cardápio do que pode contar. São sessenta itens de histórias que presenciou e participou na última década, enquanto esteve à frente de esquemas ilegais para financiar campanhas, pagar propinas e calar desafetos de políticos. A papelada está sob análise em Brasília, porque envolve autoridades com foro privilegiado. As últimas investidas de Valério para conseguir um acordo de colaboração não vingaram. Mas o que ele falou se confirmou. Em 2012, bem antes de vir a público o escândalo do petrolão, Valério revelou num depoimento a procuradores da República que um esquema de corrupção na Petrobras servira como fonte de dinheiro sujo para calar um chantagista que ameaçava envolver o ex-presidente no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, ocorrido em 2002. Cinco anos depois, a Lava-Jato encontrou provas que corroboravam o que ele dissera e levou à condenação do empresário Ronan Maria Pinto, o tal chantagista que teria recebido 6 milhões de reais de forma fraudulenta, entre outros personagens. O publicitário agora promete responder a uma pergunta que permanece um mistério: Quem mandou matar Celso Daniel? VEJA apresenta uma síntese dessa e de outras histórias que Valério ameaça detalhar, como a operação do PT para subornar um ministro do Supremo, mesadas distribuídas aos cabeças do partido e o caixa dois que abasteceu campanhas do PSDB.

PROPOSTA INDECENTEO DINHEIRO ALOPRADOO CÓDIGO DE LULA(Ricardo Moraes/Reuters)" description="PUBLICITÁRIO DETALHA REPASSE DE US$ 7 MILHÕES PARA COBRIR DÍVIDAS DE CAMPANHA - Um código foi acertado para confirmar o repasse">O CAIXA DOS TUCANOSO SILENCIADOR DO PT(Eduardo Knapp/Folhapress)" description="PROPINA MILIONÁRIA COMPROU SILÊNCIO DE VALÉRIO - Uma construtora da Lava Jato financiou a operação">O MANDANTE

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IMPERDÍVEL: ‘Mulheres do Século 20’ e seu microcosmo pós-hippie

Posted: 01 Apr 2017 02:15 AM PDT

Uma das primeiras cenas de Mulheres do Século 20 envolve um carro pegando fogo no estacionamento de um mercado. Icônica, a imagem poderia ser até uma instalação artística, mas não é o caso. Trata-se do velho automóvel de Dorothea (Annette Bening), deixado pelo ex-marido, quando se separaram. Mesmo com a perda, ela não se deixa abater e até convida os bombeiros para passarem em sua casa à noite, pois está dando uma festa de aniversário. E eles vão. Essa primeira cena já estabelece a personalidade nada melancólica da protagonista, que mora em Santa Barbara com seu filho adolescente, Jamie (Lucas Jade Zumann), e outras duas pessoas que alugam quartos na casa. Um deles é William (Billy Crudup), uma espécie de faz-tudo que está ajudando na reforma do imóvel. A outra é Abbie (Greta Gerwig), uma jovem fotógrafa recuperando-se de um câncer.

É uma vida comunal pós-hippie que ecoa os anseios e utopias da década anterior. Dorothea, como boa veterana que é dos anos 1960, tem o espírito livre, mas com responsabilidades. Não se sente preparada para criar o filho sozinha, por isso conta com a ajuda da dupla de inquilinos e da adolescente Julie (Elle Fanning), amiga de Jamie, que às vezes passa a noite na cama dele, sem que haja qualquer insinuação sexual ou romântica: eles apenas ficam conversando, trocam confidências ou dormem abraçados.

No filme de Mike Mills, as ações são vistas pelos olhos de Jamie, que tenta descobrir e dimensionar Dorothea, uma daquelas personagens “maiores do que a vida”, que o longa tenta apreender de forma bonita. Ecoando temas como a revolução sexual dos anos de 1960, o filme transforma o pessoal em político, reverberando o slogan feminista de meados dos anos de 1970. A trajetória de Dorothea e dos outros personagens são uma compreensão dos fracassos e avanços das lutas da década anterior. Assim, situar o longa em 1979 ganha um caráter representativo. É, possivelmente, o último ano de esperança. A década que se avizinha, com a ascensão do neoliberalismo, enfraqueceu – quando não derrotou por completo – as conquistas sociais, políticas, culturais de não muito tempo atrás.

Sem uma narrativa ao modo clássico, Mills (que também assina o roteiro indicado ao Oscar) constrói um filme estruturado em fragmentos de lembranças, permitindo-lhe avançar e recuar no tempo sem qualquer problema, dando o destino de suas personagens como se elas fossem dotadas de uma consciência daquilo que ainda está por vir.

(Com Reuters)


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IMPERDÍVEL: Wim Wenders explora a literatura, o diálogo e a vida

Posted: 01 Apr 2017 02:10 AM PDT

(Les beaux jours d’Aranjuez, 2016) Todos têm segredos que devem levar para o túmulo. E nem sempre porque são cabeludos: em alguns casos, simplesmente porque falta a oportunidade necessária, o clima e o interlocutor, para que a gente se abra a uma narrativa que, de tão íntima, é quase literária. Pois é esse tipo de narrativa em que os personagens de Os Belos Dias de Aranjuez, o novo longa do alemão Wim Wenders, agora rodando em francês, desenrolam num longo diálogo sobre si mesmos, suas experiências sexuais, suas relações de amor e amizade, suas decepções com o mundo e as pessoas – sobre a vida. O tom literário é justificado: os dois personagens, um homem e uma mulher que não necessariamente formam um casal, são criados por um escritor alemão, que, diante de sua máquina de escrever e do belo jardim de uma casa afastada da cidade, imagina as cenas que se desenvolvem diante de seus olhos e do espectador. À medida que cria, o escritor investe numa direção, muda de ideia, recua, e todo esse processo é visível na conversa entre os personagens, que transformam de forma abrupta o tema que discutem e chegam a aparecer com roupas diferentes, de acordo com o desejo do autor no momento. Mais: baseado na peça do austríaco Peter Handke, mesmo no cinema o diálogo conserva um quê de teatral, especialmente pela franqueza com que um se abre ao outro. Mas essa franqueza é a força do filme. Aqui, só mesmo o 3D é dispensável.


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IMPERDÍVEL: Em mostra de Yoko Ono, público tem papel ativo

Posted: 01 Apr 2017 02:05 AM PDT

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Instruções. É isso que a artista plástica Yoko Ono enviou para a mostra que a homenageia no Instituto Tomie Ohtake, em cartaz a partir deste sábado, 1º de abril. Todas as obras que criam uma retrospectiva da carreira da artista experimental na exposição Yoko Ono: O Céu Ainda é Azul, Você Sabe convidam o espectador a fazer parte do processo criativo, e desempenhar um papel ativo na construção de cada peça.

Ao caminhar pela exposição, o espectador encontra painéis com instruções de como interagir com cada uma das peças. Uma pede que o visitante empilhe pedras relativas às tristezas pelas quais passou na vida, e em outro monte coloque as alegrias, assim a obra vai se construindo ao longo do período em que fica em cartaz. Em outra, o público se depara com dezenas de cacos de porcelana e pode remontar os objetos como desejar. Já Pintura para Apertar as Mãos (Pintura para Covardes) (1961), em que um painel diz "fure uma tela, coloque a sua mão através do buraco, aperte as mãos e converse usando as mãos", estimula os presentes a tentar conhecer alguém novo através de uma tela pendurada no meio do salão.

Há ainda aquelas instruções que convidam o visitante a continuar “o trabalho” fora da mostra, como Peça para Limpar III (1996), que traz apenas a instrução "tente não dizer nada negativo sobre ninguém, por três dias, por 45 dias, por três meses", ou Peça do Sol (1962), "observe o Sol até ele ficar quadrado."

A artista fez questão que todos os textos estivessem escritos apenas em português, e pediu que a equipe de curadoria procurasse elementos nacionais para adaptar as obras, como Árvore dos Pedidos para o mundo (2016), "faça um pedido e peça à arvore que envie seus pedidos a todas as árvores do mundo", uma árvore em que os visitantes podem amarrar seus desejos, que no Tomie Ohtake é uma brasileiríssima jabuticabeira.

Com obras que nunca serão as mesmas dependendo de onde são exibidas, e mudam ao longo do tempo com a participação ativa do público, Yoko Ono questiona o conceito e os limites do objeto de arte. Segundo o curador Gunnar B. Kvaran, “os trabalhos fazem uma retrospectiva de toda a carreira da artista, e as instruções norteiam o trabalho experimental de Yoko Ono, uma das primeiras a explorar esse tipo de interação na arte contemporânea. A mostra também questiona a ideia por trás de uma obra, dessacraliza o objeto de arte, já que ele sempre muda, mesmo de um dia para o outro, e não pode ser efetivamente guardado em um lugar.”

Em visita que VEJA fez à exposição antes de sua abertura, o curador ainda destacou duas obras de Yoko Ono com forte temática feminina. A primeira é Emergir (2013/2017), "faça um depoimento de alguma violência que tenha sentido como mulher". A organização pediu ao público que enviasse histórias, que foram impressas e agora estão penduradas na exposição. Aquelas que desejarem enviar novos relatos podem continuar fazendo após visitar o espaço, o que multiplica e catalisa o poder da obra. Já em Mamãe É Linda (1997), os visitantes são convidados a escrever relatos sobre a própria mãe e colarem em post-its nas paredes do instituto.

Não há previsão para uma visita pessoal de Yoko Ono à exposição em São Paulo. Com 84 anos, a artista vem diminuindo suas viagens internacionais, mas isso não significa que os visitantes não possam ter um contato direto com ela. A Peça Telefone (1966), “Quando o telefone tocar saiba que sou eu”, traz um simples aparelho de telefone colocado em cima de uma mesa, mas a única pessoa que tem o número daquela linha é a própria Yoko Ono, que pode ligar a qualquer momento e conversar com um transeunte.

A exposição Yoko Ono: O Céu Ainda É Azul, Você Sabe fica em cartaz no instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, de 1º de abril a 28 de maio. A visitação pode ser feita de terça-feira a domingo, das 11 às 20 horas. Os ingressos custam 12 reais (inteira) e 6 reais (meia); às terças terças-feiras, a entrada é gratuita (mediante retirada de senhas na bilheteria do Instituto Tomie Ohtake).


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IMPERDÍVEL: ‘O Poderoso Chefinho’ investe na fantasia da criança

Posted: 01 Apr 2017 02:00 AM PDT

Ainda que o título faça alusão à famosa trilogia de Francis Ford Coppola, a trama de O Poderoso Chefinho está menos — muito menos — para a família de Don Corleone do que para a de um poderoso CEO de uma grande empresa americana. E muito mais para o desenho O Fantástico Mundo de Bobby do que para um thriller da máfia. O enredo não tem nada de novo: um garoto ganha um irmãozinho e sofre ao ter que dividir com ele a atenção e o amor dos pais, que se dedicam em tempo integral ao recém-nascido. A diferença está na forma como a história se desenrola entre esse começo trivial e o final óbvio — isso não é spoiler, o desfecho só poderia ser um, mesmo.

Baseado no livro infantil Boss Baby, da americana Marla Frazee, o longa embarca na imaginação do criativo Tim, o primogênito, que é filho de funcionários de uma fábrica de brinquedos, e inventa toda uma conspiração para explicar a chegada do indesejado irmão, que não apenas já sabe falar e andar, mas comanda um plano para proteger os bebês do lançamento de novas raças de cachorro, que rivalizam com eles pelo amor dos adultos. Uma vez bem-sucedido, o irmãozinho seria promovido na Baby Corp., onde trabalha, e deixaria Tim novamente sozinho com os pais.

 


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Juiz decreta prisão preventiva de PMs que executaram suspeitos

Posted: 31 Mar 2017 07:34 PM PDT

O juiz Marcello de Sá Baptista decretou a prisão preventiva dos dois policiais militares acusados de executar dois suspeitos no Morro da Pedreira, em Costa Barros, na tarde de quinta-feira. A ação foi filmada por um morador e se espalhou pelas redes sociais. O cabo Fabio Barros Dias e o sargento David Gomes Centeno já haviam sido autuados em flagrante na Delegacia de Homicídios (DH). Em depoimento, eles alegaram legítima defesa.

Em sua decisão, o juiz diz que até o momento em que os dois suspeitos estavam caídos, os PMs agiam “em defesa da integridade física própria, bem como dos membros da comunidade”. E fez um agradecimento: “Desde já deixa claro o juízo o respeito e a admiração pelo serviço prestado pelos agentes de segurança pública, que efetivamente zelam pela nossa segurança diária, sendo sabedor das dificuldades enfrentadas diariamente pelos mesmos, no lamentável quadro de guerra urbana hoje vivenciado no Rio de Janeiro”, escreve Marcello de Sã Baptista.

O magistrado, no entanto, faz uma ressalva: “Mesmo em zonas de guerra militar nem tudo é passível de ser admitido e ocorrido. As questões inerentes às dificuldades diárias envolvidas nos serviços dos policiais são sabidas, mas a coletividade conta com o desempenho das mesmas dentro da estrita legalidade”.

E o juiz prossegue rebatendo o argumento dos policiais, que em depoimentos afirmaram ter agido em legítima defesa, já que ambos teriam pistolas e poderiam ter atirado: “Percebe-se assim que em que pese o iminente risco alegado, a amparar uma eventual excludente de ilicitude, se quer as pistolas que trariam risco foram recolhidas do local, inclusive tendo ficado de costas ambos os policiais”.

Marcello de Sá Baptista concluiu que “as condutas em tese praticadas são de extrema gravidade e exteriorizam um comportamento, que demonstra haver efetivo risco à coletividade com a reinserção dos custodiados ao convívio social, bem como as fileiras da corporação”, escreveu.


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Manifestantes invadem e colocam fogo no Congresso do Paraguai

Posted: 31 Mar 2017 07:11 PM PDT

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Manifestantes invadiram o edifício do Congresso do Paraguai, no centro histórico de Assunção, nesta sexta-feira após conseguirem passar por um cordão policial. O grupo protestava contra a decisão aprovada pelo Senado de permitir a reeleição presidencial.

Várias centenas de pessoas romperam a barreira policial que cercava o prédio do Congresso paraguaio e colocaram fogo nas portas de entrada. Os manifestantes também lançaram morteiros e pedras contra a polícia, que usou balas de borracha como forma de contenção.

Caminhões de bombeiros tentam entrar na Plaza de Armas, onde está o Congresso, mas a passagem foi dificultada pelos próprios protestantes. Vários policiais ficaram feridos no confronto.

Veja também

Os protestos começaram depois que um grupo de 25 senadores aprovou um projeto para habilitar a reeleição presidencial em uma reunião convocada de surpresa. O encontro a portas fechadas contou a presença de governistas e aliados do governo. A decisão foi tomada sem a presença de diversos legisladores e do presidente do Senado, Roberto Acevedo.

Parlamentares e membros do Partido Liberal, o maior da oposição, acusaram a manobra de quebra institucional e de “golpe parlamentar”.

A atual Constituição paraguaia proíbe a reeleição presidencial. Após ser confirmada pela Câmara dos Deputados, a emenda ainda será submetida a um referendo nacional, no prazo de três meses, convocado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral.

O projeto beneficiará o ex-presidente Fernando Lugo, que poderá concorrer nas eleições de 2018, e o atual presidente do Paraguai, Horacio Cartes. Os senadores que aprovaram a medida eram membros do partido de Lugo, o Frente Guasú, e do Partido Colorado, de Cartes.


Arquivado em:Mundo

Protestos no Paraguai

Posted: 31 Mar 2017 06:30 PM PDT

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