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- Ministro do Supremo nega pedido para soltar Eduardo Cunha
- Moro recebe denúncia e coloca operadores de propinas do PMDB no banco dos réus
- Petrobras resgatou R$ 660 mi desviados, diz presidente da estatal
- Meirelles diz que governo avança na construção do consenso sobre Previdência
- Parlamentares e entidades acusam Bolsonaro de racismo e entram com representação na procuradoria
- Justiça suspende licença de operação da usina hidrelétrica de Belo Monte
- Flexibilização na Previdência reduz economia em R$ 115,26 bilhões em 10 anos, prevê governo
- CVM suspende IPO da Azul após imagens de road show vazarem na Internet
- CVM suspende IPO da Azul por até 30 dias
- Flexibilização do texto da reforma da Previdência não é recuo, diz Temer
- Pezão depõe a Moro como testemunha de defesa de Sérgio Cabral
- Governo defende aplicação de condução coercitiva em ação no STF
- Produção de veículos sobe no Brasil no 1º tri, mas emprego cai
- Secretário do Ministério da Fazenda diz que fixação da idade mínima na reforma da Previdência é essencial
- Luz Ribeiro, Mel Duarte e Roberta Estrela D'Alva participam de bate-papo sobre poesia no Flipoços
- Receita libera consulta a lote de restituição de Imposto de Renda de 2008 a 2016
- Ministério encontra problemas sanitários em 8 amostras de frigoríficos
- Cinco pontos da reforma da Previdência serão alterados, diz relator
- Temer autorizou modificações em 5 temas da proposta da Previdência, diz relator
- Greve geral paralisa Argentina e desafia governo Macri
Ministro do Supremo nega pedido para soltar Eduardo Cunha Posted: 06 Apr 2017 05:07 PM PDT Cunha está preso desde outubro do ano passado Reuters O ministro relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, negou nesta quinta-feira (6) pedido de liberdade feito pela defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso desde outubro do ano passado em Curitiba por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Na semana passada, Cunha foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a mais de 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Na ação penal, Cunha foi acusado de receber mais de 1,3 milhão de francos suíços em propina por um contrato de exploração da Petrobras em um campo de petróleo no Benin, na África. O contrato levou a um prejuízo de US$ 77,5 milhões para a estatal, segundo o MPF (Ministério Público Federal). |
Moro recebe denúncia e coloca operadores de propinas do PMDB no banco dos réus Posted: 06 Apr 2017 05:02 PM PDT ![]() Geraldo Magela/1º.02.2017/Agência Senado O juiz federal Sérgio Moro recebeu nesta quinta-feira (6) denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra os operadores do PMDB Jorge e Bruno Luz. Pai e filho são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. Também viraram réus Agosthilde Monaco de Carvalho, Demarco Jorge Epifanio, Fernando Schahin, Jorge Davies Luis Carlos Moreira da Silva, Raul Fernando Davies e Milton Taufic Schahin. Jorge Luz e Bruno Luz estão presos preventivamente desde 25 de fevereiro. Segundo a Procuradoria, pai e filho atuaram como representantes dos interesses de parlamentares e funcionários públicos da Petrobras corrompidos para recebimento de propina em contratos de aquisição e operação de navios-sonda da Área Internacional da Petrobras. Pelos mesmos crimes, também são acusados Milton e Fernando Schain, executivos do grupo Schahin; os doleiros Jorge e Raul Davie; o ex-funcionário da Petrobras Agosthilde Mônaco e os ex-gerentes da Área Internacional Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira. O primeiro fato imputado na denúncia é a contratação do navio-sonda Petrobras 10.000 do estaleiro coreano Samsung ao custo de US$ 586 milhões entre 2006 e 2008. Nessa oportunidade, Jorge e Bruno Luz atuaram junto aos lobistas Fernando Soares e Júlio Camargo e ao ex-diretor Nestor Cerveró para operacionalização do pagamento de propina de US$ 15 milhões, sendo parte destinada a políticos do PMDB e parte destinada a funcionários corruptos da Petrobras. "Coube a Jorge e Bruno Luz a intermediação dos recebimentos para parlamentares federais do PMDB por intermédio de estratagemas de lavagem de dinheiro com o uso da conta oculta na Suíça da offshore Pentagram, que era controlada pelos acusados, e com a indicação de contas no exterior dos doleiros uruguaios Jorge e Raul Davies, também denunciados, para posterior repasse a políticos. Um dos políticos identificados como beneficiário dos valores é Eduardo Cunha, que responde à acusação por estes fatos em outro processo", afirma a Procuradoria. Também são acusados como beneficiários do esquema de distribuição de propinas os ex-gerentes da Área Internacional da Petrobras Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira, que respondem ainda por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em fatos envolvendo o Vitoria 10.000, outro navio-sonda contratado da Samsung em 2007 ao custo de US$ 616 milhões mediante pagamento de propina de US$ 25 milhões. Para o recebimento da propina dos dois contratos, os funcionários da Petrobras usaram contas no exterior, sendo que Demarco Epifanio contou com o auxílio do ex-funcionário Agosthilde Mônaco, que emprestou uma conta oculta no exterior para o recebimento da vantagem indevida. A denúncia ainda ressalta que foram detectadas diversas irregularidades na contratação dos navios-sonda pela Comissão Interna de Apuração da Petrobras, principalmente quanto à ausência de processo competitivo e ao descumprimento das normas de governança da companhia. Esses fatos já haviam sido objeto de apuração perante a 13ª Vara Federal nos autos nº 5083838-59.2014.404.7000/PR, oportunidade em que foram condenados Nestor Cerveró, Julio Camargo e Fernando Soares. Além dos contratos de aquisição dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000, também é objeto da denúncia a contratação da Schahin Engenharia para operação do navio-sonda Vitoria 10 mil ao custo de US$ 1,6 bilhão. Os executivos do grupo Schahin ofereceram propina de US$ 2,5 milhões aos funcionários da Área Internacional da Petrobras para dar viabilidade técnica à contratação. Dentre os agentes públicos estavam Nestor Cerveró e Eduardo Musa (que já haviam sido condenados por esses fatos em outro processo) e o agora denunciado Luis Carlos Moreira, que era gerente da área na época. Para operacionalização dos pagamentos, Jorge e Bruno Luz novamente atuaram, desta vez em conluio com Milton Schahin e Schahin, intermediando a propina por meio de operação de lavagem transnacional de capitais com a utilização de contas ocultas no exterior. Esse contrato também se relaciona à quitação fraudulenta de um empréstimo de US$ 12 milhões concedido pelo Banco Schahin a José Carlos Bumlai em 2004, cuja sentença condenatória pelo crime de gestão fraudulenta foi proferida nos autos nº 5061578-51.2015.4.04.7000 que tramitaram na 13ª Vara Federal de Curitiba. Para oferecerem a acusação, os procuradores utilizaram-se de provas colhidas durante a investigação, reforçadas por depoimentos e documentos obtidos em colaborações premiadas, quebras de sigilo bancário e fiscal, relatório de Comissão Interna de Apuração da Petrobrás e rastreamento de contas ocultas no estrangeiro. Defesas Os advogados Gustavo Teixeira e Rafael Kullmann, defensores de Jorge e Bruno Luz, reiteram que seus clientes têm todo interesse na elucidação dos fatos, os quais serão explicitados ao longo do processo. Quando Jorge e Bruno Luz foram presos, o PMDB se manifestou desta forma: "O presidente do PMDB, senador Romero Jucá, afirma que os envolvidos nesta operação não têm relação com o partido e nunca foram autorizados a falar em nome do PMDB." Luiz Rodrigo de Aguiar Barbuda Brocchi, que defende Demarco Epifânio, afirmou que "a defesa não vai se manifestar". O advogado Guilherme San Juan, que defende Fernando e Milton Schahin, informou que também não vai se manifestar. |
Petrobras resgatou R$ 660 mi desviados, diz presidente da estatal Posted: 06 Apr 2017 04:15 PM PDT A Petrobras resgatou, até agora, cerca de R$ 660 milhões desviados no esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. A expectativa é resgatar R$ 5,5 bilhões desviados, afirmou o presidente da estatal Pedro Parente em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (6). "Do ponto de vista do patrimônio da empresa, ainda temos muito mais a recolher. Temos ações que têm potencial de gerar mais R$ 5,5 bilhões. Hoje, li nos jornais que a Justiça suíça bloqueou mais US$ 1 bilhão (desviados). Se juntarmos esse dinheiro, estamos nos aproximando do número (estimado de perda). Queremos trabalhar para recuperar tudo", disse o presidente da Petrobras. |
Meirelles diz que governo avança na construção do consenso sobre Previdência Posted: 06 Apr 2017 03:13 PM PDT O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o governo avançou nesta quinta-feira (6) na construção de um consenso para a aprovação da proposta de reforma da Previdência. Em nota oficial, o ministro disse que a reforma garante recebimento de benefícios no futuro e que as mudanças propostas hoje preservam o ajuste fiscal. "A reforma da Previdência é necessária para garantir que todos os aposentados receberão seus benefícios no futuro. É uma necessidade, não é questão de posição política", diz o ministro da nota. Meirelles participou hoje cedo da reunião com o presidente Michel Temer, na qual foram definidos cinco pontos de flexibilização do texto original enviado ao Congresso para conseguir o apoio da proposta. Segundo o ministro, o governo propôs ao Congresso uma reforma robusta, capaz de enfrentar os gargalos e as injustiças do atual sistema. "O Congresso tem a palavra final quando vota uma proposta de emenda constitucional. A democracia pressupõe diálogo, troca de ideias para chegar a um consenso", ressalta o ministro na nota oficial. O ministro enfatizou que as mudanças mantêm os principais objetivos da proposta enviada ao Congresso porque preservam o ajuste fiscal e beneficiam os mais pobres. "Hoje, o governo avançou na construção de um consenso visando a aprovação da reforma da Previdência", diz Meirelles. |
Parlamentares e entidades acusam Bolsonaro de racismo e entram com representação na procuradoria Posted: 06 Apr 2017 02:49 PM PDT Bolsonaro teria dito que não gastaria nada com quilombos caso fosse eleito presidente da república Renato Araújo/ABr Parlamentares da oposição protocolaram uma representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) sob a acusação de ter praticado crime de racismo durante uma palestra realizada no Clube Hebraica, na zona sul do Rio, na última segunda-feira (3). Na ocasião, o parlamentar fez afirmações preconceituosas e jocosas sobre negros, indígenas, mulheres, gays, refugiados e integrantes de ONGs. Na peça, os petistas afirmam que, durante a palestra, Bolsonaro disse que tinha ido a um quilombo e que o "afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas". — Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. O deputado teria dito ainda que o governo gastava mais de R$ 1 bilhão por ano com os quilombos, e que, se ele fosse eleito presidente da República, não iria "ter nenhum centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola". Leia mais notícias sobre Brasil e Política Na representação, os deputados e senadores afirmam que Bolsonaro "ainda não percebeu que o País evoluiu, a sociedade acordou e não aceita, não compactua e não silenciará jamais diante de condutas desse jaez". O documento também registra ser "importante destacar que o representado é reincidente nas violações de direitos humanos e em ataques da espécie, de modo que sua conduta social e os caminhos tortuosos por ele trilhado agravam as ofensas aqui delineadas e certamente deverão ser consideradas na persecução penal". Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que participou da entrega da representação ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o parlamentar precisa sofrer uma "punição severa", já que Constituição torna o crime de racismo um crime inafiançável. — Ele é racista, preconceituoso, machista, ele é tudo isso. Como a gente vai aceitar que um parlamentar, que está investido de autoridade, de imunidade, que tem que representar o interesse da população, possa dizer uma coisa dessa impunemente. Se entender que houve crime, a Procuradoria-Geral da República poderá entrar com um pedido de abertura de inquérito contra o deputado no STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro já é réu no Supremo sob a acusação de incitação pública ao crime de estupro, por ter declarado que "não estupraria a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não mereceria". Denúncia de entidades Em denúncia à Procuradoria, a Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas e a Terra de Direitos alegam que o polêmico parlamentar, em palestra no Clube Hebraica, no Rio, disse que "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas". Na avaliação das entidades, as afirmações de Bolsonaro caracterizam racismo, conforme o artigo 20, parágrafo 2.º da Lei 7.716/89. As entidades argumentam que o deputado comparou o quilombola "a um animal". Para a Coordenação das Comunidades e a Terra de Direitos, o peemedebista alimenta discurso racista de ódio. Parlamentares da oposição também protocolaram mais cedo uma representação contra o deputado pelos mesmos motivos. A assessoria de imprensa de Bolsonaro informou que o parlamentar vai se manifestar por meio das redes sociais. |
Justiça suspende licença de operação da usina hidrelétrica de Belo Monte Posted: 06 Apr 2017 02:33 PM PDT MPF entende que a utilização da usina sem a conclusão do seneamento coloca a população de Altamira em risco Divulgação/Flickr/PAC A Corte Especial do TRF1 (Tribunal Regional Federal da Primeira Região) acatou recurso do MPF (Ministério Público Federal) e, por nove votos a cinco e determinou a suspensão da Licença de Operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O funcionamento da usina já havia sido suspenso por uma liminar concedida pela Justiça Federal no Pará até que fosse integralmente realizado o saneamento básico da cidade de Altamira/PA, uma das condicionantes do empreendimento. A Justiça Federal do Pará negou parcialmente o pedido do MPF, apresentado em ação civil pública, e determinou a suspensão da licença de operação da Usina, emitida pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), até que fossem integralmente cumpridas as obrigações relacionadas o saneamento básico. O projeto de saneamento básico deveria ter sido implementado em julho de 2014 e tem o objetivo de evitar a contaminação do lençol freático de Altamira/PA pelo afogamento das fossas rudimentares da cidade, devido ao barramento do rio Xingu. Na decisão que foi reformada, o presidente do TRF1 entendeu que a paralisação de Belo Monte traria prejuízo à ordem e à economia públicas, ocasionando suspensão de fornecimento de energia elétrica, elevação das tarifas de energia e prejuízos ambientais pelo uso de termelétricas. Para o Ministério Público Federal, "o enchimento do reservatório sem o cumprimento da condicionante do saneamento, que já deveria ter sido realizada há três anos, coloca a população de Altamira em risco de doenças pela contaminação das águas superficiais e profundas", alegaram os procuradores regionais da República Raquel Branquinho, Felício Pontes e Bruno Calabrich. Outro argumento foi que a linha de transmissão principal, que levaria energia do Xingu ao Sudeste, não está construída, o que impede dano à economia pública. A decisão afirma que o reservatório de Belo Monte não pode ser formado até que seja realizado o saneamento básico de toda a cidade de Altamira/PA, conforme determinava a condicionante da licença de operação concedida pelo IBAMA. |
Flexibilização na Previdência reduz economia em R$ 115,26 bilhões em 10 anos, prevê governo Posted: 06 Apr 2017 02:08 PM PDT rthur Maia é relator da reforma da Previdência Agência Brasil As flexibilizações na reforma da Previdência anunciadas nesta quinta-feira (6) reduzem a economia prevista com a proposta em média em 17% em dez anos, segundo a Casa Civil. Em dezembro, o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, disse que a economia prevista entre 2018 e 2027 seria de R$ 678 bilhões com benefícios assistenciais e do INSS - ou seja, 17% desse valor representaria um impacto menor em R$ 115,26 bilhões. Inicialmente, o governo havia estimado em 10% (R$ 67,8 bilhões) a redução da economia com as medidas em estudo. Entre as flexibilizações, o governo sinalizou que vai manter regimes especiais de aposentadoria para policiais e professores, que fazem parte do regime próprio. Um dos formuladores da proposta garante que as alterações sugeridas pelo Congresso "preservam a essência" da reforma, cujo objetivo é estabilizar a despesa em até 9% do Produto Interno Bruto (PIB), sobretudo nos próximos dez anos. Hoje, os benefícios assistenciais e do INSS consomem 54% da despesa primária da União, e esse porcentual chegará a 82% em 2026 sem a reforma da Previdência. Já com a proposta do governo, esse índice era projetado em 66%. O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou mais cedo que o presidente Michel Temer autorizou modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada (BPC), pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais. O governo ainda não deu detalhes sobre o conteúdo das modificações. A ideia é trabalhar no texto até a semana que vem para fechar as novas regras - o relatório deve ser apresentado no dia 18 de abril. Mesmo com o atraso no cronograma (a ideia era que o parecer fosse lido no fim de março na comissão especial), o governo continua apostando na aprovação da reforma no primeiro semestre, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. Na quarta-feira (5), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a regra de transição (um dos pontos que serão flexibilizados) não poderá se estender por mais que 20 anos. "Tem uma regra de transição. Poderão surgir outras propostas, mas o que é inegociável é que temos que ter uma transição para no máximo 20 anos. Há ideias com mais de 20 anos. A reforma vai entrar em vigor em 2038. É longa a transição", afirmou. |
CVM suspende IPO da Azul após imagens de road show vazarem na Internet Posted: 06 Apr 2017 01:12 PM PDT Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal SÃO PAULO (Reuters) - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu nesta quinta-feira a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia aérea Azul por até 30 dias, após constatar que materiais de apresentação da operação foram divulgados na Internet, o que é proibido. A apresentação veiculada no website www.RetailRoadshow.com mostra o fundador e presidente do conselho de administração da Azul, David Neeleman, e o diretor financeiro da companhia, John Rodgerson, falando sobre números da companhia aérea e acompanhados por slides com gráficos da empresa. No vídeo, de acesso público, há menção a projeções sobre valorização do investimento da Azul em ativos da companhia aérea portuguesa TAP, que não consta do prospecto da oferta, o que também viola regras da CVM para ofertas públicas de ações. Por fim, a CVM mencionou a divulgação sucessiva de informações sigilosas de projeções de demanda e precificação das ações da oferta em matérias jornalísticas. Segundo o órgão regulador, a suspensão pode ser revogada se as irregularidades apontadas no IPO da terceira maior companhia aérea do país forem devidamente corrigidas. O órgão não informou como as falhas poderão ser sanadas. "Caso contrário, o pedido de registro da oferta será indeferido", afirmou a CVM no comunicado. A decisão da CVM pode complicar a quarta tentativa da Azul de se listar em bolsa de valores. A última vez, em junho de 2015, foi abortada, assim como das primeiras vezes, pelo cenário adverso do mercado. Desta vez, a operação poderia movimentar até 1,65 bilhão de reais considerando o teto da faixa indicativa de preço de 19 a 23 reais e o lote inicial de 72 milhões de papéis. Dependendo da demanda, mais ações poderiam ser ofertadas, o que levaria a operação a até 2,23 bilhões de reais. Segundo três fontes com conhecimento do IPO, a demanda dos investidores estava crescendo no caminho da precificação, com investidores brasileiros demonstrando demanda 3,5 vezes maior que a oferta. Já a porção norte-americana da operação, que poderia representar dois terços do IPO, estava vendo demanda sete vezes maior que a oferta, disse uma das fontes. Itaú BBA, Citi, Deutsche Bank, BB Banco de Investimento, Bradesco BBI, Santander Brasil e JPMorgan atuam como coordenadores da operação que, na oferta secundária tem entre os vendedores Saleb II Founder 13, Star Sabia, WP-New Air, Azul Holding, ZDBR, Bozano, Maracatu, Morris Azul, Trip e Rio Novo Locações. Consultada, a Azul afirmou que não se manifestaria sobre o assunto. Segundo informações do prospecto, a Azul teve prejuízo líquido de 126,3 milhões de reais em 2016 ante resultado negativo de 1,07 bilhão de reais em 2015. A receita subiu 6,6 por cento no período, a 6,67 bilhões de reais. A Azul pretendia usar os recursos da oferta de ações para amortizar dívidas e reforçar capital de giro. A empresa terminou 2016 com 1,79 bilhões de reais em disponibilidade de caixa e dívida de 4 bilhões de reais. Pelo prospecto, a Azul pretendia utilizar cerca de 315 milhões de reais a serem levantados na oferta para pagar dívidas que vencem entre abril e dezembro deste ano e que carregam um custo juros médio ponderado de 123 por cento da taxa de CDI. |
CVM suspende IPO da Azul por até 30 dias Posted: 06 Apr 2017 12:17 PM PDT SÃO PAULO (Reuters) - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu nesta quinta-feira a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia aérea Azul por até 30 dias, após constatar que materiais de apresentação da operação foram divulgados na Internet, o que é proibido. Além disso, a autarquia ponderou que na apresentação veiculada há menção a projeções sobre valorização do investimento da Azul em ativos da companhia aérea portuguesa TAP, que não consta dos prospecto da oferta, o que também viola regras da CVM. Por fim, a CVM mencionou a divulgação sucessiva de informações sigilosas de projeções de demanda e precificação das ações da oferta em matérias jornalísticas. Segundo o órgão regulador, a suspensão pode ser revogada se as irregularidades apontadas forem devidamente corrigidas. "Caso contrário, o pedido de registro da oferta será indeferido", afirmou a CVM no comunicado. None (Por Aluísio Alves) |
Flexibilização do texto da reforma da Previdência não é recuo, diz Temer Posted: 06 Apr 2017 11:59 AM PDT Presidente afirma que flexibilização ainda serão avaliadas, para que reforma cumpra o objetivo de equilíbrio fiscal Beto Barata/29.03.2017/PR O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (6), na saída de almoço no Itamaraty, que a decisão de autorizar a flexibilização do texto da reforma da Previdência não pode ser considerada um recuo. — Autorizei Arthur Maia a fazer as negociações que fossem necessárias e ao final nós anunciaremos, junto com o Congresso, o que for ajustado. Vai levar alguns dias, mas já está autorizado. Ao ser indagado sobre o recuo do governo no texto, o presidente disse que era preciso "aprender" que ceder ao Congresso Nacional não é recuar. — Prestar obediência ao que o Congresso nacional sugere — o Congresso que é o centro das aspirações populares — não pode ser considerado um recuo. Nós estamos trabalhando conjuntamente. Hoje, após reunião com Temer, o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), havia informado que o presidente autorizou modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada, pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais. Questionado se as mudanças não podem comprometer o projeto, Temer ponderou que essas flexibilizações ainda serão avaliadas para garantir que a reforma alcance o equilíbrio fiscal almejado. — Vamos avaliar as mudanças para ver se têm alguma repercussão de natureza fiscal. Aparentemente não. Mas são estudos que precisamos fazer. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Temer destacou que os pontos flexibilizados atenderam aos pedidos considerados pertinentes. — Eu recebi muitas observações e nos sensibilizamos por isso. Placar Ao ser questionado sobre a constatação do Placar da Previdência, que mostra a dificuldade de o governo em aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer afirmou, na saída de almoço no Itamaraty, que é preciso aguardar. — Vamos esperar o dia da votação. A atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados a respeito de reforma que tramita na Câmara, mostra que o número de parlamentares contrários à proposta é de 256, enquanto 94 são a favor. Às 15h03, havia 35 indecisos; 56 não quiseram responder; 71 não foram encontrados e um disse que deve se abster. |
Pezão depõe a Moro como testemunha de defesa de Sérgio Cabral Posted: 06 Apr 2017 11:52 AM PDT Pezão é testemunha de defesa de Cabral Marcelo Camargo/15.02.2017/Agência Brasil O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), depõe na tarde desta quinta-feira (6), ao juiz federal Sérgio Moro como testemunha de defesa de seu antecessor e padrinho político Sérgio Cabral, preso em novembro na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato. Pezão, que foi vice nos dois mandatos de Cabral, foi arrolado para depor em ação penal sobre corrupção na Petrobrás. Neste processo, Cabral é acusado de ter recebido propinas de R$ 2,6 milhões — equivalentes a 1% do contrato da estatal petrolífera com a empreiteira Andrade Gutierrez para obras de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio. A defesa de Cabral afirma que ele vai provar sua inocência. Leia mais notícias sobre Brasil e Política O ex-governador foi preso por ordem de Moro. Ocupa uma cela do presídio em Bangu 8. Cabral é réu em outras cinco ações criminais. Pezão vai depor por videoconferência. Ele vai falar desde o Rio para o juiz federal, cujo gabinete fica em Curitiba, base da Lava Jato. O depoimento está previsto para começar às 16 horas. |
Governo defende aplicação de condução coercitiva em ação no STF Posted: 06 Apr 2017 11:46 AM PDT Governo Temer afirma que não há dúvidas quanto a legalidade do uso da condução coercitiva BBC Brasil A AGU (Advocacia-Geral da União), em nome do presidente Michel Temer, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) informações em defesa da utilização da condução coercitiva, um instrumento jurídico que tem sido usado amplamente em operações da Polícia Federal. A manifestação encaminhada passa a fazer parte de uma ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que quer a proibição da condução coercitiva em fase de investigação. O ministro Gilmar Mendes é o relator desta e de uma outra ação com o mesmo propósito, de autoria do PT. — Não consiste a condução coercitiva em restrição à liberdade e também não se confunde com a prisão preventiva ou com qualquer outra espécie de segregação, ao contrário do que afirma o autor na exordial. Constitui-se, todavia, em uma imposição de cumprimento de dever legal de comparecimento, podendo acarretar, inclusive, eventual responsabilização pelo delito de desobediência. A OAB afirma, na ação, que a utilização ainda em fase de investigação descumpre os preceitos fundamentais da imparcialidade, do direito ao silêncio, do princípio do sistema penal acusatório, do devido processo legal, da paridade de armas, da ampla defesa e do contraditório, todos da Constituição Federal. Desta forma, pede que o relator conceda uma liminar para determinar "a impossibilidade de condução coercitiva na fase investigativa, ou que se restrinjam fielmente à hipótese de descumprimento de anterior intimação". Para o governo Temer, porém, "não há dúvidas quanto a legalidade da condução coercitiva prevista no Ordenamento Jurídico e chancelada pelos Tribunais pátrios". A AGU vai além e diz que "a prevalecer a tese do autor (OAB), a presença do juiz no sistema acusatório deve funcionar como a de um mero espectador, alheio ou indiferente a resultado justo do processo". A entidade diz também que o juiz pode determinar a produção de outras provas a qualquer momento de uma investigação e diz que "o acompanhamento da condução coercitiva pela autoridade judiciária não implica em mácula à imparcialidade do juízo, ao contrário, permite uma maior elucidação dos fatos para correta construção da verdade real e justa". Leia mais notícias sobre Brasil e Política O relator Gilmar Mendes também pediu informações às presidências da Câmara e do Senado, que ainda não se manifestaram no processo. Mais adiantada do que a ação da AGU está uma outra, de autoria do PT, que foi liberada pelo ministro em fevereiro para inclusão em pauta. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, é a responsável por escolher as matérias que serão julgadas. Polêmica O uso da condução coercitiva, que se dá em larga escala pela Lava Jato e em outras missões de grande envergadura contra a corrupção, tem causado polêmica entre os entes da União. A discussão sobre o uso dela vem à tona a cada nova fase da operação. Ela é ordenada pela Justiça. O alvo é levado para depor e, depois, liberado. Entre os que foram conduzidos coercitivamente está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levado pela Polícia Federal de sua residência ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Congonhas, em 4 de março de 2016. Em dezembro, o pastor Silas Malafaia também foi alvo de condução coercitiva, na Operação Timóteo. Em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou a defesa da condução coercitiva, em uma manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal justamente na outra ação em que Gilmar Mendes é o relator. — A condução coercitiva precisa ser compreendida sistemicamente como medida que decorre de forma legítima do poder geral de cautela inerente ao Judiciário, com base nos princípios orientadores da atuação jurisdicional, sem malferir a legalidade estrita. |
Produção de veículos sobe no Brasil no 1º tri, mas emprego cai Posted: 06 Apr 2017 10:53 AM PDT SÃO PAULO (Reuters) - A produção de veículos do Brasil saltou 24 por cento no primeiro trimestre, impulsionada por exportações recordes e renovação de frotas de empresas como locadoras de veículos, mas o nível de emprego foi na contramão e recuou quase 9 por cento ao fim de março sobre um ano antes, informou nesta quinta-feira a associação que representa o setor, Anfavea. As montadoras instaladas no país produziram 609,8 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a março e exportaram 172,7 mil veículos no período, uma alta de quase 70 por cento sobre o primeiro trimestre de 2016. Enquanto isso, o setor fechou quase 10 mil postos de trabalho, encerrando março com 103,6 mil funcionários. A diferença de comportamento entre salto de produção e queda no emprego foi atribuída pelo presidente da Anfavea, Antonio Megale, a ganhos de produtividade, diante do nível de ociosidade registrado pelo setor de mais de 50 por cento na indústria como um todo e de mais de 75 por cento apenas no segmento de caminhões. "As empresas precisam ter claro como vai estar o mercado nos próximos meses antes de abrirem novos turnos de produção. Ainda precisamos de alguns meses de crescimento forte para sabermos se vamos reverter a questão dos postos de trabalho", disse Megale a jornalistas. Segundo os dados da Anfavea, o resultado do trimestre foi impulsionado pelo desempenho de março, que teve alta de 18 por cento na produção sobre um ano antes e avanço de 5,5 por cento nas vendas na mesma comparação. Boa parte da produção do mês passado, disse Megale, foi destinada para exportações, cujos destinos de destaque foram os mercados da Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru. O movimento deve se manter nos próximos meses, diante da proximidade de assinatura de novos acordos de comércio, inclusive com a Colômbia, e da pujança do mercado argentino, que este ano deve registrar vendas recordes de entre 850 mil e 900 mil veículos, segundo estimativas da Anfavea. Do total produzido em março, 235 mil veículos, 68,5 mil foram exportados, maior nível mensal desde pelo menos 2014. Já o mercado interno segue permeado pelas turbulências políticas que minam a confiança dos investidores, retardando o retorno do crescimento do emprego e das vendas de veículos, disse Megale. O presidente da Anfavea afirmou, porém, que as vendas de veículos no Brasil estão "no caminho da estabilização", depois de terem encerrado o primeiro trimestre em queda de 1,9 por cento sobre o mesmo período do ano passado, a 472 mil unidades. "Ainda precisamos ter cautela, março foi um mês longo, com 23 dias úteis (...) ainda é cedo para dizer que a tempestade passou, mas podemos dizer que a intensidade da chuva diminuiu um pouco", afirmou Megale, acrescentando que é provável que as vendas de abril não sejam tão robustas quanto março por causa também de dois feriados no calendário do mês. Por enquanto, a Anfavea mantém a previsão de alta de 11,9 por cento na produção deste ano, para 2,41 milhões de veículos, e de alta de 4 por cento nas vendas no mercado interno, para 2,13 milhões. No entanto, se o ritmo de exportações se mantiver positivo, Megale afirmou que é provável que a Anfavea reveja em meados do ano a projeção de vendas externas de 558 mil veículos em 2017, alta de 7,2 por cento. Se isso ocorrer, a entidade também deve fazer ajustes na perspectiva da produção, disse o presidente da entidade. None (Por Alberto Alerigi Jr.) |
Posted: 06 Apr 2017 10:36 AM PDT Para o secretário, quem está vocalizando as críticas são os que se aposentam muito jovens e não querem perder esse direito David Ramos/Getty Images O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, voltou a dizer que a fixação da idade mínima para aposentadoria na proposta de reforma da Previdência é essencial e que só vai formalizar o que já existe. De acordo com ele, o mundo todo tem idade mínima. — E o trabalhador da construção civil em São Paulo, que só consegue contribuir por 15 anos, já está sujeito à idade mínima, já se aposenta com 65 anos de idade. O problema, de acordo com Mansueto, é que a idade mínima já existe e as pessoas é que não sabem. Para ele, quem se aposenta muito novo são os que se aposentam por tempo de contribuição. — Se você pega o anuário estatístico da Previdência, quem se aposenta por tempo de contribuição, mais ou menos metade se aposenta com menos de 54 anos de idade. Então, a idade mínima, na verdade já existe. Temer autorizou modificações em 5 temas da proposta da Previdência, diz relator Para ele, quem está vocalizando as críticas são os que se aposentam muito jovens e não querem perder esse direito. Mansueto também disse que é equivocada a ideia de que os políticos se aposentam após um ou dois mandatos e em regime especial. — Isso mudou desde 1997. Eles ainda têm um regime especial no sentido que se aposentam proporcionalmente ao tempo que ficaram no mandato e contribuíram para o sistema próprio deles. Isso significa dizer que se um político contribuiu por dez anos para o sistema próprio dele, esses dez anos são divididos por 35 anos (tempo de contribuição) vezes o salário de político que é de R$ 33 mil. "Então eles não se aposentam com um ano ou dois de mandato. Mesmo assim, com a reforma, os políticos terão as mesmas regras dos trabalhadores do setor privado, o que é justo" observa. |
Luz Ribeiro, Mel Duarte e Roberta Estrela D'Alva participam de bate-papo sobre poesia no Flipoços Posted: 06 Apr 2017 09:16 AM PDT Luz Ribeiro e Mel Duarte vão participar da feira de livros em MG Divulgação O número de publicações autorais e participações de mulheres em antologias, saraus e slams tem crescido na cena da literatura marginal e periférica no mundo todo, por isso, o Festival Literário de Poços de Caldas, o Flipoços, promove uma mesa para discutir o tema com as escritoras Luz Ribeiro, Mel Duarte – ambas campeãs de poesia falada - Paulina Chiziane (direto de Moçambique) e a autora, apresentadora e atriz-MC Roberta Estrela D'Alva. A mediação é com a jornalista Jéssica Balbino. O evento é parte do Encontro de Arte da Periferia, que está todos os anos no festival e ocorre no dia 3 de maio, às 17h30, no Teatro Benigno Gaiga, em Poços de Caldas com entrada é gratuita. Leia mais notícias de Minas Gerais As outras convidadas da mesa devem falar também sobre ser mulher negra e escrever, sob a ótica de quem vive no Brasil, mas também representa o país em eventos internacionais de Slam – campeonato de poesia falada. A Atriz-MC Roberta Estrela D'Alva também participa do bate-papo Divulgação Flipoços O festival Flipoços acontece entre os dias 29 de abril e 7 de maio, na cidade do Sul de Minas Gerais, a 343 km da capital Belo Horizonte. Os ingressos para participação da palestra master, com o romancista português Afonso Cruz, serão trocados por 1 livro de literatura em bom estado. Cada livro vale um ingresso. As trocas serão feitas a partir de 20 de março. Essas obras serão encaminhadas para entidades educacionais e assistenciais de Poços de Caldas e região. Pela primeira vez no encontro, Afonso Cruz pretende falar dos dois livros mais recentes "O Pintor Debaixo do Lava-Loiças" e "Flores", este último vencedor do Prêmio Literário Fernando Namora, em Portugal. A mesa do escritor ocorre no dia 30 de abril às 17h30 no Espaço Cultural da Urca. A jornalista Jéssica Balbino vai organizar o bate-papo sobre poesia Divulgação Ao encontro do tema central do festival "Minha vida é um romance – Policial, drama, suspense ou aventura? Qual é o seu?", Afonso Cruz pretende abordar as tramas de seus escritos, que contam histórias como a de um pintor judeu foragido do nazismo e a de um homem que perdeu as memórias afetivas e conta com um vizinho para ajudá-lo a recuperá-las, embrenhando-se em facetas do passado, que são completas e contraditórias, fazendo também um contraponto entre o período português anterior e posterior à Revolução dos Cravos. A programação pode ser conferida no site do festival www.flipocos.com. O Flipoços 2017 e a 12ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas contam com o patrocínio do Grupo DME, Prefeitura Municipal, Mineração Curimbaba, CBA Votorantim, Supervale e EPTV Sul de Minas. Seis autores moçambicanos vão participar de feira literária em Poços de Caldas O Festival tem parceiria cultural do Sesc. Apoio IMS, Leiturinha, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Embaixada de Moçambique no Brasil, Camões Instituto de Línguas e Cooperação, CPCLP - Comissão para a Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa, Instituto Pró-Livro, ACIA Poços, Senac, Poços Convention, ANL – Associação Nacional das Livrarias, Secretarias de Estado da Cultura, Turismo, Relações Internacionais e Educação. Realização GSC Eventos Especiais. |
Receita libera consulta a lote de restituição de Imposto de Renda de 2008 a 2016 Posted: 06 Apr 2017 08:55 AM PDT Consulta a lote pode ser feita no site da Receita Federal Marcelo Camargo/Agência Brasil A Receita Federal vai abrir, a partir das 9h de sexta-feira (7), consulta ao lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente aos exercícios de 2008 a 2016. O crédito bancário para 104.963 contribuintes será realizado no dia 17 de abril, totalizando R$ 216,9 milhões. Desse total, R$ 84,2 milhões são contribuintes que tem preferência para receber: 19.043 idosos e 1.812 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Os montantes de restituição são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. Faculdades promovem mutirões para ajudar com o Imposto de Renda A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com o aplicativo é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, ainda poderá fazer um requerimento por meio da Internet, no Formulário Eletrônico — Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Patrões podem deduzir gasto com empregado doméstico no Imposto de Renda Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. |
Ministério encontra problemas sanitários em 8 amostras de frigoríficos Posted: 06 Apr 2017 08:52 AM PDT Maioria das amostras contaminadas estava em hambúrguer Ricardo Moraes/Reuters - 20.3.2017 O Ministério da Agricultura encontrou problemas sanitários em oito amostras de um total de 302 analisadas nos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, afirmou o secretário-executivo da pasta, Eumar Novacki, ao apresentar em Brasília os resultados de uma fiscalização nesta quinta-feira (6). Segundo ele, nas amostras com problemas, a maioria em hambúrgueres, a fiscalização encontrou bactérias como salmonela e estafilococos, que podem causar vômitos, diarreias e outros problemas de saúde. Os problemas nos hambúrgueres foram localizados na empresa Transmeat, do Paraná, com sete amostras contaminadas por salmonela, disse a autoridade. De acordo com Novacki, por uma especificação técnica, é proibido qualquer tipo de salmonela em hambúrguer. Há mais de 2.600 tipos de salmonela. Também foram detectadas estafilococos na linguiça produzida pelo frigorífico Frigosantos, situado no Paraná. Novacki disse que tanto a Transmeat quanto a Frigosantos deverão ser penalizadas, mas ele não entrou em detalhes. Segundo o secretário-executivo, das 302 amostras, 31 apresentaram ainda algum "problema de ordem econômica", que está ligado à não observância de questões técnicas (excesso de amido em salsichas, por exemplo), que não representa uma deficiência sanitária. Novacki disse ainda que o ministério iniciou o processo para cancelar o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal) de duas unidades do frigorífico Peccin, uma no Paraná e outra em Santa Catarina, e do frigorífico Central de Carnes (Paraná), por problemas identificados anteriormente. Segundo o secretário, o ministério recolheu tais amostras para que pudesse passar segurança à população brasileira, após a deflagração da Operação Carne Fraca, que apontou irregularidades em unidades de empresas como BRF e JBS. Ele informou que a PF também está conduzindo outras análises e poderão ser apresentados novos problemas. |
Cinco pontos da reforma da Previdência serão alterados, diz relator Posted: 06 Apr 2017 08:43 AM PDT BRASÍLIA (Reuters) - O relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), disse nesta quinta-feira que cinco pontos da proposta de reforma da Previdência, que envolvem regras de transição, medidas para trabalhadores rurais, pensões e aposentadorias especiais e regras de benefícios de prestação continuada, serão alterados. Em coletiva de imprensa, Maia afirmou que, apesar das mudanças, a PEC da Previdência vai manter o equilíbrio fiscal do país. None None (Reportagem de Lissandra Paraguassu) |
Temer autorizou modificações em 5 temas da proposta da Previdência, diz relator Posted: 06 Apr 2017 08:33 AM PDT Michel Temer teve de mudar os planos Nacho Doce/03.04.2017/Reuters O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta quinta-feira (6) em entrevista coletiva à imprensa, que o presidente da República, Michel Temer, autorizou modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, BPC (Benefício de Prestação Continuada), pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais. O parlamentar garantiu, no entanto, que nenhum dos ajustes comprometerá a "espinha dorsal" da reforma para garantir o equilíbrio fiscal e a sustentabilidade da Previdência Social no futuro. Maia se reuniu pela manhã com Temer para discutir e avaliar as reivindicações dos parlamentares. Segundo o relator, a maior parte das emendas apresentadas tratam desses pontos, bem como as reivindicações que ele tem ouvido dos parlamentares durante visitas que tem feito às bancadas. "Esses cinco temas são, sem dúvida, os mais demandados por ajustes. Essas mudanças que se solicitam são mudanças todas elas que vão na direção de atender pessoas menos favorecidas", disse o relator. O relator, que já vinha admitindo a criação de uma regra específica de aposentadoria para profissionais em profissão de risco (notadamente policiais), disse nesta quinta que professores e policiais serão agora contemplados. "Os professores e policiais, pelas suas características próprias, historicamente já estão sendo contemplados com situações diversas, e as solicitações que chegam ao presidente são para preservar condições diferenciadas para categorias que já historicamente se encontram em situação de diferença. Não há aí nenhum privilégio, o que aí existe claramente é fazendo ajustes buscar equilíbrio maior, senso de justiça maior", explicou o relator. "Todas as solicitações de ajuste vão no sentido de atender menos favorecidos", frisou Maia. O deputado ressaltou que o BPC, por exemplo, é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, assim como as pensões são pagas a "mulheres ou homens que perderam seus parceiros e, portanto, estão em condições de maior vulnerabilidade". "Não há nenhum risco de se quebrar espinha dorsal, aquilo que pode trazer regularidade fiscal ao nosso país, garantir continuidade de avanços econômicos. Estão preservados todos os parâmetros de natureza econômica que possam dar sustentabilidade à Previdência Social", disse o deputado. O relator também anunciou que todos estarão sujeitos ao teto do INSS. "Não importa se são deputados ou senadores", disse. Afirmou que também haverá o fim dos supersalários. — Nesta PEC, com eventuais ajustes, estará preservado o fim de qualquer privilégio e a noção de equidade. Nesta semana, o relator vai iniciar conversas com os senadores, já para alinhar o texto às sugestões deles. "Não queremos interferir na decisão do Senado, mas falei com líder Renan Calheiros e líder Romero Jucá", disse Oliveira Maia. O presidente da comissão especial da reforma na Câmara, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou que, para acomodar as mudanças, a apresentação do relatório será adiada para o dia 18 de abril. Segundo Marun, a reunião desta quinta para discutir as mudanças na proposta da reforma foi convocada na quarta pelo presidente Michel Temer. "Recebemos ontem (5) um chamado do presidente Michel Temer para que fizéssemos hoje (6) pela manhã uma reunião para discutir as mudanças", disse Marun, que também participou da entrevista coletiva à imprensa. |
Greve geral paralisa Argentina e desafia governo Macri Posted: 06 Apr 2017 08:22 AM PDT BUENOS AIRES (Reuters) - Argentinos em protesto contra medidas de austeridade do governo e exigindo aumentos salariais paralisaram o país nesta quinta-feira, em um desafio ao presidente Mauricio Macri na primeira greve geral convocada por sindicatos trabalhistas desde sua posse há 16 meses. Motoristas de caminhões e ônibus, professores, operários, funcionários de aeroportos e agentes alfandegários que controlam o setor crucial de exportação de grãos abandonaram o trabalho por 24 horas a partir da meia-noite. As forças de segurança travaram confronto com os manifestantes que haviam bloqueado a Rodovia Pan-Americana, a principal estrada que leva do norte para a capital Buenos Aires, onde as ruas normalmente movimentadas estavam semi-vazias e os pontos comerciais, fechados. Manifestantes empunharam cartazes e gritaram em protestos realizados em todo o país. "Não há agentes alfandegários aqui, então não vai haver exportação nem importação hoje", disse Guillermo Wade, gerente da câmara marítima do principal polo de grãos argentino, em Rosário. O país é o maior exportador mundial de ração de soja para animais de criação e o terceiro maior fornecedor de grãos de soja. Macri, defensor do livre mercado, assumiu em dezembro de 2015. Ele eliminou os controles sobre a moeda e o comércio e cortou gastos do governo, incluindo os subsídios ao gás, uma medida que causou grandes aumentos nas contas dos lares com calefação. Os manifestantes também estão clamando por maiores salários para compensar a inflação, que alcançou os 40 por cento no ano passado e deve ficar em torno de 20 por cento em 2017. "A situação é dramática", disse Julio Piumato, porta-voz da central sindical CGT, em uma entrevista por telefone. "A riqueza está sendo concentrada nas mãos de uns poucos no mesmo ritmo com que a pobreza está crescendo", afirmou. "Medidas urgentes são necessárias para criar empregos. Um de cada três argentinos é pobre". Uma pesquisa feita no mês passado mostrou que, pela primeira vez desde que Macri foi empossado, mais compatriotas desaprovam do que aprovam seu desempenho. (Reportagem adicional de Nicolas Misculin) |
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