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sexta-feira, 28 de abril de 2017

#Brasil

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Mega-Sena promete prêmio de R$ 35 milhões neste sábado

Posted: 28 Apr 2017 08:10 PM PDT

Cada aposta de seis números na Mega-Sena custa R$ 3,50 Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Após uma aposta premiada acertar todas as seis dezenas sorteadas pela Mega-Sena na última quarta-feira (26), a loteria volta a ser sorteada neste sábado (29) e promete pagar nada menos do que R$ 35 milhões.

No último concurso, o prêmio de R$ 101 milhões foi faturado por um bilhete registrado no município de Jaciara, no Mato Grosso. As dezenas reveladas pelo sorteio foram: 12 — 16 — 30 — 52 — 53 — 58.

Além disso, 188 apostadores acertaram a quina (cinco números), levando a bolada de R$ 41.109,03 cada um. Houve também 11.382 ganhadores da quadra (quatro números), que faturaram R$ 970,01 cada.

Para concorrer aos R$ 35 milhões, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Nesse caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Ministro admite que reforma trabalhista desagradou a alguns aliados

Posted: 28 Apr 2017 06:43 PM PDT

Imbassahy é o responsável pela articulação do governo com o Congresso Divulgação/PSDB

Responsável pela articulação do governo com o Congresso, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, admitiu que a reforma trabalhista deixou alguns aliados insatisfeitos, que o governo terá que fazer "os necessários ajustes" para evitar uma contaminação na base que amplie a dificuldade em torno da reforma da previdência e que é preciso "tirar a laranja podre do cesto". "Teve uma romaria, já vinha tendo esse tipo de inquietação, mas a partir da votação do trabalho aumentou."

Imbassahy ainda acrescentou. "Há parlamentares da base que estão inconformados com a conduta de seus parceiros", completou.

Segundo Imbassahy, o governo vai atender às solicitações "dentro da análise e interpretação". "O que nos interessa é ter o voto (na reforma da Previdência), mas também não dá pra conviver com situação que parlamentares que têm posições no governo, cargos, atenção que o presidente dispensa, e não contar com o voto", completou. "Não podemos arriscar ter menos de 308 por uma contaminação da base. Nem pensar. Temos que tirar a laranja podre do cesto", ressaltou.

O ministro reconheceu ainda que hoje o governo não tem os votos suficientes para a aprovação da reforma da Previdência, mas se mostrou otimista em relação à vitória. "Hoje não temos o número porque o texto não é totalmente conhecido de todos, e não é só dos congressistas, é da população também", afirmou.

Para Imbassahy, o placar de 296 votos na trabalhista serviu como uma "tomografia" que ajuda a entender o comportamento dos parlamentares, mas que não dá para contabilizar que esses votos já estão garantidos para a reforma da Previdência.

O ministro evitou arriscar um placar no caso da Previdência, argumentando que "no dia da votação vai ter muita emoção", mas disse estar otimista. "A maior possibilidade do futuro é a maior ocorrência do passado, a gente vai vencer, porque o governo está vencendo todas, a gente vai vencer porque temos a causa e se ela for bem explicada vai ser votado e até com folga."

Para Imbassahy, as modificações no texto inicial, "que fazem parte da democracia", ampliaram as chances de aprovação. "O texto inicial era muito difícil de ser votado", disse. "Agora temos que fazer trabalho intenso, não é apenas dentro do Congresso, porque é projeto de grande repercussão na vida dos brasileiros, em respeito à população tem que se levar conhecimento de cada um", disse.

Em relação a um provável atraso na tramitação da proposta, o ministro disse que "não tem data definida, marcada", mas que acredita que ainda no primeiro semestre o texto estará no Senado e que como o relator Arthur Maia e o próprio presidente Michel temer já estão articulando com os senadores a tramitação na casa pode ser mais rápida. "Não se pode atropelar o procedimento na casa revisora, que é o Senado, mas há a contribuição dos senadores dentro das modificações introduzidas no parecer do Arthur", disse.

Imbassahy minimizou as criticas feitas pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, de que o a reforma trabalhista como passou pela Câmara não passará no Senado. "Pelo que a gente ouve, ele não está vocalizando o pensamento majoritário do partido que ele lidera", afirmou.

Saiba como foram os atos em São Paulo e no Rio de Janeiro

Posted: 28 Apr 2017 05:59 PM PDT

Manifestantes ateiam fogo a pneus na avenida Nove de Julho Nelson Antoine/28.4.2017/Estadão Conteúdo

A cidade de São Paulo amanheceu nesta sexta-feira (28) com as linhas 1 - Azul, 2 - Verde, 3 - Vermelha, 5 - Lilás e 15- Prata totalmente paralisadas, sem linhas de ônibus e com bloqueios em vias importantes de acesso à capital paulista, como o sistema Anhanguera-Bandeirantes e rodovia Presidente Dutra, estrada em que um motorista foi detido por atropelar um manifestante

Ainda pela manhã algumas vias foram bloqueadas por manifestantes com barricadas de fogo. Na avenida Ipiranga com a rua Santa Ifigênia houve conflito com a Tropa de Choque da Polícia Militar, que conseguiu liberar o trânsito minutos depois.

Duas manifestações, um na avenida Paulista e outra no largo da Batata, foram as principais, mas aconteceram atos em diversos pontos da cidade, como na avenida Washington Luiz — em frente ao aeroporto de Congonhas, na Marginal Tietê. Um grupo de centenas de motoboys seguiu em marcha por vias como a avenida 23 de Maio.

Um ato na USP (Universidade de São Paulo) terminou com um jovem ferido e detido, além de um policial machucado

Por volta das 16h20 manifestantes ocuparam a avenida Paulista nos dois sentidos em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) e permaneceram por lá até o fim da tarde.

No largo da Batata, principal manifestação da capital paulista, reuniu, segundo os organizadores cerca de 70 mil pessoas. Procurada pela reportagem, a Polícia Militar afirmou não ter uma estimativa do público.

Convocado pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo o ato começou por volta das 17h e teve a presença de líderes da esquerda como o  coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, que assumiu o microfone no largo da Batata por volta de 18h30. Com o discurso inflamado, afirmou: "hoje é um dia histórico. Hoje o Brasil parou. Nós fizemos a maior greve geral dos últimos 30 anos. Fizemos parando transporte, parando escola, parando bancos. Mas também parando rodovias. O povo não aceita o desmonte da previdência."

Boulos ainda questionou as pessoas contrárias à greve. "Teve gente que reclamou dizendo que a greve atrapalhou. É muito engraçado. O que eles queriam? Que a gente fizesse greve geral no sambódromo?"

E prometeu novas ações. "Se não entenderem o recado, vai ter convulsão social. Vamos pra Brasília ocupar o Congresso Nacional. Nós vamos tomar aquele negócio."

Quem também falou no ato foi o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Vagner de Freitas. Ele mandou um recado ao presidente Michel Temer. "Hoje foi a maior greve geral dos últimos 30, 40 anos. Temer, olha aqui o largo da Batata. Olha o tamanho do fracasso" e saiu com uma visão otimista para a manifestação. "Hoje o Brasil começa a mudar. A opinião pública defendeu a greve, a opinião pública participou da greve, a opinião pública deixa claro hoje que é contra as reformas propostas pelo Temer."

O protesto seguiu em passeata até a casa de Michel Temer no início da noite e foi pacífico até bem perto da residência do presidente, quando policiais e manifestantes entraram em confronto próximos à praça Panamericana.

O conflito durou pelo menos uma hora até que a polícia conseguisse dispersar os manifestantes e terminou com várias barricadas de fogo, lixo na rua e alguns trechos depredados. 

Segundo informações de jornalistas que estavam no confronto, um fotógrafo foi ferido por um estilhaço de bomba. Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que 21 pessoas foram detidas por conta dos protestos.

O presidente Michel Temer, em nota, afirmou que garantiu o direito de expressão e ressaltou a ação de alguns atos de violência. "Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro."

Ao menos nove ônibus foram incendiados durante protesto na Cinelândia Wilton Junior/28.4.2017/Estadão Conteúdo


Rio de Janeiro
O ato contra as reformas trabalhistas e da previdência, agendado para às 18h na Cinelândia, foi marcado por diversos confrontos no centro do Rio.

Por volta das 14h41, um grupo começou a se reunir em frente a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde o protesto seguiu pacífico até por volta das 16h, quando policiais do Batalhão de Grandes Eventos e mascarados se enfrentaram. A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e disparou com armas de bala de borracha contra os manifestantes, que se dispersaram pela rua Primeiro de Março e outras vias. 

A confusão durou por cerca de duas horas, até o grupo de manifestantes voltar a se concentrar para o ato unificado. Após alguns minutos de protesto, houve uma nova confusão e policiais novamente utilizaram bombas e tiros de balas de borracha. Segundo manifestantes, esse ataque começou por parte dos PMs, que teriam subido no palanque a jogado bombas de lá.

Próximo ao bairro da Lapa, na rua do Passeio, cerca de nove ônibus foram incendiados. Os bombeiros foram acionados para controlar o fogo.

A estação Cinelândia do metrô ficou fechada durante toda a confusão, a estação da Glória teve apenas um acesso fechado e a circulação do VLT ficou suspensa. Em todo o centro da cidade houve interdição de ruas.

Trabalhadores ficaram encurralados nos prédios. Houve saques em alguns estabelecimentos e estações do VLT foram depredadas. Manifestantes tentaram se refugiar em prédios próximos como a Câmara dos Veradores e do Palácio da Justiça Federal. Músicos também não conseguiram sair da Sala Cecília Meirelles.

Por volta das 19h40, a situação era mais tranquila, mas o cenário no centro da cidade era de destruição com carcaças de carros incendiados, asfalto queimado e fachadas quebradas. A Polícia Militar fazia cercos em pontos estratégicos para evitar novos confrontos.

Moro confisca 26 bens do cofre de Lula e manda devolver à Presidência

Posted: 28 Apr 2017 05:26 PM PDT

Quando os itens foram apreendidos, Lula se referiu aos objetos como "tralhas" AFP

O juiz federal Sérgio Moro autorizou a Presidência da República a incorporar ao patrimônio da União 26 bens do cofre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os objetos estão armazenados em uma sala no Banco do Brasil, no centro de São Paulo, e foram apreendidos em março de 2016 na Operação Lava Jato. Na ocasião, Lula se referiu aos objetos como "tralhas".

Durante seus mandatos, entre 2003 e 2010, o petista recebeu centenas de itens. Após avaliação da Secretaria de Administração da Presidência, Moro considerou que um acervo de 21 bens deve ser restituído em favor da União.

"Constatou este Juízo que havia alguns bens entre os apreendidos que teriam sido recebidos, como presentes, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o exercício do mandato, mas que, aparentemente, deveriam ter sido incorporados ao acervo da Presidência e não ao seu acervo pessoal. É que agentes públicos não podem receber presentes de valor e quando recebidos, por ser circunstancialmente inviável a recusa, devem ser incorporados ao patrimônio público", anotou Moro.

Dos 176 itens analisados pela Comissão Especial da Secretaria da Presidência da República, 21 foram considerados bens que não deveriam ter sido levados por Lula, como itens de seu acervo pessoal. Entre eles uma coroa, uma espada, esculturas, moedas, entre outros itens.

Há ainda outros 5 itens armazenados no cofre de Lula, no Banco do Brasil, que tiveram problemas na averiguação, mas que também foram considerados bens a serem devolvidos à Presidência. Entre eles uma caneta com brasão do Vaticano recebida em 2008 e uma escultura de Juan Miró.

"Autorizo o levantamento pela Secretaria de Administração da Presidência da República dos bens relacionados no item 61 do Relatório Final do Processo 00140.000326/2016-16 e que se encontram atualmente apreendidos por ordem deste Juízo junto a cofre no Banco do Brasil (agência do Banco do Brasil, na Rua Líbero Badaró, 568, centro, São Paulo/SP), para fins de incorporação administrativa ao patrimônio da União Federal", decidiu Moro, nesta sexta-feira (28).

Segundo Moro, os bens a serem confiscados foram "recebidos em cerimônias oficiais de trocas de presentes com Chefes de Estados ou Governos estrangeiros, que têm algum valor mais expressivo, mas que não caracterizam presentes de caráter personalíssimo".

No mesmo despacho, o juiz determinou que permaneça na posse do ex-presidente outros objetos, como "medalhas, canetas, insígnias, arte sacra, por terem caráter personalíssimo".

Polícia dispersa manifestantes em frente à casa de Temer

Posted: 28 Apr 2017 04:44 PM PDT

Manifestantes atearam fogo em um canteiro próximo à barreira montada em frente à casa do presidente Michel Temer, na Praça Panamericana, bairro de Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A Força Tática da Polícia Militar isolou toda a área.

Aos gritos de "Fora Temer", um carro de som convocava os manifestantes a seguirem até a barreira para colocarem uma bandeira do movimento e dar o fim simbólico ao ato.

A Polícia Militar dispersou com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo os manifestantes que cercavam a Praça Panamericana. Algumas pessoas se armavam com pedras e pedaços de pau para revidar o ataque.

Antes, "black blocs" entraram no meio da passeata na Avenida Pedroso de Moraes e jogaram pedras em quatro agências bancárias e uma concessionária da automóveis. Manifestantes mais assustados apertaram o passo para chegar perto da lideranças organizadas, mas houve quem também aplaudisse o ato.

A passeata saiu do Largo da Batata, também na zona oeste. Os líderes do movimento estimam que 70 mil pessoas participaram da manifestação.

O Largo da Batata começou a ficar vazio à medida que os manifestantes seguiam no sentido da Praça Panamericana. Parte dos manifestantes decidiu não seguir a passeata e buscou o metrô ou iniciou uma caminhada para outros pontos do bairro. O grupo "black bloc" que causou tumultos na Avenida Faria Lima permaneceu parado no começo do Largo.

Doria diz que manifestantes receberam R$ 100 para irem às ruas

Posted: 28 Apr 2017 04:17 PM PDT

Doria defendeu o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, como proposto na reforma trabalhista BBC Brasil

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou os manifestantes que saíram às ruas nesta sexta-feira (28), no dia em que centrais sindicais realizaram uma greve geral no País. Em entrevista à Rádio Eldorado, o tucano disse que muitos dos que foram se manifestar receberam dinheiro dos sindicatos. Ele defendeu ainda o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, como proposto na reforma trabalhista.

— Os que pegaram bandeiras, os que gritaram, receberam R$ 100 para fazer isso, um sanduíche e uma lata de refrigerante, além de um transporte parcial para chegar a um ponto da cidade, para gritar nem sabem por quê e nem do quê com o dinheiro da contribuição sindical.

Ele afirmou ainda que o movimento foi motivado pelos partidos PT, PSOL e PCdoB, que "adoram essas boquinhas", em referência ao uso da contribuição sindical. Para o tucano, as pessoas que têm "consciência, decência e prudência" não apoiaram esse movimento.

Para o prefeito, a greve geral não teve sucesso em São Paulo e no País e ainda fez com que mais pessoas se manifestassem contra a paralisação.

— O tiro saiu pela culatra. Não pararam São Paulo e não vão parar.

O prefeito novamente criticou os manifestantes e disse que não conseguiram interromper a chegada dele ao trabalho pela manhã.

— Enquanto essa turma dorme, essa turma ronca na cama, eu já estou trabalhando e produzindo faz tempo.

Modernização da legislação continuará, diz Temer em nota sobre greve geral

Posted: 28 Apr 2017 03:26 PM PDT

O presidente Michel Temer Marcos Corrêa/PR

O presidente Michel Temer emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (28) afirmando que "as manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país". Ele também ressaltou que "trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará".

O presidente também lamentou episódios de violência ocorridos sobretudo no Rio de Janeiro. "Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro", afirmou.

Veja íntegra da nota:

"As manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações. Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro.

O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras. O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional. De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história. A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico.

Michel Temer
Presidente da República"

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Lula diz que houve "adesão completa" da sociedade à greve geral

Posted: 28 Apr 2017 03:21 PM PDT

Lula afirmou que as pessoas precisam olhar como estão votando os deputados em assuntos de direito dos trabalhadores Paulo Whitaker/04.03.2016/Reuters

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (28) que houve "adesão completa" da sociedade brasileira à greve geral e que o governo precisa entender que o povo não vai aceitar as mudanças na Previdência, a reforma trabalhista e a regulamentação da terceirização.

Em entrevista, Lula disse que a greve geral realizada hoje em todo o País deveria mobilizar o Congresso contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). O petista, no entanto, disse que os parlamentares perderam a "sensibilidade" com o povo.

— A sensibilidade política dessa gente é zero.

Ele afirmou ainda que as pessoas precisam olhar como estão votando os deputados em assuntos de direito dos trabalhadores.

— Pode ser que o Congresso comece a mudar de comportamento e o povo passe, nas próximas eleições, a querer um Congresso mais comprometido com a sociedade brasileira, menos conservador.

Gilmar Mendes manda soltar Eike Batista

Posted: 28 Apr 2017 03:12 PM PDT

O empresário Eike Batista em carro da PF Fábio Motta/30.01.2017/Estadão Conteúdo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mandou soltar nesta sexta-feira (28) o empresário Eike Batista, preso no final de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato.

O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com a decisão do ministro, Eike deverá ser solto se não estiver cumprindo outro mandado de prisão. Caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro, avaliar se o empresário será solto e aplicar medidas cautelares, como o uso de tornozeleira.

Segundo as investigações, Eike teria repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral, por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá.

Em depoimento à PF, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.

No habeas corpus, a defesa de Eike Batista alegou que a prisão preventiva é ilegal e sem fudamentação. Para os advogados, a Justiça atendeu ao apelo midiático da população.

"Nada mais injusto do que a manutenção da prisão preventiva de um réu, a contrapelo da ordem constitucional e infraconstitucional, apenas para satisfazer a supostos anseios de justiçamento por parte da população, os quais, desacoplados do devido processo legal, se confundem inelutavelmente com a barbárie", argumenta a defesa.

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Dilma afirma que trabalhadores cruzaram os braços para fortalecer a democracia no Brasil

Posted: 28 Apr 2017 03:10 PM PDT

"ampliação da democracia nos levará à vitória", destaca Dilma EFE/Emilio Naranjo

Em suas páginas nas redes sociais, a ex-presidente Dilma Rousseff fez comentários sobre as paralisações de várias categorias e protestos em diversas cidades do País contra as reformas trabalhista e da Previdência nesta sexta-feira (28).

Pelo Twitter, Dilma afirma que "a #GreveGeralNoBrasil mostra que o povo brasileiro é valente e é capaz de resistir a mais um golpe". No Facebook, a ex-presidente destaca que os trabalhadores cruzaram os braços para fortalecer a democracia no Brasil.

"A luta por dias melhores para todos os brasileiros está apenas começando. A ampliação da democracia nos levará à vitória", destaca a petista. 

A petista também afirmou que a mobilização em defesa de direitos trabalhistas e previdenciários une os trabalhadores e "mostra a força da sua resistência".

Veja a íntegra da nota emitida pela ex-presidente:

"Os trabalhadores brasileiros estão de parabéns. Também os militantes políticos, os ativistas sociais, sindicatos e movimentos sociais. Assim como os estudantes e a juventude.

Hoje é um dia histórico.

Nesses dias difíceis, a luta pela democracia e a defesa das conquistas sociais são dever de todos nós. O povo brasileiro foi às ruas para dizer que não aceita a perda de seus direitos.

Foi às ruas contra um governo golpista que promove o mais brutal ataque aos direitos dos trabalhadores. E que compromete o futuro dos nossos filhos e netos, com um retrocesso na previdência que é perverso e sombrio.

Por isso, o Brasil parou. A greve geral aconteceu, apesar de setores da imprensa e dos golpistas que tentaram ocultar e reprimiram a ação corajosa dos que lutam contra o retrocesso na previdência e destruição dos direitos trabalhistas.

Essa greve é símbolo de coragem. É um momento de esperança e resistência. Trinta e cinco milhões de brasileiros cruzaram os braços para fortalecer a democracia no Brasil.

Essa greve é uma homenagem a todos que trabalham dias e dias, ao longo dos anos, dedicados brasileiros e brasileiras, incansáveis cidadãos que com seu esforço constróem o nosso País.

Estamos do lado certo. Meu coração se enche de esperança. Vamos em frente. A luta por dias melhores para todos os brasileiros está apenas começando. A ampliação da democracia nos levará à vitória.

O povo brasileiro mostra sua coragem: não vai desistir nunca. Vai lutar pelas suas conquistas e por mais avanços.

#BrasilEmGreve

Dilma Rousseff"

Motorista é preso após atropelar jovens em manifestação na Dutra

Posted: 28 Apr 2017 03:06 PM PDT

Um motorista foi preso após atropelar manifestantes que bloqueavam a marginal da rodovia Presidente Dutra, na tarde desta sexta-feira (28), em São José dos Campos, interior de São Paulo. Duas jovens atingidas pelo veículo ficaram feridas.

Elas foram socorridas pelo serviço de resgate do Corpo de Bombeiros e levadas para o Pronto-Socorro da Vila Industrial, onde ficaram em observação.

O motorista, que após ser parado, deu ré e avançou sobre o grupo para furar o bloqueio, foi perseguido na rodovia e detido por policiais rodoviários. Ele foi levado para uma delegacia da Polícia Civil, prestou depoimento e foi liberado.

Os manifestantes mantiveram a via marginal interditada durante cerca de uma hora, após atear fogo em pneus e se deitar sobre o asfalto. O grupo participava das manifestações contra as reformas do governo Temer. A pista já havia sido interditada por outro grupo durante a manhã.

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Greve paralisa produção de veículos em SP

Posted: 28 Apr 2017 02:31 PM PDT

SÃO PAULO (Reuters) - A produção de veículos no Estado de São Paulo foi paralisada nesta sexta-feira, em meio à greve geral convocada por várias categorias profissionais do país contra as reformas trabalhista e da Previdência, informaram montadoras, sindicatos e fontes do mercado.

Na região do ABC paulista, principal polo automotivo do país, cerca de 60 mil trabalhadores de montadoras, fabricantes de autopeças e de outras empresas do setor aderiram à greve, informou o Sindicato do Metalúrgicos do ABC, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O ABC, na região metropolitana de São Paulo, abriga cinco montadoras de veículos: Volkswagen, Ford, Toyota, Scania e Mercedes-Benz, que empregam um total de 28 mil trabalhadores.

A Toyota confirmou "paralisação total das operações de produção e parcial das áreas administrativa e comercial" na fábrica em São Bernardo do Campo. A empresa também informou suspensão de produção total nas unidades em Porto Feliz (SP), Sorocaba (SP), mas atividades normais em Idaiatuba (SP).

Um fonte do mercado informou paralisação total da General Motors no Estado de São Paulo, onde a montadora norte-americana, que não comentou o assunto, tem fábricas de veículos em São Caetano do Sul, na região do ABC, e em São José dos Campos.

A Mercedes-Benz, que tem fábrica de caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo, informou que a produção na cidade parou, após acordo com trabalhadores "para evitar transtornos de deslocamento que poderiam ser gerados pela greve".

As horas não trabalhadas pelos cerca de 7.700 funcionários da unidade serão descontadas de banco de horas, acrescentou a Mercedes. Em Iracemápolis (SP), trabalhadores da fábrica de automóveis da marca alemã foram impedidos de entrar na unidade e a produção ficou parada. O mesmo aconteceu no centro de serviços em Campinas (SP). Já a fábrica de caminhões em Juiz de Fora (MG) operou normalmente, informou a Mercedes-Benz.

A Ford informou que suas fábricas em São Bernardo do Campo e em Camaçari (BA) paralisaram com a adesão dos funcionários à greve.

A Volkswagen afirmou que as fábricas Anchieta, São José dos Pinhais e São Carlos da Volkswagen já estavam paralisadas em linha com acordo do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), e que a unidade de Taubaté está em férias coletivas. A unidade MAN Latin America, de caminhões e ônibus, afirmou que a unidade em Resende (RJ) operou na sexta-feira.

O grupo Fiat Chrysler, maior vendedor de veículos do Brasil, também afirmou que suas fábricas em Betim (MG) e em Goiana (PE) operaram normalmente.

Representantes da Scania não puderam ser contatados para comentar o assunto.

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(Por Alberto Alerigi Jr. com reportagem adiconal de Aluísio Alves)

Deslocamento via Uber ficou mais caro nesta sexta, dizem usuários de fora de SP

Posted: 28 Apr 2017 02:13 PM PDT

Usuários de aplicativos de transporte particular de fora da cidade de São Paulo dizem ter tomado um susto com os preços das corridas de Uber nesta sexta-feira (28). Eles relatam que o valor sugerido para os deslocamentos esteve bem superior aos preços praticados em outros dias.

Moradora da região metropolitana de Belo Horizonte, Ana Laura Lima pagou nesta sexta R$ 27 num trajeto em que costuma desembolsar no máximo R$ 13. "O valor foi bem puxado. Mesmo fazendo outras buscas, o valor não mudava. Não estava preparada" conta.

"Já peguei Uber aqui perto e hoje o preço está uns cinco reais mais caro", reclama a recifense Jaqueline Pereira, que tentou usar o aplicativo como alternativa à paralisação do transporte público na capital pernambucana.

Em Campinas, onde o transporte público também foi afetado, o preço da corrida no Uber também estava maior, de acordo com a estudante Nathália Vigo. Ela relata que um trajeto com duração de oito minutos estava custando de R$ 36 a R$ 47, mais alto que o normal. "Um preço horroroso, está uma fortuna", reclamou a usuária do aplicativo.

Usuários do aplicativo em diversas capitais, entre elas Curitiba Rio de Janeiro e Vitória, reclamaram dos preços. Segundo a Uber a variação dos valores pode ser consequência do preço dinâmico do serviço, aplicado quando a demanda por carros aumenta - como pode ser o caso dessas cidades durante a sexta-feira de paralisações.

"Sempre procuramos informar os usuários sobre os preços de suas viagens com antecedência, inclusive quando o preço dinâmico está vigente", informa a empresa, em nota. "No caso de cidades em que está disponível o preço pré-definido, os usuários sabem antecipadamente qual será o preço exato das suas viagens. Nestes casos, o usuário é informado de que está pagando um valor mais alto", informa a empresa.

São Paulo

Na capital paulista, onde o transporte público parou por causa da greve, a empresa prometeu dar até dois descontos de R$ 20 para deslocamentos compartilhados nos horários de pico (7h às 11h e 16h às 20h). Outros aplicativos, como 99 e Cabify, também deram descontos. A 99 ofereceu dois descontos de até R$ 20 em qualquer hora do dia em todo o país; já a Cabify prometeu dar até R$ 25 em três corridas para novos usuários do aplicativo.

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Greve não deve prejudicar votação da Previdência, diz ministro de Temer

Posted: 28 Apr 2017 02:01 PM PDT

Moreira Franco Agência Brasil

O ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República, descartou, em entrevista à Rádio CBN, prejuízo ao processo de votação da PEC da Previdência por causa dos protestos e paralisações contrários às reformas trabalhistas e previdenciária que acontecem nesta sexta-feira (28) por todo País.

— Há uma consciência muito forte de que é preciso que nós enfrentemos a questão da reforma da Previdência. Se não tomarmos alguma medida urgente, vamos ter no governo federal o mesmo quadro do Rio de Janeiro, onde temos visto drama e desespero de pensionistas e aposentados que não estão recebendo.

O ministro ainda reforçou que a medida é importante para tirar o País da "maior crise econômica da história" e recuperar a capacidade de gerar empregos.

Lava Jato

Sobre a autorização do STF (Supremo Federal Tribunal) para investigar o seu envolvimento na Lava Jato, com base nas delações da Odebrecht, Moreira Franco disse que ainda não foi autorizada a abertura de inquérito, e sim que estão havendo levantamentos para ver se há necessidade de abrir inquérito.

Lula: 'Se Palocci fizer delação premiada pode prejudicar muita gente, menos eu'

Posted: 28 Apr 2017 01:49 PM PDT

Lula disse ter "certeza absoluta que o Palocci não vai fazer delação" Antonio Cruz/15.06.2005/ABr

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista concedida nesta sexta-feira (28) à Rádio Guaíba, que, se o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci fizer uma delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato pode prejudicar muita gente, menos ele.

— Tenho certeza absoluta que o Palocci não vai fazer delação. Se fizer, ele pode contar tudo que sabe e tenho certeza que pode prejudicar muita gente, menos eu.

O petista também afirmou que tem certeza de que será inocentado do processo em que é réu na Operação Lava Jato e sobre o qual prestará depoimento ao juiz federal Sérgio Moro no dia 10 de maio, em Curitiba.

— Eu tenho convicção, tenho certeza de que sairei desse processo inocentado porque eu sou acusado de uma série de mentiras e inverdades contadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

O ex-presidente alegou ainda que está muito tranquilo com seu depoimento. Lula afirmou que dará a resposta às declarações do executivo José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, que afirmou em depoimento que o apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, pertencia ao petista.

— Se eu der a resposta eu vou avisar para eles o que vou dizer no depoimento.

O ex-presidente disse acreditar que Léo Pinheiro ficou "constrangido" no depoimento e falou "coisas que eles pediram para ele falar". O petista afirmou ainda que vai para Curitiba sem nenhum "ressentimento" com Pinheiro.

Doria elogia polícias e garante multa a sindicatos de rodoviários

Posted: 28 Apr 2017 01:35 PM PDT

Doria diz que as polícias militar e civil, os Bombeiros e a engenharia de tráfego agiram rapidamente para garantir movimentação Dario Oliveira/28.04.2017/Estadão Conteúdo

A ação da polícia e dos bombeiros na contenção dos protestos desta sexta-feira (28) foi elogiada pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que ao comentar a greve geral garantiu que os sindicatos dos rodoviários serão multados em R$ 500 mil por desrespeitarem a decisão judicial que previa o funcionamento de pelo menos 80% da frota nos horários de pico.

Durante entrevista, o prefeito também agradeceu aos funcionários municipais que trabalharam e não se envolveram na manifestação, a qual classificou como "muito mais política do que reivindicatória".

O prefeito voltou a afirmar que "ao contrário dos sindicalistas" acordou cedo para trabalhar, assim como outros servidores do município.

— Houve um esforço muito grande dos funcionários públicos. Mais de 80% deles trabalharam. A maior ausência foi na rede municipal de ensino, com 50%. No atendimento médico teve 80%, nas outras áreas foi mais de 90%, algumas com todos presentes.

João Doria minimiza manifestação em casa e ataca: "Acordo cedo e trabalho. Eu não sou grevista, que é preguiçoso"

Doria ainda afirmou que as manifestações foram mais semelhantes a um protesto do que a uma greve, mas que não conseguiram prejudicar tanto a mobilidade das pessoas, já que as polícias militar e civil, o Corpo de Bombeiros e a engenharia de tráfego agiram rapidamente para garantir movimentação.

João Doria ainda elogiou a ação de aplicativos de transporte como Uber, 99Taxi e EasyTaxi, por darem descontos nas corridas nesta sexta, e os motoristas de táxi, que não aderiram a greve e também não utilizaram a bandeira 2 - tarifa mais cara nas corridas. Questionado se a parceria dos aplicativos com a Prefeitura tinha sido desfeita, Doria explicou que não voltou atrás em sua decisão, mas que pessoas favoráveis à paralisação começaram a usar os descontos destinados aos funcionários da prefeitura para "tumultuar" a ação.

O prefeito garantiu que a Prefeitura e as polícias estão preparadas para agir "com a mesma destreza, eficiência e determinação" caso aconteçam outros protestos.

Doria afirma que vai descontar salário de funcionários que aderirem à greve

PM agride sindicalistas após protestos em Santos

Posted: 28 Apr 2017 01:31 PM PDT

Quatro integrantes do Sindicato dos Operários Portuários de Santos e Região (Sintraport) foram agredidos por policiais militares nesta sexta-feira (28) em frente à sede da entidade, na região central da cidade. Eles retornavam da manifestação promovida pela categoria durante a manhã contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas e contra a lei da terceirização.

Um dos sindicalistas agredidos foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santos com um ferimento no rosto. Três funcionários do Sintraport foram levados ao 1º DP de Santos e liberados em seguida. A Polícia Militar informou que está analisando o caso.

O Sintraport pretende processar os integrantes do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP). A sede do sindicato fica na Rua General Câmara, nº 258. Câmeras de segurança próximas registraram a ação e os vídeos foram publicados no Youtube.

Nas gravações é possível verificar que os portuários caminhavam sozinhos quando três viaturas passam pela rua. Na sequência, um policial desfere vários golpes de cassetete contra um homem uniformizado que passa pelo local. Outro policial persegue uma pessoa enquanto mais dois operários correm para dentro do sindicato. Um dos PMs aponta um espingarda em direção a outro homem uniformizado. Ainda é possível ver o quarto portuário correndo pela calçada, passando a mão na cabeça, quando um policial o agride mais duas vezes.

Os protestos desta sexta-feira começaram cedo na Baixada Santista. A cidades de Santos, São Vicente e Cubatão amanheceram sem transporte coletivo e sem coleta de lixo. Manifestantes ocuparam nas ruas desde 4h. Em Santos, a avenida da orla foi bloqueada e o trânsito ficou parado em diversos pontos, nos dois sentidos. Na entrada da cidade, a Avenida Martins Fontes foi fechada com o uso de pneus e fogo. O bloqueio afetou o tráfego na Rodovia Anchieta.

Segundo a Codesp (Companhia Docas do Estado de SP), que administra o Porto de Santos, o corredor de exportação de grãos da Ponta da Praia teve as operações paralisadas, assim como o Terminal Termag.

Um estivador ficou ferido durante manifestação promovida por trabalhadores em frente ao Ecoporto, na Praça da Fome e na Avenida Antônio Prado, que foram bloqueadas com pneus queimados. O grupo também usou faixas e cartazes e fez passeata na Avenida Perimetral.

Durante a manhã, manifestantes se concentraram próximo ao Armazém I (externo) e interromperam o movimento de caminhões que seguiam ao cais. Na margem esquerda do Porto (Guarujá), o tráfego de caminhões na Rodovia Cônego Domênico Rangoni foi interditado entre 5h30 e 7h. Em Cubatão, o tráfego ficou parado entre os kms 268 e 269. Manifestantes furaram pneus de caminhões.

STF marca para terça-feira julgamento que pode libertar José Dirceu

Posted: 28 Apr 2017 12:28 PM PDT

O ex-ministro José Dirceu Andre Dusek/Agência Estado

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para a próxima terça-feira (2) a retomada do julgamento do pedido de liberdade do ex-ministro José Dirceu, preso por determinação do juiz federal Sérgio Moro na Operação Lava Jato. Dirceu está preso desde agosto de 2015 no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Na sessão, os ministros voltarão a discutir a validade da decretação de prisões por tempo indeterminado na Lava Jato. Na sessão da semana passada, houve apenas um voto, o do relator, Edson Fachin, a favor da manutenção da prisão. A sessão foi interrompida para ampliar o prazo para que os advogados de Dirceu e do Ministério Público Federal (MPF) possam se manifestar. Faltam os votos dos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

Em seu voto, Fachin concordou com os argumentos utilizados por Sérgio Moro para manter a prisão de Dirceu e disse que há várias provas de "corrupção sistêmica" na Petrobras, fato que deve ser interrompido pelas prisões preventivas.

Em maio do ano passado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro decidiu manter a prisão preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milhões por meio de serviços de consultoria, valores que seriam oriundos de propina proveniente do esquema na Petrobras, de acordo com os procuradores da Lava Jato.

Defesa

No STF, a defesa de Dirceu sustentou que o ex-ministro está preso ilegalmente e deve cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Os advogados também argumentam que Dirceu não oferece riscos à investigação por já ter sido condenado e a fase de coleta de provas ter encerrado.

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Empresas orientam funcionários a trabalharem em casa durante greve

Posted: 28 Apr 2017 12:16 PM PDT

Trabalhar em casa foi a orientação recebida por diversos empregados para esta sexta-feira de greve em todo o País. Em São Paulo, algumas empresas formalizaram via departamentos de Recursos Humanos a decisão de que seus funcionários deveriam cumprir as atividades do dia a distância, relatam funcionários.

"A orientação oficial do RH foi que todos fizessem home office" relata Leandro Ramos, que trabalha com logística em uma multinacional. Ele conta que a justificativa foram os possíveis problemas relacionados a transporte e segurança. "Ir ao escritório só em último caso. Procuramos antecipar o máximo de coisas no dia anterior. Achei o mais indicado, estava difícil prever como seria hoje."

Para Wesley Araújo, que trabalha com edição e tratamento de imagens, trabalhar em casa foi uma boa experiência, mas a falta de estrutura adequada foi um problema. "Dá para trabalhar com as ferramentas que tenho, mas as do trabalho são melhores. A estrutura da empresa é mil vezes melhor", relata.

A designer digital Flávia Vieira, que trabalha na região da Avenida Paulista, também teve um dia de trabalho diferente. "A paralisação deu pistas que seria muito grande. Então, ficou combinado que ninguém iria para o escritório por conta da dificuldade de mobilidade. Achei a solução ideal."

Para Carolina Decresci, que trabalha em uma agência de comunicação, o acordo com a empresa nesta sexta-feira também foi positivo.

"Gosto da ideia de home office. Sinto que o dia é mais produtivo e acaba tendo menos interrupções", opina.

Ela conta que a empresa decidiu optar pelo home office porque em outra paralisação, em março, alguns funcionários atrasaram e tiveram que sair mais cedo do local de trabalho, o que teria tornado o dia improdutivo.

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Greve paralisa produção de veículos em SP

Posted: 28 Apr 2017 11:57 AM PDT

A produção de veículos no Estado de São Paulo está paralisada nesta sexta-feira, em meio à greve geral convocada por várias categorias profissionais do país, segundo informações de montadoras, sindicatos e fontes do mercado.

Na região do ABC paulista, principal polo automotivo do país, cerca de 60 mil trabalhadores de montadoras, fabricantes de autopeças e de outras empresas do setor aderiram à greve, informou o Sindicato do Metalúrgicos do ABC, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O ABC, na região metropolitana de São Paulo, abriga cinco montadoras de veículos: Volkswagen, Ford, Toyota, Scania e Mercedes-Benz, que empregam um total de 28 mil trabalhadores.

A Toyota confirmou "paralisação total das operações de produção e parcial das áreas administrativa e comercial" na fábrica em São Bernardo do Campo. A empresa também informou suspensão de produção total de nas unidades em Porto Feliz (SP), Sorocaba (SP), mas atividades normais em Idaiatuba (SP).

Uma fonte do mercado informou paralisação total da General Motors no Estado de São Paulo, onde a montadora norte-americana, que não comentou o assunto, tem fábricas de veículos em São Caetano do Sul, na região do ABC, e em São José dos Campos.

A Mercedes-Benz, que tem fábrica de caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo, informou que a produção na cidade está parada após acordo com trabalhadores "para evitar transtornos de deslocamento que poderiam ser gerados pela greve".

As horas não trabalhadas pelos cerca de 7.700 funcionários da unidade serão descontadas de banco de horas, acrescentou a companhia. Em Iracemápolis (SP), trabalhadores da fábrica de automóveis da marca alemã foram impedidos de entrar na unidade e a produção está parada. O mesmo aconteceu no centro de serviços em Campinas (SP). Já a fábrica de caminhões em Juiz de Fora (MG) está operando normalmente, informou a Mercedes-Benz.

Ford informou que suas fábricas em São Bernardo do Campo e em Camaçari (BA) estão paradas com a adesão dos funcionários à greve.

A Volkswagen em São Bernardo do Campo não comentou o assunto, mas a unidade MAN Latin America, de caminhões e ônibus do grupo alemão, afirmou que a unidade em Resende (RJ) está operando.

O grupo Fiat Chrysler, maior vendedor de veículos do Brasil, também afirmou que suas fábricas em Betim (MG) e em Goiana (PE) estavam operando normalmente.

Representantes da Scania não puderam ser contatados para comentar o assunto.

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