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sábado, 4 de março de 2017

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Temer analisa medidas para anular depoimentos da Odebrecht

Posted: 04 Mar 2017 08:23 AM PST

A defesa do presidente Michel Temer estuda com sua equipe jurídica a possibilidade de pedir a impugnação de todos os depoimentos de delatores da empreiteira Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O argumento é o de que tanto a convocação de Marcelo Odebrecht como a de outros empresários pelo ministro do TSE Herman Benjamin, relator do processo que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Temer, baseou-se em ato ilegal.

Para os advogados de Temer, o relator não poderia ter pedido o depoimento tendo como ponto de partida uma “prova ilícita”, que foi o vazamento da delação premiada do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho. A delação estava sob sigilo e veio a público em dezembro do ano passado.

Na prática, a estratégia da defesa do presidente vai depender do teor do conjunto dos depoimentos. Há, nos bastidores, uma avaliação de que algumas informações dadas por delatores à Justiça Eleitoral aparecem descontextualizadas, com potencial para prejudicar Temer, que pode perder o mandato.

Marcelo Odebrecht disse, na quarta-feira, que o valor acertado para a campanha presidencial da chapa Dilma-Temer, em 2014, foi de R$ 150 milhões, sendo uma parte por meio de caixa 2. De acordo com ele, deste total, R$ 50 milhões eram uma contrapartida à votação da Medida Provisória do Refis, enviada ao Congresso em 2009. A MP beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht.

O pedido de impugnação dos depoimentos dos delatores pode retardar o processo no TSE, empurrando o julgamento para 2018, último ano do governo Temer. Além disso, em abril e maio, terminam os mandatos de Henrique Neves e Luciana Lóssio no TSE. Temer poderá indicar dois novos magistrados para o Tribunal. Herman Benjamin – que tem dado sinais de que pedirá a cassação da chapa – encerra o seu mandato em outubro. “Nós não colaboramos para que o processo não tenha sido julgado ainda”, disse Gustavo Guedes, advogado de Temer. “Até agora não houve nenhum requerimento de prova e não procede essa história de que estamos esperando a troca de ministros no TSE.”

(Com Estadão Conteúdo)


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Cantor do One Direction é preso ao agredir fotógrafo em aeroporto

Posted: 04 Mar 2017 07:32 AM PST

Nesta sexta-feira 3, o inglês Louis Tomlinson, cantor da boy band One Direction, foi detido pela polícia no aeroporto de Los Angeles após envolver-se em uma briga com um fotógrafo. Segundo o site de fofocas TMZ, Tomlinson retirava sua bagagem ao lado da namorada, Eleanor Calder, no Aeroporto Internacional de Los Angeles quando se irritou com o assédio dos paparazzi  e saiu nos socos e pontapés com um deles.

O One Direction foi formado em 2010, em Londres, por participantes da gincana musical The X Factor, sob as bençãos do poderoso produtor e jurado Simon Cowell. Desde então, a boy band vendeu milhões de discos pelo mundo afora.

Após a confusão, o advogado de Tomlison deu a seguinte declaração ao site da revista People: "Os paparazzi provocaram e causaram a altercação com Louis no aeroporto. Esta não é a primeira, nem será a última vez os paparazzi criam confusões com celebridades."


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Fim do namoro de Baby e Casagrande: foi bom enquanto durou

Posted: 04 Mar 2017 06:48 AM PST

Não durou nem até a Quarta-Feira de Cinzas o festejado namoro entre o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande e a cantora Baby do Brasil. Em um comunicado divulgado ontem à noite, Baby confirmou o fim do relacionamento com Casagrande por, digamos, incompatibilidade de agendas. Os dois teriam se separado há cerca de 15 dias.

O affair veio à tona no período do Natal e foi celebrado até mesmo em uma daquelas consagradoras entrevistas ao Fantástico, na Rede Globo. Os dois, entretanto, não passaram o Carnaval juntos – enquanto Baby cantava em trio elétrico em Salvador, Casagrande dividiu-se entre um retiro espiritual na Grande São Paulo e uma viagem a Florianópolis. Na sexta-feira, o colunista carioca Leo Dias, do jornal O Dia, divulgou uma foto em que o ex-jogador era flagrado aos beijos com uma moça durante a viagem a Floripa. Ele e Baby então anunciaram o fim do namoro, afirmando que fazia quinze dias que já não estavam juntos.

Baby elogiou Casagrande e, bem a seu estilo, atribuiu um sentido telúrico-esotérico à breve relação. “Nossa relação e amizade trouxeram muitas revelações do ‘Matrix de Deus’ que foram imprescindíveis para elucidar as dúvidas espirituais que ele tinha e pude apresentar para ele ‘a Verdade’ que liberta. Tenho plena consciência que a minha missão com ele foi cumprida”. Então, tá.

Eis a íntegra do comunicado de Baby:

“Seguramos a notícia de comum acordo por vários dias antes do Carnaval para evitar muita exposição para nós dois, pois entendemos que deveríamos ser amigos e parar de investir em um relacionamento amoroso, pela razão de constatarmos que nossos horários e agendas são incompatíveis e não iríamos conseguir ter uma vida de casal normal e ativa como seria o ideal para um relacionamento sadio e feliz.

Esses longos períodos em que o casal ficaria e estava ficando sem se ver, em função de suas carreiras, traria fatalmente, desarmonia, tristeza, e o desânimo. E, dessa maneira, o relacionamento se deterioraria facilmente.

Minha vida hoje é de shows, turnês, gravações de DVD, pregações, e muitas viagens, momento de novas canções e ainda estou preparando o lançamento da nova tournê e de todos os projetos que vêm por aí!

Em contrapartida a agenda dele como comentarista esportivo, palestrante e o seu belíssimo trabalho missionário para a libertação dos dependentes químicos das drogas, as inúmeras viagens, também ocupam todo o seu tempo.

O Casagrande é um homem maravilhoso e sempre irei admirá-lo por toda a sua força, e determinação!

Nosso relacionamento foi intenso, apaixonante e comovente, deixou muitas pessoas felizes e mexeu com as bases do comportamento sexual de muitos homens e mulheres, tanto jovens como adultos, abrindo uma nova perspectiva para os casais que valorizam investir primeiro em conhecer melhor o outro antes da relação sexual, e ter a chance de não se enganarem, mesmo vivendo uma grande paixão e com toda certeza isto não é comum nem fácil.

Nossa relação e amizade trouxeram muitas revelações do ‘Matrix de Deus’ que foram imprescindíveis para elucidar as dúvidas espirituais que ele tinha e  pude apresentar para ele ‘a Verdade’  que liberta. Tenho plena consciência que a minha missão com ele foi cumprida!

Decidimos de comum acordo bem antes do Carnaval, que esse era o melhor caminho para seguirmos. Sem ansiedade, sem medo ou insegurança, respeitando as limitações que se apresentaram para que cada um possa seguir o seu caminho em paz, e viver em harmonia e ser feliz todo dia.

Ele agora está seguindo o caminho dele, da maneira que acredita ser o melhor e eu torço para que encontre a pessoa certa e seja muito feliz. Ele merece.”


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Trump acusa Obama de grampo telefônico na campanha eleitoral

Posted: 04 Mar 2017 05:54 AM PST

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou neste sábado o antecessor, Barack Obama, de grampear seu telefone durante a campanha eleitoral, e comparou isso ao Caso Watergate, que resultou a renúncia de Richard Nixon em 1974.

Ainda sem apresentar indício algum que comprove a acusação, Trump publicou no começo da manhã uma série de posts no Twitter em que classificou Obama como “baixo” por ter gravado conversas de seus escritórios na torre de Nova York que leva seu nome.

“Quão baixo chegou o presidente Obama ao grampear meus telefones durante o sagrado processo eleitoral. Isto é Nixon/Watergate”, escreveu Trump na rede social.

Na visão do atual ocupante da Casa Branca, trata-se, ainda, de um caso de macartismo – uma referência explícita à caça às bruxas do senador ultradireitista americano Joseph McCarthy em sua patrulha anticomunista durante os anos 50.

Trump também usou o Twitter para afirmar que a primeira reunião entre membros da embaixada russa e Jeff Sessions, o controverso procurador-geral do Estado indicado por ele, teria acontecido ainda durante o governo de Obama.

Em seus tuítes, Trump diz que o embaixador russo com o qual Sessions se reuniu – dado que este ocultou do Senado na sabatina por que passou antes de ser nomeado procurador-geral – foi à Casa Branca até 22 vezes durante o mandato de Obama.

No pacote de impropérios matinais de Trump, sobrou até para Arnold Schwarzenegger. Ele criticou o fato de o astro ter anunciado ontem sua demissão do posto de apresentador de O Aprendiz, reality show que o próprio Trump celebrizou, por sentir-se incomodado com a sombra do atual presidente. “Ele não está saindo de O Aprendiz voluntariamente, foi demitido por seus péssimos índices de audiência, não por mim”, disse Trump na rede social.

(com EFE)


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Pressão da Igreja faz Mangueira tirar Cristo-Oxalá da avenida

Posted: 04 Mar 2017 04:33 AM PST

A pedido da Igreja Católica, a escola de samba Mangueira decidiu não levar para o Desfile das Campeãs, neste sábado, uma das alegorias mais marcantes do Carnaval: o tripé "Santo e orixá", que trazia de um lado a imagem de Jesus Cristo e, de outro, a de Oxalá. As informações são do jornal Extra.

A solicitação para não voltar a exibir a imagem, que representa o sincretismo religioso, foi feita pela Arquidiocese do Rio de Janeiro à Liga Independente das Escolas de Samba.

— Lamento essa decisão, porque foi uma das imagens mais bonitas do ano. Mas os presidentes da Mangueira e da Liesa chegaram a um acordo, para evitar polêmicas — disse ao Extra o carnavalesco Leandro Vieira.

A Mangueira, quarta colocada na classificação final do Carnaval de 2017, desfilou com o enredo  ‘Só com a ajuda do santo’.


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Ator Danny Masterson é investigado por abusos sexuais

Posted: 04 Mar 2017 04:05 AM PST

A polícia de Los Angeles está investigando o ator Danny Masterson por três supostos casos de agressão sexual, informou na sexta-feira o site especializado “The Hollywood Reporter”.

As autoridades afirmaram que três mulheres relataram terem sido sexualmente agredidas por Masterson no início dos anos 2000.

O artista, conhecido por sua participação na série de TV “That ’70s Show” e membro da Igreja da Cientologia, negou estas acusações e as relacionou com uma polêmica série de documentários -“Scientology and the Aftermath”- da atriz Leah Remini contra de seu culto.

Um representante de Masterson afirmou que uma das denúncias das que são conhecedores é de um caso ocorrido supostamente há 16 anos e disse que a suposta vítima, uma ex-namorada do ator, só fez a acusação após falar com Leah.

“O suposto incidente ocorreu na metade de sua relação de seis anos, após o qual ela continuou a ser sua namorada”, acrescentou o porta-voz, cujo nome não foi revelado.

O representante disse que, durante sua relação, a suposta vítima fez “várias e inconsistentes afirmações” que tinha sido violentada por pelo menos três famosos atores e músicos.

Por outro lado, o porta-voz diminuiu a importância de outro suposto incidente ocorrido há 14 anos, segundo suas palavras, a polícia de Los Angeles já investigou este caso e determinou que não tinha fundamento.

(Com agência EFE)


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Nova onda de musicais leva a telenovela para o palco

Posted: 04 Mar 2017 03:33 AM PST

Vale a pena ver de novo. E ouvir. Depois de um período de muita importação, com montagens de sucessos da Broadway como Wicked e A Bela e a Fera, e de uma fase dedicada a biografar grandes personagens nacionais, a indústria do teatro musical encontrou uma fonte de histórias brasileiríssima e inesgotável: as telenovelas. Em 2017, uma série de grandes produções baseadas em clássicos da teledramaturgia nacional entra em cartaz no circuito Rio-São Paulo. Em janeiro, estrearam Carrossel – O Musical, baseado no sucesso infantil do SBT, e Roque Santeiro, inspirado na trama que mais deu audiência à Rede Globo – ela chegou a passar dos 90 pontos no Ibope. Engrossam agora a lista Vamp – O Musical, que entra no circuito carioca em 17 de março, e O Bem Amado, previsto para o segundo semestre, em São Paulo. Mais: no ano que vem, chega ao circuito A Escrava Isaura, com planos de fazer carreira também no exterior.

Não há dúvida de que produzir um musical sobre um texto que consagrado pela TV ajuda a despertar a curiosidade do público

Maestro Fábio Gomes

O teatro musical, união entre canto, dança e interpretação, vem conquistando o público brasileiro nas duas últimas décadas com franquias internacionais como Lés Miserábles (público de 350.000 pessoas em onze meses de temporada), a primeira grande produção da Broadway a desembarcar aqui, em 2001, e A Bela e a Fera (público de 600.000 pessoas em dezenove meses). A importação se converteu em aprendizado: não foram trazidos apenas temas ou textos, mas também profissionais, tecnologia e conhecimento que engendraram uma revolução no meio, até então em segundo plano no circuito. Desde o que se pode chamar de a retomada dos musicais no país, como dizem seus representantes, houve um crescimento de 1.100% no número de produções do gênero. O grande boom se deu em 2005, com a estreia de O Fantasma da Ópera, que atraiu 800.000 pessoas durante os 25 meses que passou em cartaz.

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Passado o deslumbramento inicial com as produções estrangeiras, a cultura nacional começou a assumir o palco com espetáculos sobre personalidades queridinhas do público, caso de Tim Maia, Elis Regina, Chacrinha e Mamonas Assassinas, em produções totalmente brasileiras. De acordo com a organização do Prêmio Bibi Ferreira, a mais importante premiação do meio, na última temporada, compreendida entre junho de 2015 e junho de 2016, as produções nacionais dominaram o palco: foram 17 montagens criadas no país, contra 7 estrangeiras. Um crescimento apoiado pelo público.

“O teatro musical tem a capacidade de ser acessível para um público mais leigo. Um sujeito que nunca foi ao teatro se encanta ao ver uma história enfeitada com música, luz e produção caprichada. É uma excelente porta de entrada para o universo da arte”, diz o maestro Fábio Gomes, responsável pela adaptação de O Bem Amado.

Com uma indústria estabelecida e uma plateia capaz de lotar teatros, foi então que as produtoras identificaram outro gênero dramático queridinho do público brasileiro: as novelas. “Em território brasileiro, não há nada mais forte e mais nosso do que as novelas. É importante trazer para o teatro elementos com que as pessoas se identifiquem”, explica o maestro Fábio. "A gente tem uma dramaturgia tão rica na televisão, então por que não transformar isso em musical também?", completa Jarbas Homem de Mello, ator que dá vida a Chico Malta (Sinhozinho Malta na TV), na versão musical de Roque Santeiro, peça escrita por Dias Gomes. “Os musicais tiveram um boom nos últimos anos, mas faltava abrasileirar e é isso que estamos fazendo. O teatro quer se aproximar do público”, diz Jorge Fernando, diretor da novela Vamp e também da sua versão cantarolada para o teatro.

Sem crise

As novas produções musicais não atiram no escuro. Todas as novelas que sobem ao palco em 2017 já foram aprovadas pelo crivo popular e conquistaram fãs Brasil afora. Roque Santeiro paralisou o Brasil no horário nobre com o romance entre Viúva Porcina (Regina Duarte) e Sinhozinho Malta (Lima Duarte). O Bem Amado foi o primeiro folhetim colorido da televisão brasileira, A Escrava Isaura, uma coprodução com uma companhia americana que quer levá-la para a Broadway, já é um sucesso no mundo inteiro, Vamp, o clássico da faixa das 19h, acaba de completar 25 anos, e Carrossel foi a precursora da fábrica de novelas infantis do SBT.

“Não há dúvida de que produzir um musical sobre um texto que já foi consagrado pela TV é muito interessante, pois pode ajudar a despertar a curiosidade do público em relação ao espetáculo”, diz o maestro Fábio Gomes.

Vocês lavaram essas carteiras? Por favor, digam que não”

Elenco mirim de 'Carrossel'

Carrossel, aliás, já havia passado também pelo cinema e pelo circo e até virado show. Só faltava mesmo o formato musical. Adriana Del Claro, atriz que interpretou a mãe da personagem Maria Joaquina (Larissa Manoela), encabeça o projeto ao lado do diretor, Zé Henrique de Paula. “Nós assistimos a Matilda na Broadway e pensamos: por que Carrossel não pode ser a Matilda brasileira?” Na adaptação, os alunos vivem uma nova história, criada pela roteirista e diretora Fernanda Maia especialmente para o palco.

Com um investimento de aproximadamente 5 milhões de reais, a montagem pretende levar 40 000 pessoas para o teatro durante os três meses de temporada. A produção conta com 26 crianças, entre 8 e 13 anos, escolhidas entre 850 candidatos para viver os 13 personagens da novela – dois elencos, batizados de Jujuba e Pipoca, se alternam durante as sessões. Eles eram fãs do folhetim, já sabiam as letras das músicas e o tom certo de cada uma, de acordo com Zé Henrique. "Eu vestia minha luva e ia para a escola fingindo que era a Maria Joaquina", conta Isabella Faile, atriz que dá vida a Alícia.

Da novela original, seguem as atrizes Rosane Mulholand, a professora Helena, e Márcia de Oliveira, a Graça, duas personagens icônicas e queridas pelas crianças – maioria absoluta da plateia do Teatro Santander. Além das duas atrizes, a montagem conta com itens do acervo original da novela, como carteiras e uniformes. Fãs assumidos da novela, os atores mirins se empolgaram: “Vocês lavaram essas carteiras? Por favor, digam que não”.

A montagem de Vamp (aqui, em vídeo cedido pela produção) também tratou de providenciar dois atores de peso da novela da TV. Ney Latorraca e Claudia Ohana retomam seus papéis como os vampiros Vlad e Natasha, o vilão e a mocinha. "Não tínhamos como fazer Vamp sem Ney e Ohana. Esse projeto é uma grande celebração", disse o diretor Jorge Fernando. A peça, que será uma síntese do que foi apresentado na Rede Globo em 1991, contará também com o roteirista Antonio Calmon.

Ney Latorraca acredita que agora vai ser ainda mais fácil dar corpo ao divertido e verborrágico Vlad. "Eu acho que estou até com minha voz mais limpa do que antes para cantar, pois parei de fumar há catorze anos". E a diferença entre o palco e a televisão? "Teatro é ao vivo, com o público na hora, não tem corte, não tem edição."

No segundo semestre de 2017, O Bem Amado também ganhará os palcos. Com Nelson Freitas como Odorico Paraguaçu, papel eternizado por Paulo Gracindo, o musical vai manter alguns dos clássicos da trilha original de Toquinho e Vinícius. A produção, autorizada a captar aproximadamente 4 milhões de reais via leis de incentivo, se baseará na história original de Dias Gomes. "A trama gira em torno de um político corrupto, que usava mal o dinheiro público. É um tema muito atual apesar do texto ser de 1963", diz o maestro Fábio.

Conexões entre ontem e hoje não faltam. Em Roque Santeiro, também baseado na obra de Dias Gomes, o ator Jarbas Homem de Mello promete um tributo a Lima Duarte: "É um personagem icônico, não tem como falar de Sinhozinho Malta e não lembrar de Lima, então me dei ao luxo de homenageá-lo usando uma coisa que ele usava muito na novela", disse. Quem pensou no barulho de um chocalho não passou longe. É mesmo um vale a pena ver de novo.

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Governo Trump estuda separar mães imigrantes de seus filhos

Posted: 04 Mar 2017 03:28 AM PST

Mulheres e crianças cruzando juntos ilegalmente para os Estados Unidos poderiam ser separadas pelas autoridades norte-americanas de acordo com uma proposta sendo considerada pelo Departamento de Segurança Interna, segundo três autoridades do governo.

Parte do objetivo da proposta é inibir mães de migrarem para os Estados Unidos com os seus filhos, disseram as autoridades, que receberam um briefing a respeito do projeto.

A mudança da política permitiria ao governo manter os pais sob custódia enquanto eles contestam uma deportação ou esperam pelas sessões para pedido de asilo. As crianças seriam colocadas sob custódia protegida com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, num “ambiente de restrição mínima”, até elas poderem ficar sob os cuidados de um parente nos EUA ou de um guardião indicado pelo Estado.

Atualmente, famílias contestando a deportação ou requerendo asilo saem geralmente da detenção de forma rápida e podem permanecer nos EUA até que os seus casos sejam resolvidos. Uma sentença de uma corte de apelações federal impede a detenção prolongada de crianças.

O presidente Donald Trump tem defendido um fim para a chamada prática de “pegar e liberar”, na qual migrantes que cruzam ilegalmente são liberados para ficar nos EUA enquanto aguardam os procedimentos legais.

Duas das autoridades foram informadas sobre a proposta por John Lafferty, chefe da área de asilo dos Serviços de Imigração dos EUA, num evento em 2 de fevereiro.

Uma terceira autoridade do Departamento de Segurança Interna disse que o departamento está considerando separar mulheres e crianças, mas não havia ainda tomado uma decisão.

O departamento e a Casa Branca não responderam os pedidos para comentar a informação.

A política permitiria ao departamento deter os pais e ao mesmo tempo cumprir a decisão da corte de apelações de que crianças imigrantes devem ser liberadas da detenção o mais rápido possível. A decisão não estabeleceu como exigência a libertação dos pais.

A nova política “poderia criar um trauma psicológico contínuo”, disse Marielena Hincapie, diretora de um centro sobre legislação sobre migração. Segundo ela, é provável que o governo enfrente recursos legais se decidir implementar a política.

(Com agência Reuters)


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Bruno fora da cadeia: a Justiça tanto tardou que falhou

Posted: 04 Mar 2017 03:04 AM PST

Com a cabeça erguida e ar de quem não deve nada a ninguém, Bruno Fernandes, 32 anos, ex-goleiro do Flamengo condenado a 22 anos de prisão pela morte da amante Eliza Samudio, em 2010, deixou a cadeia em Minas Gerais na última sexta-feira, quase sete anos depois de ser posto atrás das grades. Sua liberdade é fruto de uma brecha — prevista por lei, ressalte-se — propiciada pela inépcia da própria Justiça. Atualmente, um condenado pode ir para a cadeia com sentença em segunda instância, mas Bruno estava preso fazia sete anos com condenação apenas no primeiro grau. Na prática, era uma prisão provisória que já durava sete anos — um óbvio descalabro. Seus advogados aproveitaram a brecha, provocada pela excessiva lentidão de todo o processo, e recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Marco Aurélio Mello acolheu o argumento de que Bruno estava na cadeia havia anos sem "culpa formada" e mandou soltá­-lo, em caráter liminar. Cinco juristas ouvidos por VEJA concordam: Mello simplesmente fez cumprir a lei. "A demora em julgar o recurso extrapola qualquer razoabilidade. O Bruno foi solto pela morosidade da Justiça", diz o criminalista Patrick Berriel. Se e quando seu caso for julgado em segunda instância, Bruno deverá voltar para a prisão, já que são mínimas as chances de que venha a ser absolvido pelos desembargadores mineiros. Ele ainda terá um ano e meio a cumprir na prisão, antes de avançar para o regime semiaberto.

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Odebrecht pagou por vinte anos pedágio às Farc

Posted: 04 Mar 2017 03:03 AM PST

Desde que jogou a toalha e desistiu de negar as acusações da Lava-Jato, a Odebrecht, maior empreiteira do Brasil, confessou crimes de arrepiar. Na toada de ilegalidades, acabou aceitando até embrenhar-se, literalmente, na selva do crime. A empreiteira deu dinheiro às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) durante os últimos vinte anos em troca de "permissão" para atuar nos territórios dominados por elas. Os pagamentos, que começaram a ser efetuados nos anos 1990 e variavam de 50.000 a 100.000 dólares por mês, foram informados à Procuradoria-Geral da República. Não é uma ilegalidade semelhante ao pagamento feito a políticos, mas também não se trata de uma atividade limpa.

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Paulo Barros, rei da Sapucaí: Meu playground favorito é a Disney

Posted: 04 Mar 2017 03:02 AM PST

Quatro vezes campeão dos desfiles de escola de samba do Rio, o carnavalesco Paulo Barros se superou neste ano: levou a Portela ao primeiro lugar, encerrando um jejum de três décadas. Em entrevista a VEJA, o rei da Sapucaí conta que agora pretende tirar férias para descansar. “Vou parar um mês. É o meu limite. O plano é ir à Disney, meu playground favorito. Já fui lá umas 400 vezes.” Barros fala também sobre os acidentes com carros alegóricos, a lição que aprendeu com o falecido carnavalesco Joãosinho Trinta e revela que não teria paciência para passar a noite assistindo ao desfile na TV: “A repetição das imagens é cansativa”.

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Show das poderosas: a voz (e o rebolado) da nova geração do funk

Posted: 04 Mar 2017 03:01 AM PST

Isabela Lima, 26 anos, é formada em publicidade e trabalhou por dois anos com produção de vídeo, mas sempre acalentou o desejo de se tornar cantora — ainda se orgulha das apresentações que, adolescente, fazia nas missas de domingo. Dois anos atrás, ela estreou um canal no YouTube, no qual interpretava hits de Adele, Rihanna e Beyoncé. Os vídeos serviram como um currículo, enviado a gravadoras. Iza, como ela assina seu trabalho, acabou contratada pela Warner e já lançou dois singles: Quem Sabe Sou Eu e Te Pegar. Não é um caso isolado: desde 2013, quando Anitta apareceu no mercado com Show das Poderosas, vêm surgindo jovens intérpretes que aliam a voz à sedução do rebolado. Reportagem de VEJA desta semana mostra que esse novo funk carioca carrega na sensualidade, mas é mais comportado do que os tradicionais "pancadões". As letras levantam a bandeira do poder feminino, ainda que seja só o poder de provocar e depois esnobar os marmanjos, como se ouve em Você Gosta Assim, dueto de Gabily e Ludmilla: "Quando eu te olho naquela intenção / Com um sorriso de provocação / Finjo que sim, depois digo que não". No sucesso Hoje, Ludmilla, revertendo os papéis tradicionais nos jogos de sedução, avança sobre uma paquera: "Hoje você não me escapa". Sim, é o verdadeiro show das poderosas.

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Cunha, o detento: encrenqueiro e detestado pelos carcereiros

Posted: 04 Mar 2017 03:00 AM PST

Os protestos começam logo no café da manhã. Às 6 horas, o ex-deputado Eduardo Cunha acorda e reclama, por exemplo, que o pão francês está velho, ou amassado. As queixas prosseguem e ficam mais estridentes na hora do almoço. O ex-presidente da Câmara dos Deputados reputa como de péssima qualidade a comida servida no Complexo Médico-Penal de Pinhais (PR), onde cumpre prisão preventiva desde dezembro de 2016. Em 10 de fevereiro, ao receber sua marmita de isopor, disse que não iria comer "aquilo" (o cardápio do dia: arroz, feijão, tomate, mandioca, alface e um bife de alcatra), embora minutos depois tenha mudado de ideia. Dois dias antes, já havia resmungado por ter sido obrigado a sair da sua cela, a 605, para a faxina semanal feita por uma equipe de detentos. Por gestos assim, Cunha é tido pelos carcereiros de Pinhais como "o pior preso da Lava-Jato". O título já pertenceu a Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, cujos impropérios podiam ser ouvidos mesmo depois que as luzes da prisão se apagavam. Mais tarde, o epíteto foi transferido para Renato Duque, também ex-diretor da Petrobras, que passou por Pinhais e solicitava aos agentes carcerários a gentileza de só lhe dirigirem a palavra em caso de necessidade absoluta.

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Moro atribui críticas a prisões à existência de ‘presos ilustres’

Posted: 04 Mar 2017 02:59 AM PST

Em artigo publicado na edição de VEJA desta semana, o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, diz que as críticas feitas às prisões preventivas da operação não são decorrentes da “quantidade, a duração ou as colaborações decorrentes” delas, mas “à qualidade dos presos provisórios”. “O problema não são as 79 prisões ou os atualmente sete presos sem julgamento, mas sim que se trata de presos ilustres. Por exemplo, um dirigente de empreiteira, um ex-ministro da Fazenda, um ex-gover­nador e um ex-presidente da Câmara dos Deputados”, afirma o magistrado. No texto, ele diz ainda que o número de prisões preventivas fica bem abaixo do verificado em outros casos de investigações rumorosas, como a Operação Mãos Limpas, na Itália – cerca de 800 nos três primeiros anos, entre 1992 e 1994, somente em Milão. Para o juiz, também não procedem as críticas à longa duração das prisões. “Há pessoas presas, é verdade, desde março de 2014, mas nesses casos já houve sentença condenatória e, em alguns deles, até mesmo o julgamento das apelações contra a sentença”, escreve.

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Arquivado em:Brasil, Política

Entre desabrigados e feridos, o drama das famílias de Mosul

Posted: 04 Mar 2017 02:21 AM PST

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IMPERDÍVEL: Mario Adnet traz oito canções inéditas em novo disco

Posted: 04 Mar 2017 01:50 AM PST

Conhecido por seu trabalho de arranjador em projetos como Jobim Jazz e Orquestra Ouro Negro, o célebre músico Mario Adnet volta com oito canções inéditas em novo álbum, Saudade Maravilhosa, distribuído pelo Selo Sesc. Um misto de jazz, blues e bossa-nova, a coletânea intercala canções originais com regravações – entre elas, está uma versão regida pelos instrumentos de corda (baixo e violão) de Viver de Amor, música de Toninho Horta e Ronaldo Bastos, e o clássico do jazz Caravan, de Juan Tizol e Duke Ellington, com um arranjo mais alegre e com pitadas do samba brasileiro.

Saudade Maravilhosa chega às unidades do Sesc em 9 de março, com o valor de 20 reais. O álbum também poderá ser adquirido pelo site do Selo Sesc, pelo mesmo preço. Além disso, o disco pode ser ouvido no canal do Sesc no YouTube. Mario Adnet apresentará seu novo trabalho em cinco shows, entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


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IMPERDÍVEL: ‘Logan’ recupera a arte e brutalidade dos quadrinhos

Posted: 04 Mar 2017 01:35 AM PST

São muitas as referências perceptíveis no filme Logan. Bill Munny, o pistoleiro aposentado vivido por Clint Eastwood em Os Imperdoáveis (1992), obrigado a cumprir uma última missão, é talvez a mais óbvia. Adicione ao lado do carrancudo um idoso palpiteiro e uma criança estranha, e jogue o grupo na estrada em um road movie aventureiro, combinação à la Pequena Miss Sunshine. Ao fundo, o bom e velho violão de Johnny Cash.

As inspirações acima foram abraçadas sem medo pela equipe do filme, em cartaz no Brasil, afirmou Hugh Jackman, que retorna à pele de Logan/Wolverine uma última vez. Em um futuro em que os mutantes foram exterminados, Wolverine pendura as garras, enquanto um velho e alcoólatra Logan sobrevive como motorista particular. Ele cuida do professor Charles Xavier (Patrick Stewart), agora nonagenário e debilitado por uma doença neurológica degenerativa. A dupla se vê obrigada a fugir de seu esconderijo na fronteira entre Estados Unidos e México com a chegada da agressiva Laura (Dafne Keen). Uma menina com os mesmos poderes de Wolverine, perseguida pelo mini-exército de uma grande corporação.

Hugh Jackman e Patrick Stewart no filme Logan

Hugh Jackman e Patrick Stewart no filme ‘Logan’ (Reprodução/)

 

Para além das muitas boas referências cinematográficas, o filme dirigido por James Mangold bebe sem medo de Velho Logan (Old Man Logan no original), HQ distópica feita para adultos de estômago forte. Toda a violência do arisco personagem de X-Men ganha tons ainda mais sombrios e artísticos na série da Marvel lançada há uma década. Tanta brutalidade se torna palatável no cinema com a ajuda do imbatível carisma de Jackman, que mantém há 17 anos o personagem como um dos favoritos no superlotado filão de super-heróis.


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IMPERDÍVEL: A interpretação vencedora do Oscar de Viola Davis

Posted: 04 Mar 2017 01:20 AM PST

Em 20 anos de carreira, Viola Davis encarou degrau por degrau de uma íngreme escadaria em Hollywood. Após dezenas de papéis pequenos, hoje, ela é parte essencial da franquia de super-heróis da DC Comics (parceria iniciada com Esquadrão Suicida), protagoniza uma popular série de TV (How to Get Away with Murder) e soma três indicações ao Oscar por dramas intensos (Dúvida; Histórias Cruzadas; e Um Limite Entre Nós). A última, finalmente, lhe rendeu a estatueta dourada de atriz coadjuvante com louvor — e praticamente sem concorrentes. O favoritismo fica óbvio para quem assiste ao filme, em cartaz no Brasil desde quinta-feira.

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Em Um Limite Entre Nós, Viola interpreta Rose, esposa de Troy, interpretado por Denzel Washington. A trama, inspirada em uma peça de teatro, se passa na década de 1950 e trabalha com o minimalismo para alcançar excessos. O cenário é a casa da família, fundo de mais de 90% da história. Rose e Troy travam longos diálogos, que vão de memórias de juras de amor a embates calorosos, provocados pela difícil personalidade do marido.  A temperatura encontrada pela dupla foi essencial para o sucesso da produção, que não cai no marasmo apesar de suas mais de 2 horas de duração. Pena que Washington não levou o Oscar de melhor ator. Seu trabalho, aqui, também é memorável.


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IMPERDÍVEL: Novos episódios de ‘Sésamo’ têm famosos brasileiros

Posted: 04 Mar 2017 01:15 AM PST

Dez anos depois de sua última temporada no Brasil, a série infantil Sésamo (antiga Vila Sésamo) volta com 52 episódios inéditos gravados no estúdio da TV Cultura, em São Paulo. A nova temporada conta com a participação de celebridades brasileiras, como Palmirinha, Gregorio Duvivier, Emicida, Chico César, Bela Gil, Gaby Amarantos, Jair de Oliveira, Tânia Kalil, Céu, Negra Li, Maria Fernanda Cândido, MV Bill, Fernando Fernandes e Ilan Brenman, e estreia no dia 6. Os episódios irão ao ar de segunda a sábado na TV Cultura (13 horas) e na TV Brasil (13h30).

A escolha dos convidados se deu seguindo critérios de diversidade – são pessoas de diferentes etnias, gêneros, idades e tipos físicos –, tema que é bastante abordado no programa educativo. Os episódios trazem os monstrinhos em grandes aventuras: Come Come usa seu estúdio, o Migalhas Pictures, para reproduzir clássicos do cinema. A fada Abby, uma nova personagem, vai à escola de fadas voadoras para aprender a resolver problemas do dia a dia. Elmo ganha destaque com seu quadro Musical do Elmo, em que apresenta clipes divertidos.

De olho na internet, o programa também disponibiliza alguns quadros em seu canal no YouTube. Após a estreia da nova temporada,  trechos dos episódios serão publicados semanalmente no site de vídeos.


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Em dois anos, STF aceitou apenas cinco denúncias na Lava Jato

Posted: 03 Mar 2017 05:02 PM PST

Desde o dia 6 de março de 2015, quando a Procuradoria-Geral da República abriu os primeiros inquéritos para investigar políticos na Operação Lava Jato, baseados nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu apenas cinco ações penais decorrentes das apurações. O número foi divulgado nesta sexta-feira, em um balanço da PGR sobre as investigações conduzidas pelo grupo de trabalho comandado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot.

Naquele dia, 28 inquéritos foram instaurados para investigar 55 políticos supostamente envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. De lá para cá, mais nove procedimentos de apuração foram abertos e seis, arquivados.

“Não só avançamos nessa área temática, com desenvolvimento de técnicas de investigação e definição de estratégias, como tivemos mais agilidade nos trâmites dos processos de pessoas com prerrogativa de foro”, afirma Janot, que desde janeiro de 2015 é auxiliado por um grupo de dez de procuradores da República e mais seis colaboradores, que trabalham em cooperação com a força-tarefa da Lava Jato no Paraná.

O procurador-geral da República define o esquema descortinado pelas investigações como "teia criminosa se divide em uma estrutura com vínculos horizontais, em modelo cooperativista, em que os integrantes agem em comunhão de esforços e objetivos, e em uma estrutura mais verticalizada e hierarquizada, com centros estratégicos, de comando, controle e de tomadas de decisões mais relevantes”.

Entre as 20 denúncias apresentadas por Rodrigo Janot contra 59 acusados, no entanto, apenas seis foram analisadas pelo Supremo. Uma delas, contra o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-AL), não foi aceita.

Em outras cinco ações propostas pelo Ministério Público Federal, o STF recebeu as acusações contra Gomes, o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Solange Almeida (PMDB-RJ). Isso significa que eles se tornaram réus e serão julgados.

Como têm foro privilegiado, Gleisi, Meurer e Aníbal Gomes terão as sentenças assinadas no Supremo. Os dois processos contra Cunha, um deles em companhia de Solange, estão sob responsabilidade do juiz federal Sergio Moro, à frente dos processos da Operação Lava Jato na primeira instância em Curitiba.

Enquanto o STF abriu apenas cinco ações penais e não concluiu nenhuma delas, a propósito, Moro finalizou 25 processos, com 123 condenados e 36 absolvidos.

 


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