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quinta-feira, 16 de março de 2017

#Encyclopedia

#Encyclopedia


Marcelo Crivella

Posted: 16 Mar 2017 12:22 PM PDT

Correção

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|antes =[[Eduardo Paes]]
 
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|título2 =[[Ministério da Pesca e Aquicultura|Ministro da Pesca e Agricultura]] do {{BRA}}
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|mandato2 =2 de março de 2012<br />a 17 de março de 2014
 
|mandato2 =2 de março de 2012<br />a 17 de março de 2014
 
|antes2 =[[Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira|Luiz Sérgio de Oliveira]]
 
|antes2 =[[Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira|Luiz Sérgio de Oliveira]]

Taça Rio de 2017

Posted: 16 Mar 2017 12:22 PM PDT

Jogos: Arbitragem 2ª rodada

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|estadio=[[Estádio Proletário Guilherme da Silveira|Estádio de Moça Bonita]], [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]
 
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|estadio=[[Estádio Giulite Coutinho]], [[Mesquita (Rio de Janeiro)|Mesquita]]
 
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|estadio=[[Estádio Nilton Santos (Rio de Janeiro)|Estádio Nilton Santos]], [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]
 
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|arbitro={{RJb}} [[Grazinni Maciel Rocha]]
 
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|estadio=[[Estádio Raulino de Oliveira]], [[Volta Redonda]]
 
|estadio=[[Estádio Raulino de Oliveira]], [[Volta Redonda]]
 
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|arbitro={{RJb}} [[Alexandre Vargas Tavares de Jesus]]
 
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<!--Fim de rodada-->
 
<!--Fim de rodada-->

Usuário:Romeu vlado

Posted: 16 Mar 2017 12:22 PM PDT

mulheres

Página nova

</Por trás de toda garota fria, existe um coração quebrado que ela teve que aprender a consertar sozinha.">

Popestar

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

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{{Info/Álbum
 
{{Info/Álbum
 
| nome = Popestar
 
| nome = Popestar
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* Nameless Ghoul - Teclado
 
* Nameless Ghoul - Teclado
   
{{Esboço-álbum/Ghost}}
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{{referências}}
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{{Esboço-álbum}}

Vange Leonel

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

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[[Categoria:Músicos LGBT do Brasil]]
 
[[Categoria:Músicos LGBT do Brasil]]
 
[[Categoria:Escritores LGBT do Brasil]]
 
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[[Categoria:Naturais de São Paulo (cidade)]]
 
[[Categoria:Naturais de São Paulo (cidade)]]
 
[[Categoria:Cantores de São Paulo]]
 
[[Categoria:Cantores de São Paulo]]

Mesquita de Kefeli

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

Renato de carvalho ferreira moveu Mesquita de Kefeli para Mesquita dos Cafariotas

Página nova

{{Info/Edifício
|nome =Mesquita de Kefeli
|nome_nativo =Kefeli Camii
|nomes_alternativos =Kefeli Mescidi
|nomes_anteriores =
|imagens_tamanho =275
|imagem =KefeliMescidi20070603 1.jpg
|legenda =Lado sul da mesquita
|coord_título =s
|latd=41 |latm=1 |lats=46 |latNS=N
|longd=28 |longm=56 |longs=30 |longEW=E
|coord_sufixo =type:landmark_scale:50000
|mapa =Istambul
|mapa_legenda =Localização da Mesquita de Kefeli em Istambul
|localização =[[Distritos da Turquia|Distrito]] de [[Fatih]]
|cidade =[[Istambul]]
|país ={{TUR}}
|tipo =[[Mesquita]]
|estilo =[[Arquitetura bizantina|Bizantino]] e [[Arquitetura otomana|Otomano]]
|função_inicial =[[Igreja (edifício)|Igreja]]
|função_atual =
|religião =• [[Igreja Ortodoxa|Cristianismo ortodoxo]] {{nwrap||séc. IX (?)|1475}}<br /><!--
-->• [[Igreja Católica|Catolicismo romano]] e [[Igreja Apostólica Armênia|armênio]] {{nwrap||1475|1630}}<br /><!--
-->• [[Islamismo]] {{nwrap||1630|atual}}
|altura =
|área_m2 =
}}
[[Imagem:Moni tou Manouil.jpg|thumb|282px|A mesquita em um desenho de 1877]]

A '''mesquita Kefeli''' ({{langx|tr|'''''Kefeli Camii'''''}}; lit. "a mesquita dos cafariotas" em honra aos habitantes da cidade de [[Teodósia (Crimeia)|Caffa]] na [[Crimeia]]), também chamada '''''Kefeli Mescidi''''', onde ''mescit'' é uma palavra turca para uma pequena [[mesquita]]) é uma antiga igreja ortodoxa oriental em [[Istambul]], [[Turquia]], mais tarde conjuntamente oficiada pelos [[Igreja Católica|católicos romanos]] e [[Igreja Apostólica Armênia|armênios]] e finalmente convertida em uma mesquita pelos [[Império Otomano|otomanos]]. A igreja católica foi dedicada a [[Nicolau de Mira|São Nicolau]]. Sua data de consagração como [[Igreja Ortodoxa]] é desconhecida. A mesquita é interessante porque repropõe a forma precoce da [[basílica]] cristã durante o [[Império Bizantino|período bizantino final]].{{harvref|name=Meth190|Mathews|1976|p=190}}

== Localização ==

O edifício encontra-se em Istambul, no [[Distritos da Turquia|distrito]] de [[Fatih]], na bairro de Salmatomruk, em Kasap Sokak, mais ou menos a meio caminho entre o [[Museu de Chora]] e a [[mesquita de Fethiye]]. A origem deste edifício, que localiza-se no sopé da sexta colina de [[Constantinopla]], é incerta. A tradição afirma que no {{séc|IX}} [[Manuel, o Armênio]], um general das [[Guerras bizantino-árabes|guerras]] contra os [[sarracenos]] durante o reinado do [[imperador bizantino|imperador]] [[Teófilo (imperador)|Teófilo]] {{nwrap|r.|829|842}}, converteu sua casa, que ficava próxima da [[cisterna de Aspar]], em [[mosteiro]];{{harvref|van Millingen|1912|p=254}} Manuel era tio da [[imperatriz bizantina|imperatriz]] [[Teodora (esposa de Teófilo)|Teodora]] e antes de se retirar para seu mosteiro foi um dos três conselheiros que ajudaram-na na regência do infante {{lknb|Miguel|III, o Ébrio}}, após a morte de seu marido.{{harvref|Guilland|1967|p=437}}{{harvref|van Millingen|1912|p=255–256}}{{harvref|Winkelmann|2000|p=138}} O mosteiro foi reconstruído pelo [[patriarca de Constantinopla|patriarca]] [[Fócio]], e foi restaurado novamente pelo usurpador {{lknb|Romano|I Lecapeno}} {{nwrap|r.|920|944}}. O imperador {{lknb|Miguel|VII Ducas}} {{nwrap|r.|1071|1078}}, ao ser deposto, partiu para o mosteiro.{{harvref|Van Millingen|1912|p=257}} Todos estes eventos mostram a importância deste mosteiro em Constantinopla. De qualquer forma, a atribuição do edifício ao complexo fundado por Manuel está longe de ser certo, e tem sido negado pela pesquisa mais recente.<ref name=Meth190 />

A história documentada do atual edifício começa em 1475, logo após a [[Queda de Constantinopla]], quando os otomanos conquistaram a [[República de Gênova|colônia genovesa]] de [[Caffa]], na [[Crimeia]]. Todos os habitantes [[Europa latina|latinos]], [[gregos]] e [[judeus]] que viviam em Caffa ("cafariotas" ou, em turco, "Kefeli") foram então deportados para Istambul e realojados neste quarteirão. Os latinos, principalmente genoveses, foram autorizados a usar este edifício como uma igreja junto com os [[armênios]].<ref name=Meth190 /> A igreja, dedicada a São Nicolau, foi oficiada pelos [[Ordem dos Pregadores|dominicanos]] e mantida por quatro famílias católicas. Armênios e católicos tinham [[altar]]es separados. Este pequena igreja dependia da vizinha igreja católica de Santa Maria, que mais tarde tornou-se a [[Mesquita de Odalar]]. Em 1630, sob o reinado de {{Lknb|Murad|IV}} {{nwrap|r.|1623|1640}}, a igreja foi convertida em uma ''mescit'' (pequena mesquita) pelo [[grão-vizir]] {{ilc|Receb Paxá|Topal Recep Paxá|Topal Recep Pasha|Topal Recep Paşa}}, mas manteve a denominação, sendo primeiro conhecida como ''Kefe [[Mahalle]]'' e depois como ''Kefeli Mescidi''. Em troca, os armênios obtiveram uma igreja grega em [[Balat]].{{harvref|Müller-Wiener|1977|p=166}}

== Arquitetura ==

A datação do edifício é incerta. A [[abside]] poligonal e os [[nicho]]s na abside são típicos das igreja do [[Dinastia paleóloga|período paleólogo]]. O edifício é arquitetonicamente interessante porque é um exemplo de re-proposição da forma da basílica cristã precoce durante o final do período bizantino.<ref name=Meth190 /> O edifício é um grande salão, de 22,6 metros de comprimento por 7,22 de largura, orientado na direção norte-sul, o que é bastante incomum entre as igrejas bizantinas em Constantinopla. Sua [[alvenaria]] consiste de camadas alternadas de [[tijolo]]s e pedras. O edifício original tinha uma planta de três [[nave (arquitetura)|naves]], mas os únicos restos das naves laterais pertencem à parede final ocidental. Do lado norte há um arco e uma abside semicircular feita de tijolos, que fora tem um formato poligonal. Nas paredes da abside há dois nichos. A principal nave lateral tem paredes que são iluminadas por duas faixas de janelas. As janelas inferiores são muito mais largas que as superiores. A entrada está situada no meio da parede ocidental. Sob o lado ocidental há uma [[cisterna]], cujo telhado assenta em três [[coluna]]s.{{harvref|Van Millingen|1912|p=258}}

{{Referências|col=2}}
{{Tradução/ref|en|Kefeli Mosque|598625225}}

== Bibliografia ==

{{refbegin|2}}

* {{Citar livro|sobrenome=Guilland|nome=Rodolphe|título=Recherches sur les Institutions Byzantines, Tome I|local=Berlim|editora=Akademie-Verlag|ano=1967|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Mathews|nome=Thomas F.|título=The Byzantine Churches of Istanbul: A Photographic Survey|local=University Park|editora=Pennsylvania State University Press|ano=1976|isbn=0-271-01210-2.|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Müller-Wiener|nome=Wolfgang|título=Bildlexikon Zur Topographie Istanbuls: Byzantion, Konstantinupolis, Istanbul Bis Zum Beginn D. 17 Jh|local=Tubinga|ano=1977|editora=Wasmuth|isbn=978-3-8030-1022-3.|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=van Millingen|nome=Alexander|título=Byzantine Churches of Constantinople|ano=1912|Londres|editora=MacMillan & Company|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Winkelmann|nome=Friedhelm|coautor=Ralph-Johannes Lilie; Claudia Ludwig; Thomas Pratsch; Ilse Rochow; Beate Zielke|título=Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit: I. Abteilung (641–867), 3. Band: Leon (#4271) – Placentius (#6265)|capítulo=Manuel (#4707)|ano=2000|local=Berlim, Alemanha e Nova Iorque, EUA|editora=Walter de Gruyter|isbn=978-3-11-016673-6|capítulourl=http://books.google.gr/books?id=wtLm7NLZJ5wC&lpg=PP1&hl=en&pg=PA136#v=onepage&q&f=false|páginas=136–141|língua3=de|ref=harv}}

{{Refend}}

{{Commonscat|Kefeli Mosque}}
{{Portal3|Istambul|Arquitetura|Turquia}}

[[Categoria:Mesquitas de Istambul|Kefeli]]

Taquitá

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

Desempenho nas tabelas musicais

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|{{BRA}} ([[Billboard Brasil|''Billboard'']] [[Brasil Hot 100 Airplay|Brasil Hot 100]])<ref name="semana4">{{citar web|url=http://www.billboard.com.br/rankings|título=Billboard Brasil Hot 100 Airplay (06/03/2017)|acessodata=6 de março de 2017|publicado=Billboard Brasil|arquivourl=https://pt.scribd.com/document/341105903/Billboard-Brasil-Hot-100-Airplay-06-03-2017|arquivodata=6 de março de 2017|página=8}}</ref>
 
|{{BRA}} ([[Billboard Brasil|''Billboard'']] [[Brasil Hot 100 Airplay|Brasil Hot 100]])<ref name="semana4">{{citar web|url=http://www.billboard.com.br/rankings|título=Billboard Brasil Hot 100 Airplay (06/03/2017)|acessodata=6 de março de 2017|publicado=Billboard Brasil|arquivourl=https://pt.scribd.com/document/341105903/Billboard-Brasil-Hot-100-Airplay-06-03-2017|arquivodata=6 de março de 2017|página=8}}</ref>
 
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|{{BRA}} ([[Billboard Brasil|''Billboard'']] [[Billboard Brasil|Brasil Regional Recife ''Hot Songs'']])<ref name="debutrecife">{{citar web|url=http://www.portalsucesso.com.br/ranking?tipo=crowley&radio=16|título=Crowley Top 10 Recife (05/03/2017 A 11/03/2017)|acessodata=16 de março de 2017|publicado=Portal Sucesso|arquivourl=http://archive.is/YsCVP|arquivodata=16 de março de 2017}}</ref>
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|{{BRA}} ([[Billboard Brasil|''Billboard'']] [[Billboard Brasil|Brasil Regional Salvador ''Hot Songs'']])<ref name="debutsalvador1"/><ref name="debutsalvador2"/>
 
|{{BRA}} ([[Billboard Brasil|''Billboard'']] [[Billboard Brasil|Brasil Regional Salvador ''Hot Songs'']])<ref name="debutsalvador1"/><ref name="debutsalvador2"/>

João Cruz Costa

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

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Com a morte do pai, João Cruz Costa cursou dois anos na Faculdade de Medicina da USP, disposto a se tornar psiquiatra. Sem terminar o curso, decidiu viajar para França em 1923 para estudar psicologia e por lá decidiu-se pela filosofia.<blockquote>[...] comecei estudando medicina, revelando assim um interesse prático pelo homem, se não por ele, por sua saúde. Eu fizera aqui uns vagos estudos de filosofia com meu saudoso amigo, prof. Henrique Geenen, para satisfazer as exigências dos preparatórios. Para ingressar na Faculdade de Medicina éramos obrigados a prestar exame de psicologia e lógica, que o meu amigo e professor da Faculdade de Medicina, o professor Guilherme Bastos Milward, chamava de psicologia ilógica. Fui depois para a França em 1923 e entrei no curso preparatório da Faculdade de Medicina de Paris. Um dia, num grupo de brasileiros, encontrei o prof. [[Georges Dumas]], que era grande amigo do Brasil, que me perguntou qual a especialização que eu iria fazer na medicina. A minha resposta foi: a psiquiatria. O velho Dumas, que era médico e agrégé de Filosofia, aconselhou-me então que fizesse estudos de filosofia e convidou-me para assistir às suas divertidas aulas aos domingos, no Asyle de St'Anne. Inscrevi-me como ouvinte nos cursos à Sorbonne, assistindo às aulas dos profs. Brunschvicg, Lalande, assim como as de [[Pierre Janet]] no [[Collège de France|Colégio de França]] (Costa, 1974. pp. 87-8).<ref name=":1" /></blockquote>Considerava que sofria influencia do que lia, conforme suas próprias palavras em entrevista para a Revista Trans/Form/Ação em 1975:<ref name=":0">{{Citar periódico|titulo=João Cruz Costa|jornal=Trans/Form/Ação|volume=34|numero=SPE|paginas=107–115|issn=0101-3173|doi=10.1590/S0101-31732011000300005|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-31732011000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt}}</ref><blockquote>"Em 1920 eu ainda não me ''situava''. Sofria a influencia do que lia. Creio que a maioria dos da minha geração estava no mesmo caso. Li todo o Eça de Queiroz, todo o Anatole France, muita coisa de Balzac, de Camilo, de Fialho, de Machado de Assis. Foi a viagem à Europa que me abriu os olhos para outras realidades... 1930, seja lá como for, foi uma encruzilhada para a cultura brasileira e eu me encontrava, com muitos outros de minha geração, nessa encruzilhada. Uns seguiram pela direita, outros pela esquerda. Mas tudo isso de modo confuso para uns e outros... O espírito crítico que o estudo da Filosofia propicia, ou melhora, ainda não era então dos mais acurados naqueles jovens... Daí as confusões, as falácias, os desenganos, as desilusões. Não creio que a Filosofia, como disciplina acadêmica, ensine muito. Todavia, como escrevia o dominicano Maydieu, embora a "aquisição do filósofo pareça pobre, ela, no entanto, permite coordenar muitas riquezas". Eu achei que valia a pena dar atenção à ''riqueza'' da nossa realidade. Daí o meu trabalho desde então.</blockquote><blockquote>Considero, porém, a minha posição uma posição envelhecida, superada. Hoje há uma visão mais universal dos problemas humanos. Felizmente, [[Mário de Andrade|Mario de Andrade]] dizia, em carta a [[Manuel Bandeira]], que nós nos abrasileiramos na medida em que nos universalizamos. Se a filosofia especulativa e a prática nos conduzirem a isso, elas prestarão os serviços que podemos esperar delas."</blockquote>[[File:Capa da Folha da Manhã.png|thumb|Capa da Folha da Manhã 3/1/1958]]Retornando ao Brasil, João Cruz Costa (posteriormente mais conhecido apenas por seu sobrenome, Cruz Costa) se tornou o primeiro aluno<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo=de Oliveira|primeiro=Francini Venâncio|titulo=A trajetória de João Cruz Costa e a formação da filosofia uspiana: algumas considerações sobre o campo intelectual brasileiro nas décadas de 1940 e 1950|jornal=PLURAL, Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, v. 16, n. 2, pp. 65-74, 2009.|doi=|url=http://www.revistas.usp.br/plural/article/viewFile/74595/78199|acessadoem=13 julho 2016}}</ref> da recém criada Faculdade de Filosofia da [[Universidade de São Paulo]], doutorando-se em 1942 e sendo o principal responsável pela criação do Departamento de Filosofia da FFLC da USP.<ref name=":0" />. Em 1951, tornou-se finalmente catedrático da mesma universidade.
 
Com a morte do pai, João Cruz Costa cursou dois anos na Faculdade de Medicina da USP, disposto a se tornar psiquiatra. Sem terminar o curso, decidiu viajar para França em 1923 para estudar psicologia e por lá decidiu-se pela filosofia.<blockquote>[...] comecei estudando medicina, revelando assim um interesse prático pelo homem, se não por ele, por sua saúde. Eu fizera aqui uns vagos estudos de filosofia com meu saudoso amigo, prof. Henrique Geenen, para satisfazer as exigências dos preparatórios. Para ingressar na Faculdade de Medicina éramos obrigados a prestar exame de psicologia e lógica, que o meu amigo e professor da Faculdade de Medicina, o professor Guilherme Bastos Milward, chamava de psicologia ilógica. Fui depois para a França em 1923 e entrei no curso preparatório da Faculdade de Medicina de Paris. Um dia, num grupo de brasileiros, encontrei o prof. [[Georges Dumas]], que era grande amigo do Brasil, que me perguntou qual a especialização que eu iria fazer na medicina. A minha resposta foi: a psiquiatria. O velho Dumas, que era médico e agrégé de Filosofia, aconselhou-me então que fizesse estudos de filosofia e convidou-me para assistir às suas divertidas aulas aos domingos, no Asyle de St'Anne. Inscrevi-me como ouvinte nos cursos à Sorbonne, assistindo às aulas dos profs. Brunschvicg, Lalande, assim como as de [[Pierre Janet]] no [[Collège de France|Colégio de França]] (Costa, 1974. pp. 87-8).<ref name=":1" /></blockquote>Considerava que sofria influencia do que lia, conforme suas próprias palavras em entrevista para a Revista Trans/Form/Ação em 1975:<ref name=":0">{{Citar periódico|titulo=João Cruz Costa|jornal=Trans/Form/Ação|volume=34|numero=SPE|paginas=107–115|issn=0101-3173|doi=10.1590/S0101-31732011000300005|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-31732011000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt}}</ref><blockquote>"Em 1920 eu ainda não me ''situava''. Sofria a influencia do que lia. Creio que a maioria dos da minha geração estava no mesmo caso. Li todo o Eça de Queiroz, todo o Anatole France, muita coisa de Balzac, de Camilo, de Fialho, de Machado de Assis. Foi a viagem à Europa que me abriu os olhos para outras realidades... 1930, seja lá como for, foi uma encruzilhada para a cultura brasileira e eu me encontrava, com muitos outros de minha geração, nessa encruzilhada. Uns seguiram pela direita, outros pela esquerda. Mas tudo isso de modo confuso para uns e outros... O espírito crítico que o estudo da Filosofia propicia, ou melhora, ainda não era então dos mais acurados naqueles jovens... Daí as confusões, as falácias, os desenganos, as desilusões. Não creio que a Filosofia, como disciplina acadêmica, ensine muito. Todavia, como escrevia o dominicano Maydieu, embora a "aquisição do filósofo pareça pobre, ela, no entanto, permite coordenar muitas riquezas". Eu achei que valia a pena dar atenção à ''riqueza'' da nossa realidade. Daí o meu trabalho desde então.</blockquote><blockquote>Considero, porém, a minha posição uma posição envelhecida, superada. Hoje há uma visão mais universal dos problemas humanos. Felizmente, [[Mário de Andrade|Mario de Andrade]] dizia, em carta a [[Manuel Bandeira]], que nós nos abrasileiramos na medida em que nos universalizamos. Se a filosofia especulativa e a prática nos conduzirem a isso, elas prestarão os serviços que podemos esperar delas."</blockquote>[[File:Capa da Folha da Manhã.png|thumb|Capa da Folha da Manhã 3/1/1958]]Retornando ao Brasil, João Cruz Costa (posteriormente mais conhecido apenas por seu sobrenome, Cruz Costa) se tornou o primeiro aluno<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo=de Oliveira|primeiro=Francini Venâncio|titulo=A trajetória de João Cruz Costa e a formação da filosofia uspiana: algumas considerações sobre o campo intelectual brasileiro nas décadas de 1940 e 1950|jornal=PLURAL, Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, v. 16, n. 2, pp. 65-74, 2009.|doi=|url=http://www.revistas.usp.br/plural/article/viewFile/74595/78199|acessadoem=13 julho 2016}}</ref> da recém criada Faculdade de Filosofia da [[Universidade de São Paulo]], doutorando-se em 1942 e sendo o principal responsável pela criação do Departamento de Filosofia da FFLC da USP.<ref name=":0" />. Em 1951, tornou-se finalmente catedrático da mesma universidade.
   
Nos idos de 1958, enfrentou os desmandos do então governador de São Paulo, [[Jânio Quadros]]: em janeiro daquele ano, o professor Cruz Costa recebeu uma pena de repreensão<ref>{{citar web|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/22257/21014|titulo=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|data=25 fevereiro 1958|acessodata=13 julho 2016|obra=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|publicado=Tribunal de Justiça de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> por haver concedido uma entrevista aos Diários Associados, na qual chamara as palavras do governador de levianas ao se referir ao então Diretor da FFLC Eurípedes Simões de Paula.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WlJi_duak-EC&pg=PA101&lpg=PA101&dq=%2522cruz+costa%2522+leviano&source=bl&ots=7yV7VdUEoV&sig=CkF1SZcjTY7t3EDm4CS4Qu75_ZE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYwuTE4_DNAhXEIJAKHRCNC9QQ6AEIHjAA#v=onepage&q=%2522cruz%2520costa%2522%2520leviano&f=false|titulo=Sociologia e política acadêmica nos anos 1960: a experiência do CESIT|ultimo=Romão|primeiro=Wagner de Melo|data=2006-01-01|editora=Editora Humanitas|isbn=9788598292908|lingua=pt}}</ref> O caso ganhou grande repercussão, tendo sido capa da [[Folha de S.Paulo|Folha da Manhã]] em 3 de janeiro de 1958.<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1958/01/03/1/#|titulo=Folha da Manhã - Edição de 03/01/1958|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> Cruz Costa se viu obrigado a se defender e levou o caso para o STF, que deferiu seu pedido em 3 de setembro de 1958,<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/18/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 18/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> cancelando sua punição. Em janeiro de 1959, Jânio Quadros acatou a decisão e o professor fulminou seu comentário na Folha da Manhã: "Sempre foi hábito do sr. governador ser breve, como testemunham seus famosos bilhetes. Desta vez, entretanto, houve por bem s.exa. estender-se em longos reparos à decisão do Egregio Supremo Tribunal que, por unanimidade, o compeliu a cancelar o ato que me levara a apelar para aquela alta Corte de Justiça."<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/22/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 22/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref>[[Ficheiro:DEOPS - Cruz Costa - Depoimento.pdf|miniaturadaimagem|311x311px|DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa em 20/01/01964]]No dia 20 de janeiro de 1964, o professor Cruz Costa foi obrigado a depor no DOPS acerca de um manifesto de apoio ao registro do Partido Comunista do Brasil, feito em setembro de 1961, e supostamente assinado por diversos intelectuais, entre eles o próprio Cruz Costa, Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, líderes estudantis, advogados, sindicalistas, entre outros. Com naturalidade, declarou que "alguns dos signatários têm posição política ou filosófica diferentes das apresentadas pelos comunistas e que, em todo caso, crê, ainda hoje, que mais valia o Partido Comunista estivesse na legalidade do que na clandestinidade, como acontece na Itália, na França, na Inglaterra e em outros países verdadeiramente democráticos."<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/prontuarios/BR_SPAPESP_DEOPSOS001969.PDF|titulo=DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa|data=20/01/1964|acessodata=16/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>
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Nos idos de 1958, enfrentou os desmandos do então governador de São Paulo, [[Jânio Quadros]]: em janeiro daquele ano, o professor Cruz Costa recebeu uma pena de repreensão<ref>{{citar web|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/22257/21014|titulo=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|data=25 fevereiro 1958|acessodata=13 julho 2016|obra=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|publicado=Tribunal de Justiça de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> por haver concedido uma entrevista aos Diários Associados, na qual chamara as palavras do governador de levianas ao se referir ao então Diretor da FFLC Eurípedes Simões de Paula.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WlJi_duak-EC&pg=PA101&lpg=PA101&dq=%2522cruz+costa%2522+leviano&source=bl&ots=7yV7VdUEoV&sig=CkF1SZcjTY7t3EDm4CS4Qu75_ZE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYwuTE4_DNAhXEIJAKHRCNC9QQ6AEIHjAA#v=onepage&q=%2522cruz%2520costa%2522%2520leviano&f=false|titulo=Sociologia e política acadêmica nos anos 1960: a experiência do CESIT|ultimo=Romão|primeiro=Wagner de Melo|data=2006-01-01|editora=Editora Humanitas|isbn=9788598292908|lingua=pt}}</ref> O caso ganhou grande repercussão, tendo sido capa da [[Folha de S.Paulo|Folha da Manhã]] em 3 de janeiro de 1958.<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1958/01/03/1/#|titulo=Folha da Manhã - Edição de 03/01/1958|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> Cruz Costa se viu obrigado a se defender e levou o caso para o STF, que deferiu seu pedido em 3 de setembro de 1958,<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/18/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 18/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> cancelando sua punição. Em janeiro de 1959, Jânio Quadros acatou a decisão e o professor fulminou seu comentário na Folha da Manhã: "Sempre foi hábito do sr. governador ser breve, como testemunham seus famosos bilhetes. Desta vez, entretanto, houve por bem s.exa. estender-se em longos reparos à decisão do Egregio Supremo Tribunal que, por unanimidade, o compeliu a cancelar o ato que me levara a apelar para aquela alta Corte de Justiça."<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/22/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 22/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref>[[Ficheiro:DEOPS - Cruz Costa - Depoimento.pdf|miniaturadaimagem|311x311px|DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa em 20/01/01964]]No dia 20 de janeiro de 1964, o professor Cruz Costa foi obrigado a depor no [[Departamento de Ordem Política e Social|DOPS]] acerca de um manifesto de apoio ao registro do Partido Comunista do Brasil, feito em setembro de 1961, e supostamente assinado por diversos intelectuais, entre eles o próprio Cruz Costa, Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, líderes estudantis, advogados, sindicalistas, entre outros. Com naturalidade, declarou que "alguns dos signatários têm posição política ou filosófica diferentes das apresentadas pelos comunistas e que, em todo caso, crê, ainda hoje, que mais valia o Partido Comunista estivesse na legalidade do que na clandestinidade, como acontece na Itália, na França, na Inglaterra e em outros países verdadeiramente democráticos."<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/prontuarios/BR_SPAPESP_DEOPSOS001969.PDF|titulo=DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa|data=20/01/1964|acessodata=16/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>
   
 
Em 1965, Cruz Costa deixou suas atividades docentes, afastado arbitrariamente pelos adeptos do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar de 1964]].<ref>{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/315517531/2-PLidiane-S-Rodrigues-Apresentacao-do-documento-Sobre-as-Origens-da-dialetica-do-trabalho-de-Joao-Quartim-de-Moraes-resentacion-portugues|titulo=2.PLidiane S. Rodrigues, "Apresentação do documento: Sobre as'Origens da dialética do trabalho', de João Quartim de Moraes"resentación-portugués|acessodata=2016-07-13|obra=Scribd}}</ref> Foi denunciado pelos seus colegas de universidade mais reacionários e teve que se refugiar por seis meses em 1964 na França, onde passou a dar aulas. O [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] instaurou inquéritos policial-militares (IPM) acusando alunos, professores e funcionários da USP, os quais foram iniciados no segundo semestre daquele ano, sem poupar o professor Cruz Costa:<blockquote>Na Faculdade de Filosofia, o IPM instalou-se num clima de grande hostilidade por parte de alunos e professores. Foram ouvidos [[Mário Schenberg]], Cruz Costa e [[Florestan Fernandes]]. [[Fernando Henrique Cardoso]], também acusado, já havia então aceito o convite para lecionar no exterior e deixado o País. Durante o inquérito, foi preso o professor Florestan, em virtude de carta de protesto que entregou ao coronel responsável e que constituía apenas uma defesa da dignidade da função de professor. A onda de protestos provocada por esta prisão parece ter contribuído para o encerramento do IPM.<ref>{{citar livro|url=http://www.adusp.org.br/files/cadernos/livronegro.pdf|titulo=O livro negro da USP - O controle ideológico na Universidade|ultimo=|primeiro=|editora=ADUSP|ano=2004|local=São Paulo|paginas=29|acessodata=14 Julho 2016}}</ref></blockquote>[[Ficheiro:Ficha DEOPS - João da Cruz Costa.pdf|miniaturadaimagem|Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|esquerda]]Em 3 de setembro de 1965, o Conselho Permanente de Justiça da 2ª Auditoria da 2ª Região Militar decretou sua prisão preventiva, conforme consta de sua ficha no [[Departamento de Ordem Política e Social|DOPS]], arquivada no Arquivo Público do Estado de São Paulo<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/fichas/BR_SPAPESP_DEOPSSPOSFTEXSNC004925.pdf|titulo=Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|data=03/09/1965|acessodata=14/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Nesta ficha, é falsamente acusado como "comunista grandemente relacionado com a Rússia".
 
Em 1965, Cruz Costa deixou suas atividades docentes, afastado arbitrariamente pelos adeptos do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar de 1964]].<ref>{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/315517531/2-PLidiane-S-Rodrigues-Apresentacao-do-documento-Sobre-as-Origens-da-dialetica-do-trabalho-de-Joao-Quartim-de-Moraes-resentacion-portugues|titulo=2.PLidiane S. Rodrigues, "Apresentação do documento: Sobre as'Origens da dialética do trabalho', de João Quartim de Moraes"resentación-portugués|acessodata=2016-07-13|obra=Scribd}}</ref> Foi denunciado pelos seus colegas de universidade mais reacionários e teve que se refugiar por seis meses em 1964 na França, onde passou a dar aulas. O [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] instaurou inquéritos policial-militares (IPM) acusando alunos, professores e funcionários da USP, os quais foram iniciados no segundo semestre daquele ano, sem poupar o professor Cruz Costa:<blockquote>Na Faculdade de Filosofia, o IPM instalou-se num clima de grande hostilidade por parte de alunos e professores. Foram ouvidos [[Mário Schenberg]], Cruz Costa e [[Florestan Fernandes]]. [[Fernando Henrique Cardoso]], também acusado, já havia então aceito o convite para lecionar no exterior e deixado o País. Durante o inquérito, foi preso o professor Florestan, em virtude de carta de protesto que entregou ao coronel responsável e que constituía apenas uma defesa da dignidade da função de professor. A onda de protestos provocada por esta prisão parece ter contribuído para o encerramento do IPM.<ref>{{citar livro|url=http://www.adusp.org.br/files/cadernos/livronegro.pdf|titulo=O livro negro da USP - O controle ideológico na Universidade|ultimo=|primeiro=|editora=ADUSP|ano=2004|local=São Paulo|paginas=29|acessodata=14 Julho 2016}}</ref></blockquote>[[Ficheiro:Ficha DEOPS - João da Cruz Costa.pdf|miniaturadaimagem|Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|esquerda]]Em 3 de setembro de 1965, o Conselho Permanente de Justiça da 2ª Auditoria da 2ª Região Militar decretou sua prisão preventiva, conforme consta de sua ficha no [[Departamento de Ordem Política e Social|DOPS]], arquivada no Arquivo Público do Estado de São Paulo<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/fichas/BR_SPAPESP_DEOPSSPOSFTEXSNC004925.pdf|titulo=Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|data=03/09/1965|acessodata=14/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Nesta ficha, é falsamente acusado como "comunista grandemente relacionado com a Rússia".

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* '''51''' [[TV Brasil]]
 
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=== Futebolistas brasileiros ===
 
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Lista de episódios de American Crime

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

3ª Temporada (2017)

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Reino de Algeciras

Posted: 16 Mar 2017 12:21 PM PDT

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== Reino castelhano de Algeciras ==
 
== Reino castelhano de Algeciras ==
Na sequência da anexação do reino merínido de Algeciras à Coroa de Castela de Afonso XI, em 1344, o título de "Rei de Algeciras" figurou entre os títulos dos monarcas castelhanos. No entanto, após a morte do monarca enquanto sitiava [[Gibraltar]] em [[1350]], Castela ficou debilitada pelas lutas dinásticas. [[Maomé V de Granada|Maomé V]] toma assim a oportunidade de sitiar a cidade e reconquistá-la em [[1369]]<ref name="MELLADO">{{cita libro
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Na sequência da anexação do reino merínido de Algeciras à Coroa de Castela de Afonso XI, em 1344, o título de "Rei de Algeciras" figurou entre os títulos dos monarcas castelhanos. No entanto, após a morte do monarca enquanto sitiava [[Gibraltar]] em [[1350]], Castela ficou debilitada pelas lutas dinásticas. [[Maomé V de Granada|Maomé V]] toma assim a oportunidade de sitiar a cidade e reconquistá-la em [[1369]]<ref name="MELLADO">{{citar livro
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| título = [http://books.google.es/books?id=JVUrYOk1ZhAC Enciclopedia moderna: Diccionario Universal de Literatura, Ciencias, Artes, Agricultura, Industria y Comercio, Vol. 2]
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| cita =
 
 
}}</ref>. O Rei [[nasrida]] mandou reconstruir as muralhas e repovoar a cidade para, em [[1379]] - compreendo que Castela se havia recomposto das lutas internas e que não tinha forma de conservar a cidade durante muito tempo -, destruí-la para que não voltasse para mãos castelhanas. Após a destruição de Algeciras, o território do seu antigo reino passou a pertencer sucessivamente a [[Tarifa]], a [[Jerez de la Frontera]] e, finalmente, a [[Gibraltar]], aquando da sua conquista definitiva em [[1462]].<ref name="MELLADO" />
 
}}</ref>. O Rei [[nasrida]] mandou reconstruir as muralhas e repovoar a cidade para, em [[1379]] - compreendo que Castela se havia recomposto das lutas internas e que não tinha forma de conservar a cidade durante muito tempo -, destruí-la para que não voltasse para mãos castelhanas. Após a destruição de Algeciras, o território do seu antigo reino passou a pertencer sucessivamente a [[Tarifa]], a [[Jerez de la Frontera]] e, finalmente, a [[Gibraltar]], aquando da sua conquista definitiva em [[1462]].<ref name="MELLADO" />
   
 
{{Referências}}
 
{{Referências}}
   
== {{Bibliografia}} ==
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== Bibliografia ==
 
* REQUENA, Fermín. ''Muhammad y Al-Qasim "Emires de Algeciras"''. Tipografia "San Nicolás de Bari" (1956).
 
* REQUENA, Fermín. ''Muhammad y Al-Qasim "Emires de Algeciras"''. Tipografia "San Nicolás de Bari" (1956).
* TORREMOCHA SILVA, Antonio. ''Algeciras, Entre la Cristiandad y el Islam''. Instituto de Estudios Campogibraltareños (1994).
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* TORREMOCHA SILVA, Antonio. ''Algeciras, Entre la Cristiandad y el Islam''. Instituto de Estúdios Campogibraltareños (1994).
 
* VV.AA. ''Historia de Algeciras'' (3 volumes). Diputación de Cádiz (2001).
 
* VV.AA. ''Historia de Algeciras'' (3 volumes). Diputación de Cádiz (2001).
 
* {{Tradução/ref|es|Reino de Algeciras|oldid= 27603293}}
 
* {{Tradução/ref|es|Reino de Algeciras|oldid= 27603293}}

Predefinição:Carnaval do Rio de Janeiro

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*[[Aprendizes da Boca do Mato|Boca do Mato]]
 
*[[Aprendizes da Boca do Mato|Boca do Mato]]
 
*[[Bohêmios da Cinelândia]]
 
*[[Bohêmios da Cinelândia]]
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*[[Acadêmicos de Pilares]]
 
* [[Boi da Ilha do Governador|Boi da Ilha]]
 
* [[Boi da Ilha do Governador|Boi da Ilha]]
 
* [[Unidos do Cabral|Cabral]]
 
* [[Unidos do Cabral|Cabral]]
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*[[Roda Quem Pode]]
 
*[[Roda Quem Pode]]
 
*[[Tigre de Bonsucesso|Tigre]]
 
*[[Tigre de Bonsucesso|Tigre]]
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*[[Unidos de Três Corações|Três Corações]]
 
*[[Unidos de Tubiacanga|Tubiacanga]]
 
*[[Unidos de Tubiacanga|Tubiacanga]]
 
*[[União de Vaz Lobo]]
 
*[[União de Vaz Lobo]]
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*[[Unidos do Campinho]]
 
*[[Unidos do Campinho]]
 
*[[Unidos do Jacaré]]
 
*[[Unidos do Jacaré]]
* [[Unidos_do_Salgueiro_(São_Gonçalo)|Unidos do Salgueiro]]
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* [[Unidos do Salgueiro (São Gonçalo)|Unidos do Salgueiro]]
 
*[[Unidos do Uraiti|Uraiti]]
 
*[[Unidos do Uraiti|Uraiti]]
 
*[[Zambear]]
 
*[[Zambear]]

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João Cruz Costa

Posted: 16 Mar 2017 12:20 PM PDT

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Com a morte do pai, João Cruz Costa cursou dois anos na Faculdade de Medicina da USP, disposto a se tornar psiquiatra. Sem terminar o curso, decidiu viajar para França em 1923 para estudar psicologia e por lá decidiu-se pela filosofia.<blockquote>[...] comecei estudando medicina, revelando assim um interesse prático pelo homem, se não por ele, por sua saúde. Eu fizera aqui uns vagos estudos de filosofia com meu saudoso amigo, prof. Henrique Geenen, para satisfazer as exigências dos preparatórios. Para ingressar na Faculdade de Medicina éramos obrigados a prestar exame de psicologia e lógica, que o meu amigo e professor da Faculdade de Medicina, o professor Guilherme Bastos Milward, chamava de psicologia ilógica. Fui depois para a França em 1923 e entrei no curso preparatório da Faculdade de Medicina de Paris. Um dia, num grupo de brasileiros, encontrei o prof. [[Georges Dumas]], que era grande amigo do Brasil, que me perguntou qual a especialização que eu iria fazer na medicina. A minha resposta foi: a psiquiatria. O velho Dumas, que era médico e agrégé de Filosofia, aconselhou-me então que fizesse estudos de filosofia e convidou-me para assistir às suas divertidas aulas aos domingos, no Asyle de St'Anne. Inscrevi-me como ouvinte nos cursos à Sorbonne, assistindo às aulas dos profs. Brunschvicg, Lalande, assim como as de [[Pierre Janet]] no [[Collège de France|Colégio de França]] (Costa, 1974. pp. 87-8).<ref name=":1" /></blockquote>Considerava que sofria influencia do que lia, conforme suas próprias palavras em entrevista para a Revista Trans/Form/Ação em 1975:<ref name=":0">{{Citar periódico|titulo=João Cruz Costa|jornal=Trans/Form/Ação|volume=34|numero=SPE|paginas=107–115|issn=0101-3173|doi=10.1590/S0101-31732011000300005|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-31732011000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt}}</ref><blockquote>"Em 1920 eu ainda não me ''situava''. Sofria a influencia do que lia. Creio que a maioria dos da minha geração estava no mesmo caso. Li todo o Eça de Queiroz, todo o Anatole France, muita coisa de Balzac, de Camilo, de Fialho, de Machado de Assis. Foi a viagem à Europa que me abriu os olhos para outras realidades... 1930, seja lá como for, foi uma encruzilhada para a cultura brasileira e eu me encontrava, com muitos outros de minha geração, nessa encruzilhada. Uns seguiram pela direita, outros pela esquerda. Mas tudo isso de modo confuso para uns e outros... O espírito crítico que o estudo da Filosofia propicia, ou melhora, ainda não era então dos mais acurados naqueles jovens... Daí as confusões, as falácias, os desenganos, as desilusões. Não creio que a Filosofia, como disciplina acadêmica, ensine muito. Todavia, como escrevia o dominicano Maydieu, embora a "aquisição do filósofo pareça pobre, ela, no entanto, permite coordenar muitas riquezas". Eu achei que valia a pena dar atenção à ''riqueza'' da nossa realidade. Daí o meu trabalho desde então.</blockquote><blockquote>Considero, porém, a minha posição uma posição envelhecida, superada. Hoje há uma visão mais universal dos problemas humanos. Felizmente, [[Mário de Andrade|Mario de Andrade]] dizia, em carta a [[Manuel Bandeira]], que nós nos abrasileiramos na medida em que nos universalizamos. Se a filosofia especulativa e a prática nos conduzirem a isso, elas prestarão os serviços que podemos esperar delas."</blockquote>[[File:Capa da Folha da Manhã.png|thumb|Capa da Folha da Manhã 3/1/1958]]Retornando ao Brasil, João Cruz Costa (posteriormente mais conhecido apenas por seu sobrenome, Cruz Costa) se tornou o primeiro aluno<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo=de Oliveira|primeiro=Francini Venâncio|titulo=A trajetória de João Cruz Costa e a formação da filosofia uspiana: algumas considerações sobre o campo intelectual brasileiro nas décadas de 1940 e 1950|jornal=PLURAL, Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, v. 16, n. 2, pp. 65-74, 2009.|doi=|url=http://www.revistas.usp.br/plural/article/viewFile/74595/78199|acessadoem=13 julho 2016}}</ref> da recém criada Faculdade de Filosofia da [[Universidade de São Paulo]], doutorando-se em 1942 e sendo o principal responsável pela criação do Departamento de Filosofia da FFLC da USP.<ref name=":0" />. Em 1951, tornou-se finalmente catedrático da mesma universidade.
 
Com a morte do pai, João Cruz Costa cursou dois anos na Faculdade de Medicina da USP, disposto a se tornar psiquiatra. Sem terminar o curso, decidiu viajar para França em 1923 para estudar psicologia e por lá decidiu-se pela filosofia.<blockquote>[...] comecei estudando medicina, revelando assim um interesse prático pelo homem, se não por ele, por sua saúde. Eu fizera aqui uns vagos estudos de filosofia com meu saudoso amigo, prof. Henrique Geenen, para satisfazer as exigências dos preparatórios. Para ingressar na Faculdade de Medicina éramos obrigados a prestar exame de psicologia e lógica, que o meu amigo e professor da Faculdade de Medicina, o professor Guilherme Bastos Milward, chamava de psicologia ilógica. Fui depois para a França em 1923 e entrei no curso preparatório da Faculdade de Medicina de Paris. Um dia, num grupo de brasileiros, encontrei o prof. [[Georges Dumas]], que era grande amigo do Brasil, que me perguntou qual a especialização que eu iria fazer na medicina. A minha resposta foi: a psiquiatria. O velho Dumas, que era médico e agrégé de Filosofia, aconselhou-me então que fizesse estudos de filosofia e convidou-me para assistir às suas divertidas aulas aos domingos, no Asyle de St'Anne. Inscrevi-me como ouvinte nos cursos à Sorbonne, assistindo às aulas dos profs. Brunschvicg, Lalande, assim como as de [[Pierre Janet]] no [[Collège de France|Colégio de França]] (Costa, 1974. pp. 87-8).<ref name=":1" /></blockquote>Considerava que sofria influencia do que lia, conforme suas próprias palavras em entrevista para a Revista Trans/Form/Ação em 1975:<ref name=":0">{{Citar periódico|titulo=João Cruz Costa|jornal=Trans/Form/Ação|volume=34|numero=SPE|paginas=107–115|issn=0101-3173|doi=10.1590/S0101-31732011000300005|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-31732011000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt}}</ref><blockquote>"Em 1920 eu ainda não me ''situava''. Sofria a influencia do que lia. Creio que a maioria dos da minha geração estava no mesmo caso. Li todo o Eça de Queiroz, todo o Anatole France, muita coisa de Balzac, de Camilo, de Fialho, de Machado de Assis. Foi a viagem à Europa que me abriu os olhos para outras realidades... 1930, seja lá como for, foi uma encruzilhada para a cultura brasileira e eu me encontrava, com muitos outros de minha geração, nessa encruzilhada. Uns seguiram pela direita, outros pela esquerda. Mas tudo isso de modo confuso para uns e outros... O espírito crítico que o estudo da Filosofia propicia, ou melhora, ainda não era então dos mais acurados naqueles jovens... Daí as confusões, as falácias, os desenganos, as desilusões. Não creio que a Filosofia, como disciplina acadêmica, ensine muito. Todavia, como escrevia o dominicano Maydieu, embora a "aquisição do filósofo pareça pobre, ela, no entanto, permite coordenar muitas riquezas". Eu achei que valia a pena dar atenção à ''riqueza'' da nossa realidade. Daí o meu trabalho desde então.</blockquote><blockquote>Considero, porém, a minha posição uma posição envelhecida, superada. Hoje há uma visão mais universal dos problemas humanos. Felizmente, [[Mário de Andrade|Mario de Andrade]] dizia, em carta a [[Manuel Bandeira]], que nós nos abrasileiramos na medida em que nos universalizamos. Se a filosofia especulativa e a prática nos conduzirem a isso, elas prestarão os serviços que podemos esperar delas."</blockquote>[[File:Capa da Folha da Manhã.png|thumb|Capa da Folha da Manhã 3/1/1958]]Retornando ao Brasil, João Cruz Costa (posteriormente mais conhecido apenas por seu sobrenome, Cruz Costa) se tornou o primeiro aluno<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo=de Oliveira|primeiro=Francini Venâncio|titulo=A trajetória de João Cruz Costa e a formação da filosofia uspiana: algumas considerações sobre o campo intelectual brasileiro nas décadas de 1940 e 1950|jornal=PLURAL, Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, v. 16, n. 2, pp. 65-74, 2009.|doi=|url=http://www.revistas.usp.br/plural/article/viewFile/74595/78199|acessadoem=13 julho 2016}}</ref> da recém criada Faculdade de Filosofia da [[Universidade de São Paulo]], doutorando-se em 1942 e sendo o principal responsável pela criação do Departamento de Filosofia da FFLC da USP.<ref name=":0" />. Em 1951, tornou-se finalmente catedrático da mesma universidade.
   
Nos idos de 1958, enfrentou os desmandos do então governador de São Paulo, [[Jânio Quadros]]: em janeiro daquele ano, o professor Cruz Costa recebeu uma pena de repreensão<ref>{{citar web|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/22257/21014|titulo=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|data=25 fevereiro 1958|acessodata=13 julho 2016|obra=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|publicado=Tribunal de Justiça de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> por haver concedido uma entrevista aos Diários Associados, na qual chamara as palavras do governador de levianas ao se referir ao então Diretor da FFLC Eurípedes Simões de Paula.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WlJi_duak-EC&pg=PA101&lpg=PA101&dq=%2522cruz+costa%2522+leviano&source=bl&ots=7yV7VdUEoV&sig=CkF1SZcjTY7t3EDm4CS4Qu75_ZE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYwuTE4_DNAhXEIJAKHRCNC9QQ6AEIHjAA#v=onepage&q=%2522cruz%2520costa%2522%2520leviano&f=false|titulo=Sociologia e política acadêmica nos anos 1960: a experiência do CESIT|ultimo=Romão|primeiro=Wagner de Melo|data=2006-01-01|editora=Editora Humanitas|isbn=9788598292908|lingua=pt}}</ref> O caso ganhou grande repercussão, tendo sido capa da [[Folha de S.Paulo|Folha da Manhã]] em 3 de janeiro de 1958.<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1958/01/03/1/#|titulo=Folha da Manhã - Edição de 03/01/1958|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> Cruz Costa se viu obrigado a se defender e levou o caso para o STF, que deferiu seu pedido em 3 de setembro de 1958,<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/18/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 18/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> cancelando sua punição. Em janeiro de 1959, Jânio Quadros acatou a decisão e o professor fulminou seu comentário na Folha da Manhã: "Sempre foi hábito do sr. governador ser breve, como testemunham seus famosos bilhetes. Desta vez, entretanto, houve por bem s.exa. estender-se em longos reparos à decisão do Egregio Supremo Tribunal que, por unanimidade, o compeliu a cancelar o ato que me levara a apelar para aquela alta Corte de Justiça."<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/22/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 22/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref>
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Nos idos de 1958, enfrentou os desmandos do então governador de São Paulo, [[Jânio Quadros]]: em janeiro daquele ano, o professor Cruz Costa recebeu uma pena de repreensão<ref>{{citar web|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/22257/21014|titulo=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|data=25 fevereiro 1958|acessodata=13 julho 2016|obra=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|publicado=Tribunal de Justiça de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> por haver concedido uma entrevista aos Diários Associados, na qual chamara as palavras do governador de levianas ao se referir ao então Diretor da FFLC Eurípedes Simões de Paula.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WlJi_duak-EC&pg=PA101&lpg=PA101&dq=%2522cruz+costa%2522+leviano&source=bl&ots=7yV7VdUEoV&sig=CkF1SZcjTY7t3EDm4CS4Qu75_ZE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYwuTE4_DNAhXEIJAKHRCNC9QQ6AEIHjAA#v=onepage&q=%2522cruz%2520costa%2522%2520leviano&f=false|titulo=Sociologia e política acadêmica nos anos 1960: a experiência do CESIT|ultimo=Romão|primeiro=Wagner de Melo|data=2006-01-01|editora=Editora Humanitas|isbn=9788598292908|lingua=pt}}</ref> O caso ganhou grande repercussão, tendo sido capa da [[Folha de S.Paulo|Folha da Manhã]] em 3 de janeiro de 1958.<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1958/01/03/1/#|titulo=Folha da Manhã - Edição de 03/01/1958|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> Cruz Costa se viu obrigado a se defender e levou o caso para o STF, que deferiu seu pedido em 3 de setembro de 1958,<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/18/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 18/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> cancelando sua punição. Em janeiro de 1959, Jânio Quadros acatou a decisão e o professor fulminou seu comentário na Folha da Manhã: "Sempre foi hábito do sr. governador ser breve, como testemunham seus famosos bilhetes. Desta vez, entretanto, houve por bem s.exa. estender-se em longos reparos à decisão do Egregio Supremo Tribunal que, por unanimidade, o compeliu a cancelar o ato que me levara a apelar para aquela alta Corte de Justiça."<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/22/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 22/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref>[[Ficheiro:DEOPS - Cruz Costa - Depoimento.pdf|miniaturadaimagem|311x311px|DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa em 20/01/01964]]No dia 20 de janeiro de 1964, o professor Cruz Costa foi obrigado a depor no DOPS acerca de um manifesto de apoio ao registro do Partido Comunista do Brasil, feito em setembro de 1961, e supostamente assinado por diversos intelectuais, entre eles o próprio Cruz Costa, Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, líderes estudantis, advogados, sindicalistas, entre outros. Com naturalidade, declarou que "alguns dos signatários têm posição política ou filosófica diferentes das apresentadas pelos comunistas e que, em todo caso, crê, ainda hoje, que mais valia o Partido Comunista estivesse na legalidade do que na clandestinidade, como acontece na Itália, na França, na Inglaterra e em outros países verdadeiramente democráticos."<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/prontuarios/BR_SPAPESP_DEOPSOS001969.PDF|titulo=DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa|data=20/01/1964|acessodata=16/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>
   
Em 1965, Cruz Costa deixou suas atividades docentes, afastado arbitrariamente pelos adeptos do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar de 1964]].<ref>{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/315517531/2-PLidiane-S-Rodrigues-Apresentacao-do-documento-Sobre-as-Origens-da-dialetica-do-trabalho-de-Joao-Quartim-de-Moraes-resentacion-portugues|titulo=2.PLidiane S. Rodrigues, "Apresentação do documento: Sobre as'Origens da dialética do trabalho', de João Quartim de Moraes"resentación-portugués|acessodata=2016-07-13|obra=Scribd}}</ref> Foi denunciado pelos seus colegas de universidade mais reacionários e teve que se refugiar por seis meses em 1964 na França, onde passou a dar aulas. O [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] instaurou inquéritos policial-militares (IPM) acusando alunos, professores e funcionários da USP, os quais foram iniciados no segundo semestre daquele ano, sem poupar o professor Cruz Costa:<blockquote>Na Faculdade de Filosofia, o IPM instalou-se num clima de grande hostilidade por parte de alunos e professores. Foram ouvidos [[Mário Schenberg]], Cruz Costa e [[Florestan Fernandes]]. [[Fernando Henrique Cardoso]], também acusado, já havia então aceito o convite para lecionar no exterior e deixado o País. Durante o inquérito, foi preso o professor Florestan, em virtude de carta de protesto que entregou ao coronel responsável e que constituía apenas uma defesa da dignidade da função de professor. A onda de protestos provocada por esta prisão parece ter contribuído para o encerramento do IPM.<ref>{{citar livro|url=http://www.adusp.org.br/files/cadernos/livronegro.pdf|titulo=O livro negro da USP - O controle ideológico na Universidade|ultimo=|primeiro=|editora=ADUSP|ano=2004|local=São Paulo|paginas=29|acessodata=14 Julho 2016}}</ref></blockquote>
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Em 1965, Cruz Costa deixou suas atividades docentes, afastado arbitrariamente pelos adeptos do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar de 1964]].<ref>{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/315517531/2-PLidiane-S-Rodrigues-Apresentacao-do-documento-Sobre-as-Origens-da-dialetica-do-trabalho-de-Joao-Quartim-de-Moraes-resentacion-portugues|titulo=2.PLidiane S. Rodrigues, "Apresentação do documento: Sobre as'Origens da dialética do trabalho', de João Quartim de Moraes"resentación-portugués|acessodata=2016-07-13|obra=Scribd}}</ref> Foi denunciado pelos seus colegas de universidade mais reacionários e teve que se refugiar por seis meses em 1964 na França, onde passou a dar aulas. O [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] instaurou inquéritos policial-militares (IPM) acusando alunos, professores e funcionários da USP, os quais foram iniciados no segundo semestre daquele ano, sem poupar o professor Cruz Costa:<blockquote>Na Faculdade de Filosofia, o IPM instalou-se num clima de grande hostilidade por parte de alunos e professores. Foram ouvidos [[Mário Schenberg]], Cruz Costa e [[Florestan Fernandes]]. [[Fernando Henrique Cardoso]], também acusado, já havia então aceito o convite para lecionar no exterior e deixado o País. Durante o inquérito, foi preso o professor Florestan, em virtude de carta de protesto que entregou ao coronel responsável e que constituía apenas uma defesa da dignidade da função de professor. A onda de protestos provocada por esta prisão parece ter contribuído para o encerramento do IPM.<ref>{{citar livro|url=http://www.adusp.org.br/files/cadernos/livronegro.pdf|titulo=O livro negro da USP - O controle ideológico na Universidade|ultimo=|primeiro=|editora=ADUSP|ano=2004|local=São Paulo|paginas=29|acessodata=14 Julho 2016}}</ref></blockquote>[[Ficheiro:Ficha DEOPS - João da Cruz Costa.pdf|miniaturadaimagem|Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|esquerda]]Em 3 de setembro de 1965, o Conselho Permanente de Justiça da 2ª Auditoria da 2ª Região Militar decretou sua prisão preventiva, conforme consta de sua ficha no [[Departamento de Ordem Política e Social|DOPS]], arquivada no Arquivo Público do Estado de São Paulo<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/fichas/BR_SPAPESP_DEOPSSPOSFTEXSNC004925.pdf|titulo=Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|data=03/09/1965|acessodata=14/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Nesta ficha, é falsamente acusado como "comunista grandemente relacionado com a Rússia".
[[Ficheiro:DEOPS - Cruz Costa - Depoimento.pdf|miniaturadaimagem|311x311px|DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa em 20/01/01964]]
 
No dia 20 de janeiro de 1964, o professor Cruz Costa foi obrigado a depor no DOPS acerca de um manifesto de apoio ao registro do Partido Comunista do Brasil, feito em setembro de 1961, e supostamente assinado por diversos intelectuais, entre eles o próprio Cruz Costa, Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, líderes estudantis, advogados, sindicalistas, entre outros. Com naturalidade, declarou que "alguns dos signatários têm posição política ou filosófica diferentes das apresentadas pelos comunistas e que, em todo caso, crê, ainda hoje, que mais valia o Partido Comunista estivesse na legalidade do que na clandestinidade, como acontece na Itália, na França, na Inglaterra e em outros países verdadeiramente democráticos."<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/prontuarios/BR_SPAPESP_DEOPSOS001969.PDF|titulo=DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa|data=20/01/1964|acessodata=16/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>[[Ficheiro:Ficha DEOPS - João da Cruz Costa.pdf|miniaturadaimagem|Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|esquerda]]Em 3 de setembro de 1965, o Conselho Permanente de Justiça da 2ª Auditoria da 2ª Região Militar decretou sua prisão preventiva, conforme consta de sua ficha no [[Departamento de Ordem Política e Social|DOPS]], arquivada no Arquivo Público do Estado de São Paulo<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/fichas/BR_SPAPESP_DEOPSSPOSFTEXSNC004925.pdf|titulo=Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|data=03/09/1965|acessodata=14/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Nesta ficha, é falsamente acusado como "comunista grandemente relacionado com a Rússia".
 
   
 
Sua contribuição mais importante foi o livro ''Contribuição à História das Ideias no Brasil'',<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=MZBXAAAAMAAJ|titulo=Contribuição à história das idéias no Brasil|ultimo=Costa|primeiro=Cruz|data=1967-01-01|editora=Civilização Brasileira|lingua=pt}}</ref> publicado em 1956 e posteriormente editado e traduzido para vários idiomas. Nele, defendeu um pensamento crítico e mais voltado para a realidade brasileira, não necessariamente rejeitando os autores estrangeiros (europeus e estadunidenses) ou aceitando-os acriticamente, mas sim criando algo novo, original e brasileiro.[[File:Contribuição à Historia das Ideias no Brasil.jpg|thumb|Capa do livro Contribuição à Historia das Ideias no Brasil, de João da Cruz Costa]]
 
Sua contribuição mais importante foi o livro ''Contribuição à História das Ideias no Brasil'',<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=MZBXAAAAMAAJ|titulo=Contribuição à história das idéias no Brasil|ultimo=Costa|primeiro=Cruz|data=1967-01-01|editora=Civilização Brasileira|lingua=pt}}</ref> publicado em 1956 e posteriormente editado e traduzido para vários idiomas. Nele, defendeu um pensamento crítico e mais voltado para a realidade brasileira, não necessariamente rejeitando os autores estrangeiros (europeus e estadunidenses) ou aceitando-os acriticamente, mas sim criando algo novo, original e brasileiro.[[File:Contribuição à Historia das Ideias no Brasil.jpg|thumb|Capa do livro Contribuição à Historia das Ideias no Brasil, de João da Cruz Costa]]

Regius Professor de Matemática

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'''Regius Professor de Matemática''' é uma cátedra da [[Universidade de St Andrews]], fundada por [[Carlos II de Inglaterra]].<ref>{{Citation|url=http://www.baronage.co.uk/2006d/Gregory.pdf|title=http://www.baronage.co.uk/2006d/Gregory.pdf|last=Pieie-Gordon|first=Penny|publisher=The Baronage Press Ltd.|accessdate=2009-03-24}}</ref>
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'''Regius Professor de Matemática''' é uma cátedra da [[Universidade de St Andrews]], fundada por [[Carlos II de Inglaterra]].<ref>{{Citation|url=http://www.baronage.co.uk/2006d/Gregory.pdf|title=www.baronage.co.uk/2006d/Gregory.pdf|last=Pieie-Gordon|first=Penny|publisher=The Baronage Press Ltd.|accessdate=2009-03-24}}</ref>
   
 
{{Tradução de||en|Regius Professor of Mathematics}}
 
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*1859-1877 William L F Fischer<ref name="1883s">{{Citation|url=http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Extras/Scotland_1883_EMS.html|title=Scotland in 1883 and the Edinburgh Mathematical Society|publisher=The MacTutor History of Mathematics archive|accessdate=2009-03-24}}</ref>
 
*1859-1877 William L F Fischer<ref name="1883s">{{Citation|url=http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Extras/Scotland_1883_EMS.html|title=Scotland in 1883 and the Edinburgh Mathematical Society|publisher=The MacTutor History of Mathematics archive|accessdate=2009-03-24}}</ref>
 
*1877-1879 [[George Chrystal]]<ref name="1883s" />
 
*1877-1879 [[George Chrystal]]<ref name="1883s" />
*1879-1921 Peter Redford Scott Lang<ref>{{cite book|chapter=Chairs and Professors of Universities in the United Kingdom|title=Who's Who Year-book for 1908|page=138|url=http://books.google.com/books?id=3sY0AAAAMAAJ&pg=PA138}}</ref>
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*1879-1921 Peter Redford Scott Lang<ref>{{citar livro|chapter=Chairs and Professors of Universities in the United Kingdom|title=Who's Who Year-book for 1908|page=138|url=http://books.google.com/books?id=3sY0AAAAMAAJ&pg=PA138}}</ref>
 
*1921-1950 [[Herbert Turnbull]]<ref>{{Citation|url=http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Biographies/Turnbull.html|title=Herbert Westren Turnbull|publisher=The MacTutor History of Mathematics archive|accessdate=2009-03-24}}</ref>
 
*1921-1950 [[Herbert Turnbull]]<ref>{{Citation|url=http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Biographies/Turnbull.html|title=Herbert Westren Turnbull|publisher=The MacTutor History of Mathematics archive|accessdate=2009-03-24}}</ref>
 
*1950-1969 [[Edward Copson]]<ref>{{Citation|url=http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Extras/Copson_Professor.html|title=E T Copson appointed Regius professor at St Andrews|year=1950|publisher=University of St Andrews|accessdate=2009-03-24}}</ref>
 
*1950-1969 [[Edward Copson]]<ref>{{Citation|url=http://www-groups.dcs.st-and.ac.uk/~history/Extras/Copson_Professor.html|title=E T Copson appointed Regius professor at St Andrews|year=1950|publisher=University of St Andrews|accessdate=2009-03-24}}</ref>

Laura Elias

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* '''08''' [[RPC Maringá|RPC]] ([[Rede Globo|Globo]])
 
* '''08''' [[RPC Maringá|RPC]] ([[Rede Globo|Globo]])
 
* '''10''' RTV ([[Rede Minas]])
 
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* '''13''' [[RIC TV Maringá|RIC TV]] ([[Rede Record|Record]])
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* '''13''' [[RIC TV Maringá|RIC TV]] ([[RecordTV]])
   
 
; [[Sarandi (Paraná)|Sarandi]]
 
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* '''15''' [[CNT Londrina]] ([[Central Nacional de Televisão|CNT]] e [[TV Universal]])
 
* '''15''' [[CNT Londrina]] ([[Central Nacional de Televisão|CNT]] e [[TV Universal]])
 
* '''19''' [[Rede Vida]]
 
* '''19''' [[Rede Vida]]
* '''25''' [[Ideal TV]] ([[TV IMPD]])
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* '''25''' [[Ideal TV]] ([[Rede Mundial]])
 
* '''28''' TV UniCesumar ([[Canal Futura]])
 
* '''28''' TV UniCesumar ([[Canal Futura]])
 
* '''31''' TV 3º Milênio ([[TV Evangelizar|TV Evangelizar]] e [[Rede Século 21]])
 
* '''31''' TV 3º Milênio ([[TV Evangelizar|TV Evangelizar]] e [[Rede Século 21]])
 
* '''35''' [[Rede Comunicações Interativas|RCI]] ([[Rede Século 21]])
 
* '''35''' [[Rede Comunicações Interativas|RCI]] ([[Rede Século 21]])
* '''38''' [[TV VERDADE]]
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* '''38''' [[TV Verdade]]
 
* '''39''' [[TV Novo Tempo]]
 
* '''39''' [[TV Novo Tempo]]
 
* '''44''' [[Rede Mercosul]] ([[Record News]])
 
* '''44''' [[Rede Mercosul]] ([[Record News]])

Rede de Viação Paraná-Santa Catarina

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==Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá ==
 
==Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá ==
 
=== Histórico ===
 
=== Histórico ===
Considerando que essas ferrovias vinham operando em condições precárias, o governo da federal, através do decreto nº4.746 de 25 de Setembro de [[1942]]<ref name="Lei 4.746">{{citar livro|Título=[http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4746-25-setembro-1942-414822-norma-pe.html Decreto-Lei nº 4.746, de 25 de Setembro de 1942] |Autor= Câmara dos Deputados|Editora=[[D.O.U.]] |Ano=[[25 de Setembro]] de [[1942]]}}</ref>, encampou-as, instituindo a '''Rede de Viação Paraná-Santa Catarina''' com personalidade jurídica própria de natureza autárquica.
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Considerando que essas ferrovias vinham operando em condições precárias, o governo da federal, através do decreto nº4.746 de 25 de Setembro de [[1942]]<ref name="Lei 4.746">{{citar livro| url=http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4746-25-setembro-1942-414822-norma-pe.html | título=Decreto-Lei nº 4.746, de 25 de Setembro de 1942|autor= Câmara dos Deputados|editora=[[D.O.U.]] |data=25 de Setembro de 1942}}</ref>, encampou-as, instituindo a '''Rede de Viação Paraná-Santa Catarina''' com personalidade jurídica própria de natureza autárquica.
   
Assim a RVPSC<ref>{{Citar livro|autor=Lando Rogério Kroetz |título='''Estradas de Ferro do Paraná 1880-1940'''|subtítulo= |idioma=Português |edição= |local=São Paulo-SP:|editora=[[USP]]|ano= 1984|páginas=|volumes= |isbn=}}</ref> nasceu da fusão das seguintes ferrovias:
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Assim a RVPSC<ref>{{Citar livro|autor=Lando Rogério Kroetz |título='''Estradas de Ferro do Paraná 1880-1940'''|subtítulo= |local=São Paulo-SP:|editora=[[USP]]|ano= 1984}}</ref> nasceu da fusão das seguintes ferrovias:
   
 
[[Ficheiro:01 estac Curitiba RVPSC.JPG|thumb|right||240px|<center>Estação Ferroviária de [[Curitiba]].</center>]]
 
[[Ficheiro:01 estac Curitiba RVPSC.JPG|thumb|right||240px|<center>Estação Ferroviária de [[Curitiba]].</center>]]
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A malha também foi ampliada com a interligação dos trechos [[Jaguariaiva]]-[[Wenceslau Braz]]-Marques dos Reis-[[Ourinhos]] construído no período de 1909 a 1930, Wenceslau Braz - [[Barra Bonita]] (atual [[Ibaiti]]) - [[Lisímaco Costa]] (1928 a 1948) hoje erradicado. Engenheiro Gutierrez-[[Guarapuava]] (1949-1958), Mafra-[[Lages]] que faz parte da ligação ferroviária [[Brasília]]-[[Porto Alegre]] e foi entregue em 1965. Uvaranas-Pilarzinho (1974) e [[Apucarana]]-Ponta Grossa (Central do Paraná) construída entre 1949 e 1975.
 
A malha também foi ampliada com a interligação dos trechos [[Jaguariaiva]]-[[Wenceslau Braz]]-Marques dos Reis-[[Ourinhos]] construído no período de 1909 a 1930, Wenceslau Braz - [[Barra Bonita]] (atual [[Ibaiti]]) - [[Lisímaco Costa]] (1928 a 1948) hoje erradicado. Engenheiro Gutierrez-[[Guarapuava]] (1949-1958), Mafra-[[Lages]] que faz parte da ligação ferroviária [[Brasília]]-[[Porto Alegre]] e foi entregue em 1965. Uvaranas-Pilarzinho (1974) e [[Apucarana]]-Ponta Grossa (Central do Paraná) construída entre 1949 e 1975.
   
Na década de 40 foram realizadas obras de reforço das pontes entre Morretes e Curitiba, executadas pelo eng. Machado da Costa<ref>{{Citar livro|autor= Carnasciali, Carlos Celso|título='''Oscar Machado da Costa'''|subtítulo=Um expoente da Engenharia Brasileira|idioma=Português |edição= |local=Curitiba-PR|editora=Fundação Santos Lima|ano= 2006|páginas=118 |volumes= |isbn=85-85525-12-6}}</ref>, permitindo posteriormente a circulação de locomotivas diesel-elétricas.
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Na década de 40 foram realizadas obras de reforço das pontes entre Morretes e Curitiba, executadas pelo eng. Machado da Costa<ref>{{Citar livro|autor= Carnasciali, Carlos Celso|título='''Oscar Machado da Costa'''|subtítulo=Um expoente da Engenharia Brasileira |local=Curitiba-PR|editora=Fundação Santos Lima|ano= 2006|páginas=118 |isbn=85-85525-12-6}}</ref>, permitindo posteriormente a circulação de locomotivas diesel-elétricas.
   
 
Com a encampação da RVPSC pela RFFSA a malha pertencente a primeira começou como RFFSA 11ª divisão, com as inscrições RFFSA e sob ela Paraná-Santa Catarina, a 11ª divisão respondia pela RVPSC e pela [[EFDTC]] que futuramente seria desmembrada em regional própria devido a seu isolamento do sistema nacional. A 11ª divisão por vários anos respondeu a 13ª divisão, originária da antiga VFRGS.
 
Com a encampação da RVPSC pela RFFSA a malha pertencente a primeira começou como RFFSA 11ª divisão, com as inscrições RFFSA e sob ela Paraná-Santa Catarina, a 11ª divisão respondia pela RVPSC e pela [[EFDTC]] que futuramente seria desmembrada em regional própria devido a seu isolamento do sistema nacional. A 11ª divisão por vários anos respondeu a 13ª divisão, originária da antiga VFRGS.
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=== Linha Curitiba-Paranaguá ===
 
=== Linha Curitiba-Paranaguá ===
   
[[Ficheiro:BRÉSIL. — CHEMIN DE FER DU PARANÁ, construit par la Societé anonyme de travaux Dyle et Bacalan (Paris). — Le tunnel de Sanga-Funda.jpg|thumb|300px|[[Estrada de Ferro Paraná]], construída pela ''[[Société de Travaux Dyle et Bacalan]]'' ([[Paris]]): Túnel de [[Sanga Funda|Sanga Funda]].]]
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[[Ficheiro:BRÉSIL. — CHEMIN DE FER DU PARANÁ, construit par la Societé anonyme de travaux Dyle et Bacalan (Paris). — Le tunnel de Sanga-Funda.jpg|thumb|300px|[[Estrada de Ferro Paraná]], construída pela ''[[Société de Travaux Dyle et Bacalan]]'' ([[Paris]]): Túnel de [[Sanga Funda]].]]
   
A linha Curitiba-Paranaguá é uma das mais famosas no Brasil e mesmo no mundo, pois, como a [[São Paulo Railway]] em [[São Paulo]], foi uma obra sobre a Serra do Mar que teve de vencer os óbvios obstáculos da serra, que pareciam intransponíveis nos anos [[1880]]. Aberta pela então [[Estrada de Ferro Paraná]], e sendo de simples aderência, ao contrário da linha da [[SPR]], a obra por isto acabou sendo mais difícil. O primeiro trecho foi inaugurado em [[19 de dezembro]] de [[1883]], na baixada, e no início de 1885 alcançava Curitiba, tendo sido esta a primeira ferrovia do Estado do Paraná, prolongada apenas em 1891 a partir de [[Curitiba]]. Em 1892, um ramal partindo de [[Morretes]] levou o trem até outro porto, o de [[Antonina]]. A linha ainda é hoje praticamente a original, tendo deixado de partir da estação velha de Curitiba, em 1972, para partir da nova, a cerca de apenas um quilômetro da antiga. Até hoje correm trens de passageiros por ela. A linha, incorporada depois pela RVPSC, passou ao controle federal da [[RFFSA]] em 1957 e em 1997 foi incorporada na privatização pela FSA - [[Ferrovia Sul Atlântico]], que em 1999 tornou-se a [[ALL]] - América Latina Logística. Históricamente teve inicio com o desembarque em torno do ano de 1879 no Porto de Paranaguá de diversos imigrantes Italianos. Instalaram-se na localidade de PORTO DE CIMA e ali desenvolveram as atividades de construção da Estrada de ferro Paranaguá/Curitiba. No ano de 1890, se mudaram para a localidade de Banhado Grande, onde existe uma estação com esse nome e ali permaneceram até 1885/1886 quando então, foram para a localidade de Restinga Seca, próxima a Cidade de Palmeira, para dar continuidade ao trecho Curitiba/Ponta Grossa. [[Ficheiro:E.F.Paranagua a Curitiba - 1879.jpg|thumb|250px|Ponte da E. F. do Paraná ([[Paranaguá]] a [[Curitiba]]) - 1879.]]
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A linha Curitiba-Paranaguá é uma das mais famosas no Brasil e mesmo no mundo, pois, como a [[São Paulo Railway]] em [[São Paulo]], foi uma obra sobre a Serra do Mar que teve de vencer os óbvios obstáculos da serra, que pareciam intransponíveis nos anos [[1880]]. Aberta pela então [[Estrada de Ferro Paraná]], e sendo de simples aderência, ao contrário da linha da [[SPR]], a obra por isto acabou sendo mais difícil. O primeiro trecho foi inaugurado em [[19 de dezembro]] de [[1883]], na baixada, e no início de 1885 alcançava Curitiba, tendo sido esta a primeira ferrovia do Estado do Paraná, prolongada apenas em 1891 a partir de [[Curitiba]]. Em 1892, um ramal partindo de [[Morretes]] levou o trem até outro porto, o de [[Antonina]]. A linha ainda é hoje praticamente a original, tendo deixado de partir da estação velha de Curitiba, em 1972, para partir da nova, a cerca de apenas um quilômetro da antiga. Até hoje correm trens de passageiros por ela. A linha, incorporada depois pela RVPSC, passou ao controle federal da [[RFFSA]] em 1957 e em 1997 foi incorporada na privatização pela FSA - [[Ferrovia Sul Atlântico]], que em 1999 tornou-se a [[ALL]] - América Latina Logística. Históricamente teve início com o desembarque em torno do ano de 1879 no Porto de Paranaguá de diversos imigrantes Italianos. Instalaram-se na localidade de PORTO DE CIMA e ali desenvolveram as atividades de construção da Estrada de ferro Paranaguá/Curitiba. No ano de 1890, se mudaram para a localidade de Banhado Grande, onde existe uma estação com esse nome e ali permaneceram até 1885/1886 quando então, foram para a localidade de Restinga Seca, próxima a Cidade de Palmeira, para dar continuidade ao trecho Curitiba/Ponta Grossa. [[Ficheiro:E.F.Paranagua a Curitiba - 1879.jpg|thumb|250px|Ponte da E. F. do Paraná ([[Paranaguá]] a [[Curitiba]]) - 1879.]]
   
 
==Emblema da RVPSC==
 
==Emblema da RVPSC==
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*** [[América Latina Logística| América Latina Logística S.A.]] a partir de 1999.
 
*** [[América Latina Logística| América Latina Logística S.A.]] a partir de 1999.
   
=={{Ver também}}==
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==Ver também==
* [[Estrada de Ferro Guaíra a Porto Mendes‎]]
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* [[Estrada de Ferro Guaíra a Porto Mendes]]
 
* [[Correio dos Ferroviários]]
 
* [[Correio dos Ferroviários]]
   
=={{Ligações externas}}==
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==Ligações externas==
 
* {{Link||2=http://www.antf.org.br/Files/ALL.pdf |3=Atual operadora da Linha Curitiba-Paranaguá - ALL - América Latina Logística S.A.}}
 
* {{Link||2=http://www.antf.org.br/Files/ALL.pdf |3=Atual operadora da Linha Curitiba-Paranaguá - ALL - América Latina Logística S.A.}}
 
* {{Link||2=http://www.estacoesferroviarias.com.br/index_pr_sc.htm |3=Estações Ferroviárias do Paraná e Santa Catarina - Ralph Mennucci Giesbrecht}}
 
* {{Link||2=http://www.estacoesferroviarias.com.br/index_pr_sc.htm |3=Estações Ferroviárias do Paraná e Santa Catarina - Ralph Mennucci Giesbrecht}}
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* Império do Brazil na Exposição Universal de 1876 em Philadelphia, Rio de Janeiro, Typographia Nacional (1873).
 
* Império do Brazil na Exposição Universal de 1876 em Philadelphia, Rio de Janeiro, Typographia Nacional (1873).
 
* Texto: livro Ferrovia Paranaguá-Curitiba Uma Viagem de 100 Anos. Rede Ferroviária Federal S/A.
 
* Texto: livro Ferrovia Paranaguá-Curitiba Uma Viagem de 100 Anos. Rede Ferroviária Federal S/A.
 
   
 
{{Portal3|Paraná}}
 
{{Portal3|Paraná}}
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[[Categoria:Empresas ferroviárias extintas do Brasil|Parana Santa Catarina]]
 
[[Categoria:Empresas ferroviárias extintas do Brasil|Parana Santa Catarina]]
 
[[Categoria:Transporte ferroviário no Paraná]]
 
[[Categoria:Transporte ferroviário no Paraná]]
 
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WiPower

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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Ivete Sangalo

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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* ''[[Acústico em Trancoso]]'' (2016)
 
* ''[[Acústico em Trancoso]]'' (2016)
 
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==DVDs==
 
===Álbuns ao vivo===
 
* (2004) - ''[[MTV ao Vivo (Ivete Sangalo)|MTV Ao Vivo]]''
 
* (2007) - ''[[Ivete no Maracanã (Multishow ao Vivo)|Ivete no Maracanã]]''
 
* (2009) - ''[[Pode Entrar (Multishow Registro)|Pode Entrar]]''
 
* (2010) - ''[[Ivete Sangalo no Madison Square Garden (Multishow ao Vivo)|Ivete Sangalo no Madison Square Garden]]''
 
* (2012) - ''[[Ivete, Gil e Caetano]]''
 
* (2014) - ''[[Ivete Sangalo 20 anos (Multishow ao Vivo)|Ivete Sangalo 20 Anos]]''
 
* (2016) - ''[[Acústico em Trancoso]]''
 
===Coletâneas em DVD===
 
* (2010) - ''[[Duetos (álbum de Ivete Sangalo)|Duetos]]''
 
* (2015) - ''[[Sai do Chão: O Carnaval de Ivete Sangalo]]''
 
   
 
==Filmografia==
 
==Filmografia==

Eugene O'Neill

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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* ''A Touch of the Poet'', terminado em 1942, encenado pela primeira vez em 1958
 
* ''A Touch of the Poet'', terminado em 1942, encenado pela primeira vez em 1958
 
* ''More Stately Mansions'', Rascunho encontrado nos papéis de O'Neill, encenado pela primeira veza em 1967
 
* ''More Stately Mansions'', Rascunho encontrado nos papéis de O'Neill, encenado pela primeira veza em 1967
* ''The Calms of Capricorn'', Publicado em 1983Peças de um ato
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* ''The Calms of Capricorn'', Publicado em 1983
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=== Peças de um ato ===
 
As peças Glencairn / "Peças do mar" (The Glencairn Plays), situadas no navio Glencairn.
 
As peças Glencairn / "Peças do mar" (The Glencairn Plays), situadas no navio Glencairn.
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[[Ficheiro:HugoAngeli.jpg|thumb|right|300px|[[Cardiff]], apresentada pela Cia Triptal sob direção de [[André Garolli]], que teve no elenco o ator [[Hugo Bonemer]].]]
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* Rumo a Cardiff (Bound East for Cardiff)
 
* Rumo a Cardiff (Bound East for Cardiff)
 
* Zona de Guerra (In The Zone)
 
* Zona de Guerra (In The Zone)
 
* Longa viagem de volta pra casa (The Long Voyage Home)
 
* Longa viagem de volta pra casa (The Long Voyage Home)
 
* Luar sobre o Caribe (Moon of the Caribbees)
 
* Luar sobre o Caribe (Moon of the Caribbees)
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[[Imagem:Guigrande.jpg|miniatura|esquerda|200px|Driscoll observa o enfermo Yank em Cardiff]]
 
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Usuário(a):Aninha Terin

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Reconhecimento de padrões

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'''Reconhecimento de padrões''' é uma área da ciência cujo objetivo é a classificação de objetos dentro de um número de categorias ou classes. Esses objetos de estudo variam de acordo com cada aplicação, podem ser imagens, sinais em forma de ondas (como voz, luz, rádio) ou qualquer tipo de medida que necessite ser classificada. Tendo aplicação em vários campos, tais como [[psicologia]], [[etologia]] e [[ciência da computação]].<ref name="pattern_r_livro">{{Citar livro
 
'''Reconhecimento de padrões''' é uma área da ciência cujo objetivo é a classificação de objetos dentro de um número de categorias ou classes. Esses objetos de estudo variam de acordo com cada aplicação, podem ser imagens, sinais em forma de ondas (como voz, luz, rádio) ou qualquer tipo de medida que necessite ser classificada. Tendo aplicação em vários campos, tais como [[psicologia]], [[etologia]] e [[ciência da computação]].<ref name="pattern_r_livro">{{Citar livro
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Aplicações típicas do reconhecimento de padrões incluem [[reconhecimento de fala]], [[classificação de documentos]] em categorias (por exemplo, mensagens de [[correio eletrônico]] que são ''[[spam]]'' ou não), [[reconhecimento de escrita]], [[reconhecimento de faces]]. Os últimos dois temas são tópicos do campo de [[processamento de imagens]].
 
Aplicações típicas do reconhecimento de padrões incluem [[reconhecimento de fala]], [[classificação de documentos]] em categorias (por exemplo, mensagens de [[correio eletrônico]] que são ''[[spam]]'' ou não), [[reconhecimento de escrita]], [[reconhecimento de faces]]. Os últimos dois temas são tópicos do campo de [[processamento de imagens]].
   
=={{Ver também}}==
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* [[Aprendizagem de máquina]]
 
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| Autor = C.M. van der Walt e E. Barnard
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=={{Ligações externas}}==
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==Ligações externas==
   
 
* [http://www.iapr.org Sítio da Associação Internacional de Reconhecimento de Padrões - IAPR]
 
* [http://www.iapr.org Sítio da Associação Internacional de Reconhecimento de Padrões - IAPR]
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[[Categoria:Algoritmos de classificação]]
 
[[Categoria:Algoritmos de classificação]]
 
[[Categoria:Aprendizagem de máquina]]
 
[[Categoria:Aprendizagem de máquina]]

Linha de altas prestações

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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Sixteen (programa de televisão)

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

Episódio 5 (2 de junho de 2015)

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=== Episódio 5 (2 de junho de 2015) ===
 
=== Episódio 5 (2 de junho de 2015) ===
As meninas se preparam para suas batalhas em grupo, escolhendo roupas para a performance e ensaiando. A fase da competição é realizada para um público ao vivo, cujos votos determinarão as vencedoras de cada batalha. A equipe MAJOR A (Mina, [[Nayeon]], Chaeryeong e [[Jungyeon]]) performou a canção "''[[Happy (canção de Pharrell Williams)|Happy]]''" de [[Pharrell Williams]] contra a performance de "''[[Problem]]''" de [[Ariana Grande]] feita pela equipe MINOR B ([[Tzuyu]], Minyoung, [[Dahyun]] e Sana).
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As meninas se preparam para suas batalhas em grupo, escolhendo roupas para a performance e ensaiando. A fase da competição é realizada para um público ao vivo, cujos votos determinarão as vencedoras de cada batalha. A equipe MAJOR A (Mina, [[Nayeon]], Chaeryeong e [[Jungyeon]]) performou a canção "''[[Happy (canção de Pharrell Williams)|Happy]]''" de [[Pharrell Williams]] contra a performance de "''[[Problem]]''" de [[Ariana Grande]] feita pela equipe MINOR B ([[Tzuyu]], Minyoung, [[Dahyun]] e Sana). A equipe MAJOR B (Natty, Somi e [[Jihyo]]) animou o público com o sucesso de [[Mark Ronson]] "''[[Uptown Funk]]''" contra a performance de MINOR A (Momo, Jiwon e Chaeyoung), que cantou a canção "''The Way You Love Me''" de [[Keri Hilson]].
   
 
== Controvérsias ==
 
== Controvérsias ==

Ciclo hidrológico

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

O ciclo da água

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== O ciclo da água ==
 
== O ciclo da água ==
A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três [[estados da matéria]] ([[sólido]], [[líquido]] e [[gás|gasoso]]) na [[natureza]]. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.
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A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três [[estados da matéria]] ([[sólido]], [[líquido]] e [[gás|gasoso]]) na [[natureza]]. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência aberta de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.
   
A água da [[evapotranspiração]] (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando gotículas que permanecem em suspensão na atmosfera (nuvens). Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.
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A água da [[evapotranspiração]] (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando gotículas que permanecem em suspensão na atmosfera (nuvens). Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo vai
   
 
== Da superfície para a atmosfera ==
 
== Da superfície para a atmosfera ==

João Cruz Costa

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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Nos idos de 1958, enfrentou os desmandos do então governador de São Paulo, [[Jânio Quadros]]: em janeiro daquele ano, o professor Cruz Costa recebeu uma pena de repreensão<ref>{{citar web|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/22257/21014|titulo=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|data=25 fevereiro 1958|acessodata=13 julho 2016|obra=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|publicado=Tribunal de Justiça de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> por haver concedido uma entrevista aos Diários Associados, na qual chamara as palavras do governador de levianas ao se referir ao então Diretor da FFLC Eurípedes Simões de Paula.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WlJi_duak-EC&pg=PA101&lpg=PA101&dq=%2522cruz+costa%2522+leviano&source=bl&ots=7yV7VdUEoV&sig=CkF1SZcjTY7t3EDm4CS4Qu75_ZE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYwuTE4_DNAhXEIJAKHRCNC9QQ6AEIHjAA#v=onepage&q=%2522cruz%2520costa%2522%2520leviano&f=false|titulo=Sociologia e política acadêmica nos anos 1960: a experiência do CESIT|ultimo=Romão|primeiro=Wagner de Melo|data=2006-01-01|editora=Editora Humanitas|isbn=9788598292908|lingua=pt}}</ref> O caso ganhou grande repercussão, tendo sido capa da [[Folha de S.Paulo|Folha da Manhã]] em 3 de janeiro de 1958.<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1958/01/03/1/#|titulo=Folha da Manhã - Edição de 03/01/1958|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> Cruz Costa se viu obrigado a se defender e levou o caso para o STF, que deferiu seu pedido em 3 de setembro de 1958,<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/18/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 18/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> cancelando sua punição. Em janeiro de 1959, Jânio Quadros acatou a decisão e o professor fulminou seu comentário na Folha da Manhã: "Sempre foi hábito do sr. governador ser breve, como testemunham seus famosos bilhetes. Desta vez, entretanto, houve por bem s.exa. estender-se em longos reparos à decisão do Egregio Supremo Tribunal que, por unanimidade, o compeliu a cancelar o ato que me levara a apelar para aquela alta Corte de Justiça."<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/22/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 22/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref>
 
Nos idos de 1958, enfrentou os desmandos do então governador de São Paulo, [[Jânio Quadros]]: em janeiro daquele ano, o professor Cruz Costa recebeu uma pena de repreensão<ref>{{citar web|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/22257/21014|titulo=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|data=25 fevereiro 1958|acessodata=13 julho 2016|obra=Professor Pena Disciplinar - O Governador de São Paulo tem competência para aplicar pena disciplinar a professor da Faculdade de Filosofia do mesmo Estado - Tribunal de Justiça de São Paulo - João Cruz Costa versus Estado de São Paulo Mandado de segurança n.O 86.533 - Relator: Sr. Desembargador Pinheiro Machado|publicado=Tribunal de Justiça de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref> por haver concedido uma entrevista aos Diários Associados, na qual chamara as palavras do governador de levianas ao se referir ao então Diretor da FFLC Eurípedes Simões de Paula.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=WlJi_duak-EC&pg=PA101&lpg=PA101&dq=%2522cruz+costa%2522+leviano&source=bl&ots=7yV7VdUEoV&sig=CkF1SZcjTY7t3EDm4CS4Qu75_ZE&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjYwuTE4_DNAhXEIJAKHRCNC9QQ6AEIHjAA#v=onepage&q=%2522cruz%2520costa%2522%2520leviano&f=false|titulo=Sociologia e política acadêmica nos anos 1960: a experiência do CESIT|ultimo=Romão|primeiro=Wagner de Melo|data=2006-01-01|editora=Editora Humanitas|isbn=9788598292908|lingua=pt}}</ref> O caso ganhou grande repercussão, tendo sido capa da [[Folha de S.Paulo|Folha da Manhã]] em 3 de janeiro de 1958.<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1958/01/03/1/#|titulo=Folha da Manhã - Edição de 03/01/1958|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> Cruz Costa se viu obrigado a se defender e levou o caso para o STF, que deferiu seu pedido em 3 de setembro de 1958,<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/18/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 18/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref> cancelando sua punição. Em janeiro de 1959, Jânio Quadros acatou a decisão e o professor fulminou seu comentário na Folha da Manhã: "Sempre foi hábito do sr. governador ser breve, como testemunham seus famosos bilhetes. Desta vez, entretanto, houve por bem s.exa. estender-se em longos reparos à decisão do Egregio Supremo Tribunal que, por unanimidade, o compeliu a cancelar o ato que me levara a apelar para aquela alta Corte de Justiça."<ref>{{Citar web|url=http://acervo.folha.uol.com.br/fdm/1959/01/22/1/|titulo=Folha da Manhã - Edição de 22/01/1959|acessodata=2016-07-13|obra=acervo.folha.uol.com.br}}</ref>
   
Em 1965, Cruz Costa deixou suas atividades docentes, afastado arbitrariamente pelos adeptos do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar de 1964]].<ref>{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/315517531/2-PLidiane-S-Rodrigues-Apresentacao-do-documento-Sobre-as-Origens-da-dialetica-do-trabalho-de-Joao-Quartim-de-Moraes-resentacion-portugues|titulo=2.PLidiane S. Rodrigues, "Apresentação do documento: Sobre as'Origens da dialética do trabalho', de João Quartim de Moraes"resentación-portugués|acessodata=2016-07-13|obra=Scribd}}</ref> Foi denunciado pelos seus colegas de universidade mais reacionários e teve que se refugiar por seis meses em 1964 na França, onde passou a dar aulas. O [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] instaurou inquéritos policial-militares (IPM) acusando alunos, professores e funcionários da USP, os quais foram iniciados no segundo semestre daquele ano, sem poupar o professor Cruz Costa:<blockquote>Na Faculdade de Filosofia, o IPM instalou-se num clima de grande hostilidade por parte de alunos e professores. Foram ouvidos [[Mário Schenberg]], Cruz Costa e [[Florestan Fernandes]]. [[Fernando Henrique Cardoso]], também acusado, já havia então aceito o convite para lecionar no exterior e deixado o País. Durante o inquérito, foi preso o professor Florestan, em virtude de carta de protesto que entregou ao coronel responsável e que constituía apenas uma defesa da dignidade da função de professor. A onda de protestos provocada por esta prisão parece ter contribuído para o encerramento do IPM.<ref>{{citar livro|url=http://www.adusp.org.br/files/cadernos/livronegro.pdf|titulo=O livro negro da USP - O controle ideológico na Universidade|ultimo=|primeiro=|editora=ADUSP|ano=2004|local=São Paulo|paginas=29|acessodata=14 Julho 2016}}</ref></blockquote>[[Ficheiro:Ficha DEOPS - João da Cruz Costa.pdf|miniaturadaimagem|Ficha DEOPS - João da Cruz Costa]]Em 3 de setembro de 1965, o Conselho Permanente de Justiça da 2ª Auditoria da 2ª Região Militar decretou sua prisão preventiva, conforme consta de sua ficha no DEOPS, arquivada no Arquivo Público do Estado de São Paulo<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/fichas/BR_SPAPESP_DEOPSSPOSFTEXSNC004925.pdf|titulo=Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|data=03/09/1965|acessodata=14/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Nesta ficha, é falsamente acusado como "comunista grandemente relacionado com a Rússia".
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Em 1965, Cruz Costa deixou suas atividades docentes, afastado arbitrariamente pelos adeptos do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar de 1964]].<ref>{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/315517531/2-PLidiane-S-Rodrigues-Apresentacao-do-documento-Sobre-as-Origens-da-dialetica-do-trabalho-de-Joao-Quartim-de-Moraes-resentacion-portugues|titulo=2.PLidiane S. Rodrigues, "Apresentação do documento: Sobre as'Origens da dialética do trabalho', de João Quartim de Moraes"resentación-portugués|acessodata=2016-07-13|obra=Scribd}}</ref> Foi denunciado pelos seus colegas de universidade mais reacionários e teve que se refugiar por seis meses em 1964 na França, onde passou a dar aulas. O [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|regime militar]] instaurou inquéritos policial-militares (IPM) acusando alunos, professores e funcionários da USP, os quais foram iniciados no segundo semestre daquele ano, sem poupar o professor Cruz Costa:<blockquote>Na Faculdade de Filosofia, o IPM instalou-se num clima de grande hostilidade por parte de alunos e professores. Foram ouvidos [[Mário Schenberg]], Cruz Costa e [[Florestan Fernandes]]. [[Fernando Henrique Cardoso]], também acusado, já havia então aceito o convite para lecionar no exterior e deixado o País. Durante o inquérito, foi preso o professor Florestan, em virtude de carta de protesto que entregou ao coronel responsável e que constituía apenas uma defesa da dignidade da função de professor. A onda de protestos provocada por esta prisão parece ter contribuído para o encerramento do IPM.<ref>{{citar livro|url=http://www.adusp.org.br/files/cadernos/livronegro.pdf|titulo=O livro negro da USP - O controle ideológico na Universidade|ultimo=|primeiro=|editora=ADUSP|ano=2004|local=São Paulo|paginas=29|acessodata=14 Julho 2016}}</ref></blockquote>
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[[Ficheiro:DEOPS - Cruz Costa - Depoimento.pdf|miniaturadaimagem|311x311px|DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa em 20/01/01964]]
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No dia 20 de janeiro de 1964, o professor Cruz Costa foi obrigado a depor no DOPS acerca de um manifesto de apoio ao registro do Partido Comunista do Brasil, feito em setembro de 1961, e supostamente assinado por diversos intelectuais, entre eles o próprio Cruz Costa, Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, líderes estudantis, advogados, sindicalistas, entre outros. Com naturalidade, declarou que "alguns dos signatários têm posição política ou filosófica diferentes das apresentadas pelos comunistas e que, em todo caso, crê, ainda hoje, que mais valia o Partido Comunista estivesse na legalidade do que na clandestinidade, como acontece na Itália, na França, na Inglaterra e em outros países verdadeiramente democráticos."<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/prontuarios/BR_SPAPESP_DEOPSOS001969.PDF|titulo=DEOPS - Depoimento de João Cruz Costa|data=20/01/1964|acessodata=16/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>[[Ficheiro:Ficha DEOPS - João da Cruz Costa.pdf|miniaturadaimagem|Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|esquerda]]Em 3 de setembro de 1965, o Conselho Permanente de Justiça da 2ª Auditoria da 2ª Região Militar decretou sua prisão preventiva, conforme consta de sua ficha no [[Departamento de Ordem Política e Social|DOPS]], arquivada no Arquivo Público do Estado de São Paulo<ref>{{citar web|url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/deops/fichas/BR_SPAPESP_DEOPSSPOSFTEXSNC004925.pdf|titulo=Ficha DEOPS - João da Cruz Costa|data=03/09/1965|acessodata=14/03/2017|publicado=Arquivo do Estado de São Paulo|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Nesta ficha, é falsamente acusado como "comunista grandemente relacionado com a Rússia".
   
 
Sua contribuição mais importante foi o livro ''Contribuição à História das Ideias no Brasil'',<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=MZBXAAAAMAAJ|titulo=Contribuição à história das idéias no Brasil|ultimo=Costa|primeiro=Cruz|data=1967-01-01|editora=Civilização Brasileira|lingua=pt}}</ref> publicado em 1956 e posteriormente editado e traduzido para vários idiomas. Nele, defendeu um pensamento crítico e mais voltado para a realidade brasileira, não necessariamente rejeitando os autores estrangeiros (europeus e estadunidenses) ou aceitando-os acriticamente, mas sim criando algo novo, original e brasileiro.[[File:Contribuição à Historia das Ideias no Brasil.jpg|thumb|Capa do livro Contribuição à Historia das Ideias no Brasil, de João da Cruz Costa]]
 
Sua contribuição mais importante foi o livro ''Contribuição à História das Ideias no Brasil'',<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=MZBXAAAAMAAJ|titulo=Contribuição à história das idéias no Brasil|ultimo=Costa|primeiro=Cruz|data=1967-01-01|editora=Civilização Brasileira|lingua=pt}}</ref> publicado em 1956 e posteriormente editado e traduzido para vários idiomas. Nele, defendeu um pensamento crítico e mais voltado para a realidade brasileira, não necessariamente rejeitando os autores estrangeiros (europeus e estadunidenses) ou aceitando-os acriticamente, mas sim criando algo novo, original e brasileiro.[[File:Contribuição à Historia das Ideias no Brasil.jpg|thumb|Capa do livro Contribuição à Historia das Ideias no Brasil, de João da Cruz Costa]]

Predefinição:Canais de TV de Pontes e Lacerda

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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* '''04''' [[TV Bandeirantes Mato Grosso|Band MT]] ([[Rede Bandeirantes|Band]])
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* '''04''' [[TV Bandeirantes Mato Grosso|Band Mato Grosso]] ([[Rede Bandeirantes|Band]])
 
* '''06''' [[TV Centro-Oeste (Pontes e Lacerda)|TV Centro-Oeste]] ([[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]])
 
* '''06''' [[TV Centro-Oeste (Pontes e Lacerda)|TV Centro-Oeste]] ([[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]])
* '''08''' [[TV Guaporeí]] ([[Rede Record|Record]])
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* '''08''' [[TV Guaporeí]] ([[RecordTV]])
 
* '''10''' [[TV Centro América Cuiabá|TV Centro América]] ([[Rede Globo|Globo]])
 
* '''10''' [[TV Centro América Cuiabá|TV Centro América]] ([[Rede Globo|Globo]])
 
* '''12''' TV Santa Catarina ([[RedeTV!]])
 
* '''12''' TV Santa Catarina ([[RedeTV!]])
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* '''12''' [[Central Nacional de Televisão|CNT]] (????-2009)
 
* '''12''' [[Central Nacional de Televisão|CNT]] (????-2009)
 
* '''18''' [[Rede Bandeirantes]] (????-2010)
 
* '''18''' [[Rede Bandeirantes]] (????-2010)
* '''31''' [[Rede 21]] ([[TV IMPD]]) (????-2013)
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* '''31''' [[Rede 21]] ([[Rede Mundial]]) (????-2013)
 
| predefinições de regiões adjacentes =
 
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* [[Predefinição:Canais de TV de Cáceres|Cáceres]]
 
* [[Predefinição:Canais de TV de Cáceres|Cáceres]]

Benjamin Francis Leftwich

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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Ele cita [[Arcade Fire]], [[Ryan Adams]] e [[Bruce Springsteen]] como inspirações para a sua música. Ele lançou seu primeiro [[álbum]] de estúdio em [[julho]] de [[2011]], o álbum se chama ''Last Smoke Before The Snowstorm'' e deu ao músico uma certa popularidade. A música "Shine" foi eleita como a música mais viciante do ano de [[2014]], pois foi a mais repetida no [[Spotify]]. Seu segundo álbum de estúdio foi lançado em [[19 de agosto]] de [[2016]] e se chama ''After The Rain''.
 
Ele cita [[Arcade Fire]], [[Ryan Adams]] e [[Bruce Springsteen]] como inspirações para a sua música. Ele lançou seu primeiro [[álbum]] de estúdio em [[julho]] de [[2011]], o álbum se chama ''Last Smoke Before The Snowstorm'' e deu ao músico uma certa popularidade. A música "Shine" foi eleita como a música mais viciante do ano de [[2014]], pois foi a mais repetida no [[Spotify]]. Seu segundo álbum de estúdio foi lançado em [[19 de agosto]] de [[2016]] e se chama ''After The Rain''.
   
{{Esboço-compositor}}
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==Referências==
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1.http://www.bbc.co.uk/newsbeat/13967267
  +
2.http://www.the-fly.co.uk/words/reviews/album-reviews/10217/album-review:-benjamin-francis-leftwich
  +
3.https://www.spotify-yearinmusic.com/

Gravity Falls

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

Emissora e Transmissão

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| formato = Série de desenho animado
 
| formato = Série de desenho animado
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| gênero = [[Mistério]]<br />[[Comédia]]<br />[[Aventura]]<br />[[Família]]
 
[[Comédia]]
 
 
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| duração = 21–24 minutos <small>(episódios)</small><br />29 minutos <small>("Um Conto de Dois Stans ")</small><br />1 hora <small>("Estranhagedon 3: Recuperando Gravity Falls)
 
| duração = 21–24 minutos <small>(episódios)</small><br />29 minutos <small>("Um Conto de Dois Stans ")</small><br />1 hora <small>("Estranhagedon 3: Recuperando Gravity Falls)
 
| criador = [[Alex Hirsch]]
 
| criador = [[Alex Hirsch]]
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| abertura = "Made Me Realize"'' <small>composta por Brad Breeck</small>
 
| abertura = "Made Me Realize"'' <small>composta por Brad Breeck</small>
 
| encerramento = Créditos Finais
 
| encerramento = Créditos Finais
| emissora orig = [[Disney Channel]]
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| emissora orig = {{EUAb}} [[Disney Channel]]<br />{{EUAb}} [[Disney XD]]<br />{{BRAb}} [[Disney XD (Brasil)|Disney XD]]<br />{{BRAb}} [[Disney Channel (Brasil)|Disney Channel]]<br />{{PORb}} [[Disney Channel]]
 
| episódios = 40 + 1 Especial de TV
 
| episódios = 40 + 1 Especial de TV
 
| precedida_por = [[Austin & Ally]]
 
| precedida_por = [[Austin & Ally]]
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| form_exibição = [[720p]] ([[HDTV]])
 
| form_exibição = [[720p]] ([[HDTV]])
 
| form_áudio = [[Estereofonia|Estéreo]]
 
| form_áudio = [[Estereofonia|Estéreo]]
| transmissão = {{dtlink|15|06|2012}} - {{dtlink|15|02|2016}}
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| transmissão = {{EUAb}} {{dtlink|15|06|2012}} - {{dtlink|15|02|2016}}<br />{{BRAb}} {{dtlink|30|09|2012}} - {{dtlink|28|05|2016}}<br />
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{{PORb}} {{dtlink|07|06|2013}} - {{dtlink|01|06|2016}}<br />
 
| temporadas = 2
 
| temporadas = 2
 
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Laura Elias

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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{{Wikificação|data=abril de 2010}}
[[Escritora]], [[palestrante]], [[articulista]], Laura Maria Elias ([[Barra Mansa]], [[1960]]) é a única escritora brasileira com publicações seguidas do que se convencionou chamar [[Romance]]s de [[Banca]]. Com 34 [[livro]]s escritos e 25 publicados, a autora é sem dúvida uma das mais produtivas romancistas brasileiras.
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[[Escritora]], [[palestrante]], [[articulista]], '''Laura Maria Elias''' ([[Barra Mansa]], [[1960]]) é a única escritora brasileira com publicações seguidas do que se convencionou chamar [[Romance]]s de [[Banca]]. Com 34 [[livro]]s escritos e 25 publicados, a autora é sem dúvida uma das mais produtivas romancistas brasileiras.
   
 
Com estilo único, recheado de bom humor e com extrema leveza no escrever, trata de assuntos complexos e atuais, quase sempre adicionando em seus livros elementos do [[universo]] [[fantástico]] ou [[sobrenatural]].
 
Com estilo único, recheado de bom humor e com extrema leveza no escrever, trata de assuntos complexos e atuais, quase sempre adicionando em seus livros elementos do [[universo]] [[fantástico]] ou [[sobrenatural]].
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*[http://www.lauraelias.blogspot.com Blog]
 
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*[http://www.crespusculo-vermelho.blogspot.com Blog Crepusculo Vermelho]
 
*[http://www.crespusculo-vermelho.blogspot.com Blog Crepusculo Vermelho]
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[[Categoria:Nascidos em 1960]]
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[[Categoria:Romancistas do Brasil]]
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[[Categoria:Naturais de Barra Mansa]]

Volta a Portugal - Lista de vencedores do Prémio da Juventude

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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* Selecção do Norte
 
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* Lokosphinx
 
 
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Rafael Nadal

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

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Casais monizes

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

DARIO SEVERI apagou a página Casais monizes 13. Página sem histórico relevante que é VDA flagrante de outras páginas na internet

Csanad Szegedi

Posted: 16 Mar 2017 12:19 PM PDT

Página proposta para eliminação rápida (regra A4), usando FastButtons

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{{ER|A4|2=[[Usuário:Krosah|Krosah]] ([[Usuário Discussão:Krosah|discussão]]) 19h19min de 16 de março de 2017 (UTC)}}
 
Csanad Szegedi é um político neonazista, do Partido Jobbik de extrema-direita da Hungria, que é ultranacionalista, racista, antissemita, anti-cigano, homofóbico e eurocético, segue o turanismo húngaro, que acredita na superioridade da raça ural-altaica e é o único deputado do partido no Parlamento Europeu, sendo tão idiota que recentemente descobriu que era descendente de judeu, o que contradiz completamente suas propostas conservadoras e preconceituosas defendidas. O Jobbik se configura um partido nacionalista radical de direita, ultraconservador, anti-europeu e anti-globalizante. Ele é o sucessor do Partido da Cruz Flechada, partido atualmente extinto que surgiu em 1935 no país, era assumidamente nazista e apoiou Hitler na Segunda Guerra, dizimando milhões de judeus e outros grupos perseguidos assim como ele. O atual partido é contra a integração e a cooperação europeias, contra o uso do euro e a economia global. O partido vem ganhando popularidade no país, causando preocupação na Europa e no mundo, incentivando a discriminação e a palavra de ódio e outros países do continente a serem governados por partidos ultranacionalistas e saírem da União Europeia, com um discurso claramente contra os judeus e as minorias étnicas e sociais do país e de pureza racial dos brancos húngaros.
 
Csanad Szegedi é um político neonazista, do Partido Jobbik de extrema-direita da Hungria, que é ultranacionalista, racista, antissemita, anti-cigano, homofóbico e eurocético, segue o turanismo húngaro, que acredita na superioridade da raça ural-altaica e é o único deputado do partido no Parlamento Europeu, sendo tão idiota que recentemente descobriu que era descendente de judeu, o que contradiz completamente suas propostas conservadoras e preconceituosas defendidas. O Jobbik se configura um partido nacionalista radical de direita, ultraconservador, anti-europeu e anti-globalizante. Ele é o sucessor do Partido da Cruz Flechada, partido atualmente extinto que surgiu em 1935 no país, era assumidamente nazista e apoiou Hitler na Segunda Guerra, dizimando milhões de judeus e outros grupos perseguidos assim como ele. O atual partido é contra a integração e a cooperação europeias, contra o uso do euro e a economia global. O partido vem ganhando popularidade no país, causando preocupação na Europa e no mundo, incentivando a discriminação e a palavra de ódio e outros países do continente a serem governados por partidos ultranacionalistas e saírem da União Europeia, com um discurso claramente contra os judeus e as minorias étnicas e sociais do país e de pureza racial dos brancos húngaros.
   

Mister Internacional 2017

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

Próximos Concursos

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Lista de emissoras da Rede Brasil de Televisão

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Walney Rocha

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

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Vereador de Nova Iguaçu (Estado do Rio de Janeiro) por dois mandatos (1989 até 1994) depois, eleito para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para quatro legislaturas consecutivas como Deputado Estadual (1994 até 2010). Está na segunda legislatura como Deputado Federal (2010 até o presente momento).Filiado ao Partido Ecológico Nacional (PEN 51), onde exerce os cargos de Presidente Estadual PEN RJ e Presidente Nacional do Conselho do PEN.
 
Vereador de Nova Iguaçu (Estado do Rio de Janeiro) por dois mandatos (1989 até 1994) depois, eleito para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para quatro legislaturas consecutivas como Deputado Estadual (1994 até 2010). Está na segunda legislatura como Deputado Federal (2010 até o presente momento).Filiado ao Partido Ecológico Nacional (PEN 51), onde exerce os cargos de Presidente Estadual PEN RJ e Presidente Nacional do Conselho do PEN.

Walney Rocha

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

estado de origem

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Vereador de Nova Iguaçu por dois mandatos (1989 até 1994) depois, eleito para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para quatro legislaturas consecutivas como Deputado Estadual (1994 até 2010). Está na segunda legislatura como Deputado Federal (2010 até o presente momento).Filiado ao Partido Ecológico Nacional (PEN 51), onde exerce os cargos de Presidente Estadual PEN RJ e Presidente Nacional do Conselho do PEN.
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Vereador de Nova Iguaçu (Estado do Rio de Janeiro) por dois mandatos (1989 até 1994) depois, eleito para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para quatro legislaturas consecutivas como Deputado Estadual (1994 até 2010). Está na segunda legislatura como Deputado Federal (2010 até o presente momento).Filiado ao Partido Ecológico Nacional (PEN 51), onde exerce os cargos de Presidente Estadual PEN RJ e Presidente Nacional do Conselho do PEN.

Templo de Salomão

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

Desfeita(s) uma ou mais edições de 79.169.64.170, com Reversão e avisos

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{{mais-notas|data=março de 2013| angola=| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=| sociedade=|1=Este artigo ou secção|2=|3=|4=|5=|6=}}
 
{{mais-notas|data=março de 2013| angola=| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=| sociedade=|1=Este artigo ou secção|2=|3=|4=|5=|6=}}
 
[[Imagem:Solomon'sTempleEast.png|thumb|direita|222px|Esboço do Templo de Salomão.]]
 
[[Imagem:Solomon'sTempleEast.png|thumb|direita|222px|Esboço do Templo de Salomão.]]
O '''Templo de Salomão''' (no [[hebraico]]: בית המקדש, [[transl.]] ''Beit HaMiqdash''), foi, segundo a [[Bíblia hebraica]], o primeiro [[Templo em Jerusalém]], construído no [[século XI a.C.]], e teria funcionado como um local de culto religioso judeu central para a adoração ao Deus de [[Israel]], e onde se ofereciam os sacrifícios conhecidos como korbanot, que mais tarde foram reconhecidos como sacrifícios satânicos obscuros.
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O '''Templo de Salomão''' (no [[hebraico]]: בית המקדש, [[transl.]] ''Beit HaMiqdash''), foi, segundo a [[Bíblia hebraica]], o primeiro [[Templo em Jerusalém]], construído no [[século XI a.C.]], e teria funcionado como um local de culto religioso judaico central para a adoração a [[Javé]], Deus de [[Israel]], e onde se ofereciam os sacrifícios conhecidos como ''[[korbanot]]''.
   
 
== Narrativa bíblica ==
 
== Narrativa bíblica ==

Usuário(a):Josemar Eliseu Jbc

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

A conta de utilizador Josemar Eliseu Jbc foi criada

Amélia Maria de Fátima de Orléans e Bragança

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

Desfeita a edição 48284928 de 189.9.10.11 - Sem fontes

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==Família==
 
==Família==
   
Amélia Maria nasceu a 15 de março de 1984, na [[Cidade de Bruxelas]], [[Bruxelas]], [[Bélgica]], tendo sido registrada como cidadã Brasileira, no Consulado-Geral do Brasil em Bruxelas, assim, em conformidade com a Constituição Brasileira de 1824.
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Amélia Maria nasceu a 15 de março de 1984, na [[Cidade de Bruxelas]], [[Bruxelas]], [[Bélgica]].
   
 
A princesa é a segunda filha de [[Antônio João de Orléans e Bragança]] ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Brasil]], 24 de junho de 1950), [[Príncipe do Brasil]] e [[Príncipe de Orléans e Bragança]], além de [[Engenharia civil|engenheiro civil]] e [[Aguarela|aquarelista]]. Sua mãe, é [[Cristina Maria Isabel de Orléans e Bragança]] (Beloiel, [[Bélgica]], 11 de agosto de 1950).
 
A princesa é a segunda filha de [[Antônio João de Orléans e Bragança]] ([[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Brasil]], 24 de junho de 1950), [[Príncipe do Brasil]] e [[Príncipe de Orléans e Bragança]], além de [[Engenharia civil|engenheiro civil]] e [[Aguarela|aquarelista]]. Sua mãe, é [[Cristina Maria Isabel de Orléans e Bragança]] (Beloiel, [[Bélgica]], 11 de agosto de 1950).

Artologia

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

nova página: == Artologia == É a parte da Anatomia que estuda as articulações.

Página nova

== Artologia ==

É a parte da Anatomia que estuda as articulações.

Guilherme Scardini

Posted: 16 Mar 2017 12:18 PM PDT

DARIO SEVERI apagou a página Guilherme Scardini A4 - Sem indicação de importância (pessoas, animais, organizações, conteúdo web, eventos)