#Brasil |
- Mega-Sena acumula e pagará R$ 38 milhões no próximo sorteio
- Odebrecht diz que Padilha tratou de repasse de R$ 10 mi em jantar no Jaburu
- Marcelo Odebrecht disse que 4/5 de doações para chapa Dilma-Temer são de caixa 2
- "Eu era o bobo da corte do governo", disse Marcelo Odebrecht em depoimento
- Helicóptero faz pouso brusco em plataforma da Petrobras
- Marcelo Odebrecht confirma caixa 2 a Dilma e jantar com Temer, mas nega ter tratado de valores com os dois
- Após o carnaval, governo vai investir em projetos para retomada do crescimento
- Plano de May para Brexit sofre revés no Parlamento britânico
- Plano de May para Brexit sofre revés no Parlamento britânico
- Temer deve indicar Aloysio Nunes para o Itamaraty nesta semana
- Temer e família voltam a morar na residência do vice-presidente
- Plano de premiê britânica para Brexit sofre derrota no Parlamento
- Marcelo Odebrecht começa a depor em processo que pede cassação da chapa Dilma-Temer
- Projeto exige lista tríplice e aprovação do Senado para definir ministro da Justiça
- Gasto do consumidor dos EUA diminui; inflação sobe
- Sócio de WTorre pediu R$ 18 mi para deixar licitação da Petrobras, diz delator
- Economistas reduzem projeção para taxa básica de juros em 2017 a 9,25%
- Economistas reduzem projeção para taxa básica de juros em 2017 a 9,25%
- Motorista de carro alegórico pede desculpas por atropelamento na Sapucaí
- STJ diz que é válido reajuste 'razoável' de plano de saúde conforme idade do beneficiário
Mega-Sena acumula e pagará R$ 38 milhões no próximo sorteio Posted: 01 Mar 2017 06:19 PM PST O prêmio principal da Mega-Sena acumulou após nenhum apostador acertar as seis dezenas sorteadas na noite desta quarta-feira (1º). Com isso, o prêmio estimado para o concurso do próximo sábado (4) é de R$ 38 milhões. Os números sorteados do concurso 1.908 foram: 04 — 10 — 13 — 23 — 27 — 57. O sorteio foi realizado em São Paulo. Noventa e cinco apostadores acertaram a quina e vão receber R$ 17.555,12, cada um deles. Outros 5.839 fizeram a quadra e ganharam, cada um deles, R$ 408,02. |
Odebrecht diz que Padilha tratou de repasse de R$ 10 mi em jantar no Jaburu Posted: 01 Mar 2017 06:16 PM PST ![]() Marcelo Odebrecht foi preso em 2015 ESTADÃO CONTEÚDO/FÉLIX R. O executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, confirmou ter se encontrado com o presidente Michel Temer durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado com o peemedebista um valor para a doação. Ele informou que não houve um pedido direto pelo então vice-presidente da República para a doação de R$ 10 milhões ao PMDB. Segundo ele, tratativas para a doação foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o executivo Cláudio Melo - e admite que parte dos pagamentos pode ter sido feita via caixa 2. O depoimento foi colhido dentro da ação que investiga a campanha que elegeu a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. A suspeita é de que houve abuso de poder político e econômico na disputa presidencial. A ação, que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode gerar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade dele e de Dilma. Em anexo de delação premiada que vazou em dezembro, Melo, que é ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, mencionou o jantar no Palácio do Jaburu no qual Temer teria pedido pessoalmente "auxílio financeiro" a Marcelo, que se comprometeu com R$ 10 milhões. Ao depor nesta quarta-feira para a Justiça Eleitoral, Marcelo Odebrecht disse que Temer não mencionou a doação de R$ 10 milhões. O herdeiro do grupo baiano confirma que o jantar foi realizado no momento em que o grupo de Temer negociava uma doação da Odebrecht para apoiar candidatos do partido. Antes de o encontro ser agendado, ele recebeu de Cláudio Melo a notícia de que Paulo Skaf pedira R$ 6 milhões em doação para a campanha ao governo de São Paulo. A solução seria usar para parte do dinheiro que seria destinado ao grupo político de Temer para o candidato paulista. O encontro no Jaburu serviria para selar o acordo de que R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões ao grupo do PMDB de Temer seriam encaminhados para a campanha de Skaf. De acordo com Marcelo, só após a saída do vice-presidente do local, ele conversou com Padilha e com Melo sobre o tema. Ainda de acordo com ele, parte dos R$ 6 milhões não chegou a ser paga. Marcelo Odebrecht disse ainda à Justiça Eleitoral que a interlocução com o PMDB era dispersa. Os executivos da empresa tinham relação com os Estados, enquanto Melo atuava dentro do Senado em contato com o atual presidente do partido, Romero Jucá (RR). Na Câmara, o contato era com Padilha - mas também mencionou o nome do deputado cassado Eduardo Cunha, que mantinha relação com o empresariado. |
Marcelo Odebrecht disse que 4/5 de doações para chapa Dilma-Temer são de caixa 2 Posted: 01 Mar 2017 06:11 PM PST Marcelo Odebrecht foi preso em 2015 na Lava Jato Paulo Lisboa/1º.02.2017/Brazil Photo Press/Folhapress Em depoimento à Justiça Eleitoral realizado nesta quarta-feira (1), o executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, afirmou que 4/5 das doações para a campanha presidencial de Dilma Rousseff tiveram como origem o caixa 2. A audiência comandada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin ocorreu na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba. Segundo relatos, Marcelo afirmou no depoimento que a petista tinha dimensão da contribuição e dos pagamentos, também feitos por meio de caixa 2, ao então marqueteiro do PT, João Santana. A maior parte dos recursos destinados ao marqueteiro era repassada em espécie. As negociações eram feitas diretamente entre Marcelo, Santana e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Na audiência, Marcelo cita inclusive um encontro que teria tido com Dilma no México, ocasião em que teria lembrado que os pagamentos feitos a Santana estavam "contaminados", uma vez que as offshores utilizadas por executivos do grupo serviam para pagamento de propina. Marcelo lembrou que o valor acertado para a campanha presidencial do PT de 2014 foi de R$ 150 milhões. Deste total, R$ 50 milhões eram uma contrapartida à votação da medida provisória do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009, que beneficiou a Braskem, empresa petroquímica controlada pela Odebrecht e pela Petrobras. Ao detalhar a distribuição de recursos, Marcelo informou ainda que R$ 10 milhões foram diretamente para a campanha de Dilma, como doação oficial. Outros R$ 5 milhões foram repassados via PT. Também teriam ocorridos pagamentos de "dezena de milhões" para partidos aliados. Marcelo foi questionado sobre o início da relação com o governo do PT. Ele ressaltou que as primeiras conversas ocorreram em 2008, quando o ex-ministro Antônio Palocci o procurou para pedir doações para as eleições municipais daquele ano, especificamente para as que João Santana estava trabalhando. Na ocasião, o empresário disse a Palocci que não lidava com campanha municipal, mas apenas com as presidenciais. Considerou, contudo, que podia ser acertado um valor para 2010 e que, quando chegasse o período da campanha presidencial, a quantia entregue para a campanha municipal seria descontada. Quando Palocci deixou a Casa Civil, Dilma teria definido que o novo interlocutor seria Guido Mantega, dessa forma estava encerrada a conta "italiano" e esta sendo aberta a "pós-italia". |
"Eu era o bobo da corte do governo", disse Marcelo Odebrecht em depoimento Posted: 01 Mar 2017 05:42 PM PST Marcelo foi preso em junho de 2015 Brunno Covello/25.07.2015/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo Em depoimento à Justiça Eleitoral nesta quarta-feira (1), Marcelo Odebrecht disse que se sentia o "bobo da corte" do governo federal. Ao falar sobre a situação da empreiteira baiana que leva seu sobrenome, o empresário demonstrou descontentamento por ter sido obrigado a entrar em projetos que não desejava e a bancar repasses às campanhas eleitorais, sem receber as contrapartidas que julgava necessárias. O depoimento foi colhido dentro da ação que investiga a campanha que elegeu a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. A suspeita é de que houve abuso de poder político e econômico na disputa presidencial. A ação, que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode gerar a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade dele e de Dilma. Marcelo foi preso em junho de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, acertou delação premiada, e deve permanecer na carceragem da Polícia Federal em Curitiba até o final deste ano. O ex-presidente da Odebrecht detalhou que tinha contato frequente com o alto escalão do governo. "Eu não era o dono do governo, eu era o otário do governo. Eu era o bobo da corte do governo", disse Marcelo. Ele também se mostrou incomodado por divergências com seu pai, o patriarca e presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, Emilio Odebrecht, quanto a projetos em que a empresa apoiava o governo. O ex-presidente da empreiteira foi ouvido pelo ministro Herman Benjamin, relator da ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral e investiga a chapa formada por Dilma e Michel Temer na campanha eleitoral de 2014. No depoimento, Marcelo Odebrecht falou ainda sobre a "naturalidade" do caixa 2 em campanha eleitoral, defendeu a legalização do lobby e deixou claro que a Odebrecht não era a única empresa a usar doações para conquistar apoio político. O caixa 2, segundo ele, envolve pagamento de propinas. Encontro com Temer O executivo confirmou ter se encontrado com o presidente Michel Temer durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado com o peemedebista um valor para a doação. Ele informou que não houve um pedido direto pelo então vice-presidente da República para a doação de R$ 10 milhões ao PMDB. Segundo ele, tratativas para a doação foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o executivo Cláudio Melo - e admite que parte dos pagamentos pode ter sido feita via caixa 2. Em anexo de delação premiada que vazou em dezembro, Melo, que é ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, mencionou o jantar no Palácio do Jaburu no qual Temer teria pedido pessoalmente "auxílio financeiro" a Marcelo, que se comprometeu com R$ 10 milhões. Ao depor nesta quarta-feira para a Justiça Eleitoral, Marcelo Odebrecht disse que Temer não mencionou a doação de R$ 10 milhões. O herdeiro do grupo baiano confirma que o jantar foi realizado no momento em que o grupo de Temer negociava uma doação da Odebrecht para apoiar candidatos do partido. Antes de o encontro ser agendado, ele recebeu de Cláudio Melo a notícia de que Paulo Skaf pedira R$ 6 milhões em doação para a campanha ao governo de São Paulo. A solução seria usar para parte do dinheiro que seria destinado ao grupo político de Temer para o candidato paulista. O encontro no Jaburu serviria para selar o acordo de que R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões ao grupo do PMDB de Temer seriam encaminhados para a campanha de Skaf. De acordo com Marcelo, só após a saída do vice-presidente do local, ele conversou com Padilha e com Melo sobre o tema. Ainda de acordo com ele, parte dos R$ 6 milhões não chegou a ser paga. Marcelo Odebrecht disse ainda à Justiça Eleitoral que a interlocução com o PMDB era dispersa. Os executivos da empresa tinham relação com os Estados, enquanto Melo atuava dentro do Senado em contato com o atual presidente do partido, Romero Jucá (RR). Na Câmara, o contato era com Padilha - mas também mencionou o nome do deputado cassado Eduardo Cunha, que mantinha relação com o empresariado. |
Helicóptero faz pouso brusco em plataforma da Petrobras Posted: 01 Mar 2017 04:17 PM PST Um helicóptero que presta serviços para a Petrobras tombou lateralmente nesta quarta-feira, dia 1º, após um pouso brusco na plataforma P-37, instalada no campo de Marlim, na Bacia de Campos. Quatro profissionais da petroleira sofreram ferimentos leves e foram desembarcados para avaliação médica em Macaé, no litoral norte do Rio, principal base de operações da Bacia de Campos. O helicóptero modelo S76C, de propriedade da empresa Omni Taxi Aereo, decolou do heliponto de Farol de São Tomé, em Campos, também no litoral norte do Rio, para fazer uma troca de turma na plataforma. O pouso brusco na P-37 foi feito por volta das 14 horas desta quarta, informou a Petrobras. Em nota, a assessoria de imprensa da estatal informou que a aeronave levava dois tripulantes e oito passageiros e que seis trabalhadores da equipe responsável por receber helicópteros em pouso estavam no heliponto. Os quatro feridos foram atendidos na Unidade de Manutenção e Segurança Cidade de Araruama, que está acoplada à P-37. Segundo a estatal, a Cidade de Araruama possui heliponto disponível para embarque e desembarque de passageiros. "A Petrobras comunicou às autoridades competentes e irá instaurar uma comissão para investigar as causas do acidente", diz a nota da petroleira. |
Posted: 01 Mar 2017 03:02 PM PST ![]() Recursos não teriam sido usados na campanha de 2010 e teriam ficado como um crédito para uso posterior no valor de R$ 50 mi José Cruz/24.nov.2015/Agência Brasil O empresário Marcelo Odebrecht confirmou nesta quarta-feira (1º) à Justiça Eleitoral o pagamento do publicitário João Santana, responsável pela campanha de Dilma Rousseff à presidência em 2014, com recursos de caixa dois acertados com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou uma fonte que teve acesso à trechos das declarações. Ao final de seu depoimento, Marcelo Odebrecht afirmou que não tinha como dizer "com certeza" se Dilma e Temer sabiam das negociações e de "qualquer ilicitude nas doações". As declarações foram prestadas em Curitiba à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer na eleição presidencial de 2014. O ex-presidente da Odebrecht, que firmou acordo de delação premiada com a Lava Jato, afirmou, segundo trechos do depoimento repassados à Reuters, que o governo petista, ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria negociado com a empresa duas "contrapartidas" por uma medida provisória negociada por Mantega ainda em 2009 e que beneficiaria a empresa. Os recursos não teriam sido usados na campanha de 2010 e teriam ficado como um crédito para uso posterior no valor de R$ 50 milhões. TSE ouve empresários ligados a gráficas investigadas na chapa Dilma-Temer Em 2013, Mantega teria negociado um apoio "espontâneo" à campanha de 2014 e que os valores totais, somados todos os créditos, seriam de 300 milhões de reais, para serem usados em caixa dois. Marcelo Odebrecht negou que os recursos fossem propina para que a empreiteira conseguisse negócios ou obras com o governo. Ainda no depoimento, Mantega pediu a Odebrecht que pagasse uma dívida com João Santana, sem especificar se eram dívidas de campanha, o que foi feito. O empresário alega não lembrar o valor exato, mas afirmou que se tratava de algo entre R$ 20 milhões e R$ 40 milhões em pagamentos "não oficiais", ou seja, caixa dois. Temer No mesmo depoimento, Marcelo Odebrecht — que está preso em Curitiba, condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato — confirmou um jantar com Temer, no Palácio do Jaburu, onde foi tratado de contribuições para a campanha do então vice-presidente, mas garantiu que o tema foi tratado "de forma genérica" e não houve um pedido de doação direto feito por Temer. O jantar e o pedido de doações foram relatados pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho em delação premiada dentro da operação Lava Jato. Ex-ministro Edinho Silva nega irregularidades na campanha Dilma-Temer Na semana passada, em nota oficial, Temer afirmou que como presidente do PMDB, "pediu auxílio formal e oficial à Construtora Norberto Odebrecht" e não autorizou que "nada fosse feito sem amparo nas regras da lei eleitoral". A nota foi motivada por entrevistas do advogado José Yunes, amigo pessoal de Temer, que confirmou ter recebido um pacote do doleiro Lucio Funaro em seu escritório a pedido do agora ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. A história da entrega foi revelada pelo ex-diretor da Odebrecht, que alegou ter mandado entregar 1 milhão no escritório de Yunes. O advogado nega que soubesse se tratar de dinheiro. |
Após o carnaval, governo vai investir em projetos para retomada do crescimento Posted: 01 Mar 2017 02:28 PM PST ![]() Proposta de terceirização deve ser votada nas próximas semanas na Câmara Luis Macedo / Câmara dos Deputados Passado o carnaval, o Palácio do Planalto vai apostar todas as fichas na aprovação de projetos no Congresso Nacional relacionados à retomada do crescimento econômico. Enquanto as reformas trabalhista e da Previdência ainda tramitam nas comissões especiais da Câmara, o governo quer priorizar temas que mantenham em alta a sensação de que o País está saindo da crise. O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse que governo deve continuar no mesmo caminho. — A ênfase do governo é continuar nessa mesma trajetória que ofereça resultado na área econômica. O ministro contou que Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), ligou recentemente para o presidente Michel Temer dizendo que a indústria já dá sinais de retomada e aproveitou para incentivar a apresentação de ações do governo que favoreçam o recuperação da economia. Um dos projetos sugeridos pelos líderes partidários que podem dar uma sinalização positiva para os setores produtivos é a proposta que trata da terceirização para todas as atividades. A ideia é votá-lo nas próximas semanas na Câmara. — É o desejo de vários líderes. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que pretendia colocá-lo em votação no plenário logo após o carnaval. O projeto, relatado atualmente pelo deputado Laércio Oliveira (SD-SE), é considerado mais amplo do que o que está em discussão no Senado, sob a relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS). O petista fez uma série de mudanças ainda no governo Dilma Rousseff . As alterações, porém, não agradaram ao atual governo. Maia e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), fizeram um acordo para dar celeridade ao projeto que tramita na Câmara e deixar de lado a proposta relatada por Paim. O projeto chegou ao Congresso em 1998, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e é visto pelas centrais sindicais como mais prejudicial aos direitos dos trabalhadores, por atender mais aos interesses dos empresários. Já os governistas consideram a matéria como um instrumento de modernização das relações de trabalho no País, oferecendo regras mais claras e segurança jurídica às empresas. Como o texto já passou por votações anteriores nas duas Casas legislativas, basta ser aprovado pelo plenário da Câmara para ir à sanção do presidente Michel Temer.(Colaborou Isadora Peron) |
Plano de May para Brexit sofre revés no Parlamento britânico Posted: 01 Mar 2017 01:56 PM PST Por William James e Kylie MacLellan LONDRES (Reuters) - A Câmara dos Lordes do parlamento britânico infligiu uma derrota ao governo de Theresa May nesta quarta-feira, ao votar uma mudança para que a primeira-ministra possa dar início às negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia somente se prometer proteger os direitos de cidadãos da UE. A derrota é um golpe para a primeira-ministra, que esperava ter seu projeto de lei do Brexit aprovado sem mudanças, e adiará a data mais próxima em que ela poderá lançar formalmente o processo de saída do Reino Unido da União Europeia para cerca de 13 de março. No entanto, seu plano para começar as negociações antes do fim de março permanece nos trilhos e fontes de seu governo disseram que May vai lutar para superar a derrota quando as mudanças forem apresentadas na Câmara dos Comuns, onde seu partido tem maioria. A Câmara dos Lordes teve 358 votos a favor ante 256 contra a proposta de fazer uma emenda para o Projeto de Lei (Notificação de Saída) da União Europeia. A mudança exige que o governo publique propostas sobre como proteger os cidadãos da UE que atualmente moram no Reino Unido – incluindo seus direitos de residência – dentro de três meses do início do processo de saída definido pelo Artigo 50 do Tratado de Lisboa. A derrota desta quarta-feira foi orquestrada pelos partidos opositores Liberal Democrata e Trabalhista. "O Partido Trabalhista acredita que os cidadãos da UE não devem ser usados como moeda de barganha nas negociações do Brexit", disse o porta-voz do partido para o Brexit, Keir Starmer. "Há um consenso crescente de que isto deve ser resolvido antes que o Artigo 50 seja acionado e a primeira-ministra está agora cada vez mais isolada". Embora May tenha dito que deseja garantir os direitos dos cidadãos da UE, ela não estava preparada para fazê-lo até que outros Estados-membros concordassem com um acordo recíproco. "Estamos decepcionados que os Lordes tenham escolhido emendar um projeto que os Comuns aprovaram sem emendas", disse uma porta-voz do departamento do Brexit em um comunicado. "Nossa posição sobre os cidadãos da UE tem sido repetidamente esclarecida. Nós queremos garantir os direitos dos cidadãos da UE que morem no Reino Unido e os direitos de britânicos que vivam em outros Estados-membros assim que pudermos." |
Plano de May para Brexit sofre revés no Parlamento britânico Posted: 01 Mar 2017 01:53 PM PST Por William James e Kylie MacLellan LONDRES (Reuters) - A Câmara dos Lordes do parlamento britânico infligiu uma derrota ao governo de Theresa May nesta quarta-feira, ao votar uma mudança para que a primeira-ministra possa dar início às negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia somente se prometer proteger os direitos de cidadãos da UE. A derrota é um golpe para a primeira-ministra, que esperava ter seu projeto de lei do Brexit aprovado sem mudanças, e adiará a data mais próxima em que ela poderá lançar formalmente o processo de saída do Reino Unido da União Europeia para cerca de 13 de março. No entanto, seu plano para começar as negociações antes do fim de março permanece nos trilhos e fontes de seu governo disseram que May vai lutar para superar a derrota quando as mudanças forem apresentadas na Câmara dos Comuns, onde seu partido tem maioria. A Câmara dos Lordes teve 358 votos a favor ante 256 contra a proposta de fazer uma emenda para o Projeto de Lei (Notificação de Saída) da União Europeia. A mudança exige que o governo publique propostas sobre como proteger os cidadãos da UE que atualmente moram no Reino Unido – incluindo seus direitos de residência – dentro de três meses do início do processo de saída definido pelo Artigo 50 do Tratado de Lisboa. A derrota desta quarta-feira foi orquestrada pelos partidos opositores Liberal Democrata e Trabalhista. "O Partido Trabalhista acredita que os cidadãos da UE não devem ser usados como moeda de barganha nas negociações do Brexit", disse o porta-voz do partido para o Brexit, Keir Starmer. "Há um consenso crescente de que isto deve ser resolvido antes que o Artigo 50 seja acionado e a primeira-ministra está agora cada vez mais isolada". Embora May tenha dito que deseja garantir os direitos dos cidadãos da UE, ela não estava preparada para fazê-lo até que outros Estados-membros concordassem com um acordo recíproco. "Estamos decepcionados que os Lordes tenham escolhido emendar um projeto que os Comuns aprovaram sem emendas", disse uma porta-voz do departamento do Brexit em um comunicado. "Nossa posição sobre os cidadãos da UE tem sido repetidamente esclarecida. Nós queremos garantir os direitos dos cidadãos da UE que morem no Reino Unido e os direitos de britânicos que vivam em outros Estados-membros assim que pudermos." |
Temer deve indicar Aloysio Nunes para o Itamaraty nesta semana Posted: 01 Mar 2017 01:28 PM PST ![]() Aloysio Nunes Ferreira é líder do governo no Senado Waldemir Barreto/Agência Senado O presidente Michel Temer deve definir até o final desta semana o novo ministro das Relações Exteriores e o nome mais provável, até agora, é o do senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), líder do governo no Senado, disseram fontes palacianas nesta quarta-feira (1). De acordo com uma das fontes, o PSDB — que tinha a vaga no Itamaraty até a saída de José Serra, na semana passada — apresentou três possibilidades: Aloysio Nunes, o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, e o também senador Antonio Anastasia (MG). Anastasia já teria informado ao partido que não tem interesse na vaga e a tendência da sigla é reafirmar a indicação de Aloysio, já que Amaral, apesar das ligações históricas com o PSDB - foi porta-voz de Fernando Henrique Cardoso na Presidência - é um nome técnico e não político. De acordo com uma das fontes, Temer deve conversar com o próprio Aloysio e com os caciques do PSDB ainda esta semana para fechar o nome do senador. "O presidente quer anunciar o nome no máximo até a segunda-feira, possivelmente antes, para dar posse aos ministros na próxima semana", disse a fonte, incluindo na lista o novo titular da Justiça, Osmar Serraglio, indicado na semana passada. Padilha Temer deve resolver o problema causado pela saída repentina de Serra nesta semana, mas nos próximos dias terá que encarar outra crise, a causada pelas entrevistas dadas pelo advogado José Yunes, seu amigo pessoal, afirmando que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi o responsável por ter mandado o doleiro Lucio Funaro entregar documentos em seu escritório. Yunes era assessor especial de Temer e deixou o cargo no ano passado depois que vazou a delação premiada de Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, na qual o ex-executivo da empreiteira teria dito que Yunes recebeu dinheiro vivo, parte de recursos que teriam sido solicitados por Temer ao então presidente da construtora, Marcelo Odebrecht. Padilha ainda está internado em um hospital de Porto Alegre, depois de ter passado por uma cirurgia para retirada da próstata. Deve ter alta apenas na quinta-feira, de acordo com informações passadas por fontes palacianas. "O presidente vai esperar ele voltar para falar com ele. É preciso dar um tempo para ele falar antes de fazer um julgamento", disse uma das fontes. Um outro assessor palaciano admite, no entanto, que a situação de Padilha é "delicada" e a licença médica do ministro veio a calhar. Inicialmente, o titular da Casa Civil voltaria a Brasília na próxima segunda-feira, mas como ainda está hospitalizado, dificilmente poderá voltar ao trabalho em quatro dias. O governo joga com a licença médica do ministro para esperar a crise esfriar e decidir se Padilha tem ou não condições de continuar no governo. No entanto, o próprio Yunes não tem deixado o assunto morrer, dando entrevistas e oferecendo seu sigilo telefônico para comprovar que conversou com Padilha. A atuação do ex-assessor especial da Presidência irritou o Planalto. Yunes esteve com Temer na quinta-feira da semana passada, quando a capa da revista Veja — primeira a falar com o advogado — começou a circular pelas redes sociais. Ainda assim, Yunes não contou a Temer sobre a entrevista. Havia mencionado anteriormente apenas seu depoimento ao Ministério Público, no dia 14 de fevereiro. Desde então, conta a fonte, o advogado não esteve mais em Brasília nem procurou Temer, de quem é amigo há décadas. |
Temer e família voltam a morar na residência do vice-presidente Posted: 01 Mar 2017 11:58 AM PST Temer avalia que o Jaburu "se parece muito mais com uma casa comum" Ichiro Guerra/PR Uma semana depois de ter se mudado para o Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer, a primeira-dama, Marcela e o filho Michelzinho, de sete anos, voltaram a morar no Palácio do Jaburu. "O presidente não se adaptou ao local, achava tudo muito distante e pouco conseguia ver o filho", afirmou um assessor presidencial. Temer, quando regressou nesta terça-feira de Salvador, onde passou os feriados do carnaval na Base Naval de Aratu, já foi direto para o Palácio do Jaburu com a família. "O presidente não gostou de lá, achou muito frio", prosseguiu o interlocutor. Para o presidente, o Jaburu "se parece muito mais com uma casa comum". A ida da família presidencial para o Jaburu causou uma enorme polêmica por conta da instalação de uma tela de proteção na varanda do quarto que foi reformado para receber o menino no Alvorada. A reforma custou R$ 24.015,68, segundo informou a Secretaria de Governo ao Estado. A obra foi criticada pelo ex-curador do Alvorada Rogério Carvalho que classificou a iniciativa como "uma barbaridade deplorável". Ele disse à reportagem que o Palácio da Alvorada "é um símbolo nacional e não pode ser desfigurado como foi". Carvalho lembrou ainda que o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama quando se mudou para a Casa Branca tinha uma filha na idade do filho de Temer, sete anos, e nem por isso modificou a fachada da residência presidencial norte-americana. A instalação da tela foi autorizada pelo IPHAN. A permissão dizia que a instalação é "em caráter temporário" e foi dada para atender a questões de segurança, desde que "nenhum elemento de fixação poderá utilizar as superfícies revestidas em pedra (mármore)". A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, onde está a parte íntima da residência. Ali existem seis quartos, que sofreram mudanças para receber a família. Outra queixa frequente do presidente é que o menino, "que é muito danado", de acordo com um assessor do palácio, "some a toda hora", deixando seguranças e a avó, que fora morar com a filha Marcela e o presidente, preocupados. Para receber a família, além da tela, foram reformados armários do local. |
Plano de premiê britânica para Brexit sofre derrota no Parlamento Posted: 01 Mar 2017 11:35 AM PST LONDRES (Reuters) - A Câmara dos Lordes do Reino Unido derrotou o governo da primeira-ministra Theresa May nesta quarta-feira, votando a favor de uma mudança no seu plano de saída britânica da União Europeia, conhecida como Brexit, segundo a qual ela só pode iniciar negociações de saída da União Europeia se prometer proteger os direitos dos cidadãos da UE que vivem no país. A Câmara dos Lordes aprovou por 358 a 256 uma emenda ao 'projeto União Europeia' - uma legislação que dará a May o poder de desencadear o processo legal de deixar a UE. A mudança exige que o governo publique propostas sobre como proteger os cidadãos da UE que vivem atualmente no Reino Unido --incluindo seus direitos de residência-- dentro de três meses da deflagração de negociações de saída. (Reportagem de William James) |
Marcelo Odebrecht começa a depor em processo que pede cassação da chapa Dilma-Temer Posted: 01 Mar 2017 10:57 AM PST Condenado a 19 anos e 4 meses de prisão por participação no esquema investigado pela Lava Jato e réu em outras ações penais Paulo Lisboa/1º.02.2017/Brazil Photo Press/Folhapress O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin começou há pouco a ouvir o depoimento do empresário Marcelo Odebrecht, testemunha na ação em que o PSDB pede à Justiça Eleitoral que casse a chapa Dilma-Temer por suposto abuso de poder político e econômico durante a eleição presidencial de 2014. Sigiloso, o depoimento ocorre a portas fechadas nesta quarta-feira, na sede do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral), em Curitiba. Na sala cedida pelo tribunal permanecem apenas o ministro, alguns auxiliares, o empresário e seus advogados. Marcelo Odebrecht chegou ao prédio escoltado por policiais federais, cerca de meia-hora antes do horário previsto para o início da oitiva (14h30). Para evitar o assédio de jornalistas e curiosos que se aglomeram diante da sede do tribunal, o comboio entrou pela garagem. Janot pede para Aécio depor sobre Furnas no STF Condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por participação no esquema investigado pela Operação Lava Jato e réu em outras ações penais, o ex-presidente da construtora Odebrecht está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) desde junho de 2015. Benjamin deverá questioná-lo sobre as contribuições financeiras da empreiteira para a última campanha presidencial. Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e de seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas pelo TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Segundo entendimento do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice-presidente é julgada em conjunto. A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado. No início do mês, a defesa do presidente Michel Temer sustentou no TSE que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos. De acordo com os advogados, não se tem conhecimento de qualquer irregularidade no pagamento dos serviços. Outros depoimentos A decisão do ministro Herman Benjamin para que Marcelo Odebrecht e outros ex-executivos da construtora que assinaram acordo de delação premiada sejam ouvidos foi tomada no último dia 22, depois da homologação dos acordos de delação de 77 investigados. Segundo o ministro, "houve depoimentos relacionados à campanha eleitoral da chapa Dilma-Temer em 2014". Além de Marcelo Odebrecht, também deverão prestar depoimento Cláudio Melo Filho e Alexandrino de Salles Ramos, dois ex-executivos da empreiteira que também assinaram acordo de delação. Eliseu Padilha será transferido para quarto de hospital As oitivas foram autorizadas pelo relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chefe da força-tarefa de procuradores da operação. De acordo com Fachin, os depoimentos de delatores que figuram nos processos criminais da Lava Jato no TSE não violam os termos de sigilo do acordo. Para Janot, estão entre as obrigações dos delatores prestar informações em processos que tramitam em outras áreas da Justiça, como a eleitoral. |
Projeto exige lista tríplice e aprovação do Senado para definir ministro da Justiça Posted: 01 Mar 2017 09:51 AM PST A escolha de ministro da Justiça e de advogado-geral da União (AGU) poderá depender de aprovação por maioria absoluta pelo Senado. Além disso, os nomes indicados pelo presidente da República terão que vir de uma lista tríplice. É o que determina a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 222/16, em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto é de autoria do deputado Franklin Lima (PP-MG). O Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público Federal da União (MPU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) indicarão, cada um, um nome para a lista. Importância "Entendemos que esses dois órgãos, essenciais para a garantia o estado de direito, devem ter em suas chefias indivíduos da mais alta qualificação pessoal e profissional", disse Lima. "É necessário que eles estejam à altura da missão que lhes é atribuída", completou. Tramitação |
Gasto do consumidor dos EUA diminui; inflação sobe Posted: 01 Mar 2017 08:45 AM PST WASHINGTON (Reuters) - Os gastos dos consumidores nos Estados Unidos subiram menos do que o esperado em janeiro, com o maior aumento mensal da inflação em quatro anos corroendo o poder aquisitivo das famílias, o que aponta para um crescimento econômico moderado no primeiro trimestre. O avanço da inflação aumenta a possibilidade de uma alta da taxa de juros pelo Federal Reserve neste mês. Embora ainda abaixo da meta do banco central norte-americano de 2 por cento, a inflação está agora no topo da faixa que os integrantes do Fed avaliaram em dezembro que poderia ser alcançada este ano. Apesar dos sinais de crescimento econômico moderado no início do primeiro trimestre, a recuperação no setor manufatureiro está ganhando força, com a atividade manufatureira subindo para o patamar máximo de dois anos e meio em fevereiro, apontaram outros dados divulgados nesta quarta-feira. "O núcleo da inflação está se aproximando gradualmente da meta, o que explica em parte porque os integrantes do Fed parecem estar defendendo o aumento da taxa de juros em março", disse Paul Ashworth, economista-chefe dos EUA na Capital Economics, em Toronto. O Departamento de Comércio dos EUA informou que os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica norte-americana, subiram 0,2 por cento em janeiro depois de avançarem 0,5 por cento em dezembro. Economistas entrevistados pela Reuters previram que os gastos dos consumidores aumentariam 0,3 por cento em janeiro. Os gastos dos consumidores provavelmente devem continuam apoiados em meio às promessas do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de grandes cortes de imposto e aumento significativo dos gastos com infraestrutura. Em um discurso ao Congresso na noite de terça-feira, o presidente Donald Trump disse que sua equipe econômica estava trabalhando em uma "reforma tributária histórica que reduziria a taxa de imposto sobre nossas empresas" e prometeu um alívio fiscal "maciço" para a classe média. Trump não ofereceu mais detalhes. A confiança do consumidor aumentou após a vitória de Trump na eleição, atingindo um máximo de 15 anos e meio em fevereiro. Em janeiro, o índice de preços dos gastos de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) aumentou 0,4 por cento - o maior avanço desde fevereiro de 2013 - depois de subir 0,2 por cento em dezembro. Nos 12 meses até janeiro, o índice de preços PCE saltou 1,9 por cento. Esse foi o maior ganho ano a ano desde outubro de 2012, ante avanço de 1,6 por cento até dezembro. Excluindo alimentos e energia, o chamado núcleo do índice de preços PCE subiu 0,3 por cento em janeiro. Esse foi o maior aumento desde janeiro de 2012 e se seguiu ao ganho 0,1 por cento em dezembro. O núcleo do índice de preços PCE aumentou 1,7 por cento na comparação anual ante avanço similar em dezembro. O número do PCE central é a medida de inflação preferida do Fed. Em um relatório separado divulgado nesta quarta-feira, o Institute for Supply Management (ISM) informou que o índice de atividade fabril nacional aumentou para uma leitura de 57,7 no mês passado, a maior desde agosto de 2014, ante 56,0 em janeiro. Uma leitura acima de 50 indica uma expansão na indústria manufatureira, que representa cerca de 12 por cento da economia dos EUA. Parte do aumento provavelmente reflete um aumento na confiança das empresas após a vitória de Trump na eleição de novembro do ano passado. Outro relatório do Departamento de Comércio divulgado nesta quarta-feira mostrou que os gastos com construção recuaram 1,0 por cento em janeiro depois de ganhar 0,1 por cento em dezembro. |
Sócio de WTorre pediu R$ 18 mi para deixar licitação da Petrobras, diz delator Posted: 01 Mar 2017 07:52 AM PST ![]() Sede do Cenpes, no Rio de Janeiro Divulgação Novo delator da empreiteira Schahin na Operação Lava Jato, o engenheiro Edison Coutinho declarou à Procuradoria da República que Paulo Remy Gillet Neto, sócio da WTorre, pediu R$ 18 milhões para deixar a concorrência das obras do Cenpes (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello), no Rio. A construção do moderno centro já é alvo de ação penal na Lava Jato. Executivos da estatal e das empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Schahin, Construbase e Construcap foram acusados formalmente por corrupção e lavagem de dinheiro na reforma. O negócio assinado em 2008 saltou de R$ 850 milhões para R$ 1 bilhão, depois de sucessivos aditivos. O acordo de delação premiada de Edison Coutinho foi homologado em 8 de fevereiro. Pelo contrato, o engenheiro deverá pagar multa de R$ 500 mil "a ser adimplida em 4 parcelas de, no mínimo, R$ 125 mil, vencendo a primeira em 30 dias da homologação do presente acordo e as demais subsequentemente." Em depoimento, Coutinho contou que foi contratado pela Schahin em 2005. Uma de suas atribuições, declarou, era fazer o cadastro da empresa junto à Petrobrás, para que a Schahin participasse dos procedimentos licitatórios específicos da estatal. À Lava Jato, o engenheiro relatou que participava de reuniões "inicialmente no centro do Rio de Janeiro", na sede de um sindicato próximo à Avenida Graça Aranha, e depois nos escritórios da OAS na capital fluminense e em São Paulo. "O objetivo dessas reuniões era especificamente a organização do mercado para a divisão das seguintes obras de edificações na construção civil da Petrobrás: Cenpes, CIPD (Centro Integrado de Processamento de Dados) e sedes em Vitória (ES) e Santos (SP)." Segundo Coutinho, participavam desses encontros representantes de outras empreiteiras. "Em uma das reuniões, pelo que se recorda na sede da OAS no Rio de Janeiro, o colaborador lembra de ter sido expressamente afirmado por Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS) que a proposta que apresentariam seria a vencedora; que, no entanto, quando da abertura das propostas comerciais para a obra do Cenpes, o consórcio foi surpreendido com uma proposta apresentada pela empresa WTorre cerca de R$ 40 milhões inferiores àquela apresentada pelo Consórcio Novo Cenpes", relatou Coutinho. O delator afirmou que inicialmente o consórcio deu "a obra por perdida". No entanto, em outra reunião alguns dias depois, "houve um consenso de que dificilmente a WTorre teria condições de cumprir o contrato e discutia-se de que forma o Consórcio poderia reverter o resultado da concorrência." Coutinho relatou que, após a reunião, foi conversar com o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. "Ricardo Pessoa recebeu o colaborador em sua sala e durante a reunião, foi dito por ele que: 'a Casa te indicou para falar com o Walter Torre, apesar de a OAS ser a empresa líder do consórcio. Esse assunto do Cenpes está incomodando internamente a Petrobrás. Eu tenho uma solução para resolver esse assunto, e eu acho que, para resolver, você tem que conversar com o Carlos Eduardo Veiga, o Dadado, representante do Walter Torre junto à Petrobrás." De acordo com o engenheiro, houve "um consenso" entre os membros do consórcio "que a única forma de afastar a WTorre da concorrência seria realizando um ajuste de pagamento indevido a ela". O valor acordado pelo consórcio foi de R$ 20 milhões e coube a Edison Coutinho "a tarefa de ajustar com o representante da WTorre um pagamento de vantagem indevida para que sua empresa desistisse do certame, de modo que o Consórcio Novo Cenpes se sagrasse vencedor." O delator narrou como se deu a reunião do ajuste da suposta propina. "Chegando ao escritório da WTorre, Carlos Eduardo Veiga, o 'Dadado', pediu que o colaborador aguardasse um pouco, pois iria se reunir com pessoa de nome Paulo Remy Gillet Neto, a quem o colaborador até então não conhecia; que cerca de 30 minutos depois, o colaborador foi chamado a uma sala em que estavam Carlos Eduardo Veiga, o 'Dadado', e Paulo Remy Gillet Neto", declarou. "Nessa reunião, Paulo Remy Gillet Neto disse ao colaborador que era sócio da WTorre e que a empresa poderia informar à Petrobrás que não teria condições de realizar a obra, desde que, em contrapartida, o consórcio pagasse R$ 18 milhões." Coutinho declarou que a oferta inicial foi de R$ 8 milhões, mas "ao longo de mais de 4 horas de reunião" chegou a R$ 16 milhões. "Como Paulo Remy Gillet Neto insistia no valor de R$ 18 milhões, o colaborador disse que o consórcio aceitaria, desde que a WTorre, em contrapartida, desistisse também de concorrer no certame do CIPD, apresentando uma proposta de cobertura, o que de fato se concretizou posteriormente". "Agenor Franklin Magalhães Medeiros, como líder do consórcio, encarregou-se das providências do quanto havia sido acordado." Defesa "O fundador da companhia, Walter Torre Júnior, já prestou depoimento e os devidos esclarecimentos sobre o suposto recebimento de valores para abandonar a licitação de expansão do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras e nega, veementemente, que ele, a companhia ou algum de seus colaboradores tenha se beneficiado de pagamento indevido referente a esta ou qualquer outra obra. Cabe esclarecer também que e que Carlos Eduardo Veiga nunca teve mandato para representar a companhia ou falar em nome de Walter Torre Jr.", diz a nota. |
Economistas reduzem projeção para taxa básica de juros em 2017 a 9,25% Posted: 01 Mar 2017 07:50 AM PST SÃO PAULO (Reuters) - A perspectiva para a taxa básica de juros no final deste ano foi reduzida na pesquisa Focus divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central, com projeção mais baixa para a inflação. Os economistas consultados reduziram a conta para a Selic a 9,25 por cento no final deste ano, de 9,5 por cento no levantamento anterior, depois que o BC reduziu a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual novamente, para os atuais 12,25 por cento. Os dados do levantamento mostram que a expectativa é de novos corte de 0,75 ponto percentual nas reuniões de abril junho do BC, seguidos de duas reduções de 0,50 ponto e de outras duas de 0,25. Para o fim de 2018 permanece a projeção de Selic a 9,0 por cento. Entretanto, o grupo que reúne as instituições que mais acertam as projeções no médio prazo, o Top-5, continua vendo a taxa básica de juros a 9,5 por cento ao final de 2017. Mas para o ano que vem a estimativa foi reduzida a 9,25 por cento, de 9,38 por cento antes na mediana das projeções. Os especialistas aguardam agora a divulgação da ata da última reunião do BC, que será divulgada na quinta-feira, para calibrar suas apostas. Com o afrouxamento monetário, as expectativas de inflação permanecem em declínio e os especialistas veem agora uma alta do IPCA de 4,36 por cento este ano, 0,07 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior. A projeção para 2018 continua sendo de um avanço de 4,5 por cento. Para ambos os anos a meta de inflação é de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA-15 subiu 0,54 por cento em fevereiro, mas no acumulado em 12 meses atingiu 5,02 por cento, menor nível desde junho de 2012. Para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), o levantamento continou mostrando 0,48 por cento neste ano, mas o cenário para 2018 melhorou com expectativa de crescimento de 2,37 por cento, 0,07 ponto a mais. None (Por Camila Moreira) |
Economistas reduzem projeção para taxa básica de juros em 2017 a 9,25% Posted: 01 Mar 2017 07:49 AM PST SÃO PAULO (Reuters) - A perspectiva para a taxa básica de juros no final deste ano foi reduzida na pesquisa Focus divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central, com projeção mais baixa para a inflação. Os economistas consultados reduziram a conta para a Selic a 9,25 por cento no final deste ano, de 9,5 por cento no levantamento anterior, depois que o BC reduziu a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual novamente, para os atuais 12,25 por cento. Os dados do levantamento mostram que a expectativa é de novos corte de 0,75 ponto percentual nas reuniões de abril junho do BC, seguidos de duas reduções de 0,50 ponto e de outras duas de 0,25. Para o fim de 2018 permanece a projeção de Selic a 9,0 por cento. Entretanto, o grupo que reúne as instituições que mais acertam as projeções no médio prazo, o Top-5, continua vendo a taxa básica de juros a 9,5 por cento ao final de 2017. Mas para o ano que vem a estimativa foi reduzida a 9,25 por cento, de 9,38 por cento antes na mediana das projeções. Os especialistas aguardam agora a divulgação da ata da última reunião do BC, que será divulgada na quinta-feira, para calibrar suas apostas. Com o afrouxamento monetário, as expectativas de inflação permanecem em declínio e os especialistas veem agora uma alta do IPCA de 4,36 por cento este ano, 0,07 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior. A projeção para 2018 continua sendo de um avanço de 4,5 por cento. Para ambos os anos a meta de inflação é de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA-15 subiu 0,54 por cento em fevereiro, mas no acumulado em 12 meses atingiu 5,02 por cento, menor nível desde junho de 2012. Para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), o levantamento continou mostrando 0,48 por cento neste ano, mas o cenário para 2018 melhorou com expectativa de crescimento de 2,37 por cento, 0,07 ponto a mais. None Veja abaixo as principais projeções do mercado para a economia brasileira, de acordo com a pesquisa semanal do Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras. None Mediana das expectativas do mercado None 2017 2018 Há 1 Hoje Há 1 Hoje semana semana IPCA (%) 4,43 4,36 4,50 4,50 IGP-DI (%) 4,72 4,62 4,70 4,68 IGP-M (%) 4,95 4,79 4,68 4,58 IPC-Fipe (%) 4,70 4,61 4,50 4,50 Taxa de câmbio – fim de período (R$) 3,30 3,30 3,40 3,40 Taxa de câmbio – média (R$) 3,20 3,18 3,40 3,37 Selic – fim de período (%) 9,50 9,25 9,00 9,00 Selic – média (%) 10,75 10,75 9,00 9,00 Dívida líquida/PIB (%) 51,45 51,60 55,00 55,00 PIB (%) 0,48 0,48 2,30 2,37 Produção industrial (%) 1,00 1,09 2,10 2,28 Conta corrente (US$) -26,50 -26,50 -35,30 -35,65 Balança comercial (US$) 47,30 47,65 40,00 40,00 IDP (US$) 71,00 72,00 75,00 73,50 Preços administrados (%) 5,64 5,61 4,60 4,65 None None Mediana – Top 5 None 2017 2018 Há 1 Hoje Há 1 Hoje semana semana Curto prazo IPCA (%) 4,26 4,07 4,50 4,50 IGP-DI (%) 4,50 4,08 4,95 4,95 IGP-M (%) 4,70 4,78 4,95 4,95 Taxa de câmbio – fim de período (R$) 3,20 3,20 3,40 3,40 Selic - fim de período (%) 9,50 9,25 9,00 8,50 -- -- -- -- -- Médio prazo IPCA (%) 4,10 4,05 4,30 4,24 IGP-DI (%) 4,82 4,80 4,96 4,96 IGP-M (%) 4,95 4,72 4,80 4,00 Taxa de câmbio – fim de período (R$) 3,30 3,29 3,45 3,40 Selic - fim de período (%) 9,50 9,50 9,389,25 None None (Por Camila Moreira) |
Motorista de carro alegórico pede desculpas por atropelamento na Sapucaí Posted: 01 Mar 2017 07:30 AM PST RIO DE JANEIRO (Reuters) - A polícia do Rio de Janeiro realizou nesta quarta-feira uma reconstituição do acidente com um carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti na Marquês de Sapucaí e o motorista da alegoria pediu desculpas às 20 pessoas que ficaram feridas no atropelamento, mas disse não ter tido culpa. "Não quero culpar ninguém, mas não foi minha culpa. Só quero pedir desculpas às vítimas e às famílias", disse o motorista Francisco de Assis Lopes, em tom emocionado. A reconstituição do acidente contou com a participação de integrantes da escola de samba, incluindo pessoas que ajudavam a guiar o carro alegórico durante o desfile na noite de domingo. A alegoria entrou com dificuldades na avenida e, ao manobrar, atropelou 20 pessoas que estavam no setor de concentração da escola, no primeiro de dois acidentes com feridos no Carnaval deste ano. Algumas pessoas foram espremidas pelo carro alegórico da escola contra a grade que separa a passarela do samba da arquibancada. Uma das hipóteses para o acidente é uma falha em uma roda da alegoria. "Foi um trabalho bastante completo aqui, mas qualquer conclusão agora ainda é precitada", afirmou a jornalistas o delegado responsável pelo caso, William Lourenço, após a reconstituição. "Já ouvimos pessoas e vamos ouvir mais gente que possa colaborar com a investigação. Vamos partir para oitivas e ouvir quem projetou o carro e quem trabalhou aqui no dia", acrescentou. Segundo as investigações, o motorista Francisco de Assis Lopes tinha habilitação para dirigir caminhão, mas seria a primeira vez dele na Marquês de Sapucaí. "Todos os motoristas vão ao barracão, conhecem os carros, são apresentados à alegoria e recebem as recomendações", disse o diretor da escola de samba Leandro Azevedo. O Carnaval deste ano do grupo especial do Rio de Janeiro ficou marcado por graves acidentes. Além do atropelamento da alegoria da escola do Tuiuti, uma estrutura de um carro alegórico de três andares da Unidos da Tijuca desabou, deixando 12 pessoas feridas. Um inquérito separado foi aberto para investigar esse acidente, e a conclusão inicial foi de que houve sobrecarga, de acordo com a polícia. "Ouvimos o operador técnico do carro e o motivo do acidente foi excesso de peso, de acordo com uma perícia preliminar", disse a delegada Aparecida Mallet. Do total de 32 feridos nos dois acidentes, cinco ainda permaneciam internados em hospitais do Rio nesta quarta-feira. Diante dos problemas, a Liga Independente das Escola de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro (Liesa), as agremiações e outros órgãos como o Inmetro e Ministério Público vão se reunir ainda nesta semana para discutir a criação de normas técnicas para ampliar a segurança no desfiles. Os acidentes foram os mais graves registrados ao longo de 33 anos de desfiles na Marquês de Sapucaí. None (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier) |
STJ diz que é válido reajuste 'razoável' de plano de saúde conforme idade do beneficiário Posted: 01 Mar 2017 07:30 AM PST ![]() Ministro Villas Bôas Cueva diz que reajuste deve estar em contrato Divulgação Os ministros da Segunda Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiram pela legitimidade dos reajustes de mensalidade dos planos de saúde conforme a faixa etária do usuário, desde que haja previsão contratual e que os porcentuais "sejam razoáveis". A decisão se deu em julgamento de recurso repetitivo (Tema 952), informou o site do STJ. A tese aprovada pelos ministros prevê que o reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido desde que: 1) haja previsão contratual; 2) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores; e 3) não sejam aplicados porcentuais sem razão ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso. O tema, cadastrado com o número 952, pode ser pesquisado na página de repetitivos do site do STJ. Subsídio cruzado De acordo com o relator do caso, ministro Villas Bôas Cueva, os reajustes, nessas circunstâncias, são previamente pactuados, e os porcentuais são acompanhados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Além disso, para o relator, os reajustes encontram fundamento no mutualismo e na solidariedade intergeracional, sendo uma forma de preservar as seguradoras diante dos riscos da atividade. O ministro afirmou que os custos das operadoras com segurados idosos são até sete vezes maiores do que com os demais segurados, o que justifica a adequação feita para equilibrar as prestações de acordo com a faixa etária. Para que as contraprestações financeiras dos idosos não ficassem extremamente dispendiosas, explicou o relator, o ordenamento jurídico brasileiro acolheu o princípio da solidariedade intergeracional, que força os mais jovens a suportar parte dos custos gerados pelos mais velhos, originando, assim, subsídios cruzados (mecanismo do "community rating" modificado). Ponto de equilíbrio "Para a manutenção da higidez da saúde suplementar, deve-se sempre buscar um ponto de equilíbrio, sem onerar, por um lado, injustificadamente, os jovens e, por outro, os idosos, de forma a adequar, com equidade, a relação havida entre os riscos assistenciais e as mensalidades cobradas", assinalou o relator. O que é vedado, segundo Villas Bôas Cueva, são aumentos desproporcionais sem justificativa técnica, "aqueles sem pertinência alguma com o incremento do risco assistencial acobertado pelo contrato". O relator lembrou que esse princípio está previsto no artigo 15 do Estatuto do Idoso. No caso analisado, o recurso da usuária foi negado, já que havia previsão contratual expressa do reajuste e o porcentual estava dentro dos limites estabelecidos pela ANS. Os ministros afastaram a tese que a operadora teria incluído uma "cláusula de barreira" para impedir que idosos continuassem segurados pelo plano. |
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