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- Líder de grupo anti-PT é agredido por sem-teto na av. Paulista
- Moscou e Kiev pactuam outra trégua no leste da Ucrânia
- Dilma diz que pode disputar eleição para senadora ou deputada
- Agências da Caixa abrem neste sábado para consultas ao FGTS
- Barulho made in Canadá
- Diretor italiano Pasquale Squitieri morre aos 78 anos
- Zelândia: O oitavo continente?
- Cuba recebe 117 deportados com fim de política migratória nos EUA
- Filme brasileiro ganha prêmio da associação de críticos em Berlim
- Roraima espera maior migração de venezuelanos em 2017
- ONG denuncia post que define ‘preto raiz’ e ‘preto nutella’
- Angelina Jolie estreia filme sobre genocídio no Camboja
- Força-tarefa no Rio negocia nova delação envolvendo Cabral
- Com seleção morna, Festival de Berlim tem poucos destaques
- China diz estar disposta a trabalhar com os Estados Unidos
- Filho de Lobão é descrito como um bom negociador de arte
- Pence afirma compromisso de Trump com a Otan
- Merkel pede que muçulmanos denunciem o islã violento
- Malásia prende quarto suspeito da morte de irmão de Kim Jong-un
- Eleição abre rumos para o Equador
| Líder de grupo anti-PT é agredido por sem-teto na av. Paulista Posted: 18 Feb 2017 09:06 AM PST Marcello Reis, líder do Revoltados On Line, um dos grupos que foram às ruas pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), foi agredido e expulso da avenida Paulista na noite de sexta-feira por militantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) que estão acampados na via desde quarta-feira, em frente ao escritório da Presidência da República. Além de ter participado da coordenação dos protestos que levaram ao afastamento de Dilma, o Revoltados On Line faz, em sua página na internet, campanha pela condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu em cinco ações na Justiça, e critica movimentos de esquerda, como o MTST.
Ao ser reconhecido, ele foi hostilizado e empurrado. Enquanto se afastava, caminhando de costas para o grupo, levou chutes e socos e chegou a cair na via, quando continuou a ser agredido. Parte dos militantes do MTST tentou conter a agressão, gritando “para, para” – alguns deles ajudaram Reis a deixar o local. Segundo o líder do Revoltados On Line, ele se encontrou com outros militantes do grupo na avenida para retirar o bandeirão verde e amarelo de 80 metros que haviam levado para a avenida em protesto na última quarta-feira e aproveitou para discutir os próximos passos do grupo. “Nos reunimos em uma lanchonete na Brigadeiro (Avenida Brigadeiro Luís Antônio) para conversar sobre as próximas ações. Após a conversa, tomei o rumo do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e paramos no Charme da Paulista (tradicional bar nas imediações do Masp, a cerca de 300 metros do acampamento do MTST). Ele diz ter sido abordado por “três ou quatro” militantes sem-teto que o teriam chamado de “fascista”. “Falei para eles que, se tivesse que falar com alguém, seria com o Boulos (Guilherme Boulos, líder do MTST). Em nenhum momento, agredi ninguém.” Após as agressões, Reis e outro militante do Revoltados On Line deixaram a avenida. Há exatamente um ano, no dia 17 de fevereiro de 2016, Marcello Reis também se envolveu em pancadaria com militantes de esquerda, durante um confronto entre grupos pró e contra o PT em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Lula e sua mulher Marisa Letícia, que morreu este ano, haviam sido intimados para depor na investigação sobre um apartamento tríplex no Guarujá, conduzida pelo Ministério Público de SP – o casal não compareceu. Marcello Reis, líder do Revoltados On-line, após ser agredido em confronto com grupos de esquerda em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, no dia 17 de fevereiro de 2016 (Veja.com/Eduardo Gonçalves/VEJA) Na ocasião, Reis ficou com o olho roxo e teve escoriações pelo corpo ao tentar proteger o boneco Pixuleco (uma imitação de Lula com roupa de presidiário). “Tirei um cara que pulou as grades (que separavam os grupos). Aí vieram quatro para cima de mim. Me jogaram no chão. Levei muita botinada na cara", disse à época.
ManifestaçõesGrupos de direita de esquerda planejam voltar com força às ruas em março – há pelo menos quatro manifestações previstas. Três delas serão lideradas pela Frente Brasil Popular, movimento de esquerda que reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o próprio MTST, que deverão ir às ruas nos dias 8, 15 e 24 para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente Michel Temer. Outra manifestação será no dia 26 de março, organizada pelos grupos que atuaram pelo impeachment de Dilma, como o Movimento Brasil Livre (MBL), Nas Ruas e Vem Pra Rua. A pauta principal da vez será a defesa do juiz Sergio Moro e da Operação Lava Jato, mas o protesto apoiará também o direito de o cidadão andar armado e as reformas propostas por Temer. Arquivado em:Brasil, Política |
| Moscou e Kiev pactuam outra trégua no leste da Ucrânia Posted: 18 Feb 2017 07:40 AM PST Moscou e Kiev pactuaram neste sábado, com a mediação de Paris e Berlim, um novo cessar-fogo no leste da Ucrânia que deve entrar em vigor a partir de segunda-feira, dia 20 de fevereiro. Segundo informaram os ministros das Relações Exteriores de França e Alemanha, Jean-Marc Ayrault e Sigmar Gabriel, seus homólogos russo e ucraniano, Sergei Lavrov e Pavlo Klimkin, chegaram a este acordo em reunião durante a Conferência de Segurança de Munique (MSC). O objetivo desta nova trégua, que sucede a outras muitas tentativas frustradas de conter as hostilidades no leste da Ucrânia nos últimos meses, é pôr fim à forte escalada da violência na região do Donbas, explicou Gabriel.
(Com EFE)
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| Dilma diz que pode disputar eleição para senadora ou deputada Posted: 18 Feb 2017 07:40 AM PST Dilma Rousseff parece mais relaxada do que quando estava na Presidência do Brasil. Brinca, repassa a apertada lista de conferências que a aguardam na Europa e nos Estados Unidos e, pela primeira vez, fala de seu futuro político. Destituída em 2016 pelo Congresso, sob a acusação de maquiar as contas públicas, a ex-presidente passa seus dias em Porto Alegre, onde segue obedientemente sua rotina de exercícios físicos e passeios de bicicleta, e só parece perder a paciência quando é consultada sobre o escândalo de corrupção da Petrobras que atingiu seu governo. “Eu não serei candidata a presidente da República, se é essa a sua pergunta. Agora, atividade política nunca vou deixar de fazer (…) Eu não afasto a possibilidade de me candidatar para esse tipo de cargo: senadora, deputada, esses cargos”, declarou em entrevista à agência AFP. Apesar do impeachment, Dilma não perdeu seus direitos políticos para ocupar cargos públicos, e pode, portanto, ser candidata a cargos eletivos. Aos 69 anos, ela disputou apenas dois cargos eletivos em sua vida: a Presidência, que venceu em 2010, e a reeleição de 2014, ambas pelo PT. Questionada sobre como é possível que desconhecesse a monumental rede de subornos que drenou mais de dois bilhões de dólares da Petrobras para financiar campanhas políticas, Dilma abandona o semblante afável que adotou após seu impeachment. “Os processos são extremamente complicados (…) Ninguém no Brasil sabe de todos os processos de corrupção hoje”, afirmou. Primeira mulher a chegar à chefia de Estado do Brasil, Dilma conserva em sua conta do Twitter a frase “presidenta eleita do Brasil”. Como o país não concede nenhum tipo de pensão aos seus ex-presidentes, Dilma se mantém financeiramente com os 5.300 reais mensais que recebe de aposentadoria por ter sido funcionária do Estado do Rio Grande do Sul e completa sua renda com o aluguel de quatro apartamentos familiares. ImpeachmentAfilhada política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010), Dilma diz que não costuma ter problemas ao percorrer as ruas do bairro Tristeza, onde vive em Porto Alegre, nem quando viaja ao Rio de Janeiro para visitar sua mãe. Mas, com as lembranças do impeachment ainda frescas na memória do país, afirma não ter garantias, apesar de contar com um guarda-costas. “Nada impede que alguém me agrida”, declara. Dilma diz repassar “sistematicamente” os documentos do processo que a retirou do poder e que encerrou um ciclo de mais de 13 anos do PT no governo, substituindo-a por seu vice, o conservador Michel Temer (PMDB), a quem acusou de liderar um “golpe parlamentar”. “As pedras de Brasília e as emas da Alvorada sabiam que eles estavam inventando um motivo para me afastar”, afirma, em uma referência ao tempo em que vivia no Palácio da Alvorada, cercado de jardins intermináveis povoados por pássaros. “Foi a chamada justiça do inimigo: não se julga, se destrói”, acrescenta. LulaUma pesquisa recente colocou Lula à frente em todos os cenários eleitorais para 2018. Processado em vários casos relacionados ao escândalo na Petrobras, seu futuro é uma incógnita. “Apesar de todo o processo de tentativa de destruição da personalidade, da história e tudo, o Lula continua em primeiro lugar, continua sendo espontaneamente o mais votado”, afirma Dilma, para quem há um “segundo golpe” em amadurecimento: criminalizar Lula para impedir que ele seja candidato. Dilma diz não guardar rancores pessoais contra aqueles que levaram sua destituição adiante, uma atitude que conserva de seus tempos de militância marxista, quando foi capturada e torturada durante a ditadura militar (1964-1985). E isso inclui o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cérebro por trás do impeachment, atualmente na prisão por um caso de corrupção. “Eu não tenho em relação ao Eduardo Cunha nenhum sentimento de vingança ou qualquer coisa que o valha. Eu não tive em relação ao torturador. Não dou luxo para torturador de ter ódio de torturador, nem tampouco para o Eduardo Cunha”, conclui. (Com AFP) Arquivado em:Brasil, Mundo, Política |
| Agências da Caixa abrem neste sábado para consultas ao FGTS Posted: 18 Feb 2017 07:23 AM PST Agências da Caixa abriram as portas neste sábado para os trabalhadores tirarem dúvidas sobre saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A maioria das dúvidas são em relação a contas com problemas cadastrais, que não aparecem em consultas na internet. São casos de empresas que não informaram o afastamento dos funcionários ou fizeram o depósito em um CNPJ diferente do informado na carteira de trabalho, beneficiários com mais de um número de PIS ou que mudaram de nome. Em todo o país, foram abertas 1.891 agências, com 25.620 funcionários a postos. No edifício sede da Caixa, em Brasília, cinco pontos se prepararam para atender a demanda, mas quem chegava para tirar dúvidas não encontrava fila. Até as 11 horas, haviam sido feitos apenas 29 atendimentos. Quem conseguiu resolver os problemas na agência já pode deixar programada a opção de recebimento e, para quem tem contas na Caixa, é possível autorizar o depósito automático do dinheiro. Antevendo a demanda alta por informações, a Caixa econômica aumentou em 20% a capacidade dos servidores para evitar problemas nos sites e triplicou a capacidade para o atendimento telefônico. De acordo com o vice presidente de Tecnologia do banco, José Eirado, não foram registradas dificuldades. “O número de pessoas acessando os sites da Caixa nos últimos dias foi o dobro do que tivemos na Mega Sena da Virada, uma de nossas maiores demandas”, explicou. Foram feitos mais de 60 milhões de acessos ao site e mais de 1 milhão de ligações para o atendimento por telefone. Nas agências, nos últimos três dias foram mais de 1 milhão de atendimentos presenciais, de acordo com os dados do órgão. Os recursos das contas inativas poderão ser sacados de 10 de março a 31 de julho, de acordo com um cronograma baseado na data de nascimento do beneficiário. Mais de 30 milhões de brasileiros poderão retirar o dinheiro, o que deverá injetar R$ 35 bilhões na economia. Pode sacar o dinheiro quem tem contas que se tornaram inativas até 31 de dezembro de 2015. (com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Economia |
| Posted: 18 Feb 2017 07:14 AM PST O trio canadense Exciter visitou o Brasil pela primeira vez em 1986. Comandados pelo baterista e vocalista Dan Beehler (ou melhor, um "gritador que soca bateria", como ele próprio gosta de se definir), o grupo por pouco não ofuscou o Venom, atração principal daquela noite de dezembro. "Nunca me esqueci daquela turnê, uma das melhores que fizemos. Fomos tratados como deuses", suspira Beehler. O Exciter está de volta para uma nova turnê brasileira, dessa vez ao lado do quarteto americano de thrash metal Sacred Reich. As apresentações acontecem no dia 19 de fevereiro no Clash Club, em São Paulo; dia 21 no Bar da Montanha, em Limeira, e dia 22 no Teatro Odisséia, no Rio de Janeiro. É uma espécie de recomeço para o Exciter, que sofreu com intermináveis trocas de integrantes e até ameaçou encerrar suas atividades. Mas o retorno do trio conta com sua formação clássica: além de Beehler na bateria e vocais, estarão no palco o guitarrista John Ricci e o baixista Alan Johnson. (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description="">A maior colaboração do Exciter para o mundo do rock foi a consolidação de um subgênero do heavy metal chamado thrash metal. Ou, como Beehler define, "Saxon, Motörhead, Judas Priest e Black Sabbath misturados e tocados de uma maneira mais rápida e mais agressiva." A fórmula surgiu pela primeira vez em 1983, quando o trio despejou nas lojas o álbum Heavy Metal Maniacs. Detalhe: ele foi lançado um mês antes do Metallica mudar as regras do jogo com Kill 'Em All. O problema é que Ottawa, cidade natal do Exciter, não é tem cosmopolita quanto San Francisco (sede do Metallica), Los Angeles e Nova York. E no início dos anos 80, o termo globalização soava como uma nova ameaça nuclear vinda da União Soviética. "Ottawa nunca foi uma cidade musical, tivemos de gritar para sermos ouvidos (nota do redator: e bota gritar nisso!). Hoje a situaçao mudou, nossos discos pode ser escutados em qualquer lugar do mundo", explica Beehler. Nem tanto: Heavy Metal Maniac, Violence and Force (1984) e Long Live the Loud (1985), três dos principais álbuns do grupo, estão fora dos sites de sreaming. "Vou consultar minha gravadora sobre isso", desconversa o baterista. Beehler é um espetáculo à parte nas apresentações do Exciter. Principalmente por executar a árdua tarefa de tocar partes complicadas e rápidas das musicas do grupo e ainda segurar os vocais. "Sim, é muito complicado executar essas tarefas e às vezes tenho de dividir meu cérebro em dois. Mas faço isso a tanto tempo que faço essas atividades com naturalidade." Beehler nem sequer toma cuidados especiais para seus vocais, de um agudo de quebrar a cristaleira da vizinha. "Aqui não tem nada de mel e limão. Só uns aquecimentos e saio gritando." Curiosidade científica: eis uma boa justificativa – além da música – para assistir a esses pioneiros do thrash metal.
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| Diretor italiano Pasquale Squitieri morre aos 78 anos Posted: 18 Feb 2017 06:52 AM PST O cineasta italiano Pasquale Squitieri, conhecido por seus filmes de cunho histórico e político e por seus 30 anos de casamento com a atriz Claudia Cardinale, de quem se separou em 2003, morreu neste sábado aos 78 anos em Roma. Squitieri, nascido em Nápoles, morreu em um hospital de Roma, segundo comunicaram aos veículos de imprensa sua segunda mulher Ottavia Fusco e sua filha Claudia. O italiano começou sua carreira como diretor de cinema em 1969 com Io e Dio, produzido por Vittorio de Sica, e se especializou em filmes com argumentos históricos e políticos que levantaram várias críticas como I guappi (1973), Claretta (1984) e Li chiamarono… briganti! (1999). Porém, também ficou conhecido por sua história de amor com a atriz Claudia Cardinale, quem conheceu em 1974 durante a rodagem de I guappi em 1974 e com a qual acabou se casando. Com Cardinale rodou Il prefetto di ferro (1977), Corleone (1978) e Claretta. O cineasta também entrou em política ao ser eleito senador com o partido de direitas Aliança Nacional em 1992. (com Agência EFE) Arquivado em:Mundo |
| Zelândia: O oitavo continente? Posted: 18 Feb 2017 06:18 AM PST A Zelândia é um fragmento continental localizado no Oceano Pacífico, da qual a Nova Zelândia faz parte. Ela é um pedaço de crosta continental que se desprendeu dos demais continentes no seu processo de fragmentação, há 200 milhões de anos, considerado pequeno demais para ser um deles. Mas, cientistas em um manifesto publicado na última edição do GSA Today, periódico científico da Sociedade Geológica dos Estados Unidos, discordam dessa classificação. Segundo o artigo opinativo, "sua separação da Austrália e grande área sustentam sua definição como continente" e não como um fragmento. Com 4,9 milhões de quilômetros quadrados e, segundo os autores, todas as características de um continente, Zelândia deve ser considerada como tal, e não como um pedaço de crosta. Se levada em conta a divisão que mistura critérios geológicos e socioculturais que estabelece sete continentes – Américas do Norte e Sul, Europa, Ásia, África, Oceania e Antártida – a Zelândia seria o oitavo deles. A Zelândia fazia parte do supercontinente Gondwana que, junto a Laurásia, agrupava toda a massa terrestre. Há cerca de 200 milhões de anos, ambas se fragmentaram e deram origem aos continentes atuais. Gondwana se dividiu em dois blocos que geraram posteriormente Antártica, Índia, Madagascar, Austrália, América do Sul e África. Já a Laurásia dividiu-se para formar os continentes do Hemisfério Norte. De acordo com o artigo, a área da Zelândia seria maior que a Índia e equivalente a quase dois terços da Austrália. E, para os geólogos, que pertencem em sua maioria ao centro nacional de investigação científica da Nova Zelândia (GNS), ela seria grande o suficiente para ser considerada um continente. Além disso, segundo dados de satélite e expedições geológicas marinhas recentes, a região teria a elevação, geologia, largura e propriedades físicas próprias de um continente. Ela não é só mais elevada, como também mais espessa em relação ao fundo da bacia oceânica em seu entorno. De acordo com os cientistas, a extensão ainda apresenta uma crosta continental com contorno bem definido, com aproximadamente 94% de seu território abaixo do nível do mar.
– (VEJA.com) "A Zelândia é um exemplo de como coisas grandes e óbvias nas ciências naturais podem ser negligenciadas", escreveram os geólogos. Se aceita, a Zelândia seria o sétimo maior continente geológico, mas, o mais novo, estreito e submergido. Segundo os autores, o valor científico de reclassificar a Zelândia ultrapassa o fato de acrescentar um nome a uma lista de continentes. “O fato dela conseguir estar tão submersa sem se fragmentar faz disso algo útil a ser explorado", ressaltaram. As novas evidências geológicas citadas pelo artigo trazem novos recursos para se compreender a configuração atual da Terra. Desde 1906 se sabe da existência de regiões mais elevadas no Oceano Pacífico, ao norte e ao sul da Nova Zelândia. Mas a ideia de continente só foi adotada em 1995, pelo geofísico americano Bruce Luyendyk. Apesar da precisão dos estudos ter aumentado nas últimas décadas, a confirmação ainda depende da comunidade científica, que não compreende a Zelândia como um continente. O artigo, no entanto, é um grande passo nessa direção. Continente perdidoNas últimas semanas, pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, afirmam ter encontrado indícios da existência de Mauritia, um continente submerso no Oceano Índico que teria desaparecido há 200 milhões de anos. No Brasil, cientistas brasileiros e japoneses encontraram rochas continentais na Elevação do Rio Grande, região há 1.500 quilômetros do litoral do Sudeste do país, em 2013. Eles sugeriram que a área pode ser um pedaço da América Latina que ficou para trás com a divisão dos continentes. Arquivado em:Ciência |
| Cuba recebe 117 deportados com fim de política migratória nos EUA Posted: 18 Feb 2017 06:03 AM PST Cuba informou que os Estados Unidos devolveram à ilha cerca de 117 imigrantes irregulares desde que Havana e Washington assinaram no início de janeiro um acordo de migração que pôs fim à política “pés secos, pés molhados”, que garantia a moradia dos cubanos que chegavam ao país. A eles se somam 408 pessoas do México, 117 das Bahamas e 39 das Ilhas Cayman, tanto por via terrestre como marítima, disse o governo cubano em comunicado. “Nesta sexta-feira saiu do território norte-americano o primeiro voo especialmente destinado à devolução de imigrantes irregulares depois da assinatura do acordo migratório entre Cuba e EUA em 12 de janeiro passado”, disse uma nota oficial lida na televisão estatal. Poucos dias antes de deixar a Casa Branca, o governo do ex-presidente Barack Obama pôs fim a uma política que garantia a residência dos cubanos que chegavam aos Estados Unidos sem visto e status especial para os profissionais médicos da ilha. A devolução de mais de 680 imigrantes irregulares cubanos se produz no primeiro mês do governo do presidente Donald Trump, que prometeu revisar a política de aproximação de Obama com Havana. (Com Reuters) Arquivado em:Mundo |
| Filme brasileiro ganha prêmio da associação de críticos em Berlim Posted: 18 Feb 2017 05:52 AM PST Pendular, coprodução entre Brasil, Argentina e França dirigida pela carioca Julia Murat, foi eleito o melhor longa-metragem da seção Panorama pela Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema). No filme, um casal (Raquel Karro e Rodrigo Bolzan) divide o loft em que moram numa área para o estúdio de dança dela e outra para a oficina de escultura dele. Criatividade, identidade e relacionamento são alguns dos temas do filme. O húngaro Testrol És Iélekrol (On Body and Soul, em inglês, ou "de corpo e alma"), da diretora Ildikó Enyedi, foi o vencedor do prêmio entre os filmes da competição. No Forum, a premiada também foi uma mulher, a americana Mary Jirmanus Saba, pela produção libanesa Shu'our Akbar Min el Hob (A Feeling Greater Than Love em inglês, ou "um sentimento maior que o amor", na tradução livre).
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| Roraima espera maior migração de venezuelanos em 2017 Posted: 18 Feb 2017 05:29 AM PST Em busca de uma melhor qualidade de vida e fugindo das crises política e econômica no país, milhares de venezuelanos estão migrando para o Brasil. De 2015 para 2016, o número de pedidos de refúgios de venezuelanos ao Brasil cresceu 3.000%. O êxodo se aprofundou nos últimos meses, após anos seguidos de crise econômica e social, quando a inflação na Venezuela pode ter chegado a 700%. Além do custo de vida elevado, os venezuelanos enfrentam escassez de alimentos, remédios e até produtos básicos de higiene. A maioria dos venezuelanos chega ao Brasil pela fronteira com o estado de Roraima a desses produtos e emprego. Só no ano passado, cerca de 30 mil ingressaram em Roraima, segundo estimativas do governo estadual. O Ministério da Justiça calcula em 15 mil migrantes. Segundo o secretário nacional de Justiça e Cidadania, Gustavo Marrone, com o agravamento da crise na Venezuela, a expectativa é uma migração ainda maior este ano. “Na verdade, houve uma diminuição do fluxo migratório no começo deste ano porque a Venezuela fechou a fronteira, mas a gente não espera uma diminuição nesses primeiros meses. Na verdade, a gente espera um aumento do fluxo”, afirmou Marrone. Caso essa previsão de aumento se concretize, Roraima vai precisar da ajuda federal para conseguir receber e atender tantos venezuelanos, conforme o coordenador do Gabinete Integrado de Gestão Migratória, coronel Edivaldo Cláudio Amaral. “O estado de Roraima não está preparado para enfrentar essa situação. É uma situação muito difícil e a qual a gente deu uma resposta nesse primeiro momento”.
O estado, por exemplo, decretou situação de emergência na área de saúde nos municípios de Pacaraima e Boa Vista, em dezembro passado, alegando não ter estrutura física para atender a demanda por consultas, internações e medicamentos para brasileiros e venezuelanos. O decreto de emergência valerá por seis meses. No Pronto Atendimento do Hospital Geral de Roraima, o atendimento a estrangeiros subiu 380% nos dois últimos anos, saltando de 320, em 2014, para 1.240, em 2016. Em 2016, os atendimentos médicos a venezuelanos já atingiam o percentual de 60,25% do total de atendimentos a estrangeiros. O índice de internação de venezuelanos ultrapassou o de brasileiros: a cada 100 pacientes internados na capital de Roraima, 13 são da Venezuela e cinco do Brasil. (Com Agência Brasil) Arquivado em:Brasil |
| ONG denuncia post que define ‘preto raiz’ e ‘preto nutella’ Posted: 18 Feb 2017 05:19 AM PST A organização Safernet, que monitora violações de direitos humanos na internet, denunciou ao Ministério Público de São Paulo uma publicação considerada racista feita no último dia 14 de fevereiro . No post, feito em em um grupo fechado do Facebook, são definidos o “preto raiz” e o “preto nutella”. A publicação faz referência à uma brincadeira feita por internautas que compara pessoas, objetos e situações à moda antiga, que é chamado “de raiz”, a uma versão moderna, definida como “Nutella”. O post indica que o “preto raiz” traz características como “usa corrente”, é “analfabeto” e “obedece ordens do senhor de escravos”, enquanto que o “preto nutella”, por outro lado, “usa turbante”, “questiona autoridade” e “tem cota para estudar”. A publicação já foi apagada do grupo “Vamos falar de cotidiano, história e filosofia”. Arquivado em:Brasil, Entretenimento |
| Angelina Jolie estreia filme sobre genocídio no Camboja Posted: 18 Feb 2017 05:04 AM PST A atriz e diretora americana Angelina Jolie estreia neste sábado, na cidade de Siem Reap, o filme “First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers”, o primeiro filme de Hollywood sobre o genocídio do Khmer Vermelho rodado em sua totalidade em khmer e em território cambojano. “Queria compreender o que os pais do meu filho (mais velho) podem ter passado, e queria conhecer essa história melhor, este país melhor, e espero ter honrado os que sobreviveram”, disse hoje a diretora do filme em entrevista coletiva. O rei Norodom Sihamoni do Camboja e a rainha-mãe, Norodom Monineath, assistirão à projeção no Terraço dos Elefantes do turístico complexo de templos de Angkor, situado nos arredores de Siem Reap. O filme, coproduzido pelo diretor cambojano indicado ao Oscar Ritthy Panh e distribuído pela plataforma de televisão Netflix, é uma adaptação das memórias da ativista cambojana Loung Ung durante os anos que de governo do Khmer Vermelho (1975-1979). Narra, desde a perspectiva de uma menina de cinco anos, o horror da evacuação em massa de Phnom Penh e sua luta por sobreviver durante aqueles anos nos quais morreu um quarto da população do Camboja (cerca de 1,7 milhão de pessoas) por causa da fome, dos trabalhos forçados e das execuções. “Queria percorrer esta história desde um ponto de vista diferente e queria me estabilizar não só na guerra, mas no amor das famílias e na juventude do país”, manifestou Jolie. Ritthy Panh, que também sobreviveu aos anos do Khmer Vermelho, declarou na entrevista coletiva que para entender a história é necessário escrevê-la primeiro. “Se não a escreve, não pode entendê-la”. A atriz Sveng Socheata, que interpreta a mãe de Loung Ung no longa-metragem, agradeceu Angelina com lágrimas nos olhos porque “levou esta história ao mundo” Milhares de pessoas, na grande maioria cambojanos, participaram como extras, técnicos e outros trabalhos relacionados com a produção em várias localizações no país entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016. Entre os lugares onde o filme foi rodado, destaca-se a cidade de Battambang, situada no noroeste do país, um dos redutos do Khmer Vermelho e onde nasceu o primeiro filho de Jolie, Maddox Chivan Jolie-Pitt, que foi adotado em 2002. “Espero e acredito que eduquei meu filho para que esteja muito orgulhoso do Camboja, e espero que o povo jovem veja o filme e saiba de parte de sua história, mas também espero que vejam que este é um país de talento, arte, amor e beleza”, manifestou a produtora americano. Maddox esteve presente durante a rodagem para que ajudasse Angelina a conhecer melhor suas origens. “”First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers”, terá várias projeções abertas ao público no Camboja e o Netflix o oferecerá no âmbito internacional em setembro. (Com EFE)
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| Força-tarefa no Rio negocia nova delação envolvendo Cabral Posted: 18 Feb 2017 04:46 AM PST A força-tarefa da Lava Jato no Rio negocia, em estágio avançado, uma nova delação premiada que revelaria detalhes de supostos envios de propinas ao exterior para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Segundo fontes próximas às investigações, o doleiro Vinicius Claret, conhecido como Juca Bala, está em tratativas para assinar o acordo de delação premiada. A colaboração avança sobre repasses no exterior, que integrantes do Ministério Público Federal (MPF) acreditam que podem chegar a R$ 1 bilhão. Em outra ponta, os procuradores têm progredido nas apurações sobre fraude em licitações no Estado do Rio que podem atingir o ex-secretário estadual da Saúde Sérgio Cortes. O MPF suspeita da existência de irregularidades na conquista de licitações na área da Saúde. Cortes acompanhou Cabral na viagem a Paris, em 2009, que se tornou conhecida após a divulgação de fotos de parte da comitiva em uma festa portando guardanapos na cabeça. Além de Cortes e Cabral, o então secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, estava no grupo que acompanhava o então governador e virou alvo das investigações. Juca Bala, brasileiro que morava em Montevidéu, no Uruguai, teria começado a atuar para o esquema de Cabral quando os doleiros Renato e Marcelo Chebar – que já fecharam acordo de delação – passaram a ter dificuldades em tocar a operação do ex-governador. O motivo teria sido o aumento do volume de propina depois de 2007, quando Cabral assumiu o governo do Rio. Os irmãos doleiros já revelaram como a organização criminosa liderada por Cabral ocultou mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 340 milhões) com o envio de propinas para o exterior. Defesas. Cortes negou irregularidades durante sua gestão. Procurado na noite de ontem, Fichtner não se posicionou até as 21 horas. Os advogados de Cabral não responderam aos contatos da reportagem. (com Estadão Conteúdo)
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| Com seleção morna, Festival de Berlim tem poucos destaques Posted: 18 Feb 2017 04:31 AM PST (/Divulgação)" description="">![]() (/Divulgação/Com seleção morna, Festival de Berlim tem poucos destaques)" description=""> (Ricardo Teles/Divulgação)" description=""> (/Divulgação/Com seleção morna, Festival de Berlim tem poucos destaques)" description=""> (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description="">![]() (VIDEO FILMES/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description=""> (/Divulgação)" description="">O 67º Festival de Berlim, que entrega os prêmios da competição na noite deste sábado, é famoso por privilegiar filmes com temas políticos e sociais. Por conta disso, tendem a ser mais sérios. Mas não foi exatamente o que aconteceu na edição deste ano, que até começou com o dramático "Django", mas aos poucos foi revelando uma seleção com muitas produções tendendo ao cômico, mesmo falando de assuntos pesados, como "Toivon Tuolla Puolen", do finlandês Aki Kaurismaki, o que deve ter agradado ao presidente do júri, o holandês Paul Verhoeven, muitas vezes incompreendido por causa do tom de seus filmes. Outros trataram de questões sócio-políticas de maneira mais sutil, como Bamui Haebyun-eoseo Honja, de Hong Sangsoo, que fala de uma mulher querendo trilhar seu próprio caminho, doa a quem doer. A verdade é que não foi uma grande seleção, em termos da disputa do Urso de Ouro. Dos 18 longas-metragens em competição, apenas alguns eram realmente bons, e nenhum era excepcional. Não houve grandes bombas, mas várias das produções não mereciam disputar os prêmios. Alguns dos destaques vieram das programações paralelas, o que é bastante sintomático. O site da Veja elegeu os destaques: Os 6 melhores filmes resumidos em uma frase: 1 – Call Me By Your Name, de Luca Guadagnino A sensação de se apaixonar pela primeira vez, reproduzida na tela. 2 – Bamui Haebyun-eoseo Honja, de Hong Sangsoo Uma mulher, sofrendo de amor, não tem medo de dizer o que pensa. 3 – Toivon Tuolla Puolen, de Aki Kaurismaki A amizade improvável e cheia de momentos engraçados entre um refugiado sírio e um pequeno empresário. 4 – Una Mujer Fantástica, de Sebastián Lelio Marina, mulher trans, mantém a dignidade ao ser desrespeitada frequentemente após a perda do namorado. 5 – No Intenso Agora, de João Moreira Salles O que acontece quando a paixão – e a revolução – morre? 6 – The Lost City of Z, de James Gray No início do século 20, explorador inglês quer provar que na Amazônia não moram apenas selvagens.
Helle Nächte, de Thomas Arslan O filme alemão não é exatamente ruim, mas sua trama batida – pai tenta se reconectar com o filho durante viagem – e a realização pouco inspirada fizeram com que fossem os 86 minutos mais irrecuperáveis do festival.
Sonhos, refugiados, força feminina, machismo, o mal-estar com o mundo, jantares com momentos de verdade
Timothée Chalamet: de nome francês, o americano de Nova York de 21 anos vai bem nos momentos charmosos e nos dramáticos em Call Me By Your Name. Isabel Zuaa: nascida em Lisboa, estudou artes cênicas no Rio de Janeiro, e interpreta Preta, uma escrava com o espírito rebelde e a dignidade de Nina Simone em Joaquim, de Marcelo Gomes.
Daniela Vega: a atriz trans chilena trabalha com contenção em Una Mujer Fantástica. Kim Minhee: a sul-coreana, que já tinha se destacado em A Criada, agora faz uma atriz sem medo de ser desagradável em Bamui Haebyun-eoseo Honja. Chang Chen: o chinês de Taiwan faz um matador impassível que tenta se enquadrar numa vida normal em Mr. Long, filme de gângster-samurai-cômico-melodramático do japonês Sabu. Mircea Postelnicu: o romeno interpreta um homem que deixa tudo de lado para cuidar da namorada, acometida por ataques de pânico, em Ana, Mon Amour.
Os cervos em Testrol És Iélekrol: as sequências de sonho, envolvendo um macho e uma fêmea numa floresta nevada, são das mais belas do festival. O diálogo de pai e filho Call Me By Your Name: Perlman (Michael Stuhlbarg) conversa com Elio (Timothée Chalamet) sobre vida e paixão. O rap do índio e do negro em Joaquim: um resumo da musicalidade misturada do Brasil. O jantar em Bamui Haebyun-eoseo Honja: quando a personagem principal, Younghee (Kim Minhee), diz o que pensa na cara de todos. O momento de fúria em Una Mujer Fantástica: Marina (Daniela Vega) finalmente vira bicho depois de dias de humilhação. A entrevista em Toivon Tuolla Puolen: o sírio Khaled (Sherwan Haji) descreve, sem sentimentalismo, o calvário para escapar da guerra em seu país. A vingança em Wilde Maus: Georg (Josef Hader) vinga-se do seu ex-chefe colocando um peixe morto em sua piscina. O roubo do sapato em Vazante: o momento em que Beatriz (Luana Nastas) sela seu destino, escondendo, de brincadeira, o sapato de António (Adriano Carvalho), que não gosta de usá-los.
"Faça cócegas num aromaterapeuta e você encontrará um fascista", diz April (Patricia Clarkson), sobre o marido alemão Gottfried (Bruno Ganz), chegado numa terapia alternativa.
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| China diz estar disposta a trabalhar com os Estados Unidos Posted: 18 Feb 2017 04:26 AM PST Pequim está disposto a trabalhar com a administração Trump, afirmou o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, ao seu colega americano Rex Tillerson, à margem da reunião do G20 em Bonn. Este foi o primeiro encontro de alto nível entre os países desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca. “A China está disposta (…) a aprofundar as cooperações e a garantir o bom desenvolvimento das relações com a administração do presidente (…) de acordo com os princípios de não-confrontação e respeito mútuo”, declarou Wang ao seu colega, segundo um comunicado divulgado neste sábado por Pequim. “Os Estados Unidos reconheceram de forma clara que seguirão aderindo ao princípio de ‘uma só China’“, acrescentou. “Este consenso importante (…) cria as condições necessárias para que os dois países desenvolvam uma cooperação estratégica em âmbitos bilaterais, regionais e mundiais”. Os dois Estados “têm a responsabilidade conjunta de preservar a estabilidade do mundo e de promover a prosperidade planetária, e têm mais interesses em comum que divergências”, prosseguiu Wang Yi em sua reunião com Tillerson. Por sua vez, o departamento de Estado americano informou que os dois ministros discutiram a necessidade de uma “igualdade de condições no comércio e investimento”. A China está na mira da administração Trump, que acusa Pequim de destruir empregos nos Estados Unidos por culpa de suas exportações e sua política cambial. (Com AFP) Arquivado em:Mundo |
| Filho de Lobão é descrito como um bom negociador de arte Posted: 18 Feb 2017 03:58 AM PST Márcio Lobão é figura conhecida no meio das artes do Rio. Sua coleção inclui obras de artistas contemporâneos dos mais valorizados do Brasil, como Adriana Varejão e Beatriz Milhazes, além do modernista Volpi (1896-1988). O filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA) que teria recebido propina pela obra da Usina de Belo Monte, conforme delações feitas à Lava Jato, apurou seu gosto pela arte brasileira com o sogro, o advogado Sergio Fadel. Anteontem, a Polícia Federal localizou a coleção de Lobão, alvo da Operação Leviatã. O número de itens divulgado foi de 1.200, mas galeristas consideram esse montante equivocado – ele não teria tantas obras assim. A defesa de Lobão diz que ele não praticou ato ilícito, ressalvando que não teve acesso “aos fundados do mandado de busca”. Negociador Presidente da Brasilcap, empresa do grupo Banco do Brasil, Lobão é descrito como um bom negociador de arte, contaram ao Estado galeristas que atendem a elite carioca. “Acha tudo caríssimo, como se o dinheiro dele fosse muito suado, difícil de ganhar. É muito vaidoso”, disse um profissional. Lobão é visto em leilões e exposições, e escolhe o que comprar com base no gosto pessoal, contou outro. Curadores já pediram obras emprestadas para exposições. “Ele formou uma coleção importante de arte contemporânea. É eclética, o que é comum entre colecionadores jovens. Não tem muitas peças do mesmo artista, mas reúne coisas interessantes. Circula no meio sempre com a mulher, muito sofisticada”, contou um amigo da família. O casamento com a advogada Marta Martins Fadel Lobão, em 2001, foi suntuoso, e atraiu políticos como o então presidente do STF, ministro Marco Aurélio Mello, e o então vice-presidente da República, Marco Maciel, um dos padrinhos. A cerimônia foi na Igreja da Candelária e a festa, no Forte de Copacabana. Marta ganhou de presente um cargo no gabinete do sogro, no Senado. (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil |
| Pence afirma compromisso de Trump com a Otan Posted: 18 Feb 2017 03:18 AM PST O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, reiterou neste sábado o compromisso sólido de Donald Trump com a Otan e Europa, mas advertiu que seus aliados devem também cumprir com a palavra e que “chegou o momento de fazer mais”. Em discurso na Conferência de Segurança de Munique (MSC), Pence destacou que o destino dos países de ambos os lados do Atlântico Norte estão entrelaçados, unidos pelos “ideais nobres como a liberdade, a democracia, o justiça e o estado de direito”. “Hoje, em nome do presidente Trump, trago esta segurança: os Estados Unidos apoiam a Otan e será inquebrantável nosso compromisso com esta aliança transatlântica”, afirmou Pence perante o auditório, no qual estava o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e a chanceler alemã, Angela Merkel. A segunda mensagem de Trump também foi clara: espera que os aliados cumpram com seus compromissos e aumentem os investimentos em defesa para chegar a 2% do PIB, meta só alcançada agora pelos Estados Unidos e outros quatro países da Otan. Pence destacou que os americanos vão aumentar “de forma significativa” sua despesa militar, mas insistiu que a defesa coletiva exige também que os europeus respeitem seus compromissos, “descumpridos por muitos e por tempo demais”. Neste contexto citou de novo Trump para assegurar que a paz não pode se dar por feita e só é garantida com a força. Diante das dúvidas e incerteza, Pence insistiu que os Estados Unidos seguirão ao lado da Europa, como sempre fez durante gerações em defesa dos princípios da democracia, soberania e integridade territorial. “Tenham certeza, os EUA são hoje e serão sempre vosso maior aliado”, manifestou o vice-presidente, que lembrou o desdobramento de tropas no flanco oriental da Otan perante a ameaça russa. Diante do presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou que serão exigidas responsabilidades a Moscou e o cumprimento dos acordos de Minsk, começando pelo fim da violência no leste do país “Os EUA continuarão pedindo responsabilidades à Rússia, embora Trump, como sabem, acredita que podem ser encontradas novas bases” para uma relação, manifestou.
(Com EFE) Arquivado em:Mundo |
| Merkel pede que muçulmanos denunciem o islã violento Posted: 18 Feb 2017 03:02 AM PST A chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu neste sábado que “não é o islã a causa do terrorismo, mas uma interpretação desviada do islã” e pediu às autoridades religiosas islâmicas que apontem essa diferença e se distanciem do jihadismo. Merkel fez as declarações ao discursar na Conferência de Segurança de Munique (MSC), à qual também está presente o vice-presidente americano, Mike Pence. O republicano defendeu a necessidade da cooperação “internacional e multilateral” para lutar contra a “ameaça assimétrica” do terrorismo islamita. “Não é o islã a causa do terrorismo, mas uma interpretação desviada do islã”, afirmou a chanceler tentando ressaltar uma diferença que gera dúvidas em alguns setores de ambos lados do Atlântico. Além disso, a chanceler defendeu as estruturas multilaterais e internacionais tais como a União Europeia (UE), a Otan, a ONU e o G20 (grupo de países desenvolvidos e emergentes) como instrumentos para resolver os desafios globais. “Tenho a convicção profunda de que a atuação conjunta nos faz mais fortes”, manifestou a chefe do governo alemão. No entanto, Merkel reconheceu que as estruturas multilaterais não são atualmente “suficientemente eficientes” e advogou por reforçá-las e melhorá-las, ao invés de cair no “protecionismo e no isolamento”. Entre as instituições que precisam de reformas, Merkel se centrou na UE e reconheceu os erros na construção da moeda única que provocaram a crise da dívida e os erros da zona de livre movimento, evidenciados com a crise dos refugiados. A respeito da Otan, a chanceler ressaltou que a Alemanha se comprometeu em 2014 com seus parceiros a elevar em uma década seu orçamento militar até 2% do PIB e garantiu que seu governo fará “todos os esforços” precisos porque está “comprometido com esse objetivo”. Além disso, destacou a “grande preocupação” que representa o fato de a Rússia ter violado o princípio da integridade territorial, segundo sua opinião, um dos pilares sobre os quais foi construída a “segurança e a paz” na Europa nas últimas décadas. Neste sentido,reconheceu que ele gostaria ter “relações razoáveis” com a Rússia, mas que isto é impossível desde que Moscou anexou a Crimeia de forma ilegal.
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| Malásia prende quarto suspeito da morte de irmão de Kim Jong-un Posted: 18 Feb 2017 02:44 AM PST A polícia da Malásia prendeu na noite de sexta-feira o quarto suspeito de ligação com o assassinato em Kuala Lumpur de Kim Jong-nam, irmão mais velho do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O norte-coreano Ri Jong-chol, de 46 anos, foi detido em Selangor. Já estão presos a vietnamita Doan Thi Huong de 29 anos, detida na quarta-feira; a indonésia Aishah, de 25; e um malaio, ambos detidos separadamente na quinta-feira. A suspeita é que as duas mulheres teriam envenenado Kim Jong-nam em um terminal do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur na última segunda-feira, onde o norte-coreano tinha ido para pegar um voo para Macau. De acordo com as gravações das câmeras de segurança do aeroporto, as duas mulheres aparecem em alguns momentos acompanhadas por quatro homens.
Kim Jong-nam, de 46 anos, vivia há anos no exílio e morreu na última segunda-feira, na Malásia. Meios de comunicação locais informaram que um líquido foi lançado contra o seu rosto com ajuda de um spray, na praça de alimentação do aeroporto de Kuala Lampur. Arquivado em:Mundo |
| Eleição abre rumos para o Equador Posted: 18 Feb 2017 02:29 AM PST A eleição no Equador é mais um teste para os governos de esquerda da América Latina, que começaram a ser substituídos em 2015. Os eleitores equatorianos vão às urnas no domingo, 19, para escolher o novo presidente de um país que se habituou ao estilo agressivo do líder bolivariano Rafael Correa, de 53 anos. Apesar de ter anunciado que está cansado e que quer dedicar-se à família, que vive na Europa, Correa busca perpetuar seu legado por meio do ex-vice-presidente Lenin Moreno, que lidera a corrida. Assim como o venezuelano Hugo Chávez ungiu a Nicolás Maduro, Correa escolheu um candidato que garante que os planos de governo e lealdade ao projeto bolivariano permanecem intactos – assim como a possibilidade de que Correa se postule novamente para as eleições seguintes. Correa deixa a presidência com uma popularidade alta, 42%."Ele tem grandes chances de voltar em 2021. Não há qualquer impedimento legal para isso", diz o cientista político Fernando Casado, professor do Instituto de Altos Estudos Nacionais (IAEN), em Quito. Moreno, um administrador de 63 anos, e autor de livros de humor é adepto de tons moderados e da conversa. Em 2012, foi nomeado para o Nobel da Paz pelas políticas para deficientes físicos (ele tornou-se cadeirante após um assalto em 1998). Espera-se que Moreno consiga a maioria dos votos (entre 28% e 32%), mas não o suficiente para ser eleito no domingo. Para ganhar o pleito no primeiro turno, um candidato precisa receber pelo menos 50% dos votos ou 40% do apoio com uma margem de 10 pontos do rival. Moreno deve enfrentar, no segundo-turno, um dos dois candidatos com visões pró-mercado: o ex-banqueiro Guilhermo Lasso, que perdeu as eleições de 2013 para Correa, ou a advogada Cynthia Viteri. O legado de Correa Entre 2007 e 2017, Correa seguiu a cartilha dos vizinhos bolivarianos à risca: perseguiu opositores, avançou sobre a liberdade da imprensa e minou a independência de poderes. Graças ao elevado preço do petróleo, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu em uma média de 4% ao ano até o final de 2014, enquanto o desemprego ficou abaixo de 5%. Mas quando o preço internacional da commodity caiu, em 2015, o PIB do Equador caiu para 0,3 %. No ano passado, amargou um crescimento negativo de 1,7% e a previsão é de que a economia encolha 4,3% em 2017. Com os cerca de 300 bilhões de dólares provenientes do petróleo, Rafael Correa dobrou o investimento social entre 2006 e 2012. O salário mínimo aumentou acentuadamente e, segundo o centro de pesquisas inglês ODI, o Equador apresentou o crescimento econômico mais inclusivo do mundo entre 2006 e 2011. A taxa de pobreza diminuiu de 40% em 2006 para menos de 23% no ano passado. Por outro lado, Correa deixou como herança para seu sucessor uma economia vulnerável que exigirá cortes. Durante o correísmo, os gastos públicos dobraram e atingiram um pico de 44% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. A dívida pública triplicou desde 2008 e o país paga elevadas taxas para seus credores chineses.
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