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- Diretor de La La Land vence prêmio do sindicato e aumenta expectativa para o Oscar
- Semana de Eike na prisão foi 'na humildade'
- Tribunal dos EUA rejeita restaurar veto de Trump a imigrantes
- Cabral chegou a 'empobrecer' no País
- Procuradoria investiga 52 grandes empresas e fundos
Diretor de La La Land vence prêmio do sindicato e aumenta expectativa para o Oscar Posted: 05 Feb 2017 07:37 AM PST (Reuters) - Diretores de Hollywood escolheram Damien Chazelle como melhor diretor de 2016 por "La La Land", em cerimônia de gala no sábado, colocando o musical em forte posição para a maior premiação do cinema mundial, o Oscar, que acontece ainda neste mês. O prêmio do Sindicato dos Diretores da América (DGA, na sigla em inglês) também escolheu Ezra Edelman como melhor documentarista por "O.J: Made in America", indicado para melhor documentário no Oscar. Vencedores de DGAs passados foram com frequência vencedores do Oscar e viram seus filmes ganharem outros prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. O diretor australiano Garth Davis venceu pela primeira vez o DGA pelo drama "Lion". Foi a primeira vitória de Chazelle no DGA e sua primeira nomeação pelo que é seu terceiro filme, que recebeu um número recorde de 14 indicações ao Oscar no mês passado, incluindo melhor filme e melhor diretor para Chazelle. Até agora os prêmios da indústria dos produtores e agora dos diretores foram para "La La Land", musical que se passa em Los Angeles, estrelando Ryan Gosling e Emma Stone, que agora parecem ser os favoritos do Oscar. O Oscar será entregue em Hollywood em 26 de fevereiro para produtores, diretores, atores e atrizes em um programa televisivo visto ao redor do mundo que está entre os mais assistidos nos Estados Unidos. O diretor Ridley Scott, vencedor do Oscar, recebeu um prêmio especial de conquistas ao longo da vida. (Reportagem de Chris Michaud) |
Semana de Eike na prisão foi 'na humildade' Posted: 05 Feb 2017 04:15 AM PST ![]() Eike está preso desde segunda-feira LUCIANO BELFORD/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO A primeira semana de Eike Batista na Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, transcorreu "na humildade". E também na solidão. O empresário não recebeu nenhuma visita, apesar de familiares poderem requisitar o direito. "Ele não quer destoar. Está humildezinho, frequenta o banho de sol, come a comida dos demais presos", diz um agente. Eike se alimentou com as quentinhas servidas pela Secretaria de Administração Penitenciária. O cardápio anda minguado. Com a crise do Estado, que deve R$ 200 milhões aos fornecedores de refeições dos presídios, carne e frango são raros. Durante a semana, presos receberam salsicha, almôndega e moela com arroz, feijão e farofa, ou macarrão com feijão. Eike contou ainda com a solidariedade dos colegas de cela, com quem dividiu alimentos levados por suas famílias. Ele está preso na cela 12, com outros dois investigados na Lava Jato. Wagner Jordão Garcia, preso na Operação Calicute, é ex-assessor do governador Sérgio Cabral. O outro é o doleiro Álvaro Novis, sócio na Corretora Goya. Na cela de 15 m², com dois beliches, o empresário ocupa uma das camas superiores. Suas roupas estão numa sacola de plástico. O travesseiro que trouxe dos Estados Unidos fica sobre sua cama. O MPE (Ministério Público Estadual) intensificou as visitas às penitenciárias, por causa de rumores de que presos da Lava Jato teriam recebido favorecimentos, o que não foi comprovado, segundo a coordenadora do Centro de Apoio de Operação da Vara de Execuções Penais, Andrezza Cançado. Turma do Cabral Em Bangu 9 estão milicianos, ex-PMs e ex-policiais civis. De acordo com um agente, há um clima de tensão entre milicianos e os presos da Lava Jato. "Eles não gostam da 'turma do Cabral'. Ninguém se mistura", afirmou. A promotora Andrezza disse que não recebeu denúncias sobre esse clima. "Pode ser que os presos da Lava Jato sejam chamados de 'a turma do Cabral', mas não significa hostilidade." |
Tribunal dos EUA rejeita restaurar veto de Trump a imigrantes Posted: 05 Feb 2017 04:08 AM PST (Reuters) - Um tribunal de apelações dos Estados Unidos rejeitou na noite de sábado um recurso apresentado pelo Departamento de Justiça dos EUA que buscava restaurar um decreto do presidente Donald Trump que impede a entrada no país de cidadãos de sete países de maioria muçulmana e veta o ingresso de refugiados. O Departamento de Justiça apresentou o recurso um dia após um juiz federal de Seattle ter derrubado o decreto presidencial de Trump proibindo as viagens. O decreto de 27 de janeiro impede a entrada de cidadãos de sete países por 90 dias. |
Cabral chegou a 'empobrecer' no País Posted: 05 Feb 2017 03:04 AM PST Sérgio Cabral está na cadeia desde novembro reprodução Quando registrou sua candidatura a senador em 2002, Sérgio Cabral Filho (PMDB) declarou ter pouco menos de R$ 380 mil em ativos. Era uma redução em relação a 1998, quando dissera à Justiça Eleitoral ter patrimônio de R$ 827.872,03. A realidade, porém, era outra. Deputado desde 1991 e presidente da Assembleia Legislativa do Rio a partir de 1995, Cabral aumentara suas posses - e muito. Acumulara ilegalmente US$ 2 milhões, equivalentes a R$ 5 milhões, na conta Eficiência, no Israel Discount Bank of New York, segundo as investigações da força-tarefa responsável pelas operações Calicute e Eficiência. Em 2006, na disputa pelo governo, Cabral reconheceu ter no Brasil posses de R$ 647.875,61. Em outros países, de acordo com os investigadores, guardava secretamente US$ 6 milhões (R$ 13,7 milhões). O contraste entre os patrimônios declarado e real do ex-governador, preso em Bangu 8 na Operação Calicute, chamou a atenção dos investigadores da Polícia Federal e do MPF (Ministério Público Federal). Eles souberam da existência da fortuna em outros países - em dólares, euros, barras de ouro, ações e até diamantes - pela delação de Marcelo e Renato Chebar. Cabral comprou joia em espécie 'quando era deputado e senador', diz gerente Operadores do mercado financeiro, os irmãos contaram que foram procurados por Cabral quando estourou o escândalo do Propinoduto, em 2003. O deputado temia as investigações de contas abertas no exterior. Acertou a transferência do valor para contas dos irmãos. Em 1994, ao concorrer pela segunda vez a uma vaga de deputado estadual, o político, então no PSDB, apresentara patrimônio que, convertido para valores atuais, seria de menos de R$ 370 mil. Um apartamento comprado a prestações, um terreno em Grumari, duas linhas telefônicas e um Voyage 1993 eram seus bens. Um alerta sobre os sinais exteriores de riqueza foi dado pelo governador tucano Marcello Alencar (1925-2014) em 1998. O motivo foi uma tentativa de privatizar a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto). Já aliado de Anthony Garotinho, recém-eleito governador, Cabral denunciou suposta tentativa de compra de votos na Alerj, a favor da venda. Alencar respondeu com um dossiê, no qual acusava o deputado de não ter renda para ter uma casa em condomínio de luxo em Mangaratiba. O MPE investigou a denúncia e arquivou o processo. Bens A "melhoria de vida" de Cabral era evidente, mesmo para quem só conhecesse seus bens no Brasil. Ao apresentar sua candidatura a governador pela primeira vez, em 2006, tinha em sua lista de bens uma lancha, a Tinhosa, fabricada em 1997 e avaliada em R$ 100 mil. E, além do imóvel em Mangaratiba, figuram na declaração R$ 90 mil relativos à participação societária na SCF Comunicação e Participações Ltda. Ao se apresentar para a reeleição, em 2010, o patrimônio chegara a R$ 843 mil. Preso desde 17 de novembro, ele alegou inocência. Recentemente, porém, segundo apurou o Estado, começou a cogitar uma colaboração premiada. |
Procuradoria investiga 52 grandes empresas e fundos Posted: 05 Feb 2017 02:36 AM PST ![]() Ex-deputado Eduardo Cunha tinha influência sob liberação de recursos do FGTS Rodrigo Félix Leal/Futura Press/Estadão Conteúdo – 20.10.2016 A Procuradoria da República no Distrito Federal montou uma força-tarefa para apurar suspeita de corrupção em aportes financeiros feitos por entidades e ex-agentes públicos em 52 grandes empresas e fundos de investimentos privados. O objetivo é descobrir se a liberação dos recursos foi feita em troca de pagamentos de propinas a um mesmo grupo criminoso, cuja atuação foi descoberta em três frentes de investigações - as operações Sépsis, Cui Bono? e Greenfield. Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seria o elo entre os agentes públicos e os empresários que figuram nos inquéritos das operações. A suspeita é de que o grupo político ligado a Funaro atuava em vários setores da administração publica e próximo das fontes de liberação de dinheiro público. São investigados os crimes de corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro organização criminosa e tráfico de influência. Coordenada por Anselmo Cordeiro Lopes, a força-tarefa conta com outros seis procuradores para mapear se investimentos provenientes do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) - cujos recursos são geridos pela Caixa -, da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica do banco, de fundos de pensão e de instituições previdenciárias municipais e estaduais foram liberados mediante pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos. São alvo da investigação Cunha, Funaro, e os ex-vice-presidentes da Caixa Fábio Cleto, delator da Lava Jato, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Mesmo com a união das investigações no MPF, os inquéritos continuam separados na Polícia Federal. O compartilhamento de informações foi possível após os principais investigados perderem o foro privilegiado. Cunha foi cassado e Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e alvo da Cui Bono?, perdeu o foro ao deixar a Secretaria de Governo. Por sua vez, Funaro teve seus processos enviados para 1.ª instância na esteira da remessa dos casos do deputado cassado. Ele é apontado como o operador financeiro e lobista do grupo político de Cunha e Geddel em vários setores da administração pública. Sobre Funaro, os investigadores contam com o material coletado na Sépsis, um desdobramento da Operação Lava Jato, com base nas delações de Nelson Mello, da Hypermarcas, e do seu apadrinhado político Fabio Cleto. Mello indicou Funaro como intermediador de cerca de R$ 3 milhões destinados a Cunha. O ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa apontou Cunha e Funaro como destinatários de propina para liberação de aportes do FGTS. O deputado cassado seria beneficiário de 80% do suborno pago pelas empresas. |
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