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sábado, 25 de fevereiro de 2017

#Brasil

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Ninguém acerta os seis números e Mega-Sena acumula

Posted: 25 Feb 2017 04:13 PM PST

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Próximo sorteio será na 4ª Elza fiúza/01.10.2012/ABr

A Caixa Econômica Federal sorteou neste sábado (25) as seis dezenas válidas pelo concurso número 1907 da Mega-Sena, mas não houve acertadores. Os números sorteados foram: 03 — 25 — 35 — 38 — 44 — 48. 

Assim, o prêmio pago pela loteria pulou de R$ 30 milhões para R$ 35 milhões, de acordo com estimativa da Caixa. O próximo sorteio acontece na quarta-feira (1).

Apesar de nenhum apostador ter faturado o prêmio principal, 55 pessoas acertaram a quina e levaram R$ 42.855,91. Outros 4.353 apostas acertaram quatros dos seis números sorteados e podem sacar R$ 773,54

Para concorrer ao prêmio, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Nesse caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Concorrentes ao Oscar de melhor filme estrangeiro denunciam fanatismo nos EUA

Posted: 25 Feb 2017 11:57 AM PST

BEVERLY HILLS (Reuters) - Os diretores de todos os cinco filmes indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro denunciaram nesta sexta-feira o que chamaram de "clima de fanatismo e nacionalismo" nos Estados Unidos e em outros lugares e dedicaram seus prêmios à causa da união e da liberdade de expressão.

Diretores do Irã, Suécia, Alemanha, Dinamarca e Austrália fizeram uma declaração em um evento com centenas de pessoas às vésperas do fim de semana do Oscar. O evento foi organizado por uma das maiores agências de talentos em Hollywood em apoio à liberdade de expressão e à união.

O comunicado e o evento do ramo de entretenimento em Beverly Hills ocorreram após a proibição de viagens aos EUA declarada pelo presidente Donald Trump e meses de discursos inflamados de celebridades em premiações e protestos.

O diretor iraniano Asghar Farhadi boicotará a cerimônia do Oscar no domingo, em protesto ao banimento de viajantes de sete países de maioria muçulmana ordenado por Trump.

Falando no evento em um vídeo transmitido de Teerã, Farhadi denunciou políticos a quem acusou de tentar "promover o ódio, mas estavam criando divisão entre culturas, tradições e nacionalidades".

Farhadi também é membro do grupo que atacou os "muros de divisão" e as divisões de "gêneros, cores, religiões e sexualidades" na política atual.

"Nós gostaríamos de expressar nossa desaprovação unânime e enfática ao clima de fanatismo e nacionalismo que vemos hoje nos EUA e em tantos outros países, em partes da população e, o pior de tudo, entre os líderes políticos", disse o comunicado, divulgado por publicações comerciais como Variety e Hollywood Reporter.

A declaração foi assinada por Farhadi, diretor de "O Apartamento", Martin Zandvliet, do dinamarquês Terra de Minas, Hannes Holm, do sueco "Um Homem chamado Ove", Maren Ade, do alemão "Toni Erdmann", e Martin Butler e Bentley Dean, do australiano "Tanna".

Os diretores disseram que "não importa quem vencer o prêmio de melhor filme estrangeiro no domingo, nós nos recusamos a pensar em termos de fronteiras".

"Nós dedicamos este prêmio a todas as pessoas, artistas, jornalistas e ativistas que estão trabalhamos para fomentar a união e a compreensão e que apoiam a liberdade de expressão e a dignidade humana".

A declaração fez eco aos discursos do evento em Beverly Hills, organizado pela United Talent Agency no lugar de sua festa anual do Oscar.

A atriz Jodie Foster pediu que a multidão de cerca de 500 pessoas agisse para defender as liberdades civis e a democracia.

"Essa é a nossa hora de aparecer e exigir respostas. É a nossa hora de dizer às autoridades eleitas para fazerem (seu trabalho) e que nós não toleraremos o caos, imbecilidade e guerra", ela disse.  

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(Por Piya Sinha-Roy)

Missoni trata de política ao usar gorros rosa em desfile em Milão

Posted: 25 Feb 2017 10:27 AM PST

MILÃO (Reuters) - A moda tratou de política no desfile da Missoni, com modelos desfilando na passarela usando gorros rosa com orelhas de gato, um sinal de apoio da diretora criativa Angela Missoni aos recentes protestos contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em janeiro, centenas de milhares de mulheres foram às ruas de cidades nos Estados Unidos e na Europa, em uma onda de protestos sem precedentes contra Trump.

Muitas das manifestantes usaram "gorros de gatinhas" rosa, em uma referência à fala de Trump em um vídeo de 2005 – que veio a público durante sua campanha para a eleição presidencial – sobre agarrar os órgãos genitais de mulheres.

Eu queria ter um desfile normal mas, ao mesmo tempo, eu pensei que quando eu faço um desfile, eu falo mais alto, então eu posso usar isso por uma boa causa, para apoiar a marcha e o movimento das mulheres e todos que acreditam que precisamos elevar a nossa voz para defender os direitos humanos", disse Angela Missoni à Reuters após o show.

O enorme espaço industrial usado por Missoni para o desfile foi decorado com gorros rosa nas cadeiras da plateia, um presente para os convidados.

Eu sinto a necessidade de reconhecer que, em um período de incerteza, existe um laço que pode nos manter fortes e seguros, que une todos aqueles que respeitam todos os direitos humanos. Vamos mostrar ao mundo que o mundo da moda é unido e destemido", disse Missoni ao final do desfile, no quarto dia da semana de moda de Milão.

Uma enorme foto do Monte Rosa, na Itália, dominou o hangar usado para a demonstração da coleção de outono e inverno 2017/18.

A estilista disse à Reuters que a montanha, que ela vê todos os dias pela janela de sua casa e da empresa familiar, foi uma inspiração para as roupas e representa a feminilidade e a firmeza.

A semana de moda de Milão vai até 27 de fevereiro e marcas como Marni, Dolce&Gabbana e Giorgio Armani devem apresentar suas coleções nos próximos dias.

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 (Por Giulia Segreti)

Homem ataca grupo com veículo na Alemanha e deixa três feridos

Posted: 25 Feb 2017 10:12 AM PST

BERLIM (Reuters) - Um homem atacou com um veículo um grupo de pessoas em frente a uma padaria na cidade de Heildelberg, no sul da Alemanha, deixando três feridos, um deles seriamente, informou a polícia local.

De acordo com os policiais, o suspeito deixou o veículo armado com uma faca e foi atingido por tiros no momento da prisão, ficando seriamente ferido. O suspeito foi hospitalizado em Heidelberg.

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(Por Michelle Martin)

Merkel afirma que Alemanha precisa cumprir meta de investimento em defesa da OTAN

Posted: 25 Feb 2017 09:43 AM PST

STRALSUND, ALEMANHA (Reuters) - A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou neste sábado que seu país precisa cumprir seus compromissos para impulsionar os gastos com defesa e alcançar a meta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de dois por cento do Produto Interno Bruto.

"Obrigações precisam ser cumpridas e outros no mundo vão exigir que nós, e eu acredito que eles estejam certos, façamos isso", afirmou Merkel em uma campanha eleitoral no distrito eleitoral de Stralsund, no nordeste da Alemanha.

O país vem sofrendo crescente pressão desde a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, para alcançar a meta da OTAN de gastos com defesa, que foi acertado entre os 28 membros da aliança em 2014.

Um em cada cinco voos atrasa em aeroportos do Brasil neste sábado

Posted: 25 Feb 2017 07:16 AM PST

Aeroportos registraram poucos cancelamentos de voos Peu Araújo/R7

Segundo o último balanço divulgado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), dos 718 voos domésticos e internacionais, 128 atrasaram (17,83%) e 36 (5,01%) foram cancelados.

Além disso, há 37 atrasados no momento, ou seja, voos que foram adiados entre às 11h e 12h. A Infraero informa que seis aeroportos estão operando com restrições meteorológicas, mas nenhum está sem condições de pouso e decolagem por causa do clima local.

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O aeroporto internacional de Guarulhos, localizado no estado de São Paulo, possuia 316 voos programados até às 12h, sendo que 48 deles atrasaram e nenhum foi cancelado. 

O aeroporto de Congonhas, doméstico de São Paulo, estava com 100 voos programados, sendo que 41 (41%) atrasaram e quatro foram cancelados (4%). 

Rio de Janeiro

Já o aeroporto Internacional Tom Jobim — Galeão, localizado no Rio de Janeiro, está com 12 voos atrasados e dois cancelados. Até às 12h, o local estava com 69 voos programados. 

O aeroporto Santos Dummont estava com 56 voos até às 12h. São 17 atrasados (30,36%), seis atrasados no momento (10,71%) e dois cancelados (3,57%). 

 

Irã planeja comprar minério de urânio e quer ajuda russa para fazer combustível nuclear

Posted: 25 Feb 2017 06:57 AM PST

DUBAI (Reuters) - O Irã planeja comprar 950 toneladas de minério de urânio do Casaquistão nos próximo três anos e espera a ajuda da Rússia para produzir combustível nuclear, afirmou neste sábado o principal oficial da sua agência nuclear.

A compra não viola o acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano, já que o compromisso não limita as aquisições de minério de urânio.

O relatório da Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (Isna, na sigla em inglês), veio a público um dia depois agência de vigilância sobre temas atômicos das Nações Unidas ter informado que o estoque oficial de urânio enriquecido do Irã caiu pela metade depois que grandes quantidades de material presos em dutos foram considerados irrecuperáveis.

"Cerca de 650 toneladas devem ser entregues em dois carregamentos nos próximos dois anos e 300 toneladas no terceiro ano. O material deve ser devolvido ao Casaquistão depois e enriquecido", disse à Isna Ali Akbar Salehi, chefe da Agência de Energia Atômica do Irã.

De acordo com Salehi, o Irã pediu a aprovação para a compra do comitê que supervisiona o acordo nuclear de 2015 e ainda espera a resposta do Reino Unido.

Irã planeja comprar minério de urânio e quer ajuda russa para fazer combustível nuclear

Posted: 25 Feb 2017 06:57 AM PST

DUBAI (Reuters) - O Irã planeja comprar 950 toneladas de minério de urânio do Casaquistão nos próximo três anos e espera a ajuda da Rússia para produzir combustível nuclear, afirmou neste sábado o principal oficial da sua agência nuclear.

A compra não viola o acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano, já que o compromisso não limita as aquisições de minério de urânio.

O relatório da Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (Isna, na sigla em inglês), veio a público um dia depois agência de vigilância sobre temas atômicos das Nações Unidas ter informado que o estoque oficial de urânio enriquecido do Irã caiu pela metade depois que grandes quantidades de material presos em dutos foram considerados irrecuperáveis.

"Cerca de 650 toneladas devem ser entregues em dois carregamentos nos próximos dois anos e 300 toneladas no terceiro ano. O material deve ser devolvido ao Casaquistão depois e enriquecido", disse à Isna Ali Akbar Salehi, chefe da Agência de Energia Atômica do Irã.

De acordo com Salehi, o Irã pediu a aprovação para a compra do comitê que supervisiona o acordo nuclear de 2015 e ainda espera a resposta do Reino Unido.

Democratas escolhem presidente para liderar partido contra Trump e Republicanos

Posted: 25 Feb 2017 06:34 AM PST

ATLANTA (Reuters) - Após uma derrota brutal nas eleições em novembro, os Democratas irão escolher um novo líder no sábado para começar a tarefa de reconstruir o partido e preparar a oposição política ao presidente Republicano Donald Trump.

Os 447 membros do Comitê Nacional Democrata, braço administrativo e de captação de recursos do partido, irão se reunir em Atlanta para escolher um novo presidente executivo em uma das mais competitivas eleições para liderança do partido em décadas.

As apostas estão altas para um partido ainda lutando para se recuperar da surpreendente derrota em 8 de novembro da candidata democrata à eleição presidencial Hillary Clinton e ansioso para transformar a crescente resistência das bases a Trump em apoio político aos democratas em todos os níveis de governo do país.

Sete candidatos estão competindo pela presidência, liderados pelo ex-Secretário do Trabalho Tom Perez, favorito entre as autoridades da administração Obama, e o deputado Keith Ellison de Minnesota, apoiado por liberais tais como os Senadores Bernie Sanders de Vermont e Elizabeth Warren de Massachusetts. Perez é filho de imigrantes dominicanos, enquanto Ellison foi o primeiro muçulmano eleito para o Congresso norte-americano.

A disputa entre os candidatos representando o establishment e as alas progressistas do partido ecoam as primárias de 2016 entre Clinton e Sanders, um racha que os Democratas esperam deixar para trás enquanto mudam o foco para o combate a Trump.

Outros concorrentes são Pete Buttigieg, Prefeito de South Bend, Indiana, o Diretor Executivo do Partido Democrata em Idaho Sally Boynton Brown, o advogado eleitoral Peter Peckarsky e os ativistas Jehmu Greene e Sam Ronan.

Todos os candidatos prometeram focar em uma reconstrução de baixo para cima do partido, que perdeu centenas de assentos estaduais sob Obama e enfrenta a tarefa de tentar reconquistar maiorias no Congresso nas eleições do próximo ano. Ellison prometeu começar a construir organizações democratas em cada município norte-americano.

"Nós podemos de fato ajudar os democratas a ganhar em todo o país, para que possamos nos livrar de Donald Trump", disse Ellison no debate de candidatos na CNN esta semana. "Focaremos na participação, e é assim que seremos bem sucedidos."

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(Por Justin Mitchell)

Democratas escolhem presidente para liderar partido contra Trump e Republicanos

Posted: 25 Feb 2017 06:34 AM PST

ATLANTA (Reuters) - Após uma derrota brutal nas eleições em novembro, os Democratas irão escolher um novo líder no sábado para começar a tarefa de reconstruir o partido e preparar a oposição política ao presidente Republicano Donald Trump.

Os 447 membros do Comitê Nacional Democrata, braço administrativo e de captação de recursos do partido, irão se reunir em Atlanta para escolher um novo presidente executivo em uma das mais competitivas eleições para liderança do partido em décadas.

As apostas estão altas para um partido ainda lutando para se recuperar da surpreendente derrota em 8 de novembro da candidata democrata à eleição presidencial Hillary Clinton e ansioso para transformar a crescente resistência das bases a Trump em apoio político aos democratas em todos os níveis de governo do país.

Sete candidatos estão competindo pela presidência, liderados pelo ex-Secretário do Trabalho Tom Perez, favorito entre as autoridades da administração Obama, e o deputado Keith Ellison de Minnesota, apoiado por liberais tais como os Senadores Bernie Sanders de Vermont e Elizabeth Warren de Massachusetts. Perez é filho de imigrantes dominicanos, enquanto Ellison foi o primeiro muçulmano eleito para o Congresso norte-americano.

A disputa entre os candidatos representando o establishment e as alas progressistas do partido ecoam as primárias de 2016 entre Clinton e Sanders, um racha que os Democratas esperam deixar para trás enquanto mudam o foco para o combate a Trump.

Outros concorrentes são Pete Buttigieg, Prefeito de South Bend, Indiana, o Diretor Executivo do Partido Democrata em Idaho Sally Boynton Brown, o advogado eleitoral Peter Peckarsky e os ativistas Jehmu Greene e Sam Ronan.

Todos os candidatos prometeram focar em uma reconstrução de baixo para cima do partido, que perdeu centenas de assentos estaduais sob Obama e enfrenta a tarefa de tentar reconquistar maiorias no Congresso nas eleições do próximo ano. Ellison prometeu começar a construir organizações democratas em cada município norte-americano.

"Nós podemos de fato ajudar os democratas a ganhar em todo o país, para que possamos nos livrar de Donald Trump", disse Ellison no debate de candidatos na CNN esta semana. "Focaremos na participação, e é assim que seremos bem sucedidos."

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(Por Justin Mitchell)

Para analistas, sem reforma, rombo da Previdência explode

Posted: 25 Feb 2017 06:25 AM PST

Alta de impostos é uma das consequências caso a reforma não seja aprovada Antonio Cruz/ABr

Diante do rombo de R$ 316,5 bilhões na Previdência da União e dos Estados no ano passado, economistas preveem um cenário ainda mais crítico para a economia caso a reforma previdenciária não passe no Congresso.

Alta de impostos, novo rebaixamento do rating e desvalorização do real, afetando a inflação, são algumas das consequências citadas caso a proposta não seja aprovada.

O déficit previdenciário da União e dos Estados cresceu 44% em 2016 em relação ao ano anterior, de acordo com dados compilados pelo Ministério do Planejamento e obtidos pelo Estado.

Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências Consultoria Integrada, avalia que o problema é estrutural e que a solução "é justamente a reforma".

— Esse problema só vai se agravar e, caso a reforma não seja feita, as contas da Previdência vão explodir. Então, ou os aposentados vão ficar sem receber, como estamos vendo no Rio, ou o País terá de aumentar impostos, onerando ainda mais a população e dificultando o desenvolvimento da economia.

O relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência na Câmara dos Deputados, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), considera "criminosa" a tentativa dos opositores à reforma de dizer que não há déficit nos regimes de aposentadoria no Brasil. Desde o início das discussões, deputados da oposição e até mesmo alguns governistas têm questionado a existência do déficit, acusando o governo de maquiar dados e "fazer terrorismo" para passar uma proposta que prejudica os trabalhadores.

— Estão cometendo uma atitude criminosa dizendo que não tem déficit na Previdência Social.

A comissão especial que analisa o texto já prevê uma audiência pública apenas para discutir se há ou não déficit.

Os analistas também destacam que as mudanças na aposentadoria são essenciais para permitir que as contas públicas voltem para um patamar mais equilibrado.

O economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, afirma que reforma é essencial. 

— Sem Previdência, realmente não tem perspectiva de ajuste, não tem perspectiva de estabilização da relação dívida/PIB.

No cenário do banco, apesar do intenso debate no Congresso, a reforma deve ser aprovada até o segundo trimestre e com poucas modificações.

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Os benefícios previdenciários e os gastos com pessoal inativo representam mais da metade de todos os gastos primários do governo central, de acordo com relatório recente do Credit Suisse. Diante disso, o economista-chefe do banco, Nilson Teixeira, avalia que os gastos previdenciários aumentarão nos próximos anos, mesmo com a reforma. Assim, para que o governo consiga que o teto de gastos seja efetivo, seriam necessários cortes em outras despesas públicas.

Rating

Duas das principais agências de rating — Moody's e S&P — observam que o aval do Congresso às mudanças da Previdência seria um condicionante para a retirada da perspectiva negativa da nota do Brasil.

A vice-presidente e analista sênior para o Brasil da Moody's, Samar Maziad, afirma que aprovação da reforma fará com que o Brasil tenha uma posição mais favorável para rating e perspectiva. 

Já para diretora de rating soberano da Standard & Poor's, Lisa Schineller, a reforma é relevante porque vai complementar os objetivos estabelecidos pelo teto de gastos. Ela ressalta que será preciso avaliar se a proposta da reforma da Previdência não será muito alterada por legisladores a ponto de perder sua força.

— A aprovação do teto de gastos foi na direção correta, mas foi um passo inicial. A reforma da Previdência é relevante porque vai complementar os objetivos estabelecidos pelo teto de gastos.

Hollande reage a críticas de Trump a Europa exigindo apoio a países aliados

Posted: 25 Feb 2017 06:18 AM PST

PARIS (Reuters) - O presidente francês, François Hollande, reagiu aos comentários de Donald Trump de que "Paris não era mais Paris" depois dos ataques terroristas de grupos radicais islâmicos cobrando apoio a países aliados.

"Há terrorismo e temos que lutar contra isso juntos. Eu acredito que nunca é bom mostrar o menor sinal de provocação a um país aliado. Eu não faria isso com os Estados Unidos e estou insistindo com o presidente dos Estados Unidos a não fazer isso com a França", disse Hollande.

"Não farei comparações, mas aqui as pessoas não tem acesso a armas. Aqui, você não tem pessoas abrindo fogo em uma multidão simplesmente pela satisfação de causar drama e tragédia", disse o presidente francês respondendo a perguntas durante uma visita a Feira de Agricultura de Paris.

Durante um discurso na Conferência da Ação Política Conservadora, na sexta, Trump repetiu suas críticas a maneira da Europa lidar com os ataques de grupos radicais islâmicos dizendo que um amigo não queria mais levar sua família a Paris.

Mais de 200 pessoas morreram em uma série de ataques na França desde o começo de 2015 e o país está em estado de emergência desde novembro do mesmo ano.

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(Por Bate Felix e Pascale Antonie)

Presos, lobistas ligados ao PMDB vão para Curitiba na quinta

Posted: 25 Feb 2017 06:16 AM PST

Lobistas ligados ao PMDB, Jorge Luz e Bruno Luz deixam o IML em Brasília, neste sábado (25). Eles foram presos ontem em Miami Dida Sampaio/25.02.2017/Estadão Conteúdo

Os lobistas ligados ao PMDB Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, presos em Miami, nos Estados Unidos, serão transferidos para Curitiba na quinta-feira (2). Os dois foram presos pela Interpol na última sexta-feira (24) e transferidos para Brasília.

De acordo com a superintendência da Polícia Federal, o transporte dos dois foi adiado para quinta-feira devido ao alto preço das passagens aéreas durante o Carnaval.

Jorge e Bruno chegaram a Brasília na manhã deste sábado e em seguida passaram por exames no Instituto Médico Legal.

Os dois estão presos na sede da Polícia Federal da capital. Bruno Luz foi abordado pela polícia de imigração dos Estados Unidos e afirmou que ele e o pai já estavam com as passagens compradas para o Brasil.

Os dois tiveram a prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro, na 38ª fase da Lava Jato, denominada Operação Blackout, em alusão ao sobrenome dos envolvidos. Eles são acusados de intermediar propinas entre empresas que pretendiam fazer contratos com a Petrobras e políticos do PMDB.

Ao todo, eles teriam repassado cerca de US$ 40 milhões aos peemedebistas, principalmente senadores. Nas operações, teriam sido utilizadas contas bancárias na Suíça e nas Bahamas.

Hollande reage a críticas de Trump a Europa exigindo apoio a países aliados

Posted: 25 Feb 2017 06:13 AM PST

PARIS (Reuters) - O presidente francês, François Hollande, reagiu aos comentários de Donald Trump de que "Paris não era mais Paris" depois dos ataques terroristas de grupos radicais islâmicos cobrando apoio a países aliados.

"Há terrorismo e temos que lutar contra isso juntos. Eu acredito que nunca é bom mostrar o menor sinal de provocação a um país aliado. Eu não faria isso com os Estados Unidos e estou insistindo com o presidente dos Estados Unidos a não fazer isso com a França", disse Hollande.

"Não farei comparações, mas aqui as pessoas não tem acesso a armas. Aqui, você não tem pessoas abrindo fogo em uma multidão simplesmente pela satisfação de causar drama e tragédia", disse o presidente francês respondendo a perguntas durante uma visita a Feira de Agricultura de Paris.

Durante um discurso na Conferência da Ação Política Conservadora, na sexta, Trump repetiu suas críticas a maneira da Europa lidar com os ataques de grupos radicais islâmicos dizendo que um amigo não queria mais levar sua família a Paris.

Mais de 200 pessoas morreram em uma série de ataques na França desde o começo de 2015 e o país está em estado de emergência desde novembro do mesmo ano.

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(Por Bate Felix e Pascale Antonie)

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(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Lava Jato investiga elo de operadores do PMDB com general de Angola

Posted: 25 Feb 2017 06:07 AM PST

Ministério Público Federal afirma que solicitou à Petrobrás que identificasse 'tal negócio jurídico' Agência Petrobras

A Procuradoria da República afirma que os operadores do PMDB Jorge Luz — alvo da Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato deflagrada na quinta-feira (23) — e João Augusto Henriques, preso em setembro de 2015 na Operação Ninguém Durma, 19ª fase, 'atuaram de forma criminosa' para uma empresa do general João Baptista de Matos, ex-chefe do Estado Maior de Angola, fechar contrato com a Petrobrás.

O Ministério Público Federal destacou anexos apresentados em e-mails. 

— Jorge Luz enviou mensagem de e-mail para João Henriques e para João Baptista de Matos sobre o mercado de biocombustível em Angola, com o seguinte texto: 'Caro General João Batista, Favor conhecer os anexos. Saudações, Jorge Luz'. Destaca-se em anexos apresentados em e-mail a carta encaminhada por Jorge Luz ao General João Baptista de Matos, propondo reunião a ser realizada em Miami, Flórida/EUA, a qual contaria com a presença de Jorge de Oliveira Rodrigues, identificado como sendo 'gerente de Bio Combustível da Petrobrás'. 

Segundo a força-tarefa, a reunião proposta por Jorge Luz foi aceita pelo general angolano e ocorreu na Flórida, em 11 de julho de 2009. Onze dias depois, detalha a Procuradoria, Luz recebeu um e-mail de endereço eletrônico particular de Jorge Oliveira Rodrigues.

O assunto da mensagem era 'Minuta de Protoloco de Intenções'. No texto: 'Segue em anexo a minuta de Protocolo de Intenções. Abç Jorge.'

— Em seguida, Jorge Luz encaminha para o general João Baptista de Matos o e-mail com o seguinte texto: "Caro Gen João Matos, Acabei de receber a minuta de MOU que a Petrobras submete à sua apreciação, para início de entendimentos relativos a Cabo Verde. Penso que estando de acordo, poderíamos, aproveitando sua visita ao Rio de Janeiro, estamos tratando do tema. Esperando sua manifestação. Abraços, Jorge Luz". Após isso, Jorge Luz encaminha para João Henriques tal sequência de emails, a fim de que adquirisse conhecimento do MOU apresentado pela Petrobras para aprovação do General. 

A Procuradoria prossegue.

— Ao consultar o documento referido como MOU (Memorandum of understanding), constata-se que se trata de protocolo de intenções entre a Petrobrás e empresa não especificada. Tal documento, apresenta diversos campos em branco, sendo possível identificar o objeto como sendo o projeto de uma planta de processamento e desidratação de etanol em Cabo Verde. 

Documento

O Ministério Público Federal afirma que solicitou à Petrobrás que identificasse 'tal negócio jurídico, a fim de constatar a existência de algum contrato celebrado e eventuais irregularidades identificadas'.

— A Petrobras informou que a estatal e a empresa angolana Genius Gestão de Participações LDA celebraram protocolo de intenções em setembro de 2009, tendo como objetivo estudo de viabilidade para a construção pela Genius de uma planta de processamento e desidratação de etanol em Cabo Verde e da utilização pela Petrobras da referida planta para operação de desidratação de etanol combustível hidratado de origem brasileira, com posterior comercialização do produto no mercado europeu. No entanto, não foi assinado entre as empresas o contrato decorrente do referido protocolo, diante de questões tributárias.

Para os procuradores da Lava Jato, apesar de o projeto não ter se concretizado, 'existem fortes indícios de que Jorge Luz e João Henriques tenham intermediado o oferecimento de vantagem indevida para Jorge Oliveira Rodrigues, gerente da Petrobras, para propiciar o início de negociações entre a Petrobrás e empresa vinculada ao General João Baptista de Matos'.

A procuradoria aponta que houve clandestinidade em reunião ocorrida em Miami, nos Estados Unidos. 

— É possível verificar que Jorge Oliveira Rodrigues teve ingerência sobre protocolo de intenções, participando pela Petrobras em reunião registrada em outubro de 2010 como participante pela Petrobras. Dessa forma, diante da clandestinidade da reunião ocorrida em Miami/EUA e da atuação de João Henriques e Jorge Luz como operadores de propina em contratos com a Petrobras, existem elementos razoáveis da prática dos crimes de corrupção. 

Aeroportos têm poucos atrasos e cancelamentos de voos neste sábado de carnaval

Posted: 25 Feb 2017 06:06 AM PST

Nenhum voo foi cancelado no aeroporto internacional de Guarulhos Peu Araújo/R7

O movimento nos aeroportos do País é tranquilo nesta manhã de sábado (25) de carnaval, segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

Na última hora, 26 voos estavam atrasados, correspondendo a 4,8% do total de operações. Desde o início do dia até às 10 horas, a quantidade de pousos e decolagens fora do horário programado atingia 82 (15,16%). Voos cancelados somavam 28, ou 5,2% do total.

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Conforme a autarquia, o terminal de Manaus (AM), Eduardo Gomes, teve sete voos cancelados neste sábado e no de Recife (PE) foram três. O Afonso Penna, em Curitiba (PR), o Santos Dumont, no Rio de Janeiro(RJ), e o de Vitória (ES) tiveram dois voos cancelados em cada um.

Já no aeroporto internacional de Guarulhos (SP) nenhum voo foi cancelado até o momento, segundo a concessionária que opera o terminal.

Casa Branca exclui grandes veículos de imprensa de briefing

Posted: 25 Feb 2017 05:54 AM PST

WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca excluiu vários grandes veículos de imprensa dos Estados Unidos, incluindo alguns os quais já criticou abertamente, de um briefing com o secretário de imprensa da Casa Branca nesta sexta-feira, disseram representantes das empresas.

Repórteres da CNN, The New York Times, Politico, The Los Angeles Times e BuzzFeed não tiveram permissão para participar da sessão no escritório do secretário de imprensa Sean Spicer.

O bate-papo informal de Spicer, sem câmeras, substituiu a habitual coletiva de imprensa televisionada nesta sexta-feira na Casa Branca. Ele não disse porque essas organizações específicas foram excluídas, decisão que gerou fortes protestos.

A Reuters participou do briefing, junto com outros 10 veículos de imprensa, incluindo a Bloomberg e a CBS.

Spicer disse que sua equipe decidiu ter uma reunião menor em seu escritório ao invés de uma grande coletiva na sala de imprensa da Casa Branca.

"Nosso trabalho é garantir que sejamos receptivos às pessoas na imprensa. Queremos garantir que vamos responder suas perguntas, mas não precisamos fazer isso em frente às câmeras todos os dias", disse ele.

(Por Ayesha Rascoe e Steve Holland)

Após depoimento de Yunes, PGR deve investigar Padilha

Posted: 25 Feb 2017 05:50 AM PST

Padilha foi citado em depoimento espontâneo de José Yunes e na do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho José Cruz/1º.02.2017/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá pedir a abertura de um inquérito para investigar o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, citado em delação do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho e no depoimento espontâneo do advogado José Yunes.

Amigo e ex-assessor especial do presidente Michel Temer, Yunes disse que atuou como "mula involuntária" de Padilha ao receber um "envelope" do operador financeiro Lúcio Funaro. As declarações fragilizaram a situação de Padilha no Palácio do Planalto e abriram uma nova crise no governo.

Em dezembro, a Coluna do Estadão informou que Funaro entregou a Yunes R$ 1 milhão em espécie, quantia proveniente do caixa 2 da Odebrecht, a mando de Padilha. Após vir à tona a delação de Melo Filho, Yunes deixou o governo.

As declarações do ex-assessor aumentaram as articulações no governo para que Padilha deixe o cargo após a licença que ele tirou para tratar sua saúde. Ele passa por exames finais pré-operatórios em Porto Alegre e deverá ser submetido a uma cirurgia até segunda-feira. Para tanto, tirou uma espécie de "licença informal", sem oficializar qualquer afastamento temporário. O ministro avisou que pretende retornar ao trabalho em Brasília em 6 de março.

Embora a investigação já estivesse prevista no grupo de trabalho de Janot desde que o ministro foi citado na delação de Melo Filho, a avaliação na PGR é de que o depoimento de Yunes reforçou a necessidade de que Padilha seja alvo de inquérito.

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Nos bastidores, o procurador-geral costuma revelar que nenhuma citação feita nas delações que indique suposto cometimento de crime deve ficar sem abertura de investigação. A solicitação para investigar Padilha deverá estar no pacote que Janot pretende encaminhar ao Supremo Tribunal Federal após o carnaval com base nas delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Yunes esteve na semana passada no Ministério Público Federal e afirmou que recebeu uma encomenda de Funaro em setembro de 2014, pouco antes da reeleição da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. Funaro é apontado por investigadores da Operação Lava Jato como operador do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba.

Núcleo duro

Padilha é um dos principais auxiliares de Temer, responsável pela articulação da reforma da Previdência. Sua saída seria mais uma baixa no núcleo duro do governo, após as demissões de Romero Jucá (Planejamento) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).

Temer não pretende, por ora, tirá-lo. Segundo fontes, o presidente leva em conta o fato de que um eventual afastamento do auxiliar faria com que ele perdesse o foro privilegiado e ficasse sob a jurisprudência do juiz Sérgio Moro.

O "fogo amigo" no Planalto contra Padilha usa como argumento a saúde frágil do titular da Casa Civil. Um beneficiário direto de uma possível saída de Padilha seria o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), outro integrante do núcleo de conselheiros de Temer, que poderia ampliar seu poder de atuação no governo.

Ao longo da semana, Temer teve de administrar uma divisão na bancada do PMDB na Câmara em razão da nomeação do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mulheres de PMs do Espírito Santo fecham acordo com o governo para iniciar negociação

Posted: 25 Feb 2017 04:42 AM PST

As mulheres dos PMs do ES vão encerrar hoje os bloqueios arquivo pessoal/Movimento das Famílias PMES

As representantes do Movimento das Famílias PMES, formado por mulheres e parentes de policiais militares do Espírito Santo, chegaram a uma acordo com o governo estadual na manhã deste sábado (25) e decidiram suspender os bloqueios nas portas dos batalhões.

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"Foi uma negociação longa que começou ontem [sexta] às 15h40 e só terminou mesmo hoje, às 7h20. Mas conseguimos chegar a um resultado. Vamos suspender o movimento para construir uma ponte de diálogo com o governo para debater todas as nossas reivindicações", disse Gilmara Vazzoler, uma das líderes do movimento.

Os acampamentos nas portas dos batalhões começaram no dia 3 de fevereiro. A partir do dia 4, o movimento ganhou força e causou um caos na segurança pública.

Segundo Gilmara, a retirada das últimas ocupações deve começar ainda hoje. O acordo para o início do diálogo, segundo as mulheres dos PMs, só foi possível por conta da intermediação do Ministério Público do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho, que tinham representantes na mesa de negociação.

As mulheres também conseguiram o compromisso do governo de que serão canceladas as punições administrativas. De acordo com as mulheres dos PMS, cerca de 200 soldados sofreram punições.

Também ficou acertado que, no prazo de até 45 dias, serão revertidas as transferências dos policiais militares como forma de punição. Eles deverão retornar aos postos de origem.

A primeira reunião para discutir os primeiros detalhes do acordo está marcada para a próxima quinta-feira (2 de março). No acordo, o governo também se comprometeu a não abrir novos procedimentos disciplinares contra os PMs.

O desembargador Mário Ribeiro Catarino Neto, presidente do TRT-ES, disse que está a disposição para contribuir com as negociações.

Relator da reforma da Previdência quer fim de isenção a entidades filantrópicas

Posted: 25 Feb 2017 04:09 AM PST

Para o relator da reforma, só deveria ser tratada como entidade filantrópica aquela com prestação de serviços integralmente gratuita Itaci Batista/Estadão Conteúdo

Além de endurecer as regras para a aposentadoria, a reforma da Previdência vai mirar as isenções de contribuições à Previdência concedidas a entidades filantrópicas. O relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse ao 'Broadcast', sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que incluirá em seu parecer o fim dessas desonerações, classificadas por ele como "aberração", "escárnio" e "pouca vergonha".

Apenas neste ano, os cálculos são de que isenções previdenciárias concedidas às instituições filantrópicas custarão R$ 12,45 bilhões à Previdência Social — é o dinheiro que deixa de ser arrecadado, já que essas entidades não pagam a parte do empregador para o INSS.

A gota d'água para a decisão de Maia foi o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) de quinta-feira que suspendeu um dispositivo previsto em lei ordinária que define os requisitos para uma entidade ser considerada filantrópica. Na Saúde, são as que prestam 60% dos serviços de forma gratuita. Na Educação, é preciso conceder uma bolsa de estudos a cada cinco alunos pagantes. A Corte entendeu que essa definição precisa constar em lei complementar, aprovada por maioria qualificada no Congresso Nacional.

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Com a queda da regra, há uma avaliação de que qualquer entidade que faça um mínimo de ação filantrópica poderá se candidatar agora às isenções. "É uma vergonha essa decisão do Supremo", protestou Maia. "Na PEC (Proposta de Emenda à Constituição), como relator, vou agir de maneira contrária a essas isenções das entidades filantrópicas. Posso afirmar categoricamente."

Retorno

Representantes do setor, no entanto, dizem viver sob intensa fiscalização e que o corte da imunidade fiscal das filantrópicas traria enorme injustiça social. Eles argumentam que o retorno à sociedade é muito maior do que o custo para o governo federal. "Se esses setores pararem por um dia, o Brasil para", afirma o presidente do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (Fonif), Custódio Pereira.

Para o relator da reforma, só deveria ser tratada como filantrópica e, com isso, se habilitar à imunidade fiscal, entidade com prestação de serviços integralmente gratuita. "Acho que pode separar o joio do trigo dizendo, por exemplo, que só pode receber isenção aqueles que fizerem 100% de suas atividades em atendimento gratuito. Aí você tira entidades que se dizem filantrópicas, fazem um atendimento porco aos pobres e que na verdade atendem aos ricos", diz o deputado.

As entidades filantrópicas são consideradas por especialistas uma via para fraudes tributárias porque as empresas não necessariamente entregam todos os serviços assistenciais que deveriam para ter acesso à desoneração. A Receita Federal tem dificuldades para promover uma fiscalização mais dura sobre a atividade desses grupos. No ano passado, foram R$ 11 bilhões em desonerações para as filantrópicas, que atuam nas atividades de educação, saúde e assistência social.

Custódio Pereira rebate dizendo que, segundo dados do governo compilados pelo Fonif, 53% dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) são feitos por filantrópicas. Na educação, o setor é responsável por mais de 600 mil bolsistas, enquanto 62,7% de todo o atendimento gratuito em assistência social é realizado por essas instituições.

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"Se tirar a imunidade, as consequências serão desastrosas para as pessoas que dependem desse atendimento", diz. O presidente do Fonif diz ainda que a isenção do setor é menos de 3% da receita previdenciária e que outras desonerações mais volumosas não estão sendo questionadas pela comissão.

Em março, Pereira deve se reunir com Maia e o presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), para discutir a questão. O relator, porém, garante que haverá revisão irrestrita dessa conta.