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domingo, 29 de janeiro de 2017

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Marisa Letícia segue na UTI com ‘condições inalteradas’

Posted: 29 Jan 2017 09:05 AM PST

Novo boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês na tarde deste domingo informa que a ex-primeira-dama Marisa Letícia continua “sob monitorização, com condições clínicas e neurológicas inalteradas”. Isso significa que ela continuará em coma induzido. Havia a expectativa de que os médicos começariam a reduzir a sedação na última sexta-feira, mas isso só deve acontecer nos próximos dias.

Segundo fontes próximas à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o quadro clínico de sua esposa está melhorando, conforme mostra tomografias recentes. A medida de manter Marisa com um nível baixo de atividade cerebral visa evitar stress desnecessário — o nervosismo poderia reverter, para pior, a situação.

Na última terça, Marisa começou a se sentir mal em seu apartamento, em São Bernardo do Campo (SP), devido a um pico de pressão. Segundo os médicos, um aneurisma (má formação de um vaso sanguíneo) no cérebro se rompeu em decorrência do quadro hipertensivo. Às pressas, foi levada por um dos filhos para o hospital Assunção, em São Bernardo — no caminho, chegou a desmaiar no elevador. Dada a gravidade da situação, ela foi transferida ao Sírio-Libanês, onde passou por uma cirurgia de emergência para estancar o sangramento. Desde então, ela está na UTI, sob supervisão da equipe de médicos liderada pelo diretor da divisão de cardiologia do Sírio, Roberto Kalil Filho.

Reportagem de VEJA desta semana explica os procedimentos pelos quais Marisa passou no hospital e o seu histórico de hipertensão, que contribuiu para que um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo) diagnosticado há uma década se rompesse.


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“É mais fácil largar as drogas do que a internet”, diz hater

Posted: 29 Jan 2017 08:59 AM PST

Reportagem publicada em VEJA nesta semana abordou como a disseminação do discurso do ódio tem prejudicado e sufocado as discussões nas redes sociais. Além de ouvir as vítimas do linchamento online, VEJA entrevistou os ditos haters — como são chamados, no termo em inglês, os promotores da intolerância virtual.

No caso do psicólogo Diego Novak, ele se defende dizendo que seu problema foi germinado ainda na infância, por ter sido alvo de bullying na escola. A reportagem exibe que, entre adolescentes americanos, 34% deles dizem ter sido vítimas diretas do ódio, enquanto 15% admitiram ter agido como haters em algum momento.

Novak buscou acompanhamento profissional para tratar de sua dependência em internet — e, principalmente, em espalhar comentários maldosos pelas redes sociais — e para controlar os impulsos que o fizeram interferir indevidamente na vida de outras pessoas, conhecidas ou não por ele.

 


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Veja como influenciadores reagem a comentários de ódio sobre si

Posted: 29 Jan 2017 08:57 AM PST

Reportagem publicada em VEJA nesta semana abordou como a disseminação do discurso do ódio tem prejudicado e sufocado as discussões nas redes sociais. Além de ouvir quem pratica o linchamento online, VEJA entrevistou as vítimas da intolerância virtual.

Racismo, machismo e homofobia são apenas alguns exemplos do tipo de intolerância sofrida por anônimos e por famosos. Oo youtuber Luba, a cantora Paula Lima e a atriz Sophia Abrahão detalham casos em que viraram alvo dos chamados de haters — apelido, no termo em inglês, daqueles que espalham o ódio pelas redes.

A pedido de VEJA, eles ainda leram comentários maldosos recebidos em redes sociais e reagiram, espontaneamente, de acordo com o que sentiram no momento.


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Líder do Brexit critica decreto de Trump: Divisório e equivocado

Posted: 29 Jan 2017 08:44 AM PST

O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido e um dos líderes da campanha do Brexit, Boris Johnson, classificou neste domingo a restrição imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à entrada de imigrantes muçulmanos como “divisória e equivocada”. “Vamos proteger os direitos e liberdades dos cidadãos do Reino Unido, aqui e no exterior. É divisório e equivocado estigmatizar pela nacionalidade”, escreveu em sua conta no Twitter o chefe da diplomacia do Reino Unido, país tradicionalmente aliado aos EUA. 

Em menos de dez dias da posse, Donald Trump assinou um decreto que barra a entrada de cidadãos do Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, nações cuja população é de maioria muçulmana. Logo após a decisão, os imigrantes começaram a ser barrados de chegarem ao país na noite de sexta-feira, o que gerou críticas por parte de lideranças de todo o mundo e protestos nos Estados Unidos. Na noite de ontem, a Justiça dos EUA suspendeu a medida. 

Johnson foi um principais defensores da saída do Reino Unido da União Europeia, medida que é largamente defendida por Trump. A opinião do ministro política anti-imigratória foi emitida depois que a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou por meio de seu porta-voz que não concorda com a restrição. 

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, também se manifestou hoje, qualificando de “vergonhosa” e “cruel” as medidas de Trump. Em declaração postada em sua conta no Twitter, Khan, o primeiro muçulmano a chegar à prefeitura da capital britânica, disse que as medidas de Trump prejudicam “os valores de liberdade e tolerância sobre os quais os Estados Unidos foram construídos”.

(Com agência Efe) 


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Apple, Google e Facebook se posicionam contra decreto de Trump

Posted: 29 Jan 2017 08:39 AM PST

O Vale do Silício está insatisfeito com o decreto de Donald Trump que proíbe imigrantes de sete países muçulmanos de entrar Estados Unidos.

Os CEOs da Netflix, do Google e da Apple, entre outros, se manifestaram contra a medida, e recomendaram que todos os funcionários a trabalho fora do país retornem imediatamente.

Nesta sexta-feira (29), Donald Trump decretou que os cidadãos do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen não poderão entrar no país no mínimo pelos próximos 90 dias.

O indiano Sundar Pichai, do Google, escreveu um memorando à companhia criticando o decreto do presidente Donald Trump: “É doloroso ver o custo pessoal deste decreto em nossos colegas”. “Estamos tristes como essa medida pode impor restrições a funcionários da Google e suas famílias, ou como ela pode criar barreiras para trazer grandes talentos aos Estados Unidos”, escreveu ele.

Já o CEO da Apple, Tim Cook, lembrou em um e-mail interno para os funcionários que: “a Apple não existiria sem imigração”, uma vez que o fundador da companhia, Steve Jobs, é filho de sírios.

O diretor também disse que “compartilha da preocupação” de todos quanto ao decreto do presidente.

Mark Zuckerberg e Reed Hastings — respectivamente, CEO do Facebook e da Netflix — fizeram manifestações menos formais quanto ao assunto, via seus perfis nas redes sociais. “Os Estados Unidos são uma nação de imigrantes, e devíamos nos orgulhar disso”, afirmou Mark Zuckerberg. Hastings, por sua vez, classificou a medida como “não-americana”, e chamou a população dos Estados Unidos a “dar os braços” e lutar contra o decreto de Donald Trump.


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Rosangela Moro: ‘Eu me sinto blindada pelas orações dos fãs’

Posted: 29 Jan 2017 08:16 AM PST

A vida discreta de Rosangela Moro, 42 anos, sofreu uma reviravolta há três anos. A razão é fácil de adivinhar: a curitibana, filha de uma professora de escola pública e de um mestre de obras, teve de administrar o impacto de ser casada com o hoje arquifamoso juiz Sergio Moro.

Advogada há duas décadas (o pai queria uma "filha doutora"), Rosangela agora será lançada no centro da arena: defenderá o marido, comandante da Operação Lava Jato, em ação por abuso de autoridade movida pelo ex-presidente Lula.

Rosangela é avessa a entrevistas: o máximo de exposição que se permite são os posts na página Eu Moro com Ele, no Facebook. Mas ela quebra o silêncio na revista CLAUDIA que chega às bancas e tablets na sexta-feira 3.

Como o casal trata da Lava Jato em casa? "O Sergio é uma pessoa muito equilibrada. Não pergunto quem vai ser preso, nem quando nem por quê. Não tenho nenhuma informação privilegiada, exceto quando se refere à segurança da família", diz.

A musa de Moro já causou furor numa igreja: "Pedi ao padre uma bênção especial. Quando ele soube quem eu era, falou por trinta minutos de política. Nos segundos finais, disse: 'Mantenha a serenidade' ". E como ela reagiu? "Não tenho medo. Eu me sinto blindada pelas orações dos fãs, e rezo também."


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Facebook e Instagram ficam fora do ar para internautas

Posted: 29 Jan 2017 07:24 AM PST

O Facebook e o Instagram ficaram indisponíveis para usuários por volta de 10h30 deste domingo (29) para usuários de desktop.

O site Caiutudo, que contabiliza reclamações sobre instabilidades em redes sociais, reuniu mais de 6 mil notificações de usuários entre 10h e 12h.

A queda, que durou cerca de 30 minutos, foi motivo de comentários no Twitter.


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Trump defende veto a imigrantes e diz que Europa virou ‘bagunça’

Posted: 29 Jan 2017 07:18 AM PST

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu em seu perfil no Twitter que os EUA precisam de “fronteiras fortes” e de um “controle extremo” e que a Europa vive uma “bagunça horrorosa”. A mensagem é uma resposta às críticas de líderes da União Europeia sobre a sua decisão de proibir o ingresso de refugiados e imigrantes de sete países de maioria muçulmana. Na noite deste sábado, a Justiça dos Estados Unidos suspendeu o decreto assinado por Trump que vetava a entrada de imigrantes do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

“Nosso país precisa de fronteiras fortes e de um controle extremo, agora. Olhe o que está acontecendo em toda a Europa e no mundo: uma bagunça horrorosa", escreveu o presidente. Minutos depois, ele publicou uma nova mensagem, dizendo que cristãos foram executados “em grande número” no Oriente Médio.

Neste domingo, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou "não estar de acordo" com o decreto de Trump. "A política de imigração nos Estados Unidos é uma questão do governo dos Estados Unidos, igual a política de imigração para este país deve ser estabelecida por nosso governo. Mas não estamos de acordo com este tipo de enfoque e não é o que nós vamos adotar", disse o porta-voz da primeira-ministra.

A chanceler alemã Angela Merkel também se pronunciou hoje, dizendo que a política é injustificada. "A chanceler lamenta a proibição de entrada pelo governo dos EUA contra refugiados e cidadãos de certos países. Ela está convencida de que a batalha necessária e decisiva contra o terrorismo não justifica uma suspeita geral contra pessoas de certa origem ou uma certa religião", afirmou o porta-voz de Merkel em comunicado.

No sábado, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, postou em seu Twitter que os refugiados são bem-vindos. “Àqueles que estão fugindo da perseguição, do terror e da guerra, o Canadá irá recebê-los, independentemente de sua fé. A diversidade é a nossa força”, escreveu. Também no sábado, o presidente francês François Hollande pediu a Trump que “respeite o princípio da recepção de refugiados”.

Segundo Trump, a medida visa proteger o país de "terroristas islâmicos radicais". Calcula-se que entre 100 e 200 imigrantes ficaram presos nos aeroportos americanos esperando por uma definição neste sábado. Ontem, centenas de pessoas protestaram contra o decreto de Trump no aeroporto internacional JFK, em Nova York.


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Ex-KGB morto é suspeito de ligação com dossiê de Trump

Posted: 29 Jan 2017 06:44 AM PST

O ex-general da KGB Oleg Erovinkin, encontrado morto em Moscou em dezembro do ano passado, é suspeito de ter ajudado o ex-agente do serviço secreto britânico Christopher Steele a produzir o controverso dossiê sobre as relações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a Rússia, segundo reportagem do  jornal britânico The Telegraph publicada nesta sexta-feira.

Oleg Erovinkin foi achado morto na parte traseira do seu carro. A agência de notícias russa RIA Novosti publicou que “uma investigação de grande escalada foi iniciada”. A causa da morte seria uma parada cardíaca. Erovinkin foi um dos principais assessores de Igor Sechin, ex-vice-primeiro-ministro da Rússia e atual presidente executivo da Rosneft, a empresa estatal de petróleo do país. A companhia é uma das mais citadas no dossiê.

O dossiê, que traz detalhes de farras de Trump com prostitutas, pagamentos de propina e o auxílio da inteligência russa para grampear membros do partido Democrata, veio à tona no início deste ano, mas não teve nenhum de seus relatos confirmados pelas autoridades americanas. Trump classificou as informações como “mentiras” e uma “calúnia em estilo nazista” que teria sido criada por “pessoas doentes”.

A reportagem do Telegraph cita afirmações feitas pelo especialista em ameaças à segurança referentes à Rússia Christo Grozev em seu blog. Ele disse que Erovinkin pode ser a fonte-chave a quem o ex-espião britânico se refere no dossiê. “Descreveram Erovinkin para mim como “tesoureiro de Sechin” e “o intermediário entre Putin e Sechin”. Um ponto que todos parecem concordar — tanto em fontes públicas como privadas — é que Erovinkin foi o mais próximo de Sechin”, escreveu Grozev no artigo.


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Milton Hatoum: ‘Nossa miséria política é resultado da ditadura’

Posted: 29 Jan 2017 05:30 AM PST

A cadência da prosa do escritor amazonense Milton Hatoum, 64 anos, não sofre, nunca, um mísero descomedimento. Nem para falar sobre o seu primeiro livro adaptado para a TV, Dois Irmãos, que foi ao ar este janeiro pela Rede Globo com picos de 22 pontos no Ibope, nem da ditadura que destruiu a sua Manaus da infância nem para fazer críticas contundentes ao atual governo — e ao anterior.

Hatoum diz que aprendeu com a floresta a dar tempo para saborear as coisas. O tempo também diz muito sobre o Hatoum romancista, que lançou o primeiro livro aos 37 anos e o segundo — Dois Irmãos, no caso —, onze anos depois. Ao todo, publicou quatro romances — três agraciados com um Jabuti — e uma obra de crônicas. Entre seus livros, dispostos em uma estante (em formato de “u”) que acompanha toda a sala, fotos e miniaturas dos motores da Amazônia, como os barcos a motor são chamados, Hatoum prepara sua próxima obra, em dois volumes, que já consumiu seis anos de trabalho. “Não sei quando vou terminar nem se vou terminar a tempo. Mas não me preocupo com isso.”

Como é a sensação de ter um livro adaptado em série? É muito estranho, até me assustou um pouco o alcance dessa série. O Dois Irmãos sempre foi meu livro mais lido, mas não foi um best-seller instantâneo. Ele teve uma longa história. Primeiro, conquistou leitores que gostam de literatura. Depois, entrou em escolas e universidades. Antes de começar a minissérie ele já tinha 40 reimpressões, quase 170.000 exemplares, que é um número muito significativo. Eu mesmo não sei explicar porque tanta gente se interessou. Não é falsa modéstia nem vaidade escondida. A natureza da Amazônia tem um poder sobre quem nasce e cresce ao lado da floresta, daqueles rios. A natureza inibe a sua vaidade, a sua prepotência… A vaidade fica uma coisa vazia e volta ao seu étimo latino: vazio. Você é tão pequeno diante da natureza. Os grandes poetas e romancistas brasileiros também me desarmaram e me fizeram mais humilde.

Quando o senhor foi procurado pela primeira vez? O romance se tornou uma história muito forte e dramática nas palavras da Maria Camargo, que escreveu o roteiro e foi a primeira a demonstrar interesse em adaptar o livro, em 2003. Eu não imaginava ter uma obra adaptada, mas, enfim, concordamos. Em 2008, o diretor Luiz Fernando Carvalho se interessou e retomamos a conversa. Aí foi uma longa história dentro da Globo. Imagino que seja em razão do livro não ser um best-seller. Embora tenha muitos leitores, não é um livro comercial. É um romance que trabalha com saltos temporais, com um narrador central e outras vozes. É uma leitura que pode confundir um leitor não-acostumado, porque exige concentração como qualquer outra leitura.

“A natureza da Amazônia tem um poder sobre quem nasce e cresce ao lado da floresta, daqueles rios. A natureza inibe a sua vaidade, a sua prepotência…”

Milton Hatoum

 

O lado humano do romance ecoa em 2017? O romance é um drama familiar muito forte, que termina no trágico, e ele tem como pano de fundo a ditadura. Por isso ela ecoa no presente, é uma radiografia das relações humanas, um mergulho, uma sondagem, que é a base do romance. Um dos sofrimentos do pai dos gêmeos é ver a família e a cidade serem destruídas, uma espécie de despedida desse mundo. Manaus é uma metáfora para muitas cidades brasileiras arrasadas durante a ditadura. O romance, enquanto gênero, tem muito a ver com a passagem do tempo. O poeta Manuel Bandeira dizia: o passado só interessa quando repercute no presente, quando agita as águas do presente. O passado é um problema, não é um tempo pacificado, conformado com ele mesmo. A literatura é esse álbum de família que começa a se mover e se agitar de forma inquieta.

Diferentemente do romance, a minissérie ecoa, com força, a ditadura. Como o senhor avalia essa alteração? O Luiz Fernando ampliou o quadro histórico da ditadura, que no romance é simbolizado pelo assassinato do professor e poeta Laval pelos militares – ele é arrastado, é uma cena bem lenta. O diretor incluiu canções de protesto, como a de Geraldo Vandré, discursos e passeatas e fez uma fusão de imagens atuais com as de arquivo, causando um belo efeito visual. Aparece uma passeata em preto e branco e então os estudantes empunham cartazes do professor Laval, como se 1970 dialogasse com o nosso tempo.

O Luiz Fernando diz que a matança nos presídios do Norte e Nordeste influenciou o fim da montagem. Na verdade, toda essa barbárie começou lá atrás. Isso existe desde sempre, a guerra de Canudos foi isso. É o que Euclides da Cunha escreve em Os Sertões: é uma guerra de jagunço contra jagunço, de pobre contra pobre. E lá no presídio de Manaus, como mostram as reportagens, apenas uma minoria é perigosa. Havia presos que estavam esperando julgamento. Essa é uma cena de um outro livro meu, o Cinzas do Norte. Um personagem (Macau) é encarcerado nessa cadeia antiga, histórica, localizada na Avenida 7 de Setembro. Ele fica à espera de um julgamento que não acontece.

“O romance é um drama familiar muito forte, que termina no trágico, e ele tem como pano de fundo a ditadura. Por isso ela ecoa no presente, é uma radiografia das relações humanas”

Milton Hatoum

O então secretário nacional da Juventude Bruno Júlio (PMDB), do governo Temer (PMDB), disse em entrevista que “tinha era que matar mais”. Declarações como essa chancelam atitudes preconceituosas e incitam à violência?  A declaração foi criminosa, é inaceitável. Porque isso significa o fim do estado de direito e a exaltação do estado de exceção. Para mudar uma sociedade você precisa investir em cidadania, não em presídios. Como você pode perceber, os paralelismos com a década de 70 não são poucos. Ele ainda disse “Nisso sou meio coxinha”. Ele não é meio coxinha, ele é plenamente fascista ao fazer essa declaração. Eu tenho amigos que são supostamente coxinhas, e eles jamais falariam isso. Jamais, nem brincando. Porque o que esse secretário quer é o extermínio, uma condenação geral para quem está na cadeia. Um assassino deve ser julgado e condenado, pronto. Não há pena de morte no Brasil. Isso demonstra a ignorância e a estupidez dessa liderança jovem política. O PMDB deveria expulsá-lo do partido.

Qual a importância de Manaus ser o centro de uma minissérie? Essa é uma das virtudes da minissérie, a representatividade. A Amazônia é muito celebrada e discutida no mundo todo, mas é também muito desconhecida. Euclides da Cunha tem uma frase muito sábia sobre a região amazônica. Ele viajou para lá no fim de 1904 e no ano seguinte subiu o rio Purus até a nascente. Ele disse “A Amazônia é um infinito que deve ser dosado paulatinamente, pouco a pouco”.  Ela é tão grande, de uma dimensão ciclópica, que para conhecê-la um pouco é preciso se aprofundar numa determinada questão. Esse microcosmo já é um mundo de grande complexidade antropológica, geográfica, histórica. É a primeira vez que vejo Manaus entrar na tela de uma forma tão convincente. A escolha das personagens também foi fundamental. As personagens índias eram atrizes índias, e não brancas.  Os rituais da Domingas (empregada da casa) eram feitos na língua dela, mostrando a herança cultural dela. O filho de Domingas, um mestiço, é o porta-voz da memória da tribo, uma metonímia do Brasil.

Como o senhor avalia o trato aos indígenas pelos governos Dilma (PT) e Temer (PMDB)? A questão indígena e rural foram tratadas de forma desastrosa no governo Dilma, e o atual consegue ser ainda pior. É um governo muito autoritário, e o ministro da Justiça Alexandre Moraes (ex-secretário de segurança pública do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do PSDB) é totalmente despreparado para o cargo. A política no Brasil está degradada moralmente, os políticos romperam com o povo. E isso é muito grave porque dá margem ao surgimento de aventureiros, os não políticos, como (João) Doria (prefeito de São Paulo pelo PSDB) e Donald Trump (republicano eleito presidente dos Estados Unidos). Dá margem a aventuras perigosas, do tipo Bolsonaro (Jair, deputado). O não-politico só representa, vamos dizer, o lado pragmático, do mercado. Não tem uma sensibilidade para tratar de questões coletivas. Essa miséria política é resultado da lacuna de vinte anos de ditadura, pela falta de discussão, de discernimento, de debate e de liberdade política.

O escritor Milton Hatoum em sua casa, na zona oeste de S‹ão Paulo - 25/01/2017

Ano passado, secundaristas ocuparam escolas em vários cantos do país como protesto da reforma no currículo do Ensino Médio imposta pelo ministério da Educação. Uma das mudanças na grade seria o fim de aulas de artes e filosofia. Faz sentido?  Suprimir as artes é um crime. Isso não existe em nenhum país civilizado. Os grandes filósofos falavam sobre isso: a arte é uma grande aventura da imaginação, é possibilidade de você se libertar de todos os fantasmas, de conviver com o outro, de se colocar no lugar do outro, de imaginar outros mundos, de sair de si mesmo. Como tudo nesse governo, não existe um projeto claro para a educação. Os ministros são todos improvisados – salvo o (economista) Henrique Meirelles. O ministro (da Educação, Mendonça Filho) não é um educador, não conhece o sistema educacional brasileiro. O anterior (Aloizio Mercadante, do PT) também não era. Entre Janine Ribeiro e Fernando Haddad (ambos ex-ministros da educação com formação na área) e Mendonça há um grande abismo.

O senhor já disse que os seus romances levam anos para serem escritos. É preciosismo? Terminei meu primeiro livro aos 35 anos e só publicado em 1989. Quando saiu o Dois Irmãos, eu tinha 48. Escrevi o livro em três anos, mas demorei muito pensando nele, como pensei em todos. A trama vinha, passava pela minha cabeça e latejava. Com o Cinzas do Norte foi ainda mais longo. Comecei a escrever na década de 80. Quando apresentei o texto para um amigo argentino, já falecido, ele disse ‘isso é crônica, não romance’. Queimei todas as páginas. As questões ficaram latentes e só retomei 22 anos depois.

Dar tempo para as coisas é um aprendizado da Amazônia?  O tempo cronológico não ditava o nosso dia a dia. Havia, claro, a rotina, a escola, mas não a pressa desenfreada. Para a minha geração, Manaus era um pequeno paraíso, que foi perdido. A vida da casa, da escola e da cidade tinha uma continuidade, não era segregada como hoje. Olha… de repente falei uma coisa que gostei. Essa harmonia do mundo urbano com a natureza foi determinante para a minha infância, e a escola pública foi decisiva para a minha carreira de escritor. Toda pirâmide social estava representada numa sala de aula. Isso é democracia. Assistindo a um dos capítulos, me emocionei ao lembrar de um amigo de infância, um Nael de Manaus, filho de uma lavadeira, que tinha uma vida digna. Era um aluno brilhante. Eu frequentei a palafita onde ele morava com a mãe e os irmãos. O Nael, esse curumim de Dois Irmãos, é fruto dessa convivência e observação. Não teria escrito Dois Irmãos sem a experiência da escola pública.

O escritor Milton Hatoum


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Federer vence Nadal na final do Aberto da Austrália

Posted: 29 Jan 2017 05:29 AM PST

Roger Federer venceu Rafael Nadal na final do torneio de tênis Aberto da Australia, e conquistou o 18º Grand Slam de sua carreira.

A vitória quebra o jejum de cinco anos do tenista suíço, cujo último prêmio em um grande torneio foi em 2012, quando bateu Andy Murray em Wimbledon.

O prêmio também aumenta a vantagem de Federer no ranking de Grand Slams. Nadal e Pete Sampras, que ocupam o segundo lugar da lista, têm quatro troféus a menos.

A partida em Melbourne durou cerca de 3h30, e terminou no quinto set com parciais de 6-4, 3-6, 6-1, 3-6, 6-3.

Com ares de déjà-vu, o jogo repetiu o resultado de final de 2009, ano do único título de Nadal em Melbourne, com vitória por 3 sets a 2. Para ambos jogadores, o torneio marcou o retorno às quadras. Os dois estavam afastados por razões médicas.

O resultado positivo de Federer vem após uma série de derrotas para Nadal, que venceu seis das últimas oito finais de Grand Slam disputadas. No total, os tenistas se enfrentaram em 35 partidas, das quais apenas 12 foram vencidas por Federer, incluindo a mais recente vitória no Aberto da Austrália.


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Usuários criam campanha de boicote à Uber após decreto de Trump

Posted: 29 Jan 2017 05:12 AM PST

Uma campanha de boicote à Uber iniciada neste sábado (29) está se espalhando pelas redes sociais.

A mobilização começou após acusações de que o serviço de transporte teria “furado” uma greve de taxistas em Nova York, organizada em protesto ao decreto de Donald Trump que veta a entrada de imigrantes de países muçulmanos nos Estados Unidos. As informações são do site Mashable.

Durante as manifestações de repúdio que tomaram conta do aeroporto John F. Kennedy, a Associação dos Taxistas de Nova York anunciou que não iria trabalhar durante uma hora.

Então, a Uber anunciou que o “preço dinâmico”, dispositivo que regula o valor da corrida de acordo com a demanda, havia sido desativado no aeroporto.

A empresa foi acusada de “furar” greve para se aproveitar da suspensão das atividades dos taxistas. Usuários também criticaram o fato de Travis Kalanick, o CEO da Uber, fazer parte do conselho estratégico de Trump.

Nas redes sociais, partidários do boicote estão postando prints do momento em que apagam o aplicativo de seus smartphones, acompanhados da hashtag #deleteuber.

O Uber nega que tenha “furado” a greve, e afirma que está prestando suporte aos motoristas afetados pela medida imigratória.

Travis Kalanick disse, em e-mail interno que circulou pela companhia, que discutirá o impacto da medida de Trump na vida de “muitas pessoas inocentes” da próxima vez em que encontrá-lo.


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Merkel: Batalha antiterror não justifica suspeita contra religião

Posted: 29 Jan 2017 04:01 AM PST

A chanceler alemã Angela Merkel disse neste domingo (29) que a proibição de entrada aos EUA de alguns refugiados e cidadãos de alguns países de maioria muçulmana é injustificada.

“A chanceler lamenta a proibição de entrada pelo governo dos EUA contra refugiados e cidadãos de certos países”, disse o porta-voz de Merkel em comunicado.

“Ela está convencida de que a batalha necessária e decisiva contra o terrorismo não justifica uma suspeita geral contra pessoas de certa origem ou uma certa religião”.

Merkel conversou com o presidente dos EUA, Donald Trump, por telefone, no sábado, sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o conflito na Ucrânia e outras questões.

O porta-voz disse que Merkel também disse a Trump que a Convenção das Nações Unidas para os Refugiados, da qual os Estados Unidos são signatários, exige que a comunidade internacional capture refugiados de guerra por motivos humanitários.

“A chanceler explicou esta política ao presidente dos EUA na conversa de ontem”, disse o porta-voz de Merkel. “O governo alemão vai agora examinar que consequências a medida do governo dos EUA terá para os cidadãos alemães com dupla cidadania e irá representar os seus interesses, se necessário, ante nossos parceiros americanos.”

(Com Estadão Conteúdo) 


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Theresa May “não concorda” com nova política migratória de Trump

Posted: 29 Jan 2017 03:20 AM PST

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, “não está de acordo” com o veto temporário imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à entrada de cidadãos e refugiados de vários países de maioria muçulmana, informou nesta madrugada um porta-voz oficial citado pela imprensa local.

May emitiu uma declaração nesse sentido após ter recebido críticas políticas em seu país inclusive de posições conservadoras por não ter criticado a decisão adotada por Trump.

A primeira-ministra acrescentou na nota que o Reino Unido dará suporte aos seus cidadãos se forem afetados pela proibição de conceder vistos para entrar nos EUA durante 90 dias a todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen.

“A política de imigração nos Estados Unidos é uma questão do governo dos Estados Unidos, igual a política de imigração para este país deve ser estabelecida por nosso governo”, disse o porta-voz na declaração.

“Mas não estamos de acordo com este tipo de enfoque e não é o que nós vamos adotar”, acrescentou.

“Estamos estudando esta nova ordem executiva para ver que significa e quais são os efeitos jurídicos, e em particular quais são as consequências para os nacionais do Reino Unido”, informou o porta-voz de May.

(Com agência EFE)


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Justin Trudeau diz que refugiados são bem-vindos no Canadá

Posted: 29 Jan 2017 02:54 AM PST

Diante do decreto de Donald Trump de restringir a imigração de cidadãos de sete países muçulmanos, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, reafirmou no Twitter a política de portas abertas de seu país.

“Àqueles que estão fugindo da perseguição, do terror e da guerra, o Canadá irá recebê-los, independentemente de sua fé. A diversidade é a nossa força”, diz a mensagem, republicada por mais de 300 mil pessoas.

Um segundo tuíte mostra o premiê com uma criança refugiada, acompanhada dos dizeres “Bem-vinda ao Canadá”.

Desde o início do governo de Trudeau, em 2015, o Canadá, cuja população é de 36 milhões, já recebeu quase 40 mil cidadãos refugiados, a maior parte vindos da Síria. As informações são do New York Times.

O programa conta com ampla aprovação popular. Os refugiados também estão representados na equipe do presidente. Ahmed Hussen, ministro da imigração do país, nasceu na Somália e chegou ao Canadá como um refugiado.

Não há sinais, porém, de que o Canadá deva oferecer asilo prioritário aos refugiados impedidos de entrar nos Estados Unidos, e a fila de imigrantes com expectativa de receber refúgio é longa.

Até o momento, Justin Trudeau evitou, como seus antecessores, criticar a administração Trump.

 


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As fotos mais inusitadas do Aberto da Austrália

Posted: 29 Jan 2017 02:30 AM PST

(AAP/Lukas Coch/Reuters)" description="">(Clive Brunskill/Getty Images)" description="">(Thomas Peter/Reuters)" description="">(Scott Barbour/Getty Images)" description="">(PAUL CROCK/AFP)" description="">Pôr-do-sol durante partida no Aberto da Austrália, em Melbourne(Jason Reed/Reuters)" description="Pôr-do-sol durante partida no Aberto da Austrália, em Melbourne">Bethanie Mattek-Sands, dos Estados Unidos, e Lucie Safarova, da República Tcheca, comemoram após vencerem a final de duplas no Aberto da Austrália(Jason Reed/Reuters)" description="Bethanie Mattek-Sands, dos Estados Unidos, e Lucie Safarova, da República Tcheca, comemoram após vencerem a final de duplas no Aberto da Austrália">A americana Venus WilliamsTennis - Australian Open - Melbourne Park, Melbourne, Australia(Thomas Peter/Reuters)" description="A americana Venus Williams">O espanhol Rafael Nadal joga um toalha sobre si durante partida contra o búlgaro Grigor Dimitrov, em Melbourne(Thomas Peter/Reuters)" description="O espanhol Rafael Nadal joga um toalha sobre si durante partida contra o búlgaro Grigor Dimitrov, em Melbourne">O búlgaro Grigor Dimitrov durante partida contra o espanhol Rafael Nadal, em Melbourne(Edgar Su/Reuters)" description="O búlgaro Grigor Dimitrov durante partida contra o espanhol Rafael Nadal, em Melbourne">O espanhol Rafael Nadal durante partida contra o canadense Milos Raonic, em Melbourne(Thomas Peter/Reuters)" description="O espanhol Rafael Nadal durante partida contra o canadense Milos Raonic, em Melbourne">Tennis - Australian Open - Melbourne Park, Melbourne, Australia(Jason Reed/Reuters)" description="">O espanhol Rafael Nadal durante partida contra o canadense Milos Raonic, em Melbourne(Issei Kato/Reuters)" description="">O belga David Goffin durante partida contra David Goffin, da Bulgária,(Jason Reed/Reuters)" description="O belga David Goffin durante partida contra David Goffin, da Bulgária,">O espanhol Rafael Nadal se prepara para sacar durante partida contra o francês Gael Monfils, em Melbourne(Issei Kato/Reuters)" description="O espanhol Rafael Nadal se prepara para sacar durante partida contra o francês Gael Monfils, em Melbourne">O espanhol Rafael Nadal dá autógrafos após vencer a partida contra o alemão Alexander Zverev, em Melbourne(Thomas Peter/Reuters)" description="O espanhol Rafael Nadal dá autógrafos após vencer a partida contra o alemão Alexander Zverev, em Melbourne">O espanhol Rafael Nadal durante partida contra o canadense Milos Raonic, em Melbourne(Issei Kato/Reuters)" description="">O espanhol Rafael Nadal durante partida contra o canadense Milos Raonic, em Melbourne(Quinn Rooney/Getty Images)" description="O espanhol Rafael Nadal durante partida contra o canadense Milos Raonic, em Melbourne">Grigor Dimitrov, da Bulgária, durante partida contra o belga David Goffin, em Melbourne(Scott Barbour/Getty Images)" description="Grigor Dimitrov, da Bulgária, durante partida contra o belga David Goffin, em Melbourne">A americana Serena Williams se prepara para sacar, durante partida contra a britânica, Johanna Konta, em Melbourne(Jason Reed/Reuters)" description="A americana Serena Williams se prepara para sacar, durante partida contra a britânica, Johanna Konta, em Melbourne">TENNIS-AUS-OPENGael Monfils, da França, durante partida contra o espanhol Rafael Nada, em Melbourne(Thomas Peter/Reuters)" description="Gael Monfils, da França, durante partida contra o espanhol Rafael Nada, em Melbourne">Grigor Dimitrov, da Bulgária, cai na quadra durante partida contra Denis Istomin, do Uzbequistão(Issei Kato/Reuters)" description="Grigor Dimitrov, da Bulgária, cai na quadra durante partida contra Denis Istomin, do Uzbequistão">A americana Coco Vandeweghe durante partida contra a alemã Angelique Kerber, em Melbourne(Edgar Su/Reuters)" description="A americana Coco Vandeweghe durante partida contra a alemã Angelique Kerber, em Melbourne">
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Morar perto da Trump Tower virou um inferno

Posted: 29 Jan 2017 01:59 AM PST

Da sofisticação e tranquilidade ao caos absoluto em poucas semanas – assim se transformou o cotidiano dos vizinhos de Donald Trump. A família do novo presidente americano habita a Trump Tower, na Quinta Avenida. O edifício, localizado entre as ruas 56 e 57, fica num dos centros turísticos e comerciais mais importantes de Nova York. Está cercado por lojas de luxo e por atrações como o Central Park e o hotel The Plaza. Todos agora dividem espaço com enormes barricadas de cimento, grades de metal, dezenas de curiosos e muitos, mas muitos policiais. “É um transtorno”, disse a VEJA uma brasileira que possui um apartamento a uma quadra da Trump Tower. As restrições fazem parte do esquema de segurança para proteger a família presidencial. Trump mudou-se para a Casa Branca, em Washington. Mas Melania, sua esposa, e o filho, Barron, devem continuar no prédio pelo menos até o término do ano letivo do menino. E o presidente, nascido e criado no bairro nova-iorquino do Queens, já avisou que voltará muitas vezes à cidade.

Colaborou Giovanni Magliano

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MC Beijinho, do camburão ao hit ‘Me Libera Nega’

Posted: 29 Jan 2017 01:50 AM PST

O novo sucesso da música baiana é um caso de polícia. Ítalo Gonçalves, de 19 anos, foi preso em novembro passado sob a acusação de furtar celulares de dois adolescentes na orla de Salvador. Quando um programa sensacionalista da TV tentou entrevistar Gonçalves algemado no camburão (e visivelmente alterado), sua reação foi certeira: ele passou a cantar Me Libera Nega, música de sua autoria feita em homenagem a uma paixonite. Desde então, a vida de MC Beijinho nunca mais foi a mesma. Me Libera Nega ganhou mil homenagens, que vão do time de futebol do Vitória a Caetano Veloso. O vídeo caseiro da canção caminha forte nas redes sociais: em apenas um mês, está na casa dos 2 milhões de visualizações. Depois de dois dias no xadrez, o MC saiu de lá como novo expoente do samba-reggae. E quer surfar na fama: "Estou malhando para ficar no filé, na carne-seca. MC Beijinho tem de ser desejado".

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Jackie Kennedy: uma coadjuvante no centro do palco

Posted: 29 Jan 2017 01:45 AM PST

A socialite de gostos sofisticados. A debutante de enunciação cultivada, mas com um quê de infantil. O ícone fashion que lançou mil febres da década de 60 em diante. A primeira-dama que deu forma de conto de fadas à família ocupante da Casa Branca. E também a figura em frenesi, subindo pelo capô do conversível enquanto o marido, alvejado, tomba morto no banco de trás. Tudo o que Jacqueline Bouvier Kennedy viria a simbolizar para o século XX confluiu naquele 22 de novembro de 1963, dia em que John Fitzgerald Kennedy se tornara o quarto presidente americano assassinado no exercício do cargo (a tiros, assim como Abraham Lincoln, James Garfield e William McKinley), durante uma carreata em Dallas, no Texas. Atordoada porém surpreendentemente lúcida, ela migra da margem para o centro em Jackie (Estados Unidos/Chile/França, 2016), que estreia nesta quinta-feira no país. Com cautela, para não abrir nenhuma rachadura na fachada de mulher-ornamento e esposa perfeita, mas com ferocidade praticada sob o abrigo do luto, a Jackie interpretada por Natalie Portman (muito justamente indicada ao Oscar) é a guardiã de uma chama que, ela acredita, pode inspirar por muito tempo ainda os rumos da nação — e também dar um sentido pessoal às suas tribulações como primeira-dama e, agora, como viúva.

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Imagens da Semana (23 a 27 de janeiro)

Posted: 29 Jan 2017 01:15 AM PST

Grafites na avenida 23 de Maio(Marcelo S. Camargo/FramePhoto/Folhapress)" description="Grafites na avenida 23 de Maio">Incêndio florestal em Santa Olga(Pablo Sanhueza/Reuters)" description="Incêndio florestal em Santa Olga">A rainha Elizabeth observa um homem com vestimentas tradicionais durante uma exposição sobre Fiji no Centro de Artes Visuais Sainsbury, na Inglaterra(Toby Melville/Reuters)" description="A rainha Elizabeth observa um homem com vestimentas tradicionais durante uma exposição sobre Fiji no Centro de Artes Visuais Sainsbury, na Inglaterra">Cidade de Gaza - 27/01/2017(MOHAMMED ABED/AFP)" description="Cidade de Gaza - 27/01/2017">Soldados indianos marcham durante o desfile do Dia da República em Nova Deli, Índia(Adnan Abidi/Reuters)" description="Soldados indianos marcham durante o desfile do Dia da República em Nova Deli, Índia">Jogadores do Brasil(Ueslei Marcelino/Reuters)" description="Jogadores do Brasil">Grafite na Avenida 23 de Maio provoca o prefeito de São Paulo, João Doria(Rovena Rosa/Agência Brasil)" description="Grafite na Avenida 23 de Maio provoca o prefeito de São Paulo, João Doria">Operação Eficiência(Reginaldo Pimenta/Raw Image/Folhapress)" description="Operação Eficiência">Avenida 23 de Maio(Reprodução/Instagram)" description="Avenida 23 de Maio">Placas informam novas velocidades na maginal Pinheiros(Marcello Zambrana/Agif/Folhapress)" description="Placas informam novas velocidades na maginal Pinheiros">Copa São Paulo - Final(Marcello Zambrana/AGIF/Folhapress)" description="Corinthians">Aniversário de 463 anos de São Paulo(Eduardo Anizelli/Folhapress)" description="Aniversário de 463 anos de São Paulo">Rio de Janeiro (RJ)(Alex Ribeiro/AGIF/Folhapress)" description="Rio de Janeiro (RJ)">Brexit(Stefan Wermuth/Reuters)" description="Brexit">Passageiros CPTM(Roberto Costa/A7 Press/Folhapress)" description="Passageiros CPTM">Londres - 24/01/2017(Toby Melville/Reuters)" description="Londres - 24/01/2017">Imagem aérea da Penitenciária de Bauru em chamas após rebelião(Aceituno Junior/Jornal da Cidade/AFP)" description="Imagem aérea da Penitenciária de Bauru em chamas após 62 detentos fugirem durante rebelião">Tempestades e tornados deixaram ao menos 18 pessoas mortas no sul dos Estados Unidos(Courtesy of Nathaniel Sixberry/Reuters)" description="Tempestades e tornados deixaram ao menos 18 pessoas mortas no sul dos Estados Unidos">Incêndio em uma refinaria no Japão(Kyodo/Reuters)" description="Incêndio em uma refinaria no Japão">Presos rebelados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz falam tranquilamente ao telefone - 23/01/2017(Nacho Doce/Reuters)" description="Presos rebelados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz falam tranquilamente ao telefone - 23/01/2017">Bombeiros seguram filhotes resgatados de um hotel atingido por uma avalanche, na Itália(Vigili del Fuoco/Divulgação//Reuters)" description="Bombeiros seguram filhotes resgatados de um hotel atingido por uma avalanche, na Itália">O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump(Kevin Lamarque/Reuters)" description="O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump">

 


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