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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

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Chapecoense deve repassar R$ 70 mil a cada família das vítimas

Posted: 25 Jan 2017 09:31 AM PST

O amistoso desta quarta-feira entre Brasil e Colômbia, no Engenhão, às 21h45 (horário de Brasília), terá uma série de homenagens às vítimas do acidente com a delegação da Chapecoense. E também representará um importante auxílio a seus familiares, que dividirão a renda total do jogo. Estima-se que 67 famílias possam receber cerca de 70.000 reais cada.

“Nossa estimativa, se confirmada uma arrecadação de 3 milhões de reais do jogo do Brasil, é que vai dar em torno de 70.000 reais. Vamos dividir o valor igualmente por 67”, explicou o diretor administrativo e financeiro da Chapecoense, Roberto Aurélio Merlo, citando que familiares de jornalistas e convidados que não tinham vínculo com a Chapecoense estão incluídos. O acidente na Colômbia em novembro matou 71 pessoas. Merlo não especificou quais famílias ficaram de fora.

Além da renda do amistoso, outros valores entram na conta. As doações diretas para a equipe renderam 235.000 reais. A diretoria aguarda receber 41.000 reais do amistoso beneficente organizado pelo meia Andrés D’Alessandro, em Porto Alegre e um valor ainda não definido da partida organizada por Zico, no Maracanã, no final do ano passado.

Outro recurso é a bilheteria do amistoso com o Palmeiras, disputado no último sábado, na Arena Condá. A renda líquida, descontada despesas operacionais e encargos, deve ficar próxima a 600.000 reais.

Entre as doações já realizadas, dois detalhes são curiosos. A operação mais comum foi de pessoas que repassaram valores pequenos. “Nosso relatório tem muitas transferências de R$ 5 e R$ 10”, contou Merlo. O maior montante veio da renda de Sport x Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, com 96.000 reais.

A Chapecoense vai concentrar todos os recursos em uma conta e, depois, repassar o dinheiro para cada família. “Após a arrecadação estar concluída, será preciso cuidar de trâmites jurídicos. Mas creio que em uma semana as famílias terão o repasse”, explicou o diretor jurídico, Luiz Antônio Palaoro.

As famílias de cada jogador morto já receberam 40 salários, calculados sobre o valor registrado em carteira, pagos em conjunto pela Chapecoense e pela CBF, como seguro por morte. A diretoria vai concluir nos próximos dias a entrega das premiações pelas metas alcançadas em 2016 e no próximo mês viaja à Bolívia para tentar liberar indenizações da companhia aérea, do governo e da seguradora.

Jogadores da Chapecoense comemoram gol sobre o Palmeiras, durante amistoso na Arena Condá, em Chapecó(Nelson Almeida/AFP)" description="Jogadores da Chapecoense comemoram gol sobre o Palmeiras, durante amistoso na Arena Condá, em Chapecó">Disputa de bola durante amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá, em Chapecó(Nelson Almeida/AFP)" description="Disputa de bola durante amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá, em Chapecó">Torcida da Chapecoense durante amistoso contra o Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Paulo Whitaker/Reuters)" description="">O técnico da Chapecoense, Vagner Mancini, durante amistoso contra o Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Paulo Whitaker/Reuters)" description="O técnico da Chapecoense, Vagner Mancini, durante amistoso contra o Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó">Torcida da Chapecoense durante amistoso contra o Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Paulo Whitaker/Reuters)" description="">Alan Ruschel e Jackson Follmann, sobreviventes na tragédia em Medellin, durante o amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, Arena Condá em Chapecó(Nelson Almeida/AFP)" description="Alan Ruschel e Jackson Follmann, sobreviventes na tragédia em Medellin, durante o amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, Arena Condá em Chapecó">Parentes das vítimas da tragédia em Medellin se emocionam antes do amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Paulo Whitaker)" description="Parentes das vítimas da tragédia em Medellin se emocionam antes do amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó">Torcida da Chapecoense durante amistoso contra o Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Nelson Almeida/AFP)" description="Torcida da Chapecoense durante amistoso contra o Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó">Jackson Follmann, um dos sobreviventes na tragédia em Medellin, segura a taça da Copa Sul-Americana antes do amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Nelson Almeida)" description="">Jackson Follmann, um dos sobreviventes na tragédia em Medellin, levanta a taça da Copa Sul-Americana antes do amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó(Nelson Almeida/AFP)" description="Jackson Follmann, um dos sobreviventes na tragédia em Medellin, levanta taça da Copa Sulamericana antes do amistoso entre Chapecoense e Palmeiras, na Arena Condá em Chapecó">Jackson Follmann, um dos sobreviventes na tragédia em Medellin, chega na Arena Condá para o amistoso entre Chapecoense e Palmeiras(Fernando Remor/Mafalda Press/Folhapress)" description="Jackson Follmann, um dos sobreviventes na tragédia em Medellin, chega na Arena Condá para o amistoso entre Chapecoense e Palmeiras">

(com Estadão Conteúdo)


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Uma em cada 10 mulheres sente dor na relação sexual

Posted: 25 Jan 2017 09:30 AM PST

Uma pesquisa britânica constatou que uma em cada dez mulheres sente dor durante a relação sexual. O resultado sugere que o problema, conhecido como dispareunia é comum, afeta mulheres de todas as idades e muitas vezes é negligenciado pelos médicos. O problema é tão grave que algumas mulheres disseram que evitavam o sexo por medo de sentir dor. As informações são da rede britânica BBC.

No estudo, pesquisadores dos departamentos de ciências da saúde, ginecologia, psicologia e psiquiatria de cinco universidades britânicas, entrevistaram 7 000 mulheres sexualmente ativas com idades entre 16 e 74 anos na Grã-Bretanha. Os resultados mostraram que sentir dor durante a relação sexual era mais comuns entre mulheres na faixa dos 50 e 60 e poucos anos, e na faixa etária de 16 a 24 anos.

Entre as participantes que relataram dor durante o sexo (7,5%), um quarto sofre com o problema frequentemente ou sempre que teve relações nos últimos seis meses ou mais. Um terço destas mulheres também disse estar insatisfeita com sua vida sexual.

A dispareunia é caracterizada por dor durante relações sexuais envolvendo penetração. Geralmente, o incômodo está associado a problemas comuns como ressecamento vaginal, ansiedade e falta de prazer. Segundo especialistas, existem tratamentos eficazes para o problema, mas nem sempre as mulheres buscam ajuda: muitas sentem vergonha e ainda consideram um tabu falar sobre sexo. Também podem haver outras razões físicas, psicológicas e emocionais – mais difíceis de tratar – relacionadas a dores no sexo. Portanto, o ideal realmente é procurar um especialista.

Início da vida sexual, menopausa e DSTs

No estudo, as mulheres que mais relataram dor durante as relações sexuais estavam nas faixas etárias associada à iniciação sexual e à menopausa. Para Kirstin Mitchell, coordenadora da pesquisa britânica, “entre as mulheres mais jovens, a dor pode estar relacionada ao fato de estarem iniciando a vida sexual e aceitando práticas que o parceiro deseja, mas que na verdade não as excitam. Ou ainda, elas podem ficar tensas porque o sexo é uma novidade e elas não se sentem 100% à vontade com o parceiro.”, explicou.

Uma pesquisa feita com 200 universitárias no Canadá, indicou que metade das jovens considerou a sua primeira relação sexual dolorosa. Kirstin  defende que a educação sexual deveria preparar melhor as jovens para uma vida sexualmente ativa. “Frequentemente, as aulas de educação sexual abordam doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Elas também deveriam preparar as pessoas para pensarem no que dá prazer sexual e para falar sobre o que gostam ou não em um relacionamento de confiança e respeito”.

Já as mulheres na menopausa podem sentir dor por causa do ressecamento vaginal. Nessa fase, declínio nos níveis do hormônio feminino estrogênio, que normalmente mantém os tecidos úmidos e saudáveis, pode causar secura na vagina e causar desconforto durante a penetração.

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) também podem tornar o sexo doloroso.

Em busca de soluções

Karen, de 62 anos, contou à BBC que seus problemas começaram aos 40 anos. “Senti que meu desejo sexual caiu muito, eu demorava mais para ficar excitada e, embora tivesse um marido compreensivo, comecei a sentir medo cada vez que ele me procurava. Acho que é como qualquer musculatura: quanto menos você usa, pior é”., disse.

Ela recorreu a produtos lubrificantes, mas continuou com problemas e acabou desenvolvendo uma condição chamada vaginismo – a contração involuntária dos músculos próximos à vagina, que dificulta e até impede a penetração na relação sexual. “Não acontecia só durante o sexo, mas até quando eu ia ao médico fazer o exame preventivo. Eu deitava na maca e tentava fugir da enfermeira porque doía demais”, lembrou.

O médico de Karen receitou então cremes com estrogênio e dilatadores vaginais para ajudar a controlar a contração involuntária dos músculos. “As mulheres precisam saber que existe ajuda para todos os tipos de problema, principalmente porque estamos vivendo mais. Ninguém deve abandonar a vida sexual aos 50 anos. Muitas mulheres não gostam de falar disso. Nós compartilhamos as dores do parto, mas ainda assim as mulheres da minha geração não costumam falar abertamente sobre sexo e menopausa. Nós devíamos mudar isso”., afirmou.

Procurar ajuda

Especialistas britânicos recomendam que qualquer pessoa que sinta dor durante ou depois do sexo busque ajuda médica. Se o problema for de origem emocional ou consequência de ansiedade, um psicólogo ou terapeuta sexual também poderá ajudar.


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Cristiano Ronaldo sobre Messi: “Essa guerra não existe”

Posted: 25 Jan 2017 09:02 AM PST

Cristiano Ronaldo afirmou nesta quarta-feira que a rivalidade com Lionel Messi se limita ao campo de futebol e às premiações de gala. Segundo o craque português do Real Madrid, a relação entre eles é “normal”. “Para mim, essa guerra não existe”, afirmou Cristiano ao jornal chinês Dongqiudi, que organizou sua própria premiação e o elegeu o melhor jogador do mundo.

“Somos rivais, porque jogamos em clubes diferentes, mas quando estamos juntos temos respeito um pelo o outro. Temos uma relação normal.“, completou Cristiano, que admitiu incômodo com as comparações com o craque do Barcelona.

“As pessoas nos comparam constantemente, até como nossos filhos crescem, vão no colégio, quem é mais rápido. Faz parte do negócio, mas eu acho que não se pode comparar. Cristiano é Cristiano e Messi é Messi. Somos grandes jogadores, individual e coletivamente. Os títulos falam por si só. Somos pessoas diferentes, que fazem seu trabalho”

O atacante de 31 anos, que venceu a Bola de Ouro da revista France Football e o prêmio The Best, da Fifa, de melhor jogador do mundo em 2016, garantiu ao jornal chinês que não se incomoda como os ‘haters’. “Isso simplesmente não me importa. Só trato de fazer o meu trabalho e ser eu mesmo. Eu vou todo os dias para a cama de bom humor e contente. Não estou aqui para agradar aos críticos, estou aqui para fazer feliz o meu seguidor. São os que mostram respeito e carinho e que estão comigo o tempo todo. Isso é o mais importante para mim.”


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Jornalista é julgado por ajudar jovem sírio a entrar na Suécia

Posted: 25 Jan 2017 08:56 AM PST

“Levem-me com você!”.  Vencido pelos suplícios de Abed, um jovem refugiado sírio, o jornalista sueco Fredrik Önnevall fezo que sua consciência mandava e agora será julgado na Suécia por contribuir com a imigração ilegal.

Em 2014, um grupo de jornalistas filmava para a televisão pública sueca SVT um documentário sobre a reação dos partidos nacionalistas europeus à onda migratória e sobre as condições de vida dos migrantes.

Na Grécia, Önnevall, seu cinegrafista e seu tradutor conheceram Abed – nome fictício. Com 15 anos, o adolescente não aparentava ter mais do que 13 anos. Ele viajava sozinho e estava desesperado para entrar na Suécia, onde vivia um primo seu. “Levei dez, quinze minutos para compreender a sua pergunta, entender realmente o que ele estava me pedindo, e para me decidir”, lembra o jornalista de 43 anos, entrevistado em Malmö (sul), onde será julgado a partir da 26 de janeiro. “A partir do momento que entendi que a questão era simplesmente ‘qual é a decisão com a qual devo viver?’, Tudo ficou claro”.

Seus dois colegas concordaram em resgatar o adolescente. Na Grécia, desistiram de pegar o avião para a Suécia para acompanhar o jovem nas estradas da Europa, conseguindo cruzar as várias fronteiras sem escondê-lo. “Não se tratava mais de jornalismo. O que estava em jogo era a minha identidade, quais são os meus valores e se eu poderia realmente viver sabendo que não tinha ajudado um menino que arriscava sua vida”, resume Önnevall. “Estou confiante de que agimos corretamente, não foi um crime”, conclui.

Já a Promotoria de Malmö não tem a intenção de confundir direito e moral. “Legalmente, a partir do momento em que eles o ajudaram a entrar no país, contribuíram para a imigração ilegal”, disse a promotora encarregada do caso, Kristina Amilon. “Se tivessem recebido dinheiro, o crime seria particularmente grave”, ressalta.

Aumento dos processos

Desde 2015, quando a Suécia conheceu uma explosão no número de pedidos de asilo (80.000 em 2014 e 160.000 em 2015),obrigando o governo a rever a sua generosa política de acolhimento, o número de processos relativos à assistência aos migrantes cresceu enormemente.

Ao todo, 116 pessoas foram acusadas em 2016 de auxílio à imigração ilegal, duas vezes mais do que no ano anterior e quase oito vezes mais do que em 2014. Os réus correm o risco de pegar dois anos de prisão. A justiça sueca não tem estatísticas precisas sobre as sentenças, mas variam de multas a penas de prisão com sursis. Um pai de família sírio de 35 anos, refugiado na Suécia desde 2014, foi condenado pelo tribunal de Malmö a uma multa 160 euros depois de ir buscar sua esposa e filhos em Copenhague.

A exibição do documentário em janeiro de 2015 provocou uma onda de simpatia, mas foi também neste momento que uma queixa, que originou esse processo, foi apresentada. “Muitas pessoas entenderam a posição em que nos encontrávamos”, assegura Fredrik Önnevall.

Seu empregador, a televisão pública SVT, o apoiou. “Nós entendemos a sua escolha de ajudar o menino. Eles estavam em uma situação difícil e completamente inesperada em que uma criança estava em perigo, pedindo ajuda”, explicou a chefe de comunicação da SVT, Sabina Rasiwala. Após sua exibição, o programa foi denunciado à entidade reguladora do audiovisual. Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), poucos são os jornalistas que enfrentam na Europa uma situação similar.

Abed encontrou seu primo assim que chegou na Suécia. O adolescente rapidamente obteve uma autorização de residência e seus parentes, irmão e irmã, juntaram-se a ele. Desde então, as regras para o reagrupamento familiar foram endurecidas. Ele ainda mantém contato com o jornalista que o ajudou.

(Com AFP)


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Presídios: conselheiros renunciam por divergência com Moraes

Posted: 25 Jan 2017 08:24 AM PST

Em meio a um caos penitenciário no país, com rebeliões e massacres deflagrados pela guerra entre as facções criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, sete integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), entre eles o presidente do órgão, renunciaram coletivamente nesta quarta-feira por divergências com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Na carta renúncia, eles acusam o ministro de desprezar o órgão, afrontar sua autonomia, de agir com desconfiança e tentar amordaçar seus integrantes. “Esse papel de subserviência, é preciso dizer, não condiz com a história de quase quatro décadas do CNPCP e, principalmente, da missão institucional que ocupa o mais antigo conselho do Ministério da Justiça. Não podemos, portanto, permanecer”, declararam. “A atual política criminal capitaneada pelo Ministério da Justiça, a seguir como está, sem diálogo e pautada na força pública, tenderá, ainda mais, a produzir tensões no âmago de nosso sistema prisional, com o risco da radicalização dos últimos acontecimentos trágicos a que assistiu, estarrecida, a sociedade brasileira.”

Um dos conselheiros disse a VEJA, sob condição de anonimato, que Moraes “está destruindo o conselho e nomeando amigos dele”. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Justiça, mas ainda não obteve resposta.

O texto de renúncia critica o envio das Forças Armadas para atuar nos presídios, o decreto que estabeleceu as novas regras de indulto, o Plano Nacional de Segurança Pública anunciado às pressas pelo governo e a criação da Comissão do Sistema Penitenciário Nacional, com integrantes indicados pelo ministro. Também classifica como “populista” declaração de Moraes em que ele defendeu mais armamentos e menos pesquisas para enfrentamento da crise.

Eles argumentam que o conselho não pode se restringir “à condição de simples avalista das políticas implementadas pelo titular do Ministério”. “A finalidade precípua do Conselho, e daí a real existência de um ente plural, é desferir críticas, postular mudanças, apontar defeitos”, escreveram.

Subordinado ao Ministério da Justiça, o CNPCP é responsável pela formulação de diretrizes para a política prisional do país. Os conselheiros fazem inspeções periódicas em todos os Estados, produzem relatórios com problemas e também monitoram a presença de facções criminosas nas cadeias.

Atualmente o conselho possui treze membros titulares e cinco suplentes. Todos os sete que deixaram os cargos haviam sido nomeados no governo Dilma Rousseff. Eles, porém, afirmam na carta renúncia que sempre atuaram com “absoluta isenção de preferências político-partidárias”.

Moraes criou recentemente mais oito vagas de suplentes, o que gerou insatisfações. Para eles, Moraes agiu com o “ímpeto de transformar o CNPCP em espaço endossatário das políticas, quaisquer que sejam, do ministério”. Com oito novos indicados, o governo Michel Temer empataria com Dilma no número de integrantes dentro do conselho – treze para cada. Moraes também abrigou no órgão promotores do Ministério Público de São Paulo, onde fez carreira. Todos os atuais conselheiros possuem mandatos que se encerram entre 2017 e 2018.

Leia a íntegra da carta de renúncia

Brasília, 25 de janeiro de 2017.
Exmo. Sr. Ministro de Estado da Justiça e Cidadania
Dr. ALEXANDRE DE MORAES
Prezado Senhor,
O Presidente e demais subscritores membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça e Cidadania (CNPCP/MJ) vêm, todos eles em caráter definitivo e irretratável, requerer o seu desligamento das vagas que ocupam e consequente encerramento das atividades que exercem nesse órgão colegiado. As razões, as quais sucintamente se expõem, são as seguintes:
1. Todos os subscritores desta renúncia coletiva receberam, cada um ao seu tempo e modo, o chamado para contribuir com a formulação da política criminal e penitenciária brasileira, conforme, inclusive, determinam os artigos 62 a 64 da Lei de Execução Penal, ao estabelecer as competências e atribuições inerentes e elementares do CNPCP.
2. Este trabalho, em todas as incumbências que lhe são pertinentes, sempre foi realizado com absoluta isenção de preferências político-partidárias, de tal modo que o único comprometimento de cada um dos conselheiros foi com a sua própria compreensão e consciência derivadas das respectivas experiências com as questões penais, buscando, apenas e tão somente, contribuir com o debate brasileiro, principalmente em face das conhecidíssimas mazelas de nosso sistema. Daí a ocorrência, entre todos nós, de divergências e convergências, vistas como salutares processos dialogados de construção de projetos, resoluções e atividades em geral.
3. A premissa essencial dessa forma de agir decorre do diagnóstico necessário a respeito da magnitude e importância da política criminal de uma sociedade. Se vista desta forma, não é aqui definitivamente o espaço adequado para projetar dissentimentos menores, pois nesse campo discutem-se, em última instância, os limites do poder do Estado, a efetivação da cidadania e a própria amplitude do conceito mais caro à nossa Constituição Federal de 1988, qual seja, a dignidade da pessoa humana.
4. O que se tem visto, entretanto, é a formulação de uma política, encabeçada por este Ministério, que ruma em sentido contrário a tudo isso. Navega com a popa da embarcação. Poder-se-ia nestas sintéticas razões de renúncia apontar muitos defeitos, vícios de compreensão e caminhos equivocados, ao menos em nosso sentir, pelo qual o Governo Federal conduz a sua forma de atuação no âmbito da execução penal.
5. Ressalta-se, nos últimos meses, o notório desprezo conferido ao Conselho nos temas mais relevantes ao Brasil na temática pertinente. Dias antes da crise prisional atingir patamar alarmante, a minuta de decreto de indulto aprovada pelo colegiado do CNPCP foi deixada integralmente de lado, optando-se pela formulação de um texto normativo que é, talvez, o mais restritivo em termos de liberdades já editado na história recente e republicana. Símbolo máximo disso é a exclusão do instituto da comutação. Conquistas gradativa e progressivamente obtidas foram abandonadas. A peculiar situação do encarceramento feminino, as dificuldades dos miseráveis presos brasileiros em arcarem com o pagamento das penas de multa, as enfermidades incuráveis do ambiente prisional e que afetam mortalmente centenas de condenados, a perpetuidade em que se transformam as medidas de segurança no Brasil, enfim. Tudo foi relegado ao esquecimento, a desprezar, inclusive, inúmeras pesquisas e trabalhos científicos a respeito da relevância da abordagem dessas peculiaridades no decreto de indulto.
6. A índole assumida por esse Ministério, ao que parece, resume-se ao entendimento, para nós inaceitável, de que precisamos de mais armas e menos pesquisas. Essa paradigmática frase não pode ser aplicada a lugar algum que envolva instâncias e políticas públicas e que se voltem, com ponderação, a resolver os complexos problemas de um País cujo traço secular é a desigualdade e a marginalização de parcela de sua população.
7. Defender mais armas, a propósito, conduz sim à velha política criminal leiga, ineficaz e marcada por ares populistas e simplificadores da dimensão dos profundos problemas estruturais de nosso País.
8. Viu-se, no último mês, e por melhor que possam ser as intenções, o lançamento de um Plano Nacional de Segurança Pública sem qualquer debate com a sociedade ou com as instâncias consultivas do Ministério. Ao mesmo tempo, incentiva-se uma guerra às drogas no Brasil que vai, outra vez, na contramão das orientações contemporâneas das Nações Unidas e de diversas experiências bem-sucedidas em países estrangeiros. Comete-se o equívoco de confundir, como se tratasse de algo único, política penitenciária e segurança pública, fator a redundar na utilização de verbas do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) para fins diversos de seu desiderato, conforme permitido pela belicista Medida Provisória nº 755, de 19 de dezembro de 2016. Planeja-se a destinação de recursos e efetivo das Forças Armadas para cuidar de um problema prisional e social que é fruto da incapacidade congênita do País em lidar com suas unidades penitenciárias e com as facções internas que surgem como subproduto do próprio caos penitenciário e que passaram a retroalimentar, sob as barbas do descaso estatal, o ciclo de exclusão, violência e encarceramento. Não se pode tratar jovens pobres e brasileiros como inimigos, por definição, do Estado.
9. Se não bastasse, no momento em que o Brasil vive a sua mais aguda crise penitenciária, cuja solução começa pela capacidade de diálogo das mais diversas esferas e instâncias públicas e privadas, o Ministério da Justiça investiu diretamente contra a autonomia e finalidade do próprio CNPCP. Cuidam-se de medidas que denotam, inclusive, alguma incompreensão do papel exercido pelo Colegiado consultivo, o qual não pode destinar-se à condição de simples avalista das políticas implementadas pelo titular do Ministério. A finalidade precípua do Conselho, e daí a real existência de um ente plural, é desferir críticas, postular mudanças, apontar defeitos.
10. O que se vê, entretanto, é uma clara tentativa de controle da voz a da opinião deste CNPCP. Em primeiro lugar, é criada por portaria uma Comissão do Sistema Penitenciário Nacional, o qual, se tem a virtude de reunir diversas entidades e ampliar por consequência o debate, estabelece, por outro lado, que os membros do CNPCP serão indicados pelo próprio Ministro, e não pelo Colegiado do qual são oriundos. Em outras palavras, ser do CNPCP para compor dita Comissão, nesta índole, é mera formalidade, pois não serão os componentes aqueles a quem, em si mesmos, o CNPCP conferiu legitimidade interna de representá-lo.
11. Em segundo lugar, determinou-se na última semana, por meio de outra portaria, o advento de oito novas vagas de suplência, o que, para além de violar a regra de iniciativa de modificação regimental do órgão, mostra-se como verdadeira afronta à autonomia do Conselho (artigo 24 do Regimento Interno – Portaria nº 1.107, de 5 de junho de 2008). Uma nítida mensagem ou moção de desconfiança aos seus atuais integrantes e, em consequência, o ímpeto de transformar o CNPCP em espaço endossatário das políticas, quaisquer que sejam, do Ministério (Portaria nº 81, de 19 de janeiro de 2017).
12. Esse papel de subserviência, é preciso dizer, não condiz com a história de quase quatro décadas do CNPCP e, principalmente, da missão institucional que ocupa o mais antigo Conselho do Ministério da Justiça. Não podemos, portanto, permanecer.
13. A atual política criminal capitaneada pelo Ministério da Justiça, a seguir como está, sem diálogo e pautada na força pública, tenderá, ainda mais, a produzir tensões no âmago de nosso sistema prisional, com o risco da radicalização dos últimos acontecimentos trágicos a que assistiu, estarrecida, a sociedade brasileira. Esperamos que dias melhores se avizinhem ao Brasil, porém, para tanto, a direção das políticas de governo na área penitenciária demanda mudanças.
Aproveitamos o oportuno para externar nossos votos de sucesso na política criminal a ser implementada. Estaremos sempre torcendo para que o melhor ocorra para e neste País.
ALAMIRO VELLUDO SALVADOR NETTO
Professor Associado do Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Ex-Presidente da Comissão de Direito Penal da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional São Paulo. Advogado.
GABRIEL DE CARVALHO SAMPAIO
Advogado. Mestre em Processo Penal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ex-Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. Foi membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos. HUGO LEONARDO Advogado. Vice-Presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa-IDDD. Produtor Executivo do documentário "Sem Pena".
LEONARDO COSTA BANDEIRA
Advogado. Mestre em Ciências Penais pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY
Advogado. Mestre e Doutor em Ciências Penais pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

MARCELLUS DE ALBUQUERQUE UGGIETTE
Promotor de Justiça de Execução Penal do Estado de Pernambuco. Especialista em Ciências Jurídicas e Criminais. Professor de Direito Penal e Processual Penal. Mestrando em Educação. Coordenador do GAEP/MP-PE

RENATO CAMPOS PINTO DE VITTO
Defensor Público do Estado de São Paulo. Ex-Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional. Ex-Coordenador da Comissão de Justiça e Segurança Pública do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.


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Fátima Bernardes critica ação de Doria em grafites no ‘Encontro’

Posted: 25 Jan 2017 08:05 AM PST

A decisão de João Doria Jr. de apagar os grafites da cidade de São Paulo foi motivo de discussão na edição do Encontro da manhã desta quarta-feira. A apresentadora Fátima Bernardes criticou a decisão do prefeito e declarou apoio às manifestações artísticas nas rua da cidade, que considerou como típicas da metrópole.

“Ter a arte de rua é a cara de São Paulo, né? As pessoas estão se apropriando de um espaço para manifestar a arte delas. É uma galeria a céu aberto, porque permite ao artista que faça, e quem passa por ali, veja. Não precisava ter tanta pressa assim. Era uma obra que estava lá. Tirou o verde e botou o cinza, e não é assim. Ali tinha o trabalho de muita gente e um apego de afetividade que a gente vai pegando”, declarou Fátima, classificando ainda São Paulo como “a cidade da arte na rua”.

Convidado do programa, o ator Henri Castelli concordou com a crítica de Fátima. “Não precisava ter tanta pressa para fazer isso, pressa teria que ter para arranjar emprego [para a população], para a saúde, a segurança, moradias”, disse Castelli.

Por determinação de Doria, que criou o projeto “São Paulo Cidade Linda”, grafites em determinadas áreas da capital vêm sendo apagados. O prefeito avisou que vai criar o “grafitódromo”, espaço que quer reservar para painéis e murais na cidade, mas não informou em que região vai ser instalado.


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Bolt perde ouro por doping na equipe e Brasil herda bronze

Posted: 25 Jan 2017 07:22 AM PST

O velocista jamaicano Usain Bolt perdeu uma de suas nove medalhas de ouro olímpicas após o companheiro na equipe de revezamento 4×100 metros da Jamaica Nesta Carter ter sido pego em uma nova análise antidoping feita em amostras colhidas dos Jogos de Pequim 2008.

Com isso, o quarteto brasileiro formado por Vicente Lenílson, Sandro Viana, Bruno Lins e José Carlos Moreira, o Codó, que ficou na quarta posição, deve herdar o bronze.

Carter foi acusado de ter usado a substância banida metilhexanamina, informou nesta quarta-feira o Comitê Olímpico Internacional (COI), acrescentando que a equipe jamaicana terá que devolver suas medalhas de ouro. A substância  consta da lista de proibição do Código da Agência Mundial Antidoping (APA ) desde 2004.

Trinidad e Tobago ficará com o ouro no 4x100m, enquanto o Japão sobe para a prata e o Brasil, que havia ficado em quarto lugar, receberá o bronze. Em setembro do último ano, a equipe 4×100 feminina do Brasil herdou uma medalha de bronze, em virtude da desclassificação da Rússia da competição  O jamaicano pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte contra a decisão

(Com Estadão Conteúdo)


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Diretor da Campus Party Brasil detalha novidades da 10ª edição

Posted: 25 Jan 2017 06:59 AM PST

A partir da próxima semana, entre os dias 31 e 05, acontecerá em São Paulo a 10ª edição da Campus Party Brasil, um dos maiores encontros globais do ramo de tecnologia. Com mais de 750 horas de atividades, workshops e palestras, o evento espera receber cerca de 120 mil visitantes, além de 8 mil jovens que ficarão acampados na área de camping do evento (os chamados "campuseiros"). O diretor geral da Campus Party Brasil, Tonico Novaes, conversou com o site de VEJA e contou algumas novidades do encontro.

Em um evento que se propõe a inovar, não é difícil manter o ritmo depois de 10 anos consecutivos? Pelo Brasil ser o país com maior número de edições da Campus Party, celebraremos com novidades na área do camping e do conteúdo, com a vinda de grandes nomes internacionais para as atrações (a exemplo do americano Mitch Lowe, cofundador do Netflix). Uma das novidades é a campanha "Como a Campus Party mudou a minha vida", na qual os campuseiros gravaram vários vídeos falando sobre suas experiências em edições anteriores. Outra novidade é o "Vire um curador", na qual os campuseiros puderam sugerir palestras e atividades. Selecionamos mais de 80 palestras e conseguimos um engajamento muito grande com o participante. Além disso, o evento terá o credenciamento de biometria digital, uma novidade ajudará a diminuir as filas e a aumentar a segurança do participante.

E as atrações tecnológicas? Este ano estrearemos a Arena Open: uma pista de drones com horário aberto para os campuseiros. Também teremos apresentações de profissionais do campeonato brasileiro da categoria. Alguns workshops ainda vão ensinar os participantes a como montar o seu equipamento do tipo. Além disso, apresentaremos o espaço de Guerra de Robôs, que será bem interessante para os visitantes, pois nele serão promovidas batalhas entre máquinas.

E quais as novidades que a Campus Party Brasil oferece para o jovem que deseja empreender e ganhar a vida com tecnologia? Há eventos especialmente focados em empreendedorismo. Um deles é o Campus Future, que abrange o universo dos projetos universitários. A ideia é possibilitar que os jovens façam contatos com pessoas mais experientes de suas áreas. Nosso objetivo é deixar o estudante mais próximo das startups e investidores.

Quais são os rumos e os futuros desafios que esses jovens devem encarar? Ano passado falamos muito sobre realidade virtual na Campus Party. Neste ano, o destaque será a chamada de internet das coisas. O que está mais em pauta no momento é o progresso no campo do compartilhamento de dados. Hoje, a prática está mudando a vida das pessoas, os negócios e a economia.

Quais as novidades que a Campus Party Brasil já apresentou e que, hoje, se tornaram parte do dia a dia das pessoas? A tecnologia está se desenvolvendo cada vez mais rápido e temos a oportunidade de ver o futuro virar presente. Quando a Campus começou, falávamos muito em PC, o desktop. Hoje, após uma década, esses computadores são cada vez menos relevantes, diante de smartphones, tablets, notebooks e afins. Quando apresentamos a tecnologia dos drones há quatro anos, ela parecia muito distante. Hoje, qualquer criança pode ter um, para entretenimento. Além dessas máquinas terem funções também em ramos como o da agricultura e o da segurança.


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Caio Blat espinafra Doria e é criticado nas redes sociais

Posted: 25 Jan 2017 06:54 AM PST

Em uma sequência de publicações no Instagram, o ator Caio Blat causou controvérsia ao criticar o prefeito de São Paulo, João Doria. "Você está muito equivocado, andando para trás", escreveu Blat na legenda de uma foto em que Doria aparece com o rosto pintado de cinza.

"São Paulo tem alguns dos melhores grafites do mundo. Isso é nosso, é patrimônio publico. Você devia se informar, seu ignorante, reacionário, babaca. Péssimo inicio de mandato, população envergonhada. Pare de gastar nosso dinheiro com tinta cinza! Só nos resta aproveitar os muros novos com muito spray…", disse.

Nos comentários da imagem, o ator tem sofrido críticas e ameaças de apoiadores do prefeito. "Passa o endereço da sua casa pra gente fazer arte, seu carioca otário", é uma das mais leves sugestões no perfil de Blat.

O ator, contudo, não parece preocupado. Ele continuou sua campanha e postou ainda uma foto do muro do Estádio do Pacaembu, em que uma pichação diz: "Chora, Doria". Depois, ele reproduziu uma imagem de um grafite creditado ao Pixo do Bom.

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Trump diz que pedirá “grande investigação” sobre fraude eleitoral

Posted: 25 Jan 2017 06:47 AM PST

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que pretende solicitar uma “grande investigação” sobre fraude eleitoral, que irá focar em dois Estados e supostos eleitores ilegais.

“Irei pedir uma grande investigação sobre FRAUDE ELEITORAL, incluindo dos [eleitores] registrados para votar em dois Estados, e aqueles que são ilegais… e, mesmo aqueles registrados para votar que estão mortos [e muitos há muito tempo]. Dependendo do resultado, iremos fortalecer os procedimentos eleitorais”, disse Trump em publicação no Twitter.

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Na última segunda-feira, durante um encontro com congressistas, Trump repetiu um discurso sem provas de que entre 3 e 5 milhões de votos ilegais impediram sua vitória na soma dos votos totais – ele venceu com a soma dos votos dos delegados, conforme legislação eleitoral americana. Um dia depois, seu secretário de imprensa, Sean Spicer, reiterou a acusação, também sem apresentar evidências de fraude.

 


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Madonna é banida de rádio nos EUA após protesto contra Trump

Posted: 25 Jan 2017 06:39 AM PST

O discurso de Madonna durante a Marcha das Mulheres em Washington, nos Estados Unidos, tem rendido críticas à cantora por um pequeno trecho em que ela diz estar tão irritada com a eleição de Donald Trump que chegou a pensar em “explodir a Casa Branca”. “Mas isso não mudaria nada. Não podemos cair em desespero”, completou. 

Em resposta, a rádio texana HITS 105 decidiu banir a cantora de sua programação. Ao site da revista Billboard, a frequência prometeu não executar as músicas de Madonna "indefinidamente" e convocou um boicote de outras estações.

"Banir a Madonna da rádio não é uma decisão política, mas uma questão de patriotismo. É errado pagar royalties para uma artista que demonstra tantos sentimentos anti-americanos. Se todas as rádios seguissem nosso exemplo, então mandaríamos uma forte mensagem financeira para Madonna", afirmou o dono da estação, Terry Thomas, em comunicado.

O discurso – Em sua fala, Madonna convoca todas as mulheres para uma rebelião contra uma "nova era de tirania". "Toda nossa zona de conforto chegou ao fim. Achamos que a justiça prevaleceria sempre, e que o bem venceria no final. O 'bem' não ganhou as eleições, mas vai vencer no final. A revolução começa aqui", disse a cantora no início do discurso.

Próximo ao fim, a controvérsia: "Sim, eu estou brava e irritada. Sim, tenho pensamentos de explodir a Casa Branca, mas isso não mudaria nada. Não podemos cair em desespero. Como o poeta W.H. Auden escreveu no fim da II Guerra Mundial: devemos amar uns aos outros ou morrer. Eu escolho amar. Vocês estão comigo?".


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Mulher de presidenciável favorito na França teve cargo fantasma

Posted: 25 Jan 2017 06:18 AM PST

A mulher de François Fillon, ex-primeiro-ministro conservador e favorito para a vencer as eleições presidenciais de maio na França, teve durante quase uma década um emprego fantasma de assistente parlamentar do próprio marido e embolsou 500.000 euros (equivalente a 1,7 milhão de reais) dos cofres públicos sem trabalhar, denunciou nesta quarta-feira o jornal Le Canard Enchaîné.

Penelope Fillon foi contratada entre 1998 e 2002 como colaboradora do marido, então deputado, mas não tinha nenhuma função na Assembleia Nacional, de acordo com o jornal. O salário da esposa do candidato pelo partido Os Republicanos, liderado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy, foi de 3.900 euros (cerca de 13.000 reais) até 2001. No ano seguinte, o valor subiu para 4.600 euros (pouco mais de 15.500 reais).

Na França, os parlamentares têm uma cota de mais de 9.000 euros (30.600 reais) para contratar até cinco pessoas como existentes. Empregar familiares não é ilegal no país.

Em maio de 2002, quando Jacques Chirac assumiu a presidência, Fillon foi nomeado ministro de Assuntos Especiais. Penelope foi mais uma vez contratada na Assembleia Nacional, desta vez pelo deputado que assumiu a cadeira do novo ministro, Marc Joulaud.

O contrato, em período integral, rendeu a Penelope 6.900 euros (23.500 reais) por mês até 2006, quando o valor foi reajustado para 7.900 euros (quase 27.000 reais). O Le Canard Enchaîné afirmou que, na época, a esposa de Fillon atuava como dona de casa e não aparecia na sede do Legislativo para trabalhar.

A missão de Penelope com Joulaud terminou quando François Fillon foi nomeado primeiro-ministro em maio de 2007 por Sarkozy.

Em 2012, quando o atual presidente do país, François Hollande, chegou ao poder, Fillon deixou o governo e venceu mais uma vez a eleição para deputado. Penelope também voltou à Assembleia Nacional como assistente do ex-premiê recebendo 4.600 euros por mês (pouco mais de 15.500 reais).

Penelope também atuou, entre 2012 e 2013, na revista mensal Revue dês deux limpes, do empresário Marc Ladreit de Lacharrière, amigo de Fillon. Pelo trabalho, ela recebeu 100.000 euros (mais de 340.000 reais), de acordo com o Le Canard Enchaîné sem que o diretor da publicação chegasse a conhecê-la.

Outro lado

Durante uma viagem a Bordeaux, no sudoeste da França, Fillon disse estar “escandalizado” com a publicação da denúncia e acusou o semanário de querer prejudicá-lo politicamente.

“Como é que minha esposa não tem direito a trabalhar?”, questionou retoricamente o ex-primeiro-ministro, antes de citar os comentários satíricos do Le Canard Enchaîné sobre Penelope, que foi descrita como uma “dona de casa exemplar”, “conhecida por seus talentos como jurada nos concursos de tortas de pera” e pela “assiduidade na missa”.

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O líder das pesquisas para ocupar o Palácio do Eliseu questionou o tom irônico e destacou que “todas as feministas gritariam” se um político dissesse isso de uma mulher. “Foi aberta a sequência das bombas fétidas”, concluiu.

Em uma primeira reação à denúncia, o deputado Philippe Vigier, porta-voz de Fillon, reiterou que a contratação de um familiar por um parlamentar não é algo considerado ilegal no país. Além disso, ele lembrou que 10% dos deputados têm parentes como assistentes e que o contrato de Penelope foi verificado pela assembleia.

Para Vigier, a denúncia é uma “bomba fétida” para atrapalhar a candidatura de Fillon à presidência.

(Com EFE)


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STF convoca executivos da Odebrecht para confirmar delações

Posted: 25 Jan 2017 06:11 AM PST

Os 77 executivos do Grupo Odebrecht começaram a desembarcar nesta quarta-feira em Brasília para a última etapa da homologação da “delação do fim do mundo” na Operação Lava Jato. Na terça-feira, a pedido da Procuradoria-Geral da República, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Carmém Lúcia,  deu sinal verde aos assessores do ministro Teori Zavascki, morto em um acidente de avião no dia 19 em Paraty (RJ), para continuar o processo da colaboração. Dois advogados, que participam diretamente da negociação confirmaram, reservadamente a VEJA, que os seus clientes foram convocados para confirmar o acordo.

A delação dos colaboradores só pode ser homologada depois que eles confirmarem a juízes indicados pelo STF que os depoimentos feitos à PGR no ano passado foram de livre e espontânea vontade e se os termos descritos no documentos estão corretos. De acordo com os advogados, essa etapa não dura mais de que 30 minutos. Depois, o caminho natural do processo seria o ministro-relator, que era Teori, analisar se as penas e os valores a serem pagos estão compatíveis com o crime antes de decidir se homologa ou não as delações.  

Contudo, com a morte de Teori, a decisão de quem homologará a delação está indefinida. Ao entrar com o pedido para que o STF tratasse o acordo da Odebrecht em caráter de urgência, a PGR abriu a possibilidade de Cármen Lúcia, como plantonista da Corte durante o recesso, assumir o caso. Porém, a ministra ainda não definiu o que vai ser feito e a homologação em caráter de urgência divide os ministros.

Outra alternativa é concluir a confirmação dos acordos e dar prosseguimento à homologação depois que o caso tiver um novo relator. A hipótese mais forte até agora é a da redistribuição por sorteio, que poderá ser feita entre os integrantes da segunda turma do Supremo, na qual Teori atuava e que conta com os os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, ou entre todos os ministros.

 


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Dívida pública cresce 11,5% em 2016 e bate recorde

Posted: 25 Jan 2017 06:03 AM PST

A dívida pública federal subiu 11,5% em 2016, para 3,112 trilhões de reais, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira. Trata-se do maior valor registrado desde o início da série histórica, em 2004. O resultado está dentro do estimado no Plano de Financiamento Anual (PAF), que previa uma dívida entre 3,1 bilhão de reais e 3,3 bilhões de reais no período. No fim de 2015, a dívida púbica federal estava em 2,793 trilhões de reais.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna, em circulação no mercado nacional, teve seu estoque elevado ao passar de 2,650 trilhões de reais para 2,986 trilhões de reais. Por sua vez, o estoque da Dívida Pública Federal externa recuou de 142,8 bilhões de reais para 126,5 bilhões de reais.

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto), pela emissão direta ou pela assinatura de contratos de empréstimo. No último caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

Para 2017, o limite da Dívida Pública Federal (DPF) pode ficar entre 3,45 trilhões de reais e 3,65 de reais, segundo o PAF para o período, também divulgado hoje pelo Tesouro Nacional.

(Com Estadão Conteúdo)


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Estudantes seguem com dificuldades para inscrição no Sisu

Posted: 25 Jan 2017 06:02 AM PST

A dois dias do encerramento do prazo para as inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), alguns estudantes seguem com dificuldades para acesso ao formulário online.

O Sisu é uma ferramenta que permite aos candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) concorrer a vagas em universidades públicas de todo o país. As inscrições para o sistema foram liberadas nesta terça-feira e estarão abertas até as 23h59 da próxima sexta-feira, 27 de janeiro.

Na tarde de ontem, o Ministério da Educação (MEC) informou que as dificuldades de acesso ao Sisu  estão sendo sanadas e garantiu que os candidatos não terão prejuízo.

“O MEC, juntamente com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), continua trabalhando para identificar qualquer outra inconsistência e resolvê-la com a máxima brevidade, assegurando que não haverá prejuízo a nenhum candidato”, informou a nota.

Por meio das redes sociais, muitos candidatos que fizeram a prova no ano passado estão reclamando da dificuldade de acesso, em especial aqueles que prestaram o exame na segunda aplicação.

Os candidatos podem se inscrever a qualquer momento dentro desse período e o único critério para a aprovação é a nota do Enem. Até as 13h de ontem, 773.341 candidatos já haviam entrado no sistema e feito suas opções. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso universitário, totalizando até o momento 1.483.554 inscrições.

Os candidatos que concluíram o ensino médio, prestaram o Enem em 2016 e receberam nota maior que zero na redação podem acessar o sistema.

“Dos 6.067.152 que fizeram o Enem, 880.962 participantes realizaram o exame apenas para autoavaliação (“treineiros”) e 140.294 receberam nota zero na redação. Esses participantes não estão incluídos na base de dados do Sisu”, informou o MEC.

Em caso de dúvida sobre o Sisu, os interessados podem entrar em contato com o MEC e com o Inep por meio do número 0800 616161 ou pela ouvidoria do ministério.

Inconsistências

Segundo o comunicado do ministério, foram identificados cerca de 700 candidatos cujas notas na base de dados do Enem registravam participação na primeira e também na segunda aplicação do exame, mas “essas inconsistências já foram corrigidas”.

(Com Agência Brasil)


Arquivado em:Brasil, Educação

Fórmula 1 muda regras para estimular mais ultrapassagens

Posted: 25 Jan 2017 05:54 AM PST

A Federação Internacional de Automobilismo divulgou nesta quarta-feira novas regras para o sistema de punição da Fórmula 1. Para a temporada de 2017, os pilotos só receberão penas se a falta ficar “absolutamente clara”. Segundo a nota oficial, o diretor de provas Charlie Whiting continuará relatando os incidentes, mas caberá aos comissários decidir se as investigações serão feitas pelo comando de prova.

“Caberá aos comissários decidirem se qualquer piloto envolvido em um acidente deve ser penalizado”, diz o artigo 38.2 do novo regulamento. As punições agora só serão impostas se for constatado que o piloto teve toda ou predominante culpa pelo acidente.

A FIA quer estimular a agressividade dos pilotos em tentar ultrapassagem sem medo de serem punidos por qualquer contato com o carro adversário.

Uma outra mudança: pilotos que não cumpram as punições dentro de uma corrida deverão sofrer uma perda no grid de largada da próxima prova.

(Com Gazeta Press)


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Fernanda Gentil faz tatuagem em homenagem aos filhos

Posted: 25 Jan 2017 05:38 AM PST

Fernanda Gentil homenageou os dois filhos em uma tatuagem que mostra o contorno de uma mulher abraçando uma criança. No Instagram, a jornalista explicou a imagem: "A mãe cuidando dos dois em um; manchinha do Gabriel e covinha do Lucas. Pra sempre na minha pele só porque no coração ainda não dá pra tatuar, mas quando der me avisem".

A apresentadora é mãe de Lucas, 9 anos, e Gabriel, 1 ano. O mais novo é fruto do casamento de cinco anos com o ex-marido, Matheus Braga. Já Lucas, afilhado de Fernanda, perdeu a mãe com 1 ano de idade e, desde então, é criado pela apresentadora.

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Marisa Letícia passa por novo procedimento após AVC

Posted: 25 Jan 2017 05:34 AM PST

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou por um novo procedimento nesta quarta-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, onde ela está internada desde ontem. A equipe médica introduziu um cateter ventricular em sua cabeça para verificar a pressão intracraniana após ela realizar exames tomográficos, informou boletim médico divulgado na manhã desta quarta.

Marisa Letícia sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico nesta terça-feira e precisou ser levada às pressas a um pronto-socorro de São Bernardo do Campo (SP). Depois, dada a gravidade do caso, foi transferida ao Sírio-Libanês para realizar uma cirurgia de cateterismo de urgência. Um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo), que já havia sido diagnosticado no seu cérebro há dez anos, se rompeu após ela ter tido um pico de pressão. De acordo com os médicos que a atenderam, ela chegou a dar entrada no primeiro hospital com a pressão em 23 por 12.

Na noite de ontem, o cardiologista Roberto Kalil Filho, que atende há anos a família Lula, disse que o quadro de saúde de Marisa é grave, mas foi estabilizado após o cateterismo. Mesmo assim, o médico afirmou que ainda há risco de morte. "O procedimento foi um sucesso. Conseguimos estancar o sangramento. A condição dela é estável do ponto de vista clínico. O risco (de morte) sempre existe num quadro como esse", afirmou ele.

As próximas 36 horas após a cirurgia devem determinar a dimensão dos danos causados pelo AVC. Os médicos dizem que ainda é cedo para avaliar se haverá ou não sequelas, o que deve acontecer somente quando ela acordar. A equipe está diminuindo as dosagens de sedação aos poucos. Marisa ainda não tem previsão de alta.

 

 


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Atentado em hotel deixa ao menos 15 mortos na Somália

Posted: 25 Jan 2017 05:17 AM PST

Militantes islâmicos avançaram com um carro-bomba contra o portão de um hotel e explodiram o veículo dentro do local, matando ao menos 15 pessoas nesta quarta-feira em Mogadíscio, capital da Somália.

Houve troca de tiros após a entrada de extremistas no Dayah Hotel, popular entre políticos na cidade. Uma segunda explosão atingiu a área pouco depois, ferindo diversas pessoas nas proximidades.

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O ministro da Segurança da Somália, Abdirizak Umar, informou que o ataque matou onze civis e quatro membros das forças de segurança, reportou o jornal britânico The Guardian. Segundo Umar, pelo menos cinquenta pessoas ficaram feridas, e o número de mortos pode aumentar.

O coronel da polícia Abdiqadir Hussein informou que forças da segurança conseguiram posteriormente proteger o edifício. “Resgatamos as pessoas e concluímos a operação no hotel Dayah. As forças da segurança agora estão dentro do hotel e daremos novos detalhes sobre mortos posteriormente”, disse.

O grupo terrorista islâmico Al Shabab, que até 2011 controlava Mogadíscio e grande parte da Somália, reivindicou a autoria do ataque.

(Com Reuters)


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Casal gay recebe carta pedindo para que se mude de prédio no Rio

Posted: 25 Jan 2017 05:04 AM PST

O professor Júnior Santos, de 24 anos, e o seu namorado, o servidor público Maycon Aguiar, de 23 anos, receberam uma carta pedindo para que se mudem do prédio onde moram, na Zona Norte do Rio, por serem gays e um deles ser negro. As duas folhas de papel com conteúdo homofóbico e racista foram deixadas na janela da residência na última sexta-feira — os dois moram no local há cerca de um mês.

Repleta de erros de português, a carta cita um versículo da Bíblia para dizer que a homossexualidade é “errônea e aberrativa” e que “Deus não criou homem para se relacionar com homem ou mulher com mulher”. “Poupe-nós (sic) e nossos filhos de conviverem com gente da laia de vocês! Gente de cor e ainda por cima afeminada não está no nível dos moram (sic) aqui por favor se retirem!”, diz outro trecho do recado.

Rodrigo Oliveira, amigo do casal no Facebook, afirma que sua irmã mora no mesmo condomínio com a companheira e que elas já foram vítimas de difamação por uma vizinha. “A questão é: existem câmeras dentro do condomínio. Acredito que duas, especificamente. Estão sob o controle da vizinha processada outrora e mais outras pessoas. São 10 casas”, escreveu Rodrigo.Segundo ele, sua irmã move processo formal contra a vizinha na Justiça.

Júnior e Maycon teriam sido informados na delegacia de que nada poderia ser feito no caso, já que não há assinatura ou nomes na carta. O casal procura, agora, alguma forma de ter acesso às câmeras de segurança que podem ter registrado o momento em que o aviso foi colocado em sua janela.

(Com Estadão Conteúdo)


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