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Temer se encontra com presidente do STF para tratar de crise em presídios Posted: 07 Jan 2017 07:26 AM PST ![]() Governo tenta encontrar saída rápida para crise nos presídios ANDRESSA ANHOLETE/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente Michel Temer se reuniu neste sábado (7) com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, para tratar da crise nos presídios, escancarada após as rebeliões em Manaus e em Roraima, que terminaram em massacres. Em conversas reservadas, auxiliares do presidente comparam a guerra entre facções criminosas a um "barril de pólvora" prestes a explodir e dizem que é necessário o Judiciário ajudar a encontrar soluções para o problema da superlotação carcerária. Temer conversou nesta sexta por telefone com Cármen Lúcia. O encontro entre os dois estava marcado para domingo, mas o presidente solicitou que fosse antecipado, diante da gravidade da situação. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que Temer está muito preocupado com o "efeito dominó" das rebeliões, que podem pipocar em várias regiões do País. Até agora, o Palácio do Planalto não conseguiu acertar o passo na estratégia de comunicação ao indicar que a segurança pública é, em primeiro lugar, uma questão a ser tratada pelos Estados. Nos bastidores, até mesmo ministros admitem que o governo federal passou uma imagem de "omissão" logo na virada do ano. Na tentativa de não levar a crise para o Planalto, Temer demorou a se posicionar sobre a matança no presídio de Manaus. Depois, falou em "acidente pavoroso" e a expressão usada ganhou mais destaque do que as medidas anunciadas, como a construção de cinco presídios federais, consideradas um "factoide" até por aliados. Ainda nesta sexta, horas depois de o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciar as diretrizes do novo Plano Nacional de Segurança, uma polêmica envolvendo a recusa do governo federal em enviar tropas da Força Nacional para reforçar a segurança nos presídios de Roraima, meses antes da rebelião, provocou mal-estar no Planalto. Interlocutores de Temer atribuem a Moraes boa parte dos problemas de comunicação em relação à crise nos presídios. Na quinta-feira, minutos antes da reunião do Núcleo Institucional do governo, um ministro que participaria do encontro perguntou onde estava Temer. "Alexandre de Moraes já privatizou o presidente", respondeu outro colega, irônico, ao lembrar que o titular da Justiça é pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo. |
Empresário confirma ter intermediado pagamentos ilegais a José Serra Posted: 07 Jan 2017 05:54 AM PST ![]() Serra na mira da Lava Jato Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo – 20.6.2015 O nome do ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), voltou a ser citado na Lava Jato. Desta vez, o empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho admite que recebeu valores da construtora Odebrecht para o então candidato à Presidência em 2010. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Os R$ 23 milhões repassados pela empreiteira, via caixa dois, teriam sido pagos em contas no exterior. Em outubro, a Odebrecht já havia dito que o valor foi pago na Suíça. José Serra nega ter recebido dinheiro de caixa dois e diz que "todas as suas campanhas eleitorais foram feitas nos termos da legislação vigente, com as finanças sob a responsabilidade do partido". Em 2010, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a Odebrecht doou oficialmente R$ 2,4 milhões para o comitê do PSDB à Presidência da República (R$ 3,6 milhões em valores atualizados). Os executivos da empresa disseram que o repasse dos R$ 23 milhões foi acertado com a direção nacional do PSDB e o dinheiro foi distribuído a outras candidaturas daquele pleito. |
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