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sábado, 3 de dezembro de 2016

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‘Seremos diferentes, seremos melhores’, diz Galvão após velório

Posted: 03 Dec 2016 09:55 AM PST

O narrador esportivo Galvão Bueno encerrou a transmissão do velório das vítimas do acidente com o avião que transportava o time da Chapecoense desejando que o episódio sirva para, além de confortar os familiares, como símbolo de esperança. O jornalista ancorou a cobertura ao vivo da TV Globo, que foi ao ar ininterruptamente desde antes da chegada dos corpos de 50 das vítimas ao aeroporto de Chapecó, na manhã deste sábado, até o fim da cerimônia fúnebre realizada na Arena Condá.

“Do profundo sentimento de tristeza, renasceu uma solidariedade meio esquecida dos brasileiros. A  famosa e dolorida frase ‘vida que segue’, ganha aqui um novo significado. Vida que segue, sim, mas uma nova vida, repleta de respeito e de amor ao próximo”, disse Galvão, com voz trêmula, enquanto se despedia dos telespectadores. O narrador se emocionou ao longo de toda a transmissão, e estimulava os repórteres que participavam da cobertura a compartilhar o quê sentiam.

Ao final, fez votos de que a comoção gerada pela tragédia, que motivou demonstrações de solidariedade também entre os colombianos, sirva de referência a todos. “Não a toa, a cor da Chapeconense é verde. Que a esperança nos acompanhe sempre, e que a paz e o conforto alcancem todas as famílias que perderam seus parentes queridos. A solidariedade está vencendo a dor. Um abraço amigos, um abraço a todos. Seremos diferentes, seremos melhores, a partir de hoje”, encerrou, anunciando a volta da programação normal


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O dia em que até o céu chorou pela Chapecoense

Posted: 03 Dec 2016 09:21 AM PST

A torcida da Chapecoense se despediu de seus ídolos neste sábado, sob os gritos de “É campeão”, seguidos por um doloroso silêncio. A Arena Condá não chegou a lotar na cerimônia em homenagem às vítimas do acidente aéreo de Medellín, mas todas as milhares de pessoas presentes se emocionaram, debaixo de um temporal, em Chapecó.

O velório coletivo contou com a presença de familiares das vítimas, personalidades do futebol, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o treinador da seleção brasileira Tite, e do presidente Michel Temer – que nada falou. Além das bênçãos às 50 vítimas veladas, houve muitos agradecimentos à Colômbia, especialmente à equipe do Atlético Nacional.

O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá(Diego Vara/Reuters)" description="">O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá(Diego Vara)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">A torcida de Chapecó recebe, em silêncio e com lágrimas nos olhos, seus heróis(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">A torcida de Chapecó recebe, em silêncio e com lágrimas nos olhos, seus heróis(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">A torcida de Chapecó recebe, em silêncio e com lágrimas nos olhos, seus heróis(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Nelson Almeida/AFP)" description="Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Nelson Almeida/AFP)" description="">Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense">Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores da Chapecoense fazem cortejo pelas ruas de Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecós do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Ilaídes Padilha(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Paulo Whitaker/Reuters)" description="">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Nelson Almeida)" description="Caixões com as vítimas do acidente aéreo honras militares na chegada à Chapecó">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Buda Mendes/Getty Images)" description="">(/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Alexandre Salvador/VEJA.com)" description="">(Alexandre Salvador/VEJA.com)" description="">(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="O presidente Michel Temer chega a Chapecó-SC">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Alexandre Salvador/VEJA)" description="">(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="Chapecó - 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O primeiro avião Hércules da Força Aérea Brasileira pousou com os corpos pouco antes das 9h30, no aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó. O outro avião com os caixões chegou cerca de quinze minutos depois. O presidente Michel Temer, que não planejava vir à Arena Condá, mudou de idéia e acompanhou o cortejo que chegou à Arena Condá às 12h39. Por lá aguardavam a maioria dos familiares das vítimas.

Uma delas se destacou: dona Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, agradeceu a cada um dos torcedores nas arquibancadas, que gritavam o nome de seu filho. O público, emocionado com o que via no telão, cantou “o campeão voltou” e “é campeão”, até que o primeiro caixão, de Thiaguinho, entrasse no estádio. A partir daí, o silêncio tomou conta.

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, discursa com a camisa do Atlético Nacional

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, discursa com a camisa do Atlético Nacional, da Colômbia (Reprodução)

A colocação dos 50 caixões foi acompanhada por muitas lágrimas dos familiares. Apesar da chuva cada vez mais forte, a torcida não arredou pé e acompanhou cada um dos discursos oficiais. O prefeito da cidade, Luciano Buligon, vestindo uma camisa do Atlético Nacional, fez agradecimentos especiais ao povo colombiano. Anunciado logo após o presidente Michel Temer – que não foi vaiado ou exultado – o embaixador da Colômbia, Alejandro Borda, foi efusivamente aplaudido.

Houve ainda orações, e discursos do apresentador Cid Moreira e do presidente da Fifa, Gianni Infantino. A cerimônia terminou com mensagens de jogadores, como Neymar, no telão e com uma volta dos familiares pelo gramado, com imagens dos heróis que se foram. Pela primeira vez, a torcida se agitou, ao ritmo do hino do clube, como se iniciasse, depois do luto, o renascimento da Chapecoense.

O locutor do estádio anunciou, como fazia a cada fim de semana, a “escalação” dos ídolos da Chapecoense. Danilo, Ananias, Bruno Rangel, o técnico Caio Júnior e o presidente Sandro Pallaoro foram os mais celebrados. Os jornalistas e outras vítimas do acidente aéreo também tiveram seus nomes anunciados e aplaudidos.

Logo após o fim do cerimonial, parou de chover e o sol voltou a iluminar as ruas de Chapecó.

 

 


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Boliviana que não reportou plano de voo da LaMia é denunciada

Posted: 03 Dec 2016 09:21 AM PST

A Promotoria boliviana denunciou uma funcionária boliviana da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea (AASANA) por não reportar a tempo as observações do plano de voo da LaMia que caiu perto de Medellín, na Colômbia, e deixou 71 mortos.

Segundo o jornal de La Paz La Razón, a funcionária não fez nenhuma observação a seus superiores sobre o plano de voo do avião que devia cobrir a distância entre Santa Cruz (Bolívia) e Medellín (Colômbia), onde os jogadores da Chapecoense disputariam a final da Copa Sul-Americana.

De acordo com a denúncia, a funcionária acusada só reportou o relatório sobre o plano de voo no dia seguinte ao acidente, em 29 de novembro.

Neste relatório, a funcionária do Escritório de Notificação dos Serviços de Passagem Aérea da AASANA observou que a autonomia de voo do avião era igual ao trajeto e só estava indicado um aeroporto alternativo de aterrissagem e não dois, como exige a legislação.

Esta circunstância confirmaria que a causa do acidente foi a falta de combustível do avião.

Uma fonte da Promotoria de Santa Cruz explicou que a mulher denunciada ainda não enfrenta acusações específicas, já que a denúncia foi tramitada durante a tarde de sexta-feira e o Ministério Público ainda irá analisá-la.

Investigação

O governo boliviano anunciou anteriormente que vai investigar a AASANA, o órgão encarregado de supervisionar os planos de voo, e a Direção General de Aeronáutica Civil (DGAC), encarregada da supervisão técnica das aeronaves.

O diretor do registro aeronáutico nacional da DGAC se chama Gustavo Vargas Villegas, enquanto o diretor-geral de LaMia se chama Gustavo Vargas Gamboa. De acordo com a imprensa local, o diretor-geral da LaMia seria pai do diretor da DGAC, suspenso junto a todos as outras pessoas que tinham cargos no organismo desde quinta-feira.

O ministro de presidência, Juan Ramón Quintana, disse hoje em entrevista coletiva que o que lhe chama “poderosamente a atenção” é que o “filho do general Vargas (o diretor-geral de LaMia) seja responsável por outorgar as licenças” e se perguntou se houve tráfico de influência.

Quintana afirmou que investigar essa circunstância é “responsabilidade exclusiva do Ministério Público”.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, e o próprio Quintana, viajaram em 15 de novembro no mesmo avião que caiu para cobrir um trajeto entre as cidades do departamento de Beni (norte) de Rurrenabaque e Trinidad, segundo reconheceu o ministro.

Apesar disso, Morales disse ontem que desconhecia que a LaMia fosse uma companhia aérea de matrícula boliviana.

Um técnico da LaMia que foi um dos sobreviventes do fatal acidente, Erwin Tumiri, chegou hoje à Bolívia pelo aeroporto de El Alto -o mais próximo a La Paz- em um voo de Avianca procedente da Colômbia e viajou depois para Cochabamba, onde vive sua família, segundo os meios de comunicação locais.

O Procurador-geral do Estado, Ramiro José Guerrero, anunciou na sexta-feira pela tarde que convidou seus colegas da Colômbia e Brasil a se reunirem na cidade de Santa Cruz para analisar o acidente.

O avião da companhia boliviana LaMia caiu na noite de 28 de novembro perto de Medellín, um acidente que causou a morte de 71 pessoas entre jogadores, comissão técnica e diretores da Chapecoense, assim como vários jornalistas e tripulantes do avião, enquanto seis pessoas sobreviveram.

(Com EFE)


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Fidel Castro e seu tempo

Posted: 03 Dec 2016 08:56 AM PST

Fidel Castro(Grey Villet/LIFE Image Collection/Getty Images)" description="">Fidel Castro(Prensa Latina/AFP)" description="">Fidel Castro(Bettmann/Corbis/Reprodução)" description="">Fidel Castro(/AFP)" description="">Fidel Castro(/Reprodução)" description="">Fidel Castro(Gary Hershorn/Reuters)" description="">Fidel Castro(/Reprodução)" description="">Fidel Castro(Jose Goitia/AP)" description="">Fidel Castro(Claudia Daut/Reuters)" description="">Fidel Castro(Alex Castro/AP)" description="">

O jipe militar verde que levava a urna com as cinzas de Fidel Castro já passara fazia algum tempo, mas os cubanos com uniforme de repartições públicas que haviam sido trazidos em ônibus fretados para saudar o cortejo fúnebre no Malecón, na orla de Havana, às 6 da manhã da quarta-feira 30, não saíam do lugar, como se esperassem ordens. Finalmente, uma mulher olhou em volta e arriscou: "Já se pode ir". Cinquenta e sete anos e onze meses depois que Fidel fez a marcha da vitória entre Santiago de Cuba e Havana — no fim da qual o então líder revolucionário foi aclamado pelo povo por ter derrubado a ditadura de Fulgêncio Batista —, seu corpo iniciou o trajeto inverso em um contexto melancólico.

Ao longo dessas quase seis décadas, o rebelde pertinaz inseriu Cuba no mapa do mundo, despertou sonhos planetários de igualdade e justiça, incendiou a imaginação de toda uma geração de esquerda, mas acabou criando sua própria ditadura e converteu-se em um tirano turrão, que insistia em condenar seu povo a viver sob um modelo econômico e político abandonado pela maior parte da humanidade há 25 anos. Morto aos 90 anos no último dia 25, em Havana, de causa não revelada, Fidel transmitiu o poder para o irmão Raúl em 2008, mas continuava sendo a bússola que definia os rumos do país.

 


"Por mais dura e terrível que seja a solução, não há outra."

Em carta ao presidente soviético Nikita Kruschev, propondo um ataque nuclear aos Estados Unidos se Cuba fosse invadida durante a Crise dos Mísseis (1962)


"Cuba não vai desmoronar, porque não somos frágeis e defendemos nossos ideais sobre bases muito firmes e sólidas."

Sobre o fim da União Soviética (1991)


"Estamos diante da arma mais poderosa que já existiu, a comunicação."

Em entrevista, descobrindo a internet com quase vinte anos de atraso (2010)


"O assassinato de um ser humano desarmado e rodeado de familiares constitui um fato detestável."

Sobre a retomada das relações diplomáticas entre EUA e Cuba (2015)


"Eu não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei palavra alguma com eles."

Sobre a morte do terrorista Osama Bin Laden, no Paquistão (2011)


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Operação Lava Jato ganha principal prêmio anticorrupção

Posted: 03 Dec 2016 08:40 AM PST

A Força Tarefa da Operação Lava Jato e seus procuradores foram escolhidos como a maior iniciativa contra a corrupção no mundo e receberam o prêmio do ano da entidade Transparência Internacional. O anúncio foi feito neste sábado em um evento no Panamá, onde a organização destaca os “esforços persistentes da Lava Jato para acabar a corrupção endêmica no Brasil”.

A entidade havia recebido 560 nomeações de iniciativas de combate à corrupção em todo o mundo, entre eles a investigação conduzida por 185 jornalistas de todo o mundo sobre os Panama Papers. “A Operação Lava Jato começou como uma investigação local de lavagem de dinheiro e cresceu para se tornar a maior investigação até hoje sobre corrupção no Brasil”, apontou a entidade.

“Os procuradores estão na linha de frente das investigações desde abril de 2014. Lidando com um dos maiores escândalos de corrupção do mundo – o caso Petrobras – eles investigaram, processaram e obtiveram penas pesadas contra alguns dos mais poderosos membros da elite política e econômica do Brasil”, disse.

Segundo a Transparência Internacional, 240 denúncias já foram feitas, com 118 condenações totalizando 1,2 mil anos de sentenças de prisão. “Isso incluiu políticos de alto escalão e empresários antes considerados como intocáveis”, apontou.

Resistência

A entidade também destacou a iniciativa dos procuradores por reformar leis no Brasil, com as dez medidas contra a corrupção. Mas lembrou que, no final de novembro, a Câmara dos Deputados votou uma nova versão do pacote, esvaziando parte das propostas e permitindo que juízes e procuradores sejam processados. “A nova versão corre o risco de afetar a independência de juízes e procuradores”, alertou a Transparência Internacional.

“Bilhões de dólares foram perdidos para a corrupção no Brasil e os brasileiros disseram basta à corrupção que está arrasando o país”, disse Mercedes de Freitas, presidente do Comitê do prêmio Anticorrupção da Transparência Internacional. “A Operação Lava Jato está garantindo que os corruptos, seja qual for seu poder, sejam levados à Justiça”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)


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Tite vem a Chapecó para tentar amenizar o sofrimento das vítimas

Posted: 03 Dec 2016 08:27 AM PST

O técnico da seleção brasileira, Tite, chegou neste sábado a Chapecó em um voo fretado pela Confederação Brasileira de Futebol na companhia do presidente da entidade, Marco Polo Del Nero. Enquanto Del Nero apenas balbuciou algumas palavras na chegada ao aeroporto da cidade, Tite foi mais eloquente ao explicar o motivo de sua presença. “Eu quero, na medida do possível, amenizar o sofrimento e encorajar as famílias”, disse o treinador, que trocou a ida a Barcelona, para acompanhar o clássico entre o time catalão e o Real Madrid, pela presença na cerimônia em homenagem às vítimas.

Jogadores do Real Madrid e Barcelona fazem um minuto de silêncio em homenagem à Chapecoense, em Barcelona

Jogadores do Real Madrid e Barcelona fazem um minuto de silêncio em homenagem à Chapecoense, em Barcelona (Lluis Gene/AFP)

Já no gramado, Tite complementou a sensação de estar na Arena Condá, onde ocorre o velório da grande maioria dos mortos na Colômbia. “Eu, pessoalmente, não me lembro de um momento tão comovente, um momento de tanta consternação”, disse o técnico gaúcho.

A tragédia próxima a Medellín foi lembrada no maior clássico do futebol mundial. Barcelona e Real Madrid quebraram o protocolo e posaram juntos, com atletas intercalados, com uma faixa desejando força à Chapecoense, antes do clássico disputado na Catalunha. O atacante Neymar já havia chegado ao estádio com uma camisa da Chapecoense no ombro. Os jogadores das duas equipes também respeitaram um minuto de silêncio antes do apito inicial.

Outras personalidades do futebol vieram ao oeste catarinense prestar suas homenagens às vítimas do acidente aéreo da Colômbia. O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o suíço Gianni Infantino, está na Arena Condá junto a dois astros do futebol mundial: o holandês Clarence Seedorf, que tem passagem pelo futebol brasileiro, e o espanhol Carles Puyol, ídolo do Barcelona e campeão do mundo com sua seleção na Copa da África do Sul, em 2010.

Alguns ex-atletas da Chapecoense também marcaram sua presença no velório, como por exemplo, os zagueiros Vilson (Corinthians) e Douglas Grolli (Ponte Preta) e o atacante Soares (Madureira). Estão também na cidade o jogador Lucas Silva, do Real Madrid, e o ex-atleta Juliano Belletti, hoje comentarista pelo canal SporTV.


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Milhares marcham na Coreia do Sul pedindo saída da presidente

Posted: 03 Dec 2016 08:07 AM PST

Centenas de milhares de sul-coreanos se reuniram em Seul neste sábado exigindo a demissão da presidente Park Geun-hye. Este é o o sexto fim de semana seguido de protestos. Os organizadores do evento estimaram que 500.000 pessoas participaram do protesto de sábado, enquanto a polícia se recusou a dar uma estimativa, mas disse que cerca de 20.000 policiais acompanhavam o movimento.

A marcha acontece após três partidos da oposição apresentarem um projeto de lei para o parlamento para acusar Park, que pode se tornar a primeira líder democraticamente eleita a ser forçada a deixar o cargo.

O projeto, assinado por 171 membros da assembleia de 300 assentos, disse que Park violou a Constituição e o direito penal ao abusar de seu poder no escândalo de tráfico de influência. Park é acusada de permitir que uma amiga próxima, Choi Soon-sil,  se aproveitasse da relação com a mandatária para pressionar indevidamente empresas a contribuir com fundos para fundações que foram criadas para promover suas iniciativas políticas. A presidente negou envolvimento no caso, mas pediu desculpas à nação.

Os três partidos da oposição disseram na última sexta-feira que votarão pelo impeachment de Park no dia 9. Um projeto de lei, uma vez introduzido, é revisto pela secretaria do parlamento, uma formalidade, antes de ser levado ao plenário. Os três partidos têm membros suficientes para iniciar o processo, mas precisarão de 28 membros do Partido Saenuri do Parque para conseguir a votação da maioria de dois terços necessária para aprovar a lei. Não está claro se há suficientes membros do Saenuri para aprovar o impeachment.

(Com Reuters)


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Sobrevivente de acidente aéreo faz vídeo para agradecer apoio

Posted: 03 Dec 2016 07:27 AM PST

O comissário boliviano Erwin Tumiri, um dos sobreviventes do desastre aéreo na Colômbia que vitimou parte do time da Chapecoense nesta semana, foi o primeiro ferido a receber alta do hospital, quatro dias após a queda do avião. Tumiri gravou um vídeo para agradecer o apoio da população colombiana antes de voltar à Bolívia.

“Nunca vou me esquecer de todos vocês, colombianos, que são parte da minha família, são como meus irmãos”, diz Tumiri, em vídeo publicado pela conta do Aeroporto Internacional José Maria Córdova de Rionegro no Twitter. O sobrevivente agradece à equipe de resgate e promete voltar à Colômbia para visitar o país.

Tumiri deixou a Clínica Somer, onde estava internado, numa cadeira de rodas por protocolo do local, já que ele consegue se movimentar normalmente. O comissário usava apenas um colar cervical e não aparentava ter outras lesões. De acordo com um comunicado emitido pela clínica, Tumiri teve “excelente progresso” e está em “condições muito boas”.

(Com Estadão Conteúdo)


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Com a chegada das vítimas, silêncio domina público da Arena Condá

Posted: 03 Dec 2016 07:20 AM PST

Emoção e lágrimas tomaram conta da Arena Condá neste sábado. A chegada do cortejo com os quatro caminhões que trouxeram os 50 caixões para o estádio da Chapecoense teve o mesmo atraso da chegada dos corpos ao aeroporto da cidade, de cerca de uma hora. Com a chegada dos corpos de seus ídolos, os torcedores que aguardavam sob a fortíssima chuva que cai no oeste catarinense entoaram o coro já tradicional em estádios brasileiros: “O campeão voltou”, bradavam os presentes.

A expectativa pela chegada dos corpos, para o último adeus, era enorme. Mas após a entrada do primeiro caixão, o silêncio imperou. Era um momento apenas de tristeza. Sem gritos da torcida e demonstração de orgulho pelos jogadores. Apenas a dor.

Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo

Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo (Ivan Pacheco/VEJA.com)

Durante o cortejo, a chuva atrapalhou, mas não espantou os moradores da cidade, que aplaudiram, cantaram e choraram com a passagem dos caminhões que levaram os corpos das vítimas. A maioria se escondia onde pudia: debaixo de pontos de ônibus, da marquise de lojas e debaixo de sombrinhas.

Já dentro da Arena Condá, as homenagens foram várias, embora estivessem perdidas em meio a tantos guarda-chuvas. “Do roupeiro ao presidente: obrigado, Chape” e “Gracias pueblo colombiano” eram alguns dos dizeres na arquibancada.

(com Estadão Conteúdo)


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Fim do e-Sedex pode fazer frete de e-commerce subir 30%

Posted: 03 Dec 2016 07:10 AM PST

Apesar de os comentários sobre o fim do e-Sedex circularem há mais de um ano, a notícia, anunciada nesta semana, de que os Correios vão extinguir o serviço a partir de 1º de janeiro pegou o e-commerce de surpresa. O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online.

Usado por pequenos e médios e-commerces desde que foi criado, há 16 anos, o serviço utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional. Os grandes varejistas, por fazerem um grande volume de entregas diárias, costumam contratar empresas privadas de entregas.

“Recebemos o anúncio como uma notícia muito ruim”, disse o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Maurício Salvador. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final.”

Para Leandro Bassoi, diretor de logística do Mercado Livre, a medida deve levar a uma concentração de mercado, reduzindo o espaço dos pequenos sites. “Hoje, sem uma média de cem entregas por dia, você não consegue ter acesso a uma transportadora privada. O fim do e-Sedex prejudica muito os pequenos e médios empreendedores.”

Correios

Procurados, os Correios não comentaram o fim do serviço. Fontes de mercado, no entanto, afirmam que a estratégia é parte do plano para reverter os prejuízos da estatal, que devem ser de 2 bilhões de reais neste ano; em 2015, as perdas foram de 2,1 bilhões de reais.

Segundo estimativas da ABComm, o preço do frete representa de 6% a 12% do valor pago de um produto adquirido pela web. Quanto menor é a loja virtual, maior o peso do custo da entrega. Sem volume para negociar o frete com transportadoras, o preço pago pelos pequenos empresários é parecido com o cobrado das pessoas físicas.

Há quem defenda, porém, que a baixa participação das empresas privadas de transporte – elas são 35.000 apenas em São Paulo – no e-commerce reflete uma vantagem competitiva dos Correios que prejudica o restante do setor. “Os Correios têm o monopólio para entrega de cartas e correspondências. Mas fazem uma interpretação jurídica disso para avançar também sobre as entregas expressas”, disse Paulo Furquim, coordenador do Centro de Estratégia e Pesquisas do Insper.

(Com Estadão Conteúdo)


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Sob forte chuva, corpos chegam à cerimônia na Arena Condá

Posted: 03 Dec 2016 06:59 AM PST

Os corpos de cinquenta das vítimas da queda do avião do time da Chapecoense começam a ser recebidos no estádio Arena Condá. Eles são carregados por oficiais do exército para uma área coberta dentro do gramado. A forte chuva que caía em Chapecó na manhã de hoje não espantou o público que aguarda desde cedo a chegada dos caixões vindos de Medellín, na Colômbia, em dois aviões da Fórça Aérea Brasileira (FAB) . As arquibancadas estão lotadas de torcedores que, emocionados, se abrigam debaixo de capas e guarda-chuvas.

Em várias partes do estádio que receberá o funeral coletivo vê-se faixas em agradecimento ao povo da Colômbia, país onde ocorreu o acidente e que prestou o atendimento e o resgate das vítimas. Na última quarta-feira, uma cerimônia muito emocionante em homenagem às vítimas foi realizada no estádio do Atlético Nacional, em Medellín, exatamente no horário em que seria disputada a final da Copa Sul-Americana contra o time brasileiro.

Alguns torcedores levaram à Arena Condá, inclusive, a bandeira colombiana. “Colombia, gracias por todo”, é o que diz uma das faixas. Outra, em inglês, diz “A todo mundo, o que nos resta é agradecer”.

“O carinho que eles [colombianos] tiveram com todo o povo chapecoense, com todos os brasileiros, foi muito comonente. Por mais que a gente queira demosntrar o quanto estamos gratos, não há palavras para dizer o quanto estamos hornados por tê-los como irmãos, vizinhos. Eu acho que Deus colocou uma nação muito nobre, muito educada e cheia de princípios para ensinar para todo mundo a fraternidade e a solidariedades. Esses professores são os colombianos”, disse Gustavo Braun, corretor de seguros que levava uma das faixas.

(Com Agência Brasil)


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Neymar e Willian homenageiam vítimas da Chapecoense

Posted: 03 Dec 2016 06:39 AM PST

O atacante brasileiro Neymar chegou ao estádio Camp Nou, onde na tarde deste sábado enfrentaria o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol, com uma camisa da Chapecoense pendurada em um dos ombros. Foi a forma que o craque do Barcelona escolheu para homenagear as vítimas, familiares e amigos dos 77 envolvidos na queda do avião que conduzia a equipe catarinense à decisão da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia, na última terça-feira.

Na Inglaterra, os brasileiros David Luiz e Willian também fizeram sua lembrança a tragédia envolvendo o time brasileiro, só que dentro de campo. Após marcar o gol da virada do Chelsea sobre o Manchester City (o time inglês venceu a partida por 3 a 1), o meia-atacante brasileiro sacou a braçadeira, com o mantra #ForçaChape estampado, de um dos braços e a exibiu para os espectadores. O zagueiro se juntou a Willian na celebração e repetiu o gesto do companheiro.

David Luiz e Willian, do Chelsea, fazem homenagem à Chapecoense durante partida contra o Manchester City, na Inglaterra

David Luiz e Willian, do Chelsea, fazem homenagem à Chapecoense durante partida contra o Manchester City, na Inglaterra (Jason Cairnduff/Reuters)


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Enem é aplicado neste final de semana para 277 mil candidatos

Posted: 03 Dec 2016 06:28 AM PST

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado neste sábado e domingo para 277.624 candidatos que não puderam fazer a prova na primeira aplicação, nos dias 5 e 6 de novembro. Os testes serão aplicados em todas as unidades da federação, exceto em quatro estados: Roraima, Acre, Amazonas e Amapá. A maior parte desses alunos teve as provas adiadas em função da ocupações que ocorreram em escolas e universidades públicas do país no mês de novembro.

O esquema da segunda aplicação será semelhante ao da primeira edição. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h, no horário de Brasília. A prova começará às 13h30.

No primeiro dia, os candidatos terão 4h30 para responder a noventa questões das áreas de ciências humanas e suas tecnologias, e de ciências da natureza e suas tecnologias. No segundo dia, serão 5h30 para as provas de redação, linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.

Os locais de prova estão disponíveis na página do participante e no aplicativo do Enem, nas plataformas Android, iOS e Windows Phone.

O candidato deve levar um documento original com foto válido e caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. É proibida a utilização de qualquer equipamento eletrônico. Celulares devem ser desligados e colocados dentro de em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador.

Segunda aplicação

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ao todo, as provas serão aplicadas em 165 municípios e 418 locais de prova. Do total de candidatos que fará a segunda aplicação, a maior parte (98,52%) não conseguiu fazer o Enem regular por causa das ocupações, que ocorrem em escolas, universidades e institutos federais durante o mês de novembro. Outros 4.103 (1,47%) foram afetados por ocorrências como a interrupção do fornecimento de energia elétrica em locais de aplicação.

Minas Gerais tem o maior número de inscritos para a segunda aplicação: 72.302 pessoas. Outras unidades federativas que se destacam são Paraná (43.617), Bahia (37.927), Espírito Santo (23.486), Pernambuco (17.155) e Rio de Janeiro (16.451). No Acre, Amazonas, Amapá e Roraima não haverá segunda aplicação.

As provas serão diferentes daquelas aplicadas no início do mês de novembro, mas manterão o mesmo nível de dificuldade, o que, de acordo com o Inep, garantirá a isonomia entre os candidatos. O resultado do Enem será divulgado para todos os participantes no dia 19 de janeiro.

(C0m Agência Brasil)


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Temer diz que já estava decidido ir à Arena Condá

Posted: 03 Dec 2016 05:59 AM PST

O presidente Michel Temer disse que já estava decidido ir à cerimônia fúnebre de 50 vítimas da queda do avião da Chapecense que acontece na Arena Condá neste sábado. Segundo do mandatário, eles não garantiu sua presença anteriormente para facilitar o processo. “Não disse antes que iria ao estádio porque, se eu dissesse, a segurança iria colocar pórticos ao redor e revistar as pessoas que entram. Só comuniquei que vou lá agora para facilitar a vida de todos”. A cerimônia no estádio só deve começar na parte da tarde.

Michel Temer foi alvo de críticas, inclusive do pai do jogador Filipe Machado, morto na tragédia, após informações que cumprimentaria os parentes das vítimas no aeroporto de Chapecó. A entrega de medalhas de honra ao mérito aos familiares, que aconteceria no local de desembarque dos corpos vindos de Medellín, foi cancelada.

O presidente desembarcou às 8h45 (horário de Brasília) em Chapecó, ao lado do embaixador da Colômbia, Alejandro Borda.Também já chegaram a Chapecó o ministro do esporte Leonardo Picciani e Walter Feldman, secretário-geral da CBF.


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Mãe do goleiro Danilo é ovacionada na Arena Condá

Posted: 03 Dec 2016 05:52 AM PST

 

As famílias das 50 vítimas que serão veladas neste sábado na Arena Condá, em Chapecó, já começaram a se posicionar no lugar reservado a elas. Ao deixar o toldo onde se protegia da chuva, dona Ilaídes se surpreendeu ao ouvir o nome de seu filho, o goleiro Danilo, cantado por todo o estádio.

Ilaídes deu uma volta pelo gramado e agradeceu a cada um dos torcedores, debaixo de muita chuva. Um dia antes, a mãe do ídolo, um dos 71 mortos no acidente, consolou jornalistas que também perderam colegas na tragédia – ela emocionou os brasileiros ao confortar repórter do SporTV no ar. O corpo das vítimas deve chegar a2 Arena Condá no início da tarde.


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Mauricio de Sousa: “Os quadrinhos atravessaram barreiras”

Posted: 03 Dec 2016 05:45 AM PST

Durante a Comic Con Experience 2016, a maior feira de cultura pop do mundo, o cartunista Mauricio de Sousa afirmou estar empolgado com os novos rumos deste mercado no Brasil. "Um evento como esse é a prova cabal que os quadrinhos atravessaram barreiras", afirmou Mauricio, maior referência no setor no Brasil.

Assista a uma entrevista exclusiva com Mauricio de Sousa:

A Comic Con é originalmente voltada para revistas em quadrinhos como HQ's da Marvel, DC Comics, entre outros. Com o passar do tempo, outros tipos de entretenimento como filmes, séries e animes passaram a fazer parte do evento.

A feira exibe filmes inéditos, apresenta painéis com atores e profissionais do mercado, oferece diversos tipos de produtos para fãs de HQ's e dá a possibilidade dos fãs fazerem uma imersão nos seus assuntos favoritos através de estandes de marcas e distribuidoras do setor.

No estande da Mauricio de Sousa Produções na Comic Con, é possível ver artistas trabalhando, de verdade, nas ilustrações das próximas historinhas ou sentar em um trono coberto de bonecos do personagem Sansão.

A feira acontece até dia 4 de dezembro no São Paulo Expo.


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PT pagou campanha em El Salvador ilegalmente, diz jornal

Posted: 03 Dec 2016 05:32 AM PST

O PT destinou 5,3 milhões de reais pagos pela Odebrecht via caixa dois para a campanha presidencial em El Salvador. As informações constam da delação preimiada dos 77 executivos da empreiteira, fechada nesta semana, segundo informações da Folha de S.Paulo.

De acordo com a reportagem, o dinheiro teria sido pago em 2008 para apoiar a candidatura de Mauricio Funes, que venceu a disputa naquele ano. Os recursos teriam sido enviados pelo ex-marqueteiro de campanha do PT, João Santana, a Vanda Pignato, ex-mulher de Funes.

Vanda é brasileira e foi militante do do Partido dos Trabalhadores da década de 1980 até 2010. Ela se separou do ex-presidente salvadorenho no ano passado e, através de e-mail, negou as acusações. Atualmente, Vanda é secretária de Inclusão Social em El Salvador.

A Odebrecht diz na delação que o dinheiro teria sido oriundo do crédito em recursos ilícitos que o PT tinha junto à empreiteira, segundo o jornal. O desconto teria sido autorizado com a autorização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um ex-sócio de João Santana disse à Folha que o marqueteiro confidenciou a ele ter feito o trabalho a pedido do PT.


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Telões são ligados e público se emociona na Arena Condá

Posted: 03 Dec 2016 05:00 AM PST

A voz do narrador Galvão Bueno, da Rede Globo, irrompeu a Arena Condá, em Chapecó, às 10h30 (horário de Brasilia) deste sábado, quando o telão do estádio começou a transmitir a chegada dos corpos das vítimas do acidente em Medellín.

O primeiro corpo a ser desembarcado foi o do atacante Tiago da Rocha Vieira, o Tiaguinho. Ele recebido com uma salva de cinco tiros e sob aplausos das autoridades e familiares presentes, enquanto a banda do Exército brasileiro tocava a marcha fúnebre.

O público, emocionado, aplaudiu cada um dos caixões carregados no cortejo. Rapidamente, o público, que era pequeno por causa da chuva e dos atrasos, começou a crescer. A organizacão aguarda mais de 100.000 pessoas no velório coletivo – 19.000 no estádio e o restante no entorno, onde também foram instalados telões.


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Corpos de brasileiros são recebidos com cortejo em Chapecó

Posted: 03 Dec 2016 04:27 AM PST

O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá(Diego Vara/Reuters)" description="">O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá(Diego Vara)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">A torcida de Chapecó recebe, em silêncio e com lágrimas nos olhos, seus heróis(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">A torcida de Chapecó recebe, em silêncio e com lágrimas nos olhos, seus heróis(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">A torcida de Chapecó recebe, em silêncio e com lágrimas nos olhos, seus heróis(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Nelson Almeida/AFP)" description="Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegam à Arena Condá para velório(Nelson Almeida/AFP)" description="">Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense">Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Torcedores da Chapecoense fazem cortejo pelas ruas de Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecós do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Caixões com as vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">Ilaídes Padilha(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Paulo Whitaker/Reuters)" description="">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Nelson Almeida)" description="Caixões com as vítimas do acidente aéreo honras militares na chegada à Chapecó">(Nelson Almeida/AFP)" description="">(Buda Mendes/Getty Images)" description="">(/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Alexandre Salvador/VEJA.com)" description="">(Alexandre Salvador/VEJA.com)" description="">(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="O presidente Michel Temer chega a Chapecó-SC">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="">(Alexandre Salvador/VEJA)" description="">(Luiz Castro/VEJA.com)" description="">(Ivan Pacheco/VEJA.com)" description="Chapecó - 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A chegada em Chapecó dos dois aviões com os corpos das vítimas da tragédia no voo da Chapecoense emociona os familiares e amigos no aeroporto, na manhã deste sábado. As aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) acabaram de aterrissar no aeroporto da cidade do oeste de Santa Catarina.

Após o cortejo, os caixões foram colocados em dois caminhões e levados à Arena Condá, onde um público aguarda para o velório coletivo. O estádio tem capacidade para 19.000 nas arquibancadas. Terão acesso ao gramado apenas 2.000 pessoas, entre autoridades e familiares.

O primeiro corpo a ser desembarcado foi o do atacante Tiago da Rocha Vieira, o Tiaguinho. Ele recebido com uma salva de cinco tiros e sob aplausos das autoridades e familiares presentes, enquanto a banda do Exército brasileiro tocava a marcha fúnebre. O presidente Michel Temer se aproximou para tocar o caixão.

Pouco antes, cerca de 50 familiares reuniram-se com o presidente da República, Michel Temer, no aeroporto. A imprensa não teve acesso à sala reservada para o encontro do peemedebista com as famílias.

Também estão no aeroporto o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Não há informação sobre a presença do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, no local.

Os aviões chegaram a Chapecó por volta das 9h45. A previsão inicial era de que o desembarque aconteceria perto das 7 horas. A FAB ainda não justificou o atraso de cerca de duas horas no transporte dos corpos entre a cidade de Manaus e Chapecó. O voo, que teve origem em Medellín, na Colômbia, fez uma parada prevista na capital amazonense para reabastecer.

(Com Estadão Conteúdo)


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Temporal e atraso espantam público na Arena Condá

Posted: 03 Dec 2016 04:12 AM PST

Há muitos espaços vazios nas arquibancadas da Arena Condá, em Chapecó, que tem capacidade para cerca de 19.000 pessoas e receberá, neste sábado, o velório coletivo de vítimas do acidente com a delegação da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia.

A chuva forte e o atraso da programação em cerca de duas horas parece ter espantado boa parte dos torcedores. Aparentemente, pouco mais da metade das arquibancadas estavam ocupadas no momento em que o segundo avião com as vítimas desembarcou.

É possível, no entanto, que à medida que os corpos sejam transportados para a arena, a torcida também deixe suas casas rumo ao estádio. A organizacão instalou telões na área externa e espera mais de 100.000 pessoas no evento. A cerimônia, que terá a presença do presidente Michel Temer, não deve começar antes das 13h.


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