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- Opinião: tecnologia no futebol é bem-vinda. Mas com bom senso
- Juiz encerra investigação de processo contra Cristina Kirchner
- Dayse, do ‘MasterChef’: ‘Tem mulher sonsa, cozinha pede ogra’
- Putin é a personalidade mais poderosa do mundo para a ‘Forbes’
- Dom Paulo é lembrado por defesa incansável dos direitos humanos
- Goleiro Jackson Follmann deixa a UTI em São Paulo
- Presa com maconha, cantora do Fifth Harmony desfalca show em SP
- O que jamais dizer a uma pessoa com câncer
- Bon Jovi e Billy Idol reforçam Rock in Rio; confira lista
- Citado em delação da Odebrecht, assessor de Temer pede demissão
- Preço de passagem cairá após cobrança de bagagens, dizem aéreas
- Sônia Braga vence americanas no prêmio dos críticos de San Diego
- Alan Thicke, da série ‘Tudo em Família’, morre aos 69 anos
- Bela Gil leva menu natureba ao ‘Encontro’ e provoca caretas
- PF indicia Cabral na Lava Jato por quadrilha e corrupção
- ‘Brasil Nunca Mais’ expôs os métodos da ditadura brasileira
- Homenagem de dom Paulo a Herzog foi o maior ato contra a ditadura
- Como arcebispo, dom Paulo fez a opção pelos mais pobres
- Dom Paulo Evaristo Arns morre aos 95 anos em São Paulo
- Após dois votos contra blindagem a Pimentel, julgamento é adiado
Opinião: tecnologia no futebol é bem-vinda. Mas com bom senso Posted: 14 Dec 2016 10:11 AM PST Os retrógrados da bola, aqueles contrários ao uso da tecnologia na arbitragem do futebol, foram ao delírio na manhã desta quarta-feira: em uma incrível ironia, houve um erro – ou ao menos uma decisão muito contestável – logo na estreia do chamado "árbitro de vídeo", na semifinal do Mundial de Clubes, no Japão. O juiz húngaro Viktor Kassai, auxiliado pelo árbitro na sala de TV, o holandês Danny Makkelie, assinalou um pênalti para o Kashima Antlers contra o Atlético Nacional, mas ignorou – ou não considerou – um impedimento na origem da jogada. Mas mais importante que isso, houve muita demora até que uma decisão fosse tomada: 2 minutos e 17 segundos depois te ter ocorrido o lance. E com a bola rolando, o que não deveria ocorrer. De qualquer forma, é oportunismo querer enterrar o árbitro de vídeo logo em seu primeiro dia de vida. Testes são para isso. Diferente do que acontece nos "desafios" do tênis ou do vôlei, a aplicação da ajuda eletrônica no futebol é mais complexa, principalmente por causa das subjetividades do jogo. No tênis, um jogador solicita a revisão de uma jogada assim que um ponto é marcado (ele não pode demorar a pedir a revisão) e a tecnologia é categórica: a bola entrou ou não entrou. Fim de papo. O auxílio das câmeras é fundamental para diminuir erros, que podem decidir campeonatos e, claro, movimentar muito dinheiro. Mas, no futebol, a aplicação da tecnologia ainda carece de acertos, bom senso, e o lance desta manhã comprova isso. Sucessão de errosPrimeiramente, no teste estabelecido pela Fifa, não há "desafio": quem solicita a revisão de um lance é o próprio árbitro de vídeo, que tem à sua disposição 23 câmeras, e cabe ao juiz principal julgar se aceita a recomendação. E, conforme a Fifa explica, as mudanças só podem ser confirmadas em quatro situações: gols (se a bola cruzou a linha de gol ou qualquer outra irregularidade, como um impedimento), pênaltis (que inclui lances de mão na bola), cartão vermelho e erro de identificação (quando um jogador recebe uma punição no lugar de outro). ![]() Lance do pênalti polêmico para o Kashima Antlers (Reprodução/TV Globo) Portanto, a priori, o árbitro de vídeo seguiu a recomendação ao avisar o juiz Kassai sobre uma situação de pênalti. Seu erro, humano e não tecnológico, foi não perceber que o japonês Nishi Daigo estava impedido na origem do lance. E, sobretudo, os danos que o atraso para a revisão do lance podem causar. Passaram-se incríveis dois minutos e 17 segundos de bola rolando até que o árbitro húngaro fosse avisado e, depois de conferir o lance num monitor à beira do gramado, assinalasse a penalidade. E se ocorresse, por exemplo, um gol do Atlético Nacional? Ou uma expulsão? Seria tudo anulado e o juiz assinalaria o pênalti original? O bom senso pede que as revisões sejam rápidas, na hora do lance, e não minutos depois, como já ocorre no futebol americano e no basquete, por exemplo. Há ainda outro ingrediente apimentado na discussão: alguns especialistas em arbitragem, como o ex-juiz Carlos Eugênio Simon, comentarista da Fox Sports, consideraram que a revisão foi correta, pois a bola não chegou a Nishi Daigo, o que não configuraria impedimento. Em seu site , a Fifa usou a mesma justificativa: segundo a entidade, não houve impedimento, pois o jogador japonês não participou do lance – justamente por causa da falta sofrida, ele teria sido impedido de disputar a bola com o colombiano Orlando Berrío. Ou seja: ao contrário do tênis ou do vôlei, nas quais as decisões são muito mais objetivas, o futebol tem regras interpretativas. Arnaldo Cézar Coelho, o pai do termo (equivocado) "a regra é clara", não só discordou de Simon e da Fifa, como considerou o erro "uma vergonha". Conclusão: só mude quando tiver certeza (e rápido)A ajuda tecnológica é, sim, benéfica ao futebol e a qualquer outro esporte, mas sua aplicação precisa ser aprimorada. Testes como o do Mundial de Clubes são para isso e o lance ocorrido nesta quarta em Osaka já deixou um legado: não convém mudar a decisão inicial do árbitro em lances extremamente interpretativos. Isso causa demora muito grande e não acaba com a possibilidade de equívoco. E, se for feito, a bola deve estar parada, nunca em jogo. Estranha o fato de o projeto VAR (Árbitros Assistentes de Vídeo, na sigla em inglês) já ter sido testado em campeonatos menores na Holanda e nos EUA. Será que ainda não haviam pensado em casos como o de hoje? Há ainda outras situação impossíveis de resolver: imagine que um jogador receba um lançamento, o juiz assinale impedimento, toda a defesa pare e o atacante marque um gol. Em seguida, o árbitro de vídeo percebe que o impedimento foi mal marcado. Neste caso, o gol não poderá ser validado, pois a defesa não deu sequência no lance e não pode ser punida pelo primeiro erro do árbitro. Parece claro que as melhores formas de consertar um erro de arbitragem no futebol são em situações de gols confirmados, não em penalidades ou jogadas anuladas. Uma delas já existe há anos (foi usada na Copa de 2014, em gol do francês Benzema): uma câmera instalada nas traves mostra se a bola ultrapassou totalmente a linha ou não – em caso idêntico ao que ocorre nos desafios de tênis. Um sucesso incontestável. Outra possibilidade é, a mais interessante delas, é a de um gol incorretamente validado ser anulado pelo árbitro de vídeo. Enquanto o time celebra seu gol, o árbitro de campo terá tempo para ser avisado e julgar se houve uma irregularidade clara (impedimento, mão na bola, etc) e anular o gol antes de o jogo ser reiniciado. O fato inadmissível desta manhã de quarta-feira não foi a revisão em si, mas o fato de a bola ter rolado por mais de dois minutos até que a decisão fosse tomada. É burrice abrir mão da tecnologia por mero “ódio ao futebol moderno”. Mas é preciso saber usá-la para não piorar ainda mais a situação. Arquivado em:Esporte ![]() |
Juiz encerra investigação de processo contra Cristina Kirchner Posted: 14 Dec 2016 10:11 AM PST O juiz argentino Claudio Bonadio deu por concluída nesta quarta-feira a investigação do caso que investigava a ex-presidente Cristina Kirchner por fraude ao Estado por meio da venda de contratos futuros de dólar pelo Banco Central. O processo segue agora para o promotor Eduardo Taiano, que deverá decidir se pede que o caso, pela qual também foram indiciados outros ex-funcionários do Executivo de Cristina, passe ou não a debate oral e público. Em meados do mês passado, a ex-chefe de Estado manifestou vontade de querer ser julgada o quanto antes para provar sua inocência. Em 29 de novembro, Cristina se apresentou à Justiça para registrar as impressões digitais e realizar outros trâmites da investigação por irregularidades em operações do Banco Central durante seu governo. O caso afeta quinze acusados e começou por uma denúncia feita em 2015 por legisladores do então opositor e atual governante Mudemos. A investigação aponta que, da diferença entre o preço pactuado e o do mercado da venda de dólares a futuro, foram registradas perdas milionárias para o BC argentino. Bonadio indiciou a ex-presidente e determinou o bloqueio de seus bens em 15 milhões de pesos (pouco mais de 3 milhões de reais), ao considerar que nessas operações houve “administração infiel em prejuízo da administração pública”. Ambas as medidas foram apeladas pela ex-presidente e demais envolvidos, mas a Câmara Federal de Buenos Aires as ratificou em 11 de novembro. (Com EFE) Arquivado em:Mundo ![]() |
Dayse, do ‘MasterChef’: ‘Tem mulher sonsa, cozinha pede ogra’ Posted: 14 Dec 2016 09:59 AM PST Dayse Paparoto foi a campeã da primeira edição do MasterChef Profissionais, a versão para graduados do principal reality show da Band. Durante o programa, a cozinheira se viu no meio de diversas controvérsias em que muitos espectadores enxergaram machismo, pela forma como a candidata era tratada por seus adversários homens, principalmente por Ivo, que já foi seu chefe em um restaurante de São Paulo. O tema também esteve presente na final da competição, exibida nesta terça-feira, com discursos de Paola Carosella e Ana Paula Padrão que tocaram na ferida. Super alegre com a vitória, e rindo bastante, Dayse disse que não sentiu tanto preconceito assim durante a competição. “O público se doeu mais do que eu”, diz a participante ao site VEJA. “O ambiente na cozinha é muito duro. É quente, machuca, é pesado. Por isso que os homens se destacam mais. As mulheres não podem ser mulherzinhas, ter mimi. É um ambiente masculino por esse motivo. Ela precisa ser tão forte quanto os homens. Precisa ser ogra, durona”, completa. Dayse enfrentou o arrogante Marcelo na grande final. O concorrente chegou até a desvalorizar a competência da agora campeã, e foi criticado por suas ações, consideradas sexistas pelo público em vários episódios. Quando a apresentadora Ana Paula Padrão revelou as notas que cada um recebeu pelos oito pratos apresentados na final, o cozinheiro ficou seis pontos atrás da colega e saiu com a cara fechada do palco, sem esconder o descontentamento com o resultado. A grande final do MasterChef Profissionais atingiu 9 pontos de audiência na Grande São Paulo, deixando a Band na vice-liderança por 59 minutos. O programa registrou 7,4 pontos de média. Confira abaixo a entrevista completa com Dayse, a campeã do MasterChef Profissionais:
Você esperava chegar tão longe na competição? Não esperava mesmo. Mas agora que foi, vou é comemorar (risos). Qual foi a maior dificuldade no programa? Foram os três minutos de mercado. Desesperador. Eu não ligo muito para o que falam de mim ou comigo. Como foi competir com um ex-chefe? É estranho, né. Um chefe sempre vai ser um chefe, nunca vira um colega. Todo momento que ele estava lá, eu só conseguia vê-lo como meu chefe. Eu o tratava sempre com respeito. Você teve alguma grande inimizade? Não morria de amor por ninguém, mas também não bati de frente com ninguém lá. O machismo foi um tema dominante nessa temporada, inclusive com discursos durante a final. Como você viu tudo isso? Ah, meu, se a galera foi machista ou não, depende da opinião de cada um. O público se doeu mais do que eu. Isso é uma coisa que a gente enfrenta na cozinha faz tempo. Eu já estou bem calejada. Aguento isso há anos. Fui aprendendo a ser cada vez mais forte. Você contou que já levou tapa na cara de um ex-chefe, como foi isso? O chefe que eu tinha pegava muito pesado, e ele dava esses tapas na cara e eu tinha que engolir a seco. O ambiente na cozinha é muito duro. É quente, machuca, é pesado. Por isso que os homens se destacam mais. As mulheres não podem ser mulherzinhas, ter mimi. É um ambiente masculino por esse motivo. Ela precisa ser tão forte quanto os homens. Precisa ser ogra, durona. Mas existe um preconceito quando uma mulher chega na cozinha? Pode ser que haja. Mas é como disse, um ambiente pesado. Tem mulheres que são muito sonsas, não pode ser tão assim devagar. Acaba prejudicando a imagem das outras. Teve algum outro episódio que você sofreu na cozinha? Teve uma vez que me queimei com o óleo do risoto. Quase caiu a pele da minha mão, e o chefe continuou berrando para eu entregar o prato logo, nem podia cuidar do machucado. Algum desses episódios foi com o Ivo, você teve algum problema enquanto trabalhava para ele? Meio complicado comentar isso. Você me deixa em maus lençóis. Prefiro não falar. Quais os seus próximos passos agora, que é campeã? Eu entrei no programa com o foco de pagar meu apartamento. Objetivo alcançado. Vamos ver o que vai acontecer agora. Famosa eu estou. Dei várias entrevistas. O negócio é chique. Você brincou durante a final que está esperando um pedido de casamento, já recebeu alguma proposta? Ainda não. Mas não podia perder a oportunidade em rede nacional, estando solteira. Tá cheio de homem aí, vamos ver se aparece algum né. Como era cozinhar com tantas câmeras ao redor? É difícil. Tem nada a ver com cozinha. É muito estressante. Mas a gente vai aprendendo e ficando mais relaxada, até que entra no clima certo. Já tem plano para abrir um restaurante próprio? Se tiver alguém com uma grana aí. Demorô! Vamos investir. E para trabalhar aí na Band, já tem alguma negociação? (Falando alto) Estou aqui esperando o convite pra fazer a Prévia. Tô falando bem alto aqui pra ver se alguém escuta. Ouviram? Se alguém quiser, eu tô livre. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Putin é a personalidade mais poderosa do mundo para a ‘Forbes’ Posted: 14 Dec 2016 09:46 AM PST Vladimir Putin foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, a personalidade mais poderosa do mundo pela revista Forbes. O presidente russo de 64 anos ficou à frente do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e da chanceler alemã Angela Merkel na classificação de 2016. “De seu país natal até a Síria, passando pelas eleições americanas, o dirigente russo continua atingindo seus objetivos”, afirma a Forbes sobre Putin. Já Donald Trump, que ocupa o segundo lugar e substituirá Barack Obama na Casa Branca no dia 20 de janeiro, “parece ser impermeável aos escândalos, tem as duas câmaras do Congresso a seu favor e uma fortuna pessoal de bilhões”, enfatiza a publicação. A chanceler Angela Merkel, no comando da Alemanha há onze anos e candidata a um novo mandato em 2017, perde uma posição em relação ao ano passado e chega em terceiro lugar. A lista da Forbes coloca o presidente chinês Xi Jinping em quarto, seguido pelo papa Francisco. Merkel é a primeira mulher de apenas três que figuram nas primeiras 20 posições da classificação. A ela se somam Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, em sexto lugar, e a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, no posto de número 13. Os dirigentes do setor privado que figuram na lista são todos americanos. O cofundador da Microsoft Bill Gates, primeira fortuna mundial, chega em sétimo lugar, seguido por Larry Page, cofundador da Alphabet (empresa do Google). Em seguida, está o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, em 10° lugar, Jeff Bezos, da Amazon (14°), e o investidor Warren Buffett (15°). Aos 86 anos, Buffet é um dos decanos da classificação, junto com o magnata de Hong Kong, Li Ka-shing (88 anos, 33° lugar) e o milionário australiano dos meios de comunicação Rupert Murdoch (85 anos, 35° lugar). O presidente do grupo petroleiro ExxonMobil, Rex Tillerson, que Donald Trump acaba de designar como secretário de Estado, aparece no posto número 24. Na semana passada, a revista Time escolheu Trump como “Personalidade do Ano” de 2016 por sua impressionante vitória na eleição presidencial americana. Hillary, a ex-secretária de Estado que quase se tornou a primeira presidente mulher da história dos Estados Unidos, ficou em segundo lugar na classificação da revista. (Com AFP) Arquivado em:Mundo ![]() |
Dom Paulo é lembrado por defesa incansável dos direitos humanos Posted: 14 Dec 2016 09:43 AM PST A morte de dom Paulo Evaristo Arns, nesta quarta-feira, em São Paulo, provocou diversas manifestações públicas sobre o seu legado. O cardeal emérito de São Paulo foi lembrado pela sua firmeza na luta pelos direitos humanos, principalmente durante o regime militar (1964-1985). O presidente Michel Temer (PMDB) disse que dom Paulo “foi um defensor da liberdade e sempre teve como norte a construção de uma sociedade justa e igualitária”. De acordo com ele, o Brasil perde um “defensor da democracia”. Frei Leonardo Boff considera dom Paulo um “mestre inesquecível” e alguém que serviu aos pobres e torturados. O ministro das relações exteriores, José Serra (PSDB), disse ter perdido um “amigo e conselheiro”. Segundo ele, o Brasil perdeu um gigante. Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, afirmou que o colega “entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo”. Para a senadora e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PMDB), dom Paulo foi “forte, corajoso, doce, firme, piedoso, acolhedor e aguerrido”. Ela exaltou a capacidade do cardeal em “enfrentar injustiças e o desrespeito aos direitos humanos”. Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo diz que dom Paulo deixa a marca da “fortaleza”, em especial dos direitos humanos. ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]()
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Goleiro Jackson Follmann deixa a UTI em São Paulo Posted: 14 Dec 2016 09:22 AM PST O goleiro Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, deixou a Unidade de Terapia Intensivo (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois de realizar com sucesso uma cirurgia para corrigir uma fratura na fixação da segunda vértebra cervical, de acordo com o boletim médico divulgado pelo médico Dr. Jorge Roberto Pagura, responsável pelo tratamento de Follmann desde que o jogador voltou ao Brasil. Jackson Follmann, que teve de amputar a perna direita ainda na Colômbia logo após ser resgatado, foi transferido para a Unidade Semi-Intensiva e passa bem. Abaixo a nota na íntegra divulgada pelo hospital: O jogador de futebol Jackson Follmann foi submetido à correção cirúrgica da fratura do processo odontóide (fixação da segunda vértebra cervical) na tarde de ontem. Encontra-se internado, em bom estado clínico, consciente, sem déficits motores e sem febre. Recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva, sendo transferido para a Unidade Semi-Intensiva. Arquivado em:Esporte ![]() |
Presa com maconha, cantora do Fifth Harmony desfalca show em SP Posted: 14 Dec 2016 09:08 AM PST O show do Fifth Harmony em São Paulo, marcado para a tarde desta quarta-feira, terá uma integrante a menos. A cantora Lauren Jauregui, de 20 anos, foi presa na noite desta terça ao tentar embarcar para o Brasil com uma trouxinha de maconha. De acordo com a assessoria da Vevo, canal de vídeos de música que promove o Fun Pop Fun Festival, evento de que o 5H é a atração principal, a apresentação vai acontecer normalmente a partir das 17h. O festival, restrito a vencedores de uma promoção realizada por uma marca de refrigerante, acontece na Audio Club, casa de shows na zona oeste da capital paulista. Segundo o site americano TMZ, o primeiro a noticiar a prisão, Lauren foi parada pela segurança do aeroporto de Dulles, em Washington, nos Estados Unidos. Um funcionário do aeroporto, então, encontrou o que parecia ser um saquinho carregado de maconha na bagagem de mão da cantora. Policiais foram chamados ao terminal e detiveram a garota. No local do show em São Paulo, que será realizado para apenas 200 pessoas, não houve anúncio oficial da ausência de Lauren por parte da organização. Mas o público que está à espera da apresentação já sabe do desfalque pelas notícias que se espalharam pelas redes sociais. No Twitter, está bombando o tópico “Beck beck beck to me”, um trocadilho com a música Back to Me, cantada por Lauren no 5H. Fãs e pais presentes ao evento se dividem sobre a repercussão da notícia em seus filhos. “Eu nem acho que maconha é das piores drogas. Gosto é gosto, cada um tem o seu, independente da vida pessoal dela. O que eu ensino para minha filha é: não é porque o outro faz que você tem que fazer”, diz ao site de VEJA Miriam Macias, 44, que acompanha a filha de 13 anos no show. Já Bruna Raposo, 25 anos, se mostra indignada. “Eu acho bizarro, porque ela é um modelo, uma referencia teen, então ela tinha que dar o exemplo.” Banda queridinha das adolescentes do momento, o Fifth Harmony teve o clipe mais visualizado no ano no YouTube, o vídeo da música Work from Home, com participação de Ty Dolla $ign. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
O que jamais dizer a uma pessoa com câncer Posted: 14 Dec 2016 09:08 AM PST Mesmo que a intenção seja ajudar, há coisas que não devem ser ditas para quem sofre de câncer. Frases como “não se preocupe, vai dar tudo certo”, “quando terminar a quimioterapia, vai estar bem melhor”, “eu tenho um conhecido que teve um câncer muito parecido, e viveu mais de 80 anos” ou “não se preocupe, tudo vai estar bem”, frequentemente usadas por quem interage com pacientes de câncer devem ser evitadas. Nesse caso, ações e ofertas de ajuda podem valer mais que palavras de esperança, de acordo com a BBC Brasil. Segundo Stan Goldberg, professor de comunicação da Universidade Estadual de San Francisco, nos Estados Unidos, ainda que as intenções sejam as melhores possíveis, muitas vezes o que é dito é exatamente o que o paciente não quer – ou não precisa – ouvir. “O paciente não quer que você o anime. Não quer que lhe diga que tudo vai ficar melhor quando, na realidade, as pessoas não têm a menor ideia de qual é o alcance ou o diagnóstico do câncer”, disse Goldberg, à BBC. O professor enfrenta uma forma agressiva de câncer de próstata e se define como “um sobrevivente do câncer” e um amante da flauta de bambu japonesa. Ele também é autor do livro Loving, Supporting, and Caring for the Cancer Patient (“Amando, apoiando e cuidando de um paciente com câncer”) . Ainda para ele, falar do câncer de outras pessoas não ajuda em nada o paciente porque “isso não te diz nada já que não sabem exatamente que tipo de câncer têm”. Conselhos que começam com “se eu estivesse em seu lugar” também não costumam funcionar já que “uma pessoa não sabe pelo que a outra está passando”. “As pessoas com câncer vivem em um mundo diferente de uma pessoa sadia. Percebem as coisas de forma diferente”, afirma. Por esta razão, é difícil saber o que sente e pensa um paciente. Em vez de julgar ou de tentar animar o outro, é preciso simplesmente aceitar. Ações valem mais que palavrasEmbora os pacientes entendam que as pessoas querem demonstrar compaixão e apreço com as palavras, Goldberg afirma que focar em palavras e não oferecer ajuda para coisas práticas no dia a dia é um erro comum. “É preciso pensar no que a pessoa enferma precisa e essa deve ser a chave da interação”, explica o especialista. Ao oferecer ajuda, também é importante ser prático e específico. Goldberg sugere, por exemplo, oferecer para ir com a pessoa ou fazer as compras para ela, para que não fique ainda mais cansada. Perguntar à pessoa o que ela quer, pode não ser uma boa ideia. “Isso é muito mais significativo que qualquer coisa que você possa falar”. E quando lhe descrevem um procedimento médico, ficar calado e ouvir é uma boa alternativa. Responder que já leu algo na internet sobre o tema não acrescenta muito. O importante, esclarece Goldberg, é deixar que o paciente conduza e dite os rumos da conversa. Experiência própriaEmbora muitas das recomendações de Goldberg estejam fundamentadas no senso comum, ele aprendeu na prática a melhor forma de agir com pacientes de câncer. “Tudo começou há uns 20 anos, quando uma amiga me chamou e me disse que tinha um câncer de mama (estágio 4). Não sabia o que dizer. Reagi como todo mundo, dizendo ‘sinto muito'”. Mas logo, percebeu O diálogo com a amiga o fez refletir sobre o tema. Anos mais tarde, quando ele foi diagnosticado com câncer, recebeu dos amigos a mesma resposta que havia dito à amiga no passado. Sua experiência como paciente e como voluntário em hospitais permitiu que Goldberg aprendesse como se relacionar de uma maneira mais positiva com quem está doente. “A chave é julgar menos, aceitar mais. Falar menos e escutar. Se faz isso, você terá menos problemas em saber o que é ofensivo e o que não é.”, finalizou. Arquivado em:Saúde ![]() |
Bon Jovi e Billy Idol reforçam Rock in Rio; confira lista Posted: 14 Dec 2016 08:59 AM PST Bon Jovi e Billy Idol estão confirmados no Rock in Rio 2017. O festival acontecerá nos dias 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24 de setembro, na Cidade do Rock, na Barra da Tijuca. Bon Jovi vai encerrar a noite do dia 22, enquanto Idol sobe ao palco em 21 de setembro, antes da banda Aerosmith. Um lote especial de ingressos já se esgotou. As vendas oficiais de entradas começam em abril. Confira na lista abaixo quem são os confirmados até o momento na line up do evento:
Maroon 5O grupo de pop rock liderado por Adam Levine já participou de outras edições do festival. Em 2011, foi chamado às pressas para substituir o rapper Jay Z. No ano seguinte, eles se apresentaram na edição de Lisboa, em Portugal. Esta será a quinta vez que o grupo faz show no Brasil. Quando: 16 de setembro. ![]() Adam Levine, do Maroon 5, durante o show no palco Mundo, no sexto dia do Rock in Rio, em 01/10/2011 (Marcelo Mattina/Grudaemmim/VEJA)
Billy IdolO cantor britânico só passou pelo Brasil uma vez, no Rock in Rio de 1991. Agora ele retorna, 26 anos depois, com sua banda e o guitarrista Steve Stevens. No palco do festival, Idol deve entoar hits do passado, como Dancing With Myself, White Wedding e Cradle Of Love, além de faixas de seu novo disco Kings & Queens Of The Underground, de 2014. Quando: 21 de setembro. ![]() O roqueiro Billy Idol (Ethan Miller/Getty/VEJA)
AerosmithO grupo americano recentemente passou pelo Brasil para uma mini-turnê, e retorna no próximo ano como uma das atrações principais do Rock in Rio. Esta será a primeira participação da banda no festival. Se Steven Tyler e companhia optarem por uma setlist parecida com sua atual turnê, o show deve ser recheado de hits do passado, da fase mais roqueira do grupo. Quando: 21 de setembro. ![]() O show da banda norte-americana Aerosmith na turnê Rock N’ Roll Rumble, no Allianz Parque, zona oeste de São Paulo – 16-10-2016 (Fernanda Grillo/VEJA.com) Bon JoviHá 34 anos na estrada, a banda já passou cinco vezes pelo Brasil. No Rock in Rio será o primeiro show do grupo com o novo disco, This House Is Not For Sale. O grupo americano se apresentou no festival carioca em 2013, e em duas versões internacionais: Rock in Rio Lisboa, em 2008, e em Madrid, em 2010. Quando: 22 de setembro. ![]() Bon Jovi no quinto dia de Rock in Rio 2013 (Eduardo Biermann/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA) Red Hot Chili PeppersO grupo se apresentou outras duas vezes no Rock in Rio: em 2001, quando atingiu um público recorde de 250.000 pessoas, e em 2011, na retomada do evento. Agora eles retornam com seu novo disco, The Getaway, lançado em junho. Quando: 24 de setembro. ![]() Red Hot Chili Peppers durante o show do intervalo do Super Bowl entre Denver Broncos e Seattle Seahawks (Larry Busacca/Getty Images/VEJA)
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Citado em delação da Odebrecht, assessor de Temer pede demissão Posted: 14 Dec 2016 08:12 AM PST Citado na delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o advogado José Yunes, amigo de longa data do presidente Michel Temer e assessor especial da Presidência da República, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira. Em carta destinada a Temer, Yunes disse que a decisão foi tomada para "preservar" sua dignidade. "Nos últimos dias, Senhor Presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço, com quem nunca travei o mínimo relacionamento e cuja existência passei a tomar conhecimento, nos meios de comunicação, baseada em sua fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie de uma doação destinada ao PMDB", escreveu José Yunes. "Como advogado e pai de família, que zela pelo dever de agir como cidadão sob os valores da honra e do zelo pela expressão da verdade, em respeito à minha família, aos amigos e aos concidadãos, não posso ver meu nome enxovalhado por irresponsáveis denúncias de figurantes com quem nunca tive qualquer contato direto ou por terceiros", diz o agora ex-assessor de Temer. Segundo Cláudio Melo Filho, Michel Temer pediu 10 milhões de reais em repasses ao PMDB ao ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht. Feito em um jantar em maio de 2014 no Palácio do Jaburu, o pedido do então vice-presidente da República e presidente do PMDB teria sido atendido pelo empreiteiro, que destinou o dinheiro a aliados de Temer. Melo Filho contou aos procuradores da Lava Jato que 6 milhões de reais foram destinados à campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo e os outros 4 milhões foram divididos entre três pessoas. Parte do dinheiro, não especificada pelo delator, teria sido entregue em espécie a José Yunes em seu escritório, em São Paulo, outra parte ao atual ministro da Casa Civil do governo Temer, Eliseu Padilha, e 1 milhão de reais teria sido destinado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Amigos há cinquenta anosMichel Temer e José Yunes se conheceram na Faculdade de Direito da USP, na década de 60. O advogado chegou a ter uma carreira política e foi deputado estadual. Nos anos 1980, derrotado na eleição para a Constituinte, abandonou a política – mas não Temer. Yunes abriu uma construtora e aumentou sua fortuna. A empreiteira está em nome dos filhos e tem 15 bilhões de reais em investimentos – Temer é dono de um escritório em um prédio erguido pela empresa. Nos últimos dois meses, o advogado articulou desde encontros públicos de Temer, como o que teve com o prefeito eleito João Doria (PSDB), até outros mais discretos, fora da agenda oficial – como um, há dois meses, com empresários do setor de comunicação que queriam se reaproximar do presidente. Em sua carta de demissão, José Yunes escreveu ao presidente: "Tenha em mim o leal amigo que o acompanha há décadas e que o admira por suas incomparáveis qualidades". Moreira FrancoOutro que pode deixar o governo por causa das revelações do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho é o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Segundo a agência Reuters, ele está com a carta de demissão pronta, mas ainda não a apresentou ao presidente Michel Temer. De acordo com as fontes da agência, a carta é uma formalidade para ser usada caso o presidente acredite que a presença de Moreira Franco, citado na delação de ex-executivo da Odebrecht, passe a constranger o governo. Neste momento, no entanto, a avaliação no Palácio do Planalto é que não há razões para a saída de Moreira ou do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Arquivado em:Política ![]() |
Preço de passagem cairá após cobrança de bagagens, dizem aéreas Posted: 14 Dec 2016 07:32 AM PST O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, garantiu que a liberação da cobrança de bagagens em aviões, que passa a valer a partir de março, vai resultar em viagens mais baratas para os consumidores. A nova regra aprovada pela Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido duramente criticada por usuários e por organizações de direitos do consumidor. O Ministério Público Federal já anunciou que a mudança seria ilegal e que moverá uma ação judicial para questionar a agência. Para Sanovics, a mudança segue uma tendência mundial que beneficiará o usuário. “Podemos garantir que vai ter modalidades de passagens aéreas mais baratas. Ao redor do planeta, em todos os países em que esse modelo foi implantado, os preços caíram”, disse o executivo nesta quarta-feira, 14, em encontro com jornalistas. Segundo o executivo da Abear, associação que representa as empresas aéreas, o Brasil abandonou regras dos anos 1980 e que só são utilizadas atualmente em países como China, México, Rússia e Venezuela. As mudanças feitas pela Anac acabam com o transporte gratuito de malas com até 23 quilos em voos domésticos ou de duas malas com até 32 quilos em voos internacionais. Passa a existir uma tarifa para a bagagem, cujo preço será livremente estabelecido por cada companhia. Sobre a bagagem de mão, que tinha limitação de gratuidade em malas com peso de até cinco quilos, o limite do transporte gratuito foi aumentado para malas com pelo menos 10 quilos. O tíquete das aéreas terá de especificar claramente quais os valores que serão cobrados dos usuários. A regra passa a valer para passagens compradas somente a partir de 14 de março, ou seja, passagens que forem adquiridas até o dia anterior, independentemente da data da viagem, continuam seguindo a regra atual. Eduardo Sanovicz afirmou que, na realidade, hoje nenhuma bagagem tem transporte gratuito, porque as empresas aéreas embutem nas tarifas as taxas para todos os passageiros, independentemente do que levam para os aviões. “Passa a pagar quem usa a bagagem. Quem não usa, que é metade daqueles que viajam, não pagarão”, disse. ConjunturaO executivo lembrou que, há 15 meses, há queda de demanda no setor – que deve encolher em 9 milhões de passageiros neste ano, em comparação com 2015. As mudanças, acredita Sanovics, atrairão novamente os usuários. “Isso vai abrir novas classes tarifárias. Vai criar tarifas mais baratas e será uma oportunidade para que esses passageiros voltem a bordo”, comentou, acrescentando que pesquisas apontam que um desconto de 10% em passagem pode resultar no aumento de 14% na demanda. Sanovics reconheceu que haverá crescimento de passageiros que optarão por carregas bagagens de mão, que permanecem sem cobrança para pesos até 10 quilos. Essa situação poderá ampliar os transtornos muito comuns em determinados trajetos, em que passageiros disputam os pequenos bagageiros dos aviões. “Nós vamos passar agora por uma fase de mudança cultural. Estaremos preparados”, disse. A questão da bagagem é central nos preços dos tíquetes, porque influencia no peso das aeronaves e, consequentemente, em seu consumo de combustível, que é o elemento mais caro na prestação de serviço aéreo, respondendo por 38% dos gastos operacionais das empresas, contra a média mundial de 28%. Com a liberação de espaço nos porões das aeronaves, as companhias também terão maior oportunidade de oferecer transporte de carga, gerando receita com outros serviços. A cobrança estadual de ICMS também mexe com o preço do querosene de aviação, variando de 12% a 25% conforme o Estado. Esses fatores, segundo as aéreas, explicam por que uma passagem entre São Paulo (SP) e Aracaju (SE), por exemplo, que tem a mesma distância de 2.200 km que o trecho entre São Paulo e Buenos Aires, seja até 25% mais cara que o traçado para a capital argentina. Entre 2003 e 2015, o número de passageiros brasileiros saltou de 30 milhões para 100 milhões de pessoas. No mesmo período, o preço da passagem de voo doméstico caiu, em média, pela metade, de R$ 616 em preços de 2002 para R$ 289 em 2015. O Brasil é hoje o quinto maior mercado doméstico no mundo no setor aéreo. (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil ![]() |
Sônia Braga vence americanas no prêmio dos críticos de San Diego Posted: 14 Dec 2016 07:27 AM PST Sônia Braga ganhou mais um prêmio de melhor atriz, desta vez da Associação de Críticos de Cinema de San Diego, por seu trabalho no filme Aquarius. Ela tinha um páreo duríssimo pela frente. Disputava com o favoritismo das americanas: Emma Stone, que ficou em segundo lugar por sua atuação em La La Land – Cantando as Estações; Nathalie Portman pelo papel de primeira-dama em Jackie; Annette Bening por 20thCentury Women; e Ruth Negga, que nasceu na Etiópia, por Loving. A premiação foi realizada na segunda-feira. A atriz brasileira tinha vencido recentemente o Prêmio Fênix na Cidade do México, assim como Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, eleito melhor filme. Em Aquarius, Sônia Braga faz o papel de Clara, uma crítica musical aposentada que mora sozinha num edifício que é alvo de especulação imobiliária. Desde estreia do filme, a atriz vem recebendo prêmios e elogios de grande parte da crítica. (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Alan Thicke, da série ‘Tudo em Família’, morre aos 69 anos Posted: 14 Dec 2016 07:11 AM PST O ator canadense Alan Thicke, conhecido como o protagonista da série cômica dos anos 1980 Tudo em Família e como pai do cantor Robin Thicke, morreu na terça-feira aos 69 anos de idade, disse sua assessora. “A morte repentina de Alan foi confirmada. No momento, não temos maiores detalhes”, informou Monique Moss por e-mail. Uma fonte próxima da família disse que Thicke sofreu um ataque cardíaco e que foi levado a um centro médico na Califórnia, onde sua morte foi decretada. Indicado ao Grammy, Robin Thicke disse ao jornal Los Angeles Times que seu pai jogava hóquei com outro de seus filhos, Carter Thicke, de 19 anos, quando teve o infarto. “Eu o vi há alguns dias e lhe disse o quanto eu o amava e respeitava”, contou o cantor ao jornal, acrescentando que o pai foi uma inspiração em sua carreira musical. “O bom é que ele foi amado e sua vida teve um desfecho”. Alan Thicke era querido por muitos fãs pelo papel do psiquiatra e pai Jason Seaver na sitcom exibida entre 1985 to 1992. O trabalho lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro por melhor atuação em uma série de TV em 1988. Thicke também foi um apresentador popular de eventos televisivos, entre eles o prêmio Emmy, e um compositor prolífico de canções temáticas para a TV, entre elas a do programa Wheel of Fortune. (Com agência Reuters) Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Bela Gil leva menu natureba ao ‘Encontro’ e provoca caretas Posted: 14 Dec 2016 07:03 AM PST Estrela do canal pago GNT e da internet, onde protagoniza incontáveis memes, a chef Bela Gil levou seu conhecido estilo natureba ao Encontro com Fátima Bernardes no final da manhã desta quarta-feira. No menu, digamos, exótico havia moqueca de jaca, macarrão de abobrinha com cacau e o já clássico churrasco de melancia, entre outros pratos que provocaram caras enigmáticas — quando não caretas — nos convidados do matinal da Globo. “A pessoa se entrega pela careta”, chegou a dizer o poeta gaúcho Fabrício Carpinejar, um dos habitués do programa, que em seguida tentou consertar o comentário. “Se não faz careta, está tudo ótimo, começa a gemer.” Todos os convidados trataram de elogiar os pratos, com palavras como “delícia”. Gemido, porém, não houve nenhum. Bela Gil, que está lançando o livro Ingredientes do Brasil, não se abalou e elogiou as próprias receitas diversas vezes. “Você coloca pimenta do reino e azeite na melancia. É muito gostoso.” ![]() Fátima Bernardes, Bela Gil e Nelson de Freitas, do ‘Zorra’ ![]() – Arquivado em:Entretenimento ![]() |
PF indicia Cabral na Lava Jato por quadrilha e corrupção Posted: 14 Dec 2016 06:57 AM PST A Polícia Federal indiciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) na Operação Lava Jato. A PF imputa ao peemedebista, que está preso em Curitiba, os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Segundo as investigações, o ex-governador recebeu pelo menos 2,7 milhões de reais em propinas da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras. Também foram indiciados o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores do esquema de propinas supostamente liderado por Cabral em seus dois mandatos (2007 – 2014), pelos mesmos crimes imputados ao peemedebista. No despacho de indiciamento, a PF diz que o pagamento foi operacionalizado pelo executivo Alberto Quintaes, da Andrade Gutierrez, com a participação de Carlos Miranda, “operador de Sérgio Cabral”. Delatores da Lava Jato indicaram Wilson Carlos como “operador administrativo do ex-governador, sendo responsável pela organização da forma de pagamento e da cobrança das propinas ajustadas pelas empreiteiras com Sérgio Cabral”. Assim como Cabral, Wilson Carlos está preso em Curitiba. Carlos Miranda está em custódia no Complexo de Bangu, no Rio. O ex-governador também foi indiciado e denunciado na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio, que apura o pagamento de uma mesada das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia. Segundo a investigação, o peemedebista recebia 850.000 reais por mês. No Rio, Cabral é investigado por corrupção na contratação de diversas obras conduzidas em seu governo, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais. ![]() – (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil, Política ![]() |
‘Brasil Nunca Mais’ expôs os métodos da ditadura brasileira Posted: 14 Dec 2016 06:37 AM PST “As angústias e esperanças do povo devem ser compartilhadas pela Igreja. Confiamos que esse livro, composto por especialistas, nos confirme em nossa crença no futuro”. Assim começa o prefácio do livro ‘Brasil Nunca Mais’, assinado pelo então cardeal arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns. Lançado em 1985, o livro foi a forma encontrada de dar publicidade a um extenso trabalho documentação dos crimes cometidos durante o regime militar brasileiro (1964-1985), que expôs os métodos de tortura da ditadura brasileira. Leia também O projeto foi idealizado por dom Paulo, pelo reverendo presbiteriano Jaime Wright e pelo o rabino Henry Sobel, que em 1975 fizeram um ato que reuniu cerca de 8 mil pessoas a praça da Sé em memória do jornalista Vladimir Herzog, morto nos porões da ditadura. A versão oficial dizia que tratava-se de um suicídio. O ato foi considerado a maior concentração popular contra o regime, até então. Durante o período de pesquisa, foram colhidas informações em mais de 1 milhão de páginas, obtidas em 707 processos do Superior Tribunal Militar. O material permitiu que se conhecesse a extensão da repressão política no Brasil, no período entre 1961 e 1979. Cerca de 30 pesquisadores realizaram o trabalho, que durou cerca de seis anos. No seu prefácio, dom Paulo classifica a tortura como desumana. “É o meio mais inadequado para levar-nos a descobrir a verdade e chegar à paz”. Na ocasião do lançamento, em uma entrevista ao ‘Jornal do Brasil’, dom Paulo disse que o conteúdo pretendia ser um registro “histórico e objetivo, sem qualquer ânimo revanchista”. ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Arquivado em:Brasil ![]() |
Homenagem de dom Paulo a Herzog foi o maior ato contra a ditadura Posted: 14 Dec 2016 06:36 AM PST Em 31 de outubro de 1975, o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns realizou um culto ecumênico em memória do jornalista Vladimir Herzog, na Praça da Sé, região central de São Paulo. O culto, que reuniu 8.000 pessoas, se transformou na maior manifestação pública de repúdio à ditadura militar, desde 1964. Ao lado do arcebispo estavam o rabino Henry Sobel e o reverendo evangélico Jayme Wright. Herzog foi preso pelos militares no dia 25 de outubro daquele ano, nas instalações do DOI-CODI (órgão repressor criado durante a ditadura militar), onde foi torturado e morto. A versão contada pelos agentes, contudo, era de que ele tinha se suicidado, por enforcamento. Leia também D. Paulo não se convenceu com a teoria do suicídio. Em seu discurso no dia da missa, ele foi direto: "Não matarás. Quem matar, se entrega a si próprio nas mãos do Senhor da História e não será apenas maldito na memória dos homens, mas também no julgamento de Deus!”, disse D. Paulo, em trecho publicado no livro Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil, de Fernando Jordão. Para reprimir a movimentação, cerca de 500 policias estavam no evento e "metralhariam a população se houvesse protestos", conforme relatou o arcebispo ao jornalista Celso Miranda. "A estratégia dos manifestantes era chegar à praça em pequenos grupos, evitando aglomerações", contou. ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Arquivado em:Brasil ![]() |
Como arcebispo, dom Paulo fez a opção pelos mais pobres Posted: 14 Dec 2016 06:35 AM PST Logo após ser nomeado cardeal pelo papa Paulo VI, em 1973, o então cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, vendeu o antigo Palácio Episcopal, na capital paulista, e se mudou para uma residência no bairro do Sumaré, na zona oeste da cidade. Com o dinheiro obtido, investiu na chamada Operação Periferia, com o objetivo de criar centros comunitários nos bairros mais afastados da cidade. O plano era consolidar as bases do trabalho pastoral dirigido aos mais pobres. No mesmo ano, no auge do regime militar, promoveu a Semana dos Direitos Humanos. Para que ela fosse divulgada, distribuiu 150 mil folhetos e fez a divulgação pela Rádio Nove de Julho, que pertencia à Arquidiocese de São Paulo. Foi o suficiente para que a concessão fosse cancelada pelo governo. Leia também Dentro da igreja católica, dom Paulo atuou na criação da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e incentivou as pastorais Operária e da Moradia. Com o apoio da irmã, Zilda Arns, que morreu no Haiti, durante o terremoto de 2010, criou também a pastoral da Infância. Dom Paulo foi substituído por dom Cláudio Hummes em abril de 1998, aos 76 anos. Durante os 28 anos em que esteve à frente da Igreja Católica em São Paulo, foram criadas 43 paróquias e 1,2 mil centros comunitários. No período também foram implantadas mais de 2 mil Comunidades Eclesiais de Base na periferia da metrópole. ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Arquivado em:Brasil ![]() |
Dom Paulo Evaristo Arns morre aos 95 anos em São Paulo Posted: 14 Dec 2016 06:33 AM PST O arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns, morreu aos 95 anos, nesta quarta-feira, na capital paulista. Ele estava internado desde o último dia 28 de novembro no Hospital Santa Catarina, tratando de complicações pulmonares decorrentes da idade, de acordo com um comunicado da Arquidiocese de São Paulo. Filho de imigrantes alemães, dom Paulo nasceu em 1921 em Forquilhinha, na região de Criciúma, antiga colônia de imigrantes alemães em Santa Catarina. Após ser ordenado sacerdote em 1945, pertencia à ordem franciscana, foi estudar na Universidade de Sorbonne, em Paris. Lá, estudou patrística (filosofia cristã) e línguas clássicas. Dom Paulo ocupou o posto de arcebispo Metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998. Nesse período, notabilizou-se na luta pelos direitos humanos. Nos anos 70, quando a ditadura brasileira passou pelo período mais obscuro, não foram poucas as vezes em que ele se colocou contra o regime. Ganhou projeção na cena política em 1971, quando, já arcebispo, denunciou a tortura e morte de dois agentes da pastoral, o padre Giulio Vicini e a assistente social Yara Spadini. Respeitado por muitos e temido por alguns, dom Paulo tornou-se um símbolo de resistência. Denunciou as torturas nos quartéis, visitou presos em suas celas, liderou atos de protestos. Símbolo da resistência Em março de 1973, ele presidiu a “Celebração da Esperança”, em memória de Alexandre Vannucchi Leme, estudante universitário morto pela ditadura. Um ano depois, acompanhado por familiares de presos políticos, teve um encontro com Golbery do Couto e Silva, em que apresentou um dossiê sobre os casos de 22 desaparecidos. Nesse mesmo mês, ele havia sido nomeado cardeal pelo papa Paulo VI. Um dos mais notórios atos de “desobediência ao regime” ocorreu em 1975, dias depois de o jornalista Vladimir Herzog aparecer morto em uma cela do DOI-CODI, em São Paulo. Oficialmente, o regime militar informou que Herzog teria se suicidado. Anos depois o governo reconheceu que Herzog foi vítima de tortura, causa real de sua morte. Após a morte do jornalista, dom Paulo comandou um ato ecumênico na praça da Sé, que reuniu cerca de 8.000 pessoas em memória de Herzog e causou grande apreensão ao regime. Ao lado de dom Paulo estavam o rabino da Confederação Israelita Paulista, Henry Isaac Sobel, e o reverendo Jaime Nelson Wright, pastor presbiteriano. O ato foi considerado a maior manifestação pública de repúdio ao regime desde o início da ditadura. Dois anos depois, quando cerca de 900 estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) foram retirados do campus da universidade pela Polícia Militar de São Paulo, dom Paulo retornou às pressas de Roma para se posicionar contrário ao que ele considerou uma arbitrariedade. Atuação política e social O religioso também teve participação efetiva no projeto Brasil Nunca Mais, que foi realizado clandestinamente de 1979 a 1985. O resultado foi um relatório sobre 707 processos do Superior Tribunal Militar, que expôs a repressão política no Brasil. O trabalho ganhou popularidade com a publicação do livro Brasil Nunca Mais, em 1985. Ele também foi uma das vozes das Diretas Já, um ano antes, quando a Emenda Dante de Oliveira, que previa eleição direta para presidente da República, foi derrotada no Congresso Nacional. Dentro da Igreja Católica, dom Paulo atuou na criação da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e incentivou as pastorais Operária e da Moradia. Com o apoio da irmã, Zilda Arns, que morreu no Haiti, durante o terremoto de 2010, criou também a Pastoral da Infância. O velório terá início no final da tarde na Catedral da Sé. ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Arquivado em:Brasil ![]() |
Após dois votos contra blindagem a Pimentel, julgamento é adiado Posted: 14 Dec 2016 05:55 AM PST O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta quarta-feira, em plenário, recurso em que se discutia se a Assembleia Legislativa de Minas Gerais teria de expedir autorização prévia para que o governador possa ser processado e julgado por crimes comuns. O caso atingia diretamente a blindagem política que tem sido construída em torno do governador petista Fernando Pimentel, principal alvo da Operação Acrônimo e suspeito de ter recebido 20 milhões de reais em propina, segundo o delator Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené. Até o momento, dois ministros – Edson Fachin e Roberto Barroso – entenderam que o governador mineiro pode ser processado sem anuência prévia do Legislativo estadual. Um pedido de vista do ministro Teori Zavascki, no entanto, interrompeu a análise do caso e garantiu sobrevida a Pimentel. Conforme revelou VEJA, emissários de Fernando Pimentel haviam procurado ministros em busca de duas saídas para garantir sobrevida ao político petista: um pedido de vista ou a decisão do STF de não admitir discutir o caso por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI). Prevaleceu o primeiro caso. Antes de pedir vista, Teori Zavascki ponderou que, para além de Pimentel, o STF vai ter de discutir no futuro se o aval das Assembleias Legislativas para processar governadores é obrigatório, facultativo ou proibido e se a suspensão do governador do cargo é imediata após a abertura da ação penal. Estava em pauta uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Democratas em que era discutido se o Legislativo estadual tem ou não de conceder aval prévio para que o governador possa ser processado. Depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu favoravelmente ao petista, Fernando Pimentel reforçou sua base aliada na Assembleia, exonerando secretários que têm mandato, para enterrar de vez a votação do pedido de abertura de ação penal. Agora, em uma nova ação, o caso será decido pelo Supremo, mas não há prazo para o processo retornar à pauta de deliberações. A Constituição mineira não diz explicitamente que deve haver aval preliminar do Legislativo para processar governadores e detalha apenas que "o governador será suspenso de suas funções nos crimes comuns, se recebida a denúncia ou a queixa pelo Superior Tribunal de Justiça". O governador foi acusado pelo Ministério Público de ter recebido propina da montadora Caoa na época em que era ministro do Desenvolvimento do governo Dilma Rousseff. "Triste o país em que governadores precisam de uma blindagem política", resumiu o ministro Marco Aurélio Mello, que adiantou o voto após Teori Zavascki interromper o julgamento, mas, embora tenha afirmado que o aval prévio da Assembleia é inconstitucional, negou a ação por razões processuais, o que beneficia Fernando Pimentel. Ao longo dos debates em plenário, os ministros consideraram que a Constituição mineira deliberadamente decidiu não exigir anuência prévia da Assembleia Legislativa para que o governador pudesse ser processado e julgado. O relator do caso, ministro Edson Fachin, afirmou que existem "reiterados e vergonhosos casos de negligências deliberadas pelas Assembleias Legislativas, que têm sistematicamente se negado a deferir o processamento dos governadores". Fachin afirmou que existem quatro razões para considerar inconstitucional a exigência de aval prévio para processar o governador mineiro: ausência de previsão expressa do texto para processamento e julgamento do governador; ofensa ao princípio republicano, porque a exigência de autorização prévia significaria o "congelamento de qualquer tentativa de apuração judicial de eventuais responsabilizações criminais de governadores"; ofensa à separação de poderes porque o STJ, instância responsável por julgar governadores, ficaria "impedido de exercer suas competências" até a autorização do Legislativo estadual e, por fim, ofensa à igualdade porque blindaria o governador. No julgamento, o ministro Barroso apresentou estatística do STJ segundo a qual, desde 2003, dos 52 pedidos de autorização para processamento de governadores, 36 não foram sequer respondidos, 15 foram negados e apenas uma autorização de instauração de ação penal foi concedida. "Esses números confirmam que a autorização prévia serve a propósitos chapadamente antirrepublicanos", disse. Mesmo com o julgamento interrompido, ministros fizeram ponderações sobre o impacto futuro da discussão sobre o papel das Assembleias Legislativas no aval ao processamento de governadores. Ricardo Lewandowski, por exemplo, afirmou que, independentemente do resultado do julgamento, "não é valido, a partir desta decisão, revogarmos todas as decisões anteriores de constituições estaduais". Arquivado em:Brasil, Política ![]() |
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