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sábado, 10 de dezembro de 2016

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Segundo suspeito é preso por acidente da Chapecoense

Posted: 10 Dec 2016 10:03 AM PST

Autoridades bolivianas prenderam o segundo suspeito acusado de atos irregulares no acidente aéreo que matou grande parte da equipe da Chapecoense no final do mês passado.

Gustavo Vargas Villegas, ex-funcionário da autoridade de aviação da Bolívia, foi detido e será mantido preso até julgamento por acusações de ter usado sua influência de forma irregular para autorizar a licença do avião boliviano que caiu na Colômbia ao levar o time de futebol para a final da Copa Sul-Americana, em Medellín.

Seu pai, Gustavo Vargas Gamboa, ex-diretor-executivo da companhia aérea LaMia, foi preso na quinta-feira e aguarda julgamento por acusações que incluem homicídio culposo pela queda do avião em 28 de novembro. Ambos dizem ser inocentes.

“Sou inocente. Não autorizei as licenças de operação”, disse Vargas Villegas nesta sexta-feira a repórteres. Vargas Gamboa disse na quinta-feira: “Os procuradores são um bando de mentirosos”.

O acidente matou 71 pessoas após o avião aparentemente ficar sem combustível, gerando comoção na comunidade global do futebol e dúvidas sobre o motivo da aeronave ter tentado fazer o voo internacional com possivelmente menos combustível nos tanques do que a quantidade exigida.

“A acusação coletou testemunhos e evidências mostrando a participação do acusado em crimes de uso irregular de influência, conduta incompatível com cargo público e quebra de funções”, disse a repórteres o procurador do distrito de La Paz, Edwin Blanco, se referindo a Vargas Villegas.

(Com Reuters)

 


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E-mail revela que dinheiro ao PMDB foi repassado após eleições

Posted: 10 Dec 2016 09:53 AM PST

Além de um explosivo depoimento aos procuradores da Lava Jato, o lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho entregou provas em sua delação. Entre as quais, um e-mail no qual Marcelo Odebrecht, então presidente da empreiteira, trata com executivos do grupo dos pagamentos a "MT", referência a Michel Temer. Na mensagem, datada de 9 de outubro de 2014, ele promete entregar o dinheiro em fevereiro de 2015 — após as eleições, portanto.

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O valor serviria, segundo o delator, para o pagamento de 10 milhões de reais que Michel Temer pediu para campanhas de outros peemedebistas a Marcelo Odebrecht. A solicitação teria ocorrido em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014. Melo Filho e Eliseu Padilha, deputado na época, teriam participado do jantar. A fatura foi paga em dinheiro vivo e registrada no setor de propinas da empreiteira.De acordo com o lobista, 6 milhões de reais abasteceram a campanha de Paulo Skaf, afilhado político de Temer, ao governo de São Paulo. Os 4 milhões restantes foram reservados a Padilha. Conta Melo Filho: "Mantive contatos telefônicos com Eliseu Padilha para tratar do assunto".

Melo Filho diz que o montante de 4 milhões foi dividido entre três pessoas. Uma parte do dinheiro, não especificada, foi entregue em espécie no escritório de advocacia de Eliseu Padilha, o "Primo", em Porto Alegre. Outra parte, não detalhada, foi entregue no escritório de advocacia de José Yunes, em São Paulo. O terceiro beneficiário foi o então deputado Eduardo Cunha, o "Caranguejo", que não estava no jantar, mas teria ficado com 1 milhão de reais.

No e-mail em que Marcelo Odebrecht orienta seus funcionários a fazer o pagamento (veja reprodução ao lado), o executivo desabafa: "Depois de muito choro não tive como não ajudar", escreveu ele, ao pedir em seguida a seu subordinado para avisar "MT" que não daria um tostão a mais ao "time dele".

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Arquivado em:Brasil, Política

Plano de saúde do PCC custava 400 mil reais por mês

Posted: 10 Dec 2016 09:06 AM PST

O Primeiro Comando da Capital (PCC) mantinha um “plano de saúde” para os integrantes da sua cúpula ao custo de 400 000 reais por mês, com direito a tratamentos e cirurgias com médicos especializados e até a massagistas. As informações integram a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE) à Justiça contra 40 advogados ligados à organização e 14 detentos do grupo por crimes de associação criminosa armada e corrupção, que podem levar a 20 anos de prisão.

A denúncia de 690 páginas, obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, esmiúça o funcionamento da chamada célula R, um aperfeiçoamento da antiga “sintonia dos gravatas”, advogados que representavam integrantes da facção. Trocas de mensagens com organogramas e pagamentos foram interceptadas. Segundo o MPE, as funções do grupo deixaram de ser exclusivamente jurídicas e passaram a funcionar como elo de comunicação das atividades criminosas entre os líderes presos e os que estão em liberdade.

Os profissionais passaram também a ser os responsáveis por “organizar e custear serviços médicos prestados aos presos integrantes da cúpula. “É certo que o pagamento de todos esses serviços expostos é feito com recursos de origem ilícita da própria organização criminosa, obtidos com o lucro do narcotráfico e demais crimes afins”, descreve o documento.

A investigação mostrou que a facção chegou a financiar cerca de 100 cirurgias no ano passado a membros do grupo, um procedimento a cada três dias; os custos chegavam a 400 000 reais por mês e incluíam exames particulares de especialistas como fisioterapeutas, dentistas, dermatologistas e até massagistas. O atendimento ocorria prioritariamente a detentos da Penitenciária de Presidente Venceslau 2 e da unidade de Presidente Bernardes, onde cumprem pena os líderes do PCC.

“São benefícios que só quem tem plano de saúde, um bom plano, pode usufruir”, disse o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo Especial de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente.

Os investigadores suspeitam que os procedimentos médicos tenham sido superfaturados, com a cobrança do triplo do valor comum de mercado para consultas, por exemplo. As cirurgias, autorizadas pela Justiça, não tiveram nota fiscal emitida e há a suspeita de que a facção estivesse também lavando dinheiro por meio dos atendimentos. Somente um dos profissionais contratados chegou a receber mais de 100 000 reais em um mês.

Operação

A investigação levou à deflagração da Operação Ethos, no dia 22 de novembro, e à prisão de 33 advogados e do agora ex-integrante do Conselho de Defesa de Direitos da Pessoa Humana (Condepe) Luiz Carlos dos Santos, também denunciado ontem. Nesta semana, 11 presos tiveram pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça.

Para o Ministério Público, os profissionais denunciados passaram a integrar o “quadro jurídico” do PCC e contribuíram e concorreram direta ou indiretamente “para o projeto de poder e esquema da maior organização criminosa do País”.

A investigação apontou que os profissionais tinham “plena consciência de que o dinheiro que movimentavam era oriundo do setor do ‘progresso’ (tráfico de drogas), da ‘cebola’ (mensalidade paga pelos integrantes) e das rifas” e usavam escritórios de fachada, que serviam “como ponto de apoio da organização”.

Entre os denunciados da cúpula da facção está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso atualmente na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. “Marcola e os demais integrantes da cúpula têm uma liderança sólida e sem oposição. Desde 2006, depois dos ataques, ele nunca mais deixou de liderar a facção criminosa”, disse o promotor Lincoln Gakiya.

Cartas interceptadas no âmbito do inquérito policial mostraram ainda a atuação da facção em demandas judiciais de presos detidos em Estados como Rio Grande do Norte, Brasília, Ceará, Paraná e Santa Catarina.

(Com Estadão Conteúdo)


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Coreia do Sul tem protestos e já vislumbra próximo presidente

Posted: 10 Dec 2016 07:50 AM PST

Manifestantes que pediam a renúncia da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, marcharam neste sábado pela sétima semana seguida, um dia após o Parlamento votar pelo impeachment da presidente e colocar o destino de Park nas mãos de um tribunal composto por nove juízes.

A multidão estimada pelos organizadores em 200 mil pessoas lotava uma grande praça no centro de Seul e era significativamente menor do que nas semanas recentes, porém festiva, com performances musicais entre discursos pedindo a saída de Park.

“Exigimos que o Tribunal Constitucional faça uma decisão de consciência e justiça e não aja contra a vontade do povo”, disse em discurso Jung Kang-ja, um dos líderes da coalizão de grupos civis apoiadores da manifestação.

O primeiro-ministro, Hwang Kyo-ahn, que se tornou presidente interino na sexta-feira após a aprovação do impeachment no Parlamento, pediu para autoridades garantirem que as manifestações sejam pacíficas e tentou acalmar as ansiedades sobre segurança nacional e mercados financeiros.

“Até o momento, mercados financeiros e cambiais estão relativamente estáveis e não há sinais de movimentos incomuns no Norte, mas todos os servidores públicos devem ter vigilância em mente ao conduzirem suas funções”, disse Hwang, durante encontro.

Os poderes de Park foram suspensos após 234 dos 300 membros do Parlamento votarem pelo impeachment, o que significa que mais de 60 membros do seu próprio partido apoiaram a moção. Cabe ao Tribunal Constitucional dar a palavra final sobre o afastamento definitivo da presidente.

Sucessor

Confirmado o afastamento da presidente Park pelo Tribunal Constitucional, a Coreia terá 60 dias para realizar novas eleições. Os candidatos mais fortes para assumir a cadeira presidencial são o ex-parlamentar de oposição Moon Jae-in, que enfrentou Park nas eleições de 2012, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que deixa seu cargo no fim do ano.

O político de oposição foi preso na década de 70 por protestar contra a ditadura de Park Chung-hee, pai da atual presidente, e perdeu para a presidente nas últimas eleições por apenas 4% dos votos, uma margem considerada apertada. Já Ban, considerado favorito no pleito, é visto com simpatia por boa parte da população sul-coreana e não tem afiliação partidária. Antes de assumir o posto na ONU, ele foi chanceler da Coreia do Sul entre 2004 e 2006.

(Com Reuters)


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Chile ainda tenta esquecer Pinochet 10 anos após sua morte

Posted: 10 Dec 2016 07:44 AM PST

Dez anos após sua morte, apenas poucos saudosistas da ditadura de Augusto Pinochet — uma das mais violentas da América Latina — recordarão neste sábado o aniversário da data com uma missa privada. A figura do ditador é cada vez menos perceptível em um Chile que tenta deixar para trás seu triste legado. Pinochet faleceu em 10 de dezembro de 2006, aos 91 anos, vítima de um ataque cardíaco. Compreensivelmente, a data não terá homenagens públicas a sua figura.

A Fundação Augusto Pinochet organizará uma pequena missa em Los Boldos, na costa central do Chile, onde estão as cinzas do ditador. Menos de 100 pessoas devem comparecer à cerimônia, número muito abaixo das 50.000 que acompanharam seu funeral, a última demonstração de apoio ao ‘pinochetismo’. Para o governo da presidente socialista Michelle Bachelet, cujo pai morreu torturado pela ditadura, a data não é relevante.

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Pinochet é uma figura do passado e em nossa memória histórica é claramente uma pessoa que mais se vincula com a divisão que a união, uma pessoa que está no passado e o Chile tem que estar no presente e olhar para o futuro”, afirmou na terça-feira a porta-voz do Executivo, Paula Narváez.

Legado permanece — No ‘Chile sem Pinochet’, poucos se atrevem atualmente a reivindicar publicamente sua figura. Os antigos aliados políticos ainda defendem sua obra, mas se distanciaram do personagem, à medida que a Justiça avança com as investigações por casos de corrupção e violações dos direitos humanos. O legado econômico e político da ditadura, no entanto, permanece.

“Pinochet, depois de 10 anos de sua morte, foi desaparecendo do cenário público como personagem, como biografia, como quem comandou uma ditadura durante 17 anos, mas não o seu legado e herança”, disse à Manuel Garate, historiador e cientista político da Universidade Alberto Hurtado. Vinte e seis anos após o fim da ditadura, o sistema econômico de livre mercado que instaurou permanece quase intacto, assim como o sistema privado de previdência e a Constituição de 1980.

Mas o sistema eleitoral que por anos beneficiou a direita foi desmantelado no ano passado. O governo de Bachelet também trabalha para mudar o sistema de ensino. As mudanças, porém, acontecem de maneira lenta. “Há contradições na sociedade chilena. O personagem produz rejeição, mas as pessoas se acostumaram a viver em seu modelo econômico”, disse Garate.
Progressiva deterioração da imagem — Pinochet se tornou rapidamente no exterior o símbolo das ditaduras na América Latina, ao destruir a última possibilidade de um socialismo democrático concluir seu projeto político ao derrubar o governo de Salvador Allende, o primeiro e único político declaradamente socialista a chegar ao poder através das urnas, e que cometeu suicídio no dia do golpe, em 11 de setembro de 1973.

A ditadura de Pinochet é acusada de matar mais de 3.200 pessoas e de torturar outras 28.000. Mas se fora do país a condenação foi praticamente imediata, no Chile os avanços na economia (que poderiam ter sido obtidos sem a repressão e as mortes) e o fato de entregar o poder após a derrota em um plebiscito em 1988 provocaram um atraso na avaliação negativa de sua figura, que agora tem uma condenação quase unânime.

“Aconteceu uma conscientização progressiva da verdade, mas hoje Pinochet não tem o apreço ou o mínimo respaldo da população”, afirma o diretor do Museu da Memória, Francisco Estévez. Mas ainda há um longo caminho para cicatrizar as feridas. Quase mil vítimas permanecem desaparecidas e poucos casos da ditadura foram solucionados pela justiça.

(Com France-Presse)


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Delação da Odebrecht: Temer diz que doações foram legais

Posted: 10 Dec 2016 07:32 AM PST

As informações contidas na delação do lobista Claudio Melo Filho, ex-funcionário da Odebrecht, atingiram em cheio integrantes e aliados do governo do presidente Michel Temer, que nega todas as denúncias. Procurada por VEJA, sua assessoria declarou que é "absolutamente inverídica e sem amparo na realidade" a declaração de que parte dos 10 milhões de reais dados pela Odebrecht em 2014 à campanha eleitoral do peemedebista foi entregue em dinheiro vivo no escritório do assessor especial da Presidência José Yunes.

Advogado, Yunes é o "embaixador" de Temer em São Paulo. Ex-dono de uma construtora e amigo do presidente desde os anos 1960, circula entre os principais juristas e empresários paulistas. Nos últimos dois meses, articulou desde encontros públicos de Temer, como o que teve com o prefeito eleito João Doria (PSDB), até outros mais discretos, fora da agenda oficial — como um, há dois meses, com empresários do setor de comunicação que queriam se reaproximar do presidente.

Temer e Yunes se conheceram na Faculdade de Direito da USP. Na intrincada teia de relações da alta-roda jurídica paulista, Yunes casou-se com Célia Mariz de Oliveira, filha de José Augusto Mariz de Oliveira, que por sua vez mantinha um escritório no mesmo prédio que Fued Temer, irmão mais velho de Michel. O advogado chegou a ter uma carreira política e foi deputado estadual. Nos anos 1980, derrotado na eleição para a Constituinte, abandonou a política — mas não Temer.

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Leia a delação que mostra como a Odebrecht comprava o poder

Posted: 10 Dec 2016 06:48 AM PST

O ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, entregou à Procuradoria-Geral da República um anexo de 82 páginas nas quais ele diz que cerca de quarenta políticos receberam 68 milhões de reais pagos pelo setor que a empresa chama de Área de Operações Estruturadas, que logo ficou conhecido como “departamento de propinas”.

Leia a íntegra da delação aqui

Entre eles estão o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, o empresário Paulo Skaf, o então deputado Eduardo Cunha, o senador Romero Jucá e o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Ainda segundo a delação explosiva do lobista da Odebrecht, o presidente Michel Temer pediu "apoio financeiro" para as campanhas do PMDB em 2014 a Marcelo Odebrecht. Ele teria se comprometido com um pagamento de 10 milhões de reais.

 


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CIA diz que Rússia ajudou a eleger Trump nos EUA

Posted: 10 Dec 2016 06:33 AM PST

A CIA concluiu que a Rússia interveio na eleição presidencial norte-americana de 2016 para ajudar o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, a alcançar a Casa Branca, e não só para minar a confiança no sistema eleitoral dos EUA, disse uma autoridade sênior norte-americana na sexta-feira.

Agências de inteligência dos EUA avaliaram que à medida que a campanha presidencial de 2016 se desenhava, autoridades do governo russo prestaram crescente atenção em auxiliar os esforços de Donald Trump na conquista da eleição. A revelação foi feita por uma autoridade norte-americana, sob condição de anonimato.

Citando fontes com entendimento do assunto, o jornal Washington Post relatou na sexta-feira que agências de inteligência identificaram indivíduos com ligações com o governo russo que providenciaram milhares de e-mails hackeados do Comitê Nacional Democrata e outros, incluindo do chefe da campanha presidencial de Hillary Clinton, ao WikiLeaks.

À medida que a eleição se aproximava, hackers russos viraram quase toda a atenção para os democratas. Praticamente todos os e-mails que divulgaram publicamente poderiam fazer possíveis danos a Hillary e ao Partido Democrata, disse a autoridade à agência Reuters.

Autoridades russas negaram todas as acusações de interferência na eleição dos EUA. Uma porta-voz da CIA disse que a agência não possuía comentários sobre a questão.

Em outubro, o governo dos Estados Unidos acusou formalmente a Rússia de uma campanha de ataques cibernéticos contra organizações do Partido Democrata antes das eleições presidenciais de 8 de novembro.

O presidente Barack Obama disse que alertou o presidente russo, Vladimir Putin sobre as consequências dos ataques.

Trump disse não estar convencido de que a Rússia estaria por trás dos ataques cibernéticos.

(Com Reuters)


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Ex-governador Sérgio Cabral é transferido de Bangu para Curitiba

Posted: 10 Dec 2016 06:11 AM PST

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) deixou às 10h10 deste sábado (10), o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, rumo à Curitiba. Ele saiu em um comboio de três carros descaracterizados da Polícia Federal, em direção ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

Imagens aéreas do helicóptero mostraram Cabral se despedindo do filho Marco Antônio Cabral, deputado federal pelo PMDB e secretário estadual de Esportes, e mais dois homens. Eles carregavam alguns pertences do ex-governador e o abraçavam.

Quando os carros da PF passaram no portão de saída do complexo, alguns manifestantes protestaram contra o ex-governador, que é acusado de cobrar propina de obras públicas e suspeito de lavar dinheiro com compra de centenas de joias em grifes de luxo.

A transferência de Cabral para Curitiba foi decidida porque ele estaria recebendo visitas irregulares na Cadeia Pública Pedrolino de Oliveira, conhecida como Bangu 8. A transferência foi pedida à 7ª Vara Criminal Federal pelo promotor André Guilherme Freitas, da Promotoria de Justiça de Execuções Penais.

No ofício ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, o promotor informa que o ex-governador está recebendo visitas de forma “irregular e ilegal”. “O referido réu está recebendo visitas de familiares e pessoas amigas em desconformidade com resolução que limita a um único credenciamento de pessoa amiga”, informa o documento, segundo o canal de TV a cabo GloboNews.

Desde que foi preso, em 17 de novembro, Cabral recebeu a visita dos deputados Cidinha Campos (PDT), Paulo Melo (PMDB) e Jorge Picciani (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo também visitou o marido, antes de ela mesma ser presa, na última terça-feira (6). Como o documento de acesso ao sistema penitenciário não estava pronto, ela obteve autorização especial para ver Cabral.

(Com Estadão Conteúdo)


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Presidente da Exxon é favorito para cargo no governo Trump

Posted: 10 Dec 2016 05:58 AM PST

O presidente da Exxon Mobil Corp, Rex Tillerson, surgiu na sexta-feira como favorito do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para a secretaria de Estado, disse uma autoridade sênior da equipe de transição.

Trump se encontrou com Tillerson na terça-feira e os dois devem conversar novamente durante o fim de semana, disse a autoridade. Trump aparenta estar nos últimos dias de deliberações sobre a escolha de um dos cargos mais importantes do governo, com um possível anúncio ao longo da próxima semana.

O status de favorito para Tillerson foi revelado à medida que o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani se retirou formalmente do processo de consideração para a secretaria de Estado.

A autoridade da equipe de transição, que falou sob condição de anonimato, disse que Tillerson, de 64 anos, ultrapassou o candidato presidencial republicano de 2012, Mitt Romney, nas deliberações de Trump. O futuro presidente e Romney se encontraram duas vezes, incluindo em um jantar em Nova York.

A autoridade disse que Romney ainda é considerado para o cargo, ao lado de John Bolton, ex-embaixador norte-americano na Organização das Nações Unidas, o ex-senador do Tennessee Bob Corker e o almirante da reserva James Stavridis.

Caso Tillerson seja nomeado, seus laços comerciais também ficarão sob escrutínio. A Exxon Mobil possui operações em mais de 50 países e se orgulha de explorar petróleo e gás natural em seis continentes.

Tillerson é CEO da Exxon Mobil desde 2006. Está previsto que ele se aposente na companhia no ano que vem.

(Com Reuters)


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Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht

Posted: 10 Dec 2016 05:46 AM PST

A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, que VEJA traz na edição desta semana, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o "Las Vegas", ex-secretário particular da ex-presidente da República.

"Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais", relatou o ex-executivo da empreitera.

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Delação da Odebrecht: Jucá agia em sintonia com Renan

Posted: 10 Dec 2016 03:58 AM PST

O senador Romero Jucá levou a sério a missão de defender os interesses da empreiteira Odebrecht no Congresso. Pelo menos é o que deixa claro em sua delação o lobista da empreiteira Claudio Melo Filho, que VEJA publica na edição desta semana. Segundo 0 ex-funcionário da empresa, o parlamentar do PMDB de Roraima se aliou ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para defender abertamente os interesses do grupo e, mais que isso, centralizou o recebimento das propinas.

Em 2014, para aprovar a Medida Provisária 651, de 2014, que ficou conhecida como "pacote de bondades", Jucá atuou sem ser sequer acionado pela Odebrecht. Agiu movido pela "certeza de que receberia pagamentos a pretexto de contribuição de campanha". Com base nessa convicção, logo que a MP 651 começou a tramitar, Jucá apresentou quatro emendas de interesse da empresa e atuou junto ao governo para que o texto, quando chegasse ao Palácio do Planalto, não fosse vetado. Deu tudo certo. "O tema foi aprovado no Congresso e depois sancionado pela Presidência da República", diz Melo Filho. Em seguida, Jucá apresentou a fatura para a Odebrecht. Pediu dinheiro para a campanha eleitoral de seu filho, Rodrigo Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima. Levou 150 000 reais.

Segundo Melo Filho, ao longo do tempo, Jucá centralizou o recebimento de 22 milhões de reais em propina como pagamento pela aprovação de emendas defendidas pela Odebrecht. Do total, conforme o executivo, 20 milhões ficaram para Jucá e seu sócio, Renan Calheiros, o "Justiça".

"O senador Romero Jucá centralizava o recebimento de pagamentos e distribuía os valores internamente no grupo do PMDB do Senado Federal, especificamente, no que posso atestar com total segurança, no que diz respeito aos senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira", diz Melo Filho. "A Odebrecht sempre ajudou Renan Calheiros, de forma indireta, através de Romero Jucá." Os pagamentos aos senadores eram periódicos e atrelados à aprovação das emendas de interesse da Odebrecht. Na prática, as medidas provisórias eram vendidas pelos parlamentares e compradas pela empreiteira.

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FARC viola trégua na Colômbia

Posted: 10 Dec 2016 03:50 AM PST

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) violaram em novembro o protocolo de cessar-fogo bilateral que mantém com o governo da Colômbia. O mecanismo de monitoramento da trégua, foram registradas ações violentas que deixaram dois mortos.

A guerrilha “violou o estabelecido no protocolo” que “rege o cessar-fogo e de hostilidades bilateral e definitivo (CFHBD), ao executar atos de violência e ameaça que colocaram em risco a vida e a integridade pessoal contra a população civil”, destaca o comunicado do Mecanismo de Monitoramento e Verificação (MM&V) da trégua, publicado na sexta-feira.

Integrado por representantes do governo da Colômbia, das próprias Farc e das Nações Unidas, o MM&V estabeleceu que a violação ocorreu no dia 12 de novembro passado, no departamento de Nariño, na fronteira com o Equador.

Na ocasião, o grupo rebelde realizou “alguns atos de hostilidade contra comunidades da região”, durante os quais “duas pessoas deste grupo ficaram feridas e duas morreram”.

“As Farc assumiram a responsabilidade pelos fatos”, destaca o comunicado do MM&V.

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Um dia após a violação do cessar-fogo em Nariño, outros dois guerrilheiros das Farc morreram em um confronto com o Exército no departamento de Bolívar, em outro caso já analisado pelo MMV e no qual também se estabeleceu a responsabilidade dos rebeldes na violação dos protocolos.

O governo do presidente Juan Manuel Santos e as Farc selaram um acordo de paz que entrou em vigor na semana passada com sua aprovação no Congresso. O tratado foi renegociado após a rejeição do pacto original, em referendo.

De fato, um cessar-fogo bilateral estava em vigor na Colômbia desde o final de agosto.


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Os primeiros passos para a Chapecoense se reerguer

Posted: 10 Dec 2016 03:07 AM PST

A Associação Chapecoense de Futebol foi protagonista da maior tragédia do esporte nacional, justamente quando vivia o melhor momento de seus 43 anos. O acidente aéreo do dia 29 de novembro, na Colômbia, matou praticamente todos os seus funcionários – apenas três jogadores sobreviveram, além dos que não viajaram – incluindo a comissão técnica e o presidente Sandro Pallaoro, apontado como o principal responsável por colocar a equipe na elite do futebol brasileiro e sul-americano. Ao todo, 19 jogadores, 17 membros da comissão técnica e oito dirigentes morreram. O carismático clube, conhecido como "O Verdão do Oeste" ou "Chape", segue vivo e, em meio à dor e às infinitas demonstrações de solidariedade, já sonha com um futuro brilhante na Arena Condá.

Com o título da Copa Sul-Americana – solicitado pelo próprio adversário da final que não houve, o Atlético Nacional de Medellín, e confirmado pela Conmebol – a Chapecoense disputará a Copa Libertadores pela primeira vez e enfrentará até o Barcelona, uma das várias potências que se dispuseram a ajudar na reestruturação da Chapecoense. Um técnico já foi contratado e, em breve, o novo elenco será montado. Até o escudo da equipe sofreu alterações. A dor em Chapecó é imensa, mas a torcida (que ganhou reforço mundial após a tragédia) e a nova diretoria já se permitem sonhar com um futuro de glórias. Entenda, passo a passo, como deve ocorrer a reestruturação da "Chape":

Solidariedade que enche os cofres

Desde o trágico 29 de novembro, Chapecó foi tomada por uma onda de afeto. Nas redes sociais, os principais clubes e atletas do mundo manifestaram sua solidariedade ao clube catarinense. Muitos estamparam o logo do time em suas camisas, e alguns até se vestiram de verde em sua homenagem. Também foram anunciadas várias ações:

Empréstimo de jogadores – Logo de início, clubes brasileiros se dispuseram a emprestar seus atletas, gratuitamente, à Chapecoense, e sugeriram à CBF que o clube não fosse rebaixado durante os três próximos anos. A segunda proposta não foi aceita pela CBF nem pela Chapecoense, que rejeitou ser “café com leite” no Brasileirão. Mas todas as outras ajudas são bem-vindas, segundo o clube, que esperava apoio até da Rede Globo. O atacante islandês Eidur Gudjohnsen, ex-Barcelona, se ofereceu para trabalhar na Chapecoense, assim como o técnico Levir Culpi.

Ajuda da CBF – A confederação que gere o futebol nacional doará 5 milhões de reais ao clube e vai organizar um amistoso da seleção contra a Colômbia, em janeiro, para arrecadar fundos aos familiares das vítimas. Além disso, a CBF já enviou equipamento e médico para auxiliar no tratamento dos sobreviventes, que seguem internados na Colômbia. 

Sócio-torcedor – No dia do acidente, a corrente se espalhou pelas redes sociais e mais se 30.000 pessoas aderiram ao programa de sócio-torcedor da Chapecoense, cujo plano mais barato custa 16 reais mensais. O clube também criou um programa de “sócio contribuinte”com planos de 20 a 100 reais, válidos por 12 meses.

Corinthians homenageia Chapecoense

Corinthians homenageia Chapecoense (Corinthians/Divulgação)

Conta bancária – A Chapecoense, em parceria com seu patrocinador, a Caixa Econômica Federal, abriu uma conta específica para doações. Em mais uma demonstração de solidariedade, o Corinthians estampará o número da conta em sua camisa – o clube paulista, porém, desistiu de usar verde em seu uniforme, por causa da rivalidade com o Palmeiras. Os dados da conta: c/c: 402014-1 e agência 0414.

Pés no chão e contas em dia

A Chapecoense estreou na Série D do Brasileirão em 2010 e chegou à elite em 2014 para não sair mais. O clube não tem dívidas e, mesmo mantendo a filosofia de pés no chão – seu piso salarial mensal é 30.000 reais e o teto é 100.000 reais, além de premiações por conquistas – não correu risco de rebaixamento em nenhum de seus três anos de Série A. A nova diretoria, comandada pelo presidente Ivan Tozzo (antigo vice de Pallaoro) promete manter a mesma filosofia.

Treinador – O sucessor de Caio Júnior (uma das 71 vítimas do acidente) já foi definido: Vagner Mancini, que estava sem clube desde que foi demitido pelo Vitória, em setembro. Mancini acumula passagens por Santos, Flamengo, Vasco e Cruzeiro, entre outros. Levir Culpi se ofereceu para treinar a equipe, gratuitamente, até maio, mas não chegou a um acordo com o clube.

Elenco – Foram especulados os nomes de estrelas como Ronaldinho Gaúcho e Riquelme, mas o clube não fará loucuras. Nesta sexta-feira, foi apresentado na Arena Condá, junto ao técnico Mancini, o novo diretor executivo do clube, Rui Costa, que já iniciou o trabalho de montagem do elenco. “Temos de ter um processo muito ágil e com muita análise. O jogador deve ter o perfil e a filosofia do clube”, avisou Costa, que foi diretor do Grêmio até o início deste ano. Além dele, o clube contratou Roberto Aurélio Merlo, novo diretor financeiro, que exaltou o fato de ter encontrado todas as contas em dia.

O treinador Wagner Mancini

Vagner Mancini terá o grande desafio de reestruturar a Chapecoense após a tragédia (Cristiano Andujar/Getty Images)

Compromissos internacionais

Elenco da Chapecoense na semifinal da Sul-Americana

Elenco da Chape na semifinal da Sul-Americana (Fernando Remor/Mafalda Press/Folhapress)

Por causa da tragédia e do título da Sul-Americana, a Chapecoense terá diversos compromissos internacionais que prometem inflar suas finanças em 2017.

Copa Libertadores – Pelo título da Sul-Americana, a Chapecoense receberá da Conmebol cerca de 7 milhões de reais em premiação e também disputará a Libertadores de 2017. O time disputará ao menos seis jogos na primeira fase e, por isso, ganhará pouco mais de 6 milhões de reais da Conmebol.

Recopa Sul-Americana – No meio do ano que vem, a Chapecoense, enfim, enfrentará o Atlético Nacional de Medellín pelo título da Recopa, que reúne os campeões da Sul-Americana e da Libertadores do ano anterior. O duelo, que promete ser repleto de homenagens e emoções, renderá ao menos 3 milhões de reais aos cofres da Chapecoense.

Copa Suruga e Euroamericana – Também por ter sido campeã da Sul-Americana, a Chapecoense viajará ao Japão para disputar a Copa Suruga Bank diante do Urawa Red Diamonds, campeão da Copa da Liga Japonesa, e fará a final da Supercopa Euroamericana diante do próximo campeão da Liga Europa.

Troféu Juan Gamper – A renovada Chapecoense enfrentará ninguém menos que o Barcelona de Lionel Messi e Neymar, em agosto de 2017. A equipe catalã convidou a Chape para o amistoso, que vale o troféu simbólico Joan Gamper – oferecido pelo clube catalão desde 1966, no início da temporada europeia – e terá sua renda revertida ao clube catarinense.

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Saiba como vai ficar a Sagrada Família, em obras há 133 anos

Posted: 10 Dec 2016 03:00 AM PST

Catedral da Sagrada Família, do arquiteto Antonio Gaudí, em Barcelona(/iStock)" description="">(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">Sagrada Família(Instagram/Reprodução)" description="">

A imagem das suas muitas torres incomuns magnetiza a atenção dos espectadores, forçando-os a olhar com mais atenção a estranha catedral. Repleta de detalhes inusitados — pilares que se parecem tendões e ossos humanos, colunas semelhantes a troncos de árvores, inúmeras figuras esculpidas e encravadas em suas paredes — a Basílica da Sagrada Família, em Barcelona, é uma das construções mais singulares do mundo.

A obra-prima do arquiteto catalão Antoni Gaudí (1852 – 1926) começou a ser construída no longínquo ano de 1883 e até hoje está obras, mas já tem uma data para ser finalizada: 2026, 100 anos depois da morte do genial arquiteto. Gaudí tinha 31 anos de idade quando a construção começou e ele dedicou 40 anos de sua vida ao seu ambicioso e fantasioso projeto. Morreu sem ver a basílica terminada. Muito danificada durante Guerra Civil espanhola, em 1936, a construção teve de ser refeita e restaurada, atrasando ainda mais a já complexa estrutura.

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Confira abaixo como ficará a Basílica da Sagrada Família quando ela for terminada, em 2026. O vídeo foi exclusivamente cedido pela Fundação Catalunya-La Pedrera e está em exibição na mostra "Gaudí: Barcelona, 1900", no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo. A exposição reúne 46 maquetes, quatro delas em escalas monumentais, e 25 peças entre objetos e mobiliário criados pelo mestre catalão. Completam a mostra cerca de 40 trabalhos de outros artistas e artesãos que compunham a avançada cena modernista de Barcelona nos anos 1900.

Exposição Gaudí: Barcelona, 1900
Quanto? Entrada gratuita
Quando? De 20 de novembro de 2016 a 5 de fevereiro de 2017
Terça a domingo das 11h às 20h – última entrada na exposição às 19h
Onde? Instituto Tomie Ohtake
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo


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Delação: Jaques Wagner ganhou relógio de 25 000 dólares

Posted: 10 Dec 2016 02:33 AM PST

A delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho ajuda a elucidar a relação próxima entre o esquema petrolão e os governos petistas. Um dos aliados mais fiéis da ex-presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, teve um grande espaço no depoimento dado à força-tarefa da Lava Jato, que VEJA publica na edição atual. Segundo o delator, os agrados ao politico baiano foram de propinas a relógios caríssimos.

Segundo Melo Filho, o ex-­ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, "de forma oficial e via caixa dois", em 2006, quando venceu a disputa pelo governo da Bahia. Entre agosto de 2010 e março de 2011, o departamento de propina da Odebrecht repassou 7,5 milhões de reais ao petista, em dez parcelas.

Já em 2012, como presente de aniversário, Wagner ganhou da empreiteira um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer, com a imagem do Congresso Nacional estampada no fundo, cujo valor é estimado em 20 000 dólares. A Odebrecht também lhe deu um relógio Corum, que custa cerca de 4 000 dólares, e, em 2014, financiou a campanha de Rui Costa ao governo baiano. Costa, que venceu o páreo, era o candidato de Wagner.

De acordo com Melo Filho, a generosidade era mútua. Como governador, Wagner atendeu a uma série de demandas da Odebrecht. Nomeado para a chefia da Casa Civil de Dilma, Wagner fez gestões para acalmar empreiteiros em apuros e tentar conter o avanço da Lava Jato. Diz o ex-executivo da empreiteira: "Enquanto Jaques Wagner era ministro, mantivemos uma reunião junto com Emílio Odebrecht para que o Emílio reforçasse a ele a importância de que existisse uma medida legislativa de urgência cuidando da possibilidade de que empresas fizessem acordos de leniência". A legislação foi editada sob medida para a empreiteira, mas acabou naufragando com a prisão dos seus executivos. "Repare: eu era muito amigo de Claudio Melo, que é gostador de relógio. Posso ter ganho esse relógio, mas desconheço esses pagamentos de caixa dois. Não existe isso", explicou Jaques Wagner, o "Polo".

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.


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2016, o ano em que Felipe Massa se despediu da F1

Posted: 10 Dec 2016 01:07 AM PST

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IMPERDÍVEL: Rolling Stones abraçam o bom e velho blues em disco

Posted: 10 Dec 2016 01:00 AM PST

Acomodados no posto de maior banda de rock do mundo, os Rolling Stones se resvalam tranquilos na cama de velhos hits e turnês faraônicas, com lançamentos espaçados e um longínquo disco de estúdio: A Bigger Bang, datado de 2005. O jejum de material inédito veio, ironicamente, com uma coletânea de canções ainda mais jurássicas. Em compensação, os integrantes exalam um raro conforto e afinação entre si.

O disco Blue & Lonesome reúne músicas de antigas lendas do blues americano da década de 1950, que serviram de inspiração para os Stones no começo de carreira. Foi, aliás, a paixão pelo estilo que aproximou Mick Jagger e Keith Richards, que já entoavam covers antes mesmo de se tornarem os Rolling Stones – título que também vem de uma referência do blues, a canção de mesmo nome de Muddy Waters.

Com textura instrumental atual e respeito pelos ídolos do passado, o grupo entoa letras de Little Walter, Howlin' Wolf, Magic Sam, Little Johnny Taylor, Eddie Taylor, Lightnin' Slim, Jimmy Reed e Otis Rush. Exceto por Rush e Sam, a atual faixa etária de Jagger e companhia ultrapassou o tempo de vida de seus antigos expoentes. Experiência de vida e de estrada que deu aos roqueiros alma e honestidade suficientes para segurarem toda a emoção que o blues exige.


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IMPERDÍVEL: Após 50 anos, ‘Blow Up’ retorna aos cinemas

Posted: 10 Dec 2016 12:45 AM PST

Filme emblemático dos anos 1960, Blow Up – Depois Daquele Beijo, obra-prima do diretor italiano Michelangelo Antonioni, que morreu em 2007, retorna aos cinemas brasileiros em uma versão restaurada. A produção venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1967.

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Blow Up é o primeiro trabalho do diretor em língua inglesa e traz David Hemmings como Thomas, um fotógrafo de moda. O protagonista vê o mundo por meio de sua câmera. O objeto é a lente que mira desde modelos até transeuntes de um parque. Ao revelar algumas fotos, ele percebe um atirador escondido entre folhagens. Quando retorna ao parque, encontra um cadáver. Na sequência, fotos e corpo desaparecem.

Além do destaque em Cannes, Blow Up também rendeu a Antonioni duas indicações ao Oscar: melhor diretor e roteiro original. O longa será exibido em São Paulo, nos complexos Caixa Belas Artes, Cinearte e Reserva Cultural.

(Com Estadão Conteúdo)


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IMPERDÍVEL: Livro apresenta Montaigne e a criação do ensaio

Posted: 10 Dec 2016 12:30 AM PST

Novo volume da coleção Figuras do Saber, que tem como objetivo introduzir o leitor no universo e no pensamento de autores, filósofos e cientistas consagrados, Montaigne e a Invenção do Ensaio (tradução de Guilherme J.F. Teixeira, Estação Liberdade, 248 páginas, 46 reais) trata da obra de Michel de Montaigne (1533-1592).

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Escrito por Ali Benmakhlouf, professor de filosofia na Université Paris-Est Créteil, o livro apresenta a vida do filósofo francês e se debruça sobre Ensaios, obra que inaugurou o gênero do ensaio. Nos escritos, Montaigne aborda temas que considera relevantes sem se preocupar com estética dos textos ou com quem seria seu público-alvo.

Publicado em três volumes, Ensaios apresenta a visão pessoal do filósofo sobre os mais diversos temas, como educação, conhecimento, ética, o medo, a religião, a existência do ser humano e a morte.


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