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sábado, 17 de dezembro de 2016

#Mistérios

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Não é todo dia que a gente tem um potencial pedaço de disco voador pra investigar

Posted: 16 Dec 2016 09:07 AM PST

Tempo de leitura: 6 minutos

Sim, acredite se puder, estamos de posse de uma evidência física de um objeto misterioso que pode ser um pedaço de disco voador! Precisamos verificar, no entanto, com cautela e rigor científico, que a amostra obtida é mesmo do misterioso objeto que explodiu em uma praia de Ubatuba em 1957, um caso bastante conhecido e pesquisado na Ufologia Brasileira. Mas vamos começar do começo:

Eu faço parte, como vcs sabe do portal Burn.  Recentemente, nós recebemos uma carta enviada pelo filho um ex-militar do exército onde ele informou que ciente da seriedade do trabalho da equipe, gostaria de nos entregar 4 pequenos fragmentos que seu pai guardava desde sua época como militar como se fosse uma relíquia. Ele dizia que aqueles eram  “fragmentos do disco voador que explodiu em Ubatuba em 1957”. O filho desse militar, na esperança de trazer mais luz ao caso, enviou as amostras para análises, solicitando apenas que mantivéssemos sigilo de seu nome e de seu pai, para evitar “perturbações”, sabe como é.

Para nós foi uma surpresa e empolgação indescritível encontrar dentro da carta, um pequeno envelope de papel que era visivelmente antigo, com o texto “Ubatuba 1957” escrito em letra cursiva, muito comum na década de 50.

Ao abrirmos o envelope, lá estavam 4 pequenos fragmentos de metal, levíssimos, muito similares ao que foram analisados pelos laboratórios no passado:

A primeira análise científica – Análise Qualitativa

Para determinar a composição do material procuramos estudar quais técnica poderiam ser utilizadas, de forma a ter o menor impacto possível na qualidade desse material. Existem técnicas que determinam a composição de um material explodindo o mesmo e analisando o resíduo da explosão, porém essa não era uma opção para nós, tendo em vista a quantidade limitada de material que possuímos, além do valor histórico e científico do mesmo.

Entrando em contato com o Laboratório de Análises Químicas, órgão vinculado ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP, descobrimos ser possível fazer uma análise qualitativa, não destrutiva do material, utilizando-se um espectrômetro de fluorescência de raios-X, mas obviamente, essa análise implicaria num custo, e neste caso um custo de R$ 350,00 que foram pagos por nós através da nota fiscal número 00036438, que você pode ver abaixo:


É importante ressaltar que uma parte do valor gasto nessa análise proveio de doações do público que acompanha nosso trabalho e participa de nossas palestras, aos quais somos muito gratos, e a outra parte proveio de nós mesmos, que complementamos o valor necessário para o pagamento da análise.

No vídeo que vocês podem ver aqui em baixo, feito para uma campanha do Catarse, você vai saber todos os detalhes e ver o resultado desta primeira análise.

A segunda análise científica – Análise Quantitativa

Uma vez que determinamos os componentes básicos e qual elemento predominou nos fragmentos, precisamos partir para uma segunda etapa de investigação, que é efetivamente quantificar os elementos existentes nos fragmentos.

Em busca de uma solução não destrutiva para a análise, entramos em contato com o Laboratório de Caracterização Tecnológica (LCT) vinculado ao Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica da USP, que desde sua criação, em 1990, dedica-se a estudos e pesquisas na área de caracterização tecnológica de materiais, principalmente do setor mineral.

A equipe de pesquisadores do laboratório nos indicou a utilização de um Microscópio Eletrônico de Varredura, que permitirá observar detalhes dos fragmentos, bem como analisar de forma muito mais precisa a composição dos fragmentos, incluindo na análise elementos que não eram detectados pelo equipamento utilizado na primeira análise.

E é para cobrir os custos de realização desta análise que solicitamos a sua ajuda através desta campanha no Catarse!

Orçamento

O custo estimado da análise é de R$ 765, incluindo um possível preparação do material caso seja necessário fazer uma análise interna dos fragmentos (é muito provável que o exterior possa estar “contaminado”, seja por contato ou pela ação do tempo, e neste caso o laboratório precisará fazer um corte e polimento especiais do fragmento).

O custo exato e detalhado da análise você pode conferir no orçamento publicado na pagina do catarse.
Por este motivo, estamos vindo a vocês, pedir ajuda para o financiamento desta análise, por meio de uma doação, DE QUALQUER VALOR.

 

Ao final da campanha, seguindo nossa política de transparência com nosso público, postaremos a nota fiscal do serviço realizado.

 

Obs.: Na campanha, estamos pedindo um valor um pouco superior ao da análise, para cobrir os gastos da porcentagem que o Catarse absorve do valor arrecadado, os custos operacionais para deslocamento de nossa equipe e transporte das amostras e também os custos de produção e envio das recompensas.

O Caso da explosão de Ubatuba

O caso da explosão do OVNI em Ubatuba é um caso emblemático da ufologia brasileira, pois é um caso raro, para não se dizer único, onde não apenas houveram testemunhas que viram o objeto voar sobre o mar, entrar no mar e explodir ao tentar subir novamente, como também algumas testemunhas, além da Marinha e o Exército Brasileiro recolheram os fragmentos dessa explosão, tanto do mar quanto da praia.

Estes fragmentos foram analisados no Laboratório Nacional de Produção Mineral, onde na época, a química-chefe sra. Luisa Barbosa revelou que o material era “magnésio puríssimo”, algo inexistente na natureza, e até onde se sabe, na época não existia no Brasil tecnologia para reduzir o magnésio a um estado de pureza tão alto.

Uma segunda análise foi efetuada nestes fragmentos em 24 de outubro de 1957, onde a Divisão de Geologia e Mineralogia do D.N.P.M. confirmou os resultados do primeiro, que testou inclusive os fragmentos de posse do Exército Brasileiro, conforme você pode ver em um dos jornais da época:

O curioso caso de Ubatuba é bem interessante pois se trata de uma área de grande atividade ufologica até os dias de hoje.

O canal medos e segredos abordou o caso neste video:

Fonte Link para o catarse

  • Apesar do titulo e das chamadas para atrair a atenção das pessoas, a gente não pode dizer que a mostra é de um disco voador, mas se comprovar que elas são idênticas às do caso Ubatuba que já estão de posse de grupos ufológicos ate do exterior será um grande avanço na pesquisa do caso. A análise do grau de pureza do magnésio e sua cristalização pode dar pistas da procedência do Ufo que explodiu no mar (que pode ser um meteoro, ou não…)

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