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- Desempregados, músicos se unem e viram sucesso nos trens de SP
- Renan afirma que Senado nunca foi ouvido em ação apresentada pela Rede
- Governo de Minas Gerais decreta estado de calamidade pública financeira, diz jornal
- Justiça bloqueia R$ 38,22 milhões de Padilha e sócios
- Militares, PMs e bombeiros ficam de fora da Reforma da Previdência
- Para líder do PSDB no Senado, afastamento de Renan não atrapalha PEC do Teto
- Líder do governo no Congresso não vê retaliação do Judiciário em afastamento de Renan
- Antes de afastamento, Renan já havia sido derrotado pelo Supremo
- Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado
- Governo anuncia reforma da Previdência com idade mínima de 65 anos
- Líder do governo diz que discutirá suspensão do recesso para acelerar reforma da Previdência
- Relator acolhe parte de sugestão de Moro em lei de abuso de autoridade
- Marco Maia se diz vítima de 'vingança' de Delcídio
- Rede pede ao STF afastamento de Renan da presidência do Senado
- Andrade Gutierrez faz acordo de leniência em apuração sobre obras da Copa de 2014
- MPF quer manter aliados de Cabral presos
- Presidente do PT defende antecipar eleições de 2018
- Bancada do PT sai em defesa de Marco Maia e critica 'espetacularização' da PF
- Relator defende que projeto sobre abuso de autoridade seja mantido na pauta do Senado nesta semana
- "Dad, não tenho cacife para comprar tudo que eu gostaria", disse filha a Eduardo Cunha
Desempregados, músicos se unem e viram sucesso nos trens de SP Posted: 05 Dec 2016 06:10 PM PST ![]() Músicos também fazem parte da banda Cacos de Vidro Kaique Dalapola/R7 Aplausos tomaram conta de um vagão lotado do trem que chegava à estação terminal Grajaú, da linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no dia 23 de novembro, uma quarta-feira comum. As palmas dos passageiros não eram de felicidade por estarem chegando em casa, após o fim do expediente. Eles estavam reconhecendo o trabalho de Scott Anderson, de 33 anos, e Gabriel Fogari, de 19. A dupla embarcou no penúltimo vagão do trem na estação Autódromo. Moradores de Itapevi, região oeste da Grande São Paulo, os amigos Scott e Gabriel cantam em trens há sete meses. Essa foi a saída que Scott encontrou para fugir do desemprego e resistir à crise econômica que bateu em sua porta. — Pelo menos a gente tem um dinheirinho para comprar uma comida, um gás, ou alguma coisa que falta em casa. No começo, Scott cantava sozinho nos trens. Depois propôs formar uma dupla com Gabriel, para usarem dois violões e um ajudar o outro no vocal. — Se as pessoas já batiam palmas para mim cantando sozinho, junto com ele, então, não tinha como dar errado. Scott acredita que a arte é uma grande saída para o desemprego, e que ele conseguiu encontrar nas dificuldades um caminho para sobrevivência. Além de cantar no transporte público, os dois compõem, com mais um músico, a banda Cacos de Vidro, que faz apresentações em bares e festas. Apesar de ser o meio de sobrevivência dos artistas, a prática nos trens e dependências da CPTM é irregular, de acordo com o "Regulamento de Viagem nos Trens Metropolitanos". Segundo o documento fixado em todos trens e estações da companhia, é proibido nas dependências da CPTM "fazer pregação religiosa ou política, apregoar ou cantar". Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da CPTM disse que "os usuários infratores estão sujeitos à perda do direito de viagem e às penalidades na forma da lei". Além disso, a companhia afirma que promove eventos artísticos e culturais: "A companhia possui em suas estações programações culturais oficiais feitas em parceria com os artistas em espaços e data previamente agendados". Na estação terminal Grajaú, quando todos passageiros desembarcaram, Scott e Gabriel continuaram, para voltar sentido Osasco. Nesse momento, a dupla cantou para o R7. Confira o vídeo: * Com a colaboração de Kaique Dalapola, estagiário do R7 |
Renan afirma que Senado nunca foi ouvido em ação apresentada pela Rede Posted: 05 Dec 2016 03:49 PM PST Renan afirma que consultará seus advogados para decidir medidas a serem tomadas Folha Vitória - Cidades 3 O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), publicou uma nota dizendo que só vai se manifestar após ter acesso à decisão completa do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro acatou nesta segunda-feira (5) um pedido liminar (provisório) da Rede pedindo que réus na Corte não possam permanecer em cargos que estão na linha sucessória da presidência da República. Na semana passada, o Supremo aceitou denúncia contra Renan por peculato. Segundo Renan, ele consultará os seus advogados para decidir quais medidas adequadas a serem tomadas. Para o peemedebista, a decisão do STF é "contra" o Senado Federal. — O senador Renan Calheiros lembra que o Senado nunca foi ouvido na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental e o julgamento não se concluiu. Em novembro, o plenário do Supremo reuniu maioria de seis dos 11 ministros para aceitar a ação da Rede, porém o julgamento foi interrompido após pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Confira a nota na íntegra: "O senador Renan Calheiros só irá se manifestar após conhecer oficialmente o inteiro teor da liminar concedida monocraticamente por ministro do Supremo Tribunal Federal. O senador consultará seus advogados acerca das medidas adequadas em face da decisão contra o Senado Federal. O senador Renan Calheiros lembra que o Senado nunca foi ouvido na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental e o julgamento não se concluiu." |
Governo de Minas Gerais decreta estado de calamidade pública financeira, diz jornal Posted: 05 Dec 2016 03:41 PM PST ![]() Pimentel afirma que momento de calamidade financeira é "reflexo da queda de arrecadação em vários setores" Verônica Manevy / Governo de Minas O governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel, enviou nesta segunda-feira (5) o pedido de autorização do Poder Legislativo para decretar calamidade financeira no Estado, de acordo com informações do jornal O Estado de Minas. De acordo com a publicação, a solicitação foi lida pelo deputado Ulisses Gomes (PT) e deve ser votado em plenário até quarta-feira (8). A reportagem revela ainda que na mensagem enviada aos deputados, o governador Pimentel afirma que o Estado passa por um momento de grave crise financeira, "com redução significativa na receita pública estadual que criam dificuldades para o pagamento de servidores e problemas no custeio da manutenção da prestação de serviços públicos essenciais". O governador também teria mencionado que o momento de calamidade financeira é "reflexo da queda de arrecadação em vários setores". O texto obtido pelo jornal cita ainda que o "crescimento dos gastos nos últimos anos não foi acompanhado pelo crescimento das receitas", tornando a situação da administração estadual crítica. |
Justiça bloqueia R$ 38,22 milhões de Padilha e sócios Posted: 05 Dec 2016 02:59 PM PST Leonardo de Araujo Costa Tumiati justificou o bloqueio para garantir a reparação integral do dano ambiental REUTERS/Ueslei Marcelino A Justiça do Mato Grosso concedeu uma liminar e bloqueou a quantia de R$ 38,22 milhões do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, da esposa dele, Maria Eliane Aymone Padilha, de um sócio e de duas empresas, alegando desmatamento irregular na Fazenda Cachoeira, localizada dentro de uma área de preservação ambiental, no parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade-MT. Até o momento da publicação deste texto, a Casa Civil não havia enviado posicionamento à reportagem sobre a notícia. O juiz Leonardo de Araujo Costa Tumiati justificou o bloqueio para garantir a reparação integral do dano ambiental, em caso de condenação. Os R$ 38,22 milhões são a quantia estimada referente aos custos para recuperação da área degradada e apurada por meio do método de Valor de Compensação Ambiental - VCP. Nos autos, o juiz diz que Padilha e os outros quatro citados são proprietários da Fazenda Cachoeira, com base em documentos apresentados pela denúncia, como o CAR (Cadastro Ambiental Rural). Um auto de infração e relatório técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso apontou desmatamento irregular de uma área de cerca de 735 hectares, sem autorização ou licença expedida pelo órgão ambiental. Além disso, diz a decisão, o uso e ocupação do solo está em desacordo com o SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação). "A voracidade e velocidade da degradação ambiental, além de criminosa e estarrecedora, vem causando danos que podem ser irreparáveis, isto tudo dentro de uma unidade de conservação ambiental, no caso, o Parque Estadual Serra Ricardo Franco", afirma o juiz, na decisão. O juiz também determinou a suspensão de atividades lesivas ao meio ambiente - entre elas, pecuária, agricultura, piscicultura, segundo a decisão - que estejam sendo realizadas sem autorização, por um prazo de 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 100 mil e apreensão do gado. Também se determinou a retirada de todo rebanho existente na Fazenda Cachoeira. Ações Este bloqueio é uma das decisões tomadas dentro de um contexto de várias liminares expedidas, em ações civis públicas propostas pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso (MP-MT). Ao todo, representantes de 51 propriedades rurais localizadas no interior do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco tiveram bens bloqueados. O montante a ser bloqueado atinge a cifra aproximada de R$ 950 milhões. A área total de desflorestamento irregular já atinge aproximadamente 18 mil hectares, segundo o MP-MT. |
Militares, PMs e bombeiros ficam de fora da Reforma da Previdência Posted: 05 Dec 2016 02:19 PM PST Parlamentares presentes na reunião com Temer disseram que aposentadoria dos militares será discutida nos Estados Divulgação A proposta de Reforma da Previdência que será encaminhada pelo governo nesta terça-feira (6) não vai incluir a aposentadoria dos militares das Forças Armadas. De acordo com os parlamentares que participaram do encontro com o presidente Michel Temer, a mudança nas regras previdenciárias dos militares será encaminhada em forma de projeto de lei, e não no texto da Proposta de Emenda à Constituição que será enviado amanhã (6). De acordo com o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), os policiais militares e os bombeiros também ficarão de fora da reforma. Ele explicou que, de acordo com o governo federal, esse assunto será discutido separadamente em cada Estado. Já sobre aposentadoria de parlamentares, Rosso afirmou que estarão no regime geral como previdência única, incluindo também os servidores públicos e privados. A exceção será para os que já têm direito à aposentadoria conforme as regras atuais. — "Os direitos adquiridos serão mantidos e preservados. As regras de transição serão feitas a partir de 50 anos. Governo anuncia reforma da Previdência com idade mínima de 65 anos O deputado afirmou que o governo ainda vai definir como ficará a aposentadoria rural. De acordo com ele, o Planalto finalizará o texto até amanhã, já que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, discute neste momento a proposta com as centrais sindicais. — Não foi distribuído nenhum texto. [A intenção do governo é] deixar para o Congresso os grandes debates. De fato os técnicos dizem que um dos grandes déficits da Previdência é a questão da Previdência Rural, mas que também estão definindo entre hoje e amanhã, mas estão deixando para o Congresso fazer esse debate. Segundo o senador Romero Jucá, as Forças Armadas estarão de fora do regime porque o setor é regulado não pela Constituição, mas por uma lei própria. — É um regime para todos, com a igualdade, com a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. Por decisão de manter as conquistas e dos direitos adquiridos não haverá nenhum tipo de diminuição do pagamento que está sendo feito hoje. Líder do governo diz que discutirá suspensão do recesso para acelerar reforma da Previdência |
Para líder do PSDB no Senado, afastamento de Renan não atrapalha PEC do Teto Posted: 05 Dec 2016 01:59 PM PST O líder do PSDB, senador Paulo Bauer (SC), considerou na tarde desta segunda-feira que o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não atrapalha a conclusão da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece limite de gastos públicos. "O afastamento de Renan não atrapalha. Não acredito que haverá adiamento porque o calendário já está definido e contou com o apoio do líder do PT", ressaltou Bauer ao deixar reunião com demais líderes da base e o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. Renan era também era esperado para o encontro, em que foi tratado projeto da reforma da Previdência, mas não compareceu. A PEC do Teto foi votada em primeiro turno no plenário do Senado na última terça-feira, 29. A última etapa, o segundo turno, está prevista para ocorrer na próxima terça-feira, 13. |
Líder do governo no Congresso não vê retaliação do Judiciário em afastamento de Renan Posted: 05 Dec 2016 01:56 PM PST Jucá não quis comentar a decisão do ministro, alegando não ter conhecimento da medid REUTERS/Ueslei Marcelino O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta segunda-feira (5) que não vê como retaliação do Judiciário a decisão de afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa, tomada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello. Jucá não quis comentar a decisão do ministro, alegando não ter conhecimento da medida. Para ele, no entanto, será mantido o calendário de votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelece um teto para os gastos públicos. A matéria deve ser votada em segundo turno no Senado no dia 13 de dezembro. O ministro do STF concedeu liminar nesta segunda-feira e afastou o senador Renan atendendo pedido de liminar feito pela Rede no processo em que o partido argumenta que réus não podem estar na linha sucessória da Presidência da República. O STF tornou Renan Calheiros réu na semana passada por peculato. O presidente do Senado é o terceiro na linha sucessória, depois do vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados. Leia mais notícias de Brasil e Política Antes de afastamento, Renan já havia sido derrotado pelo Supremo |
Antes de afastamento, Renan já havia sido derrotado pelo Supremo Posted: 05 Dec 2016 01:42 PM PST Renan virou réu quinta-feira passada por crime de peculato Folha Vitória - Cidades 3 O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), afastou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado nesta segunda-feira (5). Em novembro, ele foi um dos seis ministros que votaram pelo veto aos réus na sucessão de Michel Temer, quando a Suprema Corte formou maioria para que réus não possam fazer parte da linha sucessória do presidente da República. O julgamento foi interrompido depois de pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Na última sexta-feira (2), Toffoli e Marco Aurélio se envolveram em uma "guerra de versões" sobre o processo que ameaça a permanência de Renan Calheiros da Presidência do Senado. Um dia depois de Renan se tornar réu pela primeira vez perante o STF, o gabinete de Toffoli informou, em nota enviada à imprensa, que ainda não havia recebido os autos do processo e que, por essa razão, ainda não havia sido iniciado o prazo para devolução da vista. Segundo o gabinete de Toffoli, os autos do processo, sob relatoria de Marco Aurélio, só chegaram ao gabinete às 17h20 da última sexta-feira. O gabinete de Marco Aurélio, por sua vez, apresentou uma versão diferente dos fatos e alegou que o processo é eletrônico, não dependendo de deslocamento físico ou formal. Afastamento A decisão de Mello atendeu ao pedido da Rede Sustentabilidade e concedeu uma medida liminar (provisória) afastando o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado. A decisão foi feita no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede que pede que réus não possam estar na linha sucessória da Presidência da República. "Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão. Publiquem", diz decisão do ministro divulgada no início desta noite no site do STF. Renan virou réu quinta-feira passada (1º), quando o STF decidiu, por 8 votos a 3, receber a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o senador pelo crime de peculato. A Rede alega que, com o recebimento da denúncia, "passou a existir impedimento incontornável para a permanência do referido Senador na Presidência do Senado Federal, de acordo com a orientação já externada pela maioria dos ministros do STF". O partido pedia urgência na avaliação da matéria porque, se não houvesse uma análise rápida, o Supremo poderia decidir sobre a questão depois do fim do mandato de Renan, que se encerra no dia 1º de fevereiro. |
Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado Posted: 05 Dec 2016 01:17 PM PST Renan Calheiros se tornou réu no STF na última quinta-feira Antônio Cruz/30.06.2016/Agência Brasil O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello decidiu nesta segunda-feira (5) afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do cargo da presidente. O ministro atendeu a um pedido liminar feito pela Rede Sustentabilidade. Com a decisão do ministro, quem passa a assumir o posto de presidente do Senado Federal é o senador Jorge Viana (PT-AC), até então vice-presidente da Casa. O pedido de afastamento foi feito pela Rede após a decisão proferida pela Corte na semana passada, que tornou Renan réu pelo crime de peculato. De acordo com a Rede, a liminar era urgente porque o recesso no Supremo começa no dia 19 de dezembro, e Renan deixará a presidência no dia 1º de fevereiro do ano que vem, quando a Corte retorna ao trabalho. Leia mais notícias de Brasil e Política Julgamento No mês passado, a Corte começou a julgar a ação na qual a Rede pede que o Supremo declare que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência da República. Até o momento, há maioria de seis votos pelo impedimento, mas o julgamento não foi encerrado em função de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Até o momento, votaram a favor de que réus não possam ocupar a linha sucessória o relator, ministro Marco Aurélio, e os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Celso de Mello. Renan vira réu no Supremo pela 1ª vez e será julgado pelo crime de peculato Em nota divulgada na sexta-feira (2), o gabinete de Toffoli informou que o ministro tem até o dia 21 de dezembro para liberar o voto-vista, data na qual a Corte estará em recesso. — Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. |
Governo anuncia reforma da Previdência com idade mínima de 65 anos Posted: 05 Dec 2016 12:41 PM PST ![]() Temer disse que os direitos adquiridos serão respeitados Beto Barata/PR O presidente Michel Temer fez elogios ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta segunda-feira (5), no início de uma reunião com líderes da base governista onde foram anunciados alguns dos termos da reforma da Previdência. Temer determinou que o texto siga ainda na noite desta segunda-feira (5) para a Câmara. Segundo fontes do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já está ciente e solicitou que o setor de protocolo fique de plantão até meia-noite. No Planalto, também há funcionários de plantão finalizando os ajustes no texto, que já foi assinado pelo presidente e será publicado no Diário Oficial da União de amanhã. Temer disse que a equipe econômica liderada por Meirelles tem realizado um ajuste fiscal gradual e adequado às necessidades do País, após especulações na imprensa de que o ministro da Fazenda era alvo de críticas dentro do governo. Em seu pronunciamento, Temer disse que será estabelecido uma idade mínima para a concessão da aposentadoria na proposta, mas que os direitos adquiridos serão respeitados e haverá regras de transição para os trabalhadores que têm mais de 50 anos. As regras devem valer também para trabalhadores rurais. Líder do governo diz que discutirá suspensão do recesso para acelerar reforma da Previdência Temer reforçou ainda que há necessidade urgente de realizar ajustes para preservar a Previdência. Após a fala de Temer, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a idade mínima que será proposta na reforma será de 65 anos. Padilha também defendeu a reforma e alertou que, sem as medidas, o orçamento federal "ruirá" em oito anos. Segundo ele, a reforma proposta não é uma opção ou uma alternativa, mas sim uma necessidade inadiável. — Sem a reforma, o sistema soçobra em 2024. Sem mudar a Previdência, em 2024 o orçamento só pagará saúde, educação, folha de pagamento e Previdência. Não sobraria nenhum recurso discricionário, a manter-se a lógica atual. [...] Agora é a hora, porque não temos alternativa. A questão é existirem ou não existirem as contas públicas brasileiras", completou. "O importante é que as pessoas recebam suas aposentadorias", diz ministro da Fazenda O ministro ainda argumentou que, ao fazer a reforma, o País seguirá o caminho de outros países que já atualizaram seus modelos previdenciários. Ele lembrou que em 1934, no primeiro regime previdenciário brasileiro, já havia a idade mínima de 65 anos, que foi flexibilizada na década de 1960. No início de reunião, Meirelles afirmou que a aprovação da reforma da Previdência é fundamental para garantir a sustentabilidade do pagamento aos aposentados nos próximos anos, e que é preciso enfrentar esse problema enquanto há tempo. — Reforma da Previdência não é questão de desejo, não é questão nem de decisão, é uma necessidade. Se não fizermos isso teremos problemas graves. Aposentadoria: 1 em cada 5 brasileiros vai trabalhar até morrer se idade mínima for aprovada
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Líder do governo diz que discutirá suspensão do recesso para acelerar reforma da Previdência Posted: 05 Dec 2016 12:10 PM PST ![]() Caso o recesso seja de fato suspenso, técnicos avaliam que seria possível adiantar em cerca de dois meses a tramitação da reforma Fabio Rodrigues Pozzebom/18.05.2011/ABr O líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira (5) que vai discutir com líderes amanhã a possibilidade de os parlamentares suspenderem o recesso para começar a análise da reforma da Previdência já no mês de janeiro. — Vamos discutir amanhã na reunião de líderes a possibilidade de o Congresso trabalhar em janeiro [para discutir a proposta]. A fala de Moura foi feita em sua chegada ao Palácio do Planalto, onde há reunião com líderes da base aliada para que o presidente Michel Temer apresente o texto da reforma. Alguns membros do governo e do Congresso cogitam a ideia de realizar uma autoconvocação para acelerar a tramitação da matéria. Fontes do governo dizem que a convocação poderia ocorrer para o dia 10 de janeiro. "O importante é que as pessoas recebam suas aposentadorias", diz ministro da Fazenda Caso o recesso seja de fato suspenso, técnicos avaliam que seria possível adiantar em cerca de dois meses a tramitação da reforma da Previdência, com chances mais elevadas de conclusão e promulgação ainda no primeiro semestre de 2017. A questão, no entanto, não é consenso entre os parlamentares. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), no entanto, avalia que a chance de isso ocorrer, "de 1 a 10, é 3". — O clima está muito tensionado. Policiais querem ficar fora da reforma da Previdência Mesmo assim, Perondi acredita que é possível aprovar a reforma ainda no primeiro semestre. A reportagem apurou que o deputado Arthur Maia (PPS-BA) é um dos cotados para a relatoria da reforma da Previdência na comissão especial, que tem duração regimental de 40 sessões. A presidência ficaria com o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ). Na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, que analisa a constitucionalidade da proposta e se ela irá adiante ou não, o deputado cotado para a relatoria é Alceu Moreira (PMDB-RS). |
Relator acolhe parte de sugestão de Moro em lei de abuso de autoridade Posted: 05 Dec 2016 12:01 PM PST Relator acolhe parte de sugestão de Moro em lei de abuso de autoridade Jefferson Rudy/Agência Senado O relator do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade, senador Roberto Requião (PMDB-PR), acatou, em parte, a sugestão do juiz Sérgio Moro de incluir um artigo no texto que garanta que um magistrado não seja penalizado em caso de divergência na interpretação da lei ou na avaliação de fatos e provas. A inclusão da salvaguarda foi defendida por Moro em sessão do Senado na última quinta-feira (1º). A redação de Requião da sugestão de Moro ficou assim: "Não constitui crime de abuso de autoridade o ato amparado em interpretação, precedente ou jurisprudência divergentes, bem assim o praticado de acordo com avaliação aceitável e razoável de fatos e circunstâncias determinantes, desde, em qualquer caso, não contrarie a literalidade da lei". A sugestão de Moro era a seguinte: "Não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas". O parecer de Requião foi publicado pelo próprio senador em sua página oficial. O senador defendeu a constitucionalidade da lei e seu parecer é pela aprovação do texto. Hoje mais cedo, Requião também defendeu que a votação ocorra nesta terça-feira (6), apesar dos protestos que tem acontecido nos últimos dias. Após manifestações pelo País, que tiveram como foco a atuação dos parlamentares para inibir investigações da Operação Lava Jato, alguns senadores trabalham para desacelerar a proposta no Congresso e entraram com pedido para retirar a urgência na votação do projeto de lei. Para Requião, o projeto deve ser aprovado para combater movimentos autoritários que estariam se formando no Brasil, semelhantes a regimes instalados na Itália, com o fascismo, e Alemanha, com o nazismo. Ele afirmou que é a favor da Lava Jato, mas que ninguém está acima da lei. — Promotores e juízes estão imbuídos de uma visão de paladinos, acham que só eles são perfeitos, que têm autoridade absoluta para prender, para soltar passando por cima das leis. Na semana passada, integrantes da força-tarefa da Lava Jato fizeram críticas ao projeto de abuso de autoridade, alegando que esta pode ser uma forma de retaliação aos investigadores. Em debate sobre o tema no Senado, o juiz federal Sergio Moro disse aos parlamentares que "talvez" este não seja "o melhor momento" para apreciar a medida devido às operações contra políticos. A lei vigente sobre o abuso de autoridade não é atualizada desde 1940. Apesar de criticar a atuação de alguns procuradores e juízes, Requião destacou que é a favor da continuidade de operações como a Lava Jato e elogiou a atuação da força-tarefa, que prestou um "trabalho monumental" à sociedade. |
Marco Maia se diz vítima de 'vingança' de Delcídio Posted: 05 Dec 2016 12:00 PM PST Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal Antônio Cruz/20.dez.2012/ABr O deputado Marco Maia (PT-RS) usou nesta segunda-feira (5) sua página no Facebook para rebater as acusações contra ele que geraram a nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã. Reclamando que nunca foi ouvido oficialmente para contestar as informações dos delatores, o petista se disse vítima de "vingança" e afirmou que o ex-senador Delcídio Amaral mente ao acusá-lo de cobrar "pedágio" de empreiteiros para protegê-los na CPMI da Petrobras de 2014. — Este cidadão mente descaradamente. Em uma transmissão ao vivo, Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal, com exceção de Delcídio que, segundo Maia, teria feito apelos para preservar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele contou que na época disse a Delcídio que não seria possível atendê-lo. — Não vou aceitar que um ex-senador que mente fique dando entrevistas e posando como herói. O petista lembrou que a comissão ocorreu em um período eleitoral e que por isso foi muito "tumultuada", porque havia um ambiente "eivado de vícios" que visavam influenciar o debate político. O deputado disse que fez um relatório técnico e denso, com 53 indiciados e 20 empresas denunciadas por formação de cartel. — Aqueles que nós indiciamos em 2014 hoje são aqueles que me acusam. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Maia negou ter se encontrado com o delator em uma suposta residência no Lago Sul, bairro de Brasília, e observou que a versão é inverídica porque o delator teria dito que a reunião ocorreu na casa de uma irmã do deputado. Maia disse que tem apenas dois irmãos. — Não poderia ter me reunido com esse cidadão. Na transmissão, Maia lamentou que o Ministério Público Federal tenha entrado "no jogo, na manipulação de delatores mentirosos, que não têm credibilidade". O deputado chamou o ex-senador de "pessoa sem caráter", disse que o ex-petista trouxe seu nome "eivado de mágoas" para as investigações porque ele se recusou a poupar Cerveró, "protegido" de Delcídio. — Não houve proteção a ninguém. O deputado finalizou dizendo que seu patrimônio é fruto de seu trabalho de mais de 30 anos, ressaltou que não tem contas no exterior e que sempre se colocou à disposição para prestar esclarecimentos. Ele agradeceu o apoio recebido após a ação da Polícia Federal em sua casa no Rio Grande do Sul, episódio que chamou de "ação desmedida". |
Rede pede ao STF afastamento de Renan da presidência do Senado Posted: 05 Dec 2016 11:57 AM PST Rede pede urgência na análise da medida Marcos Oliveira/14.07.2016/Agência Senado A Rede Sustentabilidade pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que conceda uma medida cautelar e afaste imediatamente Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. O argumento da Rede é que um político que virou réu — caso de Renan Calheiros, que responderá no STF por peculato — não pode permanecer na linha sucessória da Presidência da República. O pedido está nas mãos do ministro relator, Marco Aurélio Mello, a quem caberá decidir se concede ou não a liminar. Outra ação do partido já tramita na casa e começou a ser julgada no início de novembro, mas, apesar de a maioria dos ministros já ter votado a favor do deferimento, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Um mês depois, o caso ainda não está pautado para voltar ao plenário do Supremo. O pedido da Rede tem como base o julgamento de denúncia contra Renan, na quinta-feira passada, em que o Supremo acolheu em parte a denúncia da Procuradoria Geral da República e decidiu que Renan irá responder à ação penal pelo crime de peculato, com pena de 2 a 12 anos. — Com o recebimento da denúncia, passou a existir impedimento incontornável para a permanência do referido Senador na Presidência do Senado Federal, de acordo com a orientação já externada pela maioria dos ministros do STF. Renan vira réu no Supremo pela 1ª vez e será julgado pelo crime de peculato O partido pede urgência porque, se não houver uma análise rápida pode ser que o Supremo só venha a decidir sobre a questão depois do fim do mandato de Renan, que acaba em 31 de janeiro de 2017. O recesso da Corte começa a partir de 20 de dezembro. Ainda restaria uma opção alternativa por parte do relator Marco Aurélio: levar a medida cautelar diretamente ao plenário. No julgamento da ação suspenso pelo pedido de vista de Toffoli, o relator Marco Aurélio Mello já havia votado a favor de que parlamentares que sejam alvo de ação penal não possam permanecer na presidência da Câmara ou do Senado, porque, nessas funções, estão habilitados a assumir a Presidência. |
Andrade Gutierrez faz acordo de leniência em apuração sobre obras da Copa de 2014 Posted: 05 Dec 2016 10:54 AM PST ![]() Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, é um dos possíveis estádios que "foram objeto do cartel", segundo o Cade DELMIRO JUNIOR/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) anunciou nesta segunda-feira (5) que a construtora Andrade Gutierrez Engenharia firmou acordo de leniência relativo a um suposto cartel envolvendo obras da Copa do Mundo de 2014. O acordo, o sétimo acertado pelo Cade como desdobramento da operação Lava Jato, envolve também executivos e ex-executivos da empresa. Segundo o Cade, as empresas inicialmente apontadas como participantes da suposta "conduta anticompetitiva" são, além da Andrade Gutierrez Engenharia: Carioca Christiani Nielsen Engenharia, Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora OAS, Construtora Queiroz Galvão S/A, Odebrecht Investimentos em Infraestrutura, além de pelo menos 25 funcionários e ex-funcionários dessas empresas. O Cade afirma que os contatos entre os concorrentes começaram em outubro de 2007, quando da definição do Brasil como sede da Copa do Mundo, e duraram até meados de 2011, momento em que foram decididos todos os estádios em suas respectivas cidades-sede. Andrade Gutierrez faz acordo e Cade vai investigar cartel em Belo Monte Esta é a segunda vez que a Andrade Gutierrez firma um acordo de leniência com o Cade. No final de novembro, o órgão de defesa da concorrência tinha anunciado acordo envolvendo irregularidades em obras de urbanização de favelas no Rio de Janeiro. O Cade afirmou em comunicado à imprensa que o acordo envolvendo obras da Copa foi assinado em outubro e "traz evidências de conluio entre concorrentes de licitações promovidas para contratação de obras em estádios de futebol para realização do mundial". O grupo Andrade Gutierrez afirmou em nota à imprensa que "continuará realizando auditorias internas no intuito de esclarecer fatos do passado que possam ser do interesse da Justiça e dos órgãos competentes". Segundo o Cade, há indícios de que pelo menos cinco licitações relacionadas a obras de estádios da Copa "foram objeto do cartel", entre eles a Arena Pernambuco, em Recife, e o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Outros dois estádios também foram relacionados como alvos do suposto cartel, mas estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações do Ministério Público, afirmou a Cade. Conselho de Defesa Econômica investiga 30 cartéis formados por empresas envolvidas na Lava Jato O Cade afirmou ainda que a Andrade e os outros signatários do acordo de leniência disseram que outras três licitações "também podem ter sido objeto da conduta irregular", mas que não tiveram participação direta: Arena Castelão, em Fortaleza; Arena das Dunas, em Natal; e Arena Fonte Nova, em Salvador. O órgão pode impor multas de até 20% do faturamento bruto das empresas eventualmente condenadas por seu tribunal. |
MPF quer manter aliados de Cabral presos Posted: 05 Dec 2016 10:22 AM PST Aliados de Cabral não devem ser beneficiados com a liberdade provisória nem com medidas alternativas à prisão Fábio Motta/27.06.2013/Estadão Conteúdo O MPF (Ministério Público Federal) requereu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região que mantenha em prisão preventiva dois aliados do ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB). A Corte deverá julgar habeas corpus ajuizados por defensores de dois investigados presos na Operação Calicute: Hudson Braga, ex-secretário estadual de Obras, e Carlos Miranda, ex-assessor do ex-governador. Para o MPF, Braga e Miranda, presos desde o último dia 17, não devem ser beneficiados com a liberdade provisória nem medidas alternativas à prisão. A Procuradoria Regional da República da 2ª Região argumentou, nos pareceres que apresentou ao TRF, que a prisão preventiva deve ser mantida "devido ao risco de as libertações inviabilizarem linhas da investigação". Segundo a procuradoria, a liberdade permitiria aos réus alertar outros envolvidos e combinar estratégias para dificultar as apurações em andamento. Já o Núcleo de Combate à Corrupção da PRR2 apontou supostas "práticas insistentes e sistemáticas de corrupção e lavagem de dinheiro do patrimônio ilícito", por parte dos réus, que continuariam em curso. "A única forma de interromper crimes de lavagem de dinheiro e de desmantelar essa organização criminosa é a manutenção da prisão preventiva", afirmaram os procuradores regionais Mônica de Ré, Andréa Bayão, Carlos Aguiar e Silvana Batini, coautores dos pareceres. "Se soltos, eles poderão comprometer a ordem pública e se esquivar da aplicação da lei penal, com a reiteração dos delitos. Várias operações comerciais recentes e em andamento sugerem práticas ilícitas de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio." Leia mais notícias sobre Brasil e Política Segundo os investigadores, o ex-secretário Hudson Braga é sócio de empresas em nome da esposa, filha e outros "laranjas", é dono de vários imóveis e de um helicóptero. O MPF detectou, em diálogos transcritos, indícios de que a empresa de segurança privada Trans-expert guardava dinheiro em espécie para Braga. "Esses e outros indícios bastariam para comprovar a participação de Braga nos delitos e a necessidade de decretação de sua segregação cautelar", sustentou a procuradoria. Já a prisão de Braga, segundo o MP, um dos mais influentes secretários do governo Cabral, garante a ordem pública. "A comprovação de recentes transações fraudulentas também corrobora a prisão preventiva para cessar a reiteração dos graves crimes praticados e para evitar a ocultação de produtos dos crimes. Além de casado com uma prima de Cabral, a proximidade entre Miranda e o ex-governador se revela em fatos como sua designação para receber pessoalmente valores pagos por construtoras como propina", sustentou o MPF, por meio de nota. |
Presidente do PT defende antecipar eleições de 2018 Posted: 05 Dec 2016 09:52 AM PST Falcão diz que realização de eleições indiretas por meio do Congresso Nacional é a pior saída para eleger um presidente Nelson Antoine/27.10.2014/Frame/Estadão Conteúdo O presidente do PT, Rui Falcão, publicou um artigo nesta segunda-feira (5) nas redes do partido na internet defendendo a antecipação das eleições presidenciais de 2018. Para ele, a realização de eleições indiretas pelo Congresso Nacional a partir do ano que vem, o que está previsto na constituição caso a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), seria a pior solução possível. No sábado, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma entrevista com Falcão na qual ele defendeu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assuma a direção do partido no ano que vem e seja candidato a presidente nas próximas eleições, o que seria o "plano A" da legenda. Rui Falcão apontou que membros do PSDB e integrantes do governo querem substituir o presidente Michel Temer, em razão da crise econômica do País, "da pior maneira possível" . — Tucanos de alta plumagem e integrantes do governo atual, insatisfeitos com o aprofundamento da crise econômica e inconformados com a demora na aplicação de medidas ainda mais duras que as atuais, confabulam na busca de substitutos para o usurpador. E da pior maneira possível: através de eleição indireta, em 2017, no Congresso Nacional. Leia mais notícias sobre Brasil e Política O presidente da legenda afirmou que "até setores golpistas, inclusive a direita mais radical", clamam pela saída do presidente Temer, se referindo a manifestações populares. Ele disse que os números frustrantes do PIB (Produto Interno Bruto), os episódios de corrupção, e a reação popular aos abusos e à retirada de direitos contribuem para aumentar a impopularidade do governo Temer. Esses fatos, disse Falcão, precipitam o que já se configura como uma crise institucional. No artigo, o presidente da legenda cita a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Carmen Lúcia, que afirmou que toda ditadura começa quando se rasga a Constituição, o que, na tese do PT, foi feito no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. — Para que o golpe continuado não prossiga e o povo possa se manifestar livremente, urge antecipar as eleições previstas para 2018 e abrir um processo constituinte amplo, soberano e democrático no País. |
Bancada do PT sai em defesa de Marco Maia e critica 'espetacularização' da PF Posted: 05 Dec 2016 09:28 AM PST Segundo bancada do PT, Marco Maia sempre teve a disposição para colaborar com as investigações da Lava Jato Valter Campanato/13.11.2012/ABr Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (5) a bancada do PT criticou a nova fase da Operação Lava Jato e o que chamou de "espetacularização desnecessária" da Polícia Federal no cumprimento de busca e apreensão na residência do deputado Marco Maia (PT-RS) no Rio Grande do Sul. — Marco Maia sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações iniciadas a partir da delação de um réu confesso, sem nenhum indício que justifique a exposição e o ataque à sua imagem, como ocorreu com a operação de hoje. Portanto, a bancada denuncia a forma e questiona o conteúdo jurídico e político da ação da Polícia Federal. O texto foi assinado pelo líder na Câmara, Afonso Florence (BA). A nova fase da Lava Jato atingiu Maia, que é ex-presidente da Câmara, e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Vital do Rêgo, que foi senador pelo PMDB. A operação foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e faz parte das investigações da PF e da Procuradoria-Geral da República no inquérito que apura a atuação dos dois políticos para blindar empreiteiros na CPI Mista da Petrobras realizada em 2014. Maia foi relator dos trabalhos e Vital presidente da comissão. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Na nota, os petistas afirmam que durante sua atuação como relator da CPMI da Petrobras, Maia "comportou-se de forma transparente e todas as suas decisões foram públicas e aprovadas pelo colegiado da Comissão, inclusive o relatório final". A bancada ressalta que o ex-relator pediu o indiciamento de 53 pessoas, entre elas o ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, e recomendou a investigação de 20 empresas ao Cade por crime de cartel. — É bom lembrar que Cerveró era protegido à época pelo mesmo delator que hoje tenta acusar Maia, para escapar de sua responsabilidade. Em nome dos deputados petistas, Florence afirmou confiar em Marco Maia e disse esperar "que as investigações ocorram seguindo os princípios constitucionais e não sejam meramente operações seletivas e arbitrárias". Maia está em Brasília e deve se pronunciar sobre a operação ainda nesta tarde, pelas redes sociais. |
Relator defende que projeto sobre abuso de autoridade seja mantido na pauta do Senado nesta semana Posted: 05 Dec 2016 08:39 AM PST ![]() Relator defende que projeto sobre abuso de autoridade seja mantido na pauta do Senado Albari Rosa/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo – 15.9.2014 O relator do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade, senador Roberto Requião (PMDB-PR), defendeu nesta segunda-feira (5), a manutenção do texto na pauta de votações do Senado nesta semana. Após manifestações neste domingo (4) País afora que tiveram como foco a atuação dos parlamentares para inibir investigações da Operação Lava Jato, alguns senadores trabalham para desacelerar a proposta no Congresso. Para Requião, o projeto deve ser aprovado para combater movimentos autoritários que estariam se formando no Brasil, semelhantes a regimes instalados na Itália, com o fascismo, e Alemanha, com o nazismo. Ele afirmou que é a favor da Lava Jato, mas que ninguém está acima da lei. — Promotores e juízes estão imbuídos de uma visão de paladinos, acham que só eles são perfeitos, que têm autoridade absoluta para prender, para soltar passando por cima das leis. Na semana passada, integrantes da força-tarefa da Lava Jato fizeram críticas ao projeto de abuso de autoridade, alegando que esta pode ser uma forma de retaliação aos investigadores. Em debate sobre o tema no Senado, o juiz federal Sergio Moro disse aos parlamentares que "talvez" este não seja "o melhor momento" para apreciar a medida devido às operações contra políticos. A lei vigente sobre o abuso de autoridade não é atualizada desde 1940. Apesar de criticar a atuação de alguns procuradores e juízes, Requião destacou que é a favor da continuidade de operações como a Lava Jato e elogiou a atuação da força-tarefa, que prestou um "trabalho monumental" à sociedade. — Mas estão equivocados quando se acham os melhores do mundo e querem se sobrepor à lei. A lei é para todos, vamos enfrentar essa loucura que começa a acontecer no Brasil, completou, fazendo referência a supostos movimentos fascistas. — Seria você a favor do abuso de poder por autoridades? A pequena autoridade que diz 'você sabe com quem você está falando?'. A juíza, por exemplo, que colocou uma menina presa em uma cela com 15 ou 16 homens, que está hoje afastada recebendo seus salários, você acha isso correto? Você não acha que ela deveria ser punida", questionou. Outras votações Além do projeto que modifica a lei de abuso de autoridade, o Senado inicia a penúltima semana antes do recesso parlamentar com a previsão de outras votações, como a regulamentação da terceirização (PLC 30/2015) e parte da reforma política contida na PEC 113-A/2015. Terceirização irrestrita deve ter apoio do governo Leia cobertura completa sobre a terceirização A PEC 113-A/2015 está para ser votada em primeiro turno também na terça-feira (6). A proposição proíbe a reeleição para cargos no Executivo, facilita a apresentação de projeto de lei de iniciativa popular e torna mais rigorosas as condições para criação de partidos, a chamada cláusula de barreira. São necessários 49 novos para aprovação, e a PEC ainda precisa ser discutida e votada em segundo turno, o que deve acontecer em 13 de dezembro, conforme previsão inicial do presidente do Senado, Renan Calheiros. O texto foi debatido em Plenário na última quarta-feira (30), quando a maioria dos senadores presentes se manifestou contra o fim da reeleição. Terceirização Já o PLC 30/2015, do ex-deputado Sandro Mabel, que regulamenta a terceirização, está dependendo de parecer do relator Paulo Paim (PT-RS), que já avisou que seu voto não prevê a possibilidade de terceirização de mão de obra nas atividades-fim. Segundo Paim, a intenção dele é produzir uma norma que garanta segurança jurídica para empregados e trabalhadores, visto que há 14 milhões de pessoas no Brasil contratadas neste tipo de relação trabalhista. Jogos Na quarta-feira (7), ao menos uma proposição deve gerar longo debate no Plenário. É o PLS 186/2014, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que autoriza a exploração de jogos de azar no país. Se aprovado no Senado e depois na Câmara, cassinos e bingos poderão voltar a operar de forma legalizada. O projeto define quais os jogos autorizados, como serão explorados, a destinação dos recursos arrecadados e os crimes em decorrência da violação das regras. Enquanto isso, a Proposta de Emenda à Constituição 55/2016, que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos segue tramitando e vai passar nessa semana pela fase de discussão em segundo turno. A votação está prevista para 13 de dezembro. |
"Dad, não tenho cacife para comprar tudo que eu gostaria", disse filha a Eduardo Cunha Posted: 05 Dec 2016 08:23 AM PST Danielle Dytz Cunha pediu também videogame e roupas de grife Pedro Ladeira/28.05.2016/Folhapress Quebra de sigilo de dados telemáticos do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato, revelou troca de e-mails do peemedebista com a filha, a publicitária Danielle Dytz da Cunha. Em uma das mensagens, a filha do ex-deputado envia uma lista de compras com seis itens ao pai: cremes, óculos, bolsa, vídeogame e roupas. Danielle Cunha é investigada pela Lava Jato pela posse de um cartão de crédito estrangeiro associado à offshore Köpek e recebido por ela. A Köpek não era declarada às autoridades brasileiras e foi descoberta graças ao apoio de investigadores suíços. Segundo a Lava Jato, a offshore recebeu recursos da propina destinada ao ex-presidente da Câmara no esquema de corrupção na Petrobras. Leia mais notícias de Brasil e Política Na mensagem identificada pela investigação, às 16h42, de 20 de fevereiro de 2009, Danielle escreveu a Eduardo Cunha. "Oi Dad, mesmo eu indo viajar, infelizmente não tenho cacife para comprar tudo que eu gostaria. Fiz uma listinha do que eu gostaria que você trouxesse, e se puder agradeço muito. Veja claro o que não for te dar trabalho!" Na lista, Danielle colocou um "creme clean and Clear all about eyes (2 do tamanho maior), bolsa Balenciaga preta (igual a que eu tenho só que em preto), óculos Rayban Wayfarer cor preta". Também pediu "sapatilha Tory Burch um tamanho acima do que a Claudia calça preta, (videogame) Wii Fit". "Se forem ao outlet gostaria de camisas polo da Ralph Lauren para trabalhar.. tanto faz a cor.. no caso eu digo as que eu já tenho." Danielle informa ao pai que seu "tamanho é M para os modelos Skinny pólo e Slim FIT (o classic fit é masculino portanto fica muito grande)". "Se forem ao outlet, me avise! Eu gostaria também de um trenchcoat da burberry, mas só se forem ao outlet", escreve. "Obs. Compre uma capa para o seu iphone, eu já tenho. Senão ele arranha! Não esqueça e aproveita que aí é mais barato. Se quiserem comprar o hd externo o que tem mais capacidade é o da marca Iomega." No dia seguinte, a publicitária manda outro e-mail para Eduardo Cunha com um complemento. "Oi pai, no último email esqueci de incluir o itrip para carro que e o acessório para se ouvir ipod no carro. (...). A caca também pediu um para o carro dela. Muito obrigada! Beijos", pede a filha do ex-presidente da Câmara. Eduardo Cunha é acusado de ter solicitado e recebido, entre 2010 e 2011, no exercício de sua função como parlamentar e em razão dela, propina relacionada à aquisição, pela Petrobras de um campo de petróleo em Benin, na África. O ex-presidente da Câmara é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobrás. A ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho. O processo foi remetido para a primeira instância em Curitiba, pois Cunha perdeu foro privilegiado desde que foi cassado pela Câmara, por 450 votos a 10, no dia 12 de setembro. Com isso, o Supremo remeteu esta ação contra o peemedebista para a Justiça Federal em Curitiba, sede da Lava Jato. A mulher de Eduardo Cunha e madrasta de Danielle, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz, é ré na Lava Jato acusada de lavagem e evasão de US$ 1 milhão na conta Köpek. Eduardo Cunha nega recebimento de vantagem indevida. Em seu interrogatório, Cláudia Cruz declarou que "desconhecia a existência de conta no exterior em seu nome" e que "nunca teve motivos" para desconfiar do marido. |
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