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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

#Brasil

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Mega-Sena promete sortear prêmio de R$ 3 milhões

Posted: 23 Dec 2016 06:05 PM PST

Bilhete da Mega-Sena com seis números custa R$ 3,50 Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

A Mega-Sena promete sortear a bolada de R$ 3 milhões neste sábado (24), segundo as estimativas da Caixa Econômica Federal. A última edição do concurso aconteceu no Caminhão da Sorte em Ji-Paraná (RO), na última quinta-feira (22). 

No concurso de quinta, duas apostas da região de Campinas faturaram R$ 20.091.578,77 cada por terem acertado as seis dezenas do bilhete. Os números sorteados foram: 

01 — 10 — 17 — 18 — 45 — 48.

Além dos ganhadores da sena, 113 apostas acertaram a quina (cinco dezenas) e levaram para casa R$ 25.665,88. Houve 7.195 outras apostas que faturaram o prêmio de R$ 575,84 cada. 

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Para concorrer ao prêmio de R$ 3 milhões deste sábado, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Nesse caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Sindicato das teles pagou viagem de parlamentares a Barcelona

Posted: 23 Dec 2016 03:07 PM PST

Na viagem, congressistas tiveram direito a passagens e diárias em hotéis Reprodução internet

O Sinditelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal) que representa as empresas de telefonia do País, pagou uma viagem para levar 11 parlamentares brasileiros para Barcelona, na Espanha. A viagem teria sido realizada no mês de fevereiro, quando a cidade espanhola sediou o congresso mundial do setor de telefonia.

De acordo com as informações, publicadas na edição desta semana da Revista Veja, os congressistas tiveram direito a passagens e diárias em hotéis na cidade espanhola. Os senadores presentes no encontro ainda ganharam R$ 5.000 do Congresso Nacional em diárias.

A publicação revela que participaram da viagem os senadores Jorge Viana (PT-AC), Walter Pinheiro (PT-BA) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), além dos deputados federais Jerônimo Georgen (PP-RS), Edinho Bez (PMDB-SC), Eros Biondini (Pros-MG), Sandro Cruz (PSD-PR), Eduardo Cury (PSDB-SP), Jorge Tadeu (DEM-SP), Paulo Henrique Lustosa (PP-CE) e Victor Lippi (PSDB-SP).

Oposição: Lei das Teles foi tratada com 'irresponsabilidade' e na surdina no Senado

A revista ressalta que o pagamento da viagem seria um lobby para a aprovação da PLC (Projeto de Lei da Câmara) 79/2016, que prevê um repasse de R$ 100 milhões para as empresas de telefonia do País.
O projeto, que passou silenciosamente pela Câmara e pelo Senado Federal, seguiria para a sanção do presidente Michel Temer (PMDB), mas um mandato de segurança foi aceito nesta sexta-feira (23) pela presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, e o Congresso deverá explicar a tramitação relâmpago da matéria nas duas Casas. Com o despacho de Cármen, o Senado tem dez dias para se manifestar sobre o caso e a lei não pode seguir para a sanção presidencial.

Ao longo da semana, diversas entidades de defesa do consumidor se posicionaram contra a possível sanção da matéria. A Coalizão Direitos da Rede, um conglomerado de organizações da sociedade civil que se preocupa com a liberdade e o acesso à internet no Brasil, alertou que a aprovação do projeto "pode elevar preços e deixar interior desconectado".

Sete países da América Latina investigam propina da Odebrecht

Posted: 23 Dec 2016 12:49 PM PST

Suposto pagamento de propina de executivos da empreiteira brasileira Odebrecht serão investigados Reprodução

Pelo menos sete países da América Latina anunciaram nesta sexta-feira (23) que vão investigar o suposto pagamento de propina de executivos da empreiteira brasileira Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato, em troca de vantagens em contratos públicos.

As medidas foram tomadas em reação à divulgação de documentos nos quais o Departamento do Estado dos Estados Unidos confirmou que a Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,3 bilhões, em propina a funcionários de governos em 12 países.

As informações foram divulgadas na quarta-feira (21) após a confirmação de que anúncio de que a empreiteira assinou acordo de leniência com autoridades do Estados Unidos, Suíça e do Brasil simultaneamente.

Peruano nega propina

O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, negou ter recebido dinheiro quando era presidente do Conselho de Ministros no governo do ex-presidente Alejandro Toledo, que ocupou o cargo entre 2001-2006. Kuczynski disse que apóia a investigação sobre as denúncias.

"Eu posso garantir que não recebi nada, nem sei de nada. Obviamente, deve-se investigar tudo isso e sou a favor de uma profunda investigação", disse.

Diante das novas denúncias, a procuradoria do Peru decidiu reabrir uma investigação na qual Kuczynski foi acusado de favorecer a Odebrecht em uma concessão pública durante o período em que ocupou cargo no Conselho de Ministros.

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Equador investigará propina

O governo do Equador anunciou que pediu ao Ministério Público que investigue supostos pagamentos de propina pela Odebrecht no país. Uma das principais obras feitas pela empreiteira foi a construção do metrô da capital, Quito.

Em 2008, o atual presidente, Rafael Correa, expulsou a Odebrecht do país sob a alegação de que houve irregularidades da usina hidrelétrica de San Francisco, financiada com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Colômbia cancelará contratos

Por meio do secretário de Transparência da Presidência da República, Camilo Enciso, a Colômbia anunciou que vai cancelar todos os contratos nos quais ficar comprovada que a Odebrecht pagou propina.

"No momento em que for demonstrado de maneira clara que houve pagamento de subornos, o estado colombiano não duvidará de nenhuma maneira em tomar as decisões necessárias para terminar de maneira unilateral seus contratos e para evitar que a Odebrecht continue tendo negócios no país", disse Enciso.

Argentina pede informações a investigadores

Na Argentina, o órgão responsável pelo combate à corrupção informou que pediu informações à força-tarefa de investigadores da Lava Jato para obter informações mais detalhadas sobre as denúncias de que US$ 35 milhões foram pagos em propina para funcionários públicos entre 2007 e 2015, fato que teria ocorrido durante o governo da ex-presidente Cristina Kirchner.

Oposição da Venezuela vai apurar denúncias

Na Venezuela, parlamentares oposicionistas ao governo do presidente Nícolas Maduro afirmam que vão investigar as denúncias por meio da Comissão de Controladoria do Parlamento. As suspeitas são sobre supostos pagamentos de propina a funcionário do governo de Maduro e do ex-presidente Hugo Chavez.

Panamá anuncia punição

O governo do Panamá prometeu processar e punir integrantes do governo, que teriam recebido mais US$ 59 milhões em propina. O Ministério Público local informou que pedirá informações aos Estados Unidos sobre o caso.

México abre investigações

O governo mexicano e a Pemex, estatal petrolífera, informaram que abriram investigação para apurar o suposto pagamento de aproximadamente US$ 10 milhões para que a Odebrechr fosse beneficiada em contratos da estatal.

O outro lado

Ao assinar o acordo de leniência com autoridades dos Estados Unidos, Brasil e Suíça, a Odebrecht divulgou nota à imprensa na qual pede desculpas e diz que "se arrepende profundamente da sua participação nas condutas que levaram a este acordo e pede desculpas por violar os seus próprios princípios de honestidade e ética."

No comunicado, a Odebrecht diz que "permanecerá cooperando com as autoridades e adotará as medidas adequadas e necessárias para continuamente aprimorar seu compromisso com práticas empresariais éticas e de promoção da transparência em todas as suas ações."

* Com informações da AFP

Supremo manda Senado explicar tramitação relâmpago de lei que repassa R$ 100 bilhões às teles

Posted: 23 Dec 2016 09:27 AM PST

Cármen Lúcia está responsáveis pelos despachos durante o recesso do judiciário Folha Vitória - Cidades 3

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, respondeu nesta sexta-feira (23) ao pedido feito pelos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Rocha (PT-PA) para suspender a tramitação do projeto que modifica a Lei Geral das Telecomunicações.

No despacho, a ministra pede explicações ao Senado Federal pelo rápido andamento do PLC (Projeto de Lei da Câmara) 79/2016, que seguiria para aprovação sem nenhuma votação em plenário. Com a decisão, o Senado Federal tem dez dias para se posicionar a respeito da matéria, que não poderá seguir imediatamente para a sanção do presidente Michel Temer (PMDB).

"Pelo exposto, pela relevância da matéria e inegável urgência na solução da questão posta na presente ação, notifique-se a autoridade indigitada coatora para, querendo, prestar informações no prazo máximo de dez dias", afirmou a presidente do STF em seu despacho. 

Caso seja aprovada, a PLC 79/2016 prevê o repasse de cerca de R$ 100 bilhões às operadoras de telefonia, o que poderá elevar preços dos serviços de telefonia e provocar um apagão da cobertura no interior do País.

Presentão bilionário às teles "pode elevar preços e deixar interior desconectado", alerta entidade

No documento entregue ao Supremo, nove parlamentares do PT, PCdoB, além de Lídice da Mata (PSB-BA), Thieres Pinto (PDT-RR) e de Roberto Requião (PMDB-PR), acusavam o Senado de ter agido com "absoluto açodamento e irresponsabilidade" em relação a uma "matéria de tamanha envergadura".

O grupo apontou também como equivocada a velocidade da tramitação do texto e a aprovação quase que instantânea da matéria na Comissão de Desenvolvimento Nacional, questionando ainda a não passagem do projeto por comissões destinadas a avaliar assuntos específicos.

Após o pedido dos senadores, o processo foi distribuído para o ministro Dias Toffoli, mas em função do recesso das atividades do judiciário, o mandado de segurança tinha condições de ser analisado por Cármen Lúcia, que está de plantão no Supremo.

Polícia prende ex-funcionário da Caixa que desviou R$ 2,5 milhões

Posted: 23 Dec 2016 08:25 AM PST

Operação Wolverine contou com apoio da Caixa Jacques Lepine/Estadão Conteúdo

A PF (Polícia Federal) prendeu um ex-tesoureiro de uma agência da Caixa Econômica Federal em Campo Grande, zona oeste do Rio, que desviou cerca de R$ 2,5 milhões do banco, em agosto. O homem, que não teve o nome divulgado, estava foragido. Ele foi localizado quando se preparava para realizar um curso de mergulho em Balneário Camboriú, Santa Catarina, na noite desta quinta-feira (22).

No momento da prisão, o ex-funcionário se apresentou aos policiais federais com documentos falsificados. Ele foi autuado em flagrante e apresentado à Delegacia de Polícia Federal em Itajaí (SC). Também havia contra ele um mandado de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações da PF, que contaram com apoio da Caixa, indicaram que o ex-tesoureiro aproveitou uma confraternização dos funcionários da agência onde trabalhava, às vésperas de um feriado relacionado aos Jogos Olímpicos Rio 2016, para levar dinheiro do banco, escondido em bolsas de viagem.

No dia seguinte ao crime, ele substituiu sua foto numa rede social pela do personagem Wolverine, razão pela qual a ação da PF foi chamada de Operação Wolverine.

Segundo a polícia, parte do valor desviado já foi recuperado. O ex-tesoureiro foi indiciado por peculato e uso de documento falso, cujas penas podem chegar a 18 anos de reclusão.

Visita institucional à Secretaria de Segurança Pública de SP

Posted: 23 Dec 2016 06:16 AM PST

Diretor institucional da Rede Record, Zacarias Pagnanelli (direita), se encontrou com o secretário adjunto Sérgio Turra Sobrane Karina Lajusticia/Divulgação

Na tarde desta quinta-feira (22), o diretor nacional institucional da Rede Record esteve com o secretário adjunto da Secretaria de Segurança Pública, Sérgio Turra Sobrane.

Membro do Ministério Público de São Paulo desde 1988, Sobrane assumiu o cargo de secretário adjunto em maio, quando Mágino Alves Barbosa Filho foi efetivado como titular no lugar do atual Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes.

Formado em Direito, Sobrane era subprocurador geral de Justiça desde 2014 e atuou na Promotoria de Justiça e Cidadania em São Paulo.

Um dos assuntos abordados durante o encontro foi o quanto a criminalidade diminuiu estatisticamente.

"São Paulo é hoje a cidade mais segura do Brasil", afirmou o secretário adjunto.

Na oportunidade, Zacarias convidou o secretário Mágino Barbosa Filho para falar sobre o trabalho realizado em 2016, em entrevista ao programa Cartão de Visita, da Record News.

Governo endurece regras para saída de presos no Natal

Posted: 23 Dec 2016 04:49 AM PST

Presos em regime semiaberto podem receber o indulto de Natal Luiz Carlos Murauskas/ 10.08.2006/ Folhapress

O presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, editaram o Decreto 8.940/2016, que concede indulto natalino a presidiários e pessoas submetidas a medidas de seguranças. Conforme o ministro da Justiça afirmou nesta quinta-feira (22) em evento na capital paulista, o decreto traz critérios mais rigorosos para liberar a saída temporária dos presos. Não será dado o indulto, por exemplo, aos condenados por crimes hediondos e de tortura.

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Para outros casos de crime com grave ameaça ou violência, o indulto será concedido quando a pena não for superior a 4 anos, sob algumas condições. Dentre elas, o condenado terá de ter cumprido um terço da pena, se não reincidente, ou metade, se reincidente.

Segundo o ministro explicou, o decreto deste ano se baseia na lógica da política criminal. Ele comentou que, até então, as regras eram gerais, independentemente da gravidade da violência.

— Crimes com violência, grave ameaça, roubos qualificados, latrocínio, homicídio, estes devem ficar mais tempo presos, não devem ter progressão fácil de regime e indulto. 

Assalto a carro-forte em Rio Preto leva a onda de roubos e pânico

Posted: 23 Dec 2016 03:08 AM PST

Parte do comércio de Rio Preto fechou as portas por conta do pânico Reprodução

Uma tentativa de assalto a um carro-forte no interior de um hipermercado deixou dois suspeitos mortos e dois policiais feridos, além de causar pânico e desencadear uma onda de roubos, na tarde desta quinta-feira, 22, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Em meio a boatos de arrastões, parte do comércio fechou as portas.

Seis homens armados com fuzis e metralhadoras abordaram o carro-forte no estacionamento, quando os caixas do hipermercado Walmart eram abastecidos, mas os seguranças que estavam no local reagiram e houve tiroteio. Ao menos dez pessoas foram tomadas como reféns pelos criminosos. O hipermercado e o Shopping Plaza Avenida, que é vizinho, foram cercados pela polícia.

Repórter fica na mira de tiros entre criminosos e polícia no interior de SP

Viaturas da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do policiamento rodoviário bloquearam os acessos ao local. Testemunhas relataram tiroteio entre policiais e os bandidos. Clientes que estavam em compras para o Natal foram impedidos de entrar e sair. No shopping, o barulho dos tiros causou pânico. A praça de alimentação, que estava lotada, ficou vazia e os consumidores se refugiaram nas lojas. Gritos e correria registrados no shopping foram postados em redes sociais.

Por volta das 16 horas, com os reféns libertados, a situação era dada como controlada pela polícia. Além dos suspeitos mortos, um terceiro foi preso. Os outros conseguiram fugir. Os dois policiais feridos, um tenente e um soldado, um deles atingido por estilhaços de projéteis, foram levados para o Hospital de Base da cidade, mas estavam fora de perigo.

Arrastões

Enquanto a polícia se concentrava na tentativa de assalto ao carro-forte, moradores usavam as redes sociais para denunciar arrastões e roubos no centro e em outras regiões da cidade. Nas Avenidas Bady Bassit e Juscelino Kubitschek, motoristas foram abordados e assaltados nos semáforos, mas a polícia não estabeleceu relação com o ataque ao carro-forte.

A PM negou arrastões, mas confirmou que dois estabelecimentos foram roubados por homens supostamente armados. A maioria das lojas do Calçadão, principal ponto do comércio no centro, fechou as portas. A PM informou ainda ter recebido mais de 20 ligações com denúncias de arrastões e roubos, mas sem confirmações.

O oficial relações-públicas da PM, capitão Rafael Heleno, disse que houve ação de "oportunistas" em outras regiões da cidade, enquanto a polícia se concentrava no assalto ao carro-forte. "Houve casos, mas a população acabou se alarmando de forma exagerada", disse. Sobre a onda de ataques, a Polícia Civil chegou a divulgar nota pedindo à população que evitasse o pânico. "Não devendo a comunidade acreditar em difusão de notícia falsa veiculada nas redes sociais, devendo manter rotina normal", informou.

Já o Walmart destacou, em nota, que "clientes e funcionários não tiveram ferimentos". "A empresa está colaborando com a polícia, vai reforçar a segurança na unidade e prestar apoio emocional aos funcionários." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Odebrecht tinha conta para manter Lula influente na política, dizem delatores

Posted: 23 Dec 2016 02:35 AM PST

Odebrecht teria uma conta para manter Lula influente no cenário político ao final do mandato presidencial Folha Vitória - Cidades 3

O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou em delação premiada que a empreiteira mantinha uma espécie de conta no nome do ex-presidente Lula. O dinheiro tinha como finalidade fazer com que Lula continuasse influente no cenário político depois do final do mandato presidencial em 2010. As informações são da Folha de S.Paulo

A conta era financiada pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e gerenciada pelo ex-ministro Antonio Palocci, segundo as informações dos delatores. O montade seria utilizado para o pagamento de propinas e caixa 2. 

Lula era apelidado de "amigo" nas planilhas da Odebrecht, por conta da relação que possuia com o dono do grupo, Emílio Odebrecht. As delações mostram que o dinheiro na conta era utilizado para financiar projetos, sendo um deles a compra de um imóvel para a construção da nova sede do Instituto Lula

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Os procuradores dizem que parte das propinas pagas pela empreiteira em contratos da Petrobras teriam servido para a compra do local. Os delatores afirmam que havia ações para manter Lula influente por meio do financiamento de campanhas de líderes de esquerda da América Latina, em regiões onde havia atuação da Odebrecht. 

No documento que fala sobre o Instituto Lula em posse da investigação, também foram encontrados os dizeres "Evento El Salvador via Feira", vinculado ao valor de R$ 5,3 milhões. Segundo delatores, o dinheiro foi pago ao marketeiro João Santana, que comandou a comunicação da campanha que elegeu Maurício Funes como presidente em El Salvador no ano de 2009. A liberação do valor teria sido autorizada pelo ex-presidente. 

Segundo Gleisi, oposição já fez propostas

Posted: 23 Dec 2016 02:12 AM PST

Gleisi Hoffmann afirma que Temer deveria acelerar as votações sobre os juros do cartão de crédito já existentes Geraldo Magela/Agência Senado

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, criticou o anúncio do presidente Michel Temer sobre medidas que reduzirão os juros do cartão de crédito. Segundo ela, três propostas da oposição com o mesmo intuito já foram aprovadas na CAE e aguardam análise do plenário do Senado.

— Se o governo está mesmo disposto a acabar com essa aberração no nosso sistema de crédito, não precisa perder tempo com estudos prolongados sobre o tema. Basta orientar seus líderes no Senado a apressarem a votação, em plenário, dos projetos de lei que já foram discutidos e votados pela Comissão de Assuntos Econômicos.

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Entre as propostas com o mesmo tema aprovadas pela CAE, uma, de autoria do senador Ivo Cassol (PP-RO), reduz os juros do cartão de crédito. Outras duas limitam todas as taxas de juros — uma de iniciativa do senador Reguffe (DF-sem partido) e outra da própria Gleisi.

— Propostas concretas estão à disposição do governo, caso queira realmente enfrentar a questão do juro, que é o maior entrave à recuperação da economia. 

Temer afirma que recorrerá ao STJ se for cassado

Posted: 23 Dec 2016 01:59 AM PST

Michel Temer durante a coletiva da última quinta-feira (22) Reuters

Ao fazer um balanço dos sete meses de gestão, o presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (22), que não cogita renunciar ao cargo e que vai recorrer até ao Supremo Tribunal Federal caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida pela cassação da chapa Dilma-Temer. Mesmo sem ter sido questionado sobre uma possível renúncia, Temer disse que "não tem pensado" nisso.

Durante o café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada, o presidente foi perguntado sobre uma eventual cassação da chapa reeleita em 2014 e sobre possíveis impactos das investigações da Operação Lava Jato no mandato presidencial. Em relação ao julgamento da ação que analisa se houve abuso de poder econômico na eleição presidencial de 2014, Temer disse que, caso o TSE decida pela cassação, "haverá recursos e mais recursos", também ao Supremo.

Temer negou também que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, vá deixar o governo. Ontem, a Coluna do Estadão informou que Padilha pediu ao lobista Lúcio Funaro a entrega de dinheiro no escritório do ex-assessor da Presidência José Yunes. Funaro teria entregue a Yunes dinheiro em espécie repassado pela Odebrecht, empresa alvo das investigação da Lava Jato. "Não tirarei o chefe da Casa Civil. Não haverá mudança."

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Além de negar mudanças no núcleo duro do governo, o presidente também afirmou que, "no momento", não pensa em realizar uma reforma ministerial no início do próximo ano.

Ao lado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo de Oliveira (Planejamento), o presidente minimizou a baixa popularidade e comentou a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - que comparou o atual governo a uma "pinguela". Temer disse que, quando criança, "nunca caiu de uma".

A seguir os principais trechos da entrevista:

TSE/delação/renúncia

"Em havendo uma decisão (a favor da cassação) haverá recursos e mais recursos, não só no TSE, mas no Supremo Tribunal Federal. Mas no dia que o Judiciário tiver uma decisão definitiva, eu serei obediente a ela... Segundo ponto, o fato de delatores terem mencionados nomes, digo com muita frequência que no Brasil se formou a seguinte convicção: se um delator mencionou o nome de alguém, ele [O ACUSADO]está definitivamente condenado... Agora você me pergunta se eu vou renunciar? Eu confesso que não tenho pensado nisso."

Reforma ministerial 

"Não tirarei o chefe da Casa Civil. Na verdade, ele continua firme e forte a frente da Casa Civil. Hoje (ontem) verifiquei uma notícia de que ele seria substituído por uma outra figura também exponencial, mas não haverá mudança nenhuma. Sobre esse outro tópico de que haverá mudança ou não (reforma ministerial) isso, naturalmente não sei o que vai acontecer lá para frente, mas não cogito. Não há nenhuma intenção neste momento de fazer qualquer alteração ministerial."

Vazamentos

"Quando mandei a carta para o procurador-geral não me insurgi contra a Lava Jato. Me insurgir contra a história, se tem 78, 80, 90 delações, não pode soltar uma por semana. Digo que isso prejudica realmente, cria um clima de instabilidade. Se for possível, acelere essas delações de modo que elas possam logo ser remitidas ao Supremo Tribunal Federal, ao juízo competente. Se nessas delações pessoas forem citadas, cada uma delas saberá como justificar, como se defender."

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Pinguela

"Quando eu era menino, eu sou do interior do Estado de São Paulo, cidade pequena, havia um riacho e eu e alguns colegas brincávamos muito colocando uma pinguela para atravessar exatamente esse riacho... sabe que nunca caí, embora fosse uma pinguela. Quando ouço essa expressão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é porque se percebe que há muitas amarguras, paixões. No fundo quando o ex-presidente menciona, ele menciona que é um pinguela, mas precisamos sustentar."

Erros

"Acho que eu tenho muitos erros, muitos acertos, como é natural num governo. Agora, eu quero repetir aqui a frase do presidente Juscelino: eu não tenho compromisso com o erro. Quando eu percebo que erro, eu logo conserto. É interessante quando você erra, as pessoas acham que você não pode recuar. E daí vem 'Temer recua'... não me incomodo."

Popularidade

"Não abro mão da popularidade. Dizem que há impopularidade. Isso me incomoda? Digamos assim, é desagradável. Mas não me incomoda para governar. Para governar, alguém até disse, há poucos dias: 'Olha, a popularidade é uma jaula. Aproveite a impopularidade para fazer aquilo que o Brasil precisa'. E é o que estou fazendo. Lá na frente haverá reconhecimento. A verdade virá."

Desembarque do PSB

"O interessante é que embora haja manifestações de que devem sair, isso nunca chegou a mim. E nas votações do Congresso, ressalvada essa última (da renegociação da dívida dos Estados), o PSB deu um número muito significativo de votos. Ou seja, quando alguns líderes se manifestam não sei se tem repercussões dentro da bancada."

FGTS

"Isso (o saque de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) vai permitir que cerca de 10,2 milhões de trabalhadores possam sacar o saldo de suas contas do FGTS. Os trabalhadores alcançados são aqueles que possuem contas no FGTS inativas até 31/12/2015 (...) Há restrições para o saque do saldo dessas contas (...) Nós estamos flexibilizando essa exigência. Porque o momento que nós vivemos na economia demanda a adoção de medidas que permitam, ainda que de forma parcial, uma recomposição da renda do trabalhador (...) Portanto, é uma injeção de recursos que vai mobilizar, movimentar a economia. E equivale, também pelos cálculos do Planejamento, a cerca de 0,5% do PIB." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dilma é citada em delação sobre propina de R$ 50 milhões paga pela Odebrecht, diz revista

Posted: 23 Dec 2016 01:33 AM PST

Dilma é descrita nos documentos como "Brazilian Official 2" Andre Dusek/Estadão Conteúdo

Documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelados nesta semana, e que integram a papelada sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht, causaram perplexidade mundial pela grandeza dos números e, pela primeira, colocar a ex-presidente Dilma Rousseff no centro de um esquema de suborno.

Segundo a papelada, o grupo Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,3 bilhões) em propinas a governantes e políticos de 12 países desde 2003. A maior parte desses subornos — US$ 599 milhões ou quase R$ 2 bilhões — foi repassada a autoridades brasileiras, segundo reportagem da revista Isto É, desta semana.

Entre os principais beneficiários estão a ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar da fartura de evidências, a mais importante delas as próprias delações dos executivos da empreiteira que já apontavam a sua participação direta nas negociações de propina e caixa dois, a petista insistia em vender uma imagem de política pura e imaculada.

Temer afirma que recorrerá ao STJ se for cassado

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A investigação dos EUA ajuda a desmontar esse discurso. De acordo com a documentação em poder das autoridades norte-americanas, a campanha de Dilma em 2010 foi irrigada com R$ 50 milhões em propinas.

A ex-presidente é descrita nos documentos americanos como a "Brazilian Official 2". O texto do acordo com a Odebrecht mostra que a fortuna foi negociada pelo então presidente Lula em 2009 junto a Alexandrino Alencar, na época diretor do grupo.

Lula, identificado na papelada como "Brazilian Official 1", autorizou que Alexandrino acertasse com o ministro da Fazenda Guido Mantega, que nos documentos dos EUA é conhecido como "Brazilian Official 4", a concessão de benesses para a petroquímica Braskem. A empresa integra o grupo Odebrecht. Mantega, segundo a papelada, disse que atenderia a petroquímica em troca de propina para a campanha de Dilma.

O valor negociado ficou registrado num pedaço de papel: R$ 50 milhões. Os diretores da empresa fizeram os repasses por meio do já proverbial "departamento de propinas" do grupo.

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