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- Delação da Odebrecht deve provocar obstruções na reforma da Previdência
- Após reunião de emergência, Temer vai a jantar na casa de Rodrigo Maia
- Governo vai lançar pacote com oito medidas de estímulo à economia, diz Rosso
- Aliados de Temer defenderão anular delação de executivo da Odebrecht
- Temer convoca Padilha e outros ministros para reunião de emergência no Jaburu
- Morre deputado federal do Maranhão João Castelo
- Homem atira objetos na casa de Temer em SP
- Planalto vê conteúdo de anexo com ‘preocupação’
- Delação atinge candidatos no Congresso e a ministério
- Exército diz que ‘malucos’ apoiam intervenção
- Aécio e Kassab são citados em delação de ex-executivo da Odebrecht
- Anexo da delação mostra repasses de R$ 75 milhões e 50 nomes de políticos
- Governo Temer tem rejeição de 51% dos brasileiros
- Na oposição, PT demonstra ‘acomodação’
Delação da Odebrecht deve provocar obstruções na reforma da Previdência Posted: 11 Dec 2016 03:51 PM PST A PEC será lida na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta segunda-feira (12), e deputados governistas devem pedir mais um tempo para analisá-la AG. CÂMARA A PEC será lida na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta segunda-feira (12), e deputados governistas devem pedir vista (um tempo para análise) para, após duas sessões do plenário, começar a votação na quarta-feira. No entanto, a oposição e o PSB, da base do governo Temer, falam em obstruí-la. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos quatro integrantes do partido na CCJ, justifica que a delação agrava a crise política. "Temos clima para votar uma reforma que mexe tanto com as pessoas?", questiona. "Não adianta correr igual coelho, para depois a aposentadoria do cidadão ser a passo de tartaruga". "Se, para debater, for preciso obstruir, nós vamos", reforça Tadeu Alencar (PSB-PE), líder do partido na Câmara. O PR, partido do 'Centrão' e alinhado à base do governo, não está fechado quanto ao tema, mas o deputado Delegado Waldir (PR-GO) vê motivos para a CCJ não aprovar a matéria ainda nesta semana. "Eu penso que governo está abalado, treme com as delações trazidas pela Odebrecht, eu acho que deveríamos adiar esta discussão para o próximo ano, até que nós tenhamos mais estabilidade no governo", disse Waldir, um dos seis integrantes do PR na CCJ. Com sete integrantes na CCJ, o PT vai entrar com um "kit obstrução", de acordo com o líder do partido, Afonso Florence (PT-BA). "Claro que o governo tem uma maioria muito expressiva, mas vamos buscar dificultar, porque a PEC retira muitos direitos. Há, entre nós, os que defendem que não devemos ficar no plenário se eles forem votar", disse. Aécio e Kassab são citados em delação de ex-executivo da Odebrecht Deputados e senadores do PT terão uma reunião no fim da tarde com o PCdoB e o PDT para traçar estratégia de fortalecimento da oposição ao governo. Rede e o PSOL serão convidados para a reunião. O deputado Chico Alencar, do PSOL, engrossa a crítica. "A delação aponta que Governo e o Parlamento vêm implementando políticas, projetos de lei e iniciativas legislativas movidas a dinheiro e interesse privado", disse. "Quem elaborou matéria tão complexa para o relator Alceu Moreira, também do PMDB, apresentar seu relatório em tempo recorde? Essa correria é muito suspeita", questionou Alencar. O relator Alceu Moreira (PMDB-RS), que chegou a se autointitular 'The Flash', pela rapidez com que entregou o relatório, diz que o responsável pelo ritmo da tramitação é o presidente da CCJ - Osmar Serraglio (PMDB-PR). "Só tenho de relatar a admissibilidade, e é algo jurídico e técnico", disse Moreira. |
Após reunião de emergência, Temer vai a jantar na casa de Rodrigo Maia Posted: 11 Dec 2016 03:34 PM PST Presidente também deve avançar na decisão do comando da Secretaria de Governo — o nome de deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) Marcos Corrêa/07.11.2016/PR O presidente Michel Temer participou, na noite deste domingo (11), de um jantar na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). No encontro, o presidente e parlamentares da base aliada devem conversar sobre a agenda do Congresso desta semana. Padilha foi operador de Temer, afirma revista Nas conversas com os parlamentares o presidente também deve avançar na decisão do comando da Secretaria de Governo, apesar do último imbróglio envolvendo a possível nomeação do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que chegou a ser dado como certo no cargo. A decisão, entretanto, foi suspensa por conta de pressão de parlamentares do 'Centrão' (PSD, PP, PR, PTB entrou outros). Planalto vê conteúdo de anexo com 'preocupação' Temer recebeu neste domingo (11) Imbassahy no Jaburu e o nome do deputado ainda segue como um dos mais cotados para o cargo. Antes de bater o martelo, o presidente vai acertar nos próximos dias os últimos detalhes com o presidente do PSDB, Aécio Neves, e com parlamentares do Centrão. Governo vai lançar pacote com oito medidas de estímulo à economia, diz Rosso
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Governo vai lançar pacote com oito medidas de estímulo à economia, diz Rosso Posted: 11 Dec 2016 02:00 PM PST Rosso: medidas de estímulo já vinham sendo estudadas há cerca de um mês e os últimos detalhes devem ser acertados com Meirelles Antonio Cruz/11.07.2016/Agência Brasil O líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), afirmou que o governo federal deve lançar ainda nesta semana um pacote de oito medidas para geração de emprego e estímulo à economia. Rosso esteve reunido por cerca de vinte minutos com presidente Michel Temer na tarde deste domingo (11), no Palácio do Jaburu. O anúncio de que o governo prepara uma agenda positiva é feito dois dias depois do vazamento da delação premiada do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Nos depoimentos, o executivo afirmou que Temer solicitou dinheiro em jantar com Marcelo Odebrecht e que parte dos recursos foi entregue ao amigo e hoje assessor especial da Presidência José Yunes. Também foram citados outros integrantes do governo, como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, além de pelo menos 30 parlamentares. Delação atinge candidatos no Congresso e a ministério De acordo com Rosso, as medidas de estímulo já vinham sendo estudadas há cerca de um mês e os últimos detalhes devem ser acertados em um encontro com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. No entanto, a assessora de imprensa do ministro disse que ele continuará em São Paulo, onde cumpre agenda nesta segunda (12). Meirelles almoça com os dirigentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e participa da cerimônia de entrega de dois prêmios à noite. Segundo Rosso, o pacote terá medidas para reativar a economia "de forma imediata", com geração de emprego e de renda. "O presidente vai chamar a equipe econômica hoje à noite para os últimos detalhes de um pacote econômico", afirmou o deputado. "A prioridade é o ajuste fiscal", completou. O deputado informou ainda que o governo pretende marcar na terça-feira (13) uma reunião com líderes partidários para apresentar as propostas para combater a crise econômica. O secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco, também participou do encontro, que não estava previsto na agenda do presidente Temer, e permanece no Jaburu. O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que foi cogitado para ocupar um cargo no governo, também esteve no Jaburu esta tarde e deixou há pouco o local.
Lava Jato A operação para tentar reduzir os estragos do teor da delação ganhou força sobretudo diante dos sinais de descontentamento dados pela própria base aliada do governo. O receio é de que o clima desfavorável possa prejudicar a tramitação da PEC da reforma da Previdência, que deverá ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça a partir desta semana. |
Aliados de Temer defenderão anular delação de executivo da Odebrecht Posted: 11 Dec 2016 01:36 PM PST "As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2", disse Temer em nota emitida na última sexta-feira (9) BBC Brasil Preocupado com o impacto das delações da Odebrecht, o presidente Michel Temer convocou neste domingo (11) uma reunião de emergência em Brasília, no Palácio do Jaburu. Segundo interlocutores, apesar de "tranquilo", Temer se mostrou "indignado" com o vazamento da delação do ex-diretor de Relações Institucionais Cláudio Melo Filho. Além de ressaltar que o depoimento ainda precisa ser homologado, aliados do presidente destacam que o acordo pode ser invalidado. Interlocutores citam como exemplo a suspensão das negociações da delação do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, após vazamento na imprensa. Neste sábado (10), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot divulgou que vai pedir uma investigação sobre o vazamento do anexo de delação premiada do executivo da Odebrecht. Na sexta-feira (9), o documento de 82 páginas com informações de Cláudio Melo Filho foi divulgado por veículos de comunicação. O jornal O Estado de S. Paulo obteve o documento, em que o executivo menciona que o presidente da República, Michel Temer, fez pedido de apoio financeiro para o PMDB ao então presidente e herdeiro da empresa, Marcelo Odebrecht. Delação atinge candidatos no Congresso e a ministério "Em virtude da divulgação, pela imprensa, de documento sigiloso que seria relativo à colaboração premiada de um dos executivos da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitará abertura de investigação para apurar o vazamento", informa nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República. Foi Janot o responsável por suspender a negociação com Léo Pinheiro. Temer negou "com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho". "As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente", disse em nota emitida na última sexta-feira (9). O governo não pode, via Ministério da Justiça, solicitar a investigação do vazamento e, neste caso, terá que contar com o Ministério Público Federal. Reunião No Jaburu, neste domingo, Temer convocou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário de Programa de Parceria e Investimentos (PPI), Moreira Franco. A ideia, além de discutir o efeito das delações da Odebrecht, já que os dois também estão citados, é desenhar a pauta econômica da semana para criar uma agenda positiva. O objetivo do governo é reagir a mais uma crise política mostrando "trabalho". Além de estudar novas medidas econômicas, o governo precisa garantir a votação da PEC do teto dos gastos no Senado, em segundo turno, e do Orçamento. Para isso, o presidente continuará investindo em conversas com a base aliada e, principalmente, com os tucanos, que devem ficar com o comando da Secretaria de Governo, apesar do imbróglio envolvendo a possível nomeação do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA). O nome chegou a ser dado como certo, mas decisão foi suspensa após a pressão de parlamentares do chamado 'Centrão'. Alguns interlocutores, ponderam, que apesar de ter que prosseguir nas conversas, o foco é garantir o avanço das matérias. A nomeação "não precisa ser feita às pressas", dizem. |
Temer convoca Padilha e outros ministros para reunião de emergência no Jaburu Posted: 11 Dec 2016 10:51 AM PST ![]() O Palácio do Planalto reagiu aos vazamentos com "preocupação" e sem "ingenuidade" Agência Brasil O presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência neste domingo (11), com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e outros ministros do seu governo para uma avaliação das delações dos ex-executivos da Odebrecht para a força-tarefa da Lava Jato. No encontro, que acontecerá no Palácio do Jaburu, Temer também discutirá medidas para a retomada da economia ainda este ano. Essa reunião não estava prevista na agenda do presidente. Na sexta-feira (9), à noite, depois do vazamento da delação do ex-diretor de Relações Institucionais Cláudio Melo Filho, na qual foi citado, Temer foi para São Paulo. Ele retornou à Brasília por volta da hora do almoço deste domingo. O Palácio do Planalto reagiu aos vazamentos com "preocupação" e sem "ingenuidade". A ordem do presidente Michel Temer é evitar muitos comentários, reforçar que as delações precisam se comprovar e que o governo tem que "continuar trabalhando" pelo País. Interlocutores do presidente, entretanto, admitem que "os efeitos disso precisam ser observados" e que a Lava Jato sempre foi e continua sendo um fato "imponderável". Cláudio Melo Filho afirmou em delação que Temer pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. Oficialmente, o Planalto negou sábado (10) à noite a informação e afirmou que não há mais comentários a serem feitos e que a nota divulgada "diz tudo". No texto para responder as acusações, o presidente repudia "com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho". "As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente", completa a nota. Anexo da delação mostra repasses de R$ 75 milhões e 50 nomes de políticos Nesta semana, está prevista a última votação da PEC do Teto dos Gastos, marcada para terça-feira, 13, e da LDO. O governo não quer que a tramitação dessas medidas, e da reforma da Previdência, sejam prejudicadas com o teor das delações dos ex-executivos da Odebrecht. Pesquisa Neste domingo, o Datafolha divulgou pesquisa que mostra um aumento da impopularidade do presidente. A parcela dos brasileiros que considera o governo Michel Temer ruim ou péssimo saltou de 31% para 51% de julho para dezembro. Segundo pesquisa Datafolha, 34% consideram a atual gestão regular e 10%, boa ou ótima. Em julho, quando ainda era interino no cargo, Temer era avaliado como regular por 42% e como ótimo ou bom por 14% dos entrevistados pelo instituto. A falta de expectativas com a melhora da economia é a principal explicação para a piora na percepção do atual governo. Em julho 30% achavam que a situação econômica do País iria piorar - hoje são 41%. Já os que achavam que iria melhorar eram 38% em julho e são 28% agora. |
Morre deputado federal do Maranhão João Castelo Posted: 11 Dec 2016 09:23 AM PST O deputado federal do Maranhão João Castelo (PSDB), 79 anos, morreu na manhã de hoje (11), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O hospital confirmou a morte, sem dar mais detalhes. Segundo boletim médico do dia 24 de novembro, Castelo deu entrada no Hospital Sírio-Libanês no dia 31 de outubro de 2016. Ele foi submetido a uma cirurgia de revascularização do miocárdio no dia 10 de novembro e estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O governador do Maranhão, Flávio Dino, lamentou a morte e decretou luto oficial por três dias, assim como a Prefeitura de São Luís. "Além de prefeito de São Luís entre os anos de 2009 e 2012, já havia exercido os cargos de governador do Maranhão, senador e presidente da Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária). Atualmente, estava no seu quinto mandato como deputado federal", lembrou a prefeitura. Em nota, o PSDB do Maranhão manifestou "profundo pesar" e também lembrou da carreira do deputado. "'Em seu quinto mandato de deputado federal, o parlamentar trilhou uma rica caminhada política: foi também prefeito, governador e senador, além de ter assumido funções de destaque em órgãos públicos. O partido solidariza-se com seus familiares e com toda a sociedade maranhense pela perda deste notável homem político", diz a nota. |
Homem atira objetos na casa de Temer em SP Posted: 11 Dec 2016 07:34 AM PST Homem precisou assinar termo no qual se compromete a não repetir a atitude Ueslei Marcelino/21.11.2016/Reuters A residência do presidente Michel Temer no bairro Alto de Pinheiros em São Paulo foi alvo de uma ocorrência neste final de semana, quando um homem, por duas noites consecutivas, atirou objetos no portão da casa. O presidente estava dentro da residência. A Polícia Civil confirmou à reportagem do Broadcast que, na madrugada deste domingo, na segunda ação, o homem foi detido e levado à delegacia para assinar um termo circunstanciado em decorrência de um boletim de ocorrência por dano e perturbação. Após assinar este termo, no qual se compromete a não repetir a atitude, o homem foi liberado. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Na manhã deste domingo, a perícia esteve na casa de Temer para averiguar danos ao portão que foi atingido. O boletim de ocorrência foi feito na 14ª delegacia de Polícia Civil. Após o ocorrido, a segurança na frente da casa do presidente foi reforçada. Temer chegou a São Paulo na sexta-feira à noite. Na manhã deste domingo e em meio às citações dele em delação de executivo da Odebrecht, recebeu o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Depois do encontro, deixou a residência rumo a Brasília. |
Planalto vê conteúdo de anexo com ‘preocupação’ Posted: 11 Dec 2016 04:51 AM PST São 77 executivos e ex-executivos que firmaram acordo de delação premiada com a Lava Jato Beto Barata/1º.12.2016/PR O Palácio do Planalto recebeu com "preocupação" e sem "ingenuidade" o conteúdo da delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, de acordo com interlocutores do presidente Michel Temer. A ordem do peemedebista, segundo eles, é evitar muitos comentários, reforçar que as colaborações precisam ser comprovadas e que o governo tem de "continuar trabalhando" pelo País. Esses interlocutores, porém, afirmaram que "os efeitos disso (delações) precisam ser observados" e que a Lava Jato continua sendo um fato "imponderável". Para eles, o que foi tornado público até agora são informações que já tinham sido vazadas e que é preciso aguardar se há coerência em todos os depoimentos que ainda estão por vir, já que 77 executivos e ex-executivos da empreiteira firmaram acordo de delação premiada. Temer não pode ser alvo de investigação penal até o fim do seu mandato, a não ser que cometa crime no exercício das funções. Por uma interpretação de um dispositivo da Constituição, o presidente da República não pode ser investigado por atos estranhos ao exercício da função durante a vigência do mandato. Ou seja, enquanto estiver no Planalto, o peemedebista só pode ser investigado se houver suspeita de crime em atividade relacionada às suas funções como presidente. Eventual apuração só pode ser feita após o fim do mandato. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Melo Filho afirmou em delação que Temer pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. O Planalto negou a informação e, em nota, Temer repudiou "com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho". "As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Não houve caixa 2 nem entrega em dinheiro a pedido do presidente." A delação de executivos e ex-executivos da Odebrecht é vista como um risco para Temer no processo que corre no TSE e investiga irregularidades na campanha presidencial de 2014. Há um temor no Planalto e no Judiciário de que os colaboradores ligados à empreiteira levantem novas suspeitas sobre a origem das doações feitas à campanha, reforçando a acusação de que houve abuso de poder econômico na disputa. Agenda. O foco do presidente nesta última semana de trabalho no Congresso será garantir a aprovação da PEC do Teto em segundo turno no Senado e o andamento da Reforma da Previdência na Câmara. Com isso, espera-se que Temer consiga emplacar uma agenda positiva para tirar o foco da crise. A equipe econômica do peemedebista - que tem sido alvo de críticas - também trabalha para lançar medidas de estímulo ao País. A escolha do substituto de Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que chegou a ser acertada semana passada com o PSDB, pode ser adiada. Por enquanto, o próprio Temer tem cuidado da articulação política. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. |
Delação atinge candidatos no Congresso e a ministério Posted: 11 Dec 2016 04:45 AM PST ![]() Delação de Claudio Melo Filho cita nomes como Rodrigo Maia e Eunício Oliveira Marivaldo Oliveira/Codigo19/Folhapress As primeiras informações sobre a delação da Odebrecht movimentaram o mundo político. Enquanto no governo os relatos do ex-diretor de Relações Institucionais da empresa Cláudio Melo Filho causaram preocupação, no Congresso eles atingiram parlamentares que estão na disputa para cargos estratégicos dentro das duas Casas e até para o ingresso no núcleo duro do Palácio do Planalto. Na lista do ex-executivo estão nomes como do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que trabalha para a reeleição na Casa, e do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), cotado para suceder Renan Calheiros (PMDB-AL). Também foi citado o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), indicado para substituir o ex-ministro Geddel Vieira Lima na Secretaria de Governo - com suas atribuições ampliadas. Para alguns adversários, a citação de Maia deverá reforçar as reações contrárias à sua intenção de se manter no posto após o mandato-tampão que vai até fevereiro de 2017. "Já era difícil apoiar quem participou do golpe agora fica ainda mais", afirmou o líder do PT na Câmara, Afonso Florense (BA). O partido possui a terceira maior bancada da Câmara Maia já havia sido alvo de protestos no domingo passado, quando foram realizadas manifestações em várias capitais do País. Na delação, Melo Filho afirma que durante a fase final da aprovação da MP 613, Maia alegou que ainda havia pendências da campanha a prefeito do Rio em 2012 e solicitou ao ex-executivo uma contribuição. O valor pago foi de cerca de R$ 100 mil. A delação também atinge o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) que almeja a vaga de vice-presidente da Casa. No caso do tucano Imbassahy, os relatos atingem o até então favorito para assumir a Secretaria de Governo, que integra o núcleo de decisão do Planalto. O nome do deputado aparece em um dos anexos da delação, informando que teria recebido R$ 299.700 em um doação eleitoral. Segundo Cláudio, Imbassahy não pediu apoio financeiro, sendo "contemplado com o pagamento por ser político influente da Bahia". Leia mais notícias sobre Brasil e Política Ainda em relação aos tucanos, o delator cita o nome de Jutahy Junior (BA), candidato à liderança da bancada. Conforme , deputado recebeu um pagamento e R$ 350 mil não declarado em 2010. Jutahy afirma, contudo, que apesar de ter sido oferecido o valor como Caixa 2, ele recusou e, por fim, recebeu um repasse menor, de 50 ou 150 mil, oficiais. 'Índio'. Outro citado na delação de Melo Filho é o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). Até aqui ele é o único candidato à disputar a presidência da Casa em 2017. De acordo com o delator, o peemedebista que consta com o codinome "Índio" recebeu cerca de R$ 2.100.000,00. Os pagamentos foram realizados entre outubro de 2013 e janeiro de 2014. Em nota Eunício diz que nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas. Procurado, Maia não quis se pronunciar neste sábado (10) Jutahy criticou os vazamentos e ressaltou que caberá agora a cada dos citados se defenderem. "Existe um vazamento ilegal e todas as pessoas têm o direito de se pronunciar nos autos, sabendo que é uma questão de direito das pessoas. Cada um terá como se defender", afirmou. Votação. Líderes do governo nas duas Casa consideram que o episódio não vai contaminar as votações previstas para ocorrerem na última semana de atividades no Legislativo. No Senado está agendada para esta terça-feira a chamada PEC do Teto que estabelece limite de gastos públicos. A proposta é a principal aposta do governo Temer para tentar equilibra as contas da União no próximo ano. "A programação da última semana do Senado já está feita. O calendário está absolutamente consolidado e não altera em nada o surgimento da delação, até porque (essas acusações) estão sujeitas a toda uma série de procedimentos", afirmou o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP). Já na Câmara, está prevista segunda-feira (12) a votação da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça. Além disso, também haverá sessões no Congresso para discutir e votar vetos e o Orçamento da União de 2017. "A base está coesa", disse o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE). O anexo de Melo Filho foi entregue durante as tratativas para o acordo de delação. Na atual fase, o ex-executivo da Odebrecht se compromete a confirmar formalmente o que narrou e apresentar provas. Após os depoimentos, a delação deverá ser encaminhada para ser homologada ou não pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Somente após a homologação a contribuição premiada poderá embasar procedimentos formais de investigação e eventuais processos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. |
Exército diz que ‘malucos’ apoiam intervenção Posted: 11 Dec 2016 03:23 AM PST ![]() Comandante afirma que não há possibilidade dos militares voltarem ao poder brasileiro Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, diz que há "chance zero" de setores das Forças Armadas, principalmente da ativa, mas também da reserva, se encantarem com a volta dos militares ao poder. Admite, porém, que há "tresloucados" ou "malucos" civis que, vira e mexe, batem à sua porta cobrando intervenção no caos político. — Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: 'Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas?' Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto. Pelo artigo 142, "as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem." O que o general chama hoje de "tresloucados" corresponde a uma versão atualizada das "vivandeiras alvoroçadas" que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando "extravagâncias do Poder militar", ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. — Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados. Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, "até o momento está bem, sob controle". De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos. — Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia. O general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Na sua opinião, Temer "talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente". Em entrevista ao Estado, na sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, "a instabilidade". Indagado sobre o que ele considerava "instabilidade" neste momento, respondeu: "Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente". Aliás, já envolve, porque "o índice de criminalidade é absurdo" e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência. Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: "Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando". O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. "Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas", disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: "Eu não tenho nada a ver com isso". Bolsonaro. Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018. — No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas. O general comentou sobre o perfil de Bolsonaro tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado. É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito. — Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. |
Aécio e Kassab são citados em delação de ex-executivo da Odebrecht Posted: 11 Dec 2016 03:10 AM PST Codinome de Aécio e Kassab seriam "mineirinho" e "kafta", respectivamente Montagem/ R7 O cruzamento das informações da proposta de delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho com as planilhas angariadas pela Operação Lava Jato na investigação contra a empresa sugerem pagamento de R$ 15 milhões para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao menos R$ 2,5 milhões para o ministro de Ciências, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD-SP). De acordo com o anexo encaminhado pelo ex-executivo à Procuradoria-Geral da República, "segundo informado pela empresa", Aécio seria identificado no sistema interno de pagamentos indevidos como "Mineirinho" e Kassab como "Kafta". Odebrecht pagou R$ 68 milhões a PMDB e outros partidos No pedido de busca e apreensão da Polícia Federal da 26ª fase da Lava Jato, a Xepa, Mineirinho é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas, registradas nas planilhas da secretária Maria Lúcia Tavares, do Setor de Operações Estruturadas - conhecido como o "departamento de propina" da Odebrecht - teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital mineira. A quantia foi solicitada pelo diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais, Espírito Santo e Região Norte, Sérgio Neves, a Maria Lúcia, que fez delação e admitiu operar a "contabilidade paralela" da empresa a mando de seus superiores. O pedido foi intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o contato com Maria Lúcia e que foi preso na Suíça. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Segundo Melo Filho, Aécio ainda teria intermediado um pagamento de R$ 1 milhão para o senador José Agripino Maia (DEM), que ganhou os apelidos de "gripado" e "pino". Kassab O codinome "Kafta" consta em relatório da Polícia Federal referente à 23ª fase da Lava Jato, batizada de Acarajé. Em planilha encontrada nesta fase, há registro de cinco pagamentos ao codinome "Kafta", de R$ 500 mil cada, dois registrados no mês de outubro de 2014 e três em novembro de 2014. A assessoria de imprensa do PSDB mineiro afirmou que R$ 15 milhões foi o total doado pela Odebrecht à campanha do PSDB em 2014, que o valor foi registrado no TSE e que Aécio 'desconhece supostas citações em planilhas da empresa'. A assessoria de Kassab não se manifestou até a conclusão desta edição. Agripino Maia afirmou que a delação de Melo Filho não provoca efeitos negativos para ele ou para o partido e que a doação ocorreu de forma voluntária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. |
Anexo da delação mostra repasses de R$ 75 milhões e 50 nomes de políticos Posted: 11 Dec 2016 03:01 AM PST ![]() Pagamentos citados na delação somam pouco mais de R$ 75 milhões de reais em repasses para agentes políticos Marivaldo Oliveira/Codigo19/Folhapress O anexo da delação de Cláudio Melo Filho traz menções, em 82 páginas, a ministros de Estado e parlamentares. No total, cerca de 50 políticos são citados pelo executivo, que é ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht em Brasília. Na lista de nomes mencionados, além do presidente da República, Michel Temer, e dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), o executivo cita 3 ministros de Estado, 1 secretário do núcleo duro do governo, ao menos 7 ex-ministros, além de senadores, deputados, ex-parlamentares e assessores. Todos os pagamentos citados na delação contabilizam pouco mais de R$ 75 milhões de reais em repasses para agentes políticos. Há relatos de doação oficial para campanha política e outros pagamentos não contabilizados perante a Justiça Eleitoral. Na delação, o executivo detalha pagamentos feitos a partir do Setor de Operações Estruturadas da Empresa, conhecido como departamento de propina. — O propósito da empresa, assim, era manter uma relação frequente de concessões financeiras e pedidos de apoio com esses políticos, em típica situação de privatização indevida de agentes políticos em favor de interesses empresariais nem sempre republicanos. Leia mais notícias sobre Brasil e Política O ex-executivo relata pagamentos a parlamentares para aprovação de medidas provisórios e projetos de lei principalmente de temas tributários. Nesse contexto, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) era considerado o patrocinador da agenda legislativa da Odebrecht no Congresso. O delator relaciona ao menos 14 projetos e medidas provisórias de interesse da empresa que foram objeto de discussão com o parlamentar e eventual repasse financeiro para atender interesses da empresa. As informações de todos os delatores da Odebrecht precisam ser formalmente colhidas em depoimento e depois validadas pelo Supremo Tribunal Federal, em homologação pelo ministro Teori Zavascki. Além de Melo Filho, outros dois executivos exerciam a função de "relações institucionais", cargo responsáveis pelo lobby da empresa em Brasília. Apesar disso, ele relatou que cada braço do grupo Odebrecht tinha suas próprias articulações. Na delação, o ex-executivo cita ao menos oito empresas do grupo que mantinham contato com parlamentares separadamente. Entre elas, a petroquímica Braskem. |
Governo Temer tem rejeição de 51% dos brasileiros Posted: 11 Dec 2016 02:51 AM PST Popularidade de Temer cai após ser citado em acordo de delação premiada da Lava Jato Antonio Cruz/07.12.2016/Agência Brasil A popularidade do presidente Michel Temer sofreu uma queda desde julho, quando o índice de rejeição era de 31%. Segundo levantamento da Datafolha, 51% dos entrevistados consideram o governo Temer ruim ou péssimo. Os dados foram recolhidos entre os dias 7 e 8 de dezembro, pouco depois de Temer ter sido citado em um acordo de delação premiada da Lava Jato. Enquanto o presidente atuava como interino, 41% dos brasileiros afirmavam que o governo era regular. Agora, são 34% que mantém a mesma opinião. Odebrecht pagou R$ 68 milhões a PMDB e outros partidos Além da queda de popularidade, o Datafolha também mapeou que há uma diminuição na confiança em níveis econômicos, fazendo com que o período atual seja parecido com o cenário pré-impeachment. São 66% dos brasileiros que dizem acreditar que a inflação aumentará, 19% que continuará no mesmo patamar e apenas 11% preveem diminuição. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Ainda considerando os dados econômicos, o Datafolha mostra que 65% da população afirma que a situação financeira do Brasil piorou, 25% diz que continua a mesma e 9% apontam que houve melhorias. A pesquisa do Datafolha ainda pontuou que 40% da população afirma que a gestão Temer é pior do que a anterior. Já 34% a avaliam como igual e 21% apontam melhorias. Por causa dos altos níveis de rejeição, a pesquisa também mostra que 63% dos brasileiros são favoráveis à renúncia do presidente, para que haja eleições diretas ainda em 2016. Para haver eleições diretas, Temer precisaria renunciar até o dia 31 de dezembro deste ano. |
Na oposição, PT demonstra ‘acomodação’ Posted: 11 Dec 2016 02:25 AM PST Viana foi citado em acordo de delação premiada por executivo da Odebrecht Reprodução/Flickr Afundado em debates e disputas internas sobre como salvar o que restou do partido depois do impeachment de Dilma Rousseff, da Operação Lava Jato e da derrota nas eleições municipais, o PT tem demonstrado uma espécie de letargia na oposição ao governo Michel Temer. Para lideranças petistas, o episódio envolvendo o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, na semana passada evidenciou o descompasso e a falta de unidade no PT. Viana atuou para a permanência do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello de afastá-lo, a pedido da Rede. Enquanto o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) declarava nos corredores do Senado que Viana deveria enterrar a PEC do Teto dos Gastos, prevista para ser votada nesta terça-feira, o senador acriano, por conta própria, participava da operação para salvar Renan. A atuação de Viana dividiu opiniões no PT.O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (PT-BA), disse que o problema era do Temer. — Era um problema do Temer. Não temos que ser bombeiro de ninguém. Para ele, passados apenas seis meses do impeachment, depois de 13 anos no governo, o PT ainda não se adaptou ao papel de oposição. — O PT ainda precisa se organizar na oposição. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Gleide Andrade, uma das vice-presidentes do PT, sintetizou a situação do partido que se divide entre juntar os cacos e liderar a oposição a Temer. — O PT está tendo que assobiar e andar de bicicleta. 'Desconexão'. O caso envolvendo Viana e Renan não é o único. Petistas citam a divisão da bancada do partido na Câmara durante a votação das 10 medidas contra a corrupção e a demora de três dias dos deputados petistas para divulgar nota sobre o assunto. Segundo o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, há uma desconexão na atuação do partido. — Tem uma desconexão total na atuação do partido. Hoje um cara entra de um lado e outro de outro. Existe uma ausência de direção. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, comunicou à cúpula da sigla em outubro que aceita encurtar seu mandato para que o partido faça uma repactuação. Alguns petistas avaliam que isso enfraqueceu a direção. Para outros, o que existe é uma acomodação de parte das bancadas na Câmara e no Senado que, acostumadas às benesses do governo, desaprenderam a fazer oposição. — Tem uma parte do PT que está muito acomodada e ainda não se ligou sobre a necessidade de fazer uma oposição combativa. Congresso. O partido avalia que esta situação deve durar pelo menos mais seis meses, até o Congresso Nacional do PT, que vai eleger a nova direção e definir o novo programa da legenda, evento agendado para maio do ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. |
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