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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

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Na Rússia, Burger King lança ‘Trump burger’

Posted: 09 Nov 2016 09:41 AM PST

A cadeia de fast-food americana Burger King na Rússia decidiu aproveitar a vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos dessa terça-feira para lançar um novo hambúrguer. No cardápio russo do BK, agora aparece o “Trump burger”.

O lanche é na verdade apenas um Angriest Furioso, lanche mais picante do restaurante, mas “a única diferença é que, nesse caso, não será acompanhado de molho ou comida de origem mexicana”, afirmava o comunicado divulgado pelo restaurante de fast-food nesta quarta-feira. A particularidade do sanduíche é uma brincadeira com a política anti-imigração de Trump e sua proposta de construir um muro na fronteira com o México.

A vitória do magnata foi muito bem recebida na Rússia, onde as pesquisas mostravam que a maioria dos cidadãos preferia a vitória do candidato republicano do que da democrata Hillary Clinton. O presidente do país, Vladimir Putin, também parabenizou Trump por ter derrotado Hillary.

Segundo Putin, agora as “relações entre Rússia e EUA poderão sair da crise”. O mandatário russo também enviou um telegrama na madrugada de hoje para o milionário dizendo “estar seguro no diálogo entre Moscou e Washington, o qual deve se basear no respeito recíproco, atendendo aos interesses dos dois países”.

(Com ANSA e EFE)


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Trump pode dificultar comércio para o Brasil, admite governo

Posted: 09 Nov 2016 09:28 AM PST

Se oficialmente o governo brasileiro tenta minimizar o impacto da eleição de Donald Trump para o Brasil, nos bastidores, fontes governistas e diplomáticas não escondem a preocupação com as dificuldades que o país deve enfrentar, especialmente no campo comercial.

Avesso a acordos comerciais, que vê como uma exportação de empregos norte-americanos, Trump possivelmente não terá interesse em levar adiante as conversas de aproximação comercial iniciadas pelo governo brasileiro.

 

“Ele possivelmente vai enterrar o sonho da aproximação comercial. Esse é um tema que vai sim ficar complicado”, disse à agência Reuters uma alta fonte diplomática.

A relação com os Estados Unidos foi colocada como uma das prioridades do governo de Michel Temer. A decisão foi tomada  assim que o presidente assumiu o poder, ainda em maio, como interino, com o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff.

Apesar das dificuldades de um acordo comercial clássico, o Itamaraty trabalha para eliminar barreiras, especialmente não-tarifárias, com o seu segundo maior parceiro comercial.

No governo brasileiro havia a certeza de que Hillary Clinton seria eleita – além de uma preferência pela democrata, já que a avaliação no Palácio do Planalto era de que Trump era excessivamente “imprevisível” e podia prejudicar os interesses comerciais do país.

A avaliação de que o republicano não tinha chances levou o ministro das Relações Exteriores, José Serra, a criticar abertamente Donald Trump e desconsiderar sua possível eleição.

Em junho deste ano, o chanceler havia dito, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que Trump não podia ser eleito. Um mês depois, falando ao jornal Correio Braziliense, considerou a escolha do republicano como um “pesadelo”.

“Eu considero a hipótese do Trump um pesadelo. Pesadelos, às vezes, se materializam? Se materializam, mas eu prefiro não pensar nisso, fazer o jogo do contente”, disse, acrescentando que torcer por Hillary, tratava-se de “ser sensato, torcer para o bem do mundo”.

“Situação delicada”

Uma fonte diplomática considerou as declarações de Serra colocaram o governo brasileiro numa “situação delicada”. “Não vai ser fácil a retomada dessa relação. Precisamos mostrar que o Brasil é diferente (do resto da América Latina), que somos abertos e trabalhamos com todos”, disse à Reuters uma fonte diplomática.

O diplomata lembra que a posição brasileira sempre foi de não comentar candidatos ou eleições em outros países e nunca escolher parceiros, e agora terá que trabalhar para tentar minimizar o estrago. “Temos de ter muito cuidado para não bater de frente com um presidente que representa a maioria da sociedade americana”, disse.

No Palácio do Planalto, a ordem é seguir em frente e “trabalhar com o que temos”. Imediatamente após saber o resultado da eleição americana, o presidente Michel Temer iniciou o trabalho de mostrar que o Brasil não tem oficialmente preferências.

Temer deu entrevistas a duas rádios, enviou um telegrama a Trump e pôs seu porta-voz, Alexandre Parola, para dar declarações, em um primeiro trabalho de pavimentar uma relação ao menos institucional com o novo governo dos Estados Unidos.

Nem o Itamaraty nem José Serra haviam se manifestado oficialmente até o meio desta tarde. De acordo com assessores do ministro, ele deve fazê-lo ainda nesta quarta-feira.

(Com Reuters)


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Volks apresenta Gol inspirado no clássico GT, dos anos 80

Posted: 09 Nov 2016 09:21 AM PST

Há quinze anos, a Volkswagen encerrou a produção do raro Gol G3 GTI com motor 2.0 16V de 145 cv. Desde então, foi difícil chamar qualquer série especial ou versão do compacto de esportivo.

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Mas o quadro pode mudar. Isso ocorrerá se o Gol GT Concept, que acaba de ser apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, se torne algo mais do que um mero show car.

Veja mais fotos e informações sobre o Gol GT Concept no site de QUATRO RODAS.


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Hillary Clinton: “Isso é doloroso e será por muito tempo”

Posted: 09 Nov 2016 09:12 AM PST

Em discurso emocionado, a candidata derrotada à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, admitiu a vitória do republicano Donald Trump e pediu que as gerações seguintes continuem “lutando pelo que acreditam”. “Eu quero que vocês se lembrem disso: Donald Trump será o nosso presidente. Nós devemos a ele nossas mentes abertas e o direito de liderar”, afirmou a democrata, em tom de despedida política. 

“Eu sei como vocês estão desapontados, porque também sinto isso… É doloroso e será muito tempo”, afirmou Hillary a seus apoiadores, em Nova York. “Vimos que nossa nação é mais profundamente dividida que pensávamos”, comentou a ex-secretária de Estado, que foi derrotada nos votos do colégio eleitoral, mas aparece na frente Trump no voto popular.

“Eu sou muito grata pelo nosso país e por tudo que ele me deu. Agradeço todos os dias por ser americana”, afirmou Clinton. A ex-secretária de Estado também agradeceu a companhia do candidato à vice-presidência, Tim Kaine, e o apoio do atual presidente americano, Barack Obama. “Para Barack e Michelle Obama, nossa nação lhes deve um enorme credito de gratidão”, disse.

Após meses de discursos confiantes, com pesquisas que pendiam a seu favor, Clinton não comentou sobre seu futuro político e, sim, pediu apoio dos jovens para construir o futuro do país. “Passei toda minha vida adulta lutando por aquilo que acredito. Tive sucessos e derrotas, algumas dolorosas”, admitiu. “Essa perda dói, mas por favor, nunca parem de acreditar que vale a pena lutar pelo que é certo”.

 

 


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Primeira governadora LGBT é eleita no Oregon

Posted: 09 Nov 2016 08:06 AM PST

Pela primeira vez na história dos Estados Unidos uma governadora assumidamente LGBT foi eleita no país. A democrata Kate Brown já era governadora do Oregon desde 2012, mas assumiu após a renúncia do antigo titular do cargo, John Kitzhaber, e foi eleita pela população de seu Estado nessa terça-feira com 50% dos votos.

Kate, que é bissexual, era Secretária de Estado de Oregon e teve de assumir o cargo de governadora após um escândalo de tráfico de influência obrigar Kitzhaber a renunciar. Como o Estado não tem um vice-governador, Brown era a próxima na linha de sucessão.

Em maio deste ano, Kate fez um discurso durante uma cerimônia de formatura na Universidade Willamette e falou sobre os anos que passou antes de assumir sua bissexualidade publicamente, nos anos 90. Segundo relatou, ia trabalhar todos os dias com medo de perder seu emprego como advogada caso alguém descobrisse que estava saindo com uma mulher.

A governadora só teve sua orientação sexual revelada publicamente quando o jornal The Oregonian publicou uma reportagem sobre todos os legisladores do Estado que pertenciam a comunidade LGBT. Hoje, casada com seu marido Dan Little há 20 anos, Kate fala sobre sua sexualidade em entrevistas e palestras, mas sempre de forma discreta.

Brown não foi a primeira política LGBT a servir como governadora nos Estados Unidos. O ex-governador de New Jersey Jim McGreevey se assumiu homossexual em 2004, após quatro anos de mandato. No entanto, Kate se tornou a primeira ganhar uma eleição governamental. Ela concorria contra o republicano Bud Pierce, que conquistou 44% dos votos do Estado, e agora tem um mandato de dois anos pela frente.


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A reação dos políticos brasileiros à vitória de Trump

Posted: 09 Nov 2016 08:00 AM PST

A eleição do bilionário Donald Trump à presidência dos Estados Unidos não fez a alegria apenas da extrema-direita europeia. Seguindo o exemplo da líder ultradireitista francesa Marine Le Pen, do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán e do presidente checo, Milos Zeman, frequentemente criticados por seus discursos de direita populista, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) disse, por meio das redes sociais, que "vence aquele que lutou contra tudo e todos. Em 2018, será o Brasil no mesmo caminho". A afirmação é uma referência a sua eventual candidatura daqui a dois anos.

Já o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que "mergulhamos na nova idade média. Donald Trump presidente dos EUA é uma catástrofe". O discurso seguiu a linha da petista Maria do Rosário. “A expressão ‘Deus salve a América’ hoje é bem apropriada. Salve desse Trump! Aliás, salve o mundo dele. Já basta o Brasil aguentar essa direita”, afirmou.

O vereador eleito por São Paulo Eduardo Suplicy foi mais comedido: “Lamento a vitória de Donald Trump, mas respeito a decisão democrática do povo norte-americano. Vamos estar atentos a cada passo e expressar nossa opinião sobretudo no que for importante para a paz mundial”.

O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES)  afirmou, por meio do Twitter, que "os grandes desafios do líder eleito será unificar o país e assegurar que não alimentará nenhum tipo de racismo, violência e segregação". O peemedebista Roberto Requião aproveitou para criticar a imprensa e o governo de seu correligionário Michel Temer: “A mídia fundamentalista que eliminou Bernie Sanders deu a vitória a Trump. Fará o mesmo apoiando a estupidez da PEC 241/55 no Brasil”.


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Trump terá maioria no Congresso — mas não deve ter vida fácil

Posted: 09 Nov 2016 07:55 AM PST

O futuro chefe do Poder Executivo americano, Donald Trump, vai assumir a Presidência em 20 de janeiro numa situação aparentemente confortável, com a maioria de congressistas republicanos na Câmara e no Senado. A palavra que precisa ser frisada é justamente “aparentemente”, pois o fato de o novo presidente ter a maioria legislativa não significa que ele terá vida fácil nas negociações políticas com o Congresso. Além disso, Trump não é (ainda) político. Por mais habilidade que o magnata possa ter numa negociação comercial, a política é completamente diferente dos negócios. O terreno político é mais pantanoso, com nuances muitas vezes subentendidas; um ambiente que exige recuos estratégicos e alianças tênues.

As propostas de Trump que historicamente fazem parte da agenda republicana devem ser aprovadas sem grandes dificuldades, evidentemente. Por exemplo: assim como seu partido, ele defende uma redução de impostos pagos tanto pela classe mais rica quanto pelos pobres. Também é favorável a conceder isenção de imposto de renda aos americanos com renda inferior a 25.000 dólares anuais — projeto igualmente encampado por muitos republicanos.

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No entanto, os atritos na relação do presidente com o Congresso devem ser realçados quando chegar o momento de negociar a aprovação de leis que simplesmente contrariam as propostas defendidas pelos republicanos. Algumas mudanças defendidas por Trump durante a campanha — especialmente nas questões econômicas e no famigerado muro na fronteira com o México — não deverão ter vida fácil no Congresso. Outras, como a deportação de imigrantes ilegais e o fim do Obamacare (assistência médica gratuita para os pobres), podem ser até abandonadas de tão politicamente custosas e socialmente complexas.

Quando se trata de políticas econômicas, existem algumas diferenças cruciais entre Trump e o restante do Partido Republicano. O futuro presidente se opõe ao acordo comercial que Barack Obama está negociando com os países banhados pelo Oceano Pacífico. O chamado TPP (Trans-Pacific Partnership, ou Parceria Trans-Pacífica) busca acabar com as tarifas comerciais para reduzir o custo de importação e exportação e ajudar a tornar as empresas americanas mais competitivas no exterior. O magnata argumenta que o acordo vai colocar os fabricantes americanos em desvantagem. Em geral, políticos republicanos concordam com Obama sobre a importância do comércio livre e expandido, mas Trump poderia paralisar a negociação do acordo.

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Trump também promete uma “guerra econômica” contra a China, país que acusa de realizar “comércio desleal” contra os EUA e manipular sua moeda. Por isso, o futuro presidente planeja maiores tarifas em importações de serviços e bens do gigante asiático. Muitas empresas americanas que se beneficiam dos baixos custos de produção na China (o gigante Apple, por exemplo) são contra os planos de Trump, assim como muitos republicanos.

O muro da discórdia — Durante sua campanha para a Casa Branca, o magnata afirmou que pretende construir um muro na fronteira com o México para conter a imigração ilegal. A barreira ainda deveria ser bancada pelo governo vizinho. Caso os mexicanos se recusem a construir o muro, diz o bilionário, haverá bloqueio dos dólares enviados pelos imigrantes que vivem nos EUA às suas famílias. Não contente, Trump disse que pretende expulsar os 11 milhões de imigrantes ilegais do país, e ainda proibir a entrada de muçulmanos para se proteger contra o terrorismo. As propostas, além de esbarrarem em questões financeiras e legais (a Constituição do país proíbe discriminar as pessoas por sua religião), provocam arrepios entre muitos republicanos.

Em um editorial, a revista britânica Economist afirma que uma eventual expulsão dos imigrantes ilegais custaria, no mínimo, 285 bilhões de dólares (mais de 1 trilhão de reais). A publicação chegou a esse número atribuindo o custo de 900 dólares – subestimado, ressalta – para cada imigrante deportado. O muro também custaria bilhões de dólares e obviamente o México se recusaria a pagar por ele.


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“Vamos beber coisas caras”: os empresários e a vitória de Trump

Posted: 09 Nov 2016 07:45 AM PST

Donald Trump superou as expectativas e foi eleito nesta terça-feira para presidir os Estados Unidos a partir de 2017. Sua vitória marca o retorno do Partido Republicano à Casa Branca após oito anos de poder nas mãos dos democratas, com os dois mandatos de Barack Obama.

Em todo o mundo, as bolsas de valores têm caído nesta quarta, uma reação de preocupação em relação à vitória de Trump. E, no mundo corporativo, empresários de relevo têm se manifestado sobre o resultado da eleição – tanto de maneira entusiasmada quanto desapontada.

Confira abaixo o que alguns grandes líderes empresariais reagiram à vitória de Trump:


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Comprovado: memória da mulher é superior à do homem

Posted: 09 Nov 2016 07:17 AM PST

Homens se esquecendo de aniversários, compromissos e datas comemorativas é um motivo de briga comum em quase todo relacionamento. Um novo estudo, publicado nesta quarta-feira no periódico científico Menopause veio para comprovar que as mulheres têm razão e sua memória realmente é melhor que a dos homens.

No estudo, pesquisadores da Sociedade Norte-americana de Menopausa (NAMS, na sigla em inglês), realizaram testes cognitivos com 212 homens e mulheres com idades entre 45 e 55 anos para avaliar aspectos como memória episódica, função executiva, processamento semântico e inteligência verbal.  A memória associativa e a verbal episódica foram avaliadas por meio de um exame de associação entre nome e rosto e um teste de lembrança seletiva.

Os resultados comprovaram que as mulheres de meia-idade têm uma memória mais precisa do que homens da mesma faixa etária. No entanto, sua memória passa a enfraquecer depois da menopausa. Embora a perda de memória seja uma consequência já conhecida do processo de envelhecimento, no caso das mulheres, isso também está relacionado com o declínio do nível do hormônio estradiol no organismo.

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O estrogênio tem um impacto direto sobre os neurotransmissores cerebrais dopamina, serotonina e GABA. Ele ajuda a regular o humor, funções cognitivas, como pensamento e memória, e nos permite administrar o stress. No entanto, quando os níveis desse hormônio estão baixos, esses neurotransmissores ficam fora de equilíbrio, o que poderia resultar em distúrbios do humor, incapacidade de pensar com clareza e problemas de memória de curto prazo. O estradiol também tem um impacto significativo sobre a função sexual e reprodutiva, bem como sobre outros órgãos, incluindo os ossos.

Os autores descobriram que uma menor quantidade desse hormônio em mulheres “pós-menopáusicas” foi especificamente associado com taxas mais baixas de aprendizagem inicial e recuperação de informações previamente lembradas. Já o armazenamento e consolidação de memória foram mantidos, mesmo com a redução dos níveis de estradiol.

É comum as mulheres relatarem um esquecimentos e lapsos de memória durante a transição para a menopausa. Além disso, elas têm maior risco de comprometimento da memória e de demência, em comparação com os homens. “Lapsos cerebrais e queixas em relação a problemas de memória devem ser levados a sério. Este estudo e outros mostraram que estas queixas estão associadas com déficits de memória.”, afirmou JoAnn Pinkerton, diretora executiva da Sociedade de Menopausa Norte-americana (NAMS).


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Eleitores de Hillary se desesperam com vitória de Trump

Posted: 09 Nov 2016 07:07 AM PST

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Após dias com pesquisas de opinião favoráveis para o lado da democrata Hillary Clinton, apoiadores da candidata se reuniram para festas de comemoração da “vitória garantida”. O momento de celebração se converteu em choro e desespero para os defensores democratas, com o inesperado triunfo do republicano Donald Trump.

Laura McCutcheon, uma professora de Los Angeles, se reuniu com amigos de mentalidade política semelhante na noite ontem, para o que imaginou que seria uma festa animada no bairro de Echo Park. Às 22h, à medida que um Estado norte-americano após o outro ia para o lado Trump, a reunião mais parecia um velório. Laura disse que teve que se esforçar para compreender o que aconteceu.

“Eu tinha medo de que houvesse eleitores que as pesquisas não estivessem captando”, disse. “Mas não consigo entender como as pessoas pensam que Trump é a solução. Se elas estão enojadas com o sistema, como ele pode ser a alternativa?”, reclamou a professora.

Em alguns dos maiores enclaves democratas do país, apoiadores de Hillary afirmaram ter sido pegos de surpresa pela vitória de Trump. Eles se queixavam por terem acreditado cegamente e se perguntavam como irão suportar os próximos quatro anos. Em Las Vegas, a moradora Mary Durgram estava quase desesperada. “Pela primeira vez na minha vida estou com vergonha de ser norte-americana, e nunca pensei que diria isso”, afirmou ela em um resort e cassino local. “Sou uma veterana, serviu meu país durante muitos anos e estou com vergonha dos meus conterrâneos hoje à noite”.

Em São Francisco, Joey Nunez, de 29 anos, confessou estar tendo dificuldade para absorver o acontecimento. “A constatação chocante é que é isso que as pessoas queriam. Elas queriam Trump”, disse. “Depois de tudo que ele disse, como é possível que ele tenha conseguido vender seu peixe?”. Nunez, que trabalha em um laboratório clínico, contou que ele e sua esposa passaram a noite em estado de choque.

Em Glendale, subúrbio de Los Angeles, a escritora de livros infantil Amy Goldman Koss disse que começou a terça-feira vestindo um terninho em solidariedade a Hillary e que foi às urnas com sua filha adulta para participar do que ambas pensaram que seria um momento histórico: eleger a primeira mulher presidente do país. “É humilhante em vários aspectos. Erramos no cálculo”, opinou Koss, de 62 anos.

Muitos defensores da ex-primeira-dama contaram como seus feeds de redes sociais ficaram repletos de demonstrações de apoio a ela, por outro lado, tinham pouco contato com eleitores de Trump, em um clima político cada vez mais polarizado. Deena Pioli, advogada do bairro de Outer Sunset, em São Francisco, disse que raras vezes encontrou pessoas que não apoiavam Hillary e que agora o lamenta. “Nós, em São Francisco e toda a Califórnia, não deveríamos estar tão seguros em nossa bolha”, afirmou.

(Com Reuters)


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Oliver Stone defende Dilma e contemporiza Trump: ‘Pode ser bom’

Posted: 09 Nov 2016 06:54 AM PST

Conhecido por sua crítica à postura imperialista dos Estados Unidos e por sua proximidade com personagens de esquerda como Fidel Castro, Hugo Chávez e Lula, que acaba de encontrar em São Paulo, o cineasta Oliver Stone contemporizou na manhã desta quarta-feira a eleição do empresário Donald Trump para a Casa Branca. Stone está na capital paulista nesta semana para divulgar Snowden – Herói ou Traidor, longa sobre o controverso Edward Snowden, que expôs dados e métodos de atuação da NSA, a Agência de Segurança Nacional americana.

“Eu fiquei surpreso, não achava que depois de todas as coisas negativas que o Trump disse para a imprensa ele iria ganhar as eleições. Me preocupava mesmo com a Hillary”, disse a jornalistas na saída do HSM Expo, zona sul de São Paulo, onde deu uma palestra. “Mas, veja bem, todos acreditavam que Ronald Reagan iria começar uma guerra nuclear, e ele acabou fazendo um acordo com o Gorbatchov”, continuou Stone, indicando que a vitória de Trump pode ser uma oportunidade para a melhoria na relação entre EUA e Rússia.

“Trump é ótimo em fazer negócios, ele é um negociador, então acho que para a relação Estados Unidos-Rússia isso pode ser positivo”, disse.

Na palestra, pautada pela situação de Edward Snowden, hoje exilado na Rússia, Stone disse ter tido esperanças de que o presidente Barack Obama perdoasse o agente por vazar dados confidenciais da NSA, mas que não vê chance de isso acontecer na gestão Trump, como também não via com Hillary Clinton.

Na saída do evento, Stone ainda falou sobre o impeachment de Dilma Rousseff, que ele não entende como a melhor saída para o país. “Independente do que aconteceu no Brasil, o país devia ter esperado os dois últimos anos de mandato da presidente Dilma e manifestado seu descontentamento nas urnas. O impeachment foi errado.”

 


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Acredite…Cristiano Ronaldo elege pênalti como gol favorito

Posted: 09 Nov 2016 06:50 AM PST

Dos 372 gols marcados desde que chegou ao Real Madrid em meados de 2009, Cristiano Ronaldo tem um favorito. Ele poderia ter escolhido entre cobranças de falta, chutes no ângulo e jogadas individuais que terminaram nas redes, mas não: segundo ele um gol de pênalti é o gol que mais marcou sua carreira. Em entrevista ao site do clube espanhol, logo após renovar contrato por mais cinco anos, Cristiano revelou que a cobrança decisiva contra o Atlético de Madri, que garantiu o décimo primeiro título da Liga dos Campeões ao Real, é o maior gol de sua carreira.

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“É sempre um privilégio marcar gols por este clube. Escolher um é muito difícil, mas graças a Deus fiz muitos importantes. Talvez não seja o gol que estejam esperado, mas foi decisivo: foi o de pênalti, na final da última Champions. Não foi uma jogada trabalhada, mas foi importantíssimo”, afirmou o jogador, dono da camisa 7 da equipe.

Confira outros gols que Cristiano poderia ter escolhido:

 


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Conheça as figuras do esporte que apoiaram Donald Trump

Posted: 09 Nov 2016 06:49 AM PST

A surpreendente eleição do magnata Donald Trump à presidência dos Estados Unidos nesta quarta-feira teve muitos adeptos do esporte durante sua campanha. Entre eles, há uma brasileira com cidadania americana e figurões da NBA, das artes marciais, do futebol americano e do golfe. Um dos atletas que declararam apoio ao republicano, inclusive, é descendente de mexicanos, o que torna seu voto contraditório já que entre os pilares das principais propostas de Trump estão as políticas anti-migratórias. O bilionário chegou a dizer que, caso se tornasse presidente, iria construir um muro entre o México e os EUA para impedir a entrada de imigrantes ilegais. Confira abaixo algumas personalidades do esporte a favor do presidente eleito à Casa Branca:

Ana Paula Henkel

A ex-jogadora de vôlei de praia, Ana Paula Henkel

A ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, que tem cidadania americana e mora atualmente no país, declarou no meio deste ano apoio a Trump.

Mike Tyson

O boxeador Mike Tyson surpreendeu ao tatuar o rosto.

O ex-campeão dos pesos-pesados do boxe se mostrou grande fã do magnata republicano ao longo da campanha: “Vamos tentar algo novo. Vamos conduzir a América como um negócio”, justificou Tyson seu voto a Trump.

Dana White

Dana White, presidente do UFC: 'É muito bom ver o crescimento da modalidade'

O chefão do UFC é amigo pessoal de Donald Trump. Simpatizante do instinto empreendedor e de homem de negócios de Trump, Dana só tem elogios ao recém-eleito presidente dos Estados Unidos.

Tom Brady

Gisele Bündchen e Tom Brady

Apesar de a famosa modelo brasileira Gisele Bündchen, sua esposa, desmentir que Brady, astro da NFL, teria votado em Donald Trump, o jogador já foi visto com um boné da campanha escrito “Make America Great Again” e o quarterback do New England Patriots já teria jogado golfe com o político.

Dennis Rodman

O astro do basquete Dennis Rodman tem diversas tatuagens.

Conhecido pelas diversas controvérsias e seu estilo irreverente, com piercings e tatuagens por todo o corpo, Rodman, ex-estrela da NBA e ídolo de times como Detroit Pistons e Chicago Bulls, endossou o mesmo discurso de Dana White, enfatizando o lado empresário do republicano:

Tito Ortiz

Tito Ortiz, na pesagem para o UFC 73

Da lista, o mais contraditório. Vindo de família de mexicanos por parte do pai, o ex-lutador do UFC declarou seu voto a Trump mesmo com as críticas ferrenhas do republicano aos imigrantes.

Chael Sonnen

Chael Sonnen perdeu para Anderson Silva no UFC 148, em julho

Outro representante das lutas, o americano Chael Sonnen, que já foi derrotado pelo brasileiro Anderson Silva no UFC, “Você pode ser contra ou a favor, mas isso é absolutamente secundário a um simples fato: ele tem coragem”, disse Sonnen quando declarou apoio.

Jack Nicklaus

Jack Nicklaus e Donald Trump durante inauguração de casa de campo em Doral, no estado americano da Flórida - 20/02/2015

Lenda do golfe, sendo o maior campeão dos torneios Majors na modalidade, Nicklaus é amigo e parceiro de negócios de Trump. Certa vez, durante a campanha eleitoral, o ex-esportista disse que Trump vai “virar os Estados Unidos de cabeça para baixo e finalmente acordar o país novamente”.

Kimberly Rhodes

A atiradora americana Kim Rhodes durante as finais do tiro, nos Jogos Olímpicos Rio-2016 - 12/08/2016

Dona de seis medalhas em Olimpíadas, inclusive uma de bronze no Rio de Janeiro, em agosto, a atiradora americana declarou durante a edição dos Jogos no Brasil que Trump seria a melhor escolha à presidência pela maior abertura ao consumo de armas no país, uma das propostas do magnata à frente da Casa Branca.


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Trump causa ‘explosão’ de publicações nas redes sociais

Posted: 09 Nov 2016 06:44 AM PST

É só entrar no Twitter ou Facebook para constatar: a vitória do republicano Donald Trump nas eleições dos EUA mexeu com as redes sociais e fez com que o número de publicações e interações fosse recorde.

De acordo com a CNN, a plataforma Twitter disse que mais de 40 milhões de tweets relacionados a eleição foram postados desde as 22h de terça-feira. O número é maior que as 31 milhões de mensagens da eleição de 2012, por exemplo, quando Obama foi reeleito.

Mais de 115 milhões de pessoas falaram sobre as eleições no Facebook, gerando mais de 716 milhões de curtidas, comentários, compartilhamentos e publicações, informou a rede social.

O Facebook, porém, não comparou a interação com as eleições passadas, informou a publicação norte-americana.

Outro gigante da comunicação mundial também comentou as eleições. O Google informou que imigração e aborto foram as duas questões que as pessoas mais procuraram no período.

 


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Azealia Banks, a rapper racista, comemora vitória de Trump

Posted: 09 Nov 2016 06:21 AM PST

Não deveria ser surpresa, vindo de Azealia Banks, mas ela conseguiu se superar — e causar espanto — com a sua comemoração da vitória de Donald Trump. A rapper negra que chegou a clarear a pele não poupou adjetivos misóginos para bater em Hillary Clinton e festejar a ascensão daquele que já se declarou contra mexicanos e muçulmanos, entre outras minorias.

"A América merece uma primeira presidenta muuuuito melhor do que esse lixo da Hillary. Agora que a vaca perdeu pela segunda vez, vamos mandá-la de volta ao pasto…”, escreveu Azealia em seu perfil no Facebook, onde aproveitou para fazer troça das colegas e rivais Katy Perry e Lady Gaga. “Disseram que Katy e Gaga estavam nos bastidores chorando, eu teria gargalhado alto e forte na cara delas. Todos esses famosos acharam que seus poderes convenceriam as pessoas, mas isso é prova do quão estúpidos os americanos não são. Trump venceu a mídia. Isso é maior do que política. Ele venceu a p… da mídia. Ele é meu herói agora. Estou eufórica”, continuou.

Em maio deste ano, a desbocada Azealia Banks empreendeu um ataque racista pelo Twitter a Zayn Malik, ex-One Direction de ascendência paquistanesa, e terminou banida da rede de microblogs.


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Democratas lamentam derrota de Hillary Clinton

Posted: 09 Nov 2016 06:20 AM PST

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Processo da Operação Turbulência é arquivado pela Justiça

Posted: 09 Nov 2016 06:09 AM PST

O processo movido contra os investigados na Operação Turbulência, em Pernambuco, foi arquivado nesta quarta-feira pela Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). O motivo do trancamento da ação penal foi a falta de evidências que comprovassem lavagem de dinheiro pelos acusados, uma vez que o Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia somente pelo crime de organização criminosa.

A Operação Turbulência foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em junho deste ano, e investigou um suposto esquema de lavagem de dinheiro formado por uma rede complexa de empresas de pequeno porte – a maioria de fachada – que teria movimentado mais de 600 milhões de reais desde 2010. A suspeita é de que a organização teria financiado campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos, inclusive para a compra da aeronave usada na campanha de 2014, cuja queda matou Campos e mais seis pessoas, em São Paulo.

João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira, presos preventivamente pela PF e soltos em setembro por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio, são apontados como líderes da organização. Os gerentes, segundo o Ministério Público, são Arthur Roberto Rosal – que está preso, Severina Divanci de Moura, Paulo Gustavo Cruz Sampaio e Paulo César Morato, encontrado morto no dia seguinte à deflagração da Operação Turbulência.

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Maioria do STF vota contra réus na linha sucessória presidencial

A decisão foi motivada por habeas corpus apresentado pela defesa de Apolo Santana Vieira, com base na falta de cumprimento de requisitos formais do processo. O MPF apresentou denúncia, em agosto, apenas para o crime de organização criminosa, determinando que as investigações referentes à lavagem de dinheiro continuassem. O advogado do acusado, Ademar Rigueira, sustentou que não era possível apresentar as denúncias de forma separadas, o que prejudicaria o direito de defesa.

“Nesse caso, a organização criminosa está essencialmente ligada à lavagem de dinheiro. Porque todas as decisões, de prisão, de sequestro de bens, a própria denúncia, são pautadas no crime de lavagem de dinheiro, nas supostas movimentações financeiras atípicas. Como eles poderiam se defender de uma acusação de que foi formada uma organização criminosa para praticar lavagem de dinheiro se não há elementos do crime? Isso obstaculiza o direito de defesa” , justificou Talita Caribé, sócia de Ademar Rigueira, advogado de Apolo Vieira. “Como eles poderiam se defender, na audiência, de que não houve aquelas movimentações financeiras, e que aquelas movimentações não constituíam crime de lavagem de dinheiro, se não há acusação por esse crime?”

O relator do processo, desembargador federal Ivan Lira de Carvalho, apresentou posição contrária ao arquivamento do processo, mas foi voto vencido pelos outros dois desembargadores presentes na sessão, Vladimir Souza Carvalho e Paulo Roberto de Oliveira Lima. Eles aceitaram a argumentação da defesa, de que o processo de organização criminosa não poderia existir sem que houvesse elementos comprovatórios de lavagem de dinheiro na ação.

Segundo a assessoria do TRF-5 e a defesa de Apolo Santana Vieira, o MPF não pode recorrer da decisão. Será preciso apresentar nova denúncia para apreciação da Justiça Federal. A PF informou que não se pronuncia a respeito de decisões da Justiça.

(Com Agência Brasil)


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Com 450.000 pagantes, comédia ‘Shaolin do Sertão’ terá sequência

Posted: 09 Nov 2016 06:04 AM PST

Com estrelas como o trapalhão Dedé Santana e  o cantor brega Falcão, e uma inusitada mistura de China com Ceará, a comédia O Shaolin do Sertão, de Halder Gomes, chegou aos 450.000 pagantes em cerca de um mês em cartaz. O resultado levou o diretor, Halder Gomes, o mesmo de Cine Holliúdy, a anunciar a sequência do filme. O anúncio foi feito pelas redes sociais. 

“Diga ao povo que vai ter O SHAOLIN do SERTÃO 2 👊 #EspáiaMininu #hojeNOScinemas”, escreveu Gomes, usando do mesmo sotaque que é a marca diferencial de seus filmes, carregados de diálogos tecidos com o que é quase um dialeto cearense.

O Shaolin do Sertão se passa na década de 1980 e conta a história do padeiro Aluísio Li (Edmilson Filho), que é apaixonado por Anésia (Bruna Hamu), a filho do dono da padaria, seu patrão, vivido por Dedé. Ele é um entusiasta das artes marciais e sonha em se tornar um grande mestre de kung-fu, sendo motivo de graça na cidade de Quixadá. Quando um decadente lutador de vale-tudo começa a percorrer as cidades do Nordeste, em busca de oponentes para ganhar dinheiro, é que Aluísio vê a grande chance de realizar seu sonho.

 

 

 

 


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Mexicanos vivem pesadelo com eleição de Trump

Posted: 09 Nov 2016 05:53 AM PST

Cabisbaixos e silenciosos, os mexicanos receberam na madrugada desta quarta-feira a notícia de que viverão no pesadelo de ver Donald Trump dirigindo o país mais poderoso do mundo. A vitória do candidato republicano deixou milhares de pessoas sem fôlego, e até o peso mexicano entrou em pânico, desabando a mínimos históricos. O governo já prepara uma resposta.

As expressões festivas dos mexicanos que acreditavam na derrota do magnata foram se diluindo conforme as redes de televisão mostravam seu avanço. “Sinto-me triste, muito triste, a verdade parece um pesadelo, e com muita incerteza sobre o que vai acontecer”, comentou Erick Sauri, um arquiteto de 35 anos que vestia uma camiseta azul com a frase “Hillary Clinton for president” (Hillary Clinton para presidente).

“Já ganhamos menos do que ganhávamos ontem”, acrescentou em alusão à desvalorização da moeda local. Como ele, muitos se reuniram para passar a noite eleitoral no restaurante “Pinche Gringo”, uma expressão pejorativa que os mexicanos usam com regularidade para se referir ao protótipo do americano desagradável.

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Mas as brincadeiras alegres do início da noite foram dando lugar a silêncios e olhares incrédulos para as televisões que transmitiam os resultados. “Estou consternada. É incrível que tanta gente tenha votado por uma proposta de ódio. Parece um sonho ruim!”, disse Monserrat Valencia, uma economista de 25 anos que no início do dia eleitoral “estava quase certa de que o anti-imigrantes e sexista Trump não podia ganhar”.

Depois de acompanhar com atenção uma campanha de quase 700 dias, marcada pelos escândalos e insultos entre os dois candidatos, Sauri demonstrou sua surpresa com o fato de “o ódio e o racismo” terem triunfado.

“Não consigo acreditar” — A relação entre Trump e o México é muito tensa desde o dia em que o magnata anunciou sua intenção de concorrer à Casa Branca. Sem papas na língua, disse que, se vencesse, obrigaria o governo mexicano a pagar os custos da construção de um muro em sua fronteira comum para impedir que imigrantes ilegais chegassem aos Estados Unidos.

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Trump insistiu em seu projeto ao longo da corrida presidencial e ofendeu os mexicanos ilegais que vivem nos Estados Unidos, chamando-os de criminosos e estupradores. Em um movimento arriscado, o presidente eleito visitou o México no dia 31 de agosto convidado pelo presidente Enrique Peña Nieto, para abrir o diálogo bilateral. A reunião foi muito criticada. “Não consigo acreditar que vá vencer, não, não posso acreditar. Tenho família nos Estados Unidos e ele nos ameaçou tanto, tanto”, dizia Laura García, de 46 anos, num momento em que a derrota de Hillary já parecia iminente.

(Com agência France-Presse)


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Brasil “rouba empregos” dos EUA, disse Trump em 2015

Posted: 09 Nov 2016 05:41 AM PST

O Brasil é um dos países que “roubam” empregos dos Estados Unidos, disse em 2015 o agora presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Em entrevista ao canal CBS em novembro do ano passado, o republicano colocou os brasileiros entre os responsáveis pela “exportação de postos de trabalho” gerada pela abertura comercial americana.

"Olhem a quantidade de desperdício, fraudes e abusos que temos. É incrível", declarou Trump na ocasião. Ele disse que, se eleito, iria recuperar os empregos “roubados” por China, Japão, Índia e Brasil.

Um mês antes, o futuro presidente americano já havia “acusado” o Brasil de “se aproveitar” dos EUA, colocando o país na mesma lista de China e México. Trump era então apenas pré-candidato à Presidência, disputando o direito de ser o candidato do Partido Republicano à Presidência.

Como foi comum ao longo de sua campanha, Trump fez as declarações sem apresentar dados concretos para referendá-las. Os EUA são, de fato, o segundo maior destino das exportações brasileiras, atrás apenas da China, mas, na balança comercial, o saldo é amplamente favorável aos americanos. O superávit comercial dos Estados Unidos nas trocas comerciais com o Brasil é de 4 bilhões de dólares. Em outras palavras, empregos que existem nos Estados Unidos fazem com que o país venda ao Brasil 4 bilhões de dólares a mais que os empregos brasileiros que geram as exportações aos americanos.


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