USAComment.com
Zicutake USA Comment | Busque Artigos



quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Notícias

Notícias


Venda de armas nos EUA alcança recorde na “Black Friday”, diz FBI

Posted: 30 Nov 2016 10:26 AM PST

O FBI calcula que a venda de armas nos Estados Unidos alcançou um novo recorde nas promoções da chamada “Black Friday”, por ter aumentado em 0,2% o número de controles de antecedentes penais processados pela agência federal. Um porta-voz do FBI, Stephen Fischer, disse à Agência Efe que os agentes avaliaram em 185.713 ocasiões os antecedentes penais de possíveis compradores, o que transforma a última sexta-feira no dia com maior venda de fuzis, rifles e pistolas das últimas décadas nos Estados Unidos.

No ano passado, quando foi registrado o recorde anterior, 185.345 pessoas aproveitaram a queda de preços desta data para comprar armas de fogo, além ou em vez de brinquedos e presentes de Natal. A “Black Friday” dá início às promoções da temporada de compras natalinas, e nos Estados Unidos costuma ser um dos dias do ano no qual mais armas de fogo são adquiridas.

A tendência de compra de armas em massa se manteve este ano, apesar de a venda de fuzis e pistolas ter caído desde que Donald Trump, favorável ao direito de possuir e portar armas, ganhou as eleições presidenciais. Antes do pleito de 8 de novembro, disparou o número de compras de pistolas e fuzis por medo de que a candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, vencesse e restringisse o direito de portar armas, previsto na Segunda Emenda da Constituição dos EUA.

(Com EFE)


Arquivado em:Economia, Mundo

Luan Santana impõe condição para ‘perdoar’ Record: retratação

Posted: 30 Nov 2016 10:04 AM PST

Luan Santana pode voltar a aparecer na tela da Record, de quem se distanciou em resposta a insinuações sobre sua vida íntima feitas pela blogueira Fabíola Reipert. Desde que haja retratação. Foi o que disseram o cantor e seu pai e empresário, Amarildo Santana, ao site de VEJA. Luan Santana anunciou um boicoite à emissora no final de setembro. Fabíola Reipert havia acabado de publicar uma nota sobre uma viagem de Luan aos Estados Unidos ao lado de amigos, como o ex-personal trainer Gutão, que já foi apontado como seu namorado.

Segundo a equipe de Luan, a retratação deve ser pública, feita em qualquer veiculo oficial da Record, seja um programa ou nos sites, para que o cantor volte a se apresentar na programação da emissora. Também, eles exigem o compromisso de que nenhum jornalista filiado ao canal publique notícias sobre o cantor sem antes checar a veracidade dos fatos. “O básico”, segundo Amarildo Santana, pai e empresário de Luan.

Luan Santana diz que o que deseja, com o boicote, é respeito. “Sou totalmente contra mentira, é a pior coisa quando falamos algo que se perpetua, de uma forma que parece real para quem lê. Eu sou um cara muito sincero, muito verdadeiro, talvez por isso que tenha pegado tanto para mim.” A publicação que desencadeou a atitude foi, para a Luan e sua equipe, o auge de uma sucessão de eventos do gênero. “Não foi a primeira vez que ela fez isso, nós já a tínhamos avisado em outras situações. Eu não queria ter chegado a esse ponto, todos os apresentadores da Record são meus amigos, mas não teve jeito."


Arquivado em:Entretenimento

ONU aprova novas sanções contra a Coreia do Norte

Posted: 30 Nov 2016 10:00 AM PST

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, novas sanções contra a Coreia do Norte. A medida foi tomada em resposta aos testes nucleares feitos por Pyongyang recentemente.

A resolução, liderada pelos EUA, foi negociada com a China durante os últimos três meses, após o último teste nuclear da Coreia do Norte, em setembro. Entre as medidas, está uma restrição às exportações de carvão norte-coreanas, em uma tentativa de limitar as receitas do país.

Com as novas sanções, as exportações de carvão norte-coreanas devem ser reduzidas em mais de 60% do seu volume, segundo as autoridades americanas. A renda norte-coreana deve cair em cerca de 700 milhões de dólares, limitando assim os recursos que poderiam ser alocados para o desenvolvimento de armas balísticas e nucleares.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, participou da sessão do Conselho de Segurança e disse que a Coreia do Norte apresenta um dos desafios mais complexos para a paz e a segurança do mundo. Segundo Ban Ki-moon, as sanções adotadas contra Pyongyang foram “as mais duras e abrangentes” já impostas pelo Conselho de Segurança.

Pyongyang realizou em 9 de setembro o seu quinto teste nuclear, que foi condenado “nos termos mais fortes” pela resolução do Conselho de Segurança. Após o teste, o país alegou ter feito grandes progressos nos seus esforços para colocar uma ogiva nuclear em um foguete em miniatura, que poderia chegar aos Estados Unidos.

(Com Estadão Conteúdo e AFP)


Arquivado em:Mundo

A solução Moro na discussão sobre punição a juízes

Posted: 30 Nov 2016 09:38 AM PST

Convidado para debater nesta quinta-feira a lei de abuso de autoridade contra membros do Poder Judiciário, da polícia e do Ministério Público, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato em Curitiba, apresentará aos senadores uma espécie de emenda ao projeto para garantir que magistrados ou investigadores não sejam punidos caso suas decisões sejam revistas por uma interpretação diferente da lei ou uma nova valoração das provas de um caso. O projeto de abuso de autoridade que tramita no Senado é apoiado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), alvo de 12 inquéritos no Supremo Tribunal Federal, sendo oito relacionados ao petrolão.

Na madrugada desta quarta-feira, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou proposta que pune juízes e magistrados por abusos, mas o texto, vago, estabelece que essas autoridades podem sofrer sanções no caso de "expressar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento" ou promover a "instauração de procedimento sem que existam indícios mínimos de prática de algum delito". Pelo texto aprovado na Câmara, será responsabilizado "quem ajuíza ação civil pública e de improbidade temerárias, com má-fé, manifesta intenção de promoção pessoa ou visando perseguição política". Como é controversa a aferição se um magistrado ou procurador, por exemplo, agiu com má-fé ou temeridade, Moro vai sugerir ao Senado que seja incorporado à lei trecho que estabelece que "não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas".

Moro argumenta que "direito não é matemática e pessoas razoáveis podem divergir razoavelmente na interpretação da lei e na avaliação de fatos e provas". Segundo o juiz federal, "sem salvaguardas, a lei terá o efeito prático de restringir a atuação vinculada à lei e submeter Juizes, Desembargadores, Ministros, Promotores e Policiais a acusações ou a ameaças temerárias por parte de criminosos, quer membros de organizações criminosas, traficantes, terroristas e mesmo envolvidos em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro".

O principal risco do projeto de lei de autoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de acordo com o Sergio Moro, é a potencialização do "crime de hermenêutica", ou seja, "a criminalização da interpretação ou aplicação independente da lei".

"Caso acolhida esta singela sugestão, restará afastada parte dos principais receios de que a nova lei de abuso de autoridade tenha o efeito prático de tolher a independência da magistratura e a atuação vinculada à lei por parte do Ministério Público e da autoridade policial, o que prejudicaria não só a assim denominada Operação Lava-Jato, mas também todas as outras investigações e persecuções criminais e a própria aplicação imparcial e independente da lei penal", diz o juiz federal no ofício.

A estratégia de Sergio Moro acaba por colocar os senadores nas cordas, uma vez que o Congresso já está sendo acusado de tentar tolher a independência dos promotores, procuradores e juízes. O Ministério Público, por exemplo, se insurgiu contra a votação ocorrida na madrugada desta quarta na Câmara. Com a emenda-Moro, o Senado ou acolhe a sugestão e deixa clara a ressalva de que interpretações divergentes de diferentes instâncias judiciais não podem ser enquadradas como abuso de autoridade ou corrobora a decisão dos deputados e endossa o que o MP classifica como mordaça às investigações.

No ofício a ser encaminhado aos senadores, o juiz da Lava-Jato também destaca que "este não é o melhor momento para deliberação sobre o referido projeto, uma vez que eventual aprovação poderia ser interpretada como tratando-se de medida destinada a prevenir o avanço de investigações criminais importantes, entre elas a assim denominada Operação Lava-Jato". Ainda assim, afirmou que "é imprescindível evitar que seja criminalizada, na prática, a interpretação da lei e a avaliação dos fatos e provas pela autoridade judicial, pela autoridade do Ministério Público e pela autoridade policial".

"Não é o melhor momento"

 


Arquivado em:Brasil

Copenhague, na Dinamarca, já tem mais bikes que carros nas ruas

Posted: 30 Nov 2016 09:31 AM PST

A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, registrou um recorde, no mínimo, curioso: há mais bicicletas circulando diariamente pelas ruas do centro do município do que carros.

De acordo com o jornal inglês ‘The Guardian’, os sensores da cidade registraram 265,7 mil bicicletas circulando pelo local contra 252,6 mil carros. Só no ano passado, mais de 35 mil novas ‘bikes’ começaram a passar pelo local diariamente.

Copenhague vem monitorando o tráfego no centro da cidade desde 1970, quando havia cerca de 351,1 mil carros e 100 mil bicicletas. Agora, com investimento em infraestrutura no setor, vê a população abraçar de vez a ideia.

Segundo a publicação, o número de ciclistas cresceu 68% nos últimos 20 anos. “O que realmente ajudou foi a forte liderança política que começou com Ritt Bjerregaard (ex-prefeito) que se dedicou realmente sobre o ciclismo”, disse Klaus Bondman, presidente da Federação Dinamarquesa de Ciclismo.

Desde 2005, 115 milhões de libras (R$ 486 milhões) foram investidos pela cidade em infraestrutura para as bicicletas na cidade.

Mesmo com a estrutura, Bondman acredita que o número de usuários deve cair com a inauguração das obras de expansão do metrô, previstas para 2019. “Não há dúvidas que a abertura vai tomar parte do tráfego de bicicletas, mas a coisa mais importante para mim é ter um sistema de transporte verde”, diz.

 


Arquivado em:Economia

O passo a passo para desfigurar o pacote anticorrupção

Posted: 30 Nov 2016 09:22 AM PST

Com o país abalado por causa do trágico acidente aéreo que ceifou a vida de praticamente toda a equipe da Chapecoense, os deputados vararam a madrugada desta quarta-feira aprovando emendas e destaques que desfiguraram o projeto das medidas anticorrupção. Nas palavras do relator do texto, deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS), “fizeram picadinho” do relatório que havia sido aprovado por 450 votos a 1 por volta da meia noite. A partir daquela hora, colocaria-se em prática o roteiro que fora combinado com os principais partidos da Câmara nas últimas semanas. Confira abaixo quais foram as alterações, os partidos que as propuseram, e os horários em que elas foram votadas.

Maquiavel: Na calada da noite, Rodrigo Maia liderou a mutilação do pacote contra a corrupção

01h05 – Abuso de autoridade: Apresentada pela bancada do PDT, a mudança proposta inclui no projeto de lei o crime de abuso de autoridade para magistrados e membros do Ministério Público. A emenda foi vista como retaliação por membros da força-tarefa da Operação Lava Jato. Muitos dos que votaram a favor da medida são investigados por conta do esquema de corrupção da Petrobras.
Placar: 313 (sim) contra 132 (não) e 5 abstenções. Total: 450

01:32 – Reportante do bem: Entre as medidas que foram retiradas do texto está a criação da figura “reportante do bem”, uma espécie de delator que não havia participado do esquema de corrupção, mas que contaria tudo o que sabia e seria premiado com até 20% dos valores que fossem recuperados. O destaque foi apresentado pela bancada do PSB.
Placar: 326 (não) contra 14 (sim). Total: 340

01:59 – Proteção de relatos de interesse público: De acordo com o Programa Nacional de Incentivo e Proteção de Relatos de Interesse Público, o cidadão será protegido e incentivado a fazer relatos relacionados à defesa do patrimônio público, bem como o exercício dos direitos políticos e dos direitos humanos, por exemplo. Caso aprovados, os relatos poderiam ser feitos mediante a proteção da identidade, de modo a evitar o anonimato.
Placar: 392 (não) contra 36 (sim). Total: 428

02:19 – Ação de extinção de domínio: Apresentado pela bancada do PR, o destaque retirou todas as regras sobre a extinção de domínio de bens e propriedades do réu quando sejam provenientes de atividade ilícita ou usados para tal. Sua finalidade é decretar a extinção dos direitos de propriedade e posse e de outros direitos.
Placar: 317 (não) contra 97 (sim). Total: 414

02:30 – Progressão de pena: Destaque apresentado pelo PT retira o artigo de condicionamento que a progressão do regime de cumprimento de pena. Condenado por crime contra administração pública só teria direito a progressão do regime de cumprimento quando reparasse o dano causado ou devolvesse os recursos contra a administração pública.
Placar: 210 (não) contra 152 (sim) e uma abstenção. Total: 363.

02:59 – Responsabilização de partidos: Apresentado pelo bloco formado por PP, PT e PSC, o destaque retira a previsão de pena de suspensão do funcionamento dos partidos e da filiação do dirigente partidário responsável por crime de caixa 2.
Placar: 222 (não) contra 173 (sim). Total: 395

03:24 – Acordo penal: Proposta pela bancada do PSOL, o destaque retira a possibilidade de Ministério Público e denunciado celebrarem acordo para aplicação imediata da pena antes da sentença judicial.
Placar: 220 (não) contra 151 (sim) e 1 abstenção. Total: 372

04:01 – Punição para violação de prerrogativas: Apresentada por Carlos Marun (PMDB-MS), a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os deputados também incluíram a possibilidade de punir policiais, magistrados e integrantes do Ministério Púbico de todas as instâncias que violarem o direito ou prerrogativas de advogados.
Placar: 285 (sim) contra 72 (não) e 3 abstenções. Total: 360

04:10 – Enriquecimento ilícito: Destaque do bloco formado por PP, PTB e PSC retirou a tipificação do crime de enriquecimento ilícito para funcionários públicos.
Placar: 322 (não) contra 35 (sim). Total: 357

02:41 – Prescrição da pena: Destaque do PT retirou quatro artigos que endureciam as regras de prescrição de crimes, como a sua contagem a partir do oferecimento da denúncia e não do seu recebimento e a prescrição retroativa.
Placar: 301 (sim) contra 107 (não). Total: 408.

03:50 – Acordo de leniência: Destaque do PT retira todos os artigos sobre reformulação das regras relativas aos acordos de leniência.
Placar: 207 (não) contra 143 (sim). Total: 350

04:15 – Lei dos Partidos: Apresentado pela bancada do PR, o destaque retira trecho que responsabiliza partidos políticos e dirigentes partidário por atos cometidos por políticos filiados às siglas
Placar: 328 (não) contra 32 (sim) e 1 abstenção. Total: 361.


Arquivado em:Brasil, Política

Time sub-20 decide disputar torneios: ’Somos a Chapecoense agora’

Posted: 30 Nov 2016 09:09 AM PST

Um grupo de garotos se juntou em um dos corredores da Arena Condá, em Chapecó, e iniciou um debate. "Vamos decidir se jogamos ou não. Somos a Chapecoense agora", foi uma das frases em meio ao amontoado de jovens. Era o time sub-20 da Chapecoense, que teve seus jogos adiados depois da tragédia que vitimou quase toda a equipe principal, na Colômbia, na terça-feira. Depois de uma conversa de pouco mais de dois minutos, as promessas do clube catarinense decidiram esquecer o luto e voltar a representar a camisa verde nas competições sub-20 que encerram o ano de 2016.

O time enfrentaria nesta quinta-feira o Criciúma, na casa do adversário, pelo segundo jogo da final do Campeonato Catarinense. O jogo foi adiado, sem previsão de nova data. E, na segunda-feira, dia 5 de dezembro, o time enfrentaria o Corinthians, pela primeira fase da Copa Ipiranga, em Porto Alegre. Antes de rezar nos corredores dos estádios em nome dos ídolos mortos, os atletas decidiram disputar as partidas neste ano. Agora, aguardam a aprovação da diretoria.

"Por nós, vamos, agora a decisão é da diretoria", contou o atacante Pedro Henrique Perotti, que chegou a integrar o elenco profissional em jogos do Estadual e em viagens da equipe no Brasileirão. "O grupo era espetacular, eles ajudavam muito os mais novos, nos davam moral. O grupo inteiro, era todo mundo muito unido".

"Como falamos na reunião, agora nós somos a Chapecoense, está nas nossas mãos. Temos de ser fortes, dar apoio aos familiares e tentar reerguer o clube", completou Pedro Henrique. Ainda não há definição sobre o jogo entre Chapecoense e Atlético-MG, na última rodada do Brasileirão, adiada para o dia 11. Existe a possibilidade de a partida não acontecer ou de o clube catarinense ter que escalar atletas das categorias de base.

 


Arquivado em:Esporte

Com país em luto, Câmara consolida teatro do pacote anticorrupção

Posted: 30 Nov 2016 09:07 AM PST

Enquanto dormia um país em luto pela tragédia que matou 71 pessoas e dizimou a equipe da Chapecoense na madrugada da ultima terça-feira, a Câmara dos Deputados virou as costas aos dois milhões de brasileiros que votaram em favor das dez medidas contra a corrupção apresentadas pelo Ministério Público – e desfigurou o texto de modo que a única mudança substancial aprovada foi a que torna crime o caixa dois. Foi o último ato de um jogo de cena que teve início assim que o projeto de lei chegou ao Congresso, em março. Os parlamentares jamais cogitaram aprovar o texto do MP. Mas não ousaram deixar transparecer a intenção para a opinião pública.

Diante do conturbado momento da política nacional, os deputados preferiram deixar que a tramitação do texto seguisse sem maiores interferências: a ideia era aprovar o projeto na comissão criada para analisá-lo e, então, mudar o teor dos principais pontos em plenário. A comissão ouviu promotores e juízes. Também aprovou o texto elaborado pelo relator da matéria, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Houve chiadeira, mas não grandes duelos. Os parlamentares sabiam que a batalha principal se daria em plenário. Multipartidária, a manobra se deu por meio de emendas apresentadas por nove legendas. O texto segue agora para o Senado – e nada indique que tenha melhor sorte por lá.

No início da votação, por volta das 21 horas, caciques partidários ventilavam pelo Congresso que estava por vir uma grande mudança no texto final. A comoção nacional provocada pela tragédia da Chapecoense deu aos parlamentares a chance de fazer uma alteração ainda maior do que eles próprios previam originalmente. Mas ainda era muito cedo para que a manobra fosse posta em prática. Reuniões na calada da noite baixavam o quórum e preparavam o que estava por vir. Assim que o texto-base foi aprovado, deu-se a chuva de emendas, cuja votação só se encerrou pouco depois das 4 horas.

Além de desconfigurar as medidas propostas pelo MP, os parlamentares aproveitaram o sono dos brasileiros para mandar um recado de intimidação aos procuradores: a primeira mudança aprovada foi a inclusão no pacote da previsão de punir por crime de abuso de autoridade magistrados, procuradores e promotores. “Está sendo aprovada a lei da intimidação contra promotores, juízes e grandes investigações”, disse no Twitter o chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A emenda obteve o apoio de 313 deputados – muitos deles, enrolados no petrolão.

Os deputados também incluíram a possibilidade de punir policiais, magistrados e integrantes do MP de todas as instâncias que violarem o direito ou prerrogativas de advogados. A emenda foi patrocinada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e apresentada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS). “O objetivo inicial do pacote era combater a impunidade, mas isso não vai acontecer porque as principais ferramentas foram afastadas. O combate à corrupção vai ficar fragilizado e, com um agravante, que foi a essa intimidação dos investigadores”, disse Lorenzoni, isolado dentro do próprio partido. Nem o DEM ficou a favor do texto elaborado pelo deputado. Lorenzoni foi vaiado e hostilizado por seus pares.

O processo de desidratação do parlamentar se intensificou na semana passada, quando o relator passou a sofrer duras críticas de todas as legendas. Houve inclusive um requerimento para destituí-lo da relatoria. Líderes partidários não esconderam o descontentamento com o relatório elaborado por Lorenzoni. Segundo os parlamentares, o projeto contemplava apenas os interesses do Ministério Público. A possibilidade de punição de juízes e procuradores foi incluída no relatório pelo deputado, que mudou de ideia após uma conversa com Dallagnol. Ao final da votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o mesmo que um dia prometeu nada votar ‘na calada da noite’, defendeu o resultado e disse que se tratou de uma decisão “democrática do plenário”. “Mesmo que não tenha sido o que alguns esperavam, isso foi o que a maioria decidiu”, disse.

Entre as medidas que foram retiradas do texto está a criação da figura do “reportante do bem”, uma espécie de delator que não havia participado do esquema de corrupção, mas que contaria tudo o que sabia e seria premiado com até 20% dos valores que fossem recuperados. Os deputados também retiraram do pacote a previsão de dar mais poder ao Ministério Público em acordos de leniência com pessoas físicas e jurídicas em atos de corrupção. A Câmara derrubou ainda a responsabilização dos partidos políticos e dirigentes partidário por atos cometidos por políticos filiados às siglas – emenda apresentada justamente pelo PT. Outra medida suprimida foi a tipificação do crime de enriquecimento ilícito e das regras que facilitavam o confisco de bens provenientes de corrupção. Também saíram, é fato, medidas inconstitucionais, como a aceitação de provas colhidas de maneira ilegal e a supressão do habeas corpus.

Do texto original foram mantidos apenas a criminalização do caixa dois de campanha eleitoral, o aumento de punição para crime de corrupção (com crime hediondo a partir de 10.000 salários mínimos), a transparência para tribunais na divulgação de dados processuais, limitação de recursos para protelação de processos e ação popular, este último incluído pelo relator no pacote. As dez medidas se tornaram quatro. Como definiu em nota a Procuradoria-Geral da República: “O resultado da votação colocou o país em marcha a ré no combate à corrupção. O Plenário da Câmara dos Deputados desperdiçou uma chance histórica de promover um salto qualitativo no processo civilizatório da sociedade brasileira”.

O que muda:

Abuso de autoridade: Os deputados incluíram a emenda que prevê crime de abuso de autoridades para magistrados e membros do Ministério Público. A proposta de alteração de texto foi apresentada pela bancada do PDT e tem pena de seis meses a dois anos de prisão.

Violação de prerrogativas: Punição a policiais, juízes e membros do Ministério Público que violarem direito ou prerrogativa de advogados. A proposta de alteração do texto foi apresentada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), a pedido da OAB, e tem pena de um a dois anos de detenção, além de multa.

Exclusão do reportante do bem: O reportante do bem seria uma espécie de delator, porém falaria sem estar diretamente envolvido no crime. O reportante denunciaria a órgãos da Justiça ou à imprensa acarretasse imposição de penalidades poderia receber até 20% dos valores recuperados. O destaque foi apresentado pela bancada do PSB.

Extinção de domínio: O texto que tratava sobre a “ação de extinção de domínio” foi retirada do pacote das medidas contra a corrupção. A extinção de domínio tem a finalidade de decretar a extinção dos direitos de propriedade e posse. O destaque foi apresentado pela bancada do PR.

Progressão de pena: A bancada do PT apresentou um destaque que retirou o artigo que previa que o condenado por crime contra a administração pública só teria direito a progressão de pena quando reparasse o dano ou devolvesse os recursos do ato

Prescrição de crimes: Quatro artigos que endureciam as regras de prescrição de crimes, como a que estabelecia que o prazo de transcrição só começaria a ser contado após o ressarcimento integral do dano. A emenda foi apresentada pela bancada do PT.

Acordo de leniência: Retirado trecho do texto que previa que Ministério Público poderia celebrar acordo de leniência. O destaque apresentado pela bancada do PT.

Enriquecimento ilícito: Retirado trecho de tipificação do crime de enriquecimento ilícito para funcionários públicos. O destaque foi apresentado pelos partidos PP, PTB e PSC.

Acordo penal: Retirada possibilidade que permitia ao Ministério Público e ao denunciado celebrarem acordo para aplicação imediata da pena antes da sentença judicial. O destaque foi apresentado pela bancada do PSOL.

Responsabilização de partidos: Retirada a previsão de pena de suspensão do funcionamento dos partidos e da filiação do dirigente partidário responsável por crime de caixa dois. O destaque apresentado pelo bloco PP, PTB e PSC.

Lei dos partidos: Foi retirado do pacote o trecho que revogava um artigo da Lei dos Partidos que define a responsabilização pessoal, civil e criminal de dirigentes partidários em razão da desaprovação de contas e atos ilícitos atribuídos ao partido só ocorre se a Justiça verificar irregularidade grave. Com revogação do trecho, o artigo permanecerá na Lei dos Partidos. O destaque foi apresentado pela bancada do PR.


Arquivado em:Política

Programa de sócios-torcedores da Chapecoense dispara

Posted: 30 Nov 2016 08:56 AM PST

A tragédia do avião com a delegação da Chapecoense fez com que o número de sócios-torcedores do clube disparasse em pouco mais de 24 horas após o acidente ocorrido na madrugada de terça em Medellín, na Colômbia. Até semana passada, a Chapecoense tinha pouco mais de cinco mil sócios; nas últimas horas, o número mais que duplicou: foram cerca de sete mil novos pedidos de fãs querendo aderir ao programa.

“Estamos tendo problemas de navegação no site, tamanha a demanda, e está acontecendo tudo tão rápido, que ainda não paramos para ver melhor o que está acontecendo. Mas estamos tendo um crescimento espetacular”, contou Andrei Copetti, que era diretor de marketing até o começo do ano no clube, mas saiu após divergências com patrocinadores. Após a tragédia, foi convidado pelo vice-presidente Ivan Tozzo para retornar ao cargo.

Andrei, amigo do presidente do clube, Sandro Pallaoro, – uma das vítimas da tragédia -, acredita que o número de sócios é uma demonstração do carinho das pessoas pelo time de Santa Catarina. “Tivemos um crescimento absurdo nas redes sociais, navegação no site, Facebook, etc, e tudo isso mostra o quanto o fato chocou o mundo, mas também como somos queridos. Isso é emocionante”.

(Com Estadão Conteúdo)


Arquivado em:Esporte

Petição quer rebatizar Sul-Americana de ‘Copa Chapecoense’

Posted: 30 Nov 2016 08:30 AM PST

Uma petição online, criada no site chance.org, sugere à Conmebol a mudança do nome da Copa Sul-Americana para “Copa Chapecoense”, em homenagem às vítimas do acidente aéreo que matou quase toda a delegação da equipe, além de jornalistas e convidados, na madrugada de terça-feira. A viagem era justamente para o jogo de ida da Copa Sul-Americana, que seria disputado contra o Atlético Nacional no estádio Atanasio Girardot, na noite desta quarta-feira – a partida foi cancelada após a tragédia.

O texto da petição, que pede pelo menos 150.000 assinaturas para chamar a atenção da entidade ao requerimento, diz que “algo deve ser feito em memória desses profissionais” em relação à Copa Sul-Americana. “É hora de nos unirmos em solidariedade, não importa se você goste ou não de futebol ou qualquer que seja seu time do coração. A vida das pessoas que estavam no avião não irá voltar. No entanto, pelo menos a memória deles ficará para sempre”.

Veja também

O site também reforça o pedido do Atlético Nacional à Conmebol para acatar a sugestão de dar o título da Copa Sul-Americana à Chapecoense.  A campanha já ultrapassou as 80.000 assinaturas na tarde desta quarta-feira.

(Com Gazeta Press)


Arquivado em:Esporte

260.000 brasileiros sabem que têm HIV, mas não se tratam

Posted: 30 Nov 2016 08:14 AM PST

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente 827.000 pessoas vivam com HIV/aids no país. Destas, 372.000 (45%) pessoas que ainda não estão em tratamento. O novo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta quarta-feira, mostrou ainda que 260.000 pessoas que não estão em tratamento já sabem que estão infectadas. Já as outras 112.000, vivem com HIV sem saber.  

“O principal objetivo do Ministério da Saúde hoje é cobrir o gap de 372.000 pessoas que ainda não estão em tratamento", disse Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Para o ministro da Saúde Ricardo Barros, “é importante fazer um apelo para que as pessoas façam a testagem para que não passem esse vírus para a frente".

Aumento entre jovens

Embora afirme que a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos, a cada 100.000.  Houve um aumento de casos princialmente entre populações vulneráveis e nos mais jovens. Entre pessoas com idade de 20 a 24 anos, a taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100.000 habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015. Segundo o ministério, dois motivos explicam a vulnerabilidade dos jovens: menor inserção nos serviços de saúde e menor adesão ao tratamento. Mas, outra razão, segundo o infectologista Artur Timerman,  é o aumento de um comportamento sexual ‘liberal’ associado à falta do uso de preservativo.

"O jovem muitas vezes nega sua condição sorológica. Para ele é mais complicado aceitar do que para uma pessoa acima de 50 anos.", afirmou Adele.

Ainda segundo o boletim, casos de aids em mulheres tem apresentado queda em todas as faixas etárias, mas em especial, na de 25 a 29 anos. Por outro lado, a infecção tem crescido entre homens jovens de todas as faixas etárias. Em 2006, a razão entre os sexos era um caso mulher para cada 1,2 casos homem. Em 2015, é um caso mulher para cada três casos homens.

“Os jovens de modo geral não frequentam o serviço de saúde e possuem taxa de cobertura vacinal pequena”, complementou Barros.

Diagnóstico e tratamento

O levatamento mostrou tambpem uma queda de 42,3% na mortalidade pela doença nos últimos 20 anos. A taxa caiu de 9,7 óbitos por 100.000 habitantes, em 1995, para 5,6 óbitos por 100.000 habitantes em 2015. O incentivo ao diagnóstico e ao tratamento precoce, antes do aparecimento dos primeiros sintomas, refletiram na redução dessas mortes.

Desde a implantação do tratamento para todos, em 2013, o número de pessoas infectadas e tratadas subiu 38%. De janeiro a outubro de 2016, 34.000 novas pessoas com HIV e aids entraram em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na meta referente à redução da carga viral, o Brasil passou de 75%, em 2012, para 90% em 2015, ou 410.000 pessoas.

Em relação ao diagnóstico da doença, o Brasil passou de 80%, em 2012, para 87%, em 2015, o que equivale a 715.000 pessoas.
Somente em 2015, foram realizados 8,5 milhões de testes de HIV no país.

Transmissão vertical

A taxa de detecção de aids em menores de cinco anos caiu 36% nos últimos 6 anos, passando de 3,9 casos por 100.000 habitantes. O ministério anunciou ainda que instituirá, com os estados, um selo de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV no Brasil. A certificação será concedida tendo como base os critérios já estabelecidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), como a detecção de aids em menores de 5 anos igual ou inferior a 0,3 casos para cada mil crianças nascidas vivas.


Arquivado em:Saúde

CCJ do Senado aprova fim do foro privilegiado

Posted: 30 Nov 2016 07:49 AM PST

Integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovaram nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o fim do foro privilegiado para autoridades em crime comuns. A proposta seguirá para discussão no plenário da Casa.

De acordo com o relatório aprovado, relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), perderão a prerrogativa de foro cerca de 22.000 autoridades. As novas regras se estendem inclusive ao presidente da República, ministros de Estado, congressistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a discussão na CCJ foi aprovada uma emenda, de autoria do senador Antônio Anastásia (PSDB-MG), que prevê a aplicação da “prevenção de foro” ou “foro prevento”. Esse instituto estabelece que uma ação contra uma autoridade iniciada em um determinado Estado não poderá ser replicada em outros.

“A dúvida me vem muito em relação, em especial, aos membros do Poder Executivo, que têm atuação nacional ou estadual. O foro seria o foro do seu domicílio ou do exercício da sua função, como é no caso do mandado de segurança? Ou seria o foro prevento, de acordo com a lei da ação civil pública? Nós temos que deixar isso claro”, ressaltou o tucano ao propor a emenda.

Apesar do relatório ter sido aprovado, lideranças da base e da oposição ressaltaram ao longo do debate a necessidade de mudanças no texto durante a discussão no plenário do Senado. Em meio às discussões, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), chegou até a fazer um apelo para que a votação da proposta fosse adiada na comissão para se chegar a um relatório de consenso. “Nós vamos, em tese, votar um texto que depois vai ser modificado e a leitura pública depois vai ser o seguinte: fizeram um texto e agora estão fazendo um jeitinho de mudar, de recuar, quando na verdade não é um recuo, mas um ajuste operacional e jurídico para ter viabilidade a aplicação da lei”, ressaltou Jucá.

Um dos principais críticos ao relatório proposto, o senador Humberto Costa (PT-PE) considerou que as novas medidas previstas no texto servirão apenas de “palanque” e abrirá a possibilidade de decisões políticas no âmbito do Judiciário. “Do jeito que está serve apenas para fazer debate político e fazer pose de ético. Isso não passa na Câmara”, afirmou o petista. “Nós sabemos o que muitos prefeitos sofrem no interior, nós sabemos de processos que poderiam acontecer contra parlamentares ou desembargadores por razões idiossincráticas ou por razões de ordem política, e o foro especial, em tese, elimina essas possibilidades”, emendou.

Diante das alegações postas por Jucá e Costa, o presidente da CCJ, José Maranhão (PMDB-PB), chegou a considerar que a proposta ainda estava “capenga”. “Era bom que existisse dentro da própria comissão uma saída que pudesse ensejar um amadurecimento da questão de maneira que não saíssemos daqui com um instituto que é altamente importante, mas não sair aqui com uma proposta capenga e imperfeita, que possa suscitar inclusive questionamento na própria Justiça”, afirmou o peemedebista.

Autor da proposta, o senador Álvaro Dias (PV-PR) rebateu Maranhão, mas não descartou possíveis mudanças no texto no plenário. “Essa não é uma proposta capenga. É uma proposta objetiva e radical… Se apresentarem no plenário inovações construtivas, modernizantes, qualificadoras, evidentemente o relator acolherá e o plenário aprovará”, disse.

Alterações no texto também foram consideradas pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). “O nosso voto é favorável à proposta, mas nos reservando o direito de fazer alguns aprimoramentos para a execução adequada de uma transformação estrutural na nossa legislação”, defendeu o tucano.

Prisão

Apesar das reações de parte dos senadores, o relatório aprovado na CCJ, entre outros pontos, também acaba com a regra que prevê a prisão somente após do trânsito em julgado para presidente da República e aos parlamentares federais.

“Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não estarão sujeitos a prisão, enquanto não sobrevier condenação em segundo grau, nas infrações comuns, salvo em flagrante de crime inafiançável”, diz o relatório. Dessa forma, a execução provisória da pena poderá ser feita a partir da condenação em segunda instância também para estas autoridades.

Admitida a acusação contra o presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o juiz competente, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

O texto prevê ainda a suspensão do presidente da República de suas funções, nas infrações penais comuns, a partir do momento do recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo juiz competente. Nos crimes de responsabilidade, a suspensão só ocorre após a instauração do processo pelo Senado.

Em outro trecho, o relatório elimina a competência originária dos tribunais de justiça estaduais para processar e julgar, nos crimes comuns, juízes estaduais, promotores e procuradores de Justiça. Dessa forma, quando eles cometerem crimes comuns, serão julgados na primeira instância. Mantém, porém, a competência privativa desses tribunais de julgá-los nos crimes de responsabilidade.

(com Estadão Conteúdo)


Arquivado em:Brasil

Netflix agora permite maratona de séries offline no Brasil

Posted: 30 Nov 2016 07:20 AM PST

Pode ser apenas coincidência, mas o fato é que, poucos dias depois de a Amazon dar indícios de que vai trazer seu serviço de streaming para o Brasil, a Netflix anunciou um upgrade em seu aplicativo no país. Quem atualizar o app da empresa poderá ver offline títulos do catálogo nacional.

A nova versão do aplicativo permitirá baixar o conteúdo que se quer consumir offline no celular ou no tablet. A novidade, por ora, está restrita a uma parte do catálogo, que aparece em uma lista no aplicativo. A atualização está disponível para os sistemas IOS e Android. A série brasileira 3%, lançada na semana passada, já pode ser vista offline.


Arquivado em:Entretenimento

Saiba como votou cada deputado sobre a medida que pune juízes

Posted: 30 Nov 2016 07:11 AM PST

Nesta madrugada, deputados incluíram no pacote de medidas contra a corrupção proposto pelo Ministério Público uma emenda que propõe punir o abuso de autoridade praticado por juízes e membros do Ministério Público (MP), sob o argumento de que não se pode admitir "privilégios a ninguém".

Em votação nominal, a emenda ao pacote anticorrupção foi aprovada na Câmara por 313 votos a favor, 132 contrários e cinco abstenções.

Confira, a seguir, como votou cada um dos 513 deputados:

Sim

Alberto Fraga DEM-DF
Alexandre Leite DEM-SP
Claudio Cajado DEM-BA
Efraim Filho DEM-PB
Elmar Nascimento DEM-BA
Felipe Maia DEM-RN
Francisco Floriano DEM-RJ
Hélio Leite DEM-PA
Jorge Tadeu Mudalen DEM-SP
José Carlos Aleluia DEM-BA
Juscelino Filho DEM-MA
Marcelo Aguiar DEM-SP
Misael Varella DEM-MG
Missionário José Olimpio DEM-SP
Paulo Azi DEM-BA
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM-TO
Sóstenes Cavalcante DEM-RJ
Afonso Motta PDT-RS
André Figueiredo PDT-CE
Assis do Couto PDT-PR
Carlos Eduardo Cadoca PDT-PE
Dagoberto PDT-MS
Félix Mendonça Júnior PDT-BA
Flávia Morais PDT-GO
Hissa Abrahão PDT-AM
Leônidas Cristino PDT-CE
Mário Heringer PDT-MG
Pompeo de Mattos PDT-RS
Ronaldo Lessa PDT-AL
Sergio Vidigal PDT-ES
Weverton Rocha PDT-MA
Erivelton Santana PEN-BA
Junior Marreca PEN-MA
Augusto Coutinho SD-PE
Aureo SD-RJ
Benjamin Maranhão SD-PB
Genecias Noronha SD-CE
Laudivio Carvalho SD-MG
Lucas Vergilio SD-GO
Paulo Pereira da Silva SD-SP
Zé Silva SD-MG
Uldurico Junior PV-BA
Ademir Camilo PTN-MG
Aluisio Mendes PTN-MA
Antônio Jácome PTN-RN
Bacelar PTN-BA
Carlos Henrique Gaguim PTN-TO
Dr. Sinval Malheiros PTN-SP
Francisco Chapadinha PTN-PA
Jozi Araújo PTN-AP
Luiz Carlos Ramos PTN-RJ
Ricardo Teobaldo PTN-PE
Luis Tibé PTdoB-MG
Rosinha da Adefal PTdoB-AL
Silvio Costa PTdoB-PE
Adalberto Cavalcanti PTB-PE
Arnon Bezerra PTB-CE
Benito Gama PTB-BA
Cristiane Brasil PTB-RJ
Deley PTB-RJ
Jorge Côrte Real PTB-PE
Jovair Arantes PTB-GO
Nilton Capixaba PTB-RO
Pedro Fernandes PTB-MA
Sérgio Moraes PTB-RS
Wilson Filho PTB-PB
Zeca Cavalcanti PTB-PE
Alberto Filho PMDB-MA
Alceu Moreira PMDB-RS
Altineu Côrtes PMDB-RJ
André Amaral PMDB-PB
Aníbal Gomes PMDB-CE
Baleia Rossi PMDB-SP
Carlos Bezerra PMDB-MT
Carlos Marun PMDB-MS
Celso Jacob PMDB-RJ
Celso Pansera PMDB-RJ
Cícero Almeida PMDB-AL
Daniel Vilela PMDB-GO
Darcísio Perondi PMDB-RS
Elcione Barbalho PMDB-PA
Fábio RamalhoPMDB-MG
Fabio Reis PMDB-SE
Flaviano Melo PMDB-AC
Jarbas Vasconcelos PMDB-PE
Jéssica Sales PMDB-AC
João Arruda PMDB-PR
João Marcelo Souza PMDB-MA
Jones Martins PMDB-RS
José Priante PMDB-PA
Kaio Maniçoba PMDB-PE
Leonardo Quintão PMDB-MG
Lucio Mosquini PMDB-RO
Lucio Vieira Lima PMDB-BA
Manoel Junior PMDB-PB
Marcos Rotta PMDB-AM
Marinha Raupp PMDB-RO
Mauro Lopes PMDB-MG
Mauro Mariani PMDB-SC
Mauro Pereira PMDB-RS
Moses Rodrigues PMDB-CE
Newton Cardoso Jr PMDB-MG
Osmar Serraglio PMDB-PR
Pedro Paulo PMDB-RJ
Rodrigo Pacheco PMDB-MG
Rogério Peninha Mendonça PMDB-SC
Ronaldo Benedet PMDB-SC
Saraiva Felipe PMDB-MG
Soraya Santos PMDB-RJ
Valdir Colatto PMDB-SC
Valtenir Pereira PMDB-MT
Vitor Valim PMDB-CE
Walter Alves PMDB-RN
Erivelton Santana PHS-BA
Junior Marreca PHS-MA
Átila Lins PSD-AM
Diego Andrade PSD-MG
Domingos Neto PSD-CE
Edmar Arruda PSD-PR
Evandro Roman PSD-PR
Expedito Netto PSD-RO
Fábio Mitidieri PSD-SE
Fernando Torres PSD-BA
Herculano Passos PSD-SP
Heuler Cruvinel PSD-GO
Indio da Costa PSD-RJ
Irajá Abreu PSD-TO
Jefferson Campos PSD-SP
José Nunes PSD-BA
Júlio Cesar PSD-PI
Marcos Montes PSD-MG
Marcos Reategui PSD-AP
Paulo Magalhães PSD-BA
Raquel Muniz PSD-MG
Tampinha PSD-MT
rolde de Oliveira PSC-RJ
Gilberto Nascimento PSC-SP
Irmão Lazaro PSC-BA
Júlia Marinho PSC-PA
Takayama PSC-PR
Adilton Sachetti PSB-MT
Átila Lira PSB-PI
César Messias PSB-AC
Creuza Pereira PSB-PE
Danilo Cabral PSB-PE
Danilo Forte PSB-CE
Heráclito Fortes PSB-PI
Hugo Leal PSB-RJ
João Fernando Coutinho PSB-PE
José Reinaldo PSB-MA
Keiko Ota PSB-SP
Marinaldo Rosendo PSB-PE
Rafael Motta PSB-RN
Rodrigo Martins PSB-PI
Tadeu Alencar PSB-PE
Tereza Cristina PSB-MS
Alan Rick PRB-AC
Antonio Bulhões PRB-SP
Beto Mansur PRB-SP
Carlos Gomes PRB-RS
César Halum PRB-TO
Cleber Verde PRB-MA
Jhonatan de Jesus PRB-RR
João Campos PRB-GO
Jony Marcos PRB-SE
Lindomar Garçon PRB-RO
Márcio Marinho PRB-BA
Ricardo Bentinho PRB-SP
Roberto Alves PRB-SP
Roberto Sales PRB-RJ
Ronaldo Martins PRB-CE
Rosangela Gomes PRB-RJ
Silas Câmara PRB-AM
Tia Eron PRB-BA
Vinicius Carvalho PRB-SP
Adelson Barreto PR-SE
Aelton Freitas PR-MG
Alexandre Valle PR-RJ
Alfredo Nascimento PR-AM
Cabo Sabino PR-CE
Capitão Augusto PR-SP
Clarissa Garotinho PR-RJ
Delegado Edson Moreira PR-MG
Giacobo PR-PR
Giovani Cherini PR-RS
Gorete Pereira PR-CE
João Carlos Bacelar PR-BA
Jorginho Mello PR-SC
José Carlos Araújo PR-BA
Laerte Bessa PR-DF
Lúcio Vale PR-PA
Magda Mofatto PR-GO
Marcelo Álvaro Antônio PR-MG
Marcio Alvino PR-SP
Miguel Lombardi PR-SP
Milton Monti PR-SP
Paulo Feijó PR-RJ
Paulo Freire PR-SP
Remídio Monai PR-RR
Silas Freire PR-PI
Tiririca PR-SP
Vicentinho Júnior PR-TO
Wellington Roberto PR-PB
Zenaide Maia PR-RN
Aguinaldo Ribeiro PP-PB
André Abdon PP-AP
André Fufuca PP-MA
Arthur Lira PP-AL
Beto Rosado PP-RN
Beto Salame PP-PA
Cacá Leão PP-BA
Dilceu Sperafico PP-PR
Dimas Fabiano PP-MG
Eduardo da Fonte PP-PE
Ezequiel Fonseca PP-MT
Fausto Pinato PP-SP
Fernando Monteiro PP-PE
Franklin Lima PP-MG
Hiran Gonçalves PP-RR
Iracema Portella PP-PI
Julio Lopes PP-RJ
Lázaro Botelho PP-TO
Luis Carlos Heinze PP-RS
Luiz Fernando Faria PP-MG
Macedo PP-CE
Maia Filho PP-PI
Mário Negromonte Jr. PP-BA
Nelson Meurer PP-PR
Odelmo Leão PP-MG
Renato Molling PP-RS
Renzo Braz PP-MG
Roberto Balestra PP-GO
Roberto Britto PP-BA
Ronaldo Carletto PP-BA
Rôney Nemer PP-DF
Simão Sessim PP-RJ
Toninho Pinheiro PP-MG
Waldir Maranhão PP-MA
Bonifácio de Andrada PSDB-MG
Caio Narcio PSDB-MG
Geraldo Resende PSDB-MS
Giuseppe Vecci PSDB-GO
Marco Tebaldi PSDB-SC
Nelson Marchezan Junior PSDB-RS
Nilson Pinto PSDB-PA
Raimundo Gomes de Matos PSDB-CE
Rodrigo de Castro PSDB-MG
Rogério Marinho PSDB-RN
Alfredo Kaefer PSL-PR
Dâmina Pereira PSL-MG
Adelmo Carneiro Leão PT-MG
Afonso Florence PT-BA
Ana Perugini PT-SP
Angelim PT-AC
Arlindo Chinaglia PT-SP
Assis Carvalho PT-PI
Benedita da Silva PT-RJ
Beto Faro PT-PA
Bohn Gass PT-RS
Caetano PT-BA
Carlos Zarattini PT-SP
Chico D Angelo PT-RJ
Enio Verri PT-PR
Erika Kokay PT-DF
Fabiano Horta PT-RJ
Gabriel Guimarães PT-MG
Givaldo Vieira PT-ES
Helder Salomão PT-ES
Henrique Fontana PT-RS
João Daniel PT-SE
Jorge Solla PT-BA
José Airton Cirilo PT-CE
José Guimarães PT-CE
José Mentor PT-SP
Leo de Brito PT-AC
Leonardo Monteiro PT-MG
Luiz Couto PT-PB
Luiz Sérgio PT-RJ
Luizianne Lins PT-CE
Marco Maia PT-RS
Marcon PT-RS
Margarida Salomão PT-MG
Maria do Rosário PT-RS
Moema Gramacho PT-BA
Nelson Pellegrino PT-BA
Nilto Tatto PT-SP
Padre João PT-MG
Patrus Ananias PT-MG
Paulão PT-AL
Paulo Pimenta PT-RS
Paulo Teixeira PT-SP
Pedro Uczai PT-SC
Pepe Vargas PT-RS
Reginaldo Lopes PT-MG
Ságuas Moraes PT-MT
Valmir Assunção PT-BA
Valmir Prascidelli PT-SP
Vander Loubet PT-MS
Vicente Candido PT-SP
Vicentinho PT-SP
Waldenor Pereira PT-BA
Zé Geraldo PT-PA
Zeca Dirceu PT-PR
Zeca do Pt PT-MS
Arthur Oliveira Maia PPS-BA
Alice Portugal PCdoB-BA
Angela Albino PCdoB-SC
Chico Lopes PCdoB-CE
Daniel Almeida PCdoB-BA
Jandira Feghali PCdoB-RJ
Moisés Diniz PCdoB-AC
Orlando Silva PCdoB-SP

Não

Abel Mesquita Jr. DEM-RR
Carlos Melles DEM-MG
Eli Corrêa Filho DEM-SP
Mandetta DEM-MS
Marcos Rogério DEM-RO
Onyx Lorenzoni DEM-RS
Pauderney Avelino DEM-AM
Subtenente Gonzaga PDT-MG
Walney Rocha PEN-RJ
Alessandro Molon Rede-RJ
Aliel Machado Rede-PR
João Derly Rede-RS
Miro Teixeira Rede-RJ
Augusto Carvalho SD-DF
Carlos Manato SD-ES
Fernando Francischini SD-PR
Major Olimpio SD-SP
Evair Vieira de Melo PV-ES
Evandro Gussi PV-SP
Leandre PV-PR
Roberto de Lucena PV-SP
Alexandre Baldy PTN-GO
Ezequiel TeixeiraPTN-RJ
Renata Abreu PTN-SP
Cabo Daciolo PTdoB-RJ
Alex Canziani PTB-PR
Arnaldo Faria de Sá PTB-SP
Josué Bengtson PTB-PA
Luiz Carlos Busato PTB-RS
Paes Landim PTB-PI
Alexandre Serfiotis PMDB-RJ
Celso Maldaner PMDB-SC
Edinho Araújo PMDB-SP
Edinho Bez PMDB-SC
Hildo Rocha PMDB-MA
José Fogaça PMDB-RS
Lelo Coimbra PMDB-ES
Pedro Chaves PMDB-GO
Sergio Zveiter PMDB-RJ
Weliton Prado PMB-MG
Walney Rocha PHS-RJ
André de Paula PSD-PE
Antonio Brito PSD-BA
Danrlei de Deus Hinterholz PSD-RS
Delegado Éder Mauro PSD-PA
Fábio Faria PSD-RN
Goulart PSD-SP
Jaime Martins PSD-MG
Joaquim Passarinho PSD-PA
Reinhold Stephanes PSD-PR
Rogério Rosso PSD-DF
Rômulo Gouveia PSD-PB
Sandro Alex PSD-PR
Thiago Peixoto PSD-GO
Eduardo Bolsonaro PSC-SP
Jair Bolsonaro PSC-RJ
Bebeto PSB-BA
Flavinho PSB-SP
Heitor Schuch PSB-RS
Janete Capiberibe PSB-AP
JHC PSB-AL
Jose Stédile PSB-RS
Júlio Delgado PSB-MG
Leopoldo Meyer PSB-PR
Luciano Ducci PSB-PR
Luiz Lauro Filho PSB-SP
Severino Ninho PSB-PE
Tenente Lúcio PSB-MG
ros Biondini PROS-MG
Felipe Bornier PROS-RJ
Ronaldo Fonseca PROS-DF
Toninho Wandscheer PROS-PR
Celso Russomanno PRB-SP
Cajar Nardes PR-RS
Christiane de Souza Yared PR-PR
Dr. João PR-RJ
Luiz Nishimori PR-PR
Afonso Hamm PP-RS
Conceição Sampaio PP-AM
Covatti Filho PP-RS
Jerônimo Goergen PP-RS
Jorge Boeira PP-SC
Marcelo Belinati PP-PR
Marcus Vicente PP-ES
Antonio Imbassahy PSDB-BA
Betinho Gomes PSDB-PE
Bruna Furlan PSDB-SP
Bruno Covas PSDB-SP
Carlos Sampaio PSDB-SP
Daniel Coelho PSDB-PE
Domingos Sávio PSDB-MG
Eduardo Barbosa PSDB-MG
Eduardo Cury PSDB-SP
Fábio Sousa PSDB-GO
Geovania de Sá PSDB-SC
Izalci Lucas PSDB-DF
João Gualberto PSDB-BA
João Paulo Papa PSDB-SP
Jutahy Junior PSDB-BA
Lobbe Neto PSDB-SP
Luiz Carlos Hauly PSDB-PR
Mara Gabrilli PSDB-SP
Marcus Pestana PSDB-MG
Mariana Carvalho PSDB-RO
Max Filho PSDB-ES
Miguel Haddad PSDB-SP
Nilson Leitão PSDB-MT
Otavio Leite PSDB-RJ
Paulo Abi-Ackel PSDB-MG
Pedro Cunha Lima PSDB-PB
Pedro Vilela PSDB-AL
Ricardo Tripoli PSDB-SP
Rocha PSDB-AC
Silvio Torres PSDB-SP
Vanderlei Macris PSDB-SP
Vitor Lippi PSDB-SP
Edmilson Rodrigues PSOL-PA
Glauber Braga PSOL-RJ
Ivan Valente PSOL-SP
Jean Wyllys PSOL-RJ
Luiza Erundina PSOL-SP
Andres Sanchez PT-SP
Alex Manente PPS-SP
Arnaldo Jordy PPS-PA
Carmen Zanotto PPS-SC
Eliziane Gama PPS-MA
Marcos Abrão PPS-GO
Pollyana Gama PPS-SP
Rubens Bueno PPS-PR

Abstenções

Wolney Queiroz PDT-PE
Josi Nunes PMDB-PR-TO
Bilac Pinto PR-MG
Luiz Cláudio PR-RO
Esperidião Amin PP-SC


Arquivado em:Política

Trump diz que irá deixar negócios em prol da Presidência

Posted: 30 Nov 2016 07:08 AM PST

Sob pressão para evitar qualquer conflito de interesse, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que irá deixar “totalmente” os negócios para se concentrar na administração do país, e marcou uma coletiva de imprensa para 15 de dezembro para detalhar os planos.

Trump fez o anúncio em uma série de tuítes, mas não explicou exatamente o que fará com seus bens. Críticos vêm indagando como o republicano irá evitar um conflito de interesse entre a Presidência e um império imobiliário de propriedades espalhadas pelo mundo.

“Farei uma grande coletiva de imprensa na cidade de Nova York com meus filhos em 15 de dezembro para debater o fato de que vou deixar meu grande negócio totalmente para poder me concentrar plenamente na administração do país para tornar a América grande novamente!”, disse o magnata.

Trump disse que a lei não exige que ele altere seu relacionamento com seu negócio, mas acrescentou: “Sinto que é visualmente importante, como presidente, não ter um conflito de interesse de maneira nenhuma com meus vários negócios”. “Sendo assim, estão sendo preparados documentos legais que me afastam completamente das operações de negócios. A presidência é de longe uma tarefa mais importante!”, acrescentou.

Claramente relutante em abrir mão de um empreendimento que tornou seu nome conhecido em todo o mundo, Trump chegou a argumentar que não tinha necessidade de se separar da Trump Organization. Mas as críticas aumentaram. Uma análise do jornal The New York Times, publicada no sábado, mostrou que as empresas de Trump têm operações em ao menos 20 países.

O jornal Wall Street Journal disse em um editorial de 17 de novembro que o novo mandatário deveria liquidar seus bens para evitar qualquer aparência de conflito. “O estrago político a uma nova gestão poderia ser amplo. Se o senhor Trump não liquidar, será acusado de motivo pecuniário em qualquer ocasião em que adote uma posição na formulação de políticas”, disse a publicação.

(Com Reuters)


Arquivado em:Mundo

Corpos devem ser transferidos ao Brasil ainda nesta semana

Posted: 30 Nov 2016 07:00 AM PST

Uma força-tarefa do governo brasileiro desembarcou na madrugada desta quarta-feira em Medellín, na Colômbia, para ajudar nos trâmites de reconhecimento e transferência dos corpos das vítimas do desastre aéreo que matou quase toda a delegação da Chapecoense, na madrugada de terça. O embaixador do Brasil na Colômbia, Julio Bitelli, afirmou que a previsão é encerrar os trabalhos até sexta-feira.

“As autoridades colombianas estão trabalhando de forma interrupta desde o princípio. A Polícia Federal brasileira chegou com as impressões digitais dos passageiros para ajudar a agilizar o processo. A expectativa é que antes do fim de semana todos sejam removidos para suas famílias no Brasil”, afirmou o embaixador.

Bitelli também confirmou que não será necessário a vinda de familiares para ajudar no reconhecimento das vítimas, como Walter Feldman, secretário-geral da CBF, já havia alertado. “As famílias estão em uma situação muito delicada. Procuramos evitar que venham à Colômbia para evitar um esforço adicional. Como a identificação será com base nas impressões digitais e documentos, não será necessário a presença delas”, explicou.

Avião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAvião com equipe da Chapecoense cai na ColômbiaAcidente aéreo mata delegação da ChapecoenseAcidente com avião da Chapecoense

O embaixador chegou à cidade junto com uma equipe de peritos da Polícia Federal, representantes do Ministério do Esporte e da prefeitura de Chapecó. Os peritos trouxeram materiais para ajudar na identificação dos corpos, trabalho que não deve ser muito complicado, pois segundo o embaixador, em contato com os legistas, “as vítimas estão em estado de identificação relativamente fácil”.

Nesta quarta-feira desembarca em Medellín o ministro de Relações Internacionais, José Serra, que vai se reunir com autoridades locais para acompanhar os trâmites burocráticos e participar de uma cerimônia no estádio Atanasio Girardot, onde seria realizado o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana entre Chapecoense e Atlético Nacional.

O time colombiano, que além de pedir à Conmebol para que o título da competição seja entregue à Chapecoense, convocou a torcida para ir ao estádio na tarde desta quarta-feira para prestar outras homenagens aos falecidos no acidente aéreo.

(Com Estadão Conteúdo)


Arquivado em:Brasil, Esporte

‘Black Mirror’ pauta curso na Casa do Saber: ‘Freud vê Netflix’

Posted: 30 Nov 2016 06:55 AM PST

A Casa do Saber se rendeu à mais nova série do momento. Black Mirror, sobre um futuro um tanto distópico e nem tão futuro assim, será tema de um curso de três dias que a instituição promove a partir de 15 de dezembro. Freud vê Netflix: Black Mirror será comandado pelo psicanalista e mestre em filosofia pela USP Pedro de Santi. As aulas na escola, voltada a interessados de boa renda, acontecem nos dias 15, 20 e 22 de dezembro, ao custo total de 510 reais.

Autor do livro A Construção do Eu na Modernidade (Holos, 2005) e A Crítica ao Eu na Modernidade – em Montaigne e Freud (Casa do Psicólogo, 2003), Santi vai abordar “os cantos escuros da natureza humana iluminados pelo espelho negro da criação ficcional”, segundo o programa do curso, e discutir como “noções de tempo, privacidade e alteridade constroem uma nova subjetividade contemporânea”.

 

 


Arquivado em:Entretenimento

Chapecó, dia 1: onda de afeto aumenta esperança na cidade

Posted: 30 Nov 2016 06:49 AM PST

O céu amanheceu limpo e o clima agradável em Chapecó. A charmosa cidade do oeste catarinense viu sua população de pouco mais de 200.000 habitantes receber um imenso reforço de jornalistas nesta quarta-feira, um dia depois da maior tragédia do esporte nacional. No centro, o comércio parecia funcionar normalmente, mas os rostos evidenciavam o abatimento de uma noite mal dormida. O verde estava por toda parte: comerciantes vestiram suas camisas da Chapecoense – o orgulho da cidade e time mais querido do mundo neste histórico e trágico 29 de novembro – e decoraram suas lojas com bandeiras e flores. A quatro quarteirões dali, na Arena Condá, dezenas, centenas de torcedores não arredaram pé do estádio e enviam suas orações às 71 vítimas do acidente na Colômbia. O luto, porém, aos poucos, vai dando lugar à esperança. E a onda de solidariedade toma conta da cidade.

Clima de tristeza na cidade de Chapecó-SC

Solidariedade se espalhou pelos comércios (Luiz Castro/VEJA.com)

"Podemos conversar um minuto?" E o aposentado Armindo Pereira se dispõe: "Podemos falar quantas horas você quiser, garoto", responde o grisalho senhor, que caminhava pelo centro. A simpatia é marca da população local. "A Chapecoense começou do nada, e hoje, que tinha tudo, acontece uma tragédia dessas. Tá louco, rapaz, é muito triste", fala Pereira, sotaque acentuado, de 77 anos  (34 a mais que o clube, fundado em 1973). Frequentador do estádio e "ex-torcedor" do Internacional – "desde que a Chape foi fundada, só tenho um time" –, diz ter renovado a fé depois da tormenta de terça-feira. "Devagarzinho, vamos construir tudo de novo."

Na arquibancada da Arena Condá – que durante a noite estará lotada para homenagear o grupo que enfrentaria o Atlético Nacional, em Medellín, na final da Copa Sul-Americana –, Leonardo Alves dos Santos, também tentava se reerguer. "Soube às quatro da manhã, não queria acreditar, não consegui dormir. Passei o dia na arena", conta o jovem de 16 anos. O integrante da torcida organizada da Chapecoense disse ter ficado emocionado com as declarações de afeto de clubes e atletas do mundo todo. "Achei muito lindo, fiquei feliz demais. Falam muita da rivalidade no futebol, mas desta vez todo mundo se uniu pela Chapecoense. Isso dá esperança, um ânimo novo."

Na divisa com o Rio Grande do Sul, Chapecó tem forte influência gaúcha, nos trajes, sotaques e culinária. Mas a imensa maioria dos torcedores diz que Grêmio e Inter perderam força. “Há anos, a Chape prevalece, todos torcem por ela”, garante Ciro Gadonski, de 21 anos, que trabalha em uma loja de material esportivo, com destaque à Chape na vitrine.

Clima de tristeza na cidade de Chapecó-SC

Sorveteiro Celso Aguiar, devidamente trajado, destaca a simpatia dos atletas que se foram (Luiz Castro/VEJA.com)

Pelas ruas da pacata cidade, o assunto era um só. "O menino teve a perna amputada"; "parece que foi falha do piloto"; e "chorei durante os noticiários de tevê" foram os temas nas pequenas reuniões. A proximidade dos moradores com os jogadores deixou o ambiente ainda mais pesado.

"Eles vinham tomar sorvete aqui, o técnico Caio Júnior passou aqui semana passada. Gente boa, batemos um papo. A cidade está abalada, não tem muito o que fazer. Nunca tinha visto uma comoção tão grande, nem na morte do Ayrton Senna. E acho que vai piorar, conforme os corpos forem chegando", disse Celso Aguiar, de 36 anos, dono de uma sorveteria, claro,  com a camisa da Chape.

Apenas uma pessoa não quis falar. Na verdade, não conseguiu. Aos prantos, sentado na arquibancada, o senhor desatou a chorar e pediu desculpas. Não havia como se expressar diante de tanta dor.

Antônio Lorenzi, de 49 anos,  responsável pela manutenção do gramado e funcionário do clube há seis anos, também sofreu para desatar o nó na garganta, mas ressaltou a "humildade dos jogadores que contagiava todos" e já se permitiu pensar em 2017. "Não podemos parar, temos de seguir em frente. Os próximos jogadores e dirigentes que virão vão conseguir levantar o clube novamente. Hoje acordamos com mais esperança."

Clima de tristeza na cidade de Chapecó-SC

Flores foram jogadas no gramado da Arena Condá, em Chapecó (Luiz Castro/VEJA.com)


Arquivado em:Esporte

Domingos Montagner vence e tem homenagem em premiação

Posted: 30 Nov 2016 06:29 AM PST

Domingos Montagner foi eleito o melhor ator no Prêmio Extra de Televisão, que aconteceu na noite desta terça-feira. O ator recebeu uma homenagem por seu papel como o protagonista Santo, na novela Velho Chico. Montagner morreu em setembro ao se afogar enquanto nadava no rio São Francisco, durante um intervalo das gravações do folhetim.

A viúva de Montagner, Luciana Lima, recebeu o prêmio pelo marido durante a cerimônia e se emocionou. “É bom ver o reconhecimento do talento dele. Domingos não foi só um grande ator, mas um pai dedicado, amoroso, um grande companheiro, grande colega de trabalho. Está tudo muito recente, mas fiz questão de vir, não só por ser uma forma de homenageá-lo, mas por poder ter o público aqui e agradecer essa atenção e delicadeza que todos tiveram conosco nesse momento tão difícil. Tenho certeza de que ele está muito orgulhoso nesse momento por tudo o que conseguiu conquistar. Gostaria de encerrar essa fala com uma frase que ele sempre usava: ‘O espetáculo não para, tem sequência'”, completou.


Arquivado em:Entretenimento

Cissa Guimarães relembra tragédia pessoal com caso da Chapecoense

Posted: 30 Nov 2016 06:15 AM PST

Tema de boa parte do Encontro de Fátima Bernardes desta quarta-feira, a tragédia da Chapecoense levou Cissa Guimarães, no ar substituindo Fátima Bernardes, ausente, a entrar em contato com os sentimentos que teve ao perder o filho Rafael, atropelado Rio, em 2010. Ao falar sobre como o apoio das pessoas é importante na hora do luto, a apresentadora relembrou o que passou.

"A gente recebe amor. Posso falar de mim mesma. Eu procurei, e também me proibiram, não ver TV, não ver a mídia, não ver nada, porque eu sabia o que estava acontecendo ali, no meu coração, na minha alma. Eu sabia mais do que ninguém o que estava acontecendo, então, não me interessava se tinha um detalhe ou outro", disse. "Mas, em contrapartida, eu recebi de todos um carinho que com certeza me salvou, e espero que essas famílias todas recebam isso", completou, sobre os que perderam parentes na tragédia da Chapecoense.

"Não precisa nem passar mensagem, não", continuou. "É na oração, é na energia, é na sua fé, só energia de luz para essas famílias, que é isso que a gente precisa nessa hora."

Entre os convidados, estavam a atriz Debora Falabella, em campanha de divulgação do filme O Filho Enterno, que estreia nesta quinta-feira, e a dupla Simone e Simaria, irmãs que buscam o corpo do pai, enterrado como indigente.


Arquivado em:Entretenimento