USAComment.com
Zicutake USA Comment | Busque Artigos



domingo, 27 de novembro de 2016

Notícias

Notícias


Quatro últimas palavras de ‘Gilmore Girls’ fazem todo o sentido

Posted: 27 Nov 2016 09:43 AM PST

>>>>>>>>>>>>Atenção: o texto contém spoilers<<<<<<<<<<<<<<<  

Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'Cena da série 'Gilmore Girls'

Gilmore Girls sempre foi uma mistura de drama com comédia, com a balança pendendo suavemente entre um e outro. Gilmore Girls: A Year in the Life, o especial que acaba de entrar no ar na Netflix, com quatro episódios de uma hora e meia cada, é um pouco mais carregado de drama, com a perda do ator Edward Herrmann, que fazia Richard, o patriarca da família Gilmore, pairando o tempo todo. Uma melancolia perpassa a nova temporada, que é o encerramento da saga de Lorelai (Lauren Graham), que engravidou aos 16 anos e criou sozinha a filha Rory (Alexis Bledel), na pequena Stars Hollow.

A perda de Richard é o que move as três mulheres Gilmore em A Year in the Life, Lorelai, Rory e Emily (Kelly Bishop, excelente como sempre), que fica viúva e sem chão, a tal ponto que mantém uma empregada com quem não consegue se comunicar – uma das piadas recorrentes da série original era que cada episódio tinha uma funcionária diferente na mansão. No caso de Lorelai, há uma sensação de estar parada no tempo, com seu relacionamento com Luke (Scott Patterson) na mesma. Nove anos mais tarde, os dois não se casaram.

Para Rory, sua carreira, tão promissora, simplesmente não decolou como deveria, o que a leva de volta, claro, a Stars Hollow. Em termos de vida pessoal, ela namora Paul (Jack Carpenter), um sujeito de quem se esquece com frequência. A verdade, porém, é que seu passado a assombra nesse quesito. Todos os ex-namorados – Dean (Jared Padalecki), Jess (Milo Ventimiglia) e Logan (Matt Czuchry) – aparecem, mas a importância de cada um na trama varia um bocado. Sim, no caso de dois deles, o final é mais definitivo, e isso não significa que é exatamente o que os fãs esperavam. Na realidade, o comportamento de Rory é o mais difícil de entender nos quatro episódios, por mais trauma que tenha sofrido. Suas atitudes não parecem ser as daquela mesma garota que queria ser a correspondente de guerra Christiane Amanpour.

A Year in the Life oferece um encerramento para várias das tramas que ficaram em aberto. Porém, como era de se imaginar, não para todas. Algumas oferecem caminhos para o futuro da série, se assim for desejado. E as famosas quatro palavras finais, que Amy Sherman-Palladino tinha na cabeça desde que vendeu a ideia da série, fazem todo o sentido do mundo, mas também abrem possibilidades para novas temporadas. 


Arquivado em:Entretenimento

O duelo entre Marina Ruy Barbosa e Bruna Marquesine

Posted: 27 Nov 2016 08:55 AM PST

Marina Ruy Barbosa e Bruna Marquezine têm a mesma idade — 21 anos — e trajetórias paralelas na televisão. Ambas fazem parte do primeiro time de atrizes da Globo e são seguidas por milhões em redes sociais. Abaixo, as semelhanças e diferenças entre as duas beldades.

 

marina-ruy-barbosa

ONDE NASCEU
Gávea, bairro do Rio de Janeiro

ESTREIA
Sabor da Paixão, de Ana Maria Moretzsohn (2002)

NOVELAS NO CURRÍCULO
Dez

TRABALHO MAIS RECENTE
Totalmente Demais, de Rosane Svartman e Paulo Halm (2016)

PRÓXIMA NOVELA
O Sétimo Guardião, de Aguinaldo Silva (2018)

SEGUIDORES NO INSTAGRAM
15,9 milhões

QUANTO COBRA POR EVENTO
35 000 a 50 000 reais, com post em rede social

RELACIONAMENTO
É noiva do ex-piloto Alexandre Negrão

FRASE
"Estou num momento profissional bom, o que é o mais importante. É a realidade da minha vida. Fofoca passa, e o que fica é o meu trabalho"

 

bruna-marquezine

ONDE NASCEU
Duque de Caxias (RJ)

ESTREIA
No programa infantil Gente Inocente (2000)

NOVELAS NO CURRÍCULO
Dez

TRABALHO MAIS RECENTE
Nada Será Como Antes (no ar)

PRÓXIMA NOVELA
Não está reservada para trabalhos futuros

SEGUIDORES NO INSTAGRAM
17,3 milhões

QUANTO COBRA POR EVENTO
35 000 a 50 000 reais, com post em rede social

RELACIONAMENTO
Tem um caso mal resolvido com Neymar

FRASE
"Sou muito leonina, irritadinha, dramática. Não sou a pessoa mais fácil do mundo de lidar"

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.


Arquivado em:Entretenimento

Imagens da semana (21 a 25 de novembro)

Posted: 27 Nov 2016 08:41 AM PST


Arquivado em:Galeria de Fotos

Com gol de Paulinho, time de Felipão é campeão na China

Posted: 27 Nov 2016 08:27 AM PST

O Guangzhou Evergrande segue soberano no futebol chinês. O time do técnico Luiz Felipe Scolari empatou em 2 a 2 com o Jiangsu Suning neste domingo e garantiu o título da Copa da China, a terceira conquista da equipe na temporada. O volante Paulinho, da seleção brasileira, marcou um dos gols do Guangzhou.

No primeiro jogo da final, a equipe de Felipão empatou em 1 a 1, em Guangzhou e precisava de gols para faturar o título. O Jiangsu saiu na frente com o colombiano Jackson Martínez, mas, no final do primeiro tempo, Paulinho empatou após cobrança de escanteio.

Na segunda etapa, o atacante colombiano voltou a deixar o time da casa à frente do placar, mas viu Huang Bowen, em chute de fora da área, garantir o empate e otríplice coroa. Antes, o time já havia conquistado o hexacampeonato nacional e a Supercopa da China.

Um dos brasileiros do elenco do clube chinês, ao lado de Paulinho e Ricardo Goulart, o atacante Alan se emocionou com a conquista, e exaltou a hegemonia do Guangzhou.

“Conquistamos três títulos na temporada e conseguimos manter a hegemonia do clube no país. estou muito feliz em terminar esse ano jogando, fazendo gols e participando das conquistas desse clube. Acredito que para 2017 nosso time vá brigar por coisas maiores ainda, como o título da Champions da Ásia. Este clube está escrevendo uma bonita história no futebol e fico feliz de fazer parte dela”, afirmou o atleta revelado pelo Fluminense.

(com Gazeta Press)


Arquivado em:Esporte

Incerteza em uma Cuba sem Fidel

Posted: 27 Nov 2016 08:19 AM PST

Quando Fidel Castro governava, o acesso à internet e o trabalho privado em Cuba eram muito limitados. E, para uma americana como Corinne Dionne, professora de 34 anos, era difícil viajar para a ilha “proibida”. “Acho que Fidel é o passado e Raúl é melhor, mas muita gente não sabe o que vai acontecer no futuro”, disse Dionne.

O líder da Revolução Cubana, que morreu na madrugada de sábado aos 90 anos, dirigiu com mão de ferro a ilha que hoje se abre com cautela à internet, à atividade privada e a uma relação “de iguais” com os Estados Unidos, seu adversário da Guerra Fria. A Cuba deixada por Fidel aos 90 anos não é a mesma que foi dirigida por ele ao longo de quase cinco décadas, até que uma crise intestinal o obrigou a delegar o poder a seu irmão Raúl em 2006. Fidel já não comandava, mas para muitos cubanos nada acontecia sem seu consentimento.

Veja também

Apegado ao socialismo e ao regime de partido único, seu irmão Rául flexibilizou o desgastado modelo de corte soviético, e restabeleceu relações diplomáticas com Washington, no governo de Barack Obama, que será substituído pelo imprevisível Donald Trump. Obama, que visitou Havana em março, ampliou as opções de viagem dos americanos à ilha e adotou outas medidas para suavizar o embargo vigente desde 1962.

Incerteza

Dionne passeia por Cuba graças aos laços renovados entre Havana e Washington, enquanto Javier Madera, um estudante de engenharia de 24 anos, trabalha por conta própria em um loja de decoração de cerâmica amparado na abertura econômica. Ao mesmo tempo, o casal Indiana Valdés e Maykel Duquesne, que trabalha em um banco estatal, se comunica com seus familiares nos Estados Unidos de um dos 200 pontos de wi-fi, inexistentes na era de Fidel.

Em 2005, não havia mais de 165.000 trabalhadores liberais. Atualmente, esse número chega a meio milhão dentro de uma força de trabalho de cinco milhões de cubanos. Tudo isso simboliza as mudanças experimentadas por Cuba sem Fidel no comando, mas influenciando nos bastidores.

Agora que o líder histórico morreu, e que Raúl, de 85 anos, está a pouco mais de um ano de sua anunciada aposentadoria do governo, a incerteza ganha forma, sobretudo enquanto os Estados Unidos aguardam a posse de Trump, que descreveu Fidel como um “ditador brutal”.

Veja também

“Fidel era o protetor da ilha, estava em tudo. Não sei se haverá mudanças. Não sei o que dizer”, disse Valdés. A ponto de chorar, a mulher de 43 anos lembra os “muitos anos” que viveu sob o governo dos Castro. Sem Fidel o socialismo em Cuba continuará? Valdés olha para o mundo e ergue os ombros: “Não sei”.

A quilômetros dali, a professora Dionne, que chegou há oito dias em Havana com 40 alunos, relata os telefonemas de pânico que recebeu dos pais após a morte de Fidel Castro. “Eles têm medo porque acham que haverá manifestações, marchas e protestos. Minha diretora queria que não saíssemos de noite e que adiantássemos a viagem de volta”, contou. Mas além do medo sem motivo, Dionne ressalta as dúvidas. “Enquanto me perguntam de Trump, eu lhes pergunto sobre a ausência de Fidel. O futuro é desconhecido”.

Vazio

Neste final de semana a capital cubana está diferente. Não há grupos de música nas esquinas, e o rum é vendido em poucos lugares como parte do luto nacional de nove dias, que acabará em 4 de dezembro com o enterro das cinzas de Fidel em Santiago de Cuba, no oriente da ilha.

Em uma Havana estranhamente silenciosa, Armando Lobaina, de 50 anos, convidava com desânimo os turistas a pegar seu táxi. Como muitos, Lobaina confessa que chorou pela morte do pai da Revolução cubana. “Sem Fidel se sente um vazio”, disse.

Veja também

Agora sem ele, espera que Raúl e seu futuro sucessor não acelerem as medidas para evitar um colapso do sistema socialista ao qual Lobaina atribui “coisas boas”, como a saúde e a educação gratuitas.

“Fidel achava que não se podia confiar nem um pouquinho nos americanos. Raúl parece que confiou, mas o que Fidel plantou é difícil que se perca”, argumentou.

Ainda assim Lobaina tem dúvidas. “As coisas estão mudando passo a passo, e a coisa não pode se precipitar porque há pessoas que não gostam de mudanças. Tudo dependerá agora dos que estão em cima”, diz em referência à cúpula do Partido Comunista cubano.

(com Agence France-Presse)


Arquivado em:Mundo

Polícia: modelo encontrado morto em MG pode ter sofrido acidente

Posted: 27 Nov 2016 07:14 AM PST

O modelo fotográfico Werner Maurer Rabello, encontrado boiando no Rio Claro, em Santa Rita de Caldas (MG), pode ter caído na água por acidente. De acordo com o G1, a informação foi confirmada na manhã de sábado, 26, pelo delegado Leonardo Hellmeister, que está à frente do caso. Rabello, que tinha 44 anos e morava em Caldas (MG), estava desaparecido desde domingo, 20. No entanto, sua última postagem no perfil do Facebook foi no sábado, 21.

“Pelos levantamentos da perícia e do médico legista, há uma grande possibilidade de que ele tenha caído no rio por acidente”, explicou Hellmeister. “A outra possibilidade é suicídio. Outras hipóteses ainda não estão descartadas, mas essas duas são as mais fortes. Ele tinha lesões, mas o legista constatou que elas foram provocadas pela queda. Pedimos outros laudos e exames. Ainda não há nada consolidado”, afirmou.

 

Corpo foi encontrado em decomposição
Rabello era natural de São Paulo (SP) e se formou em administração de empresas pela PUC de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Na carreira de modelo, passou pela Escola de Atores Wolf Maya e pela agência Brave Model Management. Entre os trabalhos recentes que Rabello compartilhou nas redes sociais, ele fez a campanha de Natal para a linha masculina de produtos da marca O Boticário.

A família começou a procurá-lo no último domingo, 20. Quando os bombeiros o localizaram, o corpo já estava em estado de decomposição, mas foi reconhecido pelos familiares.

Segundo o G1, o corpo do modelo foi encaminhado para autópsia no Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas (MG). De acordo com o delegado Leonardo Hellmeister, o laudo final deve sair em até 15 dias. “Mas na segunda-feira [28] já devemos iniciar as investigações. Entrevistamos alguns parentes e amigos dele, mas não foi uma oitiva, nada formal. O que intriga é que ele já estava desaparecido alguns dias, então precisamos saber como era a vida social dele”, disse.


Arquivado em:Entretenimento

Ameaçado de impeachment, Temer se defende em entrevista coletiva

Posted: 27 Nov 2016 07:06 AM PST

Michel Temer concedeu uma entrevista coletiva neste domingo, organizada de última hora para tentar amenizar a crise que se abateu sobre o seu governo com a denúncia, feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, de que se envolveu pessoalmente no caso em torno do apartamento de outro de seus ex-ministros, Geddel Vieira Lima, derrubado pela suspeita de ter pressionado Calero a liberar a construção de um edifício próximo a uma área tombada de Salvador, no qual adquiriu um luxuoso apartamento. Para reforçar a ideia de que age com lisura, Temer anunciou que pensa em passar a gravar todas as conversas realizadas no gabinete da Presidência. A crise se tornou mais grave na semana que passou pela notícia de que tramita no Congresso Nacional uma emenda parlamentar para anistiar o chamado caixa dois de campanha eleitoral, cuja aprovação foi negada tanto por Temer quanto por Renan Calheiros e Rodrigo Maia, presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, também presentes à coletiva. Temer ainda falou sobre a outra crise, a econômica, e disse que resultados animadores são esperados apenas para o segundo semestre de 2017.

“Agradeço a pergunta porque é o primeiro momento em que posso esclarecer essa questão”, disse Temer, ao ser questionado sobre a gravação que Marcelo Calero teria feito da conversa em que teria sido cobrado pelo presidente para encaminhar a questão da obra de Salvador à Advocacia Geral da União (AGU), que, segundo o ex-ministro da Cultura, daria um parecer favorável ao Iphan nacional, que, ao contrário do Iphan da Bahia, é a favor da liberação do prédio onde Geddel comprou apartamento. “Ele parece que gravou a conversa. Com toda a franqueza, acho que gravar clandestinamente é algo irrazoável. Eu diria que é indigno, de uma indignidade absoluta. Um ministro gravar o presidente da República é gravíssimo. E, se gravou, espero que logo venha a luz. Os senhores sabem que sou cuidados com as palavras”, disse.

“Eu estava arbitrando um conflito de ordem administrativa, entre dois órgãos públicos. O Iphan da Bahia tinha uma posição e o nacional, outra. Então, eu disse, mande para a AGU. Não estava patrocinando nenhum interesse privado, data vênia”, afirmou Temer, em seu linguajar de advogado. “Estou pensando em pedir, não é uma decisão ainda, ao Gabinete de Segurança Institucional que grave todas as audiências do presidente da República”, acrescentou depois. A acusação de Calero levou a oposição a falar em um processo de impeachment de Michel Temer.

Sobre as temidas delações premiadas de executivos da construtora Odebrechet, Temer disse que não se pode ser “ingênuo” de não as recear. “Claro que fala que vai alcançar 100, 150 pessoas da classe política, claro que há uma preocupação de ordem institucional. Claro que há, não poderíamos ser ingênuos.”

Por fim, defendeu o governo dizendo que “nunca houve lua de mel” com a opinião pública e a sociedade — “nunca houve lua de mel”, disse, poético — e que é preciso conquistar esperança e depois confiança para mudar o quadro econômico. Também disse que tem conversado sobre a possibilidade de redução na taxa básica de juros. “Eu vejo que eventuais resultados se darão lá pelo segundo semestre do ano que vem.”

 


Arquivado em:Brasil

F1: Rosberg sustenta 2ª posição e é campeão mundial de 2016

Posted: 27 Nov 2016 06:49 AM PST

Depois de bater na trave nos últimos dois anos, Nico Rosberg chegou a seu primeiro título mundial de Fórmula 1 na tarde deste domingo. O piloto alemão da Mercedes sustentou a sua posição de largada (segundo), e, mesmo chegando atrás do inglês Lewis Hamilton no GP de Abu Dhabi, terminou a temporada na frente, com 385 pontos, cinco a mais que o campeão das últimas duas temporadas. Sebastian Vettel, da Ferrari, completou o pódio nos Emirados Árabes Unidos.

Veja também

Rosberg, de 31 anos, repetiu o feito de seu pai, o finlandês Keke Rosberg, campeão em 1982 – antes, apenas Graham Hill e Damon Hill haviam conseguido os títulos em família. Aliviado depois de sustentar a pressão de Vettel e do holandês Max Verstappen, Rosberg se emocionou ao ouvir o hino alemão no pódio e foi bastante cumprimentado pelo chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone.

Com uma boa vantagem (só precisava chegar em terceiro para garantir o título sem depender de Hamilton), o piloto alemão adotou cautela desde a largada no circuito de Yas Marina. Hamilton, por sua vez, usou uma estratégia inteligente, de segurar o ritmo da ponta para que os adversários chegassem mais próximos de Rosberg. Mas o alemão manteve a concentração e sustentou a posição que lhe servia.

Nico Rosberg se tornou o quarto alemão a se sagrar campeão da Fórmula 1. O país possui no total 13 títulos na categoria, sete de Michael Schumacher, quatro de Sebastian Vettel e mais um de Jochen Rindt.

Britânico Jenson Button, piloto da McLaren, participa de foto em grupo com todos os pilotos competidores do circuito de Yas Marina, antes da corrida de F1 em Abu Dhabi, Emirados Árabes

Britânico Jenson Button, se despediu da F1 (Clive Mason/Getty Images)

Despedidas – A corrida marcou também as despedidas de Jenson Button e Felipe Massa da Fórmula 1. O brasileiro da Williams chegou em 9º, enquanto o inglês da McLaren deixou a prova na 13ª volta.

Em cena semelhante ao que ocorreu com Massa em Interlagos, Button, campeão mundial em 2009, foi recebido pelos familiares e bastante aplaudido por todas as equipes.

Ainda sem lugar garantido no grid para a próxima temporada, o brasileiro Felipe Nasr não conseguiu brilhar com sua Sauber e terminou a temporada na 16º posição. O piloto de 24 anos ainda negocia sua renovação com a Sauber.

 

Classificação completa do GP de Abu Dhabi:

1: Lewis Hamilton (GBR/Mercedes)

2: Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

3: Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

4: Max Verstappen (HOL/Red Bull)

5: Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

6: Kimi Raikkonen (ALE/Mercedes)

7: Nico Hulkenberg (ALE/Force India)

8: Sergio Pérez (MEX/Force India)

9: Felipe Massa (BRA/Williams)

10: Fernando Alonso (ESP/McLaren)

11: Romain Grosjean (FRA/Haas)

12: Esteban Gutiérrez (MEX/Haas)

13: Esteban Ocon (FRA/Manor)

14: Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

15: Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

16: Felipe Nasr (BRA/Sauber)

17: Jolyon Palmer (GBR/Renault)

Não completaram:

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Jenson Button (GBR/McLaren)

Valtteri Bottas (FIN/Williams)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)


Arquivado em:Esporte

Neymar bate Ferrari em Barcelona

Posted: 27 Nov 2016 06:29 AM PST

Neymar sofreu um leve acidente de carro na manhã deste domingo, quando se dirigia ao centro de treinamento do Barcelona.  Imagens divulgadas pela emissora TV3 mostraram a Ferrari do brasileiro, modelo 458 Spider, parada no acostamento, junto a outros veículos.

A pista estava molhada e, segundo a imprensa espanhola, Neymar teria derrapado antes de bater o veículo, avaliado em 2 milhões de reais, na mureta de proteção da pista. O jogador brasileiro saiu ileso e já viajou com a equipe para San Sebastián, onde o Barcelona enfrentará a Real Sociedad, pela 13ª rodada do Campeonato Espanhol.

A Ferrari 458 Spider foi comprada por Neymar em outubro do ano passado, dias depois de o craque ser acusado de ter importado um Porsche de forma ilegal quando ainda atuava no Santos.  Na ocasião, Neymar posoi em cima do carro avaliado em 2 milhões de reais e fez um desabafo. "Obrigado, Deus, por me dar saúde e com o fruto do meu trabalho poder realizar mais um sonho de criança."

Neymar sentou em cima da Ferrari 458 Spider, seu mais novo carro

Neymar sentou em cima da Ferrari 458 Spider, seu mais novo carro (Reprodução/Instagram)


Arquivado em:Esporte

Alunos se preparam para Fuvest 2016

Posted: 27 Nov 2016 06:23 AM PST

Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016

 


Arquivado em:Galeria de Fotos

Quase 137.000 disputam primeira fase da Fuvest neste domingo

Posted: 27 Nov 2016 05:57 AM PST

Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016Fuvest 2016

Um dos vestibulares mais concorridos do país, a primeira fase da Fuvest acontece neste domingo, 27. A prova terá 136 700 candidatos disputando 8 734 vagas em cursos da Universidade de São Paulo (USP) e 120 da Faculdade de Medicina da Santa Casa. Com 90 questões múltipla escola, a prova aborda o conjunto das disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio: Português, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia e Inglês, com algumas questões interdisciplinares. São cinco horas de duração da prova — em média, os candidatos têm pouco mais de três minutos para cada questão.

Os portões dos locais de prova abrem às 12h30 e o início da aplicação do exame é às 13h. Os candidatos devem levar documento original de identidade e caneta esferográfica azul ou preta. A utilização de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos não é permitida em nenhuma área dos locais de prova.

Avenida Paulista abrirá mais tarde

A Avenida Paulista será aberta mais tarde para pedestres neste domingo, 27, por causa das provas da primeira fase da Fuvest, vestibular para preenchimento de vagas na Universidade de São Paulo (USP). Segundo a Prefeitura de São Paulo, a via será interditada das 13 às 19 horas — normalmente, é fechada para carros a partir das 10 horas no domingo.

A Prefeitura também informou que as demais vias do programa Ruas Abertas — como a Avenida Engenheiro Luís Gomes Cardim Sangirardi, na Vila Mariana — vão ser destinadas somente à circulação de veículos neste domingo.

A mesma operação foi realizada durante o Exame Nacional do Ensino Médio, no início deste mês.

Ônibus

A SPTrans também reforçou a frota de ônibus. Nas dependências da USP, na zona oeste de São Paulo, as linhas 8012/10 e 8022/10, ambas denominadas Metrô Butantã – Cidade Universitária, vão operar com mais ônibus e partidas, neste domingo, 27.

Segundo a SPTrans, cada linha vai fazer cinco viagens a mais do que o programado para um domingo normal, no período entre 10h e 13h30, para facilitar o acesso dos candidatos ao campus onde serão feitas as provas.

(com Estadão Conteúdo)


Arquivado em:Brasil

Morre aos 76 anos Roberto Correa, cantor dos Golden Boys

Posted: 27 Nov 2016 05:02 AM PST

Morreu no fim da tarde deste sábado, em sua casa, no Rio de Janeiro, o cantor Roberto Correa, do grupo Golden Boys, sucesso na era da Jovem Guarda com músicas como O CabeçãoAlguém na Multidão. Roberto Correa tinha 76 anos. Sua morte foi anunciada pelo grupo em seu perfil no Facebook, sem, no entanto, informações sobre as causas. “É com imensa tristeza que informamos o falecimento, hoje, do nosso querido Roberto Correa. Força para toda a família Correa…”, diz a mensagem publicada na rede social.

No último 27 de outubro, Correa publicou foto com o neto, que foi visitá-lo para cumprimentá-lo pelo aniversário. Badalados nos anos 1960, os Golden Boys, desde 2004 um trio de irmãos (Roberto, Ronaldo e Renato Correa), continuavam a fazer shows. Em agosto, por exemplo, se apresentaram em Niterói. Não se sabe como ficará o conjunto com a perda de Roberto. Há duas semanas, se apresentaram em Piratuba, Santa Catarina.

Além dos três irmãos, na origem os Golden Boys contavam, na origem, com o "primo" Valdir da Anunciação,  que na verdade era colega na Escola Industrial Ferreira Viana, onde estudavam, e que faleceu em em janeiro de 2004.

 

Roberto também era irmão de Mario, Regina e Marisa (integrantes do Trio Esperança) e de Evinha.


Arquivado em:Entretenimento

A ideia mais perigosa da ciência

Posted: 27 Nov 2016 04:52 AM PST

Na edição de VEJA desta semana, o oncologista Siddhartha Mukherjee, indiano radicado nos Estados Unidos, conta em uma entrevista exclusiva como o gene é a mais "poderosa e perigosa ideia da ciência". De acordo com o médico, autor do recém-lançado O Gene – Uma História Íntima (Companhia das Letras, tradução de Laura Teixeira Motta, 656 páginas, 69,90 reais), as terapias genéticas oferecem um imenso potencial para a cura de doenças – mas a esperança da manipulação do DNA humano esconde a armadilha de uma nova modalidade de eugenia.

"Quando digo que o gene é um conceito poderoso, quero dizer com isso que já temos a tecnologia científica que nos permite ler e escrever informações genéticas nos seres vivos, da maneira como bem entendermos. Começamos a presenciar, de modo inquestionável, uma forma diferente, privatizada, de eugenia, em que os pais fazem escolhas para dar aos filhos os melhores componentes genéticos", diz a VEJA.

Compre a edição desta semana de VEJA no iOSAndroid ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.


Arquivado em:Ciência

‘Não vejo heróis na Lava Jato’, diz Calloni, do filme da Operação

Posted: 27 Nov 2016 04:38 AM PST

Às vésperas de fazer 55 anos, que completa no próximo dia 6, o ator Antonio Calloni, conhecido por novelas como Caminho das Índias e Salve Jorge, além da ótima série Justiça, recém-exibida pela Globo, começou a atuar como aquele que talvez seja o seu maior personagem no cinema. Calloni será um dos principais investigadores, e o narrador, do filme sobre a Operação Lava Jato previsto para 2017, Polícia Federal – A Lei É para Todos. Nem por isso, no entanto, o ator cai na tentação de endeusar as figuras que representa. "Não vejo heróis nessa história", diz, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro, para onde retornou depois de filmar cenas na última semana em Curitiba, a sede da operação que transformou em personalidade o juiz Sergio Moro. "Fizemos a cena de uma coletiva de imprensa com os investigadores, uma conversa entre os delegados e a apreensão das coisas que os advogados levavam para os presos da Lava Jato, coisas absurdas como água importada e presunto de Parma."

Veja também

Calloni quer dizer que, no filme, com roteiro de Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros (ambos da série 1 contra Todos), ninguém será infalível. O longa vai mostrar os investigadores não apenas em ação, mas também na esfera pessoal, em casa com a família e com as suas crises particulares. Serão, ao todo, quatro investigadores, vividos por ele, Flávia Alessandra e Bruce Gomlevsky, os três mais importantes, e um quarto interpretado por João Baldasserini, o Beto de Haja Coração, a novela das 7 que acabou de sair do ar. Os quatro vão condensar ações e perfis de um número muito maior de figuras da Operação Lava Jato. "Nenhum dos atores faz um delegado específico. Eu faço um delegado inspirado no Igor Romário de Paula, mas não é apenas ele, são vários delegados juntos", conta Calloni, que não conheceu Sergio Moro, mas se encontrou com o delegado que inspira o seu personagem. "Uma pessoa fantástica, disponível e gentil, com uma competência e uma seriedade raras."

O filme também não passará ao largo de controvérsias que envolvam a Lava Jato, de acordo com Calloni. "O longa pretende estimular o debate, mostrar todos os lados, e não favorecer um lado ou outro." Para o ator, a operação sediada em Curitiba é apartidária e vai, sim, chegar ao PSDB, ao contrário da impressão de muitos que já fizeram disso motivo de memes e piadas – vide Porta dos Fundos. "Tem uma jornalista, no filme, que pergunta por que a Lava Jato quer destruir o PT, e o Ivan, meu personagem, responde que não, que a operação se atém aos fatos", diz. "É lógico que as investigações vão chegar ao PSDB também."

Em 2017, além de Polícia Federal – A Lei É para Todos, Antonio Calloni estará em Dois Irmãos, série de Luiz Fernando Carvalho baseada no livro do amazonense Milton Hatoum, que estreia em janeiro na Globo, e no filme Minha Família Perfeita, adaptação de uma comédia russa com Zezé Polessa, Rafael Infante, Isabelle Drummond.


Arquivado em:Entretenimento

No México, moradores de rua terão direito à recreação

Posted: 27 Nov 2016 03:31 AM PST

Uma nova constituição, que entrará em vigor no ano que vem apenas na Cidade do México, prevê que moradores de rua terão direito à recreação, a não trabalhar contra a vontade e a não sofrer internação compulsória.

No trecho sobre moradores de rua, o texto afirma que:

“As autoridades implementarão políticas públicas para garantir o direito de viver em condições de dignidade e liberdade, a ter acesso ao trabalho, à educação, à Justiça, aos serviços de saúde, alimentação, moradia e recreação”.

O projeto de constituição foi apresentado pelo prefeito Miguel Ángel Mancera, que é de esquerda, em 15 de setembro. O texto é prodigioso em espalhar direitos para todos os cidadãos, incluindo prostitutas e vendedores ambulantes.

A constituição é necessária porque a cidade, chamada pelos mexicanos de DF (Distrito Federal), ganhará o status de cidade-Estado. A dúvida maior, obviamente, é se o governo conseguirá cumprirá tudo o que está prometendo.

Segundo Clara Jusidman, ex-secretária de Desenvolvimento Social e integrante da equipe que elaborou a Carta Magna da cidade, uma das propostas para recreação dos moradores de rua, quando ocupava o cargo na secretaria de desenvolvimento, era criar uma escola de circo aos moldes da que existiu no Rio de Janeiro – o projeto, porém, foi abandonado por falta de dinheiro.

 

Leia também

Por que os lutadores mexicanos usam máscaras?

Mergulhador lembra susto com tubarão em gaiola no México

 

Na capital mexicana, atualmente, existem eventos gratuitos voltados à população em geral, mas não existem projetos visando especificamente moradores de rua. "Os eventos culturais que essas pessoas conseguem acessar é uma fonte de recreação, mas geralmente são de difícil acesso para eles e elas", diz Carlos Cruz, que também participou da equipe que redigiu o documento.

O receio é o de que o documento acabe virando somente uma declaração de direitos, com pouco impacto real. "No México não faltam direitos escritos. O que se precisa é da aplicação dos mesmos. De nada servem novos documentos em que se concedem direitos se estes não são garantidos com políticas públicas concretas", diz Carlos Pérez Ricart, cientista político mexicano da Universidade Livre de Berlim.


Arquivado em:Mundo

Rede de mentiras – o perigo da irrelevância dos fatos na web

Posted: 27 Nov 2016 02:42 AM PST

Um perigo de nosso tempo foi escancarado nas eleições americanas: a irrelevância dos fatos para a formação de uma opinião e a preponderância da emoção e das crenças pessoais em oposição à realidade. O recém-cunhado termo “pós-verdade” nada mais é que a velha mentira. E não há terreno mais favorável para a propagação de lorotas do que a internet.

Dias antes da eleição nos Estados Unidos, circulou na web um link que levada à absurda informação de que a candidata democrata Hillary Clinton sequestrava, molestava e traficava crianças tendo como base de operações um quarto secreto na pizzaria Comet Ping Pong, na capital dos EUA. Qualquer pessoa com um mínimo de bom-senso desconfiaria de que se tratava de uma solene mentira. No entanto, a internet não é frequentada exclusivamente por indivíduos sensatos.

 

Compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.


Arquivado em:Tecnologia

‘Precisamos pensar no futuro do Rio Grande do Sul’, diz Sartori

Posted: 27 Nov 2016 02:39 AM PST

No Rio Grande do Sul, o desequilíbrio entre a despesas e a arrecadação supera 2 bilhões de reais ao ano. Extremamente endividado, o estado não consegue pagar os salários em dia. A população sofre com o fechamento de hospitais e a disparada na violência.

O governador gaúcho, José Ivo Sartori (PMDB), apresentou um plano ousado de redução na estrutura da administração pública. A gestão anterior, do petista Tarso Genro, tinha 29 secretarias. Atualmente elas são 20 e serão reduzidas para 17. Das dezenove fundações estaduais, nove serão extintas. De onze empresas estatais, restarão seis. Deverão ser privatizadas, entre outras, as companhias de gás, energia e carvão. O plano prevê ainda a redução benefícios por tempo de carreira e regras mais duras para a aposentadoria dos servidores.

Em entrevista a VEJA, o governador José Ivo Sartori (PMDB), de 68 anos, falou sobre as dificuldades enfrentadas para ajustar as finanças estaduais.

Por que foi necessário decretar estado de calamidade? Estamos fazendo ajustes desde o início do meu governo, em 2015. Cortamos cargos de confiança, viagens, consultorias. Mesmo com esses ajustes, temos um déficit estimado em 8,8 bilhões de reais até 2018. O decreto da calamidade financeira tem o intuito de fazer com que esse esforço seja compartilhado por todos, com uma nova regra de comportamento dos órgãos públicos e revisão de benefícios. Na questão dos pagamentos atrasados, por exemplo, queremos priorizar aqueles que recebem menos. Mas enfrentamos muitas decisões judicias que nos obrigam a pagar de maneira igual a todos os servidores.

Os cortes vão atingir as despesas na assistência social? Nos últimos 45 anos, em apenas sete o estado não registrou déficit orçamentário. Não se faz justiça social sem equilíbrio nas contas públicas. Entendemos que o governo deva se concentrar em saúde, educação, infraestrutura e segurança, além da assistência social. Não estamos olhando apenas para o momento, para o meu governo. É preciso pensar no futuro.

Por que privatizar as empresas estaduais? A questão é a seguinte: essas companhias ainda são necessárias? É dever do estado administrar uma gráfica? É papel do estado fazer mineração de carvão? Será uma caminhada dura, mas necessária. Não gostaria que meus sucessores passassem pelos constrangimentos que estamos passando.


Arquivado em:Brasil, Economia

Planilha do PCC apreendida na Ethos mostra pagamento a policiais

Posted: 27 Nov 2016 02:27 AM PST

Uma planilha da contabilidade do Primeiro Comando da Capital (PCC) apreendida pela Polícia Civil do Estado de São Paulo na Operação Ethos aponta o pagamento de propina a policiais em pelo menos quatro oportunidade diferentes. Os agentes recebiam o dinheiro ilícito das mãos de advogados da facção que pertenciam à chamada “célula R” e foram presos na semana passada, junto com o conselheiro de direitos humanos Luiz Carlos dos Santos. Nas planilhas, membros da facção chamam a prática de corromper agentes do Estado de “Liberdade Alternativa”.

Segundo o inquérito, foi pago 30.000 reais para um policial do 98º DP, no bairro Jardim Miriam, na Zona Sul de São Paulo, no dia 7 de janeiro de 2015; 2.500 reais para alguém do 6º DP de Santo André, no ABC paulista, em 3 de fevereiro de 2015; e um valor indefinido para um agente do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em 23 de março de 2015.

Os investigadores suspeitam que a propina foi paga para liberar presos, drogas ou armas apreendidas pela polícia. Num e-mail interceptado, um advogado da célula R diz que pagou 100.000 reais a policiais rodoviários “relacionado a objetos ilícitos que foram apreendidos com integrantes da organização”, conforme diz o inquérito. Os integrantes do PCC costumam prestar contas de todos os seus gastos à cúpula da organização criminosa, que age dentro e fora dos presídios e que tem como principal fonte de renda o narcotráfico.

O delegado Éverson Contelli, que coordena as apurações, disse que vai compartilhar as informações com a Corregedoria da Polícia Civil para que sejam tomadas as devidas providências. O promotor Lincoln Gakiya, que também integra a força-tarefa, afirmou que, apesar de não ser revelada a identidade dos agentes, não é difícil localizá-los a partir da data e dos DPs indicados. “É só ver quem estava de plantão”.

Perguntado sobre a suspeita do envolvimento de policiais com o PCC na última terça-feira, o delegado-geral da Polícia Civil, Youssef Abou Chahin, afirmou que “pau que bate em Chico, bate em Francisco”.

deic

(Reprodução)


Arquivado em:Brasil

Dissidente teme aumento da repressão após morte de Fidel

Posted: 26 Nov 2016 05:00 PM PST

Neste sábado, dezenas de opositores cubanos exilados foram às ruas para comemorar após receberem a notícia da morte de Fidel Castro. O dissidente Guillermo Fariñas, contudo, não se juntou ao coro. Para o ativista que é um dos mais importantes opositores do regime castrista, a partida do líder da revolução cubana pode aumentar os atos de repressão no país.

“Achamos que haverá mais repressão. Já existem vários irmãos com as casas vigiadas, não podem sair. Simples e ingenuamente o que precisamos neste momento é mais do apoio da comunidade internacional e de governos democráticos”, afirmou Fariñas neste sábado. “As ditaduras são mais perigosas no começo e no final. Acredito que a repressão vai aumentar caso não exista solidariedade internacional.”

O jornalista e psicólogo de 54 anos deu as declarações sobre a morte de Fidel em Porto Rico, onde participa de uma série de atividades do Encontro Nacional Cubano ao lado do também dissidente René Gómez Manzano.

Veja também

Fariñas, que realizou inúmeras greves de fome para protestar contra a censura e as prisões políticas em Cuba – além de ter sido detido diversas vezes pelo regime –, pediu que os cubanos na ilha e fora dela pensem "como nação" e se unam contra o regime castrista e o atual presidente Raúl Castro, que assumiu o poder quando seu irmão se afastou por problemas de saúde, em 2006.

“Se morreu um símbolo da ditadura, se morreu a figura icônica da mal chamada Revolução Cubana e 50% dela, que comecem uma luta interna porque Raúl dará o poder a seus filhos e netos, que são os que estão mandando em Cuba”, indicou Fariñas.

Fidel

A morte de Fidel foi anunciada neste sábado pelo seu irmão, o atual presidente de Cuba Raúl Castro, em um pronunciamento transmitido pela televisão estatal do país. O ex-ditador morreu à 1h29 (horário de Brasília), aos 90 anos, na capital Havana.

“Com profunda dor é que informo ao nosso povo, aos amigos da nossa América e ao mundo que hoje, 25 de novembro de 2016, às 22h29, morreu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”, disse Raúl durante discurso emocionado.

(Com agência EFE)


Arquivado em:Mundo

Refugiada narra viagem da Síria à Alemanha. De cadeira de rodas

Posted: 26 Nov 2016 04:19 PM PST

São dois mil quilômetros entre a destruída Alepo, na Síria, e o refúgio na Alemanha, país mais aberto para os refugiados na Europa. A distância é quase intransponível devido às inúmeras dificuldades: a viagem é longa, cara e perigosa. Aqueles que se arriscam precisam atravessar uma zona de guerra, entrar na Turquia — país hostil para refugiados — e cruzar praticamente toda a Europa continental. A adolescente Nujeen Mustafa, de 17 anos, conseguiu. Mas um detalhe nada irrelevante faz de sua façanha algo ainda mais inacreditável: Nujeen usa uma cadeira de rodas.

E se não bastasse salvar a própria pele, ela ainda ajudou outros refugiados usando o inglês que aprendeu assistindo a uma novela americana. Esta jovem síria nunca evitou desafios. E agora que vive segura em Colônia, decidiu fixar um novo objetivo: provar que a chanceler alemã, Angela Merkel, tinha razão ao abrir as portas de seu país aos refugiados em 2015, ano em que 890.000 migrantes chegaram ao país.

“Vamos fazer o máximo possível para provar a todo o mundo que a Alemanha tinha razão desde o início”, disse em uma entrevista. Sua história é tão extraordinária que inclusive a adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora do Nobel da Paz, disse que a considera uma fonte de inspiração. “Ela disse que sou sua heroína, o que é um pouco estranho para mim, porque foi ela quem mostrou que as meninas podem mudar o mundo”, comentou Nujeen.

Leia também
"É um holocausto aqui em Alepo", diz cirurgião sírio à 'BBC'
Famoso abrigo para gatos abandonados em Alepo é bombardeado 
Sírios recebem SMS: Alepo será bombardeada nas próximas 24 horas

A jovem síria contou em memórias escritas junto à jornalista britânica Christina Lamb seu difícil périplo pela Europa em cadeira de rodas. Esta obra, apresentada recentemente na Feira do Livro de Frankfurt, é uma tentativa de dar um rosto humano à onda de refugiados que chegou à Europa. “As pessoas pensam na crise síria como algo que acontece muito longe delas e da qual não deveriam se importar”, lamentou. “Espero que este livro tenha um impacto, ainda que seja em apenas uma pessoa”, expressou.

‘Perdoe-me, Síria’ — O livro, intitulado simplesmente “Nujeen”, começa com o relato dos primeiros dias da guerra e conta a escalada da violência, que terminou com a decisão de sua família de fugir do país. “Perdoe-me, Síria”, disse a menina ao cruzar a fronteira com a Turquia. Seus pais, que são muito idosos para a viagem, ficaram ali e deixaram que Nujeen e suas irmãs seguissem a viagem até a Alemanha.

A adolescente contou no texto a viagem apavorante de barco até a Grécia. Seu tio dirigiu a embarcação utilizando noções que aprendeu no YouTube, enquanto a jovem precisou enfrentar muitos passageiros que queriam se desfazer de sua cadeira. Uma vez em terra, precisou enfrentar os traficantes mal-intencionados, os campos de refugiados superpovoados e as fronteiras fechadas.

Leia mais
Em Lima, Obama e Putin têm conversa tensa sobre guerra na Síria
Estudo global mostra que perseguição religiosa aumentou

Mas também vivenciou momentos de solidariedade, como quando muitos migrantes a ajudaram a avançar levando a cadeira de rodas. Para a jovem, que saía pouco de seu apartamento em Aleppo, este périplo de um mês representou, apesar de tudo, uma aventura. “Pela primeira vez” se sentiu útil, já que o inglês que aprendeu assistindo à novela “Days of our life” foi muito útil. Entrevistada por vários jornalistas durante a viagem, tornou-se uma espécie de estrela, que surpreendeu os repórteres com seu sonho de ser astronauta.

‘Somos convidados’ — Desde que chegou à Alemanha, em setembro de 2015, Nujeen vai à escola, pela primeira vez fez amigos e inclusive começou a jogar basquete. Num momento em que aumenta a desconfiança em relação aos refugiados na Alemanha, Nujeen disse que este clima não mudou sua opinião sobre os alemães.

“Entendo por que algumas pessoas podem estar assustadas”, disse. Os refugiados deveriam “compreender isso e respeitar a cultura e o modo de vida dos alemães. Somos convidados e devemos causar uma boa impressão”. Se pudesse se reunir com a chanceler Angela Merkel, aproveitaria para agradecer a ela por sua política de acolhida.

“Vamos mostrar ao mundo inteiro que o resultado desta política será bom, que pode ficar orgulhosa e dizer ‘eu tinha razão'”, afirmou. Nujeen espera com impaciência a resposta ao seu pedido de asilo, ansiosa para poder ir visitar, finalmente, seus pais.

Uma refugiada caminha por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaRefugiada protege sua filha em um cobertor térmico, enquanto espera por um trem para a Croácia, em uma estação em Presevo, na Sérvia - 20/01/2016Imigrantes caminham por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaImigrantes caminham por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaUma criança refugiada caminha por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaRefugiados se aquecem em fogueira na fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaRefugiados atravessam um campo congelado depois de cruzar a fronteira da Macedônia, perto da aldeia de Miratovac, na Sérvia - 18/01/2016Um cão senta-se ao lado de um imigrante que espera por um trem partir para a Croácia na estação de Presevo, SérviaImigrantes caminham por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaRefugiados caminham através de campos cobertos de neve através da fronteira entre a Macedônia e a Sérvia, próximo ao vilarejo de Miratovac, na Sérvia - 19/01/2016Refugiados se aquecem com cobertores enquanto aguardam um ônibus em um acampamento de registros na cidade sérvia de Presevo - 20/01/2016Imigrantes caminham por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaImigrantes aguardam por um trem partir para a Croácia na estação de Presevo, SérviaImigrantes caminham por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na SérviaUma refugiada caminha por um campo coberto de neve depois de cruzar a fronteira da Macedônia, em Miratovac, na Sérvia

(Com France-Presse)


Arquivado em:Mundo