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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

#Brasil

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Acumulada, Mega-Sena paga R$ 29 milhões nesta quinta-feira

Posted: 09 Nov 2016 06:10 PM PST

Cada jogo de 6 números custa R$ 3,50 divulgação

A Mega-Sena realiza nesta quinta-feira (10) o segundo dos três sorteios programados para acontecer ao longo desta semana. Com o prêmio acumulado há alguns concursos, o sorteio desta noite promete pagar R$ 29 bilhões, segundo a Caixa.

O sorteio do concurso 1.874 da Mega-Sena está marcado para acontecer às 20h (horário de Brasília).

No concurso da última terça-feira (8), as dezenas reveladas pela Mega-Sena foram: 10 — 28 — 37 — 43 — 44 — 47.

Apesar de ninguém ter faturado o prêmio principal oferecido pela loteria, o concurso contemplou cinco pessoas que acertaram a quina com R$ 85.109,69 cada. Outros 1.933 apostadores cravaram quatro dos números sorteados e faturaram R$ 1.006,39 cada.

Para concorrer ao prêmio de R$ 29 milhões, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País. Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Neste caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Câmara conclui votação de flexibilização de regras do pré-sal

Posted: 09 Nov 2016 04:23 PM PST

A Câmara dos Deputados concluiu, na noite desta quarta-feira (9) a votação do projeto de Lei que desobriga a Petrobras de ser operadora exclusiva do pré-sal. O texto final aprovado pelos deputados foi o mesmo que tinha sido aprovado pelo Senado, em fevereiro deste ano.

Com isso, o projeto seguiu para sanção do presidente Michel Temer. Qualquer alteração na Câmara faria com que o projeto tivesse de voltar para análise dos senadores. O projeto, que conta com o apoio da atual diretoria da Petrobras e do governo federal, prevê que a Petrobras tenha o direito de escolher em quais campos de petróleo do pré-sal deverá investir.

Pela legislação atual, a petrolífera atua como operadora única dos campos de pré-sal, com uma participação mínima de 30% nos consórcios. Agora, a estatal passar a ter o direito de abrir mão de campos que não julgar interessantes economicamente.

Apresentada pelo atual ministro das Relações Exteriores e senador licenciado, José Serra (PSDB), o projeto praticamente não sofreu alterações durante a votação nas comissões e plenários da Câmara e Senado, mesmo com a oposição de partidos de esquerda.

Para deputados de PT, PCdoB, PSOL e alguns da Rede, o projeto fere a "soberania nacional" e vai significar a entrega da Petrobras para o capital privado.

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Senado aprova MP que repassa custos administrativos do Fies a faculdades

Posted: 09 Nov 2016 03:56 PM PST

Com um esforço de articulação política, o governo conseguiu aprovar em tempo a Medida Provisória que repassa custos administrativos do Fies para as instituições de ensino. O projeto perderia a validade na próxima sexta-feira (11) e já estava dado como perdido pela base aliada. Agora a matéria vai à sanção presidencial.

O projeto passa para as faculdades privadas os custos administrativos dos repasses do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os bancos financiadores do programa. Atualmente, esses gastos são pagos pela União. De acordo com o Planejamento, a medida vai economizar de R$ 300 milhões a R$ 500 milhões aos cofres públicos em 2017.

A matéria foi aprovada de forma simbólica, com apoio até de senadores da oposição. O acordo foi firmado entre a base aliada e oposicionistas, que entenderam que o projeto era de interesse comum. De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a proposta traz um alívio à pasta, além de permitir que as bolsas continuem sendo concedidas. Ele espera que as faculdades não repassem os custos para os estudantes.

Esforço

Na semana passada, esta matéria foi dada como vencida pelos próprios membros da base aliada. O projeto que precisava tramitar por uma comissão especial, pelo plenário da Câmara e pelo plenário do Senado, até esta terça nem sequer havia saído do primeiro estágio.

A comissão teve três reuniões canceladas que atrapalharam a votação do parecer. O relator Davi Alcolumbre (DEM-AP) abandonou o projeto na última semana sem mais explicações. O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) assumiu a relatoria, entregou e votou o parecer no colegiado no mesmo dia. Ainda nessa terça-feira, o projeto foi apreciado às pressas pelo plenário da Câmara.

Na tarde desta quarta, os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Educação, Mendonça Filho, visitaram o Senado para pedir que a proposta fosse colocada em pauta.

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Senado aprova em primeiro turno PEC que prevê fim de coligações partidárias

Posted: 09 Nov 2016 03:26 PM PST

A PEC também reforça a necessidade de os partidos serem fiéis aos programas que apresentarem nas eleições Getty Images

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais e institui a cláusula de barreira para os partidos políticos. O texto foi aprovado em primeiro turno e ainda deverá passar por três sessões de discussão antes da votação em segundo turno.

A PEC, de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), também reforça a fidelidade partidária ao estabelecer que políticos eleitos já no pleito deste ano perderão os mandatos caso se desfiliem de seus partidos, bem como suplentes ou vices perdem a possibilidade de atuar como substitutos se também mudarem de legenda.

A proposta também reforça a necessidade de os partidos serem fiéis aos programas que apresentarem nas eleições. A mudança em relação a esses programas constitui ressalva para que os eleitos possam trocar de agremiação sem perder o mandato. Além disso, prevê a possibilidade de eles se unirem em federações, no caso dos partidos com afinidade ideológica, que terão atribuições regimentais nas casas legislativas como se fossem legenda única. As federações poderiam ser desfeitas nas convenções partidárias e não teriam efeitos para contagem de votos nas eleições como no caso das coligações partidárias.

A PEC também estabelece uma cláusula de barreira que divide os partidos políticos em dois tipos: os com funcionamento parlamentar e os com representação no Congresso Nacional. Os primeiros serão os que obtiverem no mínimo 2% dos votos nas eleições gerais de 2018 e 3% nas de 2022. Tais siglas poderão ter acesso a fundo partidário e tempo de rádio e televisão, estrutura funcional própria no Congresso e direito de propor ao STF (Supremo Tribunal Federal) ações de controle de constitucionalidade.

Os partidos com representação no Congresso, mas que não superarem a barreira do número mínimo de votos, terão o mandato de seus eleitos garantidos, embora percam o acesso aos benefícios. Os políticos filiados a eles também terão o direito de mudar de legenda sem perder o mandato. No entanto, os deputados e vereadores que fizerem a mudança não contarão no novo partido para fins de cálculo do tempo de televisão e do Fundo Partidário.

Senadores de oposição, da Rede, PCdoB e PT, tentaram reduzir as cláusulas de barreira para 1% em 2018, 1,5% em 2022 e 2% em 2026, mas a emenda foi rejeitada. Se o texto for aprovado em dois turnos no Senado, ele seguirá para a Câmara dos Deputados, onde ainda poderá ser alterado.

Oi tem prejuízo de R$1,015 bi no 3º tri

Posted: 09 Nov 2016 01:59 PM PST

SÃO PAULO (Reuters) - O grupo de telecomunicações Oi teve prejuízo líquido de 1,015 bilhão de reais no terceiro trimestre, ante resultado negativo de 1,027 bilhão no mesmo período do ano passado.

A companhia em recuperação judicial teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,645 bilhão de reais de julho a setembro, queda de 24,5 por cento sobre o resultado obtido no terceiro trimestre de 2015.

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(Por Paula Arend Laier)

CCJ do Senado aprova relatório favorável à PEC do teto

Posted: 09 Nov 2016 12:05 PM PST

José Maranhão (à esq.) conversa com Eunício Oliveira Marcos Oliveira/09.11.2016/Agência Senado

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou, por 19 votos a 7, o relatório favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que institui um teto de gastos do governo pelos próximos 20 anos.

O texto-base é idêntico ao que foi aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados. A medida é a principal aposta do governo Michel Temer para equilibrar as contas públicas.

A votação ocorreu 6h30 depois do início da sessão, que chegou a ser interrompida por risco de incêndio na sala da comissão. O local da reunião foi transferido devido ao imprevisto.

Resta agora um destaque a ser apreciado pela CCJ, apresentado pela bancada do PT. O destaque requer a votação, em separado, da emenda da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) que propõe a realização de um referendo popular sobre a PEC.

A ideia é que a sociedade diga se quer ou não o teto de gastos em vigor - em caso de rejeição, a PEC perderia seus efeitos.

Com a abertura da votação, os ânimos se acirraram na comissão. Houve reclamação da oposição, que não pôde encaminhar o voto - uma previsão regimental que também é empregada para obstruir os trabalhos.

Durante a defesa de sua emenda, Gleisi também exaltou-se com o presidente da CCJ, José Maranhão (PMDB-PB), que cortou o som de seu microfone um minuto antes do fim de seu tempo. Após uma discussão, o tempo foi reposto. "Qual é o problema de colocar essa proposta em referendo? Vocês têm medo do povo", provocou a petista.

Protesto

Após a aprovação da PEC 55, diversos manifestantes do lado de fora da sala onde ocorria a sessão começaram a gritar "não à PEC". Os protestos acabaram adentrando a CCJ, onde estudantes que acompanhavam a votação começaram a xingar senadores.

Os estudantes ficaram mais insatisfeitos ainda quando a CCJ rejeitou, de forma simbólica, o destaque que previa a realização de um referendo sobre a PEC. A ideia era que a sociedade dissesse se quer ou não o teto de gastos em vigor - em caso de rejeição, a PEC perderia seus efeitos.

"Vocês não representam o Brasil", gritou uma das manifestantes que estavam na CCJ. "Vergonha", emendou outra.

Diante dos gritos das estudantes, o presidente da CCJ pediu à polícia do Senado que retirasse as manifestantes do local.

Com a rejeição do destaque, o texto-base da PEC foi mantido. A matéria vai ao plenário do Senado, onde será votada em dois turnos. O primeiro turno está previsto para 29 de novembro, e o segundo, para os dias 13 e 14 de dezembro.

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Presidente da Record defende reformas no Brasil

Posted: 09 Nov 2016 11:58 AM PST

O presidente da Rede Record, Luiz Cláudio Costa, defendeu as reformas trabalhista, tributária e do sistema previdenciário. De acordo com Costa, as modificações nos sistemas em vigor são essenciais para garantir a geração de empregos no País.

— Muito se fala em não retirar garantias fundamentais do trabalhador, mas a garantia mais fundamental que o trabalhador precisa ter é o emprego. As reformas vão possibilitar que se aumente a oferta de emprego. Hoje, o empregador pensa 500 vezes antes de empregar. 

As reformas nos sistemas previdenciário e trabalhista são duas das principais bandeiras do governo do presidente Michel Temer para conter o déficit das contas públicas e solucionar os problemas financeiros do País. As duas medidas, no entanto, só devem ser votadas no Congresso Nacional em 2017. A prioridade atual do governo é a aprovação da PEC 55/2016, que limita a evolução dos gastos públicos por 20 anos.

Itamaraty elogia primeiro discurso de Trump como presidente eleito

Posted: 09 Nov 2016 11:48 AM PST

Donald Trump discursa durante sua festa de vitória Folha Vitória - Cidades 3

O Ministério das Relações Exteriores emitiu nota nesta quarta-feira (9) para saudar os Estados Unidos pela "realização das eleições presidenciais, que resultaram na escolha de Donald Trump".

A nota destacou o discurso da vitória de Trump. "Vemos positivamente a mensagem de superação das divisões nacionais e busca de relacionamento construtivo com todos os países, emitida pelo presidente eleito em seu discurso de aceitação".

"O Brasil buscará manter os laços, antigos e profícuos, com os Estados Unidos, em benefício dos nossos dois povos", diz o Itamaraty. "Estas duas grandes nações das Américas compartilham semelhanças que valorizam e orientam as relações bilaterais. Somos sociedades multiétnicas, inspiradas por valores democráticos e de respeito aos direitos humanos, em busca da prosperidade, da liberdade, da justiça e da dignidade para todos."

"Sobre essas bases, em respeito aos compromissos políticos e jurídicos existentes, desejamos reafirmar nossa agenda de cooperação", prossegue a nota. "Estamos prontos a trabalhar em conjunto com o novo governo, já a partir de sua posse em janeiro de 2017."

A pasta ainda destacou as oportunidades de investimento para os dois países. "Há oportunidades mutuamente proveitosas em investimentos, nas áreas de energia, educação, inovação e tecnologia, combate ao crime organizado, transparência e eficiência regulatória, infraestrutura e promoção dos negócios", diz a nota. "Oportunidades que devem ser buscadas entre as instituições e os setores produtivos dos dois países."

O Ministério das Relações Exteriores ainda destacou sua disposição em aumentar o diálogo como os Estados Unidos. "Estamos prontos também a incrementar o diálogo e a cooperação com os Estados Unidos sobre as questões globais, tanto bilateralmente quanto nos foros internacionais, tendo presente a responsabilidade de ambos os países na construção de uma ordem mundial estável, justa e pacífica."

Ministro

Em declarações à imprensa, o ministro das Relações Exteriores, José Serra disse que a montagem da equipe de Trump será acompanhada de perto pelo Brasil, bem como as primeiras declarações a respeito da política externa, econômica e comercial.

Na avaliação do ministro, em seu primeiro discurso após a vitória, Trump mostrou uma face de interlocução. "A ideia é governar para todos", disse Serra. Ele lembrou ainda que, nos Estados Unidos, as indicações para cargos em escalões mais altos precisam ser aprovadas pelo Senado.

Sobre as implicações da eleição de Trump para o País, o ministro disse que o Brasil não estava no centro das discussões da eleição norte-americana, nem era alvo de controvérsia. Isso, na avaliação dele, é positivo para o País no cenário pós-eleição. Serra disse que caberá ao embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, abrir canais de interlocução entre o governo brasileiro e a equipe de transição de Trump.

O ministro avalia que a eleição de Donald Trump ainda deve ser alvo de muitas análises, uma vez que demonstra a inclinação da sociedade norte-americana. "Temos de refletir sobre o resultado dessa eleição, sobre os efeitos da globalização, a crise da sociedade contemporânea", afirmou.

Serra citou como outro exemplo desse cenário o resultado do plebiscito a respeito da saída do Reino Unido da União Europeia, que ele classificou como surpreendente. "De qualquer forma, decisões da democracia, do eleitorado, se respeitam e se cumprem."

O ministro disse esperar que tanto o Brasil quanto os Estados Unidos sigam determinados a reforçar as relações bilaterais. "Agora, com o resultado da eleição, vamos olhar os interesses do nosso País", afirmou.

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Governo federal lança programa para reformas em casas de famílias de baixa renda

Posted: 09 Nov 2016 10:11 AM PST

Governo federal lança programa para reformas para baixa renda Reprodução/NBR

O governo federal vai destinar, em média, R$ 5.000 para pessoas de baixa renda reformar ou ampliar a casa própria. O benefício terá como alvo as famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.800. Quem receber o dinheiro terá que cuidar da mão-de-obra para fazer os ajustes na casa. Ou seja, o crédito pode ser usado para a compra de material de construção. Não se trata de um empréstimo, já que dinheiro não precisa ser pago de volta ao governo federal. 

O presidente Michel Temer aproveitou a solenidade de lançamento do programa para reafirmar que o seu governo não está acabando com programas sociais, e sim ampliando. 

— Nós não abandonamos o Minha Casa Minha Vida. Assim como o Bolsa Família, que foi reajustado.

Ele aproveitou para falar da pauta prioritária da sua gestão, de reformas. 

— O cartão reforma visa fazer com que a pessoa tenha melhores e mais dignas condições de vida. Há uma coincidência, reformar é para crescer e um dos lemas do nosso governo é reformar para crescer, por isso estamos fazendo reforma do teto dos gastos, reforma previdenciária e etc. Que o governo tem feito com apoio do Congresso Nacional.

O lançamento oficial do Programa Cartão Reforma aconteceu nesta quarta-feira (9) no Palácio do Planalto. O dinheiro será enviado por meio da Caixa Econômica Federal. Para 2017, o orçamento do programa é de R$ 500 milhões. Pelo orçamento, o programa deve beneficiar 100 mil famílias no próximo ano. 

Levantamento do Ministério das Cidades, responsável pelo programa, indica que 7,8 milhões de moradias no Brasil precisam de reformas, sendo que 3,6 milhões pertencem a famílias com renda que se encaixam no programa. Mesmo que a mão de obra fique a cargo do beneficiário, o ministério informou que vai oferecer técnicos para acompanhar as obras.

De acordo com os números fornecidos pelo governo, o crédito disponível para o ano que vem atenderia a 2,77% da demanda por reformas.

A pasta explicou que além de melhorar as residências das famílias de baixa renda, o programa incentiva a indústria nacional e o comércio local e gera emprego e renda no País. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o objetivo é ajudar a reduzir o déficit habitacional brasileiro.

— O cartão será importante para a geração de empregos e de renda. A chegada do cartão reforma ajuda a fazer com que o atendido não precise ser desolacado para uma nova habitação [pela falta de reformas].

O ministro antecipou que nas próximas semanas o governo federal iráa lançar um novo modelo de regularização fundiária por meio de medida provisória. 

Rússia comemora vitória de Trump e espera alívio de sanções

Posted: 09 Nov 2016 09:21 AM PST

Por Andrew Osborn e Christian Lowe

MOSCOU (Reuters) - Apesar de todos os elogios mútuos, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deverão discordar em muitas coisas.

Mas a eleição de Trump pode dar a Moscou um prêmio que vem lhe escapando –a suspensão ou abrandamento de sanções do Ocidente.

A reversão dessas penalidades, impostas pelos EUA e pela União Europeia para punir Moscou por ter anexado a Crimeia da Ucrânia em 2014 e por apoiar os separatistas do leste ucraniano, poderia impulsionar os investimentos na agonizante economia russa.

Isso pode tornar ainda mais fácil para Putin, que está tentando tapar os buracos do orçamento nacional causados pelos preços baixos do petróleo e pelas sanções, conquistar um quarto mandato presidencial em 2018 ao lhe permitir demonstrar que fez a economia voltar a crescer.

"Está claro que as chances de as sanções à Rússia serem suspensas aumentaram substancialmente", disse Charles Robertson, economista-chefe global da Renaissance Capital. "Isso melhoraria o clima de investimento para a Rússia".

O rublo e as ações russas subiram graças à vitória de Trump. Os títulos denominados em dólar da Ucrânia atingiram mínimas de vários meses, refletindo o pessimismo a respeito do que uma presidência Trump significa para o país dividido e endividado.

O Kremlin vinha se preparando para ter relações difíceis se a Casa Branca fosse conquistada por Hillary Clinton –-uma política que Putin uma vez acusou de atiçar protestos contra ele e que a mídia estatal retratou como uma belicista contrária à Rússia.

Trump foi exibido sob uma luz mais positiva. Putin o descreveu como "muito talentoso", e a mídia apoiada pelo Kremlin o mostrou como um pioneiro político corajoso.

Hillary se oferece para trabalhar com Trump

Posted: 09 Nov 2016 08:57 AM PST

NOVA YORK (Reuters) - A candidata presidencial democrata Hillary Clinton reconheceu nesta quarta-feira a derrota para o republicano Donald Trump e disse que se ofereceu para trabalhar com o presidente eleito.

"Na noite passada eu cumprimentei Donald Trump e me ofereci para trabalhar com ele em nome do nosso país. Espero que ele seja um presidente de sucesso para todos os norte-americanos", disse Hillarry a apoiadores e membros de sua campanha em um hotel de Manhattan.

(Reportagem de Amanda Becker e Susan Heavey)

Marcos Pereira afirma que relações entre Brasil e EUA não deverão mudar com eleição de Trump

Posted: 09 Nov 2016 08:40 AM PST

Pereira ressalta que as negociações de acordos com os americanos foram suspensos por causa da eleição norte-americana Getty Images

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, afirmou nesta quarta-feira (9) que as relações entre Brasil e Estados Unidos não deverão mudar com a vitória de Donald Trump para comandar o país norte-americano.

— São relações históricas, de longa data, e queremos crer que não deverá ter grandes alterações. É preciso que, dada a campanha que se teve nos EUA, a gente aguarde um pouco. Estamos na fase de observação.

Pereira conversou com a imprensa após participar de evento de lançamento do programa Brasil Mais Produtivo, na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Rio).

Questionado, Pereira admitiu que o discurso de Trump sobre protecionismo "é uma preocupação", mas disse esse tema tem sido debatido nos fóruns internacionais.

— É um tema que está sendo discutido na OMC, no G-20, nos Brics, e com a posição do presidente eleito dos EUA, o tema deverá ganhar mais relevância nas discussões nos organismos internacionais.

Temer diz que vitória de Trump não muda relação do Brasil com os EUA

Pereira também demonstrou confiança de que a negociação de acordos comerciais com os EUA deverá prosseguir. Segundo o ministro, o Brasil vinha negociando a ampliação de acordos com os americanos, mas as conversas foram suspensas por causa da eleição, algo normal "quando há troca de governo".

— Acredito que a gente tem condições de avançar. São dois grandes países, que têm maturidade para discutir as suas relações e espero muito que a gente consiga avançar e não retroceder.

Diante da perspectiva de elevação na cotação do dólar por causa da eleição de Trump, o ministro disse que o mercado cuidará do tema.

— Uma parcela do setor produtivo brasileiro quer o dólar mais alto. Há uma parcela que quer o dólar mais baixo. O mercado vai cuidar desse tema.

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Brasil deve manter relação firme com EUA seja qual for o presidente, afirma Maia

Posted: 09 Nov 2016 08:22 AM PST

Maia comentou a eleição de Trump após participar de encontro para discutir a crise fiscal do Rio de Janeiro Flávio Soares/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quarta-feira (9) a importância de o Brasil manter relações fortes e próximas dos Estados Unidos, independentemente do presidente eleito pelos norte-americanos.

— Os eleitores decidiram. A democracia decidiu. Isso que é importante. O discurso de vitória dele [Trump] nos gera muita esperança, já que foi um discurso de conciliação e de harmonia, elogios até para a sua adversária. Isso é muito importante e é importante que o Brasil mantenha suas relações fortes, firmes e próximas aos Estados Unidos independentemente do presidente que for eleito.

Maia comentou as eleições nos Estados Unidos e a vitória do candidato do Partido Republicano, Donald Trump, após participar de reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governador Luiz Fernando Pezão, para discutir a crise fiscal do Rio de Janeiro.

Temer diz que vitória de Trump não muda relação do Brasil com os EUA

O empresário Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos com 276 votos de delegados do colégio eleitoral. Ele disputou as eleições com a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton. Trump assegurou maioria em estados decisivos como Flórida, Carolina do Norte, Ohio e Pensilvânia. A posse será no dia 20 de janeiro.

Pezão

Bem-humorado, o governador Luiz Fernando Pezão brincou e disse que agora o empresário bilionário eleito presidente pode investir no seu Estado, que passa por grave crise financeira. "Tomara que, se ele tiver um grande fundo, [os EUA] queiram comprar os royalties do petróleo, vou ficar muito feliz. [Essa é a] primeira operação que ele pode fazer."

Em seguida, em tom mais sério, Pezão disse que as eleições nos Estados Unidos são muito importantes para o mundo.

— A gente vê como é importante se ter os mecanismos democráticos. [...] O reconhecimento da derrotada [Hilary Clinton] ao vencedor. Nós que somos uma democracia nova, solidifica muito a gente ter cada vez mais um ambiente democrático forte. 

América Latina lamenta derrota de Hillary e destaca que agora é preciso se entender com Trump

Posted: 09 Nov 2016 06:14 AM PST

BUENOS AIRES (Reuters) - A surpreendente vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas acertou em cheio a maioria dos países da América Latina, que apostavam em uma vitória da democrata Hillary Clinton para acentuar os laços comerciais e diplomáticos dos últimos anos.

Com suas declarações ofensivas contra os latinos e anúncios protecionistas, o magnata republicano despertou preocupação em vários líderes da região sobre o futuro das relações com os Estados Unidos e dos acordos comerciais.

"Ele questionou as políticas de imigração, as políticas comerciais, os acordos de livre comércio, as políticas de segurança. Há grandes interrogações que se abrem", disse o chanceler chileno, Heraldo Muñoz. "No entanto, é preciso se entender com Trump e dialogar com ele".

Na Argentina, onde o presidente Mauricio Macri retomou a relação com os EUA depois de chegar ao governo em dezembro, a derrota de Hillary foi considerada uma decepção.

"Uma pena não ver uma mulher tão capaz eleita para essa importante responsabilidade", destacou a chanceler Susana Malcorra em sua conta no Twitter.

O México foi o país com o qual o presidente eleito gerou as maiores controvérsias. Durante a campanha, Trump ameaçou deportar milhões de imigrantes mexicanos ilegais, muitos dos quais ele descreveu como estupradores e traficantes de drogas, além de falar em construir um muro na fronteira dos dois países que deveria ser pago pelo México.

"Agora entramos em uma nova etapa, a etapa em que todos temos que trabalhar juntos para levar adiante essa situação e creio que o país tem instrumentos, aliados. Não estamos sozinhos", disse o subsecretário mexicano de Relações Externas, Carlos de Icaza, à rede Televisa.

(Por Daniela Desantis, Miguel Angel Gutiérrez, Nelson Acosta, Antonio de la Jara, Luis Jaime Acosta)

Parlamentares brasileiros veem vitória de Trump com cautela e receio

Posted: 09 Nov 2016 05:56 AM PST

Parlamentares brasileiros veem vitória de Trump com cautela e receio R7

Senadores brasileiros de orientações políticas diversas veem a vitória do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos com receio e cautela. Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB–SP), líder do governo Temer no Senado, primeiro é preciso esperar para ver como Trump irá se comportar quando ocupar a Casa Branca.

— É preciso em primeiro lugar a gente ver quem Donald Trump realmente é. Porque durante as eleições ele era um personagem, no sentido de personagem de teatro, de cinema, ele criou um personagem.  E em torno disso foi criando uma imagem que garantiu em grande medida a vitória. Mas será que esse personagem é real? Ele na presidência vai levar adiante as ideias vagas que ele propôs?

Temer diz que vitória de Trump não muda relação do Brasil com os EUA

Com Trump presidente, Brasil deve continuar tendo importância marginal para os EUA, diz especialista


Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), Trump deve se comportar na presidência como um empresário, achando que não tem que dar satisfações ao Congresso. O senador analisa que a vitória de Trump não é um fato isolado, já que mostra o crescimento do nacionalismo em resposta a globalização pelo mundo.

— Ninguém sabe [como ele irá se comportar] porque ele é imprevisível. Mas o mais provável é que ele comporte no governo como um empresário, achando que vai fazer tudo do que prometeu. Mas o importante é explicar porque aconteceu. Isso não é um fato isolado. Tem a ver com a saída da Reino Unido da União Europeia, com o crescimento da direita nacionalista em muitos países da Europa, como na Hungria. É uma vitória das forças antiglobalizantes de Direita, do nacionalismo norte-americano, de sindicatos contra a imigração. A globalização entrou num processo que não sabe ainda como se humanizar.

Já a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) se disse em choque e lamenta que os Estados Unidos tenham um presidente que passou a campanha fazendo discurso de discriminação e subalternidade da mulher.

— O mundo está vivendo um choque e ainda vamos levar um tempo para absolver isso. Quem perde não é só uma mulher, que ganha é um homem que utilizou um discurso misógino durante toda a campanha, dizendo que o papel da mulher deve ser de subalternidade. Alguém que defende a expansão dos muros, dividindo os EUA de outros países e contra os imigrantes.

Relações com o Brasil

Para Aloysio Nunes Ferreira, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE) o impacto da eleição de Trump pode ser tanto positivo quanto negativo para o Brasil.

— Ele que trazer empregos de volta para os Estados Unidos, tanto pela isolacionismo, com barreiras, o que seria ruim para o Brasil, quanto estimulando o comércio internacional, o que pode ser bom para o Brasil. Por isso precisamos esperar para ver quem ele realmente é.

Para China, vitória de Trump cria incertezas e oportunidades

Posted: 09 Nov 2016 05:55 AM PST

Por Michael Martina e Sue-Lin Wong

PEQUIM (Reuters) - A surpreendente vitória de Donald Trump coloca pressão sobre questões estratégias e econômicas nos laços entre Estados Unidos e China, e provavelmente surpreendeu e preocupou líderes chineses, que prezam pela estabilidade nas relações entre as duas potências.

Trump criticou a China durante a campanha, e rendeu manchetes por suas promessas de impor tarifas de 45 por cento sobre produtos chineses importados e por chamar o país de manipulador do câmbio.

O republicano também questionou os compromissos de segurança dos EUA com aliados e minimizou normas de longa data da política externa norte-americana mantidas pelos depois partidos, como ao sugerir que o Japão desenvolva armas nucleares -declaração que, se ele levar em frente, pode provocar alterações no equilíbrio de segurança regional na Ásia.

O resultado imprevisível não é o ideal para o Partido Comunista da China, obcecado pela estabilidade, especialmente no momento em que o regime chinês busca amenizar as relações com os EUA mediante as reformas desafiadores em casa, uma economia em desaceleração e uma troca de liderança que colocará uma nova elite do partido no entorno do presidente Xi Jinping no fim de 2017.

Pequim tende a preferir os sucessores de partidos com linhas política consistentes. A falta de experiência governamental de Trump e sua abordagem não ortodoxa ante prioridades de longa data do Partido Republicano podem representar uma dor de cabeça para autoridades chinesas.

Jia Qingguo, reitor da Escola de Relações Internacionais da conceituada Universidade Peking e conselheiro do governo, chamou Trump de "símbolo da incerteza".

"A China espera que a futura política dos Estados Unidos seja mais clara, porque assim podemos nos preparar e lidar com ela", disse Jia.

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EMPRESÁRIO PRAGMÁTICO

Certamente, uma Casa Branca comandada por Trump apresenta à China uma variação de novas oportunidades.

Décadas de críticas de Hillary Clinton ao histórico de direitos humanos da China e sua insistência sobre o interesse norte-americano no Mar do Sul da China tornaram a democrata uma conhecida, mas não apreciada, figura entre a elite governista de Pequim.

    Especialistas chineses dizem que algumas pessoas em Pequim acreditam que Trump irá provar ser um empresário pragmático, disposto a negociar com a China.

    "Qualquer tipo de política protecionista será uma faca de dois gumes", disse Ruan Zongze, ex-diplomata chinês agora membro do Instituto da China de Estudos Internacionais, associado ao Ministério das Relações Exteriores. "Acho que ele será muito cauteloso sobre isto."

O presidente chinês cumprimentou Trump pela vitória nesta quarta-feira, de acordo com a TV estatal chinesa, e disse ao presidente eleito dos EUA que as duas maiores economias do mundo têm a responsabilidade de promover o desenvolvimento e a prosperidade global.

"Eu ponho grande importância no relacionamento China-EUA, e espero trabalhar com você para manter os princípios de não conflito, não confrontação, respeito mútuo e cooperação ganha-ganha", disse Xi a Trump em mensagem, acrescentando que o desenvolvimento estável e saudável em longo prazo das relações entre EUA e China está nos interesses fundamentais dos povos de ambos os países, acrescentou.

Eleitores de Hillary se desesperam com vitória de Trump

Posted: 09 Nov 2016 05:27 AM PST

Por Dan Levine e Deborah M. Todd

(Reuters) - Laura McCutcheon, uma professora de Los Angeles, se reuniu com amigos de mentalidade política semelhante na noite de terça-feira para o que imaginou que seria uma comemoração da vitória presidencial de Hillary Clinton.

As pesquisas de opinião se mostravam favoráveis há dias, e a festa em uma casa no bairro de Echo Park começou animada. Mas, às 22h, à medida que um Estado norte-americano após o outro ia para Donald Trump, a reunião mais parecia um velório. Laura disse que teve que se esforçar para compreender o que aconteceu.

"Eu tinha medo de que houvesse eleitores que as pesquisas não estivessem captando", disse. "Mas não consigo entender como as pessoas pensam que Trump é a solução. Se elas estão enojadas com o sistema, como ele pode ser a alternativa?".

Em alguns dos maiores enclaves democratas do país, apoiadores de Hillary afirmaram ter sido pegos de surpresa pela vitória de Trump. Eles se queixavam por terem estado tão enganados e se perguntavam como irão suportar os próximos quatro anos.

Em Las Vegas, a moradora Mary Durgram estava quase desesperada.

"Pela primeira vez na minha vida estou com vergonha de ser norte-americana, e nunca pensei que diria isso", afirmou ela em um resort e cassino local. "Sou uma veterana, serviu meu país durante muitos anos e estou com vergonha dos meus conterrâneos hoje à noite".

Em São Francisco, Joey Nunez, de 29 anos, confessou estar tendo dificuldade para absorver o acontecimento.

"A constatação chocante é que é isso que as pessoas queriam. Elas queriam Trump", disse. "Depois de tudo que ele disse, como é possível que ele tenha conseguido vender seu peixe?".  

Nunez, que trabalha em um laboratório clínico, disse que ele e sua esposa passaram a noite em estado de choque.

Em Glendale, subúrbio de Los Angeles, a escritora de livros infantil Amy Goldman Koss disse que começou a terça-feira vestindo um terninho em solidariedade a Hillary e que foi às urnas com sua filha adulta para participar do que ambas pensaram que seria um momento histórico: eleger a primeira mulher presidente do país.

"É humilhante em vários aspectos", opinou Koss, de 62 anos. "O quanto erramos no cálculo, o quão irritados os eleitores de Trump estavam. Não importava o que diabo ele dissesse".

Muitos defensores da ex-primeira-dama contaram como seus feeds de redes sociais ficaram repletos de demonstrações de apoio a ela, e que tiveram pouco contato com eleitores de Trump em um clima político cada vez mais polarizado.

Deena Pioli, advogada do bairro de Outer Sunset, em São Francisco, disse que raras vezes encontrou pessoas que não apoiavam Hillary, e que agora o lamenta.

"Nós aqui em São Francisco e na Califórnia não deveríamos estar tão seguros em nossa bolha", afirmou.

(Reportagem adicional de Julia Love, em São Francisco, e Sue Horton, em Los Angeles)

Temer sobre ocupações: não damos importância a elas

Posted: 09 Nov 2016 05:01 AM PST

O presidente sugeriu que as escolas chamem os estudantes para discutir os temas Beto Barata/18.10.2016/PR

O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (9) ser contra as ocupações de escolas por estudantes que protestam contra a PEC que cria um teto dos gastos e a Medida Provisória que reformula o ensino médio, e que não dá importância a elas.

— A pior coisa é quando acontece isso e você dá muita importância. Eu sou contra evidentemente.

A declaração foi dada em entrevista à Rádio Itatiaia. O presidente completou repetindo que o Brasil tem usado "o argumento físico e não intelectual".

Assim como fez na terça-feira (8) quando já havia criticado os estudantes em protesto, Temer disse que muitos não sabem do que se trata a PEC e a MP.

— As pessoas ocupam fisicamente, entram nas escolas, mas se você for perguntar exatamente sobre o que estão combatendo, quais são os dispositivos do texto legal que estão sendo combatidos, não sei se todo mundo conhece, não.

O presidente sugeriu que as escolas chamem os estudantes para discutir os temas.

— Mas não, vamos para ocupação física e não há mais discussão. Evidentemente sou contra, mas tomo cuidado extraordinário para dizer que, pelo menos do âmbito federal, haja uma espécie de violência. Nossa pauta é do diálogo e do convencimento.

Temer disse ainda que os estudantes que não conseguiram fazer o Enem por conta das ocupações já têm a alternativa criada de uma nova data para a prova.

— Portanto, ninguém terá prejuízo, sem embargo dos chamados ocupantes terem prejudicado muito os que desejariam fazer as provas.

Ocupações de escolas dividem opiniões de estudantes que prestam Enem 2016:

Gabarito oficial do Enem já está disponível

Posted: 09 Nov 2016 04:49 AM PST

O exame foi aplicado no último fim de semana para mais de 5,8 milhões de estudantes Wilson Dias/Agência Brasil

O gabarito do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) está disponível no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). O exame foi aplicado no último fim de semana para mais de 5,8 milhões de estudantes.

Veja os gabaritos oficiais do Enem

Os gabaritos dos diferentes modelos de exame podem ser conferidos na internet, na página do Enem. Os resultados individuais serão divulgados apenas no dia 19 de janeiro, quando todos os participantes, inclusive aqueles que tiveram as provas adiadas para os dias 3 e 4 de dezembro, saberão exatamente quanto tiraram em cada uma das provas.

Teoria da Resposta ao Item

Mesmo com o gabarito em mãos, os candidatos não conseguirão saber a nota que tiraram porque o sistema de correção do Enem usa a metodologia da TRI (Teoria de Resposta ao Item), que não estabelece previamente um valor fixo para cada questão. O valor varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. Assim, se a questão tiver grande número de acertos será considerada fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. O estudante que acertar um item com alto índice de erros, por exemplo, ganhará mais pontos por ele. Dessa forma, o candidato só saberá a sua nota nas provas objetivas após a divulgação do resultado final, em janeiro.

As notas da prova podem ser usadas para pleitear vagas no ensino superior público pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada), para pedir bolsas no ensino superior privado pelo ProUni (Programa Universidade para Todos) e para participar do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Além disso, os candidatos com mais de 18 anos podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.

Pai de jovem suspeita de fraudar Enem diz que fez tudo sozinho

Presidente chinês diz a Trump que EUA e China devem promover cooperação e prosperidade

Posted: 09 Nov 2016 04:29 AM PST

PEQUIM (Reuters) - O presidente da China, Xi Jinping, cumprimentou Donald Trump pela vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos, de acordo com a TV estatal chinesa nesta quarta-feira, e disse ao presidente eleito dos EUA que as duas maiores economias do mundo têm a responsabilidade de promover o desenvolvimento e a prosperidade global.

"Eu ponho grande importância no relacionamento China-EUA, e espero trabalhar com você para manter os princípios de não conflito, não confrontação, respeito mútuo e cooperação ganha-ganha", disse Xi a Trump em mensagem.

O desenvolvimento estável e saudável em longo prazo das relações entre EUA e China está nos interesses fundamentais dos povos de ambos os países, acrescentou.

Trump, um magnata do setor imobiliário e apresentador de reality show, surpreendeu o mundo ao derrotar a favorita das pesquisas Hillary Clinton na votação de terça-feira, provocando um abalo nos mercados mundiais.

Durante a campanha Trump prometeu taxar importações chinesas e confrontar posições da China.

(Reportagem de Jake Spring)