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sábado, 26 de novembro de 2016

#Brasil

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Senado diz que não votará anistia de Caixa 2 este ano

Posted: 26 Nov 2016 12:34 PM PST

Renan Calheiros comunica que votação não acontecerá em 2016 Antônio Cruz/Agência Brasil

Em nota oficial, o senador Renan Calheiros comunica que o senado federal não votará anistia de caixa 2 em 2016. O documento, emitido na tarde deste sábado (26) à imprensa revela que "o senado federal tem uma pauta posta até o final do ano, fruto de um entendimento entre as lideranças de todos os partidos. Em razão dessa pauta, o senado não vai votar qualquer projeto que envolva eventuais anistias de campanhas eleitorais, poupando o senhor presidente da República de veto ou sanção sobre matérias dessa natureza."

Na última sexta-feira (25), o líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso, afirmou que o presidente Michel Temer vetará, caso o Congresso Nacional aprove, a anistia ao crime de Caixa 2.

PF divulga imagens da lancha usada por Sergio Cabral

Posted: 26 Nov 2016 11:52 AM PST

Lancha de Sergio Cabral apreendida pela PF Divulgação

A Polícia Federal divulgou imagens da lancha que era usada pelo ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), apreendida na operação Calicute, desencadeada dia 17. Cabral e nove colaboradores de um esquema milionário de recolhimento de propina de empreiteiras estão presos. Batizada de Manhattan, a lancha tem 75 pés e era utilizada com frequência por Cabral e sua família em passeios por Mangaratiba, no Sul Fluminense, mas não estava registrada em seu nome, segundo a PF.

O ex-governador é acusado de chefiar organização criminosa que recebeu pelo menos R$ 224 milhões das construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, que participaram de obras de vulto, como a reforma do Maracanã para a Copa de 2014, o Arco Metropolitano e o PAC das Favelas. Suspeitas, as relações dele com outras grandes empreiteiras, como Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa, já estão sendo investigadas.

Maradona lamenta morte de Fidel Castro, seu "segundo pai"

Posted: 26 Nov 2016 11:47 AM PST

BUENOS AIRES (Reuters) - Diego Maradona, o histórico craque do futebol argentino, lamentou neste sábado a morte do líder cubano Fidel Castro, com quem manteve uma grande amizade quando viveu em Havana e considerado por ele como seu "segundo pai".

Fidel morreu na sexta-feira, aos 90 anos, marcando fim de uma era para a América Latina e para o mundo.

"Ligaram para mim de Buenos Aires (sobre a notícia da morte de Fidel) e foi muito chocante. Tive um choro terrível porque ele foi como meu segundo pai", afirmou Maradona a jornalistas em Zagreb, capital da Croácia, onde assiste às finais da Copa Davis.

Fidel e Maradona se conheceram em 1987, um ano depois que a Argentina venceu a Copa do Mundo no México, e a amizade se consolidou nas décadas seguintes. Maradona, inclusive, entrevistou Fidel para um programa de televisão que apresentava na Argentina.

Maradona, que tatuou a imagem de Fidel na panturrilha esquerda, viveu quatro anos em Cuba no início da década dos anos 2000, quando buscava tratamento para vício em drogas.

O craque argentino lembrou neste sábado que durante sua estada em Cuba, Fidel costumava chamá-lo por telefone na madrugada para conversar sobre política, esportes e até para apoiá-lo e dar-lhe confiança para largar o vício.

"É a lembrança mais bonita que me resta", disse Maradona à televisão argentina. Ele afirmou que depois da final da Copa Davis entre Argentina e Croácia neste final de semana vai viajar para Havana para assistir às homenagens a Fidel.

Lava Jato identifica relação entre Odebrecht e Serra, diz revista

Posted: 26 Nov 2016 11:41 AM PST

Ministro é acusado de receber propina da Odebrecht Wilson Dias/Agência Brasil

O jatinho usado pelo atual ministro das relações exteriores José Serra (PSDB) na campanha à presidênca em 2010 foi bancado pela empreiteira Odebrecht, um dos principais alvos da Operação Lava Jato, aponta reportagem da revista Veja.

Os recursos, segundo a revista, foram depositados na Suíça em contas pessoais de um aliado de Serra, o ex-banqueiro Ronaldo Cezar Coelho.

Em resposta a Veja, a assessoria de imprensa do tucano, afirma que "todas as campanhas de José Serra foram conduzidas na forma da lei, com as finanças sob responsabilidade do partido. Serra não cometeu irregularidades e espera o pleno esclarecimento dos fatos pelas autoridades competentes."

A reportagem ainda revela a presença Geraldo Alckmin na planilha da empreiteira. Três fontes confirmaram à revista que o codinome "santo", presente em algumas listas de beneficiados, refere-se ao governador do Estado de São Paulo.

Em nota à revista, a assessoria do governador nega. "As contribuições recebidas em campanhas eleitorais foram devidamente contabilizadas e informadas à Justiça Eleitoral"

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Cristiano Ronaldo faz dois e Real Madrid conta com sorte em vitória sobre Sporting Gijón

Posted: 26 Nov 2016 11:13 AM PST

Por Richard Martin

BARCELONA (Reuters) - Cristiano Ronaldo mostrou que ainda está em grande forma ao marcar duas vezes na vitória do Real Madrid por 2 x 1 sobre o frágil Sporting Gijón neste sábado, embora o líder do Campeonato Espanhol tenha abusado da sorte ao ver o visitante desperdiçar um pênalti no segundo tempo.

O Atacante português pôs o Real na frente do placar aos cinco minutos e, de cabeça, marcou o segundo aos 18, chegando ao seu oitavo gol em quatro jogos do Espanhol para alcançar o topo da tabela de artilharia com 10 tentos nesta temporada.

Apesar de fazer os gols logo cedo na partida, o Real teve dificuldades para controlar o jogo em uma tarde chuvosa no Bernabeu, e Carlos Carmona diminuiu o placar para os visitantes faltando 10 minutos para o intervalo.

O Sporting teve a oportunidade de ouro para empatar aos 33 minutos da segunda etapa depois que Nacho foi punido por falta em Victor Rodriguez, mas Duje Cop mandou o pênalti por cima do travessão para garantir ao Real uma sexta vitória consecutiva no campeonato. 

O Real é o líder com 33 pontos, sete a mais que o Barcelona, que visita o Real Sociedad neste domingo.

O Sporting foi ao Bernabeu estando na zona de rebaixamento e sem uma vitória nos últimos nove jogos, mas assustou o Real duas vezes no comecinho do jogo, com Cop e Carmona. O líder do campeonato respondeu rapidamente.

Escalado no lugar do machucado Gareth Bale, Lucas Vazquez sofreu um pênalti após ser derrubado por Sergio Alvarez. Cristiano foi para a cobrança e não desperdiçou. O craque não esperou muito para marcar o segundo, ao voar para completar cruzamento de Nacho.

O time de Gijón diminuiu com Carmona completando cruzamento de Isma Lopez. Cristiano e Karim Benzema desperdiçaram chances para selar a vitória contra um combalido Sporting, e o Real poderia ter se dado mal caso Cop fizesse o gol, mas o croata não teve sangue frio para silenciar o Santiago Bernabeu.

Temer assume articulação para salvar PEC do Teto

Posted: 26 Nov 2016 10:48 AM PST

O pedido de demissão do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) foi a saída encontrada pelo Palácio do Planalto para tentar salvar o governo da crise política, que se agravou na última semana. O presidente Michel Temer deve escolher nas próximas horas o substituto de Geddel, seu amigo há quase 30 anos, e disse a aliados que ele próprio fará a coordenação política para a votação da PEC do Teto, considerada fundamental para o ajuste e a recuperação da economia.

Articulador político com o Congresso, o ministro sai do governo às vésperas da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos, marcada para terça-feira no plenário do Senado.

Para tentar virar a página da crise, auxiliares de Temer têm minimizado o impacto nas votações no Congresso e dizem acreditar que a saída de Geddel ajudará a pacificar a crise. "Não é que acabe, mas acalma", disse um interlocutor do presidente.

A operação para entregar a cabeça de Geddel foi articulada ainda na quinta-feira, após a divulgação do depoimento do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero à Polícia Federal, no qual ele dizia ter sido "enquadrado" por Temer para atender aos interesses do chefe da Secretaria de Governo. A pressão seria para liberar a construção de um prédio nos arredores de área tombada, em Salvador.

Em reunião de emergência convocada por Temer com auxiliares, na noite de quinta-feira, a situação de Geddel - que já havia viajado para a Bahia - foi considerada insustentável. Houve, a partir daí, intensa troca de telefonemas com o ministro. "É tudo pior do que parece", disse um dos auxiliares do presidente.

Durante a semana, Temer conversou diversas vezes com Geddel e, em pelo menos duas ocasiões, sugeriu que a ele que deixasse o cargo para se defender das denúncias, mas o então ministro recusou. Em sua carta de demissão, ele reconheceu que "avolumaram-se as críticas", trazendo sofrimento a seus familiares.

Quem me conhece sabe ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair", escreveu ao presidente, a quem chamou de "fraterno amigo". O agora ex-ministro pediu desculpas e disse que diante "da dimensão das interpretações dadas" fez uma "profunda reflexão" sobre o quadro. 'Indignado'. Além de administrar a saída do ministro baiano, Temer também confidenciava aos interlocutores decepção com a atitude do ex-titular da Cultura. "O presidente estava muito indignado. Dizia sempre que este não é seu estilo, que ele não é uma pessoa de enquadrar ninguém", afirmou um auxiliar.

O presidente teria dito, inclusive, que a atitude "do rapaz" foi de uma "monstruosa deslealdade". Alguns auxiliares de Temer avaliam que o governo subestimou o grau de desconforto de Calero. "Acharam que era uma bobagem, mas virou uma crise grande para o governo", avaliou um aliado.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi um dos escalados para intermediar o conflito e, além de não conseguir arrefecer a crise, é agora um novo foco de preocupação, já que também foi gravado por Calero, que o acusa de pressioná-lo.

Para tentar virar a página da crise, auxiliares de Temer têm minimizado o impacto nas votações no Congresso e dizem acreditar que a saída de Geddel pacifica um pouco a crise. "Não é que acabe, mas acalma", disse um interlocutor próximo do presidente.

O ex-ministro Romero Jucá, que deixou a pasta apenas 12 dias depois de assumir o Planejamento por conta de gravações que sugeriam que ele queria "estancar a sangria" e paralisar a Lava Jato, é um dos personagens que pode ajudar o governo a conseguir manter a sua agenda no Congresso. Jucá, que é tido como um ministro informal desde que deixou o cargo, tem uma articulação fundamental com os senadores e pode ajudar a manter o calendário da PEC como quer o governo.

A definição do novo nome da pasta deve sair na semana que vem. "Neste final de semana, certamente, ele vai ouvir muitas pessoas", afirmou um auxiliar, ressaltando que Temer "não gosta de esperar muito tempo" para solucionar os problemas. "Ele não pode repetir o o erro de escolher alguém que tenha menção ou envolvimento com Lava Jato ou qualquer parlamentar que esteja sob suspeita".

O presidente Michel Temer captou a gravidade da crise e decidiu reagir, aceitando (ou induzindo?) o pedido de demissão do secretário de Governo, Geddel Vieira Lima, e negando peremptoriamente que tenha tentado "enquadrar" 0 ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. "Ora vejam, quem me conhece sabe que eu não sou de sair 'enquadrando' ninguém. O que eu falei a ele foram coisas absolutamente normais".

Temer lamenta que "um episódio menor" - o embargo a um prédio em área histórica de Salvador, no qual Geddel tem um apartamento - tenha gerado tanta tensão política. Ele confirma a versão de Calero para a Polícia Federal sobre as duas conversas que teve com Calero antes que este pedisse demissão e diz que, de fato, recomendou que procurasse a Advocacia Geral da União (AGU), órgão adequado para agir nesse tipo de conflito. Só rebate que tenha tido "algum tipo de enquadramento".

"Disputas entre ministros é a coisa mais natural, vive acontecendo. Não sei por que esse rapaz (Calero) reagiu dessa forma", diz o presidente, confirmando que insistiu para que ele permanecesse na Cultura e supondo que o ex-ministro tenha agido por influência de "amigos do Rio de Janeiro".

Segundo Temer, "há fortes rumores" de que Calero tenha gravado conversas com ele, com Geddel e com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, mas disse que não recebeu nenhuma confirmação disso. "Se eu perguntar para a Polícia Federal, já vão dizer que é pressão. Veja como são as coisas." Ele, porém, diz que torce para que haja gravações mesmo, "para comprovar que não houve nada demais, foram conversas normais".

O presidente está agora às voltas com a escolha de um novo nome para substituir Geddel, que ocupa uma função chave, a de articulação política com o Congresso, num momento em que o governo precisa aprovar a PEC do Teto de Gastos, espinha dorsal da política econômica, e está às vésperas de encaminhar a reforma da Previdência.

"Tem de ser alguém que não esteja metido com nada de nada", disse, num tom próximo à ironia. Mas, de qualquer forma, diz ter certeza de que a crise Geddel e o envolvimento do seu nome não irão afetar negativamente as votações: "Efeito zero".

A oposição anuncia que pretende entrar com um pedido de impeachment contra Temer, mas ele, que já presidiu a Câmara quatro vezes, diz que considera isso "absolutamente normal": "Eles estão no papel deles".A queda de Geddel ocorre uma semana após a saída do titular da Cultura. Na avaliação de interlocutores do presidente, porém, esta foi a demissão que ele mais sentiu porque atinge o "núcleo duro" do Planalto. 

As nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel, diz FHC

Posted: 26 Nov 2016 10:27 AM PST

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Aécio Neves-Senador/Flickr

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a morte de Fidel Castro marca o fim de um ciclo, no qual Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, "mas não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas".

Sobre a relação com os EUA, disse que, do "desprezo altaneiro aos Estados Unidos", Cuba passou a sentir que com o presidente Barack Obama que poderia romper seu isolamento, o que não deve acontecer na gestão de Donald Trump. "As nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel", destacou FHC.

"A morte de Fidel faz recordar, especialmente à minha geração, o papel que ele e a revolução cubana tiveram na difusão do sentimento latino-americano e na importância para os países da região de se sentirem capazes de afirmar seus interesses", destacou FHC, em nota à imprensa.

Segundo ele, a luta simbolizada por Fidel teve função "dinamizadora na vida política no Continente". Ressaltou ainda que o governo brasileiro se opôs às medidas de cerceamento econômico da Ilha. Ele considera que, por isso, desde o governo Sarney até hoje as relações econômicas e políticas entre o Brasil e Cuba "fluíram com normalidade".

"Estive várias vezes com Fidel, no Brasil, no Chile, em Portugal, na Argentina, em Costa Rica. O Fidel que eu conheci, dos anos 90 em diante, era um homem pessoalmente gentil, convicto de suas ideias, curioso e bom interlocutor", elogiou FHC.

O ex-presidente disse que, junto com seu pesar ao povo cubano pela morte de seu líder, faz votos para que a "transição pela qual a Ilha passa permita que a prosperidade aumente, mas que se preserve, num ambiente de liberdade, o sentimento de igualdade que ampliou acesso à educação e à saúde".

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Ex-gerente da Petrobras relata recebimento de propina da Odebrecht

Posted: 26 Nov 2016 09:18 AM PST

Ex-funcionário da Petrobras revela que recebeu propina por 13 anos Pedro Ladeira/31.03.2015/Folhapress

O engenheiro Glauco Legatti, funcionário aposentado da Petrobras, procurou a Operação Lava Jato no início do mês para prestar 'esclarecimentos de forma espontânea'. Legatti, que teve sua tentativa de delação premiada frustrada, informou que começou a receber propina da empreiteira Odebrecht em 2001 e, em uma oportunidade, os valores saíram de uma 'máquina da contar dinheiro'. Entre 2001 e 2014, Glauco Legatti disse acreditar ter recebido US$ 7 milhões da empreiteira.

A Odebrecht vive um momento crucial de sua existência. Apontada como a maior empreiteira do País, busca fechar acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato. Seu presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, está preso desde 19 de junho de 2015. O juiz Sérgio Moro o condenou a 19 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

"O declarante (Glauco Legatti) e sua defesa desejam consignar que buscaram o Ministério Público Federal e a Polícia Federal visando a iniciar negociação de acordo de colaboração, uma vez que o declarante se colocou à disposição para relatar fatos ilícitos, no âmbito da Operação Lava Jato; que não tendo logrado celebrar acordo, uma vez que os referidos órgãos não vislumbraram o atendimento aos pressupostos da Lei, dispôs-se, por meio de petição, a prestar esclarecimentos de forma espontânea, nos presentes autos, a fim de que seja sua disposição em colaborar submetida à apreciação do Juízo Federal e do Ministério Público Federal, para avaliação de possível benefício", afirma o depoimento.

Legatti declarou que entrou na Petrobras em 1979 e trabalhou na estatal por 36 anos. Especialista em dutos terrestres, o engenheiro contou que em 1996 assumiu uma gerência de empreendimentos, então vinculada à diretoria de engenharia e tornou-se responsável pelas obras do nordeste setentrional até o Amazonas.

"Nesse período conheceu Rogério Araújo, da Odebrecht; ele possuía obras lá porque na época trabalhava na Tenege (posteriormente absorvida pela Odebrecht); que por volta de 2001 ou 2002, o declarante era gerente do empreendimento (no setor de implementação de empreendimento de transporte dutoviário e ATR) e foi abordado por Rogério Araújo, acerca de pagamento de vantagens indevidas; que Rogério aproximou-se do declarante como se já fosse algo "institucional" da Odebrecht, oferecendo vantagem indevida", relatou o engenheiro.

De acordo com Glauco Legatti, a amizade que tinha com Rogério Araújo na época 'provavelmente facilitou a aproximação'. O engenheiro declarou lembrar de muitos detalhes sobre a primeira conversa com o executivo da Odebrecht.

"Acertaram então o primeiro pagamento, que ocorreu em uma sala comercial na Rua da Assembleia, n. 10, andar alto (Centro do Rio), que acredita que fosse um escritório de doleiro; que Rogério o acompanhou até o local, onde então falou uma senha a uma secretária (algo como o nome de um réptil ou peixe) e então foi encaminhado a uma sala, onde havia uma máquina de contar dinheiro; que então retirou o dinheiro, em espécie", relatou.

O engenheiro disse que 'isso ocorreu mais duas ou três vezes, tendo indo ao mesmo local, dessa vez sozinho'. Segundo Glauco Legatti, o executivo da Odebrecht 'lhe avisava que o dinheiro estava disponível, dava-lhe um senha, e então ele se dirigia até lá'.

"Isso ocorreu em 2001 ou 2002; que ganhou cerca de R$ 50 mil a 100 mil por ocasião em que retirou lá", declarou o engenheiro.

A PF questionou Glauco Legatti sobre o que o ex-funcionário da Petrobras fez com o dinheiro. Ele disse que na mesma época procurou uma casa de câmbio na Avenida Rio Branco, no centro do Rio, para a abertura de conta. Glauco Legatti disse não lembrar o nome da casa de câmbio e nem da pessoa que procurou.

"O declarante dirigiu-se ao Credit Suisse e a pessoa referida lhe aguardava para a abertura da conta; que a conta possuía um número e o nome Moet Chandon", detalhou.

Glauco Legatti disse à Federal que 'posteriormente' o doleiro Bernardo Freiburghaus 'apareceu em cena, já que trabalhava no banco, e "assumiu" a gerência da conta'. Freiburghaus, que vive na Suíça, é apontado pela Operação Lava Jato como operador de propinas da Odebrecht.

No depoimento, o engenheiro contou que depois de abrir a conta, mandou os dinheiro recebido de Rogério Araújo e 'outras economias pessoais' para a conta no exterior 'por meio de "doleiro", pessoa vinculada à casa de câmbio'. O engenheiro disse que deu o número da conta no exterior para que Rogério Araújo efetuasse 'depósitos lá'.

"Não possui documentos da referida conta; que na conta, possuía cerca de US$ 1 milhão entre vantagens indevidas e economias pessoais", disse.

Abreu e Lima. Glauco Legatti relatou à PF que em 2007 assumiu o projeto da Refinaria do Nordeste (RNEST), emblemático empreendimento da Petrobras que sofreu com superfaturamento e desvios, em Abreu e Lima, Pernambuco. O engenheiro foi gerente da Refinaria e ocupou o cargo na Abreu e Lima durante seis anos, entre 2008 e 2014 - foi afastado oito meses depois da deflagração da fase ostensiva da Lava Jato.

"Já em 2007, quando assumiu o projeto da RNEST (gerente-geral), Rogério (Araújo) disse ao declarante que seria bom "reativar" sua conta no exterior; que na época, Bernardo não estava mais no Credit Suisse; que então foi com o Rogério no escritório do Bernardo; abrir uma conta no Julius Bär, de nome Kalvaz; que transferiu todo o saldo da Moet Chandon para essa nova conta", declarou.

"Passou a receber pagamentos indevidos nessa conta, por meio de Rogério; que os pagamentos se iniciaram em 2007 e foram até 2011; que nessa conta restaram cerca de US$ 5 milhões."

Por orientação de Bernardo Freiburghaus, declarou o engenheiro, abriu uma outra conta - a Dropjack - em 2011, no Pictet, pela qual também recebeu propina da Odebrecht. Segundo Legatti, o repasse se estendeu até 2014 e, no mesmo ano, as contas foram bloqueadas.

"Na conta Dropjack, havia um saldo final de cerca de US$ 8 milhões", contou. "O declarante não se importava muito com quanto era depositado pela Odebrecht, e só era informado periodicamente sobre o saldo das contas por Bernardo; que os pagamentos cessaram por ocasião do início da Operação Lava Jato."

A Federal questionou Glauco Legatti sobre a contrapartida dada por ele à empreiteira em troca da propina. O engenheiro declarou que disponibilizou 'um canal diferenciado para Rogério Araújo no âmbito da RNEST, ainda de talvez de forma inconsciente'.

"Sempre estava disponível para Rogério, talvez em um grau muito maior do que para qualquer outra fornecedora da RNEST; que as vantagens indevidas recebidas não estavam vinculadas a atos específicos e não eram quantificadas a partir de critérios como "medição", etc, mas que acredita que recebeu para garantir um bom trânsito da Odebrecht no empreendimento", declarou.

Procurada, a Odebrecht informou que não vai se manifestar.

Quedas de ministros de Temer têm ritmo próximo ao da 'faxina' de Dilma

Posted: 26 Nov 2016 08:36 AM PST

Seis ministros de Michel Temer saíram do cargo em 186 dias Beto Barata/24.11.2016/PR

O ritmo de demissões de ministros no governo Michel Temer se assemelha ao da chamada "faxina" promovida no primeiro mandato da presidente cassada Dilma Rousseff, a partir de 2011.

Em um intervalo de 180 dias, entre junho e dezembro daquele ano, sete ministros de Dilma perderam os cargos, quase todos em meio a denúncias de envolvimento em irregularidades. Com as exonerações, a então recém-empossada presidente ganhou fama de intolerante com a corrupção.

No caso de Temer, foram seis demissões em 186 dias, entre maio - mês da saída de Romero Jucá do Ministério do Planejamento - e novembro, quando caíram Marcelo Calero e Geddel Vieira Lima.

As quedas em série, comuns aos dois governos, começaram mais tarde na gestão de Dilma. Ela tinha pouco mais de cinco meses de mandato quando Antonio Palocci renunciou à chefia da Casa Civil, no momento em que o Congresso ameaçava abrir uma investigação sobre sua evolução patrimonial nos anos anteriores.

Já no caso de Temer a instabilidade do gabinete ficou evidente ainda em seu primeiro mês como presidente em exercício, em maio deste ano, após a Câmara dos Deputados aprovar a abertura do processo de impeachment contra Dilma.

O peemedebista Romero Jucá estava no cargo de ministro do Planejamento havia pouco mais de uma semana quando foram divulgadas gravações de conversas suas com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro e investigado pela operação Lava Jato. Nos diálogos, Jucá sugeriu a formação de um pacto para "estancar a sangria" provocada pela Lava Jato no meio político.

O segundo ministro de Temer a cair, Fabiano Silveira (Transparência), pediu demissão uma semana depois de Jucá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SAIBA MAIS-"Socialismo ou Morte!" era a marca de discursos de Fidel

Posted: 26 Nov 2016 08:27 AM PST

(Reuters) - Fidel Castro, que tomou o poder em Cuba em uma revolução em 1959 que transformou o país em um Estado comunista durante seu governo de cinco décadas, morreu, afirmou a televisão estatal cubana neste sábado. Ele tinha 90 anos.

    Fidel hipnotizava amigos e inimigos com sua oratória, uma das principais características de seu longo governo. A seguir, algumas frases relevantes dos seus longos e inflamados discursos e comentários feitos durante entrevistas:

 

    - "Condena-me, não importa, a história me absolverá."    Outubro de 1953, advogando em causa própria depois de ser preso no ataque ao quartel Moncada (Santiago de Cuba).

 

    - "Se me consideram um mito, é mérito dos Estados Unidos."

 

    - "Que não se preocupem os vizinhos do norte, que não pretendo exercer meu cargo até os 100 anos."    Penúltimo discurso antes da crise de saúde, em 26 de julho de 2006, na cidade de Bayamo.

 

    - "Já que o senhor (George W. Bush) decidiu que nossa sorte está lançada, tenho o prazer de me despedir como os gladiadores romanos que iam combater no circo: Ave, César, os que vão morrer te saúdam."    Discurso em 14 de maio de 2004.

 

    - "Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático...Não tenho nem um átomo de arrependimento do que fizemos no nosso país."    Entrevista ao jornalista espanhol Ignácio Ramonet, em "Cem Horas com Fidel" (2006).

 

    - "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo."    Palavras antes de zarpar do México, em 1956, para iniciar a luta armada em Cuba.

 

    - "Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme!"    Discurso no enterro das vítimas de um atentado contra um avião da empresa Cubana de Aviación, ocorrido em Barbados em outubro de 1976.

 

    - "Quem tentar se apoderar de Cuba recolherá o pó de sua terra encharcado de sangue, se não perecer na contenda."    Parafraseando o herói da independência Antonio Maceo, em janeiro de 2006.

 

    - "As idéias não necessitam nem das armas, na medida em que sejam capazes de conquistar as grandes massas."    Discurso em 3 de agosto de 1985.

 

    - "Esta humanidade tem ânsias de justiça."    Cerimônia do Dia do Trabalho, 1o de maio de 2005.

 

    - "Minha barba significa muitas coisas para o meu país. Quando tivermos cumprido nossa promessa de um bom governo, rasparei a barba."    Entrevista à rede norte-americana CBS poucos dias depois do triunfo da revolução, em 1959.

 

    - "A meus caros compatriotas, lhes comunico que não aspirarei nem aceitarei, repito, não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-chefe."    Mensagem de renúncia, publicada no jornal oficial "Granma" em 19 de fevereiro de 2008.

 

    - "Pátria ou Morte, Venceremos! Socialismo ou Morte!"    Bordão com que Fidel costumava encerrar seus discursos.

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- "Um dos maiores benefícios da revolução é que mesmo nossas prostitutas fizeram faculdade."

Castro ao cineasta Oliver Stone no documentário de 2003 "Comandante".

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-"Entre todos os erros que possamos ter cometido, o maior deles foi que acreditamos que alguém (...) realmente sabia como construir o socialismo (...) Sempre que diziam 'esta é a fórmula', achávamos que eles sabiam. Como se fosse um médico."

Castro em 2005.        - "O modelo cubano já não funciona nem mesmo para nós."

Entrevista de Castro ao jornalista norte-americano Jeffrey Goldberg em 2010. Depois, Castro disse que o comentário foi tirado do contexto da entrevista.

PF faz perícia técnica em gravações de Marcelo Calero

Posted: 26 Nov 2016 08:16 AM PST

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero Brazil Photo Press/Folhapress

A Polícia Federal analisa as gravações apresentadas pelo ex-ministro Marcelo Calero como prova de que foi pressionado por integrantes do governo Temer a tomar uma decisão que favorecia interesses pessoais do agora ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Calero informou à Polícia Federal que gravou o presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel, além de outros servidores do Planalto. Ele entregou uma série de áudios que comprovariam suas acusações.

Conforme investigadores, o equipamento utilizado não era profissional e a qualidade do áudio captado é ruim. Por essa razão, as gravações foram submetidas a um tratamento técnico. Segundo relatos, algumas conversas estão melhores e outras piores. Esse fato justifica a demora na análise do material.

Dessa forma, ainda não é possível dizer quais trechos do diálogo com o presidente Temer relatados por Calero em depoimento à PF foram captados pela gravação. A Polícia Federal só irá encaminhar as gravações para a Procuradoria-geral da República após verificar se o conteúdo confere com as informações prestadas pelo denunciante. São analisados se as conversas têm relação com os fatos narrados.

A PF não pode investigar políticos com prerrogativa de foro sem autorização do STF. Por isso, nessa etapa de análise a perícia não deve entrar no mérito de quem são as vozes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ex-diretor da Petrobras dizia que era o Planalto que resolvia, diz Youssef

Posted: 26 Nov 2016 08:13 AM PST

Alberto Youssef é um dos principais delatores da Lava Jato Valter Campanato/27.10.2015/Agência Brasil

O doleiro Alberto Youssef afirmou ao juiz federal Sérgio Moro, em audiência na sexta-feira (25) do processo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa dizia aos membros do PP que buscassem o Planalto para resolverem sobre repasses de propinas, do esquema investigado pela Operação Lava Jato.

— O Paulo Roberto, por iniciativa dele, junto com o Fernando Soares procurou alguns membros do PMDB e acabou se aliando, fez essa composição. Mas o Partido Progressista nunca gostou disso, sempre foi motivo de discussão no Palácio do Planalto para que isso não acontecesse.

Youssef é um dos primeiros delatores da Lava Jato, junto com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.

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Costa e Youssef eram ligados ao PP, no início do esquema de corrupção na Petrobras, a partir de 2004, alvo da Lava Jato. Em 2006, o ex-diretor ficou doente e quase perdeu o cargo para um subalterno que buscou apoio do PMDB.

— Foi feito um trabalho para que ele [Costa] perdesse a cadeira dele, em 2006. O PP [que havia indicado o diretor, em 2004] bateu firme o pé e conseguiu manter o Paulo Roberto na diretoria. Mas ficou aquele ranço do PMDB com o PP.

O doleiro foi arrolado como testemunha de acusação no processo contra Lula.

O ex-presidente é acusado de receber R$ 3,7 milhões em propinas da OAS, em forma de benesses da ampliação e equipamentos do apartamento tríplex do Guarujá (SP).

Foi em 2006 que Paulo Roberto Costa teria buscado o apoio do PMDB, via lobista do partido Fernando Baiano. No acerto com o partido, eles passariam a ter direito a uma cota da propina arrecadada nos contratos da Diretoria de Abastecimento, que antes eram destinados integralmente ao PP.

"Como assim motivou de discussão no Palácio do Planalto?", questionou Moro. "Muitas vezes o Paulo Roberto Costa deixava de passar receita para o partido, e os políticos reclamavam e o Paulo falava 'conversa lá no Planalto, se eu receber algum sinal de fumaça, qualquer coisa nesse sentido, eu faço o que eles me mandarem'", explicou Youssef.

Moro perguntou se Costa fazia essa afirmação. "Várias vezes", respondeu.

"Fazia para o senhor, ou para outras pessoas?", prosseguiu Moro. "Fazia para mim, junto com o líderes do partido", completou o doleiro.

A defesa de Lula tentou invalidar o depoimento de Youssef, alegando que ele é suspeito, por seu um delator, em busca de manter seus benefícios - como fez com as outras 10 testemunhas convocadas para o processo contra Lula, pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Moro negou o pedido e ouviu o doleiro.

"Emerge um quadro bastante distinto da acusação inicial do Ministério Público Federal, após a realização das audiências na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba nesta semana (21/11 a 25/11), no âmbito da ação penal que atribui ao ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva a obtenção de vantagens indevidas a partir de três contratos celebrados entre a OAS e a Petrobras, notadamente por meio da aquisição da propriedade de um apartamento triplex, no Guarujá (SP)", diz a nota da defesa de Lula, representada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.

Segundo a defesa, "as 11 testemunhas do MPF isentaram Lula e sua esposa Marisa Leticia da prática dos crimes imputados na denúncia, e, mais do que isso, revelaram que o foco de corrupção alvo da Lava Jato está restrito a alguns agentes públicos e privados, que atuavam de forma independente, regidos pela dinâmica de seus próprios interesses, e alheios à Presidência da República". "Quando diretamente inquiridas, as testemunhas (Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Hermelino Leite, Delcidio do Amaral, Pedro Corrêa, Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Pedro Barusco, Alberto Youssef, Fernando Soares e Milton Paskowich) não fizeram qualquer afirmação que pudesse confirmar a tese acusatória do MPF que tem Lula no centro do processo de obtenção de vantagens indevidas no âmbito da Petrobras e muito menos em relação aos três contratos indicados na denúncia", destacaram os advogados.

De acordo com a defesa de Lula, ficou "igualmente claro" o "desconhecimento" dessas testemunhas sobre a relação de Lula com o triplex do Guarujá. "Como sempre afirmamos, o ex-Presidente não tem a posse e muito menos a propriedade desse imóvel."

Para os advogados, os depoimentos recolocam em outro plano os resultados obtidos pela Lava Jato. "O foco de corrupção está restrito a algumas empresas privadas, alguns dirigentes da Petrobras e, ainda, alguns agentes políticos. Esse foco de corrupção era hermético e atuava, fundamentalmente, dentro da variação de preço ('range') aprovada pela Diretoria de Petrobras, baseada em parâmetros internacionais, o que lhe conferia aura de aparente normalidade", salientaram. "Por isso mesmo, esse foco de corrupção não foi identificado por qualquer órgão de controle interno (auditoria interna, Conselho Fiscal, dentre outros) ou externo (auditoria externa, CGU, TCU) da Petrobras, como também reconheceram algumas das testemunhas ouvidas."

Segundo a defesa do ex-presidente da República, "concluir que Lula era o centro desse processo, como fez o MPF, só pode ser ato de voluntarismo maldoso, sem qualquer lastro de veracidade, o que se insere nas práticas de lawfare - que é o uso da lei e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política". "Não havia qualquer lastro probatório mínimo para a abertura dessa ação penal contra Lula e sua esposa, muito menos com o alarde feito pelo MPF - que usou de um reprovável PowerPoint em rede nacional. Nesta etapa processual, já é possível antever que o único resultado legítimo desse processo é a absolvição de ambos."

Carro-bomba mata pelo menos 10 na capital da Somália

Posted: 26 Nov 2016 07:20 AM PST

MOGADÍSCIO, Somália (Reuters) - Um carro-bomba matou pelo menos dez pessoas em num posto policial próximo a um movimentado mercado na capital da Somália, Mogadíscio, neste sábado, informaram a polícia e testemunhas.

Testemunhas da Reuters viram vários corpos ensanguentados na cena da explosão, ocorrida próxima do mercado de vegetais no distrito de Waberi, em Mogadíscio.

O grupo islâmico somali al Shabaab costuma realizar tais ataques na capital, embora não tenha havido ainda uma reivindicação de responsabilidade pelo grupo, que quer derrubar o governo apoiado pelo Ocidente e impor sua interpretação estrita do Islã.

O coronel Abdikadir Farah disse à Reuters que pelo menos dez pessoas foram confirmadas mortas até o momento, enquanto uma dezena ficou ferida.

(Por Abdi Sheikh e Feisal Omar)

Hamilton fica com pole position em Abu Dhabi, Rosberg larga em 2o

Posted: 26 Nov 2016 06:29 AM PST

ABU DHABI (Reuters) - Lewis Hamilton conseguiu neste sábado a pole position para o grande prêmio de Abu Dhabi, que decidirá o campeonato mundial de Fórmula 1, enquanto seu companheiro de equipe e favorito ao título, Nico Rosberg, largará em segundo no domingo.

Rosberg tem 12 pontos de vantagem e será campeão se acabar a corrida entre os três primeiros, independente da posição em que terminarem os demais pilotos.

Hamilton, que soma 61 poles na sua carreira, tem que subir ao pódio para ter chance de ser o primeiro britânico a ganhar quatro vezes o campeonato mundial.

Ambos os pilotos venceram nove vezes nesta temporada.

O australiano Daniel Ricciardo sairá em terceiro e divide a linha com o campeão de 2007, Kimi Raikkonen, da Red Bull.

(Por Alan Baldwin)

"Fidel acreditou em uma sociedade mais justa", afirma Dilma após morte de ex-líder cubano

Posted: 26 Nov 2016 06:26 AM PST

A ex-presidente Dilma Rousseff lamentou neste sábado (26) a morte do ex-líder cubano Fidel Castro, quem definiu como "um dos mais importantes políticos contemporâneos". 

"Sonhadores e militantes progressistas, todos que lutamos por justiça social e por um mundo menos desigual, acordamos tristes neste sábado, 26 de novembro. A morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor", escreveu a petista em uma carta.

De acordo com Dilma, "Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte".

"Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo", elogiou Dilma, assinando a carta com a expressão "Hasta siempre, Fidel".

Fidel Castro morreu na noite de sexta-feira (25), às 22h29 de Havana. Ele tinha 90 anos de idade e estava afastado do poder desde 2008 por motivos de saúde. Dilma se reuniu com Fidel em 2014, na capital cubana, quando a petista ainda ocupava a Presidência do Brasil. Na ocasião, os dois conversaram sobre o Programa Mais Médicos e sobre as obras do Porto Mariel.

Leia a carta, que inclui ainda trecho de texto do dramaturgo alemão Bertold Brecht:

"Sonhadores e militantes progressistas, todos que lutamos por justiça social e por um mundo menos desigual, acordamos tristes neste sábado, 26 de novembro. A morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor.

Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte.

Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo.

Meus mais profundos sentimentos à família Castro, aos filhos e netos de Fidel, ao seu irmão Raul e ao povo cubano. Minha solidariedade e carinho neste momento de dor e despedida.

Hasta siempre, Fidel!
Dilma Rousseff

'Hay hombres que luchan un dia y son buenos;
Hay otros que luchan un año y son mejores;
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos;
Pero hay los que luchan toda la vida,
Esos son los imprescindibles'.

Bertold Brecht"

Morre o maior líder de todos os latino-americanos, diz Lula sobre Fidel

Posted: 26 Nov 2016 06:16 AM PST

Lula afirmou que Fidel era como um irmão mais velho para ele Divulgação/Ricardo Stuckert/Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou neste sábado (26) a morte do líder cubano Fidel Castro, a quem classificou como "o maior de todos os latino-americanos".

Lula disse que seu relacionamento com o cubano, que remonta aos anos de 1980, foi "afetuoso e intenso, baseado na busca de caminhos para a emancipação de nossos povos".

"Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei", disse Lula em nota publicada em sua página no Facebook.

O ex-presidente termina suas condolências se despedindo: "será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo. Hasta siempre, comandante, amigo e companheiro Fidel Castro".

PT

O Partido dos Trabalhadores também divulgou nota de pesar sobre o falecimento de Fidel Castro, assinada pelo presidente da legenda, Rui Falcão, que considerou o cubano um dos grandes personagens políticos da América Latina e do mundo do nosso tempo.

"Fidel foi também um amigo do Brasil e do PT (...) Nos solidarizamos, neste momento de perda e tristeza, com seus familiares, companheiros de partido e, sobretudo, com o povo cubano".

Indonésia prende militante que planejava ataque a bomba contra embaixada de Mianmar

Posted: 26 Nov 2016 05:44 AM PST

JACARTA (Reuters) - A polícia da Indonésia prendeu um homem suspeito de ser um militante islamista e confiscou uma grande quantidade de materiais para fabricação de bombas que ele teria planejado usar em ataques contra prédios do governo e a embaixada de Mianmar em Jacarta no mês que vem, disse um porta-voz da polícia. 

O suspeito foi identificado como Rio Priatna Wibawa, de 23 anos, que se acredita ser membro de um grupo indonésio que apoia o Estado Islâmico.

A mídia local noticiou que a quantidade de explosivos confiscada teria resultado em uma explosão duas vezes mais poderosa que a bomba que matou 202 pessoas em uma boate em Bali em 2002.

Wibawa, que estudou ciências agrícolas na universidade e estava desempregado, aprendeu sozinho a fazer bombas e planejava distribuir explosivos em vários locais ao longo da Indonésia, disse o porta-voz da polícia Boy Rafli Amar, neste sábado.

A Indonésia tem sofrido uma série de atentados ligados ao Estado Islâmico neste ano, dos quais o maior foi um ataque com armas e bombas na capital Jacarta, que deixou quatro mortos em janeiro.

Autoridades estão preocupadas com um ressurgimento do radicalismo e afirmam que há centenas de simpatizantes do Estado Islâmico na Indonésia, lar da maior população islâmica do mundo.

Recentemente, a raiva tem crescido em nações de maioria islâmica no Sudeste da Ásia, como Indonésia e Malásia, em meio a uma repressão de muçulmanos do grupo rohingya em Mianmar, levando a manifestações em várias cidades, incluindo Jacarta. 

Presidente eleito dos EUA diz no Twitter: "Fidel Castro está morto!"

Posted: 26 Nov 2016 05:35 AM PST

WEST PALM BEACH, Estados Unidos (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou neste sábado sua primeira reação sobre a morte do líder cubano Fidel Castro, afirmando no Twitter que "Fidel Castro está morto!"

Trump, que assume a Presidência dos EUA em 20 de janeiro, ameaçou durante sua campanha reverter as ações do presidente Barack Obama de abertura de relações com Cuba.

União Europeia lamenta morte de Fidel Castro, vai reforçar laços com Cuba

Posted: 26 Nov 2016 04:57 AM PST

BRUXELAS (Reuters) - A chefe de Relações Exteriores da União Europeia saudou neste sábado a importância histórica do líder revolucionário cubano Fidel Castro e disse que as relações do bloco com Cuba continuarão a melhorar.

Federica Mogherini disse que Fidel Castro foi "um homem de determinação e uma figura histórica", acrescentando que sua morte surge quando Cuba enfrenta "grandes mudanças" e uma época de incerteza global.

As relações da União Europeia com Cuba foram relançadas com um acordo para diálogo político e cooperação na primavera passada, com o irmão de Fidel, Raúl, mantendo política de aproximação com o Ocidente.

O papa Francisco também comentou a morte do líder cubano neste sábado. "É uma triste notícia", disse o papa, oferecendo preces para ele.

(Por Francesco Guarascio)

Fotógrafo britânico David Hamilton morre em Paris, diz fonte policial

Posted: 26 Nov 2016 04:34 AM PST

PARIS (Reuters) - O fotógrafo de arte britânico David Hamilton morreu em Paris na sexta-feira, aos 83 anos, após cometer suicídio, disse uma fonte da polícia à Reuters.

Hamilton, que nasceu em Londres, mas viveu a maior parte de sua vida na Fraça, foi encontrado desacordado em seu apartamento em Paris por um vizinho, que alertou os serviços de emergência, disse a estação francesa de rádio Europe 1.

O fotógrafo, cujo trabalho apareceu em revistas de moda de alta qualidade, era conhecido por suas imagens controversas de jovens modelos nuas ou com roupas de baixo. No momento de sua morte, ele estava envolvido em acusões de agressão sexual pela apresentadora da televisão e rádio francesa Flavie Flament.

Flament acusou Hamilton de estuprá-la quando ela trabalhou com ele como modelo aos 13 anos, em 1987. Ela não o mencionou pelo nome em seu livro "The Consolation", mas há poucos dias, em uma entrevista a um jornal francês, ela disse que Hamilton a atacou.

A foto da capa do livro foi uma imagem tirada por Hamilton. Ele negou as alegações.

A polícia iniciou uma investigação para apurar as causas da morte.

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(Emmanuel Jarry)