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terça-feira, 15 de novembro de 2016

#Brasil

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Acumulada, Mega-Sena sorteia prêmio de quase R$ 6 milhões nesta quarta-feira

Posted: 15 Nov 2016 06:05 PM PST

Jogo de seis números da Mega-Sena custa R$ 3,50 Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Sem nenhuma aposta cravar todas as seis dezenas sorteadas pela Mega-Sena no último final de semana, o prêmio da loteria acumulou e promete pagar R$ 5,8 milhões nesta quarta-feira (16). O sorteio desta noite é referente ao concurso 1.877 e está marcado para acontecer às 20h (horário de Brasília)

No último sábado, as dezenas sorteadas pelo concurso de número 1.876 da loteria foram: 07 — 18 — 39 — 41 — 44 — 51.

Apesar de ninguém ter faturado o prêmio principal, 23 apostas acertaram cinco dos números e receberam R$ 62.070,94 cada. Outros 2.308 volantes foram marcados com quatro dos números sorteados e têm o direito de receber o prêmio de R$ 883,65 cada.

Como jogar

Para concorrer ao prêmio de R$ 5,8 milhões, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Nesse caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Temer reunirá senadores em jantar para pedir apoio à PEC do Teto

Posted: 15 Nov 2016 02:52 PM PST

PEC é considerada fundamental para o ajuste das contas públicas Beto Barata/09.10.2016/PR

O presidente Michel Temer reunirá nesta quarta-feira (16) senadores da base aliada em um jantar, no Palácio da Alvorada, para pedir apoio à votação do teto dos gastos públicos, no próximo dia 29. A medida é considerada fundamental para o ajuste das contas e o governo tenta acelerar a tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) no Senado.

O Palácio do Planalto precisa do aval de no mínimo 49 dos 81 senadores para aprovar a PEC. Além de passar pelo plenário no dia 29, há um segundo turno de votação previsto para 13 de dezembro. A pedido do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Temer disse que só enviará a proposta de reforma da Previdência ao Congresso quando for vencida esta etapa.

Renan convenceu o presidente de que, se a reforma previdenciária chegar antes, poderá "contaminar" e até prejudicar a tramitação da PEC dos Gastos, que limita o aumento das despesas por 20 anos. O calendário, porém, é considerado muito apertado, uma vez que o recesso parlamentar começa em 22 de dezembro. Diante desse quadro, o governo gostaria que a votação da PEC fosse antecipada.

A PEC do Teto vai enxugar salários? Veja o que dizem especialistas

"Se puder adiantar, ficaremos satisfeitos", afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. A expectativa do Planalto é aprovar a PEC com no mínimo 60 votos, para demonstrar unidade da base aliada. "Sem essa medida, o País acaba de quebrar", disse o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). "Ou criamos uma nova expectativa para recuperar a economia e, em consequência, gerar emprego para 13 milhões de desempregados, ou a situação fica insustentável".

Temer também promoveu encontros com deputados aliados, antes da votação da PEC na Câmara. "Estamos cortando na carne. Todo e qualquer movimento ou ação corporativa que possa tisnar a PEC do Teto não pode ser admitido", disse o presidente, em reunião com parlamentares, no Alvorada, em 9 de outubro. No dia 24, houve novo jantar com Temer, desta vez na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Supersalários

Questionado se a iniciativa de Renan Calheiros de criar uma Comissão Especial no Senado para fazer um pente-fino em supersalários também será tema do jantar desta quarta-feira, Geddel disse que "ninguém está impedido de falar sobre nada" no encontro.

"É preciso parar de patrulhar o poder do Congresso de legislar. Isso é do jogo", afirmou o ministro da Secretaria de Governo, numa referência à polêmica referente ao confronto entre os Poderes.

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"Não existe perseguição. O Judiciário é para julgar, o Congresso para legislar e o Executivo para governar", comentou Geddel, ao elogiar a intenção de Temer de também organizar jantares com integrantes do Judiciário e do TCU (Tribunal de Contas da União), nos próximos dias.

Alvo da Operação Lava Jato, Renan está fazendo uma cruzada contra juízes, promotores e procuradores, embora diga não ter o objetivo de constranger os investigadores da força-tarefa. A comissão instalada no Senado tem a tarefa de levantar todos os vencimentos acima do teto de R$ 33.763, tanto no Executivo como no Legislativo e no Judiciário.

Lula insiste para que Planalto informe sobre suas missões empresariais

Posted: 15 Nov 2016 09:25 AM PST

Informações solicitadas pela defesa de Lula são referentes a 84 missões realizadas pelo petista entre 2003 a 2010 Sergio Lima/Folhapress

Alegando que não precisa antecipar sua estratégia, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta segunda-feira (14), ao juiz Sérgio Moro o pedido para que a Presidência da República encaminhe à Justiça Federal as informações sobre as 84 missões empresariais realizadas pelo petista no período em que ocupou o Palácio do Planalto, de 2003 a 2010.

O pedido faz parte de um conjunto de 16 solicitações que a defesa de Lula já havia feito no mês passado em resposta na ação penal em que é acusado de receber R$ 3,7 milhões em propinas da empreiteira OAS entre 2006 e 2012 relativas ao esquema de corrupção na Petrobras.

Diante do volume de pedidos, o juiz da Lava Jato havia solicitado que a defesa do ex-presidente esclarecesse melhor a necessidade do material.

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"Frise-se ao afirmar que tais missões não constituem objeto da denúncia, desconsiderou que a peça acusatória afirma de forma leviana, registre-se, que os dois mandatos presidenciais do primeiro peticionário constituiu em uma perpetuação criminosa no poder. Inegável, portanto, que o pleito possui estreita ligação com o objeto da denúncia", assinalam os defensores do petista, que é réu também na Justiça Federal em Brasília acusado de organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em Angola.

Os advogados de Lula pediram novamente ainda que seja requisitado ao Congresso a relação de todos os projetos de lei da Presidência durante as gestões do petista, bem como as emendas apresentadas e o quórum de votação. Também solicitaram todos os procedimentos de tomadas de contas e de auditorias do Tribunal de Contas da União envolvendo a Petrobrás entre 2003 e 16 de janeiro de 2016.

O principal argumento para reiterar todos os pedidos é o de que não cabe à defesa antecipar sua estratégia. Diante disso, alegam os defensores do petista, o motivo para as solicitações será esclarecido ao longo do processo contra o ex-presidente, que responde ainda a uma ação penal em Brasília acusado de agir para tentar obstruir a delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró.

As acusações contra Lula, ora sob crivo do juiz Moro, são relativas ao suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo e do armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela empresa Granero de 2011 a 2016.

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Dólar mais caro já preocupa o governo

Posted: 15 Nov 2016 08:40 AM PST

Dólar está cotado a R$ 3,44 Getty Images

A alta do dólar nos últimos dias já começa a preocupar o governo. O Palácio do Planalto monitora a oscilação e o próprio presidente Michel Temer tem acompanhado a movimentação da moeda americana.

Após o dólar fechar mais uma vez em alta ontem (14), o BC (Banco Central) anunciou que atuará com força no mercado de câmbio na volta do feriado com uma operação que terá efeito comparável à venda de US$ 1,5 bilhão no mercado futuro nas primeiras horas de negócios de amanhã.

Na última sessão, o dólar persistiu na trajetória de alta e, mesmo com uma intervenção do BC, a moeda terminou em alta de 1,15%, a R$ 3,4444. A moeda americana tem subido diariamente desde a inesperada eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Apenas em novembro, o dólar já subiu 8% ante o real. É essa escalada que já começa a preocupar o governo Temer.

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Interlocutores no Executivo dizem que a maior preocupação da equipe econômica é que a insistência da alta possa atrapalhar os planos do Planalto de dar prosseguimento à redução dos juros. Depois de quatro anos, a taxa caiu 0,25 ponto no mês passado, para 14%. Economistas dizem que o dólar mais alto encarece os preços em reais, o que gera inflação e atrapalha o corte de juros — fator considerado fundamental para a retomada do crescimento.

Para o governo, a alta do dólar não tem a ver com a situação doméstica. A equipe econômica defende que o movimento seria apenas uma reação ao chamado "efeito Trump". Essa turbulência no cenário internacional, na avaliação desses interlocutores, é a única responsável pela oscilação da moeda. O problema é que esse fator acaba por atrapalhar a recuperação da economia. Atualmente, o cenário brasileiro não apresenta dados positivos que a equipe econômica esperava alcançar no fim deste ano. Além disso, são grandes as incertezas sobre 2017.

Leilões

Enquanto o governo demonstra desconforto com o dólar, o BC anunciou na noite de segunda-feira que atuará com mais força na quarta, com dois leilões de moeda. A ação do BC será realizada através dos chamados contratos de swap cambial tradicional.

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A partir das 9h30, serão oferecidos até 10 mil contratos de swap em um leilão que equivale à venda de US$ 500 milhões. Após as 11h30, será ofertado outro lote com até 20 mil contratos, ou US$ 1 bilhão. Esses contratos são adquiridos especialmente por instituições financeiras e investidores que buscam se proteger da oscilação do câmbio. Quem detém esses instrumentos financeiros recebe do BC a oscilação do dólar até o vencimento do título.

A estratégia do Banco Central segue o mesmo roteiro visto na sexta-feira da semana passada, quando o dólar disparou e chegou a se aproximar de R$ 3,50. Nos leilões programados para a quarta-feira, a primeira operação — de US$ 500 milhões — será com novos contratos oferecidos pelo BC ao mercado. Na oferta seguinte — de US$ 1 bilhão — a instituição renovará operações antigas, mas que também terão efeito comparável à venda de dólares no mercado futuro.

Aeroportos do País têm movimento tranquilo neste feriado

Posted: 15 Nov 2016 06:49 AM PST

Santos Dumont, no Rio, é o terminal que apresenta a situação mais complicada em função do tempo nublado na capital fluminense Zanone Fraissat/Folhapress

Os aeroportos do País têm movimento tranquilo nesta terça-feira (15), feriado de Proclamação da República. De acordo com a Infraero, na última hora 13 voos estavam atrasados, o que representa apenas 1,98% do total de 656 operações programadas.

Desde o início do dia, a quantidade de pousos e decolagens fora do horário previsto alcança 32, ou 4,88%. Outros 24 voos (3,66%) foram cancelados.

Dentre os principais terminais, o de Santos Dumont, no Rio, é o que apresenta a situação mais complicada em razão do tempo nublado. Na última hora, havia um voo atrasado, mas desde o início do dia nove foram cancelados.

Em São Paulo, Congonhas tinha duas operações atrasadas entre 11 horas e meio-dia, mas nenhum cancelado.

Em Brasília, o Aeroporto Juscelino Kubitschek não registrava atrasos, embora dois voos tenham sido cancelados. Mesma situação também é observada no Afonso Pena, em Curitiba (PR).

Em Porto Alegre (RS), havia apenas um voo atrasado, enquanto em Salvador, eram dois fora do horário previsto e um cancelado.

Temer discute sucessão na Câmara em encontro com Maia

Posted: 15 Nov 2016 06:42 AM PST

Governo receia insegurança jurídica caso Maia seja reeleito como presidente da Câmara Agência Câmara

Apesar de o discurso oficial do Planalto ser de que não vai interferir na sucessão da Câmara dos Deputados, esse foi um dos temas do encontro da última segunda-feira (14) entre o presidente Michel Temer e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A permanência de Maia no cargo seria a solução que menos traria problemas ao governo, mas há pelo menos duas preocupações com a antecipação desse debate: possibilidade de questionamento jurídico à reeleição dele, que poderia gerar uma instabilidade política muito grande; e o temor de um grave racha na base no momento em que o Planalto vai precisar ter um sólido apoio para aprovar medidas importantes para o governo, como a reforma da Previdência.

No governo, no entanto, há ministros que defendem a permanência do atual presidente da Câmara no cargo. É o caso de Moreira Franco, secretário do Programa de Parceria de Investimentos e sogro de Maia. Mas Temer evita dar sua opinião publicamente sobre o tema, embora o Planalto reconheça que a sua permanência seria o mais vantajoso para o governo, uma vez que ele tem se mostrado um parceiro na agenda de votações na Casa.

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Insegurança jurídica. O presidente, aliás, pediu a seus ministros que dessem declarações ressaltando a não interferência do Planalto na sucessão da Câmara, por considerar o assunto de outro Poder. Temer não vai apoiar nenhum candidato, como fez na eleição de Maia.

O governo tem ressaltado o receio com a insegurança jurídica envolvendo essa questão, uma vez que Maia exerce um mandato-tampão e a reeleição do presidente da Câmara, segundo o regimento interno, só é possível quando ocorre entre mandatos. Assim, pareceres que existem sobre o tema têm sido discutidos com integrantes do governo.

Além da insegurança jurídica, outro ponto que pode gerar polêmica e ser outro foco de tensão entre os partidos da base é a formação da chapa que iria disputar a Mesa Diretora da Câmara e as respectivas distribuições das presidências em comissões. A ameaça de rebelião do Centrão - grupo de 13 legendas liderado por PP, PSD e PTB - é considerado um problema e a solução seria a oferta de cargos para seus integrantes, situação que provocaria uma divisão do bloco.

Além de Maia, são candidatos à presidência da Câmara em fevereiro de 2017 os deputados Rogério Rosso (PSD-DF), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Jovair Arantes (PTB-GO) e Beto Mansur (PRB-SP).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Produção de alimentos na Síria atinge menor nível de todos os tempos, diz ONU

Posted: 15 Nov 2016 06:27 AM PST

GENEBRA (Reuters) - A produção de alimentos caiu para a mínima de todos os tempos na Síria, onde civis estão enfrentando o sexto inverno em zona de guerra, informaram agências das Nações Unidas nesta terça-feira.

Muitos produtores rurais tiveram que abandonar a terra, incapazes de pagar os custos cada vez maiores das sementes, fertilizantes e combustíveis de tratores, disseram a Organização para a Alimentação e a Agricultura e o Programa Alimentar Mundial, ambos da ONU.

A produção de trigo --vital para a fabricação de pão, alimento básico da dieta síria-- caiu de uma média de 3,4 milhões de toneladas métricas colhidas antes da guerra em 2011 para 1,5 milhão este ano, disseram as organizações em comunicado conjunto.

A área plantada com cereais na temporada de 2015-16 foi a menor histórica, acrescentaram, citando visitas a campo e pesquisas que também mostraram uma produção de cevada acima da média.

"A produção de alimentos na Síria atingiu uma mínima recorde devido aos combates e à insegurança, mas também devido às condições climáticas", disse a porta-voz do Programa Alimentar mundial Bettina Luescher, em coletiva de imprensa em Genebra.

A escassez de alimentos é particularmente preocupante no leste de Aleppo, parte da cidade controlada por rebeldes e cercada por forças do governo, onde ainda vivem entre 250 mil e 275 mil civis, segundo a ONU.

"As últimas rações alimentares fornecidas pela ONU foram entregues (no leste de Aleppo). É muito difícil dizer como as pessoas vão lidar com isso lá. Claro que há uma situação muito diferente na capital, onde os alimentos estão disponíveis nos mercados e as pessoas podem comprar as coisas", disse Luescher.

Antes da guerra, a Síria era exportadora de gado. "Agora manadas e rebanhos encolheram, há 30 por cento menos gado, 40 por cento menos cabras e ovelhas e assombrosos 60 por cento menos aves, que, claro, são a fonte de proteína animal de preço mais acessível", disse Luescher.

Mais de 7 milhões de pessoas na Síria estão classificadas como "inseguras em alimentação", o que significa que eles não têm sempre certeza quando será sua próxima refeição, acrescentou ela.

O Programa Alimentar Mundial está distribuindo rações para mais de 4 milhões de pessoas na Síria por mês.

(Por Stephanie Nebehay)

Memorando vazado é "documento não solicitado" sem crédito, diz porta-voz do governo britânico

Posted: 15 Nov 2016 05:52 AM PST

LONDRES (Reuters) - O documento vazado que sugere que o Reino Unido não tem uma estratégia geral para deixar a União Europeia é um "documento não solicitado" escrito por um indivíduo para a empresa de consultoria Deloitte, disse uma porta-voz da primeira-ministra Theresa May nesta terça-feira.

O porta-voz da Deloitte não quis fazer um comentário imediatamente.

"É um documento não solicitado que não tem nada a ver com o governo. Não foi comissionado pelo governo, foi produzido por um indivíduo de uma empresa externa de consultoria que não estava trabalhando para o governo", disse a porta-voz aos jornalistas, dizendo que o memo "não tem crédito".

Ela afirmou que o governo não reconheceu as preocupações que o documento levantou e disse que cabia à "Deloitte responder do que se tratava". Ela acrescentou: "Parece que essa é uma empresa divulgando seus negócios, agora ajudada pela mídia."

(Por Elizabeth Piper)

Órgão chinês de consumidores leva reclamações sobre iPhone à Apple

Posted: 15 Nov 2016 05:25 AM PST

(Reuters) - A Associação de Consumidores da China pediu à Apple que investigue um "número considerável" de relatos de usuários do iPhone 6 e 6s de que os aparelhos têm desligado e não podem ser religados, disse a associação nesta terça-feira.

Os problemas reportados envolvem especificamente usuários vendo seus iPhones desligarem automaticamente apesar de níveis de bateria entre 50 e 60 por cento, e o desligamento involuntário em temperatura ambiente ou em locais mais frios, bem como a incapacidade de religar o celular apesar da bateria estar sendo carregada, segundo o comunicado.

"Tendo em vista que o iPhone 6 e iPhone 6s da Apple possuem um número considerável de usuários na China e que o número de pessoas reportando este problema é muito grande, a Associação de Consumidores da China já fez um pedido de investigação junto à Apple", disse o órgão em comunicado em seu site.

A Apple não respondeu aos pedidos de comentários quando contatada fora do expediente normal de trabalho nesta terça-feira.

Em setembro, a fabricante de telefones rival da Apple Samsung Electronics anunciou um recall global de pelo menos 2,5 milhões de smartphones Note 7 devido à baterias defeituosas que faziam com que alguns celulares pegassem fogo.

(Por Jess Macy Yu e Sijia Jiang)

Seis meses depois, como está a economia, principal preocupação do governo Temer?

Posted: 15 Nov 2016 03:55 AM PST

Michel Temer - 800 Beto Barata/18.10.2016/PR

Superar a crise econômica, fator certamente decisivo para a derrubada da presidente Dilma Rousseff, é a maior prioridade do governo de Michel Temer.

O presidente adotou um plano ousado e controverso para cumprir esse objetivo - quer limitar o crescimento dos gastos do governo à inflação, com a promessa de que a retomada do equilíbrio das contas públicas trará a volta da confiança dos investidores e empresário, criando mais empregos.

A proposta deve ser facilmente aprovada em dezembro pelo Congresso. Se ela vai de fato funcionar, no entanto, é uma avaliação que divide economistas entrevistados pela BBC Brasil.

Após seis meses, os sinas dos indicadores econômicos têm sido erráticos. Segundo o IBGE, a inflação vem recuando (caiu de 10,67% no final de 2015 para 7,9% em outubro), mas o desemprego permanece alto (11,8% em setembro).

Já as previsões para a atividade econômica, que havia melhorado logo após a posse de Temer, caíram um pouco nos últimos dois meses. Segundo levantamento semanal do Banco Central com analistas de mercado, a previsão mediana para a retração do PIB deste ano passou de 3,9% no início de maio (antes da queda de Dilma) para 3,1% em setembro e agora está em 3,4%. Enquanto a projeção de crescimento para 2017 subiu de apenas 0,2% em abril para 1,4% em setembro, esta semana caiu novamente para 1,1%.

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O Banco Central, por sua vez, deu início a uma tímida redução na taxa de juros em outubro (de 14,25% para 14%), no primeiro corte desde 2012.

Para completar, a eleição do polêmico Donald Trump como presidente dos Estados Unidos serviu para embaralhar ainda mais o cenário econômico.

Governabilidade melhor, mas juros ainda altos

Na avaliação do ex-diretor do Banco Central e atual economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, cortes mais expressivos na taxa básica de juros (Selic) seriam uma boa medida para estimular o crescimento, tendo em vista as expectativas de continuidade da queda da inflação.

Ressaltando que o comércio projeta um Natal muito ruim neste ano e deve fechar 2016 com queda de 6% nas vendas, ele diz que os esforços do governo não devem se concentrar apenas "em equacionar o problema fiscal", mas também focar no "setor real da economia".

Apesar dessa ressalva, Freitas considera que Temer começou seu governo "razoavelmente bem" e deu "sinais positivos" ao buscar equilibrar as contas públicas (desde 2014 o governo tem amargado deficits bilionários).

Ele destaca principalmente a volta da "governabilidade", já que o peemedebista conseguiu costurar uma ampla base no Congresso, fazendo andar suas propostas econômicas.

"Agora você tem governabilidade no país e isso significa mais confiança (na economia). Mas como ele herdou um país cheio de problemas, com o deficit fiscal muito alto e com os Estados quebrados, a solução vai ser lenta", pondera.

A retomada da boa relação com o Congresso também é destacada pelo o economista José Luís Oreiro, professor da UFRJ. Dilma tentou enviar propostas para reverter o rombo nas contas públicas, como a recriação da CPMF (cobrança sobre transações financeiras), mas não tinha votos suficientes para sua aprovação.

"Foi um primeiro ponto muito positivo. Se o governo não voltasse a funcionar, não seria possível qualquer tipo de saída para a crise econômica", afirma.

Ambos elogiam a PEC do teto e afirmam que a medida não terá um efeito tão pesado nos primeiros anos. Como a inflação, embora em queda, ainda fechará o ano em patamar alto (perto de 7%), os gastos de 2017 poderão ter um ajuste razoável, ressaltam.


Ajuste recessivo

O economista-chefe da Gradual Investimento, André Perfeito, por outro lado, tem uma avaliação bem mais pessimista da medida.

Destoando da maioria dos analistas de mercado, ele considera que há um "pânico excessivo" quanto ao deficit das contas públicas, que segue abaixo da média dos países emergentes, ressalta.

Para Perfeito, o governo deveria fazer um ajuste mais leve, para conseguir estimular mais a recuperação da economia com investimentos públicos. Sua projeção hoje é de que a economia vai ficar praticamente estagnada em 2017, crescendo apenas 0,2%.

"Você está no meio de uma recessão, faz um ajuste fiscal recessivo, não precisa ser economista para saber que vai sair mais recessão", argumenta.

Embora indicadores de confiança tenham mostrado nos últimos meses uma recuperação do otimismo de empresários e consumidores, ele aponta dois fatores que limitam o impacto disso no crescimento econômico.

De um lado, o desemprego alto e a renda em queda tendem a manter as pessoas cautelosas com seus gastos. De outro, como a indústria está com alta capacidade ociosa, ou seja, não está produzindo tudo que pode no momento, não há porque erguer novas fábricas no curto prazo.

Efeito Trump deve aumentar recessão e adiar retomada em 2017


Efeito Trump

E a eleição de Trump, que assume o comando dos EUA em janeiro, trouxe nova dose de incerteza para a economia.A expectativa é que o republicano adote medidas mais fortes para estimular o crescimento americano, o que poderia elevar a inflação e consequentemente os juros em seu país.

Juros mais altos tendem a tornar investimentos em títulos americanos mais atrativos, provocando uma migração de investidores para os EUA. Isso pode levar o Banco Central brasileiro a cortar menos os juros por aqui, para evitar uma saída muito grande de dólares, explicam os economistas.

Para Oreiro, o maior erro da atual administração foi não ter cortado a taxa Selic antes, a partir de junho, e de forma mais intensa.
Ele nota que a desvalorização do real no ano passado teve um efeito importante de recuperar as exportações. No entanto, como o juros permaneceram altos mesmo com a queda da inflação, houve uma entrada de dólares no país e o real se valorizou.

"A gente esperava uma recuperação da atividade industrial no terceiro trimestre de 2016, ela não veio e agora as expectativas para o quarto trimestre são muito ruins. Esse erro custou o início da recuperação da atividade econômica", acredita o professor da UFRJ.

Eleição de Trump é um risco para economia dos EUA, diz associação de economistas


 

Executivo diz que Camargo Corrêa tentou proteger Edison Lobão na Lava Jato

Posted: 15 Nov 2016 02:39 AM PST

Edison Lobão Fábio Rodrigues Pozzebom/27.jan.2012/ABr

Em depoimento prestado no mês passado à Polícia Federal, o ex-gerente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa Gustavo da Costa Marques afirmou ter omitido informações da Operação Lava Jato para seguir "versão estabelecida" pela empreiteira. Ao retificar as declarações, o executivo disse ter escondido dos investigadores a participação de um empresário, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção nas obras da Usina de Belo Monte.

Além disso, acrescentou ter pago propina em dinheiro em espécie ao senador peemedebista Edison Lobão (MA), que na época era ministro de Minas e Energia do governo Dilma Rousseff.

Costa Marques, que trabalhou por 16 anos para a Camargo, é um dos colaboradores do acordo de leniência firmado pela construtora e vários de seus dirigentes com o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná. Em 2011, ele passou a ser o responsável pelo escritório de representação da empresa em Brasília e a ter ligações com Lobão. A ex-mulher de Costa Marques exerce desde o ano passado cargo comissionado no gabinete do senador peemedebista.

Os delatores da Camargo admitiram que 1% do valor do contrato da usina, tocado pela empresa em consórcio com a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, era repassado a políticos do PT e do PMDB. Conforme depoimentos já revelados, ao menos R$ 2 milhões foram pagos a Lobão por, supostamente, ter ajudado a criar o consórcio e para que não impusesse obstáculos à obra. O caso é investigado em inquérito sigiloso no Supremo, sob relatoria do ministro Edson Fachin.

Para que os recursos chegassem ao então ministro, a Camargo teria feito dois contratos falsos com a AP Energy Engenharia e Montagem, entre 2011 e 2012. A empresa, com sede em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, não teria prestado serviços, mas apenas recebido os recursos para repassá-los ao peemedebista.

À PF, Costa Marques disse que, a mando do ex-diretor da Camargo Luiz Carlos Martins, também delator, ajudou a montar a operação de pagamento das propinas ao PMDB. Contou ter feito viagens a São Luís para discutir os repasses com o ex-secretário da Casa Civil do Maranhão Luiz Fernando Moura da Silva, apontado como intermediário de Lobão.

Reinquirido. Em dois depoimentos, prestados em junho, o ex-gerente de Relações Institucionais da empreiteira afirmou que sua participação se limitou a viagens e a apresentar Fernando Brito, um dos donos da AP Energy, aos seus superiores na Camargo para a contratação fictícia. Ele chegou a dizer que não sabia se Lobão era o "destinatário final dos valores".

Em outubro, ao ser reinquirido, o delator disse, no entanto, que não confirmava na íntegra as declarações anteriores, "pois elas seguiram versão estabelecida pela Camargo Corrêa". E se prontificou a "restabelecer a verdade sobre os fatos".

Costa Marques disse que foi com Rodrigo Brito, filho de Fernando Brito, que manteve tratativas em nome da AP. Afirmou que omitiu a participação do operador para "protegê-lo". Além disso, admitiu ter tratado diretamente com Lobão do pagamento de propinas em quatro reuniões na casa do então ministro, em Brasília, entre 2011 e 2012.

'Maços de dinheiro'

Costa Marques revelou que em um desses encontros, no fim de 2012, Lobão solicitou que entre R$ 600 mil e R$ 800 mil fossem levados à capital federal "de forma urgente". Os recursos, segundo ele, foram providenciados por Rodrigo Brito, que viajou à cidade e lhe entregou uma mochila com a quantia em espécie.

Costa Marques disse que "acondicionou os maços de dinheiro em uma caixa e o conduziu imediatamente à residência do ministro Lobão, tendo-o entregue a ele próprio". Afirmou ainda que Lobão não se preocupou em contar as notas e abriu a caixa para que o ministro "se certificasse do conteúdo".

A mudança de versão ocorre em um momento em que a Lava Jato faz um recall para que executivos da Camargo e de outras empreiteiras contem detalhes que não revelaram em seus primeiros depoimentos de delação, mas foram citados por outros colaboradores. Os advogados do ex-secretário Luiz Fernando Moura da Silva pediram na semana passada que o acordo de Costa Marques seja anulado por causa das "mentiras" nos primeiros depoimentos.

Costa Marques é filho de Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, preso pela Lava Jato e amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Glaucos comprou uma cobertura vizinha à do petista em São Bernardo do Campo e a alugou para ele. A Lava Jato investiga se o imóvel foi pago pela Odebrecht.

Defesas. As defesas do senador Edison Lobão (PMDB-MA) e do ex-secretário da Casa Civil do Maranhão Luiz Fernando Moura da Silva sustentam que a colaboração de Gustavo da Costa Marques tem de ser anulada por ele ter admitido que "mentiu" em depoimentos supostamente orientados pela Camargo Corrêa.

"Ou você fala a verdade ou perde o direito à delação. Nesse caso, não houve espontaneidade", afirmou nesta segunda-feira, 14, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Lobão. Ele negou que seu cliente tenha recebido "qualquer coisa" do executivo e se disse "perplexo" com a mudança de versões. "Não pode haver recall."

Os advogados Daniel Gerber e Bernardo Fenelon, que defendem Silva, alegam que o acordo de Costa Marques está "nitidamente viciado" e não deve ser mantido. Em petição enviada ao ministro do Supremo Edson Fachin, eles argumentam que a Lei 12.850/13 impõe como condição de validade o compromisso de dizer a verdade.

"Tal situação é intolerável. Isso porque a aceitação de mentiras nesse meio de obtenção de prova tão controverso subverte totalmente a finalidade jurídica do instituto da colaboração premiada", diz o documento.

A Camargo Corrêa informou que não se manifestaria. O advogado Celso Vilardi, que representa executivos da empresa, afirmou que todas as colaborações são verdadeiras e auxiliaram as autoridades. Com relação a Costa Marques, disse não ter como explicar "porque mentiu" e retificou suas versões.

Fernando Brito e seus advogados não atenderam aos telefonemas do Estado. Em depoimento à PF, o empresário admitiu que sua empresa foi usada no esquema de corrupção. O defensor de Rodrigo Brito, Daniel Bialski, informou que não poderia comentar as declarações de Costa Marques, pois o caso é sigiloso. Costa Marques e sua defesa não atenderam aos telefonemas da reportagem.