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sábado, 8 de outubro de 2016

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Furacão Matthew deixou quase 900 mortos no Haiti

Posted: 08 Oct 2016 10:11 AM PDT

O furacão Matthew matou quase 900 pessoas e deslocou dezenas de milhares no Haiti antes de ir para o litoral sudeste dos Estados Unidos, onde provocou grandes enchentes e queda de energia generalizada.

O número de mortes no Haiti, o país mais pobre das Américas, saltou para pelo menos 877 à medida que as informações chegavam aos poucos das áreas remotas que foram isoladas pela tempestade, de acordo com uma contagem da Reuters baseada em cifras das autoridades.

O Matthew fez estragos na península ocidental do Haiti na terça-feira com seus ventos de 233 quilômetros por hora e chuva torrencial. Cerca de 61.500 pessoas estão em abrigos, disseram autoridades, desde que a tempestade lançou o mar contra frágeis vilarejos costeiros, alguns dos quais só estão sendo contatados agora.

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Ao menos três cidades relataram dezenas de baixas, incluindo Chantal, vilarejo de plantio situado em uma colina cujo prefeito disse que 86 pessoas pereceram, a maioria quando árvores esmagaram suas casas. Segundo ele, 20 outras pessoas estão desaparecidas.

 

Como as redes de celular não estão funcionando e as estradas estão inundadas, o socorro tem demorado para alcançar as áreas mais atingidas do país. O alimento está escasso e no mínimo sete pessoas morreram de cólera, provavelmente por terem bebido água misturada com esgoto.

Ajuda brasileira

As tropas brasileiras no Haiti trabalham no envio de comida e remédios para a população mais atingida pelo furacão. De acordo com o oficial de comunicação da Minustah – a força de paz das Nações Unidas no Haiti -, coronel Alexandre Lima, os militares atuam desde o carregamento de navios que saem da capital Porto Príncipe com donativos em direção à região oeste do país, mais atingida pelo furacão, até a reconstrução de estradas e organização da distribuição dos mantimentos.

“A prioridade maior era abrir estradas. Ontem, a engenharia da ONU, com auxílio das tropas brasileiras, fez o desbloqueio entre as cidades de Les Caye e Jeremie. São duas capitais departamentais e era importante abrir para a passagem dos caminhões. Então, agora a prioridade é levar comida e remédios”, explicou Lima.

Segundo o coronel, caminhões pequenos, que suportam carga de até seis toneladas, estão sendo usados para o transporte, porque carretas grandes não conseguem chegar até as vilas mais isoladas. Os militares se preocupam também com a segurança dos comboios, que costumam sofrer saques em situações de crises agudas como esta, e na organização da distribuição dos donativos.

“Eles procuraram entregar prioritariamente para as mulheres, para garantir que elas levarão para casa. Os homens, às vezes, trocam a comida por álcool. Há também a organização das filas para entrega da comida. Até as igrejas, que costumam ter construções mais fortes, foram destruídas”, conta.

De acordo com o coronel, o olho do furacão tocou o solo na cidade de Les Anglais, ao sul da península oeste da ilha. A destruição maior foi numa região circular entre esta cidade e Les Cayes, onde há muitas vilas com casas frágeis e os habitantes vivem da pesca e de plantações pequenas. Segundo Lima, o furacão provocou a destruição completa de casas e devastação de plantações de banana e de outros alimentos nessa região.

O governo haitiano estima que mais 350 mil pessoas necessitam de ajuda humanitária emergencial no país, segundo a Agência Sputnik. “Provavelmente vamos ter problema de falta de comida”, avalia o oficial de comunicação da Minustah.

(Com agências Brasil  e Reuters)


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Polícia alemã faz buscas por sírio suspeito de preparar atentado

Posted: 08 Oct 2016 09:41 AM PDT

A polícia da Alemanha está à procura de um homem sírio de 22 anos suspeito de planejar um atentado no país. Durante as buscas realizadas neste sábado na cidade de Chemnitz, na Saxônia, três pessoas foram detidas.

As autoridades divulgaram um anúncio da busca pelo foragido, Jaber Albakr, que está vestido com um “casaco com capuz preto com uma grande estampa”. Ele chegou à Alemanha no ano passado como refugiado e estava sendo vigiado pelos serviços interiores de inteligência há algum tempo, afirmou o jornal digital Focus On-line, citando fontes dos serviços de segurança.

Em um apartamento revistado durantes as buscas, os policiais encontraram explosivos. “Várias centenas de gramas” de uma “substância muito perigosa que não pode ser transportada sem medidas de precaução” foram encontradas no apartamento, disse o porta-voz da polícia da Saxônia, Tom Bernhardt.

As identidades dos presos ainda não foram reveladas.

Jaber Al-Bakr

Imagem divulgada pela polícia mostra o sírio Jaber Al-Bakr suspeito de envolvimento em uma tentativa de ataque em Chemnitz, na Alemanha

Em mensagem compartilhada no Twitter, as autoridades pediram que os residentes que se encontram dentro da área de operação da polícia permaneçam em casa.

(Com AFP)


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Fabíola Reipert: o veneno tem seu preço

Posted: 08 Oct 2016 09:14 AM PDT

A foto acima capta um momento singular: o abraço entre duas espécies de cobra da fauna televisiva. A serpente cor-de-rosa é a mascote de pelúcia de A Hora da Venenosa, quadro de fofocas do programa Balanço Geral, da Record — e é obviamente inofensiva. Deve-se tomar cuidado, isto sim, com a moça de visual vamp que sorri toda fofa enquanto interage com o bichinho. Se a paulistana Fabíola Reipert, de 43 anos, mordesse a língua, iria zerar o estoque de soro anti­o­fídico do Instituto Butantan. As celebridades brasileiras que o digam. Fabíola é a inspiração do título e a estrela principal do trio que conduz A Hora da Venenosa. Com currículo de quase vinte anos de colunista de TV em jornais, ela anda sacudindo a antes modorrenta briga pelo ibope na faixa das 2 da tarde. A atração da Record alcança entre 9 e 10 pontos em São Paulo, e há meses dá baile no tradicional Vi­deo­show, da Globo. Antes de chegar à TV, Fabíola já era a blogueira mais popular do portal da Record na internet, o R7. Aos 40 milhões de visualizações mensais de seu blog, soma-se um canal no YouTube com 128 000 seguidores inscritos. A cobra não economiza peçonha, mas é bem aquinhoada: seu salário está na casa de gordos 50 000 reais mensais.

Só que o veneno tem seu preço: Fabíola carrega nas costas uma penca de processos judiciais movidos pelos alvos famosos. Apenas um dos processos, em fase adiantada e com pouca chance de reversão, obrigou a Record a depositar quase 450 000 reais em juízo, a título de indenização a Luciano Huck (eis o número preciso indicado na guia de depósito: 449 567,63 reais). Em seu blog, Fabíola insinuou que o apresentador da Globo vivia uma crise no casamento com a apresentadora Angélica — nas notas, eles são chamados de "casal margarina", em referência à imagem de estrelas-família de comercial. O último a lhe declarar guerra foi Luan Santana. Há duas semanas, após repetidas notas sugerindo que haveria algo mais pessoal por trás da amizade do sertanejo com seu ex-personal trainer, Gutão, o cantor anunciou um boicote às atrações da Record.

O sucesso de A Hora da Venenosa ressuscitou um subgênero que andava meio esquecido: a fofoca baixa. Para tirar seu naco, Silvio Santos entrou em campo. Em agosto, o SBT botou no ar uma atração similar no mesmo horário. De uma tacada, Silvio trouxe dois alcoviteiros da TV Gazeta, Leão Lobo e a drag queen Mamma Bruschetta. "Era uma proposta irrecusável", diz Lobo. Mas nem o salário de 20 000 reais pago a cada um deles garantiu o êxito do Fofocando. Até agora, o SBT perde feio nos embates diretos. Em nova ofensiva, Silvio contratou Léo Dias, colunista do jornal carioca O Dia, tão docinho quanto Fa­bío­la, para dar botes na amiga. Como tudo o que é ruim sempre pode piorar, a Record redobrou a aposta: criou cinco clones regionais de Fabíola, de Porto Alegre a Goiânia.

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Site fatura R$ 8 milhões com aluguel de vestidos da alta costura

Posted: 08 Oct 2016 08:54 AM PDT

Após cursarem faculdade de administração do Insper, em São Paulo, onde se conheceram, as recém-formadas Mariana Penazzo e Barbara Almeida ingressaram no segmento que, segundo elas, 99% dos alunos que terminam o curso de administração têm como destino: o mercado financeiro. O início profissional não tirou delas, no entanto, a ideia de empreender – e desse desejo nasceu a Dress & Go, site de aluguel de vestidos de alta costura que nasceu há quatro anos, já conta com 70 funcionários e fatura 8 milhões de reais por ano.

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O site, inspirado no americano Rent the Runway, funciona como um "closet virtual", no qual estão 2.500 vestidos feitos por 40 estilistas renomados. Nenhuma peça chegou a passar pelas araras das lojas: todas saem das passarelas e vão direto para o portal.

O aluguel é simples: A cliente seleciona o vestido que deseja, escolhe o tamanho, a data em que deseja receber a peça, o tempo que quer ficar com ela – que pode variar de quatro a oito dias – e o CEP de entrega. Depois de efetuar o pagamento, que é feito via cartão e pode ser parcelado em três vezes, o vestido é enviado e costuma chegar em até dois dias. Os valores variam de 150 reais a 1.500 reais. Todos correspondem a 15% do preço de custo na loja.

Em fevereiro de 2013, lançaram o site oficialmente e poucos meses depois, em julho, receberam o primeiro aporte, da A5 Internet Investments, empresa impulsionadora de startups, que investiu 1 milhão de reais no projeto das jovens empreendedoras. "Ter um investidor por trás para dar força para o crescimento da empresa é bom", diz Mariana. No fim do ano seguinte, em dezembro de 2014, veio o segundo aporte, dessa vez da Kaszek, a maior venture capital da América Latina.

A Endeavor, instituição de apoio a pequenos empresários e que é sediada no prédio do Insper, deu apoio à iniciativa. "Sempre fui apaixonada pelo assunto. Quando resolvemos empreender, a gente era arroz de festa”, diz Mariana. “Estávamos em todos os eventos de empreendedorismo.”

Experiência

A fase pós-faculdade, claro, deu experiência à dupla antes de elas criarem a Dress & Go. Mariana foi responsável pela área de análise de empresas no Credit Suisse Hedging-Griffo. De lá, passou a cuidar da parte de estratégia de desenvolvimento corporativo na LAN Airlines, companhia aérea que logo depois virou Latam. Bárbara, por sua vez, fazia parte da equipe de pesquisa da Fit Participações.

Com a fusão da chilena LAN com a TAM, Mariana viu uma oportunidade de começar a empreender. "Na época pensava: 'se não der certo, eu mudo”, diz. “Melhor do que ficar à toa.” Não demorou muito, virou chocolatier e abriu o MariCake. Fez cursos no exterior, parcerias dentro do país e começou a fazer bolo sob encomenda. Com o tempo, percebeu que, para crescer, teria de comprar máquinas, automatizar o processo e deixar todo o artesanal, que mais a interessava, de lado. Resolveu abrir mão do hobby para buscar algo mais concreto.

“Eu já tinha deixado de ser chocolatier, e Bárbara também tinha saído da empresa em que trabalhava”, conta Mariana. “Ela tinha a pulguinha do empreendedorismo. Falei para ela: 'Quero empreender. Topa?’.” Bárbara topou, e o resto é história.

Quais os próximos movimentos da empresa? Para as empreendedoras que faturam com o que sai das passarelas, o avanço ocorre com um passo de cada vez. O próximo é o lançamento do aplicativo para aluguel das peças.


Arquivado em:Economia

Dívida, divórcio e delação em risco: o inferno de Fernando Baiano

Posted: 08 Oct 2016 08:13 AM PDT

O lobista Fernando Baiano foi preso em novembro de 2014, na etapa da Lava Jato conhecida como Operação Juízo Final, que mirou o braço empresarial do esquema de corrupção na estatal. Apontado como intermediador de propinas para ex-diretores da Petrobras e integrantes do PMDB, ele passou dez meses na cadeia antes de decidir contar o que sabe. Quando falou, confirmou ter feito pagamentos ilegais ao então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), num total de 4 milhões de reais em dinheiro vivo. Também contou ter participado pessoalmente de uma operação que levou 2 milhões de reais à primeira campanha de Dilma Rousseff à Presidência, em 2010. Em prisão domiciliar desde novembro do ano passado, o lobista vê agora ameaçados os benefícios de sua delação. E enfrenta um divórcio litigioso que pode lhe custar a convivência com os filhos. Das brigas com a ex-mulher à omissão que pode levá-lo de volta para a cadeia, reportagem de VEJA desce ao inferno de Fernando Baiano.

Graças a acordos de cooperação internacional, a força-tarefa da Operação Lava Jato descobriu que o lobista não contou tudo sobre sua participação em esquemas criminosos com empreiteiras do petrolão. Caberá agora, portanto, ao juiz Sergio Moro decidir se mantém os benefícios do acordo. O lobista foi condenado a 16 anos, 1 mês e 10 dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele ainda é réu em outro processo na Lava Jato. Por isso se esforça para provar o que disse aos investigadores – e assim cumprir apenas os 4 anos de cadeia acordados. A corrida se dá em meio à separação da mulher, Fátima Duarte. Ela quer a guarda dos filhos e os bens de Baiano – todos já confiscados para saldar a milionária dívida que ele tem com a Justiça.

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Arquivado em:Política

Cinco carros que não fazem sentido algum

Posted: 08 Oct 2016 07:50 AM PDT

Itaú Unibanco fecha compra de ativos de varejo do Citi no Brasil

Posted: 08 Oct 2016 07:17 AM PDT

O Itaú Unibanco Holding S.A. anunciou neste sábado acordo para aquisição dos negócios de varejo conduzidos pelo Citigroup no Brasil por 710 milhões de reais. A operação inclui empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros, assim como as participações societárias detidas pelo Citibank na TECBAN (Tecnologia Bancária S.A.) e na Cibrasec (Companhia Brasileira de Securitização).

“A operação envolverá a reestruturação societária de algumas sociedades do conglomerado Citibank, de modo que o negócio de varejo no Brasil seja cindido e transferido para sociedades que serão objeto da aquisição”, diz o comunicado do Itaú, maior banco privado do país .

A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção das aprovações do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O Itaú disse que não espera que essa operação acarrete efeitos relevantes nos resultados deste exercício social.

O Itaú superou o Santander Brasil, que estava na disputa final pelos ativos de varejo da instituição financeira americana no país.

O Citigroup havia anunciado anteriormente que irá manter uma unidade corporativa e de banco de investimento no país.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo Itaú, a operação de varejo do Citibank no Brasil, de 71 agências, conta com, aproximadamente, uma base de 315 mil clientes correntistas, 35 bilhões de reais entre depósitos e ativos sob gestão, 1,1 milhão de cartões de crédito e 6 bilhões de reais de carteira de crédito.

Com essa aquisição, o Itaú Unibanco diz que passará a ter 1,404 bilhão de reais em ativos e que o impacto no capital principal do Itaú Unibanco decorrente desta transação é estimado em aproximadamente 40 pontos básico (Índice Basileia III).

(Com Reuters)


Arquivado em:Economia

Ameaça do furacão Matthew nos EUA continua; 5 pessoas morreram

Posted: 08 Oct 2016 06:44 AM PDT

O furacão Matthew continuava seu perigoso trajeto neste sábado ao longo da costa leste dos Estados Unidos, ameaçando provocar graves inundações nas próximas horas. O país regista cinco mortes relacionadas à violenta tempestade.

Matthew deixou cenas de desolação e centenas de morte em sua passagem pelo Caribe, além de muitos danos em casas e campos de cultivo. No Haiti, o governo fala em cerca de 400 mortos, mas os relatos das equipes de resgates sugerem que esse número já passou de 800.

Até o momento, seu impacto sobre o estado da Flórida foi menos violento que o esperado, já que o olho do furacão não tocou terra. O furacão passou à categoria 1 na escala Saffir Simpson, de um máximo de 5, com ventos de até 120 km/h.

“Há risco de inundações mortais (…) ao longo da costa da Geórgia, da costa da Carolina do Sul e da Carolina do Norte”, advertiu o Centro Nacional de Furacões (NHC).

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O presidente americano, Barack Obama, alertou que Matthew “ainda é realmente um furacão perigoso”. “Acredito que a maior preocupação neste ponto não é apenas a força dos ventos do furacão, mas o aumento do nível das águas costeiras”, disse Obama na Casa Branca.

O governador da Flórida, Rick Scott, advertiu na noite de sexta-feira através de uma mensagem no Twitter que “as inundações continuam no nordeste da Flórida. Permaneçam no interior!”.

Durante a sexta-feira, o pior da tempestade passou diante de Cabo Canaveral, onde a Nasa tem seu centro de lançamento de foguetes, e deixou “danos limitados no telhado das instalações do KSC (o Centro Espacial Kennedy)”, disse a instituição em seu site.

Em sua passagem pela Flórida, Matthew deixou cinco mortos. Uma mulher morreu ao ser atingida pela queda de uma árvore no condado de Volusia, e no condado de Putnam outra mulher morreu em circunstâncias similares quando uma árvore caiu sobre o veículo no qual havia se refugiado da tempestade. Outra mulher faleceu por um ataque cardíaco e um casal sucumbiu às emanações de monóxido de carbono procedentes de um gerador em sua garagem.

Os cortes de energia elétrica são uma das consequências do mau tempo que reina na região, com 11% dos consumidores da rede elétrica da Flórida afetados, ou seja, mais de 1,1 milhão de pessoas.

Em Jacksonville, muitas pessoas encontraram refúgio em hotéis e as crianças brincavam em seus salões enquanto os adultos conversavam na penumbra sobre outras tempestades que viveram.

“Os especialistas em meteorologia descreveram Matthew como uma tempestade que ocorre apenas uma vez em um século e sobre a qual nossos filhos e netos falarão por várias gerações”, comentou a prefeita desta cidade, Lenny Curry.

(Com AFP)

 


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Enem: uma redação nota 10

Posted: 08 Oct 2016 06:09 AM PDT

A pedido de VEJA, Rafael Pina, professor de redação do Colégio A a Z, do Rio de Janeiro, e um dos profissionais mais respeitados da área, escreveu uma redação rigorosamente dentro dos padrões exigidos pelo Enem. Ele comentou cada parágrafo, explicando o processo de construção da narrativa. Pina escolheu obesidade como tema por considerar que o assunto tem forte potencial de cair no exame de 2016.

Inimigo da balança

Notícias recentes indicam que mais da metade dos brasileiros com idade superior a 18 anos encontra-se acima do peso, e quase 20% são obesos. Tão preocupante quanto os números do sobrepeso é o seu crescimento acelerado: a obesidade infantil, por exemplo, quadruplicou em apenas uma década. A situação parece surpreendente para um país que ainda luta contra a tragédia da fome, no entanto agrava o quadro de má nutrição nacional. Nesse contexto, é necessário investigar os fatores que explicam essa mudança na balança do brasileiro.

– A demonstração de informatividade é um recurso valorizado pela banca do ENEM na contextualização do tema.

– A presença de uma tese no fim da introdução ajuda na revelação do raciocínio e na organização do texto.

Antes de tudo, é preciso perceber que a elevação da obesidade tem relação direta com a má alimentação. Na média, alimentos mais saudáveis costumam ser mais caros – basta comparar os preços de produtos orgânicos ou dietéticos aos de guloseimas e refrigerantes. Nessa perspectiva, especialmente em uma época de crise, o fator econômico incentiva indiretamente a preferência por refeições mais baratas, ainda mais com os frequentes estímulos na mídia a lanches rápidos, biscoitos, doces e chocolates.

– O desenvolvimento de uma redação do Enem deve priorizar a identificação das causas do problema em questão.

Essa limitação econômica, no entanto, poderia ser parcialmente driblada caso houvesse um maior conhecimento da população acerca do assunto. De fato, em um país com problemas graves no acesso à educação e à informação, a maior parte dos brasileiros desconhece os riscos do sobrepeso e os caminhos para uma alimentação mais saudável e barata. Sem esse conhecimento, o ganho de alguns quilos frequentemente acaba associado apenas a aspectos estéticos, o que nem sempre é suficiente para estimular a prática de atividades físicas, por exemplo.

– A transição adequada entre os parágrafos de desenvolvimento é fator relevante para a coerência e para a coesão da redação.

– Cada parágrafo de argumentação deve abordar um fator diferente do problema, a fim de garantir uma análise completa.

A obesidade, portanto, é um problema nacional de ordem econômica e social. Nesse sentido, o poder público deve reduzir os impostos sobre alimentos saudáveis e sobretaxar guloseimas e refrigerantes, para estimular novos hábitos à mesa. Além disso, o governo pode limitar propagandas de biscoitos e doces, sobretudo quando voltadas para o público infantil. Mais importante, porém, é investir em informação e consciência, por meio de campanhas do Ministério da Saúde, programas na mídia e palestras nas escolas. Com essas medidas, o "país do futuro" viverá dias mais saudáveis e sem medo da balança.

– É recomendável que o candidato inicie a conclusão com uma frase de reafirmação da linha de raciocínio do texto, com um conectivo de conclusão.

– Nas propostas de intervenção, o aluno deve sempre responder a três questões: quem, o quê e como

– É importante que o estudante trabalhe com diferentes agentes responsáveis pelas medidas, como governo, ONGs, mídia e instituições de ensino.

– Embora não seja obrigatório, o título pode garantir uma circularidade interessante entre o início e o fim da rdação.


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Resgate dramático no Mediterrâneo

Posted: 08 Oct 2016 06:04 AM PDT

 


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Vídeo: Em termos chulos,Trump conta como tentou transar com atriz

Posted: 08 Oct 2016 05:36 AM PDT

Um vídeo de 2005 de Donald Trump que veio à tona na madrugada deste sábado pode abalar a candidatura do republicano à Presidência dos Estados Unidos. No vídeo de três minutos, divulgado pelo jornal Washington Post, o magnata abusa do machismo e da misoginia para falar como tenta fazer sexo com mulheres, incluindo uma casada.

“Quando você é famoso, elas deixam você fazer”, afirmou, confiante. “Pegar na b***** dela, você pode fazer qualquer coisa”.

A gravação foi divulgada quando Trump chegava ao set do programa Days of Our Lives. Ele estava conversando com Billy Bush, um apresentador do Access Hollywood, quando ambos embarcam no ônibus desse programa sobre celebridades.

“Eu parti para cima dela e falhei. Admito para você”, contou Trump. “Eu parti para cima dela como uma vadia, mas não consegui comer. E ela era casada”, continua.

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A gravação é de setembro de 2005, meses depois de Trump ter casado com sua terceira mulher, Melania, de acordo com o Post.

Trump e Billy Bush então conversam sobre Arianne Zucker, uma atriz que eles encontram assim que descem do ônibus.

“Tenho que usar um Tic Tac, no caso de eu começar a beijar ela”, afirma Trump. “Você sabe, eu sou automaticamente atraído pelas mulheres bonitas – eu simplesmente começo a beijar elas”, completa.

Durante a conversa, o apresentador ainda faz provocações que a atriz não percebe. “Por que você não dá um abraço no Trump?”. “Melania disse que tudo bem”, responde o magnata.

Desculpas

A um mês da eleição presidencial de 8 de novembro nos Estados Unidos, o vídeo levou a um raro pedido de desculpas por parte do magnata nova-iorquino.

“Nunca disse que seja perfeito e nunca fingi ser alguém que não sou. Eu tenho dito e feito coisas que me arrependo, e as palavras divulgadas em um vídeo que tem mais de uma década são uma delas”, disse Trump, através de um vídeo divulgado em suas redes sociais. “Qualquer um que me conhece sabe que essas palavras não me definem. Já disse: me equivoquei e peço desculpas”, acrescentou.

Em sua declaração, Trump usou o pedido de perdão para atacar o marido da rival Hillary Clinton, candidata democrata à Casa Branca. “Há uma grande diferença entre as palavras e as ações de outras pessoas. Bill Clinton abusou de mulheres e Hillary (Clinton) perseguiu, atacou, envergonhou e intimidou suas vítimas”, acrescentou Trump, sobre a infidelidade do ex-presidente.

Além disso, o magnata adiantou que “falará mais” do tema neste domingo, durante o segundo debate presidencial entre ele e Hillary.

Hillary Clinton rebateu: “Isso é terrível. Não podemos permitir que esse homem seja presidente”, tuitou.

 

(Com AFP e EFE)


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Lava Jato: Hotel de Brasília vira QG de delação da Odebrecht

Posted: 08 Oct 2016 04:58 AM PDT

O empresário Emílio Odebrecht, patriarca do grupo Odebrecht, se reuniu ao longo da semana na cobertura do Windsor Plaza Brasília com os advogados que participam das negociações daquela que pode se tornar a mais explosiva delação premiada da Operação Lava Jato, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. Da janela, em reuniões que entram madrugada adentro, regadas a água, café e vinho branco, os participantes podiam avistar o lugar onde tudo começou, dois anos e sete meses atrás: o Posto da Torre, que deu nome à operação e levou a Polícia Federal até a contabilidade secreta do doleiro Alberto Youssef.

No Windsor, Emílio permanecia o tempo todo com a filha Mônica e o marido dela, Maurício Ferro – responsável pela área jurídica do conglomerado -, e Newton de Souza, atual presidente do grupo. São eles que ditam os rumos da tentativa de acordo com a Procuradoria-Geral da República, para que Marcelo, filho de Emílio, e cerca de 50 executivos confessem seus crimes em troca de punições menores.

A cena se repetiu várias vezes ao longo da semana e foi acompanhada pela equipe do jornal, hospedada no Windsor. A Odebrecht alugou espaços para reuniões e quartos para as cerca de 20 pessoas que participaram das negociações na sede da PGR. Além do local para as conversas internas, o grupo ocupava um lounge anexo, onde permaneciam duas secretárias prontas para resolver qualquer problema de logística dos presentes, e um refeitório com TV e buffet variado. O acesso ao buffet está disponível a qualquer hóspede mediante o pagamento de uma taxa extra.

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O Windsor Plaza transformou-se em um “bunker” da empreiteira número 1 da América Latina, que tenta fechar um dos maiores acordos judiciais já assinado no mundo – o Ministério Público quer impor uma multa de ao menos R$ 6 bilhões. Marcelo, que era presidente do grupo até sua prisão, um ano e quatro meses atrás, e os executivos estão dispostos a contar os bastidores da distribuição de milhões de reais em propina para “conquistar” obras e apoio político nos governos federal, estaduais e municipais e outros ilícitos cometidos em diversos outros países.

Em contrapartida, além de terem as penas de seus executivos diminuídas, a empresa tenta virar a página dessa história que a arrastou para um dos maiores escândalos de corrupção do mundo. Os advogados são orientados a manter sigilo sobre a negociação e, principalmente, o conteúdo dos depoimentos.

Seleção

As negociações não têm sido fáceis e o clima de tensão domina a cobertura do hotel. Descontração apenas em alguns momentos, como o da quinta-feira à noite, quando os advogados e Emílio esqueceram o trabalho por minutos para acompanhar a goleada da seleção brasileira sobre a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

“Nunca na minha vida achei que ia ter que negociar assim”, comentava uma advogada com os colegas, enquanto o Brasil marcava seu segundo gol e iniciava a primeira goleada da era Tite. Nesse mesmo dia, Emílio ficou das 18 horas até perto de meia-noite entre uma conversa e outra. Parou só para pedir uma salada caprese – sem folhas, mas com reforço na muçarela de búfala – e conferir o placar do jogo do Brasil.

Segundo o jornal, uma das negociações mais duras envolve Marcelo Odebrecht. Investigadores consideram que o caso do mais poderoso e rico dos executivos presos na Lava Jato deve servir de exemplo contra a impunidade. Exigem mais quatro anos de regime fechado para o ex-presidente da empresa, à frente da companhia entre 2009 e 2015, e responsável pela criação do setor de operações estruturadas – popularmente conhecido como departamento da propina. A meta dos advogados coordenados pelo criminalista Theodomiro Dias Neto, o Theo Dias, é convencer os investigadores de que o executivo já passou muito tempo na prisão e tentar reduzir a pena de reclusão para dois anos e meio – já descontado o ano e quatro meses cumprido na carceragem da PF de Curitiba.

A delação de Marcelo, mais do que qualquer outra, provoca terror no meio político com potencial para derrubar líderes que ainda se sustentam após dois anos e sete meses de investigação ininterrupta. Enquanto bebia um vinho, um dos advogados previa muitas operações após o acordo. Os executivos têm sido divididos em faixas pela PGR, por características comuns dos crimes. Marcelo tem uma faixa única. E seu pai concentra todos os esforços em Brasília para diminuir o tempo do filho atrás das grades. “Minha mãe pediu para nós dois, eu e meu pai, não viajarmos no mesmo avião. Mas meu pai não vai embora antes, ele não vai embora deixando a gente aqui”, dizia Mônica aos advogados, na manhã de ontem, quando todos fizeram as malas para deixar Brasília, ainda sem conseguir assinar o acordo de Marcelo.

“Na manhã foi ruim. Mas à tarde, dado o contexto, foi bom”, comentava um advogado recém-chegado das conversas com procuradores aos colegas, no início da noite de anteontem. Nem todos sentam à mesa de negociação com o grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Um dos que encararam negociações de madrugada chegou faminto para o café da manhã do hotel. “Eu não jantei.” Depois explicou: “Se você negocia só um é fácil. Se você negocia 50, cada um tem um caso. ‘Olha, minha mãe está doente’, ‘meu filho é menor de idade’…”, disse ao dar as justificativas dos executivos aos investigadores para terem suas penas reduzidas.

No total, 53 executivos negociam a colaboração. Anteontem, pelo menos 15 casos teriam sido fechados segundo as conversas dos presentes no último andar do hotel. Entre eles, o do ex-diretor financeiro da empresa César Ramos Rocha. Com seu acordo fechado e com um envelope pardo com logo oficial em mãos, o executivo se preparava para chegar a um acordo com uma pena de oito meses.

Tempo

Embora estivesse prevista para ontem, a assinatura de todos os acordos ainda deve levar ao menos mais uma semana. Há casos considerados mais simples, como o de Benedicto Barbosa Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e outros, emperrados. Uma das negociações travadas é a de Alexandrino Alencar. Ele foi diretor de Relações Institucionais da empresa e vice-presidente da Braskem. Alencar tinha contato direto com líderes políticos, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem foi flagrado em conversas interceptadas pela Polícia Federal. Por isso, é pressionado a entregar mais informações.

As conversas refletem a quantidade de advogados atuantes na negociação, vindos de bancas criminalistas de São Paulo, Rio, Paraná, Brasília e do corpo jurídico da própria empreiteira, que tem sede na Bahia. Apesar da diversidade de advogados, o objetivo é um só e transparece na frase mais ouvida nas conversas travadas na cobertura do Windsor Plaza: “Virar a página da empresa”. Para isso, Emílio negocia, advogados estendem reuniões na Procuradoria-Geral da República e a irmã de Marcelo pede a uma das integrantes da equipe: “Não vamos desistir agora”

(Com Estadão Conteúdo)


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Brasileiros criam ‘Linkedin’ da indústria musical

Posted: 08 Oct 2016 04:37 AM PDT

Se é comum que pessoas em busca de emprego criem perfis em redes sociais profissionais, como o Linkedin, esse hábito pode também virar rotina para os músicos e outros profissionais dessa indústria – e por iniciativa de um grupo de empreendedores brasileiros. A rede social iMusics, que começa a permitir novos participantes a partir deste mês, pretende conectar setores profissionais do ramo musical, como produtores, gravadoras e estúdios, aos artistas.  A ideia é que a plataforma sirva como ferramenta para negócios na área.

A rede tem modelos de perfis diferentes para cada profissional, com informações específicas para cada um. No caso dos músicos, há espaço para cadastrar informações da carreira, como shows já feitos, espaço para postar canções e vídeos.

Se um bar quiser encontrar um artista para tocar lá de noite, eles podem achar alguém com o perfil que os clientes gostam. “Isso ajuda a encher a casa”, diz Ivo Machado, criador do site.

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Além de conseguir novos contratos, o site fornece dados e estatísticas sobre o músico que tem perfil na rede. É possível, por exemplo, criar enquetes que o público avalie itens como voz, figurino, performance. Esse tipo de informação serviria para gerenciar melhor a carreira e orientar o marketing. Segundo Machado, esse tipo de necessidade foi identificada em entrevistas que fez com os próprios músicos, que dizem sentir necessidade de gerenciar melhor redes sociais, por exemplo, mas não sabem direito como fazê-lo.

A ideia de criar a rede social surgiu durante uma conversa informal sobre investimentos com uma famosa dupla sertaneja, que está entre as mais populares do Brasil – Machado não quis revelar a identidade dos artistas -, que relatou dificuldades na carreira que poderiam ter sido resolvidas com esse tipo de informação. “Eu dava ideias e eles diziam ‘poxa, o nosso empresário nunca falou isso'”.

O iMusics é gratuito, já tem cerca de 6.000 inscritos no momento  e será aberto ao público em geral em dezembro. A empresa, que recebeu 3 milhões de reais de investidores de risco, planeja ganhar dinheiro cobrando uma parcela dos valores que sejam fechados através da rede social, mas ainda estuda outros modelos de negócio.

Com o site, Ivo Machado dá um novo passo na economia virtual, no qual ficou conhecido pela TrustSign. A empresa de segurança digital, criada por ele em 2005, foi comprada pela Blindado, sua concorrente, em 2014. O valor do negócio não foi revelado.


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Brasil faz, nas urnas, sua maior curva à direita

Posted: 08 Oct 2016 04:13 AM PDT

Da votação do dia 2 de outubro emergiu um Brasil à direita – e que impôs ao Partido dos Trabalhadores a maior derrota de sua história. Em sua reportagem de capa, a edição de VEJA desta semana analisa os fatores que contribuíram não apenas para a derrocada petista, mas para que o país saísse destas eleições mais conservador. O fenômeno, que tem na figura de João Doria (PSDB), eleito prefeito em São Paulo no primeiro turno, seu mais bem acabado exemplo não se explica apenas pela força do antipetismo. Soma-se a ela o peso da crise financeira sobre o eleitorado. E o triunfo, ainda lento e gradual, da antipolítica.

Como definiu Mauro Paulino, diretor do Datafolha: "Independentemente de renda ou escolaridade, as pesquisas mostraram que o eleitor buscou um político com perfil de alguém que pudesse pôr sua vida nos trilhos. Por isso, o discurso de gestor do Doria colou tanto". A direita que saiu vencedora já não é mais a dos antigos coronéis. Do pastor evangélico ao empresário bem sucedido, VEJA elenca os tipos que hoje integram esse grupo político. E analisa o impacto dessa virada nas eleições de 2018 – que dependerá, sobretudo, do comportamento do PSDB, maior vencedor deste pleito. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirma não temer uma disputa com Aécio Neves pela indicação do candidato tucano à Presidência da República. “Prévia ninguém controla”, diz em entrevista a VEJA.

Para ler a reportagem, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.


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IMPERDÍVEL: Green Day volta às origens em novo álbum

Posted: 08 Oct 2016 03:15 AM PDT

Revolution Radio12º álbum de estúdio do Green Day, marca o retorno da banda ao bom e velho punk rock com tons de pop, que fez do grupo um dos mais relevantes do movimento nos anos 1990. Com um fundo de nostalgia, a coletânea reflete e celebra as três décadas da banda, enquanto tenta resgatar os músicos do fiasco ¡Uno! ¡Dos! ¡Tré!,  álbum lançado em 2012.

Em ano de eleição nos Estados Unidos, o grupo reencarna a inspiração que levou ao sucesso American Idiot — hit de 2004, que fazia alusão ao governo de George W. Bush. O alvo, agora, claro, é Donald Trump. A alfinetada fica clara na faixa Forever Now: “Se isso é o que você chama de boa vida/ Eu quero achar uma forma melhor de morrer” (If this is what you call the good life/I want a better way to die).

As críticas continuam ao longo do álbum. Caso da faixa de abertura, Bang Bang, em que o Green Day conduz os fãs pela psicose de um assassino de massas — um protagonista de diversos atentados no país.  Já Revolution Radio, a canção que dá nome ao álbum, retoma os tradicionais questionamentos da banda em relação à mídia e seu papel, com bordões curiosos como “legalize truth” (verdade legalizada) e “anti-social midia” (um trocadilho com a palavra mídias sociais).

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Revolution Radio já está disponível nas plataformas streaming Spotfy e Deezer. Os clientes da Apple também podem adquirir o disco, por 9,99 dólares no iTunes, ou escutá-lo no Apple Music.


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IMPERDÍVEL: Francês faz viagem só de ida em ‘Um Doce Refúgio’

Posted: 08 Oct 2016 03:00 AM PDT

(Comme un Avion, França, 2015) Há quem diga que, no fundo, todas as histórias são reescritas de Odisseia: na estrutura, todas têm um herói — ou um personagem menos potente, mas vá lá — em busca de algo que lhe é de valor. Um Doce Refúgio, longa de Bruno Podalydès que estreia agora no país, pelo menos, se encaixa na tese, e de modo gracioso. O filme tem um herói vacilante, ou com alma de artista, como se diz: o designer Michel (o próprio Podalydès), que se divide entre projetos de 3D na agência do amigo para quem trabalha e os hobbies pouco usuais com que ocupa o tempo livre, ainda mais livre agora que os filhos já saíram de casa. A cria, aliás, nem aparece no longa. O foco está sobre o sonhador Michel, que, apesar do ciúme da mulher, Rachelle (Sandrine Kiberlain), recebe dela mesma aquele apoio que faltava para se lançar em uma nova aventura. Depois de uma breve discussão sobre palíndromos no trabalho, Michel fica obcecado com “kayak” (no Brasil, caiaque), palavra que pode ser lida da mesma maneira de trás para frente. Kayak, kayak, kayak, repete sem parar, o que o leva a pesquisar e, tchanam, comprar um imenso caiaque pela internet. Como uma criança com medo da mãe, ele a princípio esconde o brinquedo novo da mulher, que termina por desconfiar das atitudes do marido e o faz confessar que, assim como fez outra vez com um ukulele, Michel acabou de descobrir um novíssimo sonho de infância. “E o que você está esperando para remar de verdade?”, questiona Rachelle, quando descobre que o marido pratica o remo na cobertura do edifício onde moram. É aí que Michel inicia a sua viagem, que faz lembrar outra máxima de Odisseia: voltar quase sempre é partir para um outro lugar.


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IMPERDÍVEL: Clima noir conduz suspense ‘Nosso Fiel Traidor’

Posted: 08 Oct 2016 02:45 AM PDT

O inglês Perry (Ewan McGregor) passa longe do tipo charmoso e ágil de um James Bond. Professor universitário bastante comum, ele acompanha a namorada Gail (Naomie Harris) — uma advogada bem sucedida, que ganha mais que ele — em uma viagem ao Marrocos, no intuito de recuperar o relacionamento que passa por problemas. Em um restaurante luxuoso de Marrakesh, ela o deixa sozinho para resolver algo do trabalho. Perry então é abordado pelo russo Dima (Stellan Skarsgård), que o conduz em uma noitada pela cidade. A química entre eles resulta em uma rápida e inusitada amizade, antes de culminar em uma perigosa trama internacional.

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Dima é responsável pela contabilidade e lavagem de dinheiro da máfia russa. Quando a chefia do grupo passa de mãos, ele percebe que tem poucas chances de continuar vivo, assim como sua família. Sem ter em quem confiar, Dima pede a Perry que faça a ponte entre ele e o Serviço Secreto Britânico (MI6), já que possui informações privilegiadas, que conectam os criminosos russos com políticos do alto escalão da Inglaterra.

A cineasta britânica Susanna White conduz a trama sem atropelos. Adaptação do livro homônimo do ótimo John le Carré, o longa exibe em sua fotografia sombras marcantes e uma paleta de cores frias, exceto por um amarelo intenso, combinação que ajuda a dar o tom do clima noir do thriller. Destaque para Skarsgård, que conquista e convence na pele do criminoso que busca uma segunda chance.


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IMPERDÍVEL: Polêmico, livro de Gay Talese sobre voyeur é lançado

Posted: 08 Oct 2016 02:25 AM PDT

Em 1980, o escritor e jornalista americano Gay Talese recebeu uma carta inusitada, em que um homem afirmava que havia comprado um motel no Colorado e construído uma estrutura no sótão para que pudesse espiar os quartos sem que fosse visto pelos hóspedes, com a ajuda de sua mulher. O voyeur afirmava que havia feito isso pelos últimos quinze anos e documentado o que via em um diário. Ele convidava o escritor a visitá-lo para uma conversa e para conhecer suas "instalações".

Na carta e ao chegar no Colorado, Talese recebeu de Gerald Foos, o voyeur, a indicação de que só colaboraria com um livro sobre ele e sua história caso não fosse identificado. O autor de livros como A Mulher do Próximo e O Reino e o Poder já estava disposto a deixar toda a história de lado, já que não aceitaria essa condição. Mas sua curiosidade falou mais alto e ele decidiu receber os escritos que Foos lhe mandou nos anos seguintes, ainda que não tivesse intenção de publicá-los.

14215_ggO que recebeu e o que está em O Voyeur (tradução de Pedro Maia Soares, Companhia das Letras, 272 páginas, 39,90 reais), que chega agora às livrarias brasileiras, era uma miscelânea de relatos do dono do motel. Foos admitia que estava interessado nas aventuras sexuais que acontecia em sua propriedade, mas também se considerava um observador, quase um pesquisador, do comportamento humano em geral. Junto com narrativas sobre os atos sexuais de seus hóspedes, o americano fazia pequenas análises sobre o que via.

"Essa é a vida real. Essas são pessoas reais! Estou profundamente descontente que somente eu deva suportar o fardo de minhas observações. Esses indivíduos jamais encontrarão felicidade e o divórcio é inevitável. Ele não sabe a primeira coisa sobre sexo ou sua aplicação. A única coisa que sabe é penetrar e empurrar, até o orgasmo, debaixo das cobertas, com as luzes apagadas", concluiu Foos sobre um homem que estava hospedado com sua mulher no motel.

Controvérsias

Talese continuou a receber os escritos do voyeur até que, em 2013, ele finalmente concordou que o jornalista usasse seu nome para contar sua história. O escritor publicou uma parte na revista The New Yorker — e se viu no meio de uma controvérsia. Seus leitores não aceitaram nada bem o fato de que Talese soube por anos das atividades ilícitas de Foos e nada fez. Para piorar, o dono do motel afirmava que também havia visto, de sua estrutura no sótão, um homem estrangular uma mulher até a morte em um dos quartos, em 1977.

Com a história publicada em livro nos Estados Unidos, a controvérsia só aumentou. Isso porque jornalistas descobriram algumas inconsistências nos relatos de Foos – ele, por exemplo, havia vendido o motel em 1980 e o comprou novamente só em 1988, mas algumas de suas anotações mencionavam hóspedes que ele teria visto nesse período. O dono do motel também disse que havia ido à polícia para reportar o crime de 1977, sem dizer que testemunhara o estrangulamento. Mas Talese nunca encontrou qualquer registro das autoridades sobre o caso. Teria Foos mentido sobre isso?

No final de junho, pouco antes de o livro chegar às livrarias americanas, o escritor chegou a dizer ao Washington Post que não faria a divulgação da obra por causa desses erros. Mas voltou atrás depois, afirmando que, se houvesse algo a ser corrigido posteriormente, isso seria feito em outras edições. Em uma passagem de Voyeur, Talese indica que sabia que não podia confiar em Foos, ao dizer que, apesar de o americano ter afirmado que ele espiava os hóspedes desde 1966, ele só havia comprado o motel em 1969. "Não tenho nenhuma dúvida de que Foos era um voyeur épico, mas às vezes podia ser um narrador impreciso e não confiável. Não posso garantir a autenticidade de todos os detalhes que ele narra em seu manuscrito."

Não há dúvidas de que Talese errou ao acreditar demais em sua fonte e ao não ir a fundo em sua pesquisa. Mas o livro tem, sim, méritos. Foos diz ao escritor que ele não acreditava que estava cometendo nenhum crime porque nunca era visto. Com essa lógica distorcida, o dono do motel pensa estar contribuindo para estudos do comportamento humano com seus relatos. Mas não é bem isso. Na verdade, seus escritos falam mais sobre si mesmo e sobre como ele é um homem perturbado, com problemas a resolver, do que sobre qualquer outra coisa. Talese errou, mas, não fosse por ele, essa história, por mais conflituosa moralmente falando que ela seja, talvez nunca tivesse sido descoberta. E que história.


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IMPERDÍVEL: ‘Insecure’ diverte ao focar em mulheres negras aos 30

Posted: 08 Oct 2016 02:00 AM PDT

Já beira o clichê a trama da mulher solteira, bem sucedida, de 30 e poucos anos, que tenta lidar com a pressão de encontrar um marido e ter filhos. Também é bem conhecido o roteiro da garota estranha, que passa pela vida de forma desastrada e, ao mesmo tempo, graciosa, como faz Zooey Deschanel na série Girls.

O incomum é ver no centro destas histórias — tão apetitosas para a TV e para o cinema — negras encarando os desafios e as felicidades de simplesmente ser mulher. O sit-com Insecure, nova produção da HBO, se propõe a ocupar a lacuna de forma divertida e sem os velhos estereótipos da comédia exagerada estrelada por afro-americanos.

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Autora, produtora executiva e protagonista, Issa Rae interpreta Issa, a jovem fora da caixinha que chega aos 29 anos desanimada com a vida profissional e amorosa. Do outro lado está sua melhor amiga Molly (Yvonne Orji), uma advogada bem sucedida — característica que ela acredita afastar os homens. Como não poderia deixar de ser, o racismo também é tratado no programa, de forma irônica e inteligente. A primeira temporada, que vai contar com oito episódios, chega ao canal pago HBO neste domingo, 9 de outubro, 0h30.


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Em debate frio, Crivella e Freixo focam em propostas

Posted: 07 Oct 2016 07:53 PM PDT

Pela primeira vez frente a frente no debate televisivo neste segundo turno, nesta sexta-feira (7), os candidatos à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), evitaram confrontos e focaram em propostas para a cidade. O tom do programa na Band foi bem diferente de todos os encontros do primeiro turno das eleições, quando o candidato Pedro Paulo Carvalho (PMDB) foi constantemente alvo de ataques.

Um dos únicos momentos de embate mais duro foi estimulado por Freixo. O psolista acusou aliados de Crivella de publicarem mentiras a seu respeito na internet: “Tenho respeito pelo senhor, mas preciso dizer que aliados da sua campanha não tiveram um pingo de respeito comigo nessa semana. Foi uma chuva de calúnias e difamações e isso é crime. Gostaria que o senhor esclarecesse essas mentiras”, disse Freixo. “Esse respeito é recíproco, você fala em aliados, mas você tem ao seu lado partidos que protagonizaram escândalos do petrolão nos últimos tempos. É da sua responsabilidade isso? Não. Você não pode colocar nas minhas costas as mentiras que aparecem na internet. Não é justo que queira que eu assuma pelo que eu não escrevi”, respondeu Crivella.

No terceiro bloco, outro momento de leves divergências. Crivella questionou se Freixo iria aumentar os gastos da prefeitura. “Um ponto do seu programa de governo me preocupa. Você quer criar duas secretarias, quatro subsecretarias, três empresas públicas e um banco municipal. Como encontrar recursos para isso?”, questionou. “Nosso programa é completo. O seu tem 50 pontos, mas é curto, enxuto, não dá nem para aprofundar”, devolveu Freixo.

Em nenhum momento do debate, Freixo usou a arma mais usada por adversários contra Crivella nas últimas eleições – o fato de ser sobrinho do bispo Edir Macedo da igreja Universal. O senador também não explorou em nenhum momento controvérsias envolvendo o PSOL. Ainda que já tenham derrotado o PMDB no primeiro turno, nem Freixo nem Crivella abandonaram as críticas ao governo de Eduardo Paes. Ao falar sobre gasto público, Crivella disparou “Aqui no Rio o dinheiro foi desviado por corrupção e falta de gestão”. Freixo também acusou a prefeitura de ser pouco transparente.


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