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domingo, 30 de outubro de 2016

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Rio: ricos votam em Freixo e jovens, em Crivella

Posted: 30 Oct 2016 09:19 AM PDT

O líder na corrida eleitoral do Rio Marcello Crivella (PRB) perdeu terreno entre os eleitores de maior renda  e Marcelo Freixo (PSOL) perdeu intenções de voto no eleitorado mais jovem. É o que revela levantamento realizado entre sexta-feira e sábado pelo instituto Datafolha.

Em comparação com a pesquisa anterior do Datafolha, Crivella caiu sete pontos porcentuais entre os eleitores com rendimento de cinco a dez salários mínimos – o candidato do PRB tem 34% dos votos contra 40% de Freixo, que passou a liderar pela primeira vez nesta faixa de renda. Entre os eleitores com renda acima de dez salários mínimos, Freixo ampliou sua vantagem, de 38% para 45% das intenções de voto, enquanto Crivella caiu de 35% para 30%.

Em contrapartida, no grupo dos eleitores jovens, de 16 a 24 anos, o cenário é outro. Crivella subiu de 34% para 41% e Freixo perdeu dois pontos porcentuais, ficando com 39%.
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Em relação à escolaridade, a maior variação ocorreu entre os eleitores com ensino superior. Freixo ampliou sua vantagem e, agora, soma 43% dos votos contra 29% de Crivella. Outra mudança emblemática ocorreu com as mulheres eleitoras. Entre elas, Crivella caiu seis pontos e soma 38% das intenções de voto. Freixo subiu de 27% para 31%. 
No quadro geral, Crivella tem 58% dos votos válidos e Freixo, 42%. 

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Famosos vão às urnas no segundo turno das eleições municipais

Posted: 30 Oct 2016 08:42 AM PDT

 


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Em BH, candidatos votam em escola ocupada por estudantes

Posted: 30 Oct 2016 08:40 AM PDT

Os dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição para a prefeitura de Belo Horizonte votaram neste domingo na Escola Estadual Governador Milton Campos, conhecida popularmente como Colégio Estadual Central. A instituição é uma das sete na capital mineira que estão ocupadas por estudantes.

Eles protestam contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, e contra a Medida Provisória (MP) 746, que propõe mudanças na estrutura do ensino médio.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) manteve o processo eleitoral nas escolas ocupadas e, em acordo com os estudantes, fez uma delimitação do espaço de mobilização, de forma a não atrapalhar o fluxo dos eleitores. A eleição nestes locais ocorre tranquilamente.

Alexandre Kalil votou às 10h20 acompanhado da mulher, Ana Laender. Ele disse que, se eleito, seu primeiro desafio será tirar famílias de áreas de risco. “Em janeiro, começa a cair casa e morrer gente. Na prática, já na segunda-feira você tem que correr na Defesa Civil, na prefeitura e no governo do estado para que esta catástrofe que se tornou rotina na vida de Belo Horizonte passe agora a ser exceção”.

Às 12h10 foi vez do candidato João Leite comparecer ao Colégio Estadual Central para votar acompanhado do senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, e do também senador tucano Antônio Anastasia. “Não é brincadeira escolher um prefeito de Belo Horizonte. Eu confio na população. Ela escolherá alguém com muita experiência para administrar a cidade”, disse João Leite.

Aécio Neves considerou que a eleição em Belo Horizonte já representa para o PSDB uma vitória sobre seu principal adversário, o PT. Ele disse que, embora não assumam, os petistas estão aliados a Alexandre Kalil. “O PT teve uma votação no primeiro turno em Belo Horizonte muito pouco expressiva. E agora vive o constrangimento de apoiar por debaixo dos panos a candidatura do nosso adversário e de ser renegado por ele publicamente. Triste fim do PT”.

No primeiro turno, Reginaldo Lopes (PT) terminou a disputa na quarta posição com 7,27% dos votos. No segundo turno, o PT não anunciou oficialmente apoio a nenhum candidato. O governador mineiro Fernando Pimentel (PT) votou também pela manhã e não quis revelar seu voto.

Cerca de 1 milhão e 900 mil eleitores estão aptos a votar neste segundo turno em Belo Horizonte. Ex-goleiro do Atlético-MG e deputado estadual em seu sexto mandado, João Leite foi o mais votado no primeiro turno com 33,4% dos votos válidos. Já o ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, registrou 26,56% da preferência do eleitorado.

O cenário é imprevisível, já que diferentes pesquisas indicaram empate técnico nos últimos dias. “A eleição será decidida por poucos votos”, opina o cientista político Lucas Cunha, do Centro de Estudos Legislativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Lucas Cunha também acredita que os constantes ataques entre os dois candidatos no segundo turno favorecem a descrença dos eleitores, o que deve contribuir para que novamente se verifique uma alta taxa de abstenção. No primeiro turno, a soma de abstenções, votos nulos e brancos, superou 740 mil, mais do que a soma dos votos em João Leite e Alexandre Kalil.

(Com Agência Brasil)


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Derrotado em seu curral, Lula sequer votará no segundo turno

Posted: 30 Oct 2016 08:34 AM PDT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não votará neste domingo. Segundo o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, Lula não tem candidato em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, onde vota. Aos 71 anos, o ex-presidente não é obrigado a votar.

Tarcisio Secoli (PT) foi derrotado no primeiro turno. A prefeitura do município que é o berço do partido está sendo disputada Orlando Morando (PSDB) Alex Manente (PPS).

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Lula pode decidir a eleição em São Bernardo

No dia da votação do primeiro turno, Lula chegou a afirmar que o PT surpreenderia nas eleições deste ano. No entanto, das 57 cidades que realizam o segundo turno deste domingo, apenas sete têm a possibilidade de eleger um prefeito do PT.


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TSE já registrou 14 pessoas presas nas eleições deste domingo

Posted: 30 Oct 2016 08:21 AM PDT

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, até 12h deste domingo, houve 88 ocorrências nas eleições, com catorze pessoas presas e 74 sem prisões. A maioria das prisões ocorreu no Ceará, segundo o TSE. O estado tem segundo turno em Fortaleza e Caucaia.

Ao todo, foram 50 ocorrências por boca de urna, quatro por divulgação de propaganda, duas por transporte ilegal de eleitores, sete por corrupção eleitoral e uma por outro motivo não informado.

Até 12h, 374 urnas foram substituídas em todas as 57 cidades que realizam segundo turno, de acordo com o TSE. Esse número representa 0,40% do total de urnas utilizadas. Nenhuma seção precisou de votação nominal.


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MEC abre investigação sobre manipulação de notas do Enade

Posted: 30 Oct 2016 07:35 AM PDT

Publicada na edição passada de VEJA, a reportagem "Escola de fraudes" revelou que duas das maiores universidades privadas do país, Uninove e Unip, manobraram para se sair bem no Enade, o exame que pretende radiografar a qualidade do ensino superior no Brasil. Apesar do compromisso de investigar as denúncias — a Consultoria Jurídica da Advocacia-­Geral da União (AGU) foi encarregada da tarefa —, o Ministério da Educação decidiu não tomar nenhuma medida drástica. O próximo Enade, marcado para 20 de novembro, foi mantido, mesmo diante das evidências de que o resultado poderá ser fruto de uma distorção. Em 2009, o MEC cancelou o Enem, o exame que mede a qualidade do ensino médio, depois que se noticiou o vazamento de algumas questões da prova, que seria realizada dali a dois dias. Naquela ocasião, o novo exame só foi aplicado dois meses mais tarde.

Após a publicação de sua reportagem, VEJA recebeu mais de meia centena de manifestações de alunos e professores que ratificaram as manipulações detalhadas nas páginas da revista — como a providencial reprovação de alunos cujo desempenho poderia prejudicar a nota final das instituições. Um estudante de nutrição do câmpus Rangel Pestana da Unip, em Santos, no litoral de São Paulo, relatou que, dos 37 alunos de sua classe, apenas cinco foram encaminhados ao Enade deste ano — no próximo mês, serão inspecionados os cursos da área de saúde. Disse o estudante, que não quis ser identificado por receio de sofrer represália: "Dos 32 alunos retidos, aquele que tem menos DPs foi reprovado em nada menos que quatro disciplinas".

Em nota enviada a VEJA na ter­ça-fei­ra 25, a Uninove afirmou ser uma das instituições que mais inscrevem estudantes no Enade e atribuiu os "excelentes resultados apresentados" ao "empenho de cada aluno" e à "dedicação de seus professores". Em nenhum momento a instituição menciona as suspeitas de que seus diretores reprovaram estudantes com o propósito de impedi-los de fazer o exame, tampouco cita a acusação de ter adulterado questionários socioeconômicos dos alunos selecionados para o Enade. A Unip não voltou a se manifestar. Na reportagem, a instituição defendeu seus professores envolvidos nas manobras afirmando que eles haviam sido "mal interpretados". A Uninove e a Unip estão entre as cinco maiores universidades privadas do país. Juntas, as duas têm mais de 400 000 estudantes matriculados.

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Arquivado em:Educação

Investigação da Lava Jato na Suíça envolve 25 bancos

Posted: 30 Oct 2016 07:15 AM PDT

Sinônimo de estabilidade e de confiança, o setor financeiro suíço tem passado por um verdadeiro terremoto desde a eclosão da Operação Lava Jato no Brasil. Se nos últimos anos os suíços se dedicaram a mostrar para o mundo que as contas secretas haviam acabado, o escândalo brasileiros reabre velhas feridas e mobiliza governo, procuradores, advogados e banqueiros.

A dimensão do caso surpreende até mesmo experientes advogados especializados em anticorrupção na Suíça. Em pouco mais de um ano, as investigações no país acumularam números constrangedores. Há mil contas bloqueadas em 42 instituições financeiras. Mais de 60 processos criminais estão em andamento na Suíça. Um total de US$ 800 milhões já foram congelados e 25 bancos estão sendo investigados pelas autoridades. O BSI, que chegou a ser controlado pelo Banco Pactual, foi sancionado. O Pactual era comandado por André Esteves, empresário bilionário preso em novembro do ano passado sob suspeita de tentar obstruir a Lava Jato.

Não há como negar que, mesmo distantes de campanhas eleitorais irregularmente financiadas ou de projetos na África, os bancos suíços funcionaram como plataforma de transferências de propinas entre os implicados na Lava Jato. Agora, a investigação procura saber até que ponto foram coniventes.

Questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre como a Suíça permitiu ser usada de forma tão ampla por suspeitos de corrupção no Brasil, o presidente suíço, Johann Schneider-Ammann, evitou uma resposta direta. “Nunca aceitamos e não aceitaremos dinheiro de corrupção no nosso país”, disse. “Vivemos em um estado de direito e cumprimos as regras”, insistiu. “Sabemos que existem problemas de corrupção e, no caso específico envolvendo a Suíça, oferecemos nossa preparação para corrigir esses processos”, prometeu.

Entre os banqueiros, o tom é diferente. Com os nomes de suas instituições no caso, adotaram a estratégia de mostrar que estão colaborando com a Justiça. Segundo os investigadores, foi o banco usado por Eduardo Cunha quem denunciou o político às autoridades.

No começo, o caso pareceu pequeno. Investigava-se um número limitado de ex-diretores da Petrobrás. Até junho de 2015, bancos haviam sido alertados pelo Ministério Público de que qualquer envolvimento com nomes como Eduardo Cunha, Henrique Alves ou Nestor Cerveró teria de ser comunicado às autoridades. Mas, naquele mês, a prisão de Marcelo Odebrecht, no Brasil, abriu uma nova onda de denúncias internas. No dia seguinte à detenção, o Escritório de Comunicação sobre Lavagem de Dinheiro, uma agência suíça, recebeu 80 alertas de bancos denunciando transações em nome de Marcelo ou de sua empresa.

Diante da proporção do caso, os suíços ampliaram a equipe de investigadores. O escritório do procurador-geral, Michael Lauber, confirmou que atualmente só a força-tarefa criada na Suíça para investigar a corrupção no Brasil tem mais de uma dezena de pessoas. “O processo da Petrobrás é complexo”, justificou. A força-tarefa inclui analistas forenses e de tecnologia da informação, especialistas em lavagem de dinheiro e em corrupção internacional. É ainda reforçada pela Polícia Federal suíça, além do Escritório Federal de Justiça.

Ramificações

Os procuradores de Berna, capital da Suíça, e de Lausanne pediram para que autoridades de outros países, como Panamá, Holanda e Liechtenstein, colaborassem. Em pouco mais de um ano e meio, as autoridades suíças congelaram dezenas de contas em bancos sagrados do sistema suíço, entre eles o J. Safra Sarasin, UBS, HSBC, Julius Baer, Pictet, Lombard Odier e Credit Suisse. Nesses bancos, reuniões de emergência se proliferaram na alta cúpula para avaliar como dar uma resposta à nova crise de credibilidade internacional.

Com o congelamento vieram milhares de páginas de extratos – e a constatação que teriam de transferir alguns casos para o Brasil. Esse foi, por exemplo, o caminho do processo criminal sobre Cunha. Os procuradores brasileiros receberam um caso praticamente pronto. “Tivemos apenas de traduzir”, contou um procurador em Brasília.

Patrick Odier, ex-presidente da Associação Suíça de Bancos e um dos executivos mais importantes do país, disse acreditar que parte do problema foi provocado pela ânsia das instituições financeiras em atrair fortunas. “Queremos ser líderes em gestão de fortunas e, às vezes, isso traz riscos”, disse. O banco do executivo, o Lombard Odier, está entre os que abriram contas para ex-dirigentes da Petrobrás incriminados na Lava Jato, como Jorge Zelada e Pedro Barusco.

Claude-Alain Mangelisch, presidente da Associação de Bancos Suíços, admitiu à reportagem que a Lava Jato revelou como operadores, fundos e trustes (instrumento de custódia de bens que Cunha admitiu usar) criaram uma rede “complicada” de transferências, justamente para dissimular os recursos e os seus beneficiários. Para ele, a Suíça e seus bancos têm a obrigação de “resolver da forma mais rápida possível” o caso, diante da repercussão negativa para o país.

Até agora, porém, a Suíça lembra o Brasil de antes da Lava Jato: nenhum banqueiro suíço foi nem sequer indiciado. “Essa é a grande hipocrisia”, disse Jean Ziegler, sociólogo e autor do livro A Suíça Lava mais Branco. “A impunidade em relação aos banqueiros é total.”

(Com Estadão Conteúdo)


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Wagner Moura quer começar filme sobre Marighella em 2017

Posted: 30 Oct 2016 07:08 AM PDT

O ator Wagner Moura quer começar a gravar em 2017 o filme sobre o guerrilheiro Carlos Marighella. Segundo Moura declarou ao jornal O Estado de S. Paulo, a obra está em fase final de captação de recursos e de redação do roteiro.

De acordo com o ator, estrela dos filmes ‘Tropa de Elite’ e da série ‘Narcos’, disponível na plataforma Netflix, o projeto está em andamento desde 2013. “Neste momento de retração econômica e polarização política, a captação ficou complicada”, disse.

Marighella, um herói da esquerda brasileira, criou a organização clandestina Aliança Libertadora Nacional (ALN) em 1968. A ALN foi um dos grupos envolvidos em assaltos de bancos e no sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, sequestrado em 1969. Ainda em 1968, VEJA trouxe em sua capa a chamada para uma reportagem sobre a caça a Marighella, morto no ano seguinte: “Procura-se Marighella: chefe comunista, crítico de futebol em Copacabana, fã de cantadores de feira, assaltante de bancos, guerrilheiro, grande apreciador de batidas de limão.”


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Eleições 2016: complicou para os caciques

Posted: 30 Oct 2016 06:36 AM PDT

Em 2012, o candidato de Aécio Neves (PSDB) à prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), deu uma lavada no petista Patrus Ananias e se reelegeu já no primeiro turno. Dois anos depois, o tucano disputou a Presidência com Dilma Rousseff (PT) e perdeu por pouco. Agora, de acordo com as pesquisas, seu candidato à prefeitura da capital mineira neste ano, João Leite (PSDB), foi ultrapassado na reta final pelo adversário, Alexandre Kalil (PHS), e corre o risco de perder. Para Aécio, é mau sinal para 2018.

O tucano, que aparece em segundo lugar nas pesquisas da disputa pela Presidência, não é o único cacique a ter seu prestígio arranhado neste segundo turno das eleições municipais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, mesmo com a Lava-Jato no seu encalço, está em primeiro lugar em todos os cenários, tampouco se encontra em melhor situação. O único candidato do PT a disputar uma capital neste momento, João Paulo, no Recife, está atrás nas pesquisas. Salvo reviravolta de última hora, ele deve perder para o atual prefeito, Geraldo Júlio (PSB), que busca a reeleição. Pernambuco é o estado onde Lula nasceu — e onde ele teve 71% dos votos válidos no primeiro turno na eleição de 2006. A conclusão é que, para o petista, a derrota na capital pernambucana também é mau sinal para 2018.

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Aécio, Lula e a investigação: um peso, duas medidas

Kalil, o adversário do candidato de Aécio, chegou ao segundo turno com apenas 23 segundos de tempo de televisão. Na tentativa de evitar essa humilhante derrota, o senador Aécio deixou seu gabinete em Brasília e as agendas nacionais partidárias de lado para arregaçar as mangas e fincar o pé na capital mineira na última semana da eleição. Sua irmã, Andrea Neves, e um dos seus principais aliados no estado, o deputado federal tucano Marcus Pestana, intensificaram a participação na campanha. A intervenção significou uma mudança radical no discurso de João Leite. Ele deixou as delicadezas de lado e partiu para o ataque contra o adversário. De dívidas trabalhistas a falta de pagamento de IPTU, as acusações inundaram suas entrevistas e sua propaganda de TV. Em uma semana, sua equipe reuniu mais de 100 denúncias de ex-­funcionários contra Kalil.

Já Lula nem sequer deu as caras no Recife no segundo turno, mesmo porque não foi convidado. A justificativa oficial dos estrategistas de João Paulo é que, em tempos de dinheiro curto, não valeria a pena gastar para montar um grande comício com a principal liderança nacional do PT. Outra hipótese é que tenham concluído que Lula, neste momento, mais atrapalha do que ajuda. Um dos candidatos que mais se apoiaram na presença do petista na campanha no primeiro turno foi Jandira Feghali (PCdoB), postulante à prefeitura do Rio. Colheu um desastre. Terminou em sétimo lugar.

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.


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Tajiquistão começa a construir a maior barragem do mundo

Posted: 30 Oct 2016 06:06 AM PDT

O Tajiquistão desviou neste sábado o curso de um grande rio, o Vakhsh, para começar a construir a maior barragem do mundo. A obra, que terá 330 metros de altura, é um elemento-chave da hidrelétrica de Rogun, um projeto de 3,9 bilhões de dólares que o governo espera assegurar ao país sua independência energética.

A nação da Ásia Central que faz fronteira com o Afeganistão não tem fontes suficientes de hidrocarboneto e depende muito da força hidrelétrica, apesar de vizinhos rio abaixo reclamarem que o projeto irá afetar a agricultura.

O gabinete do presidente Imomali Rakhmon disse, em um comunicado, que ele compareceu à cerimônia deste sábado na qual explosivos foram usados para bloquear o principal leito do rio Vakhsh, pavimentando o caminho para a construção da barragem de 335 metros. O projeto será tocado pelo grupo italiano Salini Impregilo.

O Uzbequistão, outra ex-república soviética e a nação mais populosa da Ásia Central, com 30 milhões de pessoas, pediu repetidas vezes que o Tajiquistão não construísse Rogun. Para dar energia à hidrelétrica, o Tajiquistão precisa acumular água durante o verão – quando ela é necessária rio abaixo para irrigação – e, então, liberá-la no inverno, causando enchentes durante a primavera.

Refletindo o precário estado da infraestrutura energética do Tajiquistão, quase toda construída na era soviética, um problema de funcionamento na maior usina do país, Nurek, deixou o país em completa escuridão durante horas na noite de sexta-feira.

Em um discurso transmitido pela televisão estatal neste sábado, Rakhmon disse que aprimorar a hidrelétrica de Nurek custaria 700 milhões de dólares. A nova hidrelétrica, Rogun, começará a fornecer energia elétrica no fim de 2018, disse o presidente.

(Com Reuters)


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Com a crise, idosos disputam vagas de estágio

Posted: 30 Oct 2016 05:58 AM PDT

A história do diretor comercial Guilherme Lobarinhas tem se tornado cada vez mais comum. Aos 68 anos, ainda em 2014, enfrentou o desemprego pela primeira vez, depois de ter mantido a carteira de trabalho por 40 anos. Enviou mais de 600 currículos, mas sem respostas. A única entrevista que conseguiu só aconteceu em fevereiro deste ano, depois de se inscrever para uma vaga de estagiário na agência de publicidade DMV Comunicação.

Agora, passados seis meses como aprendiz, Lobarinhas foi efetivado e se tornou diretor da área digital. “Apesar de estar aposentado, não sei ficar sem trabalhar. Aqui coloco em prática meu conhecimento de décadas em venda”, afirma.

As estatísticas revelam que são justamente os idosos que mais disputam as vagas de estágio, depois dos jovens com até 25 anos. O novo cenário é consequência do desemprego, que já atinge 12 milhões de pessoas. Entre os idosos, a situação é mais dramática: do quarto trimestre de 2014, último período antes da piora do mercado de trabalho, para o segundo trimestre deste ano, o desemprego entre homens e mulheres com mais de 60 anos cresceu 132%, de acordo com o Ipea.

Especialistas em recrutar estagiários também registram aumento de cadastros de candidatos mais velhos. No banco de dados do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) há 7,2 mil profissionais com mais de 40 anos estagiando. Desse total, 2,73% passaram dos 60 anos. No site da recrutadora Nube, os números mostram que estagiários a partir de 40 anos tiveram alta de 21,6% de 2015 para 2016.

“O estágio é também um emprego, algo tão difícil para pessoas nessa idade. E ainda é uma ajuda para quem a aposentadoria é insuficiente, especialmente porque muitos passaram a ajudar mais nas contas de casa”, diz o professor de Recursos Humanos da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Marcelo Treff.

“Existem companhias que têm adotado a estratégia de contratar pessoas mais experientes porque perceberam que têm grandes ganhos com a diversidade da força de trabalho”, diz a coordenadora de treinamentos na Nube, Rafaela Gonçalves.

A percepção das recrutadoras é reforçada pelo ensino superior, onde o número de matrículas de pessoas a partir dos 60 anos cresceu 8,5% de 2014 para 2015, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacional (Inep). Estudante do 5.º semestre de Pedagogia, Dirce Gonçalves, de 61 anos, completou o estágio obrigatório e logo foi selecionada para um estágio remunerado na rede de ensino de Jundiaí (SP). “Era um sonho. Agora, quero seguir na área, porque ainda existem muitas coisas para fazer.”

Luiz Edmundo Rosa, diretor nacional de desenvolvimento de pessoas da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), avalia a situação: “São poucas as oportunidades em que o estágio é realmente de aprendizado, porque essa é uma fase para quem está começando uma carreira. Para o idoso, o mais importante é perceber que tem uma ocupação”.

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A vontade de se sentir útil é o que faz o médico pesquisador da terceira idade e presidente do Centro Internacional da Longevidade (ILC) no Brasil, Alexandre Kalache, acreditar que o idoso é um elemento que pode beneficiar uma empresa. Para ele, o mais velho consegue atenuar tensões no ambiente de trabalho, fazendo a ponte entre os mais jovens e a chefia. “As preocupações são distintas, ele valoriza mais o emprego, raramente falta e, no geral, não está preocupado em construir carreira mas, sim, em deixar um legado.”

Segundo Kalache, os idosos de hoje, a geração babyboomer – nascida após a 2ª Guerra Mundial -, trazem a cultura da sua juventude para se aventurar em novas experiências, inclusive na vontade de continuar trabalhando. “Essa foi a primeira geração que teve adolescência e não começou a trabalhar aos 12 ou 13 anos. Agora, está criando a gerontolescência. Esses idosos vão experimentar, se rebelar.”

Com Estadão Conteúdo 


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Celulares de todo o país terão nove dígitos a partir do dia 6

Posted: 30 Oct 2016 05:05 AM PDT

Em grande parte do país já é preciso acrescentar o número 9 na frente dos números dos celulares há um bom tempo. A partir do próximo dia 6, no entanto, essa será a realidade nos 24 estados do país.

A partir dessa data, o nono dígito deverá ser acrescentado também para os telefones das regiões com DDD entre 41 e 49 (Paraná e de Santa Catarina), e para as áreas de registro 51, 53, 54 e 55 (Rio Grande do Sul).

Essa é a última etapa de implantação do nono dígito, que começou em 2012, por São Paulo.

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Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, a inclusão de mais um dígito nos telefones móveis tem como principal objetivo aumentar a disponibilidade de números na telefonia celular.


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Para economistas, reação da economia deve demorar mais

Posted: 30 Oct 2016 05:05 AM PDT

Apesar da troca de governo, da aprovação em dois turnos na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para conter os gastos públicos e da recuperação dos indicadores de confiança do empresário e do consumidor, a economia real não está reagindo na velocidade esperada pelo mercado. Em agosto, o resultado de indicadores importantes apurados pelo IBGE, como a produção industrial e as vendas no varejo decepcionaram, com recuos de 3,8% e 2%, respectivamente, em relação ao mês anterior. A queda de mais de 8% na arrecadação com impostos federais de setembro confirmou que a atividade continuou em baixa no mês seguinte. Esses resultados sacramentaram um consenso entre os economistas de que o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre foi negativo e que a economia continua no fundo do poço.

Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, lembra que dois meses atrás havia uma percepção generalizada no mercado de que o PIB do terceiro trimestre seria positivo. “Mudou o quadro para o terceiro trimestre, está caindo a ficha”, afirma. Ela considera o quadro atual da economia muito grave e frágil porque neste momento, na sua avaliação, não há motores para impulsionar a atividade.

A frustração provocada pelos resultados da economia real em agosto e setembro fez consultorias privadas e departamentos econômicos de bancos reavaliarem informalmente as projeções do PIB para o terceiro trimestre. Oficialmente, o departamento econômico do Itaú Unibanco prevê queda de 0,5% no terceiro trimestre em comparação com o segundo. A instituição considera, no entanto, que a retração pode estar mais perto de 1%.

Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria Integrada, diz que a queda do PIB do terceiro trimestre está mais perto de 0,9% do que a previsão oficial da consultoria, que é uma retração de 0,2%. Também as projeções feitas pela consultoria de PIB para o quarto trimestre, para este ano e para 2017, podem mudar. “Para 2017, podemos ter um crescimento um pouco menor por causa do carregamento estatístico negativo”, diz ela. Por enquanto, a consultoria espera para o ano que vem um avanço de 1,5%.

Nelson Marconi, professor de Macroeconomia da Fundação Getúlio Vargas, considera que há risco de uma taxa muito baixa de crescimento do PIB para o ano que vem, beirando o terreno negativo, se não houver mudanças na política econômica para provocar a demanda. “Corre-se esse risco se os juros não forem reduzidos, as concessões destravadas e o câmbio não for colocado no lugar.”

Mesmo com os indicadores preliminares apontando para um resultado ruim no terceiro e quarto trimestres, prevalece entre os economistas a avaliação de que em 2017 a atividade sairá do vermelho. Mas essa reação, para alguns, deve ocorrer só a partir do segundo semestre do ano que vem, quando ficará mais evidente o efeito do corte nos juros.


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O segundo turno das eleições municipais pelo país

Posted: 30 Oct 2016 05:00 AM PDT

 


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Vídeo põe crianças de Stranger Things no mundo de Charlie Brown

Posted: 30 Oct 2016 04:38 AM PDT

O especial de Natal da Turma do Snoopy, como ficou conhecida no Brasil a série de tirinhas Peanuts, é um clássico da animação infantil lançado há mais de meio século. Nesta semana, o especial veio com nova roupagem – e protagonizada por personagens de um sucesso bem mais recente: as crianças da série Stranger Things, disponível na plataforma Netflix, estrelam o vídeo Merry Christmas Will Byers (ou, em tradução literal, feliz Natal, Will Byers), de pouco mais de três minutos de duração.

Assista ao episódio de Natal com os personagens de Stranger Things:

O vídeo foi produzido pela dupla Leigh Lahav e Oren Mendez e já tem mais de 1 milhão de visualizações no Youtube. A criação traz o personagens Will Byers como Charlie Brown, Eleven como Lucy, Dustin como Lino, o melhor amigo de Charlie Brown, e Mike como Schroeder. Até o cachorrinho Snoopy ganhou sua versão Stranger Things – no formato do monstro Demogorgon.

O especial de Natal de Charlie Brown foi produzido em 1965 e exibido originalmente no canal CBS. No ano seguinte, sua trilha sonora concorreu ao prêmio musical Grammy na categoria Melhor Gravação para o Público Infantil. Também em 1966, o especial venceu o Emmy, o maior prêmio da TV americana, na categoria Melhor Programa Infantil. Ao receber a premiação, Charles Schulz brincou com o feito: “Charlie Brown não está acostumado a vencer. Então, obrigado.”

A homenagem da turma de Stranger Things mostra que Charlie Brown, Snoopy e companhia seguem vencedores.


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Imagens da semana (24 a 28 de outubro)

Posted: 30 Oct 2016 04:05 AM PDT


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Sim, as mulheres estão bebendo tanto quanto os homens, diz estudo

Posted: 30 Oct 2016 03:34 AM PDT

Tradicionalmente, os homens bebem mais do que as mulheres. Mas, segundo cientistas, essa tendência já mudou. Um estudo global publicado concluiu que as mulheres, principalmente as mais jovens, têm consumido quase tanta bebida alcoólica quanto com os homens. Isso significa que elas são afetadas pelos mesmos efeitos nocivos do álcool e sinaliza a necessidade de campanhas contra o abuso de álcool direcionada especificamente para esse público.

No estudo, publicado no periódico científico BMJ Openpesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade de New South Wales, na Austrália, analisaram o consumo de álcool de mais de 4 milhões de homens e mulheres ao longo de um século. Historicamente, os homens consomem entre 2 e 12 vezes mais álcool do que as mulheres. No entanto, essa diferença diminuiu tanto no últimos anos que alguns especialistas chegam a dizer que hoje as mulheres bebem mais do que os homens.

A tendência, conhecida como ‘convergência sexual’, é evidente principalmente em pessoas mais jovens. Entre 1891 e 1910, os homens eram duas vezes mais propensos a consumir bebidas alcoólicas do que as mulheres e corriam três vezes mais risco de desenvolver problemas como alcoolismo ou que causem danos à sua saúde. Porém, entre 1991 e 2000 essa diferença praticamente desapareceu. Nesse período a taxa de predisposição dos homens beberem mais do que as mulheres caiu para apenas 1,1 vez e de problemas relacionadas ao uso abusivo da substância para 1,2 vezes.

“O consumo de álcool e os distúrbios relacionados a ele historicamente são vistos como fenômenos masculinos. Esse novo estudo questiona essa premissa e sugere que as mulheres, principalmente as mais jovens, devem ser alvo de esforços para redução do impacto do uso de substâncias e de seus efeitos nocivos”, escreveram os autores.

Segundo especialistas ouvidos pelo jornal britânico The Guardian, o consumo de álcool pelas mulheres aumentou por uma série de razões. Por exemplo, aquelas que passaram a ocupar cargos que antes eram exclusividade dos homens juntaram-se a eles na incorporação do happy hour às suas rotinas. Outros fatores são a queda do preço das bebidas alcoólicas e o surgimento de bebidas mais doces – que as mulheres preferem – e de campanhas de marketing direcionadas exclusivamente para elas.

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“Desde 1950 nós observamos um aumento no consumo de álcool pelas mulheres. O consumo de bebidas em casa têm aumentado continuamente e como o álcool é tão barato e encontrado facilmente tornou-se um básico das compras do dia a dia. Também vimos um esforço da indústria em comercializar produtos e marcas específicas para mulheres.”, disse Emily Robinson, diretora de campanhas da ONG britânica Alcohol Concern.

Emily ressalta o fato de que as pessoas geralmente não percebem quando o consumo de álcool ultrapassa o limite entre apenas algo para um momento de prazer e se torna um hábito. “As mulheres fazem ‘a hora do vinho’ quase todas a noites. Beber muito, frequentemente, pode acarretar problemas de saúde físicos e mentais futuros e as pessoas não percebem o quanto é fácil passar por cima dos limites recomendados”, alerta.

O principal problema das mulheres beberem tanto quanto os homens é que seus organismos são diferentes e o corpo das mulheres não tolera o álcool tão bem quanto o dos homens. O corpo feminino tem menos água, o que faz com que o álcool fique mais concentrado em seu organismo. Elas também têm fígados menores do que os homens, o que torna mais difícil a metabolização da substância de forma segura.

Em 2010, as doenças relacionadas ao consumo de álcool resultaram em cerca de 5 milhões de mortes em todo o mundo. Estima-se que elas foram responsáveis por mais de 161 milhões de anos de vida perdidos.


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O Brasil volta hoje às urnas. E deve ampliar derrota petista

Posted: 30 Oct 2016 03:32 AM PDT

Cerca de 33 milhões de eleitores vão às urnas neste domingo para eleger os prefeitos de 57 cidades, dentre elas, dezoito capitais, na segunda rodada das eleições deste ano. Considerando as últimas pesquisas de intenção de voto, o resultado deve confirmar o prognóstico do primeiro turno – o PSDB sairá como o grande vitorioso, e o PT, o maior derrotado. Os tucanos, que já elegeram João Doria em São Paulo e Firmino Filho em Teresina, devem conquistar o comando de mais quatro cidades: Porto Alegre, Maceió, Manaus e Porto Velho. Ainda têm chances de ganhar em Belo Horizonte e Belém, onde a disputa está empatada tecnicamente. O PT, por sua vez, tende a perder até em Recife, única cidade onde a legenda ainda nutria esperanças de conseguir ao menos mais uma capital além de Rio Branco.

O segundo turno das eleições ainda deve alçar partidos nanicos, com pouca representatividade no Congresso, ao controle de pelo menos três capitais. É o caso do PRB no Rio de Janeiro e da Rede Sustentabilidade em Macapá. O PMN tem chances de levar o pleito em Curitiba e em São Luís; o PHS, em BH; o Psol, em Belém; e o PPS, em Vitória, onde a disputa está embolada. Em seis capitais – Belo Horizonte, Curitiba, São Luís, Belém, Aracaju e Vitória -, a eleição está indefinida e o vencedor só deve ser conhecido neste domingo. A expectativa é que o PMDB vença em Florianópolis, Cuiabá e Goiânia, o PDT, em Fortaleza, e o PSD, em Campo Grande.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Força Nacional foi requisitada para reforçar a segurança em onze cidades – seis do Rio de Janeiro, três do Paraná, uma do Ceará e uma do Maranhão.

Saiba o que como está o cenário e o que está em jogo em cada capital: 

Rio de Janeiro – Após o fiasco do PMDB de Pedro Paulo no primeiro turno, o senador licenciado Marcelo Crivella (PRB) deve ser eleito prefeito no Rio de Janeiro. Ele lidera o pleito com larga vantagem contra Marcelo Freixo (Psol).  Com o apoio do PT e um discurso mais contido, principalmente em relação aos black blocs, Freixo não conseguiu engrenar nas pesquisas. O provável triunfo de Crivella coloca na mão do PRB, ligado à igreja Universal, o segundo maior colégio eleitoral do país, depois de São Paulo.

Belo Horizonte – Repleto de reviravoltas, o páreo está incerto em BH entre o ex-presidente e o ex-goleiro do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil (PHS) e João Leite (PSDB). Após receber mais votos no primeiro turno, Leite foi ultrapassado pelo adversário. Mas na reta final, um ato falho de Kalil acabou por embolar a disputa. O candidato afirmou em um debate que “rouba, mas não pede propina”. Se o cartola ganhar, será o primeiro triunfo do nanico PHS em uma capital – justamente a quarta maior do país. E mais uma derrota dolorosa para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), padrinho político de Leite, cujo afilhado foi derrotado por Fernando Pimentel (PT) na disputa pelo governo de Minas Gerais em 2014. Aécio perdeu ele próprio no Estado a corrida eleitoral pela Presidência naquele ano – na ocasião, contudo, ganhou em BH.

Porto Alegre – O deputado federal Marchezan Júnior (PSDB), que a princípio não era cotado nem para o segundo turno, lidera a disputa contra o atual vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB). Após impor uma dura derrota ao PT, o Rio Grande do Sul está próximo de eleger um parlamentar de 44 anos que ganhou evidência no Congresso por sua atuação pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Melo, por outro lado, é o candidato do governador José Ivo Sartori (PMDB), que está com a popularidade em baixa por causa da crise financeira no Estado.

Curitiba –  No berço da Lava Jato, o resultado pode surpreender. O ex-prefeito Rafael Greca (PMN), que tinha chances de levar no primeiro turno, não fosse a sua declaração infeliz sobre ter vomitado ao sentir o cheiro de um morador de rua, aparece numericamente atrás de Ney Leprevost (PSD), que nem era cotado para avançar ao segundo turno.

Recife – Herdeiro político do falecido Eduardo Campos, o prefeito Geraldo Júlio (PSB) encabeça com folga a disputa contra o ex-prefeito João Paulo (PT). A provável reeleição  acaba de vez com a expectativa do PT de conquistar ao menos mais uma capital, além de Rio Branco.

Fortaleza – O atual prefeito Roberto Cláudio (PDT) aparece na frente na disputa contra o capitão Wagner (PR). A possível vitória consolida a hegemonia dos irmãos Cid e Ciro Gomes – este último já se lançou pré-candidato à presidência em 2018. Wagner, por sua vez, é apoiado pelos senadores Eunício Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB).

Campo Grande – O deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) deve vencer a disputa em cima da vice-governadora Rose Modesto (PSDB). A provável ascensão do deputado fortalece o clã dos Trad, que já comandou a cidade por dois mandatos, e representa uma derrota para o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Manaus – Pelas últimas pesquisas eleitorais, o prefeito Artur Virgílio Neto (PSDB) é o grande favorito à reeleição na capital amazonense. O outro candidato é Marcelo Ramos (PR). Se vencer, Neto se cacifa para almejar voos mais altos em 2018, como se lançar ao governo do Estado ou ao Senado.

Maceió – O prefeito Rui Palmeira (PSDB) lidera com folga a peleja em cima do ex-prefeito Cícero Almeida (PMDB), apoiado pelo clã do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Goiânia – A vitória deve ficar com Iris Rezende (PMDB), que já foi prefeito duas vezes, senador e governador de Goiás. O outro candidato que está no páreo é o candidato Vanderlan Cardoso (PSB), pupilo do governador Marconi Perillo (PSDB).

Florianópolis – O candidato Gean Loureiro (PMDB) é o que tem mais chances de vencer a disputa contra ex-prefeita Angela Amin (PP), que chegou a ser condenada pelo STJ por improbidade administrativa, mas depois teve os direitos políticos restabelecidos. 

Aracaju –  A disputa está acirradíssima entre Valadares Filho (PSB) e Edvaldo Nogueira (PCdoB), empatados tecnicamente. Trata-se da briga de um membro do clã dos Valadares contra um aliado do PT, que lançou o vice em sua chapa.

Cuiabá – As pesquisas mais recentes indicam a vitória do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) contra o seu ex-aliado Wilson Santos (PSDB), que já foi prefeito em duas oportunidades.

Belém – A disputa está embolada entre os candidatos Edmilson (Psol) e o atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB). Numericamente, o psolista está na frente do tucano, que havia ganhado o primeiro turno.

Macapá – Em sua estreia nas eleições, a Rede Sustentabilidade deve levar a prefeitura de Macapá com o atual prefeito Clécio Luis, que antes era do Psol. Ele lidera as pesquisas contra o ex-senador Gilvam Borges (PMDB).

Porto Velho –  Conhecido como o Doria de Rondônia, o empresário tucano Hildon de Lima Chaves saiu da quinta colocação no primeiro turno para ser o favorito do pleito. O outsider tem larga vantagem sobre o deputado estadual Léo Moraes (PTB).

São Luís –  A disputa está embolada entre o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT) e o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que sem nenhuma aliança briga de igual para igual com o candidato do governador Flavio Dino (PCdoB).

Vitória – As pesquisas apontam a reeleição do atual prefeito Luciano Rezende (PPS), que lidera a corrida contra o apresentador de TV Amaro Neto (Solidariedade). Trata-se de uma disputa entre duas forças políticas locais que romperam em 2014 – do lado de Rezende, o ex-governador Renato Casagrande (PSB); e de Amaro Neto, o atual governador Paulo Hartung (PMDB).


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Novo terremoto sacode o centro da Itália e é sentido em Roma

Posted: 30 Oct 2016 03:04 AM PDT

Um novo terremoto, agora de 6,5 graus na escala Richter,  sacudiu na manhã deste domingo as regiões de Úmbria e Marcas, no centro da Itália, e provocou vários desabamentos em construções já afetadas por tremores anteriores. Ainda não há informações sobre vítimas.

Os desabamentos ocorreram em construções já danificadas pelos tremores da útlima quarta-feira em municípios como Ussia, Muccia, Tolentino e Preci.

O tremor ocorreu às 7h40 do horário local (4h40 do horário de Brasília) e provocou medo entre a população das regiões de Umbria.

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“Edifícios caíram inteiros no centro histórico. A situação é dramática”, comentou Pezzanesi. O prefeito de Preci, Pietro Bellini, assinalou que houve novos derrubamentos em casas, igrejas e centros da cidade.

Cerca de quatro mil pessoas, segundo dados oficiais, se encontram desalojadas e recebem assistência desde a quarta-feira passada, quando dois tremores de magnitude superior a 5 graus causaram notáveis danos no centro da Itália.

Muitas destas pessoas saíram às ruas e mostraram angústia porque a terra não para de tremer desde então. A Defesa Civil do país pediu que se mantenha a calma e informou que equipes de especialistas estão trabalhando para verificar e quantificar os danos. EFE


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Ibope mostra disputa apertada em Vitória

Posted: 29 Oct 2016 06:53 PM PDT

O candidato Luciano Rezende (PPS) aparece numericamente a frente de Amaro Neto (SD) na disputa pela prefeitura de Vitória, de acordo com pesquisa Ibope divulgada neste sábado. O levantamento mostra Rezende com 51% dos votos válidos, contra 49% de Amaro.

Como a pesquisa possui margem de erro de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos, os candidatos encontram-se tecnicamente empatados. No levantamento anterior, divulgado em 15 de outubro, Luciano tinha 57% e Amaro, 43%.

Considerando os votos totais, o candidato do PPS aparece com 45% das intenções, enquanto o candidato do Solidariedade tem 43%. Os votos brancos e nulos chegam a 9%, e outros 3% não souberam ou não quiseram opinar.

Ao todo, o Ibope ouviu 602 eleitores entre 28 e 29 de outubro em Vitória. A pesquisa foi encomendada pela TV Gazeta e possui nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo sob o protocolo ES-00672/2016.

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