Notícias |
- Hamilton crava a pole na Itália e Massa largará em 11º
- Jady Bolt será estrela de reality show na França
- EUA e China ratificam o acordo do clima de Paris
- Marcelo Adnet: ‘Não sou um carreirista do humor’
- Fábio Porchat: ‘É legal saber rir de si mesmo’
- Danilo Gentili: ‘Não acredito em políticos’
- Lula é investigado em outro escândalo de corrupção
- Concurso de fotografia reúne incríveis imagens de vida selvagem
- Na China, Temer minimiza protestos contra o governo
- Expointer 2016
- IMPERDÍVEL: ‘Loucas de Alegria’ põe duas malucas na estrada
- IMPERDÍVEL: Casal transforma casa em república em ‘A Comunidade’
- IMPERDÍVEL: A lírica poderosa e acessível da Nobel Szymborska
- IMPERDÍVEL: Edição da autobiografia de Roth sana falha de 28 anos
- IMPERDÍVEL: Masp recria ‘A Arte dos Pobres’, sua mostra inaugural
- IMPERDÍVEL: Fotos de Frida Kahlo ganham mostra dupla em SP
- IMPERDÍVEL: Alexander Calder ganha exposição em São Paulo
- IMPERDÍVEL: ‘UnReal’ volta com mais esquemas de reality shows
- IMPERDÍVEL: ‘Narcos’ retorna mais intensa — e sangrenta
- Debate em SP: Marta, Haddad e Doria poupam Russomanno
Hamilton crava a pole na Itália e Massa largará em 11º Posted: 03 Sep 2016 09:32 AM PDT O inglês Lewis Hamilton confirmou o grande momento que vive na temporada 2016 da Fórmula 1 e cravou neste sábado a pole position para o GP da Itália de Fórmula 1. No tradicional Circuito de Monza, voltou a vencer a batalha interna com seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e largará na primeira colocação da prova deste domingo. O piloto conquistou a sétima pole em 14 etapas. Hamilton, que já conta com seis vitórias na temporada, conseguiu uma ótima arrancada depois de um início de ano complicado, ultrapassou Rosberg na classificação e hoje ocupa a ponta, com 232 pontos, nove à frente do alemão. LEIA TAMBÉM: Na última prova, na Bélgica, Rosberg levou a melhor e subiu no lugar mais alto do pódio, mas Hamilton foi quem deixou a pista com o sabor da vitória. Isso porque largou na penúltima colocação e conseguiu uma inesperada terceira posição. Neste sábado, o inglês voltou a mostrar que vive grande momento ao fazer o melhor tempo do dia, com 1min21s135, quase meio segundo à frente de Rosberg, que sairá em segundo depois de cravar 1min21s613. Fora desta briga particular da Mercedes em que se transformou a temporada, a Ferrari foi a melhor equipe e ocupará a segunda fila no grid, um prêmio para a fanática torcida italiana que compareceu em peso ao Circuito de Monza. Sebastian Vettel será o terceiro, após cravar 1min21s972. Kimi Raikkonen sairá em quarto, com 1min22s065. Dois dias depois de anunciar sua aposentadoria da Fórmula 1 ao fim da temporada, Felipe Massa decepcionou na Itália. No palco escolhido especialmente por ele para o anúncio do adeus, sofreu com problemas no carro e cravou somente a 11.ª posição, ficando inclusive fora do Q3. Felipe Nasr foi ainda pior, parou no Q1 e sairá somente em 18.º. O TREINO O Q1 já mostrou que o dia não seria mesmo dos brasileiros. Felipe Massa até conseguiu o 12.º tempo e avançou à fase seguinte, mas Felipe Nasr seguiu seu calvário nesta temporada da Fórmula 1 e ficou com a 18.ª posição. Um problema no motor foi o mais novo obstáculo para o piloto da Sauber. Mas foi o Q2 que comprovou o péssimo sábado para os brasileiros. Tudo parecia transcorrer sem problemas, com Massa na décima colocação, até os últimos momentos do estágio. Sergio Pérez e Daniel Ricciardo iam ficando de fora, mas buscaram voltas rápidas em suas últimas aparições na pista. Com isso empurraram o piloto da Williams para 11o. O brasileiro também tentou se salvar na última volta, mas não fez o suficiente. Com isso, ficou fora do Q3 e selou sua posição no grid. Fernando Alonso e Jenson Button, sofrendo com mais uma temporada fraca da McLaren, também pararam no Q2. O espanhol sairá na 12.ª colocação, enquanto o inglês foi um pouco pior e será somente o 15.º. No Q3, nada de emoção. Hamilton rapidamente saltou na frente da classificação e viu Rosberg falhar nas tentativas de alcançá-lo. Com o cronômetro já zerado, o alemão ainda completou uma última volta, mas bem atrás de seu principal rival, que pôde comemorar mais uma pole na carreira. Confira o grid de largada do GP da Itália: 1º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min21s135 2º – Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min21s613 3º – Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min21s972 4º – Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min22s065 5º – Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min22s388 6º – Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min22s389 7º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min22s411 8º – Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min22s814 9º – Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min22s836 10º – Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min23s184 11º – Felipe Massa (BRA/Williams), 1min22s967 12º – Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min23s092 13º – Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min23s273 14º – Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min23s315 15º – Jenson Button (ING/McLaren), 1min23s399 16º – Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min23s496 17º – Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min23s825 18º – Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min23s956 19º – Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min24s087 20º – Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min24s230 21º – Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min24s436 22º – Esteban Ocon (FRA/Manor), sem tempo* (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Esporte ![]() |
Jady Bolt será estrela de reality show na França Posted: 03 Sep 2016 09:04 AM PDT A estudante universitária Jady Duarte, de 20 anos, que ganhou fama após passar uma noite com o velocista Usain Bolt, vai estrelar um reality show na rede de TV francesa TF1. De acordo com o jornal Extra, Jady mostrará detalhes de sua vida pessoal em troca de um bom cachê. Leia também: Uma equipe de gravações vem seguindo os passos da estudante em suas idas a programas de televisão, consultórios e clínicas de estética e vai entrevistar amigos, família e vizinhos. O programa ainda exibirá a transformação de Jady, que passará por uma operação para retirada de gordura e aplicação de silicone nos seios. O jornal afirmou ainda que amigos comentaram que a jovem está na expectativa de reencontrar o velocista, já que ele disse que voltaria ao Brasil para a Paralimpíada.
Arquivado em:Entretenimento ![]() |
EUA e China ratificam o acordo do clima de Paris Posted: 03 Sep 2016 07:44 AM PDT Antes da cúpula do G20, o presidente americano Barack Obama e o chinês Xi Jinping se encontraram na cidade de Hangzhou neste sábado para ratificar a adesão de Estados Unidos e China ao acordo do clima fechado em Paris no ano passado. Os dois países são os maiores poluidores do mundo. Obama e Jinping entregaram os documentos ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Os papéis certificam que os EUA e a China tomaram as medidas necessárias para aderir ao acordo de Paris, que estabeleceu metas específicas para cada nação com o objetivo de cortar as emissões de carbono. ‘Salvar o planeta’“Isso não é uma luta que qualquer país, não importa quão poderoso ele seja, pode tomar sozinho”, disse Obama sobre o pacto. “Um dia, este momento poderá ser visto como aquele em que finalmente decidimos salvar o nosso planeta”. Jinping afirmou que espera que o anúncio possa estimular outros países a tomar medidas. “Nossa resposta à mudança climática será decisiva para o futuro do nosso povo e o bem-estar da humanidade.” O anúncio significa que o acordo poderá entrar em vigor até o final deste ano, com um cronograma mais rápido do que o previsto. (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Mundo ![]() |
Marcelo Adnet: ‘Não sou um carreirista do humor’ Posted: 03 Sep 2016 07:20 AM PDT Está em seus planos virar um novo Jô Soares? Não penso nisso, e não devo me comparar aos outros. Ninguém nunca vai alcançar o Jô, porque o Jô é o Jô. Estar na TV é uma aventura. Meu trabalho tem de ser lúdico, leve e prazeroso. No dia em que não for mais feliz, vou partir para outra. Não sou um carreirista do humor. Você é um trunfo da Globo para atingir a geração conectada. Qual o segredo disso? A galera da internet se expressa de um jeito muito pessoal. Toda vez que você se exibe na TV de maneira mais solta, menos institucional, a turma da internet se sente agraciada. Quando você quebra o formato previsível das coisas, eles vibram. É por aí. Mas essa coisa de que a TV morreu, a TV acabou, não vejo de jeito nenhum. Na crise política, Danilo Gentili se queixou de que muitos colegas não estavam fazendo humor contra o poder. Qual sua visão sobre o tema? Se o Danilo tem uma opinião formada, ele está certo em fazer esse humor político que diz que faz. Agora, se a pessoa tem uma opinião nebulosa e quer ser mais cuidadosa, é um direito dela. Se eu tivesse convicção de algo, iria fundo. Mas, se você não se sente à vontade, para que falar? Tomo cuidado para não transformar o humor em panfleto político. Não dá para ser leviano e levantar um bandeirão, dizer que o impeachment é um absurdo ou que o impeachment é corretíssimo. É complexo. Sua paródia de Chico Buarque com letras de direita tinha como alvo a polarização política. O que o motivou? No Brasil, mais que compreender a política, há uma mania de tratá-la como disputa de futebol. É guerra de torcidas. Ao tratar de futebol, aliás, a gente tem mais cuidado do que com a política. É um chamando o outro de petralha, coxinha, Rouanet. Graças a Deus, nunca recebi um centavo da Lei Rouanet. Mas pediram até boicote ao Adnet. É mesmo? Sim, houve uma caça às bruxas. Fui chamado de comunista. Não esperava essa reação, mas tudo bem. Três anos atrás, Chico Buarque era um grande compositor brasileiro. Hoje, é um petralha. A opinião política do Chico não me interessa. Não é por causa disso que ele deixará de ser um músico maravilhoso. Nós, brasileiros, ficamos nos derrubando o tempo todo. O brasileiro é um golpista contra o próprio brasileiro. Paparazzi já o flagraram em cenas de carinho com garotas. Em casa, isso rende briga ou piada? A gente fica perplexo. Da última vez, o cara me fotografou dando um abraço e disse que eu tinha beijado todo mundo. Poxa, é óbvio que não beijei ninguém. Mas sigo minha vida com tranquilidade. A sorte do fotógrafo é que trabalho tanto que não tenho tempo de ir a um advogado. O mau humor com a política já passou? Ainda não, mas acho que o fundo do poço ficou para trás. O momento é de retomada do bom humor. Esse climão pesado aos poucos se dissipará. Nós, humoristas, estamos aí para ajudar. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Fábio Porchat: ‘É legal saber rir de si mesmo’ Posted: 03 Sep 2016 07:18 AM PDT Fábio Porchat comenta os limites do humor e o trabalho duro num talk show. Após a estreia do seu programa, você fez um vídeo no Porta dos Fundos explorando a conhecida piada sobre sua emissora: “Fulano não morreu, está na Record”. A sina o angustia? Quando tive o primeiro papo com a Record, pensei: será? Até me animava com um talk show, mas fiquei em dúvida. Só toparia se tivesse liberdade de fazer piada com a Record. Por quê? É legal saber rir de si mesmo. E muitos achavam que a Record iria me podar. Mas eles disseram: “Vai fundo”. A emissora estava até estranhando o Porta não fazer nada a respeito. Eu disse que ficassem tranquilos, pois viria chumbo. Zoar com a gente mesmo chama atenção. Jura que não há limite? Claro que tem, né? Eu quero continuar empregado! Até no Porta dos Fundos a gente tem limite. Por que na Record seria diferente? Qual é o limite? Não sei, porque ainda não cheguei lá. Eu tento medir até onde dá para cutucar. Se a piada é boa, as pessoas vão rir, e não se zangar. Vale piada sobre a Igreja Universal do Reino de Deus? Olha, eu não sei se faria. Se você está na casa de uma pessoa, não sai dizendo que ela tem um quadro horrível ou um sofá péssimo. Agredir quem nos recebe é deselegante. Na comédia, você tem de evitar o constrangimento. Quando isso ocorre, ninguém ri. Fica no ar só um “ai, meu Deus”. Não dá inveja saber que Marcelo Adnet tem as estrelas da Globo à disposição? Não. Eu queria entrevistar todo mundo, mas não é possível. O Adnet idem: tem o pessoal da Globo, mas não todo mundo. No fundo, temos inveja é do Danilo Gentili. Por ser do SBT, ele tem mais chance de entrevistar Silvio Santos. Quem foi o convidado mais complicado até agora? A Sasha. Ela herdou a fama da mãe, mas é tímida, não quer mostrar sua vida pessoal. Falamos ao telefone, jantamos juntos e fiz lobby com a Xuxa. Talk show dá trabalho. Compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Danilo Gentili: ‘Não acredito em políticos’ Posted: 03 Sep 2016 07:16 AM PDT Danilo Gentili, do The Noite, fala sobre rivais e humor político. A concorrência de dois talk shows comandados por humoristas da sua geração assusta? Na minha equipe, estamos animados. É estimulante saber que criamos um conceito tão bem-sucedido que os outros resolveram fazer igual. Dos três, você é o que mais fala em política. Por quê? Eu falo o que penso em qualquer lugar, no ar ou na vida pessoal. Numa conversa em um talk show, é natural você expressar as coisas que pensa. O que acho antinatural é esconder os pensamentos. Por isso, nunca vou me privar de dizer o que penso sobre o país. O que ninguém nunca verá é Danilo Gentili apoiando candidatos. Não acredito em políticos. Seu colega Marcelo Adnet é menos agressivo nas tiradas políticas. Como vê a posição dele? O Adnet é meu amigo, mas não posso deixar de apontar: ele fala que é neutro, mas está lá apoiando a candidatura do Marcelo Freixo, do PSOL, a prefeito do Rio. Ele vai ao comitê do Freixo e tudo o mais. É só conferir as fotos na internet. Se bobear, eu sou mais neutro que o Adnet. Depois do impeachment, para onde irá o humor político? Seja quem for o ocupante do poder, ele vai continuar dando muito material para nós. A partir de agora, o que talvez volte à moda é ver humoristas fazendo piadas com presidentes. E vão dizer que são neutros. Compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Lula é investigado em outro escândalo de corrupção Posted: 03 Sep 2016 06:30 AM PDT Após a era petista no poder ser enterrada com o impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula terá de lidar com alguns cadáveres insepultos. Além de ter se tornado réu e indiciado no petrolão, Lula agora será investigado pelo ressurreto mensalão. O ex-presidente foi acusado na delação do ex-senador Delcídio do Amaral de ter feito parte de um esquema armado para comprar o silêncio do empresário Marcos Valério, operador do esquema de subornos descoberto em 2005. Esse capítulo da colaboração do ex-parlamentar terá novos desdobramentos nos próximos meses. O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o caso seja enviado à Justiça Federal no Distrito Federal, para a apuração dos fatos, e compartilhado com o inquérito em andamento na Corte apelidado de "quadrilhão", que escarafuncha todo o esquema de corrupção na Petrobras. Essa é a primeira vez em que o petrolão se encontra com o mensalão numa mesma investigação, tendo como elo Lula e o PT. Teori atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em petição enviada ao STF, os investigadores da Lava-Jato solicitaram a apuração do relato feito por Delcídio que se refere à "participação de personagens centrais do Partido dos Trabalhadores, entre os quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Antonio Palocci e Paulo Okamotto, nas tratativas voltadas ao pagamento de valores ilícitos para manter o silêncio de Marcos Valério no denominado caso do 'mensalão'". O ex-senador contou que, quando presidia a CPI dos Correios entre 2005 e 2006, foi procurado por Valério. Naquela ocasião, o operador do mensalão ameaçava entregar o PT se o partido não pagasse uma dívida de 220 milhões de reais, referente aos recursos utilizados para comprar o apoio de parlamentares durante o governo Lula. O assunto, que já era de conhecimento de Paulo Okamotto, braço-direito do ex-presidente, foi levado por Delcídio até Lula, que ficou transtornado. Alguns dias depois, de acordo com Delcídio, Palocci entrou em contato e disse que iria resolver o imbróglio. O ex-senador ainda relata que ouviu dizer que as empreiteiras do petrolão ajudaram a comprar o silêncio de Valério. O ex-presidente também está sendo investigado em outra frente do mensalão. Os procuradores da Lava-Jato em Brasília estão apurando as acusações feitas por Marcos Valério num depoimento prestado ao Ministério Público Federal em setembro de 2012. Naquela época, o então empresário, condenado a 37 anos de prisão, chegou a negociar uma delação, mas acabou recuando do acordo. Segundo o operador do mensalão, a empresa Portugal Telecom saldou uma dívida de 7 milhões de dólares de campanhas do PT. A transação foi realizada no exterior por meio de fornecedores da companhia de telecomunicação sediados em Macau. Como prova, Valério entregou quatro folhas com dados de contas bancárias fora do Brasil, que teriam sido utilizadas pelo PT para quitar despesas das eleições de 2002 e 2004. A Polícia Federal e o MPF instauraram um inquérito para checar as acusações feitas por Valério, que se recusou a prestar novas informações. Após três anos, concluíram que seria inviável avançar nas pistas dadas pelo empresário, pois os fatos eram antigos – e pediram o arquivamento das investigações. No entanto, o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara federal em Brasília, determinou que o caso fosse retomado. De acordo com o magistrado, há contradições nos depoimentos dos suspeitos e algumas dúvidas que ainda precisam ser esclarecidas. Por isso, determinou uma série de novas diligências. O processo foi direcionado aos procuradores do grupo de trabalho da Lava-Jato, que devem utilizar as informações levantadas ao longo do inquérito para aprofundar as investigações sobre a conexão entre o petrolão e o mensalão. No próximo dia 12 de setembro, Marcos Valério deverá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato em Curitiba. O operador do mensalão será questionado sobre o empréstimo de 12 milhões de reais feito entre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o banco Schahin. Segundo o próprio Valério declarou ao MPF em 2012, uma parte dos recursos foi utilizada para comprar o silêncio de Ronan Maria Pinto, empresário que ameaçava envolver dirigentes do PT com o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel, em janeiro de 2002. Investigadores da Lava-Jato acreditam que, de um jeito ou de outro, todos esses esquemas estejam relacionados entre si — e sob o comando de Lula, que nega as acusações. Arquivado em:Brasil ![]() |
Concurso de fotografia reúne incríveis imagens de vida selvagem Posted: 03 Sep 2016 05:30 AM PDT Todos os anos, o concurso de fotografia sobre vida selvagem do Museu de História Natural de Londres reúne imagens fabulosas clicadas por fotógrafos amadores e profissionais. Este ano, o prêmio recebeu mais de 50.000 inscrições, vindas de mais de 100 países. As 100 melhores imagens serão exibidas entre os dias 24 de outubro e 15 de dezembro no museu. Confira dez incríveis fotografias de natureza inscritas nesta 51ª edição do concurso Wildlife Photographer of the Year: ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Arquivado em:Galeria de Fotos, Mundo ![]() |
Na China, Temer minimiza protestos contra o governo Posted: 03 Sep 2016 05:27 AM PDT Efetivado no cargo há três dias, o presidente Michel Temer afirmou neste sábado que as recentes manifestações contra o seu governo são promovidas por “grupos mínimos” e têm caráter antidemocrático. “O tal do ‘Fora Temer’, tudo bem. É um movimento democrático, mas a depredação é algo que é delituoso”, declarou a jornalistas brasileiros na China. Temer está no país para a cúpula do G20. LEIA TAMBÉM: Perguntado se os protestos comprometiam o início de seu governo, Temer insistiu no que considera o caráter inexpressivo das manifestações. “As 40 pessoas que estão quebrando carro? Precisa perguntar para os 204 milhões de brasileiros e para os membros do Congresso Nacional que resolveram decretar o impeachment”, afirmou. O presidente também criticou os atos de vandalismo registrados nos protestos: “O que preocupa, isto sim, é que se confunde o direito à manifestação com o direito à depredação”. Nos últimos cinco dias, a cidade de São Paulo foi cenário de atos contra Temer e contra o impeachment – a maioria deles registrou cenas de vandalismo e de confronto entre black blocs e a polícia militar. Na noite de sexta, baderneiros quebraram vidros de concessionárias e quatro pessoas acabaram detidas. ApoioTemer disse ainda ser “mais do que natural” que seu governo não tenha apoio unânime neste início e destacou o momento “politicamente complicado” causado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Seria muito estranho que a esta altura nós tivéssemos unanimidade absoluta.” (Com Estadão Conteúdo) Arquivado em:Brasil, Política ![]() |
Posted: 03 Sep 2016 05:01 AM PDT |
IMPERDÍVEL: ‘Loucas de Alegria’ põe duas malucas na estrada Posted: 03 Sep 2016 04:06 AM PDT (La Pazza Gioia, Itália, França, 2016) Antes de mais nada, uma advertência: o filme padece de slow motion e de algum sentimentalismo. Isso posto de lado, Loucas de Alegria, o novo longa de Paolo Virzi (Capital Humano) é uma grande sessão. Fusão sui generis de Thelma & Louise (1991) com Garota Interrompida (1999), e ainda com algo de Orange Is the New Black, a série da Netflix, a comédia conta a história da relação de Beatrice Morandini Valdirana (Valeria Bruni Tedeschi, irmã de Carla Bruni), uma ricaça sem filhos mas com transtorno de personalidade, que vai parar em um manicômio judiciário instalado em uma antiga propriedade da família depois de trair o marido com um tipo em tudo suspeito, e a maníaco-depressiva Donatella Morelli (Micaela Ramazzotti), mãe solteira de origem diametralmente oposta, e acusada de tentativa de homicídio. Uma é vaidosa e refinada, vive como uma sinhá entre mucamas amalucadas, anda sem parar de falar e de mover mãos e braços, como uma boa histérica italiana pode ser. A outra se veste com andrajos e parece sempre sombria e acabrunhada, como se tivesse um cadáver debaixo da cama. Apesar das aparências, elas têm muito em comum — paixão por remédios e uma necessidade desenfreada de se sentir bem — e, logo que Beatrice põe os olhos em Donatella, ela pressente que a sua solidão, enfim, pode acabar. É esse clique que as levará a trabalhar juntas na instituição e também a fugir de lá, dando início a uma fuga pela estrada, primeiro de ônibus, depois de carro, em que as duas vão não apenas se aproximar, mas também confrontar unidas dramas pessoais que ficaram suspensos quando detidas. ![]() ![]() ![]() ![]()
Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: Casal transforma casa em república em ‘A Comunidade’ Posted: 03 Sep 2016 03:56 AM PDT (Kollektivet, Dinamarca, Suécia, Holanda, 2016) Na Copenhague dos anos 1970, um casal de meia-idade, o acadêmico Erik (Ulrich Thomsen) e a apresentadora de telejornal Anna (Trine Dyrholm), se muda para uma casa grande, muito maior do que aquela que a família, completada pela filha adolescente, Freja (Martha Sofie Wallstrøm Hansen), necessita para morar. Diante do espaço vazio do casarão, das dificuldades econômicas e de um certo tédio resultante dos seus quinze anos de casamento, Anna dá a ideia de transformar a residência em uma espécie de república — uma comunidade, bem ao gosto da década dos hippie. A eles se junta então um amigo, um casal com um filho condenado por uma doença cardíaca e um imigrante – isso até Erik, escanteado pela esposa, se apaixonar por uma aluna da universidade e levá-la para a casa, com o surpreendente aval da esposa, que procura se fazer de liberal. E ela é — pero no mucho. O arranjo não dá certo e a situação de Erik e Anna se complica, expondo a complexa dualidade entre o sonho – de ser livre, libertário e coletivista – e a realidade — ser cerceado pelo coletivo. Elogiado, A Comunidade, do diretor dinamarquês Thomas Vinterberg (A Caça e Festa de Família), ganhou o urso de prata no Festival de Cinema de Berlim pela atuação de Trine Dyrholm, intérprete de Anna. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: A lírica poderosa e acessível da Nobel Szymborska Posted: 03 Sep 2016 03:13 AM PDT (Tradução de Regina Przybycien, Companhia das Letras, 328 páginas, 44,90 reais) Segunda coletânea da poeta polonesa Wislawa Szymborska a ser publicada no Brasil, depois de Poemas, em 2011, [Um Amor Feliz] dá mais uma mostra da habilidade da Nobel de Literatura de 1996 de tocar o leitor com sua lírica complexa, conduzida por uma linguagem acessível, que não assusta o leitor. O volume traz uma seleção de 85 poemas escritos entre 1957 e a morte da escritora, em 2012 – a maioria deles, porém, é dos anos iniciais da poeta e de seus anos finais.
Wislawa trata de temas corriqueiros como a natureza e o amor, mas também se aventura em assuntos como ciência, astronomia, biologia e matemática, pelos quais ela nutria franco interesse. Além disso, a própria poesia também é tratada em seu trabalho: em um deles, Medo do Palco (abaixo), ela aborda os limites entre a prosa e a poesia – algo que é sempre mencionado quando falam sobre seus livros, já que seus poemas fluem como textos em prosa.
Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: Edição da autobiografia de Roth sana falha de 28 anos Posted: 03 Sep 2016 02:43 AM PDT Em 1987, já com mais de dez títulos publicados e consagrado por obras surpreendentes como Adeus, Columbus e O Complexo de Portnoy, Philip Roth, a caminho de se consolidar como um dos maiores nomes da literatura americana, teve um esgotamento nervoso. Não conseguia mais escrever. “Na primavera de 1987, depois de dez anos de criatividade, o que devia ser uma cirurgia de
Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: Masp recria ‘A Arte dos Pobres’, sua mostra inaugural Posted: 03 Sep 2016 02:17 AM PDT O vasto panorama da cultura material brasileira, representado na mostra temporária que inaugurou o Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1969, foi recriado em exposição aberta nesta sexta-feira. A Mão do Povo Brasileiro — ou A Arte dos Pobres, como foi chamada pelo italiano Bruno Zevi — foi concebida por Lina Bo Bardi, arquiteta que assina o projeto do museu, junto ao marido, Pietro Maria Bardi, que dirigia a instituição, o cineasta Glauber Rocha e o diretor de teatro Martim Gonçalves. Na versão original, A Mão do Povo Brasileiro contou com cerca de mil objetos, como carrancas, ex-votos, tecidos, roupas, móveis, ferramentas, utensílios, maquinários, instrumentos musicais, adornos, brinquedos, objetos religiosos, pinturas e esculturas, dispostos a fim de não haver espaços “vazios” na exposição. LEIA TAMBÉM Em sua auto-denominada “nova fase”, o Masp busca descolonizar suas exposições — compostas majoritariamente por arte europeia — e valorizar a produção nacional, além de buscar suas raízes. Foi daí que surgiu a ideia do remake de A Mão do Povo Brasileiro, de obras já rechaçadas pelo governo e pelo povo brasileiro, milimetricamente reconstituída para saudar a cultura brasileira em todas as suas particularidades. A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016 ficará em cartaz até 29 de janeiro de 2017, de terça a domingo, das 10h as 18h. O ingresso que dá acesso a todas as exposições do Masp tem valor único de 25 reais. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: Fotos de Frida Kahlo ganham mostra dupla em SP Posted: 03 Sep 2016 02:14 AM PDT ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Em 2007, pouco mais de 50 anos após a morte de Frida Kahlo, um gigantesco acervo de fotos pessoais da artista foi descoberto em um cômodo fechado da Casa Azul, local onde ela viveu grande parte de sua vida, no México, por anos ao lado do também pintor Diego Rivera. A coleção de 6.500 fotografias estava guardada a pedido de Rivera. A partir dessas muitas imagens, o curador Pablo Ortiz Monastério selecionou 241 itens que fazem parte da exposição Frida Kahlo – Suas Fotos, que chega a São Paulo neste sábado, 3 de setembro, e fica em aberta até 20 de novembro. LEIA TAMBÉM: Dividida em seções temáticas, a mostra traz imagens de Frida na infância, em momentos cotidianos da vida adulta e também enquanto pinta, além de retratos feitos e protagonizados por familiares. Realizada pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) em parceria com o Espaço Cultural Porto Seguro, a exposição estará nos dois endereços. Um serviço de van gratuito será disponibilizado para os visitantes transitarem de um museu a outro. Os ingressos, que custam 6 reais (inteira) e 3 reais (meia), podem ser adquiridos em qualquer um dos locais e dão acesso a ambos os espaços expositivos. O MIS fica na avenida Europa, 158, Jardim Europa, e funciona de terça a sábado, das 12h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h. Já o Espaço Cultural Porto Seguro está localizado na alameda Barão de Piracicaba, 610, Campos Elíseos, e pode ser visitado entre terça e sábado, das 10h às 19h; ou domingos e feriados, das 10h às 17h. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: Alexander Calder ganha exposição em São Paulo Posted: 03 Sep 2016 02:13 AM PDT A partir de 1º de setembro, o Itaú Cultural abre para o público de São Paulo a exposição Calder e a Arte Brasileira, que conta a trajetória do artista plástico americano Alexander Calder e a maneira como ele influenciou a arte brasileira, com trabalhos de nomes nacionais também expostos. A exposição conta com 60 obras no total, 32 do americano e 28 de brasileiros como Palatnik, Helio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape, Waltércio Caldas, Antonio Manuel e Rivane Neuenschwander. Alexander Calder nasceu em 1898 no Estado da Pensilvânia, Estados Unidos, e ficou conhecido por suas esculturas cinéticas, obras abstratas, e de grande escala para exposições ao ar livre. O artista visitou por três vezes o Brasil, onde iniciou uma amizade com artistas locais, como Burle Marx, Rino Levi, Henrique Mindlin, Heitor dos Prazeres e Lina Bo Bardi. Calder faleceu em 1976, aos 68 anos de idade. A mostra Calder e a Arte Brasileira fica em cartaz de 1º de setembro a 23 de outubro no Itaú Cultural, na avenida Paulista, 149. A entrada é gratuita e a visitação pode ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h. Confira abaixo algo da obra de Calder em uma seleta de exposição realizada pela britânica Tate Modern: Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: ‘UnReal’ volta com mais esquemas de reality shows Posted: 03 Sep 2016 02:00 AM PDT Todo mundo tem curiosidade de saber o que acontece nos bastidores de um reality show, e é justamente isso o que UnReal se propõe a mostrar. O canal pago Lifetime estreia, no dia 5 de setembro, a elogiada segunda temporada da série, repleta de humor negro e de tramas sombrias cheias de intrigas, segredos e manipulação. Misturando ficção com experiências pessoais da criadora da série, Sarah Gertrude Shapiro — que já trabalhou como produtora da competição amorosa The Bachelor, exibida pela ABC –, UnReal conta a história de Rachel (Shiri Appleby), uma produtora do fictício programa Everlasting, um reality show de namoro no mesmo estilo de The Bachelor. Ao lado da exigente produtora-executiva do programa, Quinn (Constance Zimmer), ela não mede esforços para conseguir os melhores resultados para o programa, e mostra como é fácil manipular os competidores e os espectadores de reality. UnReal recebe uma boa resposta tanto do público quanto da crítica. A série já foi renovada para a sua terceira temporada nos Estados Unidos, e concorre a dois prêmios Emmy no próximo dia 18, nas categorias de melhor roteiro em série de drama, e melhor atriz coadjuvante em série de drama para Constance Zimmer. Assista abaixo ao trailer dublado da segunda temporada:
Arquivado em:Entretenimento ![]() |
IMPERDÍVEL: ‘Narcos’ retorna mais intensa — e sangrenta Posted: 03 Sep 2016 01:50 AM PDT A comentada série Narcos acaba de ganhar uma segunda temporada na Netflix, novamente sob a tutela do brasileiro José Padilha e com Wagner Moura na pele de Pablo Escobar. Os episódios continuam do ponto em que foi encerrada a primeira fase, quando o traficante foge da prisão, que, aliás, foi feita por ele em um esquema quase de hotel particular, uma das muitas bizarrices da vida do colombiano. Se a primeira temporada acompanha um longo período da vida de Escobar – e também a ascensão do narcotráfico na América Latina —, a segunda se concentra em um período curto, de cerca de um ano e meio, quando se dá uma intensa caçada política e policial contra o cartel de Medellín. O cerco sangrento mexe com as motivações e emoções dos agentes Steve Murphy (Boyd Holbrook) e Javier Peña (Pedro Pascal), da DEA (Drug Enforcement Administration), a agência americana de combate às drogas. Padilha volta a mostrar sua boa mão para conduzir histórias de ação e tensão. Muitos momentos remetem à sua série cinematográfica Tropa de Elite. Como o próprio já revelou, a morte de Escobar (longe de ser um spoiler), não deve ser empecilho para a continuidade de outras temporadas do seriado. Afinal, Escobar não é insubstituível. Prova disso é a pujança do mercado de drogas, que se mantém gigantescamente obsceno sem o já lendário colombiano. Arquivado em:Entretenimento ![]() |
Debate em SP: Marta, Haddad e Doria poupam Russomanno Posted: 02 Sep 2016 09:07 PM PDT No segundo debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, promovido nesta sexta-feira por VEJA em parceria com Rede TV, UOL e Facebook, o líder nas pesquisas eleitorais, Celso Russomanno (PRB), foi poupado de ataques por Marta Suplicy (PMDB), Fernando Haddad (PT) e João Doria Jr. (PSDB). A estratégia dos três candidatos, que preferiram críticas entre si a ataques a Russomanno, se repetiu em relação ao primeiro debate, na semana passada. Um dos únicos momentos em que o candidato do PRB foi criticado – e revidou, exaltado – se deu quando Major Olímpio (SD) questionou seus votos alinhados ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff no Congresso. Fora do primeiro debate por seu partido não ter ao menos dez deputados federais na Câmara, mas incluída no de hoje após decisão do STF, Luiza Erundina (PSOL) reclamou dos adversários por não terem se manifestado em unanimidade por sua participação no encontro anterior e bateu na tecla da ética, discurso comum entre os candidatos de sua legenda. Na primeira rodada de perguntas entre os candidatos, Doria ouviu críticas de Olimpio aos governos estaduais do PSDB e tentou se mostrar como empresário que trabalha "valorizando os funcionários" e fará o mesmo na gestão pública. Russomanno, respondendo a pergunta de Haddad sobre Educação, criticou a qualidade do ensino nas escolas municipais administradas pelo prefeito, onde “as classes têm mais de 35 alunos”; Marta lembrou feitos de sua gestão na prefeitura, como a implantação do Bilhete Único e a criação dos CEUS. Na primeira troca de farpas da noite, Haddad ouviu de Erundina que foi "hesitante" em relação à defesa da tese do “golpe” no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e retrucou lembrando as mudanças de partido da ex-prefeita. "Se eu fosse hesitante, não ficaria no mesmo partido por 30 anos, quem muda de partido a cada cinco anos não sou eu", cutucou o prefeito. Provocada por Doria, que lembrou a criação de taxas municipais e o apelido “Martaxa”, a ex-prefeita disse primeiramente não se arrepender de nada do que fizera durante sua gestão, entre 2001 e 2004. Confrontada com a reeleição perdida para José Serra, em 2004, mas lembrando a pesquisa Datafolha que mostra sua administração como a melhor entre as quatro últimas, de acordo com os paulistanos, Marta Suplicy reconheceu, afinal, arrependimento por de ter criado tarifas, como a que pretendia aumentar a arrecadação municipal por meio da taxação da coleta seletiva de lixo. LEIA TAMBÉM: Questionado a respeito do transporte público, Celso Russomanno, respondeu que “resolver o problema do transporte é diminuir a fraude” no uso indevido do Bilhete Único. Ele citou experiências como a do Rio de Janeiro, que implantou câmeras de reconhecimento facial nos ônibus. “Aumentar a tarifa a gente nem pensa”, garantiu o líder nas pesquisas, que também prometeu manter o passe livre a estudantes. A respeito do Uber, cuja operação Russomanno classifica como “ilegal”, o candidato do PRB prometeu “não banir o serviço, pretendo regulamentar”. “No mundo todo os preços de táxi e Uber foram baixando, até que todo mundo foi à falência. Vou entrar com uma ação coletiva contra o Uber para que pague direitos trabalhistas aos motoristas”, disse Russomanno, notabilizado pela “Patrulha do Consumidor”, programa em que resolvia problemas de consumidores. Confrontado com as informações de que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto teria usado dinheiro desviado da Petrobras para bancar parte de sua campanha em 2012, Fernando Haddad alardeou ser o único candidato que dispõe de um setor de compliance em sua campanha e citou a criação da Controladoria-Geral do Município, que, segundo o petista, recuperou 600 milhões de reais em desvios “de outras gestões”. Para Haddad, a Operação Lava Jato terá “entregue menos do que prometeu” se não atingir as cúpulas de PMDB e PSDB. Após declarar 180 milhões de reais em patrimônio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), João Doria Jr. disse não ser a favor de aumento de impostos aos mais ricos. “Os mais ricos já pagam impostos, geram empregos, recursos, impostos à prefeitura e ao Estado. Não é preciso mais impostos a mais ricos ou mais pobres”, desconversou o tucano. Luiz Erundina se escorou em um discurso centrado na ética e, ao melhor estilo PSOL, investiu contra a “direita” para explicar como governaria a cidade sem maioria na Câmara municipal. “Para fazer maioria, precisaria fazer concessões éticas, e isso a direita faz melhor. Se eu sobrevivi com minoria na Câmara (durante seu mandato como prefeita), vamos fazer o mesmo”, disse Erundina, que rejeitou coligações pragmáticas em um possível segundo turno. Já Major Olímpio, fiel a seu estilo, provocou risos entre seus adversários ao responder que prefere “ser bancada da bala do que bancada da mala”. LEIA MAIS: Em meio à crise econômica que castiga os cofres das cidades, as ex-petistas Luiza Erundina e Marta Suplicy criticaram a gestão de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto e a herança de 12 milhões de desempregados legada ao governo de Michel Temer. Na esfera estadual, Fernando Haddad atacou a administração de Geraldo Alckmin (PSDB), sobretudo na segurança pública, em que reclama da falta de interlocução com o tucano. Atacada por Erundina por ter se filiado ao PMDB de Temer, cujo governo a candidata do PSOL descreveu como “machista”, Marta Suplicy disse esperar agora que o peemedebista, efetivado na presidência da República, “mude a composição do ministério nos próximos dois anos”. Embora pouco visado em mais um debate eleitoral, e tentando manter o tom de voz constante e baixo, Celso Russomanno não resistiu quando Major Olímpio o ironizou, dizendo que "era bonitinho dizer 'tô com a Dilma” no Congresso em votações sobre pensões, seguro defeso e aposentadorias. Russomanno levantou a voz, colocou o dedo em riste, balançou as pernas sob o púlpito e retrucou: "Eu posso dizer que ajudo as pessoas. E você? O que que o senhor fez em benefício das pessoas nesses anos todos?". Confira todos os blocos do debate: Arquivado em:Eleições 2016, Eleições 2016: São Paulo, Política ![]() |
You are subscribed to email updates from VEJA.com: Revista VEJA, acervo digital, notícias, blogs, colunistas, vídeos. To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States |