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- Record News sabatina João Doria nesta quarta-feira
- Polícia de SP pede prisão preventiva da estudante que acusou Feliciano
- Supremo mantém investigação sobre Edinho Silva com Moro
- Major Olímpio erra e diz que valor da passagem de ônibus em SP custa R$ 3
- Ato para recepcionar Dilma em Porto Alegre é cancelado
- Dilma não deve deixar a política, diz Lindbergh
- Governo vai enviar proposta de reforma da Previdência ao Congresso ainda neste mês
- Manifestações contra Temer estão programadas em pelo menos 18 capitais no feriado
- Veja a agenda dos candidatos à prefeitura de Salvador para esta quarta-feira (7)
- Lula chama Renan como sua testemunha em processo por obstrução de Justiça
- Em carta, economistas dizem que não há “gastança” no Brasil e pedem crescimento sem retirada de direitos
- Após cinco anos e oito meses, Dilma deixa o Alvorada
- Greve dos bancários fecha agências no País
- Janot dá parecer contrário a recurso da defesa de Dilma que pedia anulação impeachment no STF
- Conselho do MPF prorroga força-tarefa da Lava Jato até setembro de 2017
- Temer chega da China e vai à residência oficial para se reunir com ministros
- Caminhões fazem mudança e Dilma deixará o Alvorada nesta terça
- Bancários param e consumidores devem procurar alternativas para pagar contas
- Projeto sobre fundos de pensão está parado na Câmara
- PSDB diz ser contra protelar Reforma da Previdência
Record News sabatina João Doria nesta quarta-feira Posted: 06 Sep 2016 08:10 PM PDT ![]() João Doria é o terceiro a ser entrevistado na série de sabatinas Werther Santana/Estadão Conteúdo – 2.8.2016 O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, João Doria, será o terceiro entrevistado nos estúdios da Record News. A sabatina ao empresário será realizada nesta quarta-feira (7), com transmissão a partir das 19h. As perguntas ao candidato serão feitas pelo jornalista Heródoto Barbeiro, com participação dos colunistas Ricardo Kotscho e Nirlando Beirão. Celso Russomanno (PRB) foi o primeiro entrevistado da série, seguido por Major Olímpio (SD). Durante a entrevista exibida nesta terça-feira (6), Olímpio respondeu a pontos sensíveis da administração municipal de São Paulo, como educação, segurança pública e corrupção, considerada pelo candidato o maior problema da capital. O deputado também prometeu instalar, caso assuma a prefeitura, uma auditoria nas contas públicas para identificar o destino "de cada centavo dos R$ 54 bilhões do Orçamento da cidade". — O maior problema da cidade hoje é a corrupção, o câncer maior que assola a sociedade brasileira e a cidade de São Paulo. Criou-se uma Controladoria Geral do Município, mas não se instrumentalizou. Em ordem definida por sorteio, após Doria serão também ouvidos Marta Suplicy (PMDB) e Fernando Haddad (PT). Neste ano, as entrevistas vão contar com a participação especial de cinco ONGs ligadas a questões da cidade: Rede Nossa São Paulo, Todos Pela Educação e os Institutos Paulo Leman, Polis e Ethos, que vão fazer perguntas gravadas. Após as transmissões na Record News, as gravações ficarão disponíveis no Portal R7. A ordem das sabatinas, estabelecida por sorteio, foi: Dia 5: Celso Russomanno (PRB) "Médicos", "cidade", "emprego": veja as palavras favoritas dos candidatos em SP |
Polícia de SP pede prisão preventiva da estudante que acusou Feliciano Posted: 06 Sep 2016 06:07 PM PDT ![]() O deputado Marco Feliciano EBC A Polícia Civil de São Paulo encerrou o inquérito que investigava a denúncia de sequestro e ameaça feita contra contra o assessor do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), Talma Bauer, com pedido de prisão preventiva da autor da queixa, a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos. Ela é acusada de por denunciação caluniosa e extorsão. No dia 5 de agosto, Patrícia denunciou Bauer de mantê-la em cárcere privado e forçá-la a gravar vídeos em que negava a denúncia que havia feito dias antes a um jornalista, na qual afirmava ter sido vítima de uma tentativa de estupro e agressão por parte de Feliciano. No dia seguinte, Patrícia denunciou formalmente o parlamentar. A denúncia contra Feliciano foi feita em Brasília porque ele tem foro privilegiado. A queixa, feita na Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher, em Brasília, foi recebida pelo Supremo Tribunal Federal no dia 19. A investigação liderada pelo delegado Luis Roberto Hellmeistaer, titular da 3ª DP, que se restringia à atuação do assessor de Feliciano, concluiu que não havia sequestro, mas sim uma negociação que envolvia o pagamento em dinheiro pelo silêncio de Patrícia. "Ela representa perigo para a sociedade", disse o delegado. O inquérito foi encaminhado à Justiça, que deve analisar o caso após parecer do Ministério Público. Para o advogado de Patrícia, Roberto Cidade, há pouca chance de o pedido de prisão prosperar porque a denúncia feita por Patrícia em São Paulo, ainda que tenha Bauer como alvo, cita diversas vezes o nome de Marco Feliciano. O argumento é que, como Feliciano tem foro privilegiado, a investigação obrigatoriamente teria que ser feita pelo Supremo. "Não existe uma preocupação muito grande deste pedido porque há uma grande chance de ser anulado no Supremo", disse. A defesa da jovem já pediu a anulação de todos os atos da polícia de São Paulo e o envio dos autos ao STF, onde já corre procedimento investigatório. |
Supremo mantém investigação sobre Edinho Silva com Moro Posted: 06 Sep 2016 05:12 PM PDT ![]() Edinho Silva sempre negou com veemência que tivesse pedido valores ilícitos ao empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia Reprodução/Facebook Por unanimidade de votos, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) manteve decisão do ministro Teori Zavascki que determinou a remessa dos autos do Inquérito 4117, no qual é investigado o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Edinho Silva (governo Dilma), para a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Na prática, Edinho caiu nas mãos do juiz Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. As informações foram divulgadas no site do Supremo. A decisão da Corte foi tomada no julgamento da Petição 6197, por meio da qual a defesa questionava a decisão do relator. Edinho Silva era tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, em 2014. Ele é investigado pela suposta prática do crime previsto no artigo 317 — corrupção passiva — do Código Penal, porque teria solicitado do empreiteiro Ricardo Pessoa, então presidente da UTC Engenharia, doações oficiais para a campanha presidencial de 2014 "como forma de manutenção de interesses do doador em contratos com a Petrobras". Em junho, depois que Edinho Silva deixou o cargo de ministro — condição que garantia a ele o foro privilegiado no Supremo —, o ministro Teori Zavascki, relator do Inquérito 4117, determinou a remessa dos autos para a 13.ª Vara Federal de Curitiba. Tentando reformar essa decisão, a defesa de Edinho apresentou agravo regimental, autuado no Supremo como Petição. Em 23 de agosto, no início do julgamento do agravo regimental, Teori votou pelo "desprovimento do recurso, confirmando seu entendimento no sentido de que os fatos apontados no Inquérito 4117 guardam pertinência com inquéritos e ações penais em curso naquele juízo". Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes pediu vista dos autos. Na sessão desta terça-feira (6), Gilmar Mendes acompanhou o relator, por entender que entre os crimes em apuração estão desvios relacionados à Petrobras, tendo, portanto, "conexão com procedimentos em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba". Os outros ministros presentes à sessão acompanharam o relator. Edinho Silva sempre negou com veemência que tivesse pedido valores ilícitos ao empreiteiro. |
Major Olímpio erra e diz que valor da passagem de ônibus em SP custa R$ 3 Posted: 06 Sep 2016 04:11 PM PDT Major Olímpio apontou a corrupção como maior problema de SP Reprodução/Record News O candidato do SD à Prefeitura de São Paulo, Major Olímpio, errou ao responder sobre o valor da passagem de ônibus na capital paulista durante sabatina transmitida pela Record News na noite desta terça-feira (6). Questionado, o deputado disse que utiliza o meio transporte, mas demonstrou não saber o valor da tarifa, de R$ 3,80, alvo de questionamento do movimento que tomou as ruas da cidade em 2013. "A passagem hoje está em R$ 3", disse o Major, rebatido pelo jornalista Heródoto Barbeiro: "Então faz tempo que o senhor não anda, porque está R$ 3,80 hoje". O candidato, porém, não assumiu o deslize e reafirmou: "De jeito nenhum. Andei por esses dias". A sabatina abordou, ainda, outros pontos sensíveis da administração municipal de São Paulo, como educação, segurança pública e corrupção, considerada pelo candidato o maior problema da capital. Ele prometeu instalar, caso assuma a prefeitura, uma auditoria nas contas públicas para identificar o destino "de cada centavo dos R$ 54 bilhões do Orçamento da cidade". — O maior problema da cidade hoje é a corrupção, o câncer maior que assola a sociedade brasileira e a cidade de São Paulo. Criou-se uma Controladoria Geral do Município, mas não se instrumentalizou. O licenciamento de uma obra hoje, por exemplo, pode ficar até dois anos na mão do fiscal e, para liberar, tem que ser na propina, no jabá, na safadeza. Vamos adotar um sistema para fiscalizar efetivamente isso. Na Record News, Russomanno diz que pagará mais a médicos que atuarem na periferia O candidato também disse ser contrário à proposta de consulta pública para a construção de grandes obras na cidade, argumentando que esse tipo de medida "trava" a administração. — O povo é consultado na medida em que apresentamos plano de metas, plano de governo [...] Aí você tem representatividade. Não adianta dizer que vai tentar fazer plebiscito em cada obra. A cidade se torna absolutamente ingovernável. Os jornalistas da Record News também lembraram de uma matéria recente do jornal Folha de S.Paulo que aponta o ônus que alguns "padrinhos políticos" trazem ao aparecer na campanha dos candidatos na capital paulista. Questionado sobre o presidente do seu partido, deputado federal Paulinho da Força, Major Olímpio disse que tem mais a ganhar do que a perder com o apoio público do sindicalista. — Mais me dá votos [do que tira]. O Paulinho é o maior líder sindical deste País. Ele faz até uma ponte extremamente positiva em relação ao segmento de trabalhadores e sindicatos. Não tenho a menor dúvida de que agrega valor. Foi ele quem me convidou para vir para o partido, me deu liberdade de expressão e voto, o que é raríssimo em um partido. Ainda fez encaminhamento para que eu fosse o representante do partido aqui em São Paulo. |
Ato para recepcionar Dilma em Porto Alegre é cancelado Posted: 06 Sep 2016 03:27 PM PDT Alguns militantes já chegavam ao aeroporto ao receber a notícia sobre a mudança de planos André Dusek/Estadão Conteúdo O ato que estava sendo organizado por integrantes do PT e de movimentos sociais para receber a ex-presidente Dilma Rousseff na capital gaúcha foi cancelado em função da mudança do local de pouso da aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) que transporta a petista para o Rio Grande do Sul nesta terça-feira (6). Inicialmente estava previsto que a aterrissagem ocorresse no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Lá haveria uma recepção com lideranças regionais do PT, deputados e militantes. Mas a aeronave pousará na Base Área de Canoas, que tem entrada proibida para o público geral. A Frente Brasil Popular no Rio Grande do Sul informou que, em função da troca, o ato que estava sendo chamado de "Carinhaço" foi suspenso, já que os apoiadores não conseguiriam ter acesso a Dilma. Assessores da petista explicam que a decisão de mudar o local de pouso partiu da FAB. A equipe da ex-presidente foi informada, durante o dia, que não seria possível descer no Salgado Filho. A mudança de planos pegou muita gente de surpresa. Alguns militantes já estavam chegando ao aeroporto, em Porto Alegre, quando foram avisados que não haveria mais o evento no local. O avião que leva Dilma decolou de Brasília por volta das 16h30. Uma comitiva menor, formada principalmente por dirigentes do PT-RS, vai esperar pela ex-presidente na parte de fora da Base Aérea de Canoas, no fim da tarde de hoje. Após cinco anos e oito meses, Dilma deixa o Alvorada O objetivo das lideranças locais é convencer Dilma a participar de outro ato marcado para hoje: uma manifestação contra o governo de Michel Temer, prevista para a partir das 18 horas, na Esquina Democrática, tradicional ponto de manifestações populares no centro de Porto Alegre. Até as 16 horas, 3.700 pessoas tinham confirmado presença pelo Facebook, na página da Frente Brasil Popular no RS. Inicialmente, Dilma pretendia ir direto para sua casa na zona sul da cidade, para descansar. Mas, agora, assessores já afirmam que a ex-presidente está cogitando a possibilidade de comparecer ao evento. |
Dilma não deve deixar a política, diz Lindbergh Posted: 06 Sep 2016 02:47 PM PDT Dilma Rousseff perdeu o cargo de presidente, mas não os direitos políticos Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), acredita que a ex-presidente Dilma Rousseff não deve deixar a política. O senador esteve na tarde desta terça-feira (6) na despedida da petista, que deixou o Palácio do Alvorada, em Brasília. — É um momento triste, foi uma grande emoção vê-la entrar no avião. Mas a presidente se manteve forte, estava feliz e falando sobre o futuro. Acho que aquela ali não vai deixar a política. De fato, com o fatiamento da votação do impeachment, a ex-presidente perdeu o cargo, mas não perdeu o direito de exercer funções públicas, o que deve permitir que ela se candidate novamente. O senador esteve nesse fim de semana no Rio de Janeiro, onde disse ter conversado com eleitores. Em sua percepção, Dilma saiu com mais empatia do processo de impeachment. — Aconteceu alguma coisa, a rua mudou muito. Senti que as pessoas acompanharam o julgamento e as pessoas estão dizendo que houve uma injustiça com Dilma. Foi uma semana com símbolos muito fortes. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Segundo Lindbergh, Dilma também perguntou sobre como foram os últimos protestos contra o governo Michel Temer que aconteceram em diferentes capitais no último final de semana. O senador está empolgado com as manifestações contra o governo. — Isso vai crescer, é uma sequência. Vai ter pressão de rua e essas mobilizações vão ser a preocupação de Temer. O senador avisou que novos protestos já estão agendados para o próximo domingo em São Paulo. Na opinião do petista, o primeiro efeito das mobilizações é dificultar a votação de medidas impopulares, como a reforma trabalhista e o Programa de Participação de Investimentos (PPI). Obstrução Lindbergh afirmou que a bancada está preparada para entrar em obstrução na próxima quinta-feira (8) quando está agendada a votação de duas medidas provisórias enviadas pelo governo Temer, da reforma administrativa e do PPI. — Quinta-feira, vamos obstruir. Não vamos nem marcar presença. O objetivo é fazer os projetos caírem e impor uma derrota ao governo Temer. As duas MPs têm prazo de validade até essa quinta e, caso não sejam votadas, o governo terá de enviar novo texto ao Congresso. O senador alega que o PPI é uma medida grave, que "abre a porteira para a privatização". Ele também argumenta que o projeto simplifica questões de licenciamento ambiental e também sofre resistência entre grupos de preservação da natureza. Aumento STF Também estão na pauta da próxima quinta-feira no Senado dois requerimentos que pedem urgência na votação do aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o procurador-geral da República. Nesse aspecto, não há consenso na bancada do PT. Enquanto Lindbergh se diz contra o aumento, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder do PT, se posicionou favorável. A questão não foi fechada na bancada e os parlamentares devem votar como acharem conveniente. A matéria conta com forte resistência dentro da própria base do governo Temer. O PSDB se posicionou claramente contra os projetos. |
Governo vai enviar proposta de reforma da Previdência ao Congresso ainda neste mês Posted: 06 Sep 2016 02:31 PM PDT Pontos mais polêmicos da proposta estão sendo fechados "provavelmente esta semana", segundo ministro Beto Barata/04.09.2016/PR Apesar dos apelos de diversos partidos da base aliada para adiar o envio da reforma da Previdência ao Congresso Nacional, o presidente Michel Temer decidiu que vai dar andamento à proposta ainda neste mês, antes das eleições municipais. A reforma da Previdência tem sido anunciada pelo governo desde que Temer assumiu a Presidência como interino, em maio deste ano. Parlamentares de partidos aliados, porém, argumentavam que o envio agora poderia atrapalhar as disputas eleitorais por ser uma medida impopular. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, Temer manifestou-se nesta terça-feira (6) no sentido de enviar ainda neste mês a proposta, como havia prometido em ocasiões anteriores. — Nós temos que entender que temos uma base parlamentar que tem posição diferente e está dialogando com o presidente. O segredo agora do presidente Michel é fazer com que a base tenha um consenso mínimo. Ele quer mandar antes [das eleições]. Governo fecha proposta com idade mínima de 65 anos para aposentadoria Segundo Padilha, que não quis estipular uma data para o envio, o "diálogo" para o envio da proposta será feito "assim que tivermos quórum". Para o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, a dúvida sobre a data era mais uma questão de estratégia do que eleitoral. Ele informou que teve nesta terça-feira (6) conversas com o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sobre o assunto. — É uma questão de estratégia parlamentar e não de mérito. O governo já tomou a decisão, acha que não tem condição de manter do jeito que está. A base defende, a reforma é necessária para colocar o Brasil nos trilhos. De acordo com Geddel Vieira Lima, Temer analisou os "custos e benefícios" e achou melhor "sinalizar claramente" para a necessidade do envio imediato da proposta até por uma questão "simbólica". Vieira Lima disse também que os pontos mais polêmicos, como idade mínima aos 65 anos e transição aos 50 anos, estão sendo fechados "provavelmente esta semana" para que sejam encaminhados ao Congresso. — Basicamente não tem discordância, agora é levar à apreciação do presidente da República. Brasileiros vão se aposentar 5 anos mais velhos do que desejam Oito em cada dez brasileiros desconhecem ou "sabem pouco" sobre aposentadoria, diz pesquisa |
Manifestações contra Temer estão programadas em pelo menos 18 capitais no feriado Posted: 06 Sep 2016 01:18 PM PDT No último domingo (4), milhares se manifestaram na zona oeste da capital paulista ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO Protestos em pelo menos 18 capitais contra o presidente Michel Temer estão programados para o feriado de 7 de Setembro, nesta quarta-feira. Alguns atos estão sendo convocados pelas redes sociais para começar já na noite desta terça-feira (6). As manifestações pedem a saída do peemedebista do poder, a convocação de novas eleições e ainda destacam oposição à agenda econômica do novo governo. Em Brasília, diversos movimentos de esquerda assinam a organização de um ato marcado para as 8h30 em frente à Catedral Metropolitana, na Esplanada dos Ministérios. Segundo um grupo da Universidade de Brasília (UnB), a ideia é ficar no local até à noite. No Facebook, 3,8 mil pessoas confirmaram presença na manifestação até as 13h30 desta terça. "O povo brasileiro sofre cada vez mais com a crise. Só em agosto mais de 100 mil pessoas ficaram desempregadas. O salário já não dá mais para as compras do mês. E se Temer continuar realizando suas medidas, isso só tende a piorar. Não podemos esperar nada de bom de um governo que não foi escolhido pelo povo", diz o texto do evento no Facebook. Na capital paulista, o primeiro ato do dia ocorre na Praça Oswaldo Cruz, às 9h, e ocupará a Avenida Paulista. O evento é organizado pela Central de Movimentos Populares do Estado de São Paulo e sua convocação no Facebook destaca o protesto contra as reações de Temer às manifestações. A concentração será na Praça Oswaldo Cruz, que fica entre as estações Brigadeiro e Paraíso do Metrô. Dessa esquina na avenida Paulista, o grupo vai caminhar até o Parque do Ibirapuera. Outra manifestação está programada na Praça da Sé às 14h e está sendo chamada pela Frente Periferia Revolucionária. "Quem votou na Dilma, votou ciente — ou ao menos deveria — de que o vice-presidente seria o Temer, mas isso não significa que os mais de 54 milhões de brasileiros apoiam as ideias neoliberais do peemedebista", diz a convocação do evento na rede social. Até as 17h desta terça-feira, 5.300 pessoas confirmaram presença no ato. No dia seguinte, dia 8, às 17h, um ato organizado pela Frente Brasil Popular vai estar concentrado no Largo da Batata. Um dos lemas usados no protesto é "nenhum direito a menos", destacando oposição à agenda econômica de Michel Temer. No Rio de Janeiro, uma emissora de televisão será alvo de protestos neste 7 de Setembro. Às 18h, manifestantes vão se reunir em frente à sede da Rede Globo, no Jardim Botânico. "A Rede Golpe de Televisão apoiou a ditadura militar em 1964 e a mesma articulou e viabilizou o golpe dado em nossa democracia no dia 31 de agosto de 2016", diz o evento. Ao meio-dia desta terça-feira, 1.300 pessoas confirmaram presença através da internet. Também no Rio, um ato "Fora Temer" está programado pela frente Povo sem Medo para as 11h na esquina da rua Uruguaiana com a avenida Presidente Vargas. O evento chamado na internet destaca a data simbólica do feriado e diz que o objetivo é gritar pela "verdade liberdade e independência", pedindo a saída de Temer da Presidência e a realização de eleições. Contra a corrupção Outra manifestação está sendo organizada às 9h pelo Movimento Brasil Contra Corrupção na Esplanada, em Brasília, mesmo local do ato marcado por oposicionistas de Michel Temer. O movimento tem lideranças que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e pede aprovação imediata e sem mudanças do projeto que estabelece as "dez medidas contra a corrupção", que está sendo discutido em comissão especial na Câmara dos Deputados. A chamada Marcha Contra a Corrupção já foi promovida pelo movimento em feriados de 2011 e 2012, segundo a própria organização. O evento convocado na internet também coloca na pauta do protesto a aplicação da Lei da Ficha Limpa e o fim do Foro de São Paulo, que reúne partidos de esquerda da América Latina. O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, que protagonizaram os protestos pedindo a saída da ex-presidente Dilma Rousseff, não estão chamando para manifestações no feriado. Nas redes sociais, as organizações têm criticado os atos contra o presidente Temer afirmando que esses protestos pedem a volta de corruptos ao poder. Nos últimos dias, o MBL tem dedicado publicações para promover integrantes do movimento que são candidatos nas eleições municipais, além de pedir o impeachment do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, por ele ter decidido fatiar a votação do processo que cassou Dilma Rousseff. |
Veja a agenda dos candidatos à prefeitura de Salvador para esta quarta-feira (7) Posted: 06 Sep 2016 01:18 PM PDT ![]() Agendas estão seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE Montagem R7 BA Todos os dias o R7 BA vai divulgar a agenda dos sete candidatos à prefeitura de Salvador. Serão postados os compromissos do dia posterior dos políticos em uma única nota, seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Veja as agendas: ACM Neto (coligação "Orgulho de Salvador") A partir de 9h, o candidato cumpre agenda adiministrativa, participando do desfile da independência, no campo grande. Às 11h, ACM Neto fará carreata no bairro de Valéria, com início no campo de futebol de Nova Brasília de Valéria. Às 15h, participa de reunião com equipe de campanha. Alice Portugal (coligação "Sim para Salvador!") A candidata participa de entrevista na Bandnews, entre 09h10 e 10h10. DE lá, segue para a caminhada Fora Temer em Salvador. Às 15h, ela faz outra caminhada, na Federação, com concentração na Praça da Ferreira Santos. Às 18:30, concede entrevista na Band Cidade. O candidato Cláudio Silva, participa na manhã desta quarta -feira (07) das comemorações ao Dia da Independência do Brasil. Pela tarde, ele grava programa eleitoral. Célia Sacramento (PPL) A candidata começa o dia com uma entrevista para uma Rádio, marcada para 9h. Às 10h30, participa de encontro com líderes comunitários no bairro de Tancredo Neves. Pela tarde, faz reunião com coordenadores de campanha às 14h e reunião com professores no bairro do Rio Vermelho, às 19h. Da Luz (PRTB) O candidato Da Luz participa do Ato Cívico de 7 de setembro no Centro da cidade, durante a manha e a tarde, com seus vereadores do PRTB. Fábio Nogueira (coligação "Agora é com a gente") Pela manhã, o candidato participação da manifestação do Grito dos Excluídos, no Campo Grande. Pela tarde, comemora o aniversário do Esporte Clube Ypiranga, em Pau da Lima. Pastor Sargento Isidório (coligação "Agora é a vez do povo") O candidato participa do desfile cívico patriótico do 7 de setembro, no Campo Grande, a partir de 8h. |
Lula chama Renan como sua testemunha em processo por obstrução de Justiça Posted: 06 Sep 2016 12:46 PM PDT Lula escolheu 13 testemunhas para a defesa em ação penal que responde em Brasília José Cruz/31.08.2016/Agência Brasil O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva arrolou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como sua testemunha de defesa em ação penal que responde em Brasília, por obstrução de Justiça. O rol de 13 testemunhas, com deputados e outros senadores, consta da defesa de Lula no processo aberto pela 10ª Vara da Justiça Federal. Lula é acusado de participar de uma trama para comprar o silêncio do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, que fechou acordo de delação premiada. Também são réus o ex-senador Delcídio Amaral e outros cinco acusados pelo Ministério Público por tentativa de obstruir a Operação Lava Jato: o advogado Edson de Siqueira Ribeiro Filho, o ex-assessor de Delcídio Diogo Ferreira Rodrigues, o banqueiro André Santos Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o filho de Bumlai, Maurício. A petição é subscrita por sete advogados - Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio, Juarez Cirino dos Santos, Rodrigo Azevedo Ferrão, Érica do Amaral Matos e William Albuquerque S. Faria. Leia mais notícias sobre Brasil e Política No documento, a defesa de Lula sustenta que a acusação de obstrução de Justiça é uma "projeção psíquica de hipóteses idiossincráticas verdadeiramente delirantes, existentes exclusivamente na imaginação punitiva dos agentes da persecução penal, cujo completo divórcio dos fatos concretos e da prova já arrecadada será demonstrado na instrução criminal". Os advogados do ex-presidente pedem que "o despacho que recebeu a denúncia nulificado porque houve cerceamento de defesa e não observação ao Princípio da Isonomia quando este Juízo indeferiu o pedido para apresentação de resposta preliminar antes de apreciação da denúncia; inexiste qualquer fundamentação na decisão de recepção infringida a norma constitucional entabulada no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal". 1) José Renan Vasconcelos Calheiros, Senador da República 2) Malu Gaspar, redação da Revista Piauí 3) Claudia Troiano, secretária 4) Valmir Moraes da Silva, 1º Tenente do Exército 5) Luiz Paulo Teixeira Ferreira, Deputado Federal (PT-SP) 6) Wadih Nemer Damous Filho, Deputado Federal (PT-RJ) 7) José Mentor Guilherme de Mello Netto, Deputado Federal (PT-SP) 8) Jandira Feghali, Deputada Federal (PCdoB-RJ) 9) Vanessa Grazziotin, Senadora da República (PCdoB-AM) 10) Ricardo Silva do Santos, 2º Sargento do Exército 11) Edson Antônio Moura Pinto, Subtenente do Exército 12) Carlos Eduardo Rodrigues Filho, Subtenente do Exército 13) Paulo Tarciso Okamotto, administrador e ex-presidente do Instituto Lula |
Posted: 06 Sep 2016 12:39 PM PDT Câmara ainda discute a PEC 241/2016, do teto dos gastos públicos 03.12.2014/Waldemir Barreto/Agência Senado O Cofecon (Conselho Federal de Economia), autarquia criada em 1951 para fiscalizar e regulamentar a profissão de economista no Brasil, divulgou uma carta nesta terça-feira (6) afirmando que o País precisa retomar o crescimento econômico o mais rápido possível, mas que isso não pode ser feito "a qualquer preço". O documento critica o sistema tributário brasileiro, "um dos principais mecanismos de concentração da riqueza", elogia o "sistema de seguridade social e de educação pública" e trata como "ameaça" a PEC 241/2016 — de autoria do Planalto e em tramitação na Câmara —, que planeja estabelecer um limite para os gastos públicos vinculando-os à inflação. A carta foi escrita pelo conselho federal após o 25º Simpósio das Entidades de Economistas (SINCE), que reuniu representantes dos conselhos estaduais em Natal (RN) entre 31 de agosto e 2 de setembro. Dos cerca de 230 mil economistas do País, 100 mil sãoa filiados nos conselhos estaduais, segundo o Cofecon. O documento avalia o atual momento político como "grave", afirma que os economistas se dividiram quanto à avaliação política do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mas ressalta que o simpósio se concentrou nos desdobramentos econômicos e sociais da mudança de governo. "O Brasil precisa retomar o quanto antes o crescimento econômico, mas não a qualquer preço, e sim preservando a inclusão social e avançando na distribuição social e espacial da renda", diz o texto. Na avaliação do Cofecon, o "Brasil persiste como um dos países de maior desigualdade, mas aqui há uma cortina de fumaça que esconde um dos principais mecanismos de concentração da renda e da riqueza, que é nosso modelo tributário, altamente regressivo, economicamente irracional e socialmente injusto". O documento elogia a Constituição Federal por estabelecer garantias sociais, como a educação e saúde públicas, mas diz que esse mecanismo de proteção "demanda crescentes recursos". "Há que se destacar a opção que a sociedade brasileira fez em 1988, inserindo na Constituição um sistema de seguridade social e de educação pública, que, naturalmente, demanda crescentes recursos. É este sistema que impede que mesmo com forte queda do PIB e do nível de emprego, não tenhamos hordas de flagelados, saques de supermercados e quebra-quebras nas periferias das metrópoles", continua. Para o conselho de economistas, "não há como atender as crescentes demandas sociais sem mexer em nosso arcaico modelo tributário, no qual 72% da arrecadação de tributos se dão sobre o consumo (56%) e sobre a renda do trabalho (16%), ficando a tributação sobre a renda do capital e a riqueza com apenas 28%, na contramão do restante do mundo. Na média dos países da OCDE, por exemplo, a tributação sobre a renda do capital representa 67% do total dos tributos arrecadados, restando apenas 33% sobre consumo e renda do trabalho". O documento ainda critica a PEC 241/2016, do Poder Executivo, que pretende atrelar o aumento de gasto público à inflação registrada no ano anterior. A proposta está atualmente em debate na Câmara, mas já divide membros da base aliada tanto entre deputados como no Senado Federal. "A PEC 241, que propõe o congelamento em valores reais das despesas, incluindo os recursos destinados à saúde e à educação, configura-se medida inadequada tendo em vista que o atual volume de recursos já é insuficiente para ofertar à população um serviço de melhor qualidade e que atenda de forma plena a demanda. Na área de saúde, por exemplo, temos uma população que envelhece rapidamente, demandando recursos crescentes, e estima-se que a medida, se implementada, reduziria em R$ 650 bilhões os recursos do setor nos próximos 20 anos, segundo o Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde". Leia abaixo o documento na íntegra: "CARTA DO SINCE 2016 SOBRE A CONJUNTURA POLÍTICA E ECONÔMICA DO PAÍS Diante do grave momento político vivido pelo País, os economistas brasileiros reunidos em Natal, no XXV Simpósio das Entidades de Economistas – SINCE, de 31 de agosto a 2 de setembro, dividem-se na sua avaliação sobre os aspectos políticos do processo de afastamento da Presidente da República, mas o Sistema Cofecon/Corecon's, representativo dos 230 mil economistas do País, concentra suas atenções nos desdobramentos econômicos e sociais da mudança de governo. O Brasil precisa retomar o quanto antes o crescimento econômico, mas não a qualquer preço, e sim preservando a inclusão social e avançando na distribuição social e espacial da renda. Somos 206 milhões de habitantes, com contrastes sociais profundos e, não obstante alguns avanços na última década, com 30 milhões de pessoas saindo da pobreza, o fato é que mais de 35 milhões permanecem nessa condição. A razão de tão avassaladora pobreza é a enorme concentração da renda e da riqueza em mãos de uma minoria, sendo que o 1% mais rico da população concentra cerca de 40% da riqueza regional, ao passo que os 50% mais pobres detêm cerca de 3%, segundo estudo da ONG OXFAM – Oxford Committee for Famine Relief. Nesse contexto, o Brasil persiste como um dos países de maior desigualdade, mas aqui há uma cortina de fumaça que esconde um dos principais mecanismos de concentração da renda e da riqueza, que é nosso modelo tributário, altamente regressivo, economicamente irracional e socialmente injusto. Há que se destacar a opção que a sociedade brasileira fez em 1988, inserindo na Constituição um sistema de seguridade social e de educação pública, que, naturalmente, demanda crescentes recursos. É este sistema que impede que mesmo com forte queda do PIB e do nível de emprego, não tenhamos hordas de flagelados, saques de supermercados e quebra-quebras nas periferias das metrópoles. De 1988 a 2002, quando houve importante conquista da classe trabalhadora decorrente da estabilidade de preços obtida com o plano real, a carga tributária elevou-se de 26% para 33%. De 2002 a 2015 a carga tributária elevou-se em ritmo mais lento. Não há como atender as crescentes demandas sociais sem mexer em nosso arcaico modelo tributário, no qual 72% da arrecadação de tributos se dão sobre o consumo (56%) e sobre a renda do trabalho (16%), ficando a tributação sobre a renda do capital e a riqueza com apenas 28%, na contramão do restante do mundo. Na média dos países da OCDE, por exemplo, a tributação sobre a renda do capital representa 67% do total dos tributos arrecadados, restando apenas 33% sobre consumo e renda do trabalho. Contudo, em lugar deste debate, direciona-se a discussão para uma suposta e inexistente gastança do setor público, em particular em relação às despesas com educação, saúde, previdência e assistência, responsabilizadas pelo aumento do déficit público, omitindo-se a razão maior, que são os gastos com juros da dívida pública (responsáveis por 80% do déficit nominal), as excessivas renúncias fiscais, o baixo nível de combate à sonegação fiscal, a exemplo da relativa às contribuições patronais ao INSS e das retenções dos empregados, que atingem 1,3 trilhão de reais, a frustração da receita e o elevado grau de corrupção que representou significativa sangria de recursos públicos. Para buscar o reequilíbrio das contas públicas, propõe-se um conjunto de ações cujos efeitos negativos recairão sobre a população. A aprovação e ampliação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) para 30% e sua extensão para estados e municípios, atrelada a má utilização dos recursos públicos, ausência de fiscalização efetiva da correta aplicação destes recursos surge como real ameaça para o atendimento das demandas sociais. A PEC 241, que propõe o congelamento em valores reais das despesas, incluindo os recursos destinados à saúde e à educação, configura-se medida inadequada tendo em vista que o atual volume de recursos já é insuficiente para ofertar à população um serviço de melhor qualidade e que atenda de forma plena a demanda. Na área de saúde, por exemplo, temos uma população que envelhece rapidamente, demandando recursos crescentes, e estima-se que a medida, se implementada, reduziria em R$ 650 bilhões os recursos do setor nos próximos 20 anos, segundo o Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde. Do mesmo modo, caminha-se para uma proposta de reforma previdenciária que pode representar injustiças, sobretudo com a população mais pobre, ao se buscar elevar a idade mínima para aposentadoria ao praticado em países com expectativa de vida bem superior à brasileira. Como sugerir que o trabalhador rural se aposente aos 65 anos se a expectativa de vida dessa população, no Norte-Nordeste, é de 63 anos? A eventual proposta de reforma trabalhista pode representar insegurança para dezenas de milhões de trabalhadores. O projeto de lei da terceirização, por exemplo, reverterá o avanço conseguido nos últimos anos na formalização das relações de trabalho, trazendo ameaça de precarização dessas relações. Também a prevalência do negociado sobre o legislado ameaça conquistas trabalhistas de milhões de trabalhadores, especialmente daqueles integrantes de categorias profissionais pouco numerosas e, consequentemente, representadas por sindicatos com reduzida capacidade de mobilização e negociação. No campo da Política Macroeconômica, persistem os equívocos de governos anteriores de se combater a inflação com as políticas Monetária (juros elevados) e Cambial (câmbio apreciado), que impedem a retomada da trajetória de crescimento da economia. Em suma, o País precisa retomar o crescimento econômico, mas preservando a inclusão social dos últimos anos e avançando na distribuição da renda. Experiência de crescimento do PIB, com exclusão social, tivemos no início da década de 1970, o famoso 'Milagre Econômico' sob a ditadura militar, feito a partir da retirada de direitos, da repressão política e de uma brutal concentração da renda. Não é este, certamente, o desejo de nosso povo e tampouco deste Sistema". |
Após cinco anos e oito meses, Dilma deixa o Alvorada Posted: 06 Sep 2016 11:56 AM PDT Ao sair do Alvorada, Dilma Rousseff parou, saiu do carro e foi conversar com apoiadores. Ela recebeu rosas André Dusek/Estadão Conteúdo Após cinco anos e oito meses, Dilma Rousseff deixou o Palácio da Alvorada às 15h30 desta terça-feira (6), quando saiu em comitiva para a Base Aérea de Brasília, de onde embarca para Porto Alegre em avião da FAB. A saída marca o fim da presença petista no local, que se encerra após 13 anos no poder. O presidente Michel Temer segue morando no Palácio do Jaburu, a poucos metros do Alvorada. Ainda não há data para a mudança dele e da família, Marcela e o filho Michel, para o Alvorada. Interlocutores acreditam que a mudança aconteça, já que o Jaburu, pela sua arquitetura, proporciona pouca privacidade à familia quando Temer tem encontros políticos na residência. Leia mais notícias de Brasil e Política A mudança da ex-presidente seguirá em caminhões. Desde ontem à noite era intensa a movimentação de caminhões no palácio. O destino da ex-presidente é o antigo apartamento em Porto Alegre, a poucos metros das margens do Guaíba, no bairro de classe média Tristeza. Para a despedida, movimentos sociais marcaram um 'abraçaço pela democracia' na porta da residência. Ao passar pelo local, os carros da comitiva foram saudados por apoiadores. Ao passar pelo local, Dilma desceu do carro e foi conversar com os apoiadores. Ela recebeu rosas. Pela lei, Dilma teria até um mês para deixar a residência oficial. Mesmo tendo sido afastada do governo na última quarta-feira (31), Dilma Rousseff pode levar os objetos que ganhou no exercício da Presidência, desde que os presentes não tenham sido recebidos em cerimônias oficiais. Ela pode levar objetos que ganhou da população, por exemplo, e pessoais, como livros e a bicicleta que usou para os passeios perto do Alvorada e também em Porto Alegre, quando estava de folga. Apartamento de Dilma em Porto Alegre fica no bairro Tristeza Google maps A ex-presidente também terá direito a um pequeno núcleo de servidores. O mesmo efetivo disponível a todos os ex-presidentes. São seis servidores, quatro para apoio pessoal e segurança e dois motoristas. Também terá à disposição dois carros oficiais e verba para os gastos com os carros. Tudo pago pela Presidência. A mudança também é um direito de Dilma. Ela será transportada a Porto Alegre em avião da FAB (Força Aérea Brasileira). Além do apartamento no bairro Tristeza, Dilma mantém outros dois imóveis na capital gaúcha, uma casa no Menino Deus, alugada para uma lavanderia, e um apartamento em Higienópolis. Também constam na sua última declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral um apartamento no Centro de Belo Horizonte e dois terrenos em um condomínio em Porto Alegre. A mãe de Dilma, dona Dilma Jane, que morou no Alvorada durante todo o tempo em que Dilma ocupou a Presidência, tem um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro. A ex-presidente, no entanto, não irá se mudar para este imóvel, como foi noticiado por alguns jornais brasileiros. Assessores próximos a Dilma confirmam que o imóvel é de Dilma Jane, mas negam que a ex-presidente irá morar lá. Não há confirmação de onde a mãe da ex-presidente irá morar. Dilma Jane tem 93 anos e foi internada várias vezes nos últimos seis anos, por diferentes motivos, pneumonia, dificuldade para respirar e quadro pré-isquêmico. |
Greve dos bancários fecha agências no País Posted: 06 Sep 2016 11:20 AM PDT ![]() Agência da Lotérica fica lotada nesta tarde com greve em bancos R7 A greve nacional dos bancários, aprovada por 140 sindicatos filiados à Contraf/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), fechou agências em todo o País. O balanço com o número de agências paralisadas será divulgado no fim da tarde desta terça-feira (6) pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e pela Contraf. A paralisação é por reajuste salarial, benefícios e contra demissões. A categoria reivindica aumento real de 5%, mais a reposição da inflação, de 9,31%. "Se olhar os acordos do primeiro semestre, você vai ver que 25% das categorias fecharam com aumento real este ano. "Por que os bancos, um setor que está ganhando dinheiro, com lucros astronômicos, vão fazer uma proposta rebaixada?", disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A Febraban oferece reajuste de 6,5% nos salários e benefícios, além de abono de R$ 3.000, a ser pago de uma vez. "Somados, o abono e o reajuste representarão ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário", diz, em nota. Demissões Os bancários protestam também contra o fechamento de postos de trabalho. No primeuro semestre deste ano, foram demitidos 7.000 trabalhadores do setor em todo o Brasil, segundo dados do sindicato. Em todo o país, cerca de 500 mil funcionários atuam no setor, que obteve lucro líquido de R$ 30 bilhões em seis meses, conforme estimativa do sindicato, que leva em conta o faturamento dos cinco maiores bancos do país. São Paulo Na grande São Paulo, são 130 mil funcionários. A greve afeta os call centers, onde atuam 20 mil trabalhadores, e as agências dos grandes centros comerciais. A reportagem esteve na região da rua XV de Novembro e da avenida Paulista, centros financeiros da capital, e verificou que a paralisação provocou filas de clientes em busca de atendimento. Abel Divino da Cruz, de 63 anos, vendedor aposentado, pretendia receber o primeiro pagameno da aposentadoria hoje. Ele está há quatro meses sem receber. A Previdência Social lhe enviou uma carta para que comparecesse à agência do Banco do Brasil no centro para retirar o cartão bancário e, assim, finalmente sacar o benefício. "Minhas panelas estão todas vazias. Fiquei feliz quando chegou essa carta para vir aqui hoje, dia 6. Pelo menos eu conseguiria almoçar. Estou comendo pão com mortadela esses dias todos", lamentou. Assembleia A próxima assembleia da categoria foi marcada para segunda-feira (12), às 17h, na quadra dos bancários, na rua Tabatinguera, número 192, na Sé. Os bancários participarão também do Grito dos Excluídos, protesto que ocorrerá amanhã (7), na praça Oswaldo Cruz, na região da avenida Paulista, a partir das 9h. Contas Durante a greve, os caixas eletrônicos funcionam normalmente e podem ser utilizados para o pagamento de contas. Os clientes podem usar também o internet banking ou casas lotéricas. Algumas redes de supermercados recebem o pagamento de boletos e contas de água, luz, gás e telefone. Os prazos de vencimento das contas continuam valendo, sendo que multas e juros poderão ser cobrados. |
Janot dá parecer contrário a recurso da defesa de Dilma que pedia anulação impeachment no STF Posted: 06 Sep 2016 08:46 AM PDT Janot deu parecer contrário à anulação Fellipe Sampaio/22.04.2015/STF O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer contrário a um mandado de segurança com pedido de liminar impetrado pela defesa de Dilma Rousseff em maio que pedia a anulação do impeachment. O pedido da defesa da ex-presidente se baseava na tese de que o processo tinha vícios, por ter sido aberto pelo presidente da Câmara à época, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para Janot, a ex-presidente não apresentou provas para acusar o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha de desvio de finalidade ao receber a denúncia que levou ao seu impeachment, na última quarta-feira (31). O parecer de Janot foi enviado ao ministro Teori Zavascki,relator da ação na Suprema Corte. — Não há como identificar, na miríade de manchetes instruídas com a inicial, um conjunto probatório capaz de demonstrar, de forma juridicamente incontestável, que aquelas iniciativas tenham ultrapassado os limites da oposição política, que é legítima, como o reconhece a própria impetração, para, de modo evidente, macular a validade do processo de impeachment. Leia mais notícias de Brasil e Política Em um trecho do parecer, Janot argumenta que o processo de impeachment passou por várias votações dentro da casa, e que por isso não pode ser considerado ilegítimo e ser anulado. — É preciso considerar que os atos do Presidente da Câmara, inclusive de recebimento de denúncia contra a Presidente da República, foram referendados em diversas instâncias na Câmara dos Deputados, com votações de acolhimento numericamente expressivas, o que qualifica, e muito, a presunção de legitimidade do ato final de autorização e instauração do processo de impeachment, que não é de competência solitária do Presidente daquela Casa Legislativa, mas de seu Plenário. Os fatores apresentados pela defesa de Dilma Rousseff no mandado de segurança que justificariam o desvio de função de Cunha foram: "(i) ter-se declarado oposição ao governo em julho de 2015; (ii) estar sob investigação na denominada "Operação Lava Jato"; (iii) ter interesse em obstaculizar processo contra ele instaurado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, situação em que barganhou politicamente seus interesses em troca ora do avanço, ora da obstaculização, do processo de impedimento da Chefe do Poder Executivo Federal." |
Conselho do MPF prorroga força-tarefa da Lava Jato até setembro de 2017 Posted: 06 Sep 2016 08:15 AM PDT Força-tarefa da Lava Jato é coordenada por Deltan Dallagnol (foto) Guga Matos/27.08.2016/JC Imagem/Folhapress O Conselho Superior do Ministério Público Federal prorrogou por mais um ano o funcionamento da força-tarefa da Operação Lava Jato que atua em Curitiba, no Paraná. O colegiado, presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estendeu até o dia 8 de setembro de 2017 os trabalhos dos promotores e procuradores que atuam na investigação do esquema de corrupção na Petrobras. Atualmente, a força-tarefa em Curitiba conta com 11 profissionais do Ministério Público dedicados exclusivamente à Lava Jato e mais três colaboradores que auxiliam nas investigações, coordenadas pelo procurador Deltan Dallagnol. Também foi prorrogado o funcionamento da força-tarefa que atua no Rio de Janeiro com desdobramentos da Lava Jato ligados a esquema de corrupção na Eletronuclear e em obras da usina de Angra 3. Leia mais notícias de Brasil e Política A Operação Lava Jato teve início em março de 2014 e já se estende por dois anos e meio. A força-tarefa em Curitiba foi instalada em abril daquele ano pelo procurador-geral da República, para dedicação exclusiva ao caso. Ao todo, a operação já teve 33 fases, que levaram à prisão preventiva executivos das grandes empreiteiras do País. As investigações sobre o envolvimento de políticos na Lava Jato não são conduzidas pela Força Tarefa no Paraná. Os casos envolvendo autoridades como ministros e parlamentares são conduzidos por grupo de trabalho que atua em Brasília, sob supervisão direta de Janot. |
Temer chega da China e vai à residência oficial para se reunir com ministros Posted: 06 Sep 2016 08:06 AM PDT O presidente Michel Temer em sua primeira viagem oficial Beto Barata/04.09.2016/PR O presidente Michel Temer chegou na manhã desta terça-feira (6), ao Brasil e foi para o Palácio do Jaburu. A previsão inicial era que Temer chegasse apenas às 14h30. O presidente foi recebido na base aérea de Brasília pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que exerceu a presidência com a viagem de Temer à China. Temer defende que principais economias do mundo trabalhem para gerar empregos Ainda não há previsão de agenda, mas o núcleo duro do governo deve acertar os detalhes do desfile desta quarta-feira (7), do Dia da Independência, avaliar as manifestações que estão ocorrendo no País e fazer um balanço da primeira viagem internacional de Temer como efetivo - assim como alinhar a situação política, já que o governo precisa acelerar a agenda de reformas, mas a base aliada tem apresentado resistência, principalmente, em relação à reforma da Previdência. O ministro Eliseu Padilha teria pela manhã uma reunião com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Por conta da chegada antecipada de Temer, Padilha foi receber o presidente e transferiu a agenda para às 14h na sede do Banco Central. Não foi divulgado o tema do encontro. |
Caminhões fazem mudança e Dilma deixará o Alvorada nesta terça Posted: 06 Sep 2016 07:08 AM PDT Dilma deixará o Alvorada no início da tarde desta terça-feira DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Após cinco anos e nove meses, Dilma Rousseff deixará o Palácio da Alvorada no início da tarde desta terça-feira (6). Desde ontem à noite a movimentação é intensa de caminhões no palácio. O destino da ex-presidente é o antigo apartamento em Porto Alegre, a poucos metros das margens do Guaíba, no bairro Tristeza. Para a despedida, movimentos sociais marcaram um 'abraçaço pela democracia' na porta da residência, onde serão distribuídas rosas. O PT deixa o Alvorada depois de 13 anos no comando do Executivo do País. Pela lei, Dilma teria até um mês para deixar a residência oficial. Mesmo tendo sido afastada do governo na última quarta-feira (31), Dilma Rousseff pode levar os objetos que ganhou no exercício da Presidência, desde que os presentes não tenham sido recebidos em cerimônias oficiais. Ela pode levar objetos que ganhou da população, por exemplo, e pessoais, como livros e a bicicleta que usou para os passeios perto do Alvorada e também em Porto Alegre, quando estava de folga. A ex-presidente também terá direito a um pequeno núcleo de servidores. O mesmo efetivo disponível a todos os ex-presidentes. São seis servidores, quatro para apoio pessoal e segurança e dois motoristas. Também terá à disposição dois carros oficiais e verba para os gastos com os carros. Tudo pago pela Presidência. A mudança também é um direito de Dilma. Ela será transportada a Porto Alegre em avião da FAB (Força Aérea Brasileira). Apartamento de Dilma em Porto Alegre fica em bairro classe média Google maps Além do apartamento no bairro Tristeza, Dilma mantém outros dois imóveis na capital gaúcha, uma casa no Menino Deus, alugada para uma lavanderia, e um apartamento em Higienópolis. Também constam na sua última declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral um apartamento no Centro de Belo Horizonte e dois terrenos em um condomínio em Porto Alegre. A mãe de Dilma, dona Dilma Jane, que morou no Alvorada durante todo o tempo em que Dilma ocupou a Presidência, tem um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro. A ex-presidente, no entanto, não irá se mudar para este imóvel, como foi noticiado por alguns jornais brasileiros. Assessores próximos a Dilma confirmam que o imóvel é de Dilma Jane, mas negam que a ex-presidente irá morar lá. Não há confirmação de onde a mãe da ex-presidente irá morar. Dilma Jane tem 93 anos e foi internada várias vezes nos últimos seis anos, por diferentes motivos, pneumonia, dificuldade para respirar e quadro pré-isquêmico. |
Bancários param e consumidores devem procurar alternativas para pagar contas Posted: 06 Sep 2016 04:31 AM PDT Paralisação da categoria é por tempo indeterminado Joka Madruga/Futura Press/Estadão Conteúdo Com a greve dos bancários por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (6), os consumidores devem procurar meios alternativos para pagar suas contas. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, a greve não pode ser motivo para protelar pagamentos. Quem tem conta para pagar e não dispõe de cartão para uso do caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamentos que aceitam a quitação de diversas contas. Mas o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa deve entrar em contato com o banco, por telefone, e solicitar uma alternativa, orienta a associação. Quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação, pois esses serviços devem continuar a funcionar normalmente. Para as pessoas que têm contas a pagar de tarifas públicas, como água, telefone e energia, é aconselhável ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. A Proteste lembra que essas contas podem ser quitadas em qualquer banco, já que o cálculo de taxas de multas (se já tiver vencido a data de pagamento) é acordado com a própria empresa que presta o serviço. O serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais. A Proteste lembra que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento, caso seja penalizado com cobrança de multa e juros se não tiver, de forma alguma, como fazer o pagamento em consequência da greve. Nesse caso, o cliente deve formalizar a reclamação por meio de uma carta ao banco, aos cuidados do gerente, relatando os fatos e requerendo as providências cabíveis. Além disso, acrescenta a Proteste, o consumidor poderá registrar uma queixa no Banco Central e procurar os órgãos de defesa do consumidor. Reivindicações Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação. A proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) inclui reajuste de 6,5%, mais R$ 3.000 de abono. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao descontar a inflação de 9,57%). Para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá "ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário". |
Projeto sobre fundos de pensão está parado na Câmara Posted: 06 Sep 2016 04:10 AM PDT rodrigo maia - 800 Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O projeto que altera o funcionamento dos fundos de pensão está parado na Câmara e só deve ser votado em outubro, depois das Eleições 2016. A proposta de lei tem como objetivo reduzir a influência política na escolha de diretores dos fundos e cria mecanismos para impedir que dirigentes de partidos participem da gestão das entidades. O texto foi aprovado no Senado em abril e entrou na pauta de votação da Câmara por quatro vezes em julho, antes do início do recesso parlamentar. Houve pressão dos trabalhadores dos fundos de pensão das estatais e a votação acabou sendo adiada sucessivamente. Leia mais notícais de Brasil e Política O projeto é considerado uma das prioridades da gestão do presidente Michel Temer. Após a pressão das entidades, o governo, que queria manter o texto aprovado no Senado, teve de ceder e fazer alterações. A principal delas foi a que retirou a obrigatoriedade para que conselhos das entidades tivessem integrantes independentes. O projeto atua em três frentes: profissionalização e despolitização dos conselhos deliberativos e fiscais e das diretorias dos fundos; definição das atribuições dos órgãos de fiscalização internos das entidades; e divulgação de informações e resultados para contribuintes. Pelo texto atual, fica proibido que conselheiros e diretores tenham atuação político-partidária quando estiverem nos cargos. Também cria uma espécie de "quarentena" — de 24 meses — para que dirigentes partidários não ocupem cargos nos conselhos ou em diretorias dos fundos de pensão. |
PSDB diz ser contra protelar Reforma da Previdência Posted: 06 Sep 2016 04:06 AM PDT Marcelo Camargo/31.08.2016/Agência Brasil A sinalização do presidente Michel Temer de que vai adiar o envio do projeto de reforma da Previdência para depois das eleições municipais abriu uma nova crise na relação do Palácio do Planalto com o PSDB, principal aliado do governo. O partido, que ocupa a liderança do governo no Senado, não foi informado da intenção de Temer de procrastinar o processo. "Se optaram por enviar após a eleição, paciência. Eu preferia discutir esse assunto o mais rápido possível", disse o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, após se reunir em São Paulo com o governador Geraldo Alckmin, que endossou a cobrança. "Para já ir amadurecendo e ganhando corpo eu acho que deveria mandar o quanto antes. Se deixar para o final do ano corre o risco de não votar em 2016", completou o governador. Leia mais notícias de Brasil e Política Aécio esteve em São Paulo para um encontro com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes e outro com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para tratar da relação do governo com o partido. Com a visita, o tucano cumpriu um ritual de consulta que, dessa vez, avaliza um recado ao governo: ou Temer assume o ajuste fiscal, ou o PSDB desembarca da base aliada. "O governo deve ter suas razões (para o adiamento), mas não pode sinalizar para a perda da prioridade do ajuste fiscal", afirmou Aécio em conversa com jornalistas no Palácio dos Bandeirantes. Respaldo. Ao escolher o local da reunião, o tucano tenta demonstrar que tem respaldo interno para pressionar Temer. Aécio disse, ainda, que "não foi bom" o governo ter decidido mudar o prazo do envio da reforma da Previdência sem comunicar o partido. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do governo no Senado, foi na mesma linha e também pediu pressa. "Tem que começar a divulgar o projeto para iniciar a batalha da opinião pública. Quanto antes isso for esclarecido melhor." Conforme revelaram na segunda-feira, 5, reportagem e a colunista do jornal O Estado de S. Paulo Estado Vera Magalhães, a base aliada de Temer pressiona para adiar o envio da proposta de reforma da Previdência para depois das eleições para não prejudicar os candidatos aliados. A proposta é polêmica, pois prevê idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. Em um jantar com líderes da base aliada na semana passada, Temer avisou que pretende apresentar a reforma provavelmente até o fim deste mês. Aliados do Centrão e da antiga oposição - os dois blocos de sustentação governista - reclamam que a apresentação do texto coincidiria com o auge das campanhas municipais - o primeiro turno será no dia 2 de outubro. O projeto seria entregue a um Congresso praticamente vazio. Pressão Segunda-feira, em Brasília, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, minimizou a pressão."Não teria como aprovar antes. O envio do texto dez dias antes ou dez dias depois não faz diferença". Aécio, por sua vez, pensa que Temer precisa dar "sinais mais claros". "Se não enviar hoje, então quando será?", questionou. Em viagem à China, onde participou de encontro do G-20, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, evitou falar em prazos e afirmou que o projeto será encaminhado quando estiver pronto. "É uma coisa que terá efeito por décadas", disse o ministro, ressaltando que "um ou dois meses" não farão diferença. Auxiliares de Temer garantem que o cronograma não será afetado se o projeto for apresentado duas ou três semanas depois do previsto. Temer espera, porém, que o adiamento seja "compensado" com um esforço concentrado após a eleição. |
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