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domingo, 25 de setembro de 2016

#Brasil

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Debate: Adversários miram ataques a vice-líder na disputa em BH

Posted: 25 Sep 2016 09:19 PM PDT

Alexandre Kalil, Sargento Rodrigues, Reginaldo Lopes, Marcelo Álvaro, Luiz Gustavo, Délio Malheiros, Luís Tibé e João Leite, no debate da Record R7

O debate da Record entre os principais candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, neste domingo (25), mirou principalmente em propostas, mas não deixou de sobrar embates entre alguns adversários. Logo no primeiro bloco, o deputado federal Luís Tibé (PTdoB) provocou o empresário Alexandre Kalil com uma denúncia. 

Tibé lembrou uma condenação na Justiça em que Kali foi penalizado em três anos e nove meses de prisão por apropriação de salários de funcionários. O empresário negou a condenação à prisão e ironizou o deputado.

— Quem está falando aqui é o João Honesto. Ele está condenado por uso irregular de verba indenizatória, peculato, crimes de enriquecimento. Quem me ataca é o Luis Tibé! Pasmem!

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O candidato e deputado estadual João Leite (PSDB) iniciou o debate perguntando a Luís Tibé qual seria sua proposta para os moradores de áreas de risco. Tibé afirmou que pensa em criar uma Secretaria de Vilas e Favelas para lidar com essa parte da população. Na réplica, o tucano disse que pretende criar o maior programa de regularização de imóveis dessas áreas. Na tréplica, Thibé atacou a atual gestão. 

Kalil escolheu Macelo Álvaro Antônio (PR) para responder sobre a atual situação do Hospital do Barreiro, que ainda não foi colocado para funcionar em plena capacidade. O deputado afirmou que iria procurar os governos estadual e federal. Kalil, na réplica, preferiu atacar a gestão atual pela falta de empenho. 

A política pública direcionada às mulheres foi o tema que Marcelo Álvaro optou por ser respondido por Reginaldo Lopes (PT). Este afirmou que sua vice na chapa Jô Moraes (PCdo B) participou de várias comissões que trata da violência contra as mulheres. 

O tema das Umeis (Unidades Municipais de Educação Infantil) foi o escolhido pelo candidato petista Reginaldo Lopes para que o atual vice Délio Malheiros (PSD) fizesse análise sobre a atual situação de falta de vagas. Ele prometeu mais 22 unidades e o petista afirmou que com parcerias privadas a ideia não sairia do papel.

Délio Malheiros escolheu o candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, para falar sobre segurança pública, que afirma que uma de suas prioridades. Já Sargento Rodrigues (PDT), escolhido para falar sobre a saúde, sugeriu consórcios intermuncipais. A segurança pública voltou a ser tema no fechamento do bloco com João Leite, que prometeu integração. 

Segundo bloco

A segunda parte do debate começou com temas pré-definidos. Os embates recomeçaram com Délio Malheiros atacando João Leite alegando números incorretos divulgados pelo tucano sobre a saúde em BH. 

— Seus programas, você diz que BH investe apenas 5% em prevenção. Na verdade é 21% na atenção primária, nos centros de saúde.

Na discussão pôlemica sobre o Uber versus táxi, o tucano chamou Rodrigo Pacheco para responder. O peemedebista defendeu a importância dos taxistas, mas que a decisão não é do prefeito. 

— Não sou contra o aplicativo, mas temos que defender os direitos dos taxistas

Já Kalil foi questionado sobre a população de rua e se sabia quantos eram por Pacheco. O empresário mostrou estar informado e disse que tinha projetos de criar centros de acolhimento. 

— Segundo a prefeitura, há 1.800 moradores de rua em capital. O grande problema é que a maioria destes estão nas ruas por conta de álcool e drogas

O atual problema sobre focos de febre maculosa na Lagoa da Pampulha foi abordado por Sargento Rodrigues que propôs a retirada das capivaras no local. Ao questionar em seguida Reginaldo Lopes sobre mobilidade urbana e atacando o governo do PT sobre a falta de investimento em metrô, o deputado acusou Rodrigues de fazer dobradinha com João Leite, já que o PSDB governou Minas por oito anos e nunca investiu a verba destinada para a ampliação do metrô.

— Eles [PSDB] governaram por 8 anos e não tiveram coragem de enfrentar essa questão

Terceiro bloco

Os ataques a Kalil voltaram com Rodrigo Pacheco perguntando sobre a mistura entre futebol e política. O empresário se defendeu dizendo que teve processos, problemas financeiros, mas que se orgulha de ser um homem honesto. Na réplica também contra-atacou dizendo que Pacheco gastou R$ 10 milhões em verba indenizatória em um ano. 

O petista Reginaldo Lopes partiu para o ataque contra João Leite (PSDB) afirmando que o padrinho Aécio Neves criou uma PEC cortando direitos do trabalhador. O tucano respondeu que não foi o PSDB que colocou 12 milhões de pessoas na rua, se referindo ao desemprego no País.

— Quem anda por BH vê pessoas na rua pedindo emprego. Foram 13 anos devastadores

 

 

ACM Neto vira alvo de críticas por ausência em debate da Record Bahia

Posted: 25 Sep 2016 08:55 PM PDT

Alice Portugal (PC do B), Célia Sacramento (PPL), Claudio Silva (PP), Da Luz (PRTB), Fábio Nogueira (Psol) e Pastor Sargento Isidório (PDT) participaram da disputa CR Fotografia

Com a ausência do prefeito ACM Neto (DEM), apontado pelas pesquisas como o favorito para administrar capital baiana pelos próximos quatro anos, o debate na Record Bahia ganhou um tom morno, sem polêmicas e confrontos entre os candidatos. Alice Portugal (PC do B), Célia Sacramento (PPL), Claudio Silva (PP), Da Luz (PRTB), Fábio Nogueira (Psol) e Pastor Sargento Isidório (PDT) participaram da disputa, na noite deste domingo (25). ACM Neto (DEM) foi convidado, mas decidiu recusar o convite.

A maioria dos candidatos fez questão de criticar a postura do prefeito e chegou a afirmar que a atitude foi Fábio Nogueira chegou a afirmar que ACM Neto era covarde.

No primeiro bloco, os candidatos falaram sobre a possível solução para amenizar as desigualdades sociais. Para Célia Sacramento, a solução seria investigar na educação e na criação de emprego e renda. Já a candidata do PCdoB afirmou que fará escolha pelo social, pela educação e saúde. Claúdio Silva disse que Salvador precisa "dar um choque no desemprego" e afirmou que pretende gerar 50 milhões de postos de trabalho. Para Fábio Nogueira, é necessário "o povo participar da política" e valorizar o servidor público.

Sobre o tema, o Pastor Sargento Isidório afirmou que a solução seria combater a corrupção: "tolerância zero". Para Da Luz, que chamou ACM Neto de Pokémon, a solução seria cortar os gastos e diminuir as desigualdades sociais.

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Durante o confronto, Claúdio Silva questionou Fábio Nogueira sobre em que medida liberar as drogas devolveria a importância da família para a sociedade. Nogueira explicou que não pretende liberar, mas sim legalizar a maconha. Ele defendeu que as drogas foram liberadas em outros países e a criminalidade foi reduzida a zero.

— A legalização da maconha é fundamental para que nós possamos ter o controle integral de toda a cadeia produtiva.
Fábio Nogueira questionou Alice Portugal sobre as terceirizações. Ela afirmou que "seu compromisso com o servidor público é permanente" e que pretende tratar o servidor como trabalhadores.

Alice questionou pastor Sargento Isidório sobre o que ele faria pela saúde da capital baiana. O pastor afirmou que ninguém faz nada sozinho e brincou que "sozinho nem pra levar chifre a gente leva". O candidato afirmou que não pode abrir mão da saúde preventiva.
Isidório preferiu questionar Da Luz como ele iria agir a respeito da proibição de participar do debate em uma emissora da capital. Ele afirmou que pretende entrar com um mandado de segurança para garantir sua participação no embate.

Por sua vez, Da Luz perguntou a atual vice-prefeita Célia Sacramento se ela foi enganada pelo atual prefeito de Salvador, que teria escolhido outro candidato para ser vice. Célia afirmou que várias pessoas teriam avisado sobre a atitude do prefeito: "Ele vai lhe apunhalar pelas costas". Ela garantiu que não foi por falta de aviso.

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No decorrer do debate, os candidatos responderam questões sobre saúde, educação, emprego, habitação, transporte, segurança.
Os candidatos também responderam a questões do eleitorado baiano.  

Nas considerações finais, Da Luz afirmou que pretende cortar gastos, a exemplo de cargos comissionados, "para gerar um serviço público de qualidade". Pastor Sargento Isidório aproveitou para tranquilizar o eleitorado sobre as pesquisa intituladas pelo ele de "fajutas".

No fim do debate, Fabio Nogueira afirmou que o prefeito é rico, mas recebe salário do povo e cobrou explicações sobre seu patrimônio: "Ele deve explicar pra população porque seu patrimônio mais que dobrou em quatro anos de mandato". Claudio Silva afirmou que está há mais de 30 dias apresentando propostas concretas para a cidade: "O importante pra cidade são os projetos para o futuro". Alice Portugal alegou que a cidade foi largada e afirmou que "Salvador merece muito mais".

Já Célia Sacramento afirmou que "essa é uma oportunidade única de mudar a história da Salvador".

Lei que libera avião jogar inseticida nas cidades coloca governo contra governo

Posted: 25 Sep 2016 08:10 PM PDT

As aeronaves de pulverização são usadas no Brasil principalmente para trabalhos agrícolas MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO

Sancionada pela Presidência em junho, a lei que permite a pulverização aérea de inseticidas em áreas urbanas foi questionada no Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República na última quarta-feira (21). A PGR diz que a lei não segue a Constituição por não proteger a saúde e o meio ambiente, e alega também haver pressão empresarial para que a prática seja liberada.

O Ministério da Saúde afirma que a técnica é mais uma ferramenta de combate ao mosquito Aedes aegypti e recomenda uso racional dos pesticidas. Mas técnicos e instituições vinculados à pasta questionam sua eficácia e afirmam haver riscos para a população.

A Lei 13.301/2016 foi sancionada pelo presidente Michel Temer para aprovar novas práticas de combate ao Aedes, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A lei permite, por exemplo, a entrada forçada em imóveis em situação de abandono, além do uso de aviões para lançar pesticidas nas cidades.

Na ADI 5.592 (Ação Direta de Inconstitucionalidade), o procurador-geral Rodrigo Janot diz que a lei "subverte o modelo constitucional e altera o regime jurídico de proteção ao ambiente e à saúde, com potencial para causação imediata de danos aos ecossistemas e intoxicação de pessoas".

A dispersão por aeronaves utilizaria os mesmos produtos químicos usados pelo popular "fumacê", e um dos dois permitidos no Brasil é o malation, classificado em março de 2015 pela IARC, a agência que investiga o câncer na OMS (Organização Mundial da Saúde), como "provável cancerígenos para humanos".

Na ação, a PGR cita recomendações técnicas da Fiocruz, do Conselho Nacional da Saúde e do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, setor do Ministério da Saúde, todas contrárias à liberação.

O Ministério já rejeitou em duas ocasiões o método de jogar inseticidas em áreas urbanas. A primeira vez em 2007, com a Nota Técnica 75/2007, da Secretaria de Vigilância em Saúde, e a segunda vez neste ano, com a Nota Informativa 17/2016.

Segundo essa última recomendação, que se baseia em um estudo da Universidade de Notre Dame, dos EUA, o controle de larvas (por meio de larvicidas e pelo combate aos reservatórios de água parada) apresenta resultados sustentáveis na eliminação do mosquito. Diz ainda que a aplicação de inseticidas, tanto a terrestre como a aérea, não é recomendada por ter baixo impacto na população de mosquitos adultos e por faltar a comprovação de seu custo-benefício.

As notas de Fiocruz, Conselho Nacional da Saúde e Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador seguem a mesma linha, ressaltando problemas como a deriva, uma consequência da pulverização aérea, quando gotas dos produtos químicos são arrastadas para áreas fora do alvo.

O Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador afirma que as doses de agrotóxicos dos tratamentos aéreos devem ser superiores às doses dos tratamentos terrestres, já que há um desperdício causado pela produção de gotas grandes, que caem muito rápido ao solo.

O Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, por meio da Nota Informativa 128/2016 — solicitada por Janot e anexada à ação —, afirma que a dispersão aérea "é uma estratégia que hoje não tem sua eficácia comprovada" e que um grupo de trabalho será formado para verificar evidências, a partir da revisão de estudos científicos e, possivelmente, um teste de campo.

Durante audiência pública realizada na Comissão de Reforma Agrária e Agricultura do Senado Federal, em 9 de junho, antes portanto de a lei ser sancionada, ficou acordado que o Ministério da Saúde planejaria um ensaio de campo para verificar se a tecnologia pode ser empregada como política pública.

Pressão empresarial

Na ação de inconstitucionalidade, Janot afirma que "a dispersão de produtos químicos por aeronaves é atividade de interesse das empresas de aviação agrícola, que, por meio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), pressionam o Ministério da Saúde nesse sentido".

Segundo relata o Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, o ministério "tem sido solicitado" pelo Sindag para autorizar o uso das aeronaves agrícolas para combater o mosquito.

Em nota enviada ao R7 pela assessoria de imprensa, o Ministério afirma que o Brasil tem um programa permanente de prevenção e controle do mosquito Aedes e que os larvicidas (combate às larvas) e inseticidas (combate aos insetos) "devem ser adotados como último recurso em situações especiais e em pontos estratégicos".

A pasta diz ainda que "essa possibilidade é um instrumento adicional que pode ser utilizado nas ações de combate ao mosquito, conforme conveniência do gestor local", ressaltando que "o uso de inseticida deve ser realizado de forma racional".

O presidente do Sindag, Júlio Augusto Kämpf, que encerrou na sexta-feira (23) uma agenda de duas semanas em Brasília — onde se encontrou com representantes do Ministério da Agricultura, ANAC, EMBRAPA, Confederação Nacional da Agricultura, Embraer, além de deputados e senadores —, afirma que "não existe risco" à saúde e ao meio ambiente e que o assunto é tratado "preconceituosamente".

— Essa tecnologia é usada em vários países do mundo, como Cuba e EUA, e é reconhecida pela OMS. Os produtos recomendados são fitossanitários de uso em áreas urbanas.

Em uma publicação de 2006, a OMS indica a técnica como combate ao mosquito vetor das doenças, mas com algumas ressalvas, como: "os aviões e máquinas devem ser projetados para os fins que serão utilizados".

No Brasil, existem cerca de 2.220 aeronaves de 300 empresas, segundo o Sindag. Elas foram desenvolvidas para atuarem no trabalho agrícola e pelo menos metade delas, segundo Kämpf, estão em operação desde os anos 1990.

O presidente do Sindag diz que apoia todos os métodos de controle do mosquito Aedes e que pleiteia junto ao Ministério da Saúde pesquisas sobre o uso do avião no controle do mosquito.

— A aviação agrícola está colocando mais uma ferramenta para o País, que está vivendo uma epidemia desse vetor. Isso não invalida os outros métodos. Simplesmente se agrega mais tecnologia pra gente sair dessa situação.

Alckmin rebate Major Olímpio sobre pressão: "Desculpa esfarrapada"

Posted: 25 Sep 2016 08:02 PM PDT

Alckmin assistiu ao debate na plateia Eduardo Enomoto/R7

Presente na plateia do debate da TV Record com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, na noite deste domingo (25), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rebateu imediatamente a acusação de Major Olímpio (SD), de ter feito pressão para diminuir críticas ao apadrinhado dele, João Doria. 

— O governo do Estado tem candidatos de todos os partidos. O PRB tem secretatria, o Solidariedade tem. [...] Vários partidos [com secretarias no governo de São Paulo] têm candidatos. É desculpa esfarrapada. [...] Eu não sou candidato, não vou cair nessa provocação.

Ao fazer uma pergunta para Doria, o candidato do Solidariedade criticou a gestão Alckmin. 

— Foi constituída uma aliança com 13 partidos de apoiamento ao senhor, inclusive existe investigação do Ministério Público se o governador teria dado secretarias, cargos e outras coisas menos republicanas, e agora está até indiretamente ameaçando o meu partido, que compõe a base no governo do Estado. O senhor acha isso ético e moral do seu governador? [...] No dia seguinte a um debate, onde eu cobrei posturas do senhor e do governador, o meu partido foi pressionado sim.

Doria também defendeu o governador na resposta. 

— Não há o que você afirma. Primeiro, o seu partido, o Solidariedade, faz parte da base de apoio do governador Geraldo Alckmin. Se houvesse essa situação, esta base já teria sido desfeita.

Ele lembrou ainda que o Solidariedade a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho na gestão tucana. 

Doria apareceu na última pesquisa Datafolha em primeiro lugar, porém, empatado tecnicamente com Celso Russomanno (PRB) e com Marta Suplicy (PMDB). 

Em embates agressivos, Marta vira alvo de adversários na Record

Posted: 25 Sep 2016 07:46 PM PDT

A senadora Marta Suplicy (PMDB) foi alvo de críticas dos adversários no primeiro bloco do debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo promovido pela TV Record na noite deste domingo (25). A gestão da ex-petista à frente da prefeitura e alianças políticas que firmou nestas eleições foram questionadas em embates diretos com a candidata e em diáologos entre os opositores.

Em embate entre Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB), o deputado questionou o excesso de taxas criadas por Marta e perguntou a opinião do petista sobre a gestão dela. Haddad elogiou a primeira metade do governo, da qual fez parte como assessor do secretário João Sayad, mas criticou a segunda metade, quando, segundo ele, a então prefeita passou a gastar mais dinheiro do que a cidade tinha em caixa. Russomanno concordou e elevou o tom das críticas.

— De fato, ela deixou muitos problemas na cidade, dívidas, alagamentos [...] Enquanto as pessoas estavam debaixo d'água, ela estava em Paris com o marido aproveitando a vida. Foi a maior alta de impostos que a gente já viu na história deste País.

Em embate direto com Marta, Haddad voltou a alfinetar a ex-companheira de partido, dizendo que a proposta dela de retorno da inspeção veicular vai onerar duas vezes os cofres da prefeitura. Irritada, a candidata respondeu: "Hoje o senhor está primoroso na má fé".

Haddad reafirmou, na tréplica, que a proposta da adversária de retomar o contrato com a Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular, foi pedido do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), agora aliado de Marta. Ela rebateu.

— Você insiste em algo que é absoluto ridículo. Não haverá qualquer ônus à cidade. É uma insistência de quem não tem proposta e está com má fé. Você foi chefe de gabinete do secretário João Sayad e quer pegar louros que não são seus. Quer louros? Então fabrique os seus.

Marta foi atacada, ainda, em embate direto com os deputados Major Olímpio (SD) e Luiza Erundina (PSOL). Ele questionou a senadora sobre a suposta liberação de R$ 3,5 milhões para o estilista Pedro Lourenço fazer desfiles na Europa quando era ministra da Cultura e sobre citação do nome dela em delação premiada na Lava Jato. Marta negou as duas acusações e disse que respeita muito a investigação.

Já Erundina questionou o apoio de Marta ao presidente Michel Temer que, segundo a deputada, vai revogar direitos trabalhistas importantes. Marta também negou que irá votar no Senado qualquer medida que prejudique direitos adquiridos por trabalhadores.

Cracolândia

Em outro momento acalorado do debate, João Doria e Haddad discutiram a Cracolândia, região do centro de São Paulo onde usuários de crack ficam concentrados. Doria criticou o programa do adversário, De Braços Abertos, que, segundo ele, aumentou o consumo da droga ao dar dinheiro aos usuários. Haddad devolveu a alfinetada, destacando que PSDB, partido de Doria, está há 22 anos à frente do governo do Estado e não consegue contribuir para o controle da segurança na região.

— Vocês não conseguem combater o tráfico. Exigem que o governo federal cuide de 9.000 km de fronteiras, mas vocês não conseguem cuidar de um quarteirão. Vocês têm o controle das polícias militar e civil e não conseguem impedir que 200 kg de crack cheguem à região por mês. 

Doria reafirmou que, caso vença as eleições, vai acabar com o programa e reforçar o projeto do governo estadual, Recomeço. 

Doria, Marta, Russomanno, Haddad, Erundina e Olímpio falam sobre suas expectativas para o debate da TV Record

Posted: 25 Sep 2016 06:26 PM PDT

Todos os seis candidatos mais citados nas pesquisas eleitorais participal do debate da TV Record neste domingo (25) Montagem/R7

Os seis candidatos à Prefeitura de São Paulo mais citados nas pesquisas eleitorais chegaram aos estúdios da TV Record, na capital paulista, confiantes para apresentar suas propostas para a cidade.

Falta apenas uma semana para o primeiro turno da Eleições 2016 e, por isso, os postulantes se prepararam para conquistar mais votos.

Primeiro a chegar para o debate da TV Record, o candidato do PSDB, João Doria Jr., foi sucinto: "Sou um gestor. É o que São Paulo precisa".

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Em seguida, chegou a candidata Marta Suplicy, que prometeu "dialogar com toda a cidade". A peemedebista disse ainda que, na hora do debate, a intuição é um recurso importante para o candidato.

Fernando Haddad (PT) foi o terceiro a chegar. Rouco e preocupado com o horário, o petista disse que iria "passar um pozinho, bem leve porque sou alérgico".

— Todo debate tem muita importância nesse momento político as coisas estão muito confusas. Nossa campanha é a mais propositiva.

Ao chegar, a candidata Luiza Erundina (PSOL) se limitou a dizer: "Espero que seja uma oportunidade para que vejam as diferenças das propostas".

— Sou a candidata com menos tempo de TV..por isso nossa campanha é de corpo a corpo.

O candidato Major Olímpio disse que sua e e sua campanha não vai "propor demagogias".

— Tenho certeza absoluta que vamos pro segundo turno das eleições. Vou continuar colocando o dedo na ferida".

Por fim, o candidato Celso Russomanno (PRB) prometeu "fazer funcionar o serviço público com qualidade".

— Com isso, espero um debate democratico. Para uma cidade mais humana e pujante.

Ex-ministro de Dilma diz que Moraes "é irresponsável" ao falar de lava jato

Posted: 25 Sep 2016 06:01 PM PDT

Aragão questionou ainda a postura do membro do governo de Michel Temer Isaac Amorim/17.03.2016/Ministério da Justiça

Ex-ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, o subprocurador-geral da República Eugênio Aragão, disse que as declarações do atual ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de que nesta semana haverá mais operações da Lava Jato mostram que ele "é um incapaz ou é irresponsável".

— Incapaz porque estaria a brincar com coisa séria. Um ministro não pode se manifestar de empolgação em campanha, entregando ao público assuntos sigilosos de sua pasta. [...] Ou irresponsável, porque, no momento em que vivemos, autoridades públicas não devem provocar clamores. Devem, isto sim, acalmar a população.

Para Aragão, a declaração de Moraes "dá margem à suspeita de que ele, governo, e a Lava Jato, estão agindo de comum acordo com finalidade política".

— Fico só imaginando se, quando ministro, eu desse uma declaração desse teor, o que aconteceria. O mundo vinha abaixo.

Ministro da Justiça sinaliza que nova fase da Lava Jato será deflagrada nesta semana

O ex-ministro ainda questionou ainda a postura do membro do governo de Michel Temer, já que o presidente tem usado o discurso de pacificação.

— Como se pacifica um país criando clamor sobre uma operação policial por acontecer?

Em campanha

Em uma agenda de campanha do candidato a prefeito de Ribeirão Preto Duarte Nogueira (PSDB), Moraes afirmou com muita certeza que esta semana haverá uma nova fase da Lava Jato.

— Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim.

O Ministério da Justiça e Cidadania afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a declaração de Moraes foi uma "força de expressão".

Declaração de Moraes sobre Lava Jato foi 'força de expressão', diz ministério

Posted: 25 Sep 2016 04:31 PM PDT

Ministro da Justiça disse que semana "vai ter mais" uma investida da Operação Lava Jato BBC

A declaração do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de que nesta semana "vai ter mais" uma investida da Operação Lava Jato foi uma "força de expressão", informou a assessoria de imprensa do Ministério, algum tempo depois da declaração, feita espontaneamente por Moraes, durante participação neste domingo (25) na campanha do candidato a prefeito de Ribeirão Preto Duarte Nogueira (PSDB).

Segundo o Ministério da Justiça e Cidadania, a frase "não foi dita porque o ministro tem algum tipo de informação privilegiada ou saiba de alguma operação com antecedência, e sim no sentido de que todas as semanas estão ocorrendo operações".

Em uma agenda de campanha de Nogueira, Moraes afirmou com muita certeza que esta semana haverá uma nova fase da Lava Jato.

— Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim.

O ministro reiterou que o governo apoia as operações e afirmou que os fatos que estão ocorrendo mostram a independência da Polícia Federal.

Comunicação falha

O governo de Michel Temer tem sofrido as consequência de declarações de ministros consideradas "infelizes" e que acabam causando prejuízo de imagem. O Planalto tem tentado buscar novas estratégias de comunicação justamente para mitigar os danos causados por falas equivocadas.

Moraes, entretanto, é tido como um dos titulares mais difíceis. Foi um dos que recusou a oferta de media training e disse a interlocutores do Planalto "que não precisava de treinamento" para falar com a mídia. Hoje, ele protagonizou mais um episódio de recuo em declarações polêmicas de representantes do governo.

Eleitores têm chance de avaliar propostas de candidatos em debates na Record

Posted: 25 Sep 2016 03:24 PM PDT

Carla Cecato, Adriana Araújo, Janine Borba e Luiz Gustavo Montagem/R7

Hoje à noite, com o friozinho em alta e o sofá chamando, o programa é sintonizar o debate da Record às 22h45 numa das últimas chances de avaliar o desempenho e as propostas dos candidatos a prefeito em São Paulo envolvidos numa disputa bem acirrada. Os debates acontecem também no Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte com promessa de esquentar bastante esta reta final de campanha — a eleição acontece no próximo domingo (2) — com muito espaço para o confronto direto entre os oponentes. Em São Paulo, a apresentação fica com Adriana Araújo, no Rio com Janine Borba, em Belo Horizonte com Luiz Gustavo da Luz e em Salvador, com Carla Cecato.

Justiça Eleitoral já recebeu mais de 32 mil denúncias por propagandas irregulares

Posted: 25 Sep 2016 02:02 PM PDT

Apps também permitem denunciar irregularidades como compra de votos, uso da máquina administrativa ou gastos irregulares Thinkstock

A sete dias das eleições municipais, a Justiça Eleitoral já recebeu 32.070 registros pelo aplicativo Pardal, que permite que os eleitores de todo o País façam denúncias de propaganda eleitoral irregular, tanto nas ruas como na internet e em veículos de comunicação.

A ferramenta foi lançada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no dia 18 de agosto, logo após o início da campanha, e qualquer cidadão pode fazer denúncia de irregularidade praticada por candidatos e partidos políticos.

A denúncia é feita pelo próprio aplicativo, com o envio de fotos, vídeos ou áudios que comprovem indícios de crime. O material é encaminhado automaticamente para análise do Ministério Público Eleitoral, que avalia a consistência das informações recebidas e pode formalizar denúncias aos juízes eleitorais de cada localidade.

Vale tudo pelo voto! Ouça 7 jingles bizarros de candidatos a vereador nas Eleições 2016

Além da propaganda irregular, também é possível denunciar outras irregularidades como compra de votos, uso da máquina administrativa ou gastos irregulares. As denúncias que envolvem a propaganda eleitoral somam 51,93% dos registros.

Segundo o TSE, por ser o Estado mais populoso e com o maior número de eleitores e, também, de candidatos, São Paulo é recordista de denúncias pelo aplicativo Pardal com um total de 6.444 registros.

Em seguida aparece o Espírito Santo, com 3.160 denúncias recebidas. O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo foi o responsável pelo desenvolvimento do aplicativo e já adota esse tipo de recebimento de denúncias desde 2012.

O Estado de Pernambuco surge em terceiro lugar no número de denúncias com 2.841 registros.

Outros aplicativos

Além do Pardal, o TSE, junto com tribunais regionais de todo o país, desenvolveu outros 10 aplicativos para smartphones e tablets para que os eleitores participem mais ativamente do processo eleitoral deste ano. Nas eleições 2014, quatro aplicativos foram colocados à disposição dos eleitores.

Com menos recursos para campanha, ruas de São Paulo ficam mais limpas nas Eleições 2016

Já estão disponíveis para as plataformas IOS e Android os aplicativos: Pardal; Candidaturas; Mesários; Agenda JE; e JE Processos.

Serão disponibilizados nos próximos dias: Eleições 2016; Onde votar ou justificar; Boletim na Mão; Resultados; QRUEL (para servidores da Justiça Eleitoral); e Checkup da urna (para técnicos da Justiça Eleitoral).

O primeiro turno das eleições municipais acontece no próximo domingo (2), a partir das 8h.

Ministro da Justiça sinaliza que nova fase da Lava Jato será deflagrada nesta semana

Posted: 25 Sep 2016 01:23 PM PDT

Alexandre de Moraes disse que a Lava Jato é uma "belíssima operação" Wilson Dias/20.07.2016/Agência Brasil

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sinalizou neste domingo (25), em Ribeirão Preto (SP), que uma nova etapa da Operação Lava Jato vai ser deflagrada nesta semana. Em uma conversa com representantes do Movimento Brasil Limpo sobre o futuro da investigação e da ação conjuntas entre Ministério Público Federal e PF (Polícia Federal), Moraes disse que a Lava Jato prosseguiria.

— Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim.

A declaração do ministro foi feita em um evento de campanha do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), candidato a prefeito no município paulista.

Moraes afirmou ainda que a Lava Jato é uma "belíssima operação" e o prosseguimento das investigações, com "o apoio total à Polícia Federal", é um compromisso feito desde que assumiu o cargo. Moraes rebateu acusações de que tenha havido exagero na prisão, depois revogada, do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, na última quinta-feira (22), quando ele acompanhava uma cirurgia da esposa.

Para o ministro, a PF só cumpriu um mandado judicial e atuou de forma "absolutamente discreta" para deter Mantega no hospital.

— A prisão só foi revogada por um fato superveniente [posterior], desconhecido da polícia, Ministério Público e Judiciário, um fato humanitário, o que não leva a nenhum descrédito toda a operação e aquele momento da prisão.

Moraes comentou também a tentativa da Câmara de aprovar um projeto para anistiar a criminalização do caixa 2 em campanhas eleitorais passadas e punir apenas as possíveis ações futuras. Segundo ele, o governo defende uma maior criminalização e uma pena maior da prática e "obviamente jamais uma extinção de punibilidade, uma abolição", disse.

— O que nós defendemos é punir mais forte o caixa 2. Temos de tirar essa prática nociva da política nacional porque, com isso, vamos tirar também os políticos que usam essa pratica para se reeleger.

Repatriação

Sobre a tentativa de deputados federais de mudar a lei de repatriação, que descriminaliza a reentrada no País de recursos não declarados no exterior, e ainda as ações como a feita pelo Solidariedade ao STF (Supremo Tribunal Federal) para permitir que políticos e ocupantes de cargos públicos também possam se beneficiar da prática, o ministro comentou que a Câmara discute uma "modulação" da legislação.

Para Moraes, se a medida for aprovada, é passível, como qualquer outra, de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF, uma decisão que seria política do Congresso.

— Obviamente, se houver algum tipo de exagero que acabe atuando para descriminalizar outras condutas que não seja somente a evasão de dinheiro, por vício de iniciativa o Supremo pode se manifestar.

Moraes acrescentou que o governo não tem qualquer problema ou temor em relação às possíveis revelações que o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) possa fazer em um livro prometido para antes do Natal sobre os bastidores do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que levou Michel Temer (PMDB) a assumir o cargo.

— Governo não tem nenhum problema em relação a isso, é absolutamente tranquilo sobre a decisão tomada soberanamente da Câmara dos Deputados, um poder independente, e, assim como os demais brasileiros, todos vamos aguardar o livro.

Condutor de trem fica ferido por bomba em ferrovia na Turquia

Posted: 25 Sep 2016 11:42 AM PDT

DIYARBAKIR, Turquia (Reuters) - O condutor de um trem de carga ficou ferido no domingo quando uma bomba deixada em uma linha férrea no sudeste da Turquia foi detonada enquanto o trem passava, disseram fontes de segurança, culpando militantes curdos pela explosão.

A locomotiva do trem foi danificada no incidente perto da cidade de Saray, na província de Van, perto da fronteira iraniana, disseram as fontes.

Não houve reivindicações imediatas de responsabilidade.

O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que tem travado uma insurgência de três décadas contra forças turcas, já atacou anteriormente ferrovias, oleodutos e outros alvos que considera como ativos estratégicos da Turquia.

Quatro militantes do PKK foram mortos em confrontos em outras partes da região, principalmente curda, as fontes de segurança disseram sob condição de anonimato.

Soldados que conduzem operações contra o PKK na província de Diyarbakir mataram um militante no domingo e apreenderam armas e narcóticos, disseram as fontes.

Mais a leste, na província de Hakkari, aviões de guerra turcos bombardearam alvos suspeitos do PKK e mataram um militante, enquanto os soldados mataram dois rebeldes, quando um tiroteio eclodiu.

O cessar-fogo de dois anos entre o PKK e do Estado turco entrou em colapso em meados de 2015, provocando a pior violência em quase duas décadas de luta. Milhares de rebeldes, soldados e civis foram mortos.

(Por Ayla Jean Yackley)

Canadá confirma sequestro de cidadão na Líbia

Posted: 25 Sep 2016 11:10 AM PDT

TORONTO (Reuters) - O governo do Canadá confirmou neste domingo que um cidadão do país foi feito refém na Líbia, e agora as autoridades estão "diligentemente procurando todos os canais apropriados para colher mais informações a respeito".

Autoridades da Líbia informaram na última semana que um canadense e dois italianos foram sequestrados no deserto ao sudoeste do país, possivelmente por uma gangue de criminosos. O governo canadense tratava o assunto como "não confirmado" até então.

Neste domingo, o departamento de Relações Exteriores do Canadá classificou o sequestro como "preocupante", mas se recusou a oferecer mais detalhes. 

"O governo canadense não deve comentar ou divulgar qualquer informação que comprometa os esforços vigentes para soltar os reféns ou coloque em perigo a segurança dos cidadãos canadenses", afirmou uma porta-voz via email.

As três vítimas, que trabalhavam em projetos de aeroporto, foram sequestradas entre as cidades de Ghat e Tahala, perto da fronteira com a Argélia, na última segunda-feira, de acordo com o prefeito de Ghat, Gomani Mohamad Saleh.

Não se sabe ainda quem é o responsável pelo crime ou qual é o estado atual dos reféns. 

Vários grupos armados estão atuando no vasto deserto do sul da Líbia, e combatentes de grupos islamitas ligados à al Qaeda também têm histórico de atuação na fronteira entre Líbia e Argélia.

(Por Ethan Lou)

Paris fica mais ambiciosa em segundo dia sem carro

Posted: 25 Sep 2016 10:58 AM PDT

PARIS (Reuters) - Metade das ruas e avenidas de Paris ficou sem carros neste domingo como parte da luta da prefeita Anne Hidalgo contra a poluição do ar, permitindo que famílias e turistas passeassem nas vias ao redor de monumentos como a Torre Eiffel e Champs-Elysees.

A proibição de carros incluiu uma parte maior da cidade do que no evento do ano passado, fechando mais de 650 km de vias na capital francesa e oferecendo atrações como sessões de patinação e um piquenique nas margens do Sena, perto prefeitura.

Para a prefeita, que fez da luta contra a poluição um dos seus principais temas de campanha em 2014, a meta permanece mostrar que Paris pode funcionar sem carros.

O conselho da cidade decidiu no ano passado proibir gradualmente quaisquer veículos a diesel fabricados antes de 2011, com base em uma maior consciência pública sobre a qualidade do ar depois de vários episódios de forte nevoeiro em Paris.

Desde 1º de julho, veículos feitos antes de 1997 não estão autorizados a circular durante a maior parte do dia na cidade, bem como motocicletas produzidas antes de junho 1999.

(Por Mathieu Rosemain)

Veja a agenda dos candidatos à prefeitura de Salvador para esta segunda-feira (26)

Posted: 25 Sep 2016 10:57 AM PDT

Agendas estão seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE Montagem R7 BA

Todos os dias o R7 BA vai divulgar a agenda dos sete candidatos à prefeitura de Salvador. Serão postados os compromissos do dia posterior dos políticos em uma única nota, seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Veja as agendas:

ACM Neto (coligação "Orgulho de Salvador")

O candidato à reeleição de Salvador participará de uma carreata pela Cidade Nova/Politeama, por volta das 10h. Às 17h, realizará caminhada no bairro de Vila Laura. De lá, segue para o bairro de Pau da Lima, onde fará carreata às 18h. À noite, o democrata participará de três eventos de candidatura a vereador: às 19h em Pernambués, às 19h45, no Cabula IV, e às 20h30, no bairro da Liberdade.

Alice Portugal (coligação "Sim para Salvador!")

Às 11h30, a candidata concederá entrevista a uma TV local. Em seguida, às 15h, realizará a Caravana 65 no Alto das Pombas. No fim da tarde, por volta das 17h participará de um evento LGBT no Rio Vermelho.

Célia Sacramento (PPL)

A candidata concederá, por volta das 07h30, de uma entrevista a uma rádio. Às 9h, fará uma caminhada na Prainha do Lobato e de lá segue para os bairros de São Bartolomeu, às 11h e Santa Cruz, às 14. Já à noite, por volta das 18h, participará de um debate com estudantes da UFBA e por fim, às 20h, Visita o bairro do Calafate.

Claudio Silva (coligação "Salvador merece mais")

Pela manhã, o candidato fará caminhada em diversos bairros. À tarde, grava programa eleitoral. Já à noite, tem reunião com as lideranças dos partidos coligados.

Da Luz (PRTB)

Durante o dia, o candidato visitará vários bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador. À noite, por volta das 18h, participará de um debate promovido pela União dos Estudantes da UFBA na Faculdade de Arquitetura.

Fábio Nogueira (coligação "Agora é com a gente")

Ainda não encaminhou a agenda.

Pastor Sargento Isidório (coligação "Agora é a vez do povo")

A agenda do candidato começa às 8h, com a gravação de programa eleitoral para TV e rádio. Em seguida, por volta das 11h, realizará participará de uma sabatina em um site local. Pela tarde, por volta das 14h, a Caravana do 12 irá se concentrará na passarela da Valéria. De lá, às 15h, o candidato visitará o bairro de Valéria. Logo após, às 16h, seguirá para Palestina. Por fim, às 19h, participará de reunião com candidatos a vereador da coligação e lideranças.

Senador petista discute com populares ao sair de restaurante. Assista

Posted: 25 Sep 2016 10:39 AM PDT

Senador se envolveu em confusão no Rio de Janeiro que teve empurra-empurra e bate boca Agência Brasil

O senador Lindberg Farias (PT-RJ), um dos principais defensores da ex-presidente Dilma Rousseff durante o processo de impeachment, se envolveu em uma confusão na madrugada deste domingo (25). Enquanto saia de um restaurante na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o senador discutiu com populares que se manifestavam contra ele.

Em vídeo obtido pela revista Veja (assista abaixo), o senador chama um dos jovens de "fascistinha de merda" e "babaca". O jovem chegou a tirar a camiseta e partir diversas vezes para cima do senador, mas foi afastado pelas pessoas que acompanhavam a discussão. Ao final do vídeo, Lindberg afirma que vai processar o rapaz.

Em nota, a assessoria do senador informou que ele foi provocado e ofendido e que "o homem tirou a camisa, empurrou minha esposa no chão, deixando-a com escoriações no joelho e no braço, e partiu para a agressão física contra mim, que reagi, indignado e em legítima defesa".

A nota diz ainda que "é inaceitável que fatos como este ocorram. Não podemos achar normal que atitudes fascistas aconteçam sem punição. Não serei intimidado pelos porta-vozes do ódio. É lamentável que as ideias sejam substituídas pela violência, que algumas pessoas sintam-se no direito de perseguir, ofender, ameaçar e agredir fisicamente quem pensa diferente, e que tal episódio tenha ocorrido na presença de meus familiares. Registrei queixa na Delegacia de Polícia e tomarei as medidas cabíveis contra os agressores. Espero que estes sejam identificados e punidos, dando um basta na intolerância".

Embaixador russo na ONU diz paz na Síria é quase impossível no momento

Posted: 25 Sep 2016 10:28 AM PDT

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse ao Conselho de Segurança neste domingo que a paz na Síria é "uma tarefa quase impossível no momento".

A Rússia e os Estados Unidos, que apoiam lados opostos na guerra civil síria, têm tentado resgatar um acordo de cessar-fogo que foi pelos ares depois que um comboio de apoio foi alvejado na última semana.

(Por Michelle Nichols e Yara Bayoumy)

Ataques matam nove em região central do Iêmen, dizem moradores e autoridade médica

Posted: 25 Sep 2016 09:03 AM PDT

SANAA (Reuters) - Ataques aéreos da coalizão árabe mataram nove pessoas na cidade de Ibb, controlada por Houthi, no centro do Iêmen, na noite de sábado, disseram à Reuters um gerente de hospital e moradores da área.

Abdul Malik Al-Sanani, gerente do hospital al-Thawra, disse à Reuters: "Nove civis foram mortos e outros nove ficaram feridos, foram tratados e liberados do hospital."

Moradores disseram que os nove mortos no ataque em várias áreas da cidade e seus arredores incluem três crianças e seus pais.

Um porta-voz para a aliança para os países árabes não pode ser imediatamante contatado para comentar o assunto.

A coalizão, que iniciou suas operações no Iêmen em março do ano passado, para tentar reverter a ascensão ao poder do grupo Houthi, aliado do Irã, tem dito repetidamente que não tem como alvo os civis.

(Por Mohammed Ghobari)

Com reforma da Previdência à vista, pressa para aposentar não é melhor saída, dizem especialistas

Posted: 25 Sep 2016 06:55 AM PDT

Ozima teria que esperar até os 65 anos para se aposentar pelo INSS Agência Brasil

Com a perspectiva de uma reforma da Previdência Social, uma das prioridades do governo do presidente Michel Temer, alguns trabalhadores estão inseguros e buscando informações em postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para especialistas consultados pela Agência Brasil, no entanto, a pressa em se aposentar não é a melhor saída e pode até causar prejuízos.

Especialista em Finanças Públicas, o professor José Matias-Pereira, do departamento de Administração da Universidade de Brasília, afirma que os trabalhadores estão certos ao buscar informações sobre as condições das suas aposentadorias no momento em que uma reforma previdenciária é discutida. Mas ele alerta para os riscos de uma decisão irrefletida.

"As pessoas próximas de atingir a época de se aposentar têm de ir ao INSS buscar informações. Isso é uma coisa recomendável, pois, se a reforma acontecer e a pessoa não estiver preparada, pode ser que venha a ficar muito mais tempo na ativa. Agora, as pessoas precisam se conduzir de uma maneira equilibrada, sem açodamento", aconselha.

Ele destaca, por exemplo, que os trabalhadores que não atingiram as regras da fórmula 85/95, - que permite escapar do fator previdenciário e receber aposentadoria integral - saem no prejuízo ao apressar a saída da ativa.

Matias-Pereira lembra que o governo não enviou a proposta de reforma ao Congresso Nacional e que as discussões dos parlamentares devem ser longas."É um processo lento, que imagino que vai atravessar o ano que vem. Se tudo correr bem e o governo tiver boa capacidade de conduzir esta questão, só vamos definir isso no segundo semestre de 2017", estima.

Transição

O economista Renato Fragelli, professor da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), destaca que, quaisquer sejam as mudanças implementadas pela reforma da Previdência, elas não ocorrerão sem uma transição. Quanto mais perto o trabalhador estiver de se aposentar, mais suave tende a ser a transição, ressalta o economista.

"Um exemplo de como poderia funcionar a transição: o sujeito que poderia se aposentar em uma determinada data, por exemplo, aos 55 anos, teria que trabalhar mais 20% do tempo que falta para chegar aos 65. Ou seja, ele teria que trabalhar dois anos a mais. Para quem está muito perto [de se aposentar], deve ser pouco significativo o tempo adicional", avalia Fragelli.

De janeiro a julho deste ano, o INSS concedeu 724.324 aposentadorias, segundo dados disponíveis no site do Ministério da Previdência. O número supera em 9,47% as 661.639 concedidas de janeiro a julho de 2015. O período considerado no ano passado abrange, parcialmente, uma greve dos servidores do INSS, deflagrada em julho.

A reportagem solicitou à Previdência o número de novos requerimentos de aposentadoria, mas o ministério não disponibilizou a informação. Segundo o órgão, elevações na procura dos brasileiros por aposentadorias em relação a 2015 devem ser atribuídas à greve dos servidores, e não ao anúncio da reforma da Previdência pelo governo.

Temor

A empregada doméstica Ozima Valério dos Santos, 58 anos, foi ao INSS recentemente levantar seu tempo de contribuição. Ela sabe que seus pagamentos tiveram frequência irregular. "Comecei a contribuir em 1993, mas em muitos momentos não teve pagamento, porque trabalhei sem estar fichada [com carteira assinada]. Tinha épocas em que pagava por conta própria e outras, não".

O INSS informou a Ozima que seu tempo de contribuição soma cerca de sete anos. A opção para ela seria a aposentadoria por idade, modalidade que prevê que mulheres podem se aposentar caso tenham completado 60 anos e contribuído por pelo menos 15 anos. Para homens, a idade é 65 anos. Outra modalidade de aposentadoria, pela fórmula 85/95, prevê um tempo de contribuição bem maior: 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.

Ozima conta que gostaria de complementar do próprio bolso o que falta para os 15 anos de contribuição, assim que fizer 60 anos. Mas teme que, com as mudanças na Previdência, esta alternativa fique comprometida. "Eu acho que o jeito atual deve ser melhor. Ninguém sabe direito o que o governo vai fazer", diz.

Ozima afirma que não gostaria de esperar até os 65 anos para se aposentar. O patamar tem sido divulgado como a idade mínima pretendida pelo governo, e foi defendido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Manifestantes mantêm protestos em Charlotte após polícia divulgar vídeo de tiroteio

Posted: 25 Sep 2016 06:23 AM PDT

Por Robert MacMillan e Mike Blake

CHARLOTTE, Estados Unidos (Reuters) - Com quase uma semana de manifestações contra o assassinato de um homem negro pela polícia em Charlotte, a Carolina do Norte não mostrou neste domingo sinais de enfraquecimento após a polícia divulgar os vídeos que mostram a vítima sendo baleada, mas que não respondem se o homem estava armado ou não.

Centenas marcharam pelo centro de Charlotte na quinta noite de manifestações, que se estenderam para o domingo de manhã e que incluíam famílias brancas e negras que protestavam contra a violência policial.

Pela primeira vez em três noites, a polícia determinou toque de recolher, informando que os infratores seriam presos. Uma multidão reunida em frente à sede da polícia se dispersou pouco depois da meia-noite sem qualquer tipo de violência.

No sábado, a polícia de Charlotte divulgou dois vídeos que mostram o tiro que matou Keith Scott, de 43 anos, na terça-feira.

A controversa morte fez de Charlotte, a maior cidade e centro financeiro da Carolina do Norte, o mais recente ponto de inflamação em dois anos de tensas manifestações contra assassinatos de homens negros, a maioria desarmada, por policiais.

Kerr Putney, chefe de polícia do condado de Charlotte-Mecklenburg, reconheceu que os vídeos seriam "insuficientes" para provar que Scott portava uma arma, mas disse que outras provas completam o quadro.

"Não há nenhuma evidência visual definitiva de que ele tinha uma arma na mão", disse Putney. "Mas o que vemos é uma prova de que, quando juntamos as peças, apoia isso."