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- Placar da Câmara indica cassação do mandato de Cunha
- Tweets polêmicos desmoralizam ministro Geddel Vieira Lima
- "Esquerda brasileira não construiu um projeto unitário", diz Erundina
- Câmara vota hoje perda de mandato e pode selar fim do foro privilegiado de Eduardo Cunha
- Cármen Lúcia assume nesta segunda-feira a presidência do STF
- Veja a agenda dos candidatos à prefeitura de Salvador para esta segunda-feira (12)
- Mesmo sem ainda ter condenado nenhum investigado, STF desacelera Lava Jato
- Renda maior pesa no desempenho até dos estudantes das redes públicas
- Pressão das ruas leva Planalto a abandonar Cunha às vésperas da votação de cassação
Placar da Câmara indica cassação do mandato de Cunha Posted: 11 Sep 2016 08:20 PM PDT
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Tweets polêmicos desmoralizam ministro Geddel Vieira Lima Posted: 11 Sep 2016 08:15 PM PDT Reprodução/Twitter No último dia 7 de setembro, veio à tona troca de mensagens na qual Lúcio Funaro — acusado de ser operador financeiro do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — atribuía a Geddel Vieira Lima, o apelido de "boca de jacaré". Segundo informações da revista Época, a alcunha foi usada pelo empresário ao falar sobre a ganância do atual ministro-chefe da Secretaria de Governo em relação a uma transação do FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) que totalizou RS$ 330 milhões e que favoreceria Geddel. Tudo isso aconteceu, apenas três dias após a última polêmica do peemedebista. tweets geddel vieira lima Reprodução/Twitter Engana-se quem pensa que o ministro age por impulso ou que sejam fatos isolados. Uma divertida galeria que foi ao ar no site "Sensacionalista" mostra que esse comportamento faz parte da personalidade de Geddel. Para o peemedebista, "na internet as pessoas se acham no direito de dizer o que querem, sem ouvir o que não querem". |
"Esquerda brasileira não construiu um projeto unitário", diz Erundina Posted: 11 Sep 2016 08:10 PM PDT ![]() Luiza Erundina faz críticas à gestão Haddad por não ter ouvido a população Hélvio Romero/Estadão Conteúdo Há 24 anos, Luiza Erundina saiu da cadeira de prefeita de São Paulo. Agora ela deseja voltar. Na bagagem, diz que traz mais "experiência, visão crítica, tolerância e capacidade". Aos 81 anos, disposição não falta à candidata do PSOL. Os compromissos de deputada federal continuam firmes durante a campanha — está no quinto mandato. "Não faltamos a nenhuma votação", diz. Quando não está em Brasília, faz reuniões, participa de protestos, debates, corpo a corpo e até de carreata. Ela recebeu a reportagem do R7 no último dia 6. Na entrevista exclusiva, Erundina critica o prefeito Fernando Haddad (PT), adversário dela, por "não ter feito um governo participativo". A candidata ainda destaca que a crise política brasileira não pode ser ignorada nas eleições municipais e que o prefeito de São Paulo precisa ser uma liderança política nacional. Veja quem são e o que prometem os candidatos em São Paulo Erundina fala também sobre a posição da esquerda nestas eleições. Para ela, "a esquerda brasileira não construiu um projeto unitário" e é preciso "mudar não só o discurso, mas a prática". Leia a seguir os principais trechos da entrevista. R7: A senhora não abriu mão das atividades parlamentares para concorrer à prefeitura. Como está sua rotina de deputada e candidata? Luiza Erundina: Estou trabalhando mais, dormindo menos, mas estou acostumada, não é uma rotina que seja estranha para mim. Tenho muita vontade de fazer as coisas, acredito para valer. Já estamos pensando em governo. A própria Câmara estabeleceu um calendário que concentra as votações em alguns dias, distribuídos neste tempo de campanha, que é muito curto. Então, nós vamos a todas as sessões que têm pauta de votação. Nós não faltamos a nenhuma. E também tem o trabalho nas comissões. É evidente que todos os parlamentares que são candidatos estão dedicando parte da agenda para a campanha. R7: Por que agora, após 16 anos da sua última tentativa, disputar novamente a prefeitura paulistana? Erundina: Eu gerei uma expectativa na sociedade como um todo, não é só em São Paulo, é no Brasil inteiro, até pelas minhas origens, pela minha trajetória de vida. Hoje eu sou uma liderança política não porque eu sou "a legal", mas a própria história e o movimento que me levou nesses anos todos me trouxeram até aqui. Nessa idade, hoje sou candidata a prefeita e não é por vontade própria, não é porque eu queria ser prefeita de novo. É um imperativo da conjuntura e da trajetória de vida que eu fiz com muita gente. Eu não chegaria até aqui sem muita gente ajudando, sem muitas mulheres participando, homens militando. R7: Nas primeiras pesquisas antes do início da campanha, a senhora já estava na casa dos 10% das intenções de voto, em terceiro lugar. Isso lhe surpreendeu? Erundina: Tem um retorno do primeiro governo [1989-1993], que teve marcas não por mérito pessoal meu, mas de uma equipe que tinha Paulo Freire, que tinha Marilena Chaui, o Paul Singer... E fizemos uma excelente gestão, apesar de governar com minoria na Câmara durante os quatro anos, porque a gente não fez concessões. Para fazer concessão, deixa que os outros fazem, quem não tem escrúpulos. Nós já temos o reconhecimento de categorias inteiras. Por exemplo, os professores, eu duvido que não tenha, no mínimo, 90% conosco. Na área da saúde também. R7: Depois de ser prefeita, a senhora disputou novamente em 1996 (pelo PT, foi para o 2º turno), depois em 2000 e em 2004 (pelo PSB). O que a senhora traz de diferente para essa eleição? Erundina: Uma avaliação crítica do meu próprio governo. Mesmo aquilo que foi positivo, como a política de saúde, educação, transporte público e também habitação e cultura... Essas políticas tiveram sucesso, e quem diz isso é a sociedade, mas depois de 27 anos, retomamos essas propostas com a mesma força e legitimidade. Mas eu digo que é insuficiente para hoje, a cidade é outra, a demanda cresceu, a expectativa também cresceu. Nós não vamos atender ao que a cidade é hoje com um padrão de política de 27 anos atrás. Eu tenho mais experiência, mais visão crítica das coisas, eu tenho mais tolerância e capacidade. R7: A sua campanha tem apenas 10 segundos de horário eleitoral. Como driblar isso? Erundina: Tem o corpo a corpo. Além do que, as pessoas me conhecem e têm a memória do nosso governo. Eu não preciso me tornar conhecida, eu preciso fazer com que as pessoas saibam que eu sou candidata. E esse trabalho de rua cumpre esse papel, limitadamente, eu sei. Mas ainda bem que a gente conseguiu participar dos debates. E nossa equipe é muito criativa [na produção das inserções do horário político]. R7: No debate da RedeTV!, a senhora focou muito nas questões nacionais. Esses temas vão ter mais espaço na sua campanha? Erundina: Não só na campanha, mas no nosso governo. Nós não estamos focados só na questão municipal. Os problemas do município também são expressão das consequências da crise nacional, seja o desemprego, seja o desencanto com a política. Para você politizar uma campanha, sobretudo em uma cidade do porte de São Paulo, da responsabilidade política que essa cidade tem, você não pode simplesmente ser uma ilha assistindo e administrando os efeitos que vêm da política administrada lá em Brasília. O Produto Interno Bruno é gerado aqui, os tributos são gerados aqui... Então, nós temos que ter voz. R7: No mesmo debate, o prefeito Haddad disse que a senhora tem uma postura "divisionista" em relação à esquerda. O que a senhora tem a oferecer para esse eleitor de esquerda que o Haddad eventualmente não tenha contemplado? Erundina: Nós temos propostas discutidas e construídas junto com a população. Uma das falhas, a meu ver, do Haddad é ele não ter feito um governo democrático de fato, participativo, de consulta permanente. A nossa proposta, o nosso programa de governo, é resultado de N grupos do que tem de melhor da intelectualidade, da experiência de administração pública, seja na saúde, na educação, do transporte público. Isso dá a esse segmento do campo progressista uma identidade maior, porque sabe que, no governo, o modelo de gestão vai seguir essa linha de escuta, de decisão conjunta, de descentralização do poder. Isso são propostas avançadas, modernas e necessárias. As subprefeituras, por exemplo, quem define o subprefeito não é o prefeito, é o vereador. Por que? Porque o prefeito fica preocupado com a maioria dele no Legislativo. Isso é importante, mas não é a única forma de você conseguir fazer as coisas. R7: O Haddad diz que, caso reeleito, vai fazer eleição direta para subprefeito. Como o seu governo faria as nomeações? Erundina: Isso [eleição] é ruim, porque se você fizer isso sem que seja uma demanda das comunidades, das regiões, você corre o risco de tirar o poder que lhe foi conferido para colocar na mão de lobbies, grupos de poder econômico... Acontece nos conselhos, eles são usurpados e se perpetua aquele modelo de serem sempre os mesmos com o rabo preso. A gente vai pedir que a comunidade indique três nomes, uma lista tríplice, tirada de pessoas que militam ali, que são lideranças locais, que convivem com os problemas, conhecem a região. Vamos supor que o primeiro indicado, que devo seguir essa ordem, se o primeiro não corresponde, você volta e a comunidade substitui. Nós vamos colocar o orçamento para ser elaborados pelas comunidades, um orçamento regionalizado. A execução do orçamento vai ser lá, acompanhada por eles, gerenciada por eles. As finanças, para não ficar dependendo da Secretaria de Finanças, da Secretaria de Educação, você coloca coordenações nessas regiões e metas compatibilizadas com as metas gerais da cidade. Com isso, você consolida o poder local. R7: Nestas eleições, a esquerda está mais prejudicada do que a direita? Erundina: É que a esquerda brasileira não construiu um projeto unitário. No mundo todo está se buscando uma nova esquerda. Qualquer segmento político sofreu as consequências das mudanças sociais das últimas décadas. A esquerda precisa mudar não só o discurso, mas a prática. Com certeza, farei um governo como esquerda, sem abrir mão dos meus princípios. Isso aí é o foco, mas eu tenho que encarnar isso da história. E a história de hoje não é a de 30 anos atrás. R7: São Paulo já teve alguns governos de esquerda, intercalados. A senhora acha que hoje é uma cidade justa? Erundina: Não. Inclusive um dos eixos da nossa proposta é combater a desigualdade pela própria ação da prefeitura. A prefeitura, por exemplo, tem que implantar um orçamento que distribua de forma mais igualitária a receita para diminuir essa desigualdade. Não dá para fazer como é hoje: Pinheiros fica com R$ 134 mil por pessoa do investimento público, enquanto Cidade Tiradentes fica com R$ 80 mil. Investe-se mais na região que já tem tudo e menos onde não tem nada. Inverter isso já é inverter a possibilidade de [que haja] desigualdade na cidade. R7: Se a senhora tivesse que escolher uma única bandeira para ser a marca da sua gestão, qual seria? Erundina: Tenho muitas bandeiras. Por exemplo, quando eu digo que vou combater a desigualdade a partir da forma de administrar o orçamento da cidade, é uma marca. Outra marca: eu vou, por exemplo, focar na mobilidade, que é uma condição para o cidadão acessar todos os serviços da cidade. Quero governar com o povo, diminuir a cabeça do governo e fortalecer os pés, que é onde está o cidadão. O secretário não tem que ficar distante. Nem sei se vai ter muita secretaria. R7: Então, haverá cortes de secretaria em um eventual governo seu? De quantas? Erundina: Nem quero saber. Vou diminuir o tamanho da cabeça, vou descentralizar o poder. As políticas têm que ser feitas lá na região, integradas entre elas. Todas as áreas têm um aspecto comum. A cabeça do governo vai dar as grandes linhas, o rumo. Mas quem vai governar mesmo, de fato, é quem está lá na periferia. R7: O que a senhora não encontrou no PT e no PSB que hoje encontra no PSOL? Erundina: Eu sou uma das fundadoras do PT, o Ivan [Valente, candidato a vice na chapa], os companheiros que fundaram o PSOL, nós viemos do PT. Em um dado momento, eu já não tinha a mesma identidade ideológica, doutrinária, política. Eu sou uma pessoa muito exigente comigo mesma, quando eu faço uma opção é para valer e eu não mudo de lado. Coerência é uma marca da minha personalidade. Então, nesse sentido, quando estava no PT, vi que tinha esgotado a minha experiência lá e disse, "vou mudar de casa, mas na mesma rua". Eu não fui para um partido de direita nem de centro. Fui para um partido de esquerda, o Partido Socialista Brasileiro, que tinha Miguel Arraes como presidente, porque tinha tudo a ver com o campo onde eu estava. Fiquei lá 19 anos, não foram cinco anos, como o Haddad falou no debate. Recentemente, vim para o PSOL. Hoje, o PSB está apoiando o [João] Doria, está na chapa do PSDB. Eu não posso aceitar isso. Eu estava isolada. Ou eu me mantinha militando e tendo voz na política nacional e cumprindo meus compromissos políticos ou eu ficava lá isolada, assistindo. Eu não tenho direito a isso. |
Câmara vota hoje perda de mandato e pode selar fim do foro privilegiado de Eduardo Cunha Posted: 11 Sep 2016 08:05 PM PDT Cassação de Cunha depende de 257 votos no plenário da Câmara Pedro Ladeira/12.07.2016/Folhapress A Câmara dos Deputados define nesta segunda-feira (12) o futuro político do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pode determinar a perda do foro privilegiado do parlamentar — o que ainda lhe garante o direito de ser julgado apenas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A partir das 19h, os parlamentares se reúnem em plenário e analisam o processo que pede a cassação do deputado federal afastado por quebra de decoro parlamentar. Cunha mentiu à CPI da Petrobras quando negou ter contas na Suíça. O parlamentar também é alvo do juiz federal da Lava Jato, Sérgio Moro, depois das delações premiadas que o incriminam por ter recebido US$ 5 milhões em propina. Supremo rejeita recurso e mantém processo contra Cunha A votação do parecer que sugere a cassação de Cunha só vai começar com a presença de, no mínimo, 420 parlamentares em plenário, de acordo com o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). — Não haverá nenhuma decisão isolada minha, qualquer decisão seguirá o regimento da Casa e será sempre respaldada pela maioria do plenário. [...] Como é uma decisão que vai ter o acompanhamento de milhões de brasileiros é importante que cada deputado assuma sua responsabilidade desde o rito até a votação do processo. Leia mais notícias de Brasil e Política Em relação a artifícios regimentais que poderão ser utilizados por deputados aliados de Cunha, Rodrigo Maia afirmou que não irá impedir questões de ordem. — Ele fazer a defesa dele no mérito e usar o regimento da Casa para tentar organizar a defesa dele é legítimo, não significa que a Presidência ou o Plenário vão aceitar, são coisas diferentes, mas o direito dele e daqueles que acreditam que ele deve ser absolvido de trabalhar por isso é um direito legítimo e democrático, a gente tem de garantir esse direito. Maia disse que espera que possíveis questões de ordem sejam apresentadas e resolvidas na primeira hora de sessão. Peemedebista renunciou à Presidência da Câmara em julho Alan Marques/21.06.2016/Folhapress Votação fatiada Inspirada na votação do Senado que selou o impeachment de Dilma Rousseff no final de agosto, a análise do caso de Cunha também poderá ser fatiada. Maia disse que qualquer tentativa de dividir a votação e analisar separadamente a manutenção ou não dos direitos políticos do processado dependerá de decisão soberana do plenário. — Não haverá nenhuma decisão isolada minha. Qualquer decisão seguirá o regimento da Casa e será sempre respaldada pela maioria do plenário. Eu acho que em todos os casos - mas principalmente em um caso como este, é importante que o plenário possa se manifestar e tomar decisões. Como é uma decisão que vai ter o acompanhamento de milhões de brasileiros é importante que cada deputado assuma sua responsabilidade desde o rito até a votação do processo. Em julho, Eduardo Cunha renunciou à Presidência da Câmara dos Deputados depois de ser afastado do comando da Casa pelo Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, destacou seus feitos à frente da Casa e se emocionou ao falar da investigação da Lava Jato sobre ele e sua família. A Secretaria Geral da Mesa informou que a sessão será iniciada diretamente na ordem do dia com 25 minutos de fala para o relator do processo no Conselho de Ética, seguidos por mais 25 minutos para os advogados de Cunha e 25 minutos para que o próprio deputado fale, se ele quiser se pronunciar. Deputados inscritos no início da sessão poderão falar por cinco minutos e após a fala de mais de 4 deputados o plenário poderá decidir pelo fim da discussão, iniciando o processo de votação que será realizado de forma nominal e aberta, através do painel eletrônico. Assista à reportagem do Jornal da Record: |
Cármen Lúcia assume nesta segunda-feira a presidência do STF Posted: 11 Sep 2016 10:38 AM PDT Ministra Cármen Lúcia Arquivo/José Cruz/Agência Brasil A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia assume, nesta segunda-feira (12), a presidência da maior instância juridica do País. A posse da presidente do Supremo será às 15h e contará com a presença do cantor Caetano Veloso. Cármen será substituída pelo próprio Ricardo Lewandowski na Segunda Turma, que terá agora apenas homens na sua composição. A ministra comentou recentemente que sentirá falta da Segunda Turma e dirigindo-se ao colegas afirmou: — Não terão uma mulher pra perturbar o Clube do Bolinha, mas eu vou voltar de vez em quando. Vou fazer o que for possível para que possa honrar o cargo de presidente, e contarei com a ajuda de todos. Ricardo Lewandowski, atual presidente do STF, declarou que que a futura presidente da Corte vai representar "a luz no momento obscuro". — Estamos vivendo um momento difícil, de perplexidade, insegurança e essa decisão do Senado [no processo do impeachment] se coloca nesse contexto. Estou confiante que a ministra Cármen Lúcia vai representar uma luz nesse momento obscuro que a gente está passando. O vice-presidente da Corte será o ministro Dias Toffoli. Cármen Lúcia Antunes Rocha foi indicada para o Supremo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse em 2006. A ministra nasceu em Montes Claros (MG) e formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em 1977. Ela será a segunda mulher a assumir o cargo. A primeira foi a ex-ministra Ellen Gracie.
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Veja a agenda dos candidatos à prefeitura de Salvador para esta segunda-feira (12) Posted: 11 Sep 2016 09:49 AM PDT ![]() Agendas estão seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE Montagem R7 BA Todos os dias o R7 BA vai divulgar a agenda dos sete candidatos à prefeitura de Salvador. Serão postados os compromissos do dia posterior dos políticos em uma única nota, seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Veja as agendas: ACM Neto (coligação "Orgulho de Salvador") O candidato dará entrevista a um site, às 9h30. Às 10h30, faz caminhada no bairro de Saramandaia. Pela tarde, às 17h o candidato fará caminhada no bairro da Liberdade, e de lá, segue para o bairro de Santa Mônica, onde fará caminhada, às 18h. Depois, o candidato é convidado para mais um evento político de candidato a vereador, ás 18h30. Às 20h15 segue para outro lançamento de candidatura a vereador. Alice Portugal (coligação "Sim para Salvador!") A candidata viaja para Brasília, onde cumpre agenda parlamentar. Célia Sacramento (PPL) Ás 09h,a candidata visita ao bairro do Alto das Pombas. Pela tarde, cumpre agenda administrativa . À noite, concede entrevista em programa de rádio, às 18h, e participa de ciclo de debate sobre inclusão social, às 19h. Claudio Silva (coligação "Salvador merece mais") Já na segunda (12), Cláudio Silva pela manhã dará entrevista ao Balanço Geral, na Record e, na sequencia, se reúne com lideranças politicas. À tarde, o pepista grava programa eleitoral e tem encontro com os presidentes do partido da coligação.. Da Luz (PRTB) Da Luz concede uma entrevista a Radio Sociedade pela manhã. À tarde, às 13hs o candidato o candidato estará ao vivo no Facebook, em seu perfil na rede social, respondendo as perguntas do povo de Salvador. Em seguida, participa de reunião com equipe de campanha. Às 20h30, o candidato volta a responder perguntas em sua rede social. Fábio Nogueira (coligação "Agora é com a gente") Pela manhã, participa de entrevista à rádio no programa Informa Salvador e site Informa 1, às 9hs, com duração de uma hora, localizada na Chapada do Rio Vermelho. Depois, entrevista à Rádio Excelsior , 11:30hs às 12hs, no Campo Grande. A tarde, faz panfletagem na praça da Piedade, às 14hs, e a noite, participa de projeto na UNIFACS, às 19hs, no auditório do campus de Tancredo Neves. Pastor Sargento Isidório (coligação "Agora é a vez do povo") A Caravana do 12 sairá, com concentração às 9h, do final de linha de Santo Inácio. Às 9h30, visita ao bairro de Santo Inácio, seguido de Mata Escura, ás 11h. A partir de 14h, o candidato cumpre atividade parlamentar na Alba (Assembleia Legislativa da Bahia). Está agendado para 18h uma entrevista para a Tudo FM, no programa Acorda pra Vida. |
Mesmo sem ainda ter condenado nenhum investigado, STF desacelera Lava Jato Posted: 11 Sep 2016 06:53 AM PDT Nelson Meurer (foto) e Eduardo Cunha são os únicos parlamentares respondendo a ações penais da Lava Jato Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados Dois anos e meio depois do início das primeiras investigações contra políticos na Operação Lava Jato, a lista de inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) só cresce, mas as soluções da Corte aos casos de corrupção envolvendo parlamentares e ministros não seguem o mesmo ritmo. Nenhum político dos mais de 90 investigados foi condenado até o momento e apenas dois parlamentares respondem a ações penais: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o deputado Nelson Meurer (PP-PR). Na terça-feira passada, dia 6, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, admitiu a lentidão dos casos no Supremo. A culpa, pelo entendimento de Janot, não é da própria Corte. "O tribunal não foi feito para formar processo, o tribunal foi feito para julgar recurso. Quando se inverte a lógica, fica mais lento mesmo", disse o chefe do Ministério Público. O STF, emendou Janot, "está fazendo o que pode". Só na Lava Jato, o STF conduz mais de 40 investigações entre inquéritos, denúncias e ações penais. Todas no gabinete do relator, ministro Teori Zavascki. No total, o Supremo vai bater os 4.400 inquéritos abertos em sua história. Mas a avaliação de especialistas e magistrados é de que a Corte não tem "vocação penal". Entre os investigadores, a avaliação é de que o ministro não deixa nada atrasado no gabinete. Teori já disse: "Eu não acelero nem desacelero, eu vou fazendo na medida que tem para fazer". Cunha Mesmo com o trabalho considerado em dia, a fila de casos da Lava Jato a serem decididos pelo Supremo aumenta. O caso mais emblemático é o do senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTC-AL). A acusação feita pela PGR em agosto de 2015 imputa a Collor a prática de mais de 300 condutas criminosas. Até hoje, a peça é mantida sob sigilo. A demora, segundo fontes com acesso à apuração, se deve à quantidade de denunciados, que precisam ser intimados em diversos Estados. Enquanto isso, nas mãos do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, há denúncias que são oferecidas, recebidas e julgadas em quatro meses - caso de uma investigação que envolvia o ex-deputado André Vargas e o publicitário Ricardo Hoffmann. Na média, a sentença leva de seis meses a dois anos para sair, após a denúncia. Balanço Já o STF tem ao menos 38 investigações sobre a Lava Jato em curso com alvo em 91 pessoas. Em sete desses inquéritos a PGR já ofereceu denúncia e aguarda decisão da 2.ª Turma do Supremo. Ao menos oito investigações com base na Lava Jato, mas não relacionadas ao escândalo na Petrobras, tramitam no STF distribuídos entre gabinetes de outros quatro ministros além de Teori. Ao menos cinco inquéritos já foram arquivados, dois remetidos a Moro e um encaminhado à Justiça Federal do Distrito Federal. O levantamento foi feito pelo jornal O Estado de S. Paulo. Os números sobre o STF podem ser subestimados em razão dos processos com grau máximo de sigilo. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), também sob condução da PGR, há quatro investigações contra seis pessoas - uma delas já alvo no STF. Ao todo, portanto, a PGR conduz apurações relacionadas a 96 pessoas físicas envolvidas no esquema da Petrobras. O levantamento da PGR é diferente: o Ministério Público contabiliza ao menos 81 inquéritos com 364 investigados e 17 denúncias oferecidas. Os números da Procuradoria, no entanto, consideram casos arquivados ou remetidos a outras instâncias após a perda de foro privilegiado. |
Renda maior pesa no desempenho até dos estudantes das redes públicas Posted: 11 Sep 2016 06:50 AM PDT O nível socioeconômico é um dos fatores que mais impactam o desempenho na escola Divulgação A desigualdade entre a nota dos alunos de escolas públicas pobres e ricas aumentou na maioria dos Estados do País. Embora o desempenho geral dos estudantes de escola pública esteja melhorando no quadro geral, a diferença de renda está pesando mais no resultado final. O quadro é mais acentuado em Estados do Norte. A diferença no desempenho desses alunos em língua portuguesa é maior em 17 Estados do País em relação a 2009. Isso é o que mostraram os dados da Prova Brasil, a avaliação oficial feita pelo governo federal cujos resultados foram divulgados na quinta-feira (8). Em matemática, a desigualdade aumentou em dez Estados. A equidade na evolução dos resultados educacionais é vista por especialistas como um dos fatores mais importantes para avaliar a qualidade das redes educacionais. O risco é que a escola, em vez de servir como meio de equilibrar desigualdades já existentes na sociedade, possa acirrá-las. No ranking dos dez Estados mais desiguais em língua portuguesa em 2015, sete estão no Norte. Especialistas apontam que diversos motivos podem explicar essa diferença no desempenho. Entre eles estão problemas de falta de infraestrutura das escolas nas regiões mais periféricas, carência de aulas de reforço e de professor assistente para os alunos com mais dificuldade, falta de estrutura familiar e até desestímulo à permanência dos melhores professores. Um quarto das escolas da rede municipal não avança na nota do Ideb Os dados constam de um estudo elaborado pelo IAS (Instituto Ayrton Senna), a pedido do Estado. Para calcular o desempenho dos estudantes, foram utilizadas as notas dos anos iniciais do ensino fundamental (1º a 5º) de 2015, com dados de nível socioeconômico de 2013, pois os mais atuais ainda não foram divulgados pelo Ministério da Educação. O Estado do Amazonas aparece no topo do ranking da desigualdade em ambas as disciplinas. Em matemática, a diferença de pontos é de 37,7, enquanto em língua portuguesa chega a 48,6. Essa diferença pode representar mudanças significativas no conhecimento dos estudantes nessas disciplinas. Na escala de proficiência de língua portuguesa, a média dos alunos mais pobres indica que eles não conseguem, por exemplo, localizar informações explícitas em reportagens, propagandas ou reconhecer a relação de causa e consequência em poemas, contos e tirinhas. Já na parcela mais rica, os alunos já conseguem identificar assuntos comuns a duas reportagens e o efeito de humor em piadas, por exemplo. Em matemática, a média dos alunos mais ricos já demonstra que eles são capazes, por exemplo, de converter uma hora em minutos e interpretar horas em relógios de ponteiros, diferentemente dos estudantes de instituições mais pobres. O diretor de articulação e inovação do IAS, Mozart Neves Ramos, ressalta que essa diferença na oferta de ensino pode piorar a desigualdade já existente na sociedade. — Em vez de ajudar a compensar as possíveis diferenças de oportunidades que o nível socioeconômico acaba impondo aos estudantes, o sistema educacional acaba reforçando ainda mais essas distorções. Para o economista e professor do Insper Sérgio Firpo, é importante que os gestores não se preocupem apenas com a média geral do Ideb, mas com as diferenças entre as escolas. — É possível aumentar a média sem fazer com que todo mundo melhore por igual e isso parece ser a principal lição que esses dados mostram. Com Ideb estagnado há 4 anos, ministro da educação diz que situação é vergonhosa Fatores O nível socioeconômico é um dos fatores que mais impactam o desempenho da escola, mas não define o destino dessas unidades. Características como oferta de reforço escolar, menor rotatividade de professores, número de falta dos alunos e até o acesso prévio à pré-escola ou à creche podem fazer com que a unidade melhore, ainda que em condições de pobreza. É o que aponta um levantamento realizado pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), feito também a pedido do Estado. O Cenpec utilizou os microdados do Ideb de 2009 a 2013, mostrando as características das escolas que apresentaram melhora ou piora na nota neste período. Uma alta na proporção de alunos de classe D e E pode alterar a nota da escola: a cada 1% a mais de estudantes nessas faixas, em relação aos de classe A e B, a estimativa é de que haja uma redução de melhora na nota em 4%. Se os alunos repetiram alguma série, também há mais chance de uma nota mais baixa: 3,3%. Mas um dos fatores que mais afetam a melhoria dos estudantes está relacionado à escola: se a unidade oferecer reforço escolar, a chance de elevar a nota é de 48,4%. Tão importante quanto o reforço são as faltas dos docentes. Com elas, a chance de melhorar a nota cai 19,1%. |
Pressão das ruas leva Planalto a abandonar Cunha às vésperas da votação de cassação Posted: 11 Sep 2016 05:38 AM PDT Eduardo Cunha Antonio Cruz/Agência Brasil A pressão das ruas contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e sobre o presidente Michel Temer levou o Palácio do Planalto a descartar qualquer possibilidade de ajudar o parlamentar a manter o mandato na sessão que decidirá o futuro político dele, marcada para segunda-feira, 12, na Câmara. Para o governo, a digital da Presidência numa articulação favorável a Cunha poderá fortalecer os protestos anti-Temer. A cassação do ex-todo-poderoso presidente da Câmara, por outro lado, seria a demonstração de que a gestão de Temer não tem compromisso com o colega de partido e antigo aliado, a quem o PT tenta atribuir a responsabilidade pelo impeachment de Dilma Rousseff em parceria com o próprio presidente. Segundo um interlocutor de Temer, a pressão das ruas contra Cunha cresceu muito nos últimos dias, como se fosse uma "força de fora para dentro" e não há como se contrapor a isso. Ainda de acordo com esse assessor, Cunha está em uma situação muito delicada e sabe que não poderá ter o apoio de antigos aliados. Na avaliação de interlocutores do presidente, o cenário neste momento é francamente desfavorável ao deputado fluminense. Um desses auxiliares do Planalto lembra que "a onda" é pela cassação, diante da pressão da opinião pública. O Placar do Estado mostra que já há número de votos suficiente para que ele perca o mandato. Setores do governo, porém, estariam sensíveis a um acordo em torno do abrandamento da pena do peemedebista. Na quinta-feira, 8, a defesa de Cunha e um deputado aliado entraram no Supremo Tribunal Federal com um mandado de segurança para que o plenário da Câmara vote, em vez do parecer pela cassação de Cunha, um projeto de resolução. A peça permite emendas e, consequentemente, a proposição de uma pena mais branda, como uma suspensão temporária. Esforço Leia aqui mais notícias de Brasil e Política Cunha começou a semana passada confiante de que não seria cassado. Segundo fontes próximas a ele, a percepção do deputado afastado era de que o governo havia conseguido neutralizar as investigações da Lava Jato e não tinha interesse em vê-lo perder o mandato. Com a ajuda de líderes de alguns partidos do chamado Centrão, a estratégia de Cunha era esvaziar a sessão de cassação e adiar o fim do processo na Câmara. Levantamentos sobre a intenção de voto dos parlamentares mudaram, no entanto, essa percepção. Depois de uma carta emotiva aos parlamentares e mensagens de celular, Cunha passou a telefonar para colegas de Câmara. De acordo com relatos, ele cobra dos antigos aliados os favores e o espaço concedidos nos tempos em que era o homem mais poderoso da Casa. Dos peemedebistas, pede abstenção e, aos partidos do Centrão, sugere ausência na sessão. Julgados' "Os parlamentares estão julgando, mas estão sendo julgados também. Estou confiante de que teremos quórum", disse o relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). |
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