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domingo, 7 de agosto de 2016

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Odebrecht relata repasse de R$ 23 milhões para campanha de Serra

Posted: 07 Aug 2016 09:52 AM PDT

Executivos da Odebrecht disseram em negociação de delação premiada que a empreiteira passou 23 milhões de reais à campanha de José Serra (PSDB-SP) em 2010 sob a forma de caixa 2. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a afirmação foi feita a procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Os funcionários da empresa negociam acordo para terem reduzidas eventuais penas decorrentes dos processos. Segundo os relatos, a campanha à presidência do atual ministro das Relações Exteriores teria recebido os valores no Brasil e em contas no exterior.

De acordo com os delatores, a negociação das doações foi feita junto à direção nacional do PSDB. Os executivos disseram que podem apresentar comprovantes de depósitos. Ainda segundo o jornal, eles pretendem revelar que houve pagamento de propina a intermediários do ministro no período em que Serra foi governador de São Paulo (2007 a 2010). Os pagamentos teriam relação com as obras do trecho sul do Rodoanel.

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Em nota à Folha, José Serra afirmou que sua campanha à presidência “foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”. De acordo com a prestação de contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Odebrecht doou 2,4 milhões de reais ao comitê de campanha presidencial. Sobre o Rodoanel, Serra classificou de “absurdas” as acusações, pois a Odebrecht não participava do trecho em questão quando ele assumiu o governo do Estado.

Temer – presidente em exercício, Michel Temer, também foi citado nas negociações de delação premiada de executivos da Odebrecht, conforme revelou VEJA desta semana. No trecho a que a reportagem teve acesso consta a informação de que em maio de 2014 houve um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República. Nele, estavam o então vice-presidente e o então deputado Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil. Do lado da empreiteira, Marcelo Odebrecht. Segundo os termos do anexo, Temer pediu "apoio financeiro" ao empresário. Marcelo Odebrecht, um campeão em contratos com o governo federal e um financiador generoso de políticos e campanhas eleitorais, prometeu colaborar. A reunião resultou na doação de R$ 10 milhões em dinheiro vivo.

Dilma – Em outra delação explosiva, o marqueteiro João Santana prometeu ao Ministério Público revelar um arsenal de informações que, como admitiu, vai "destruir" a biografia da presidente afastada, Dilma Rousseff. Segundo o marqueteiro, Dilma não só sabia do que acontecia nos bastidores clandestinos de suas finanças eleitorais, como teria participado ativamente do jogo. Santana foi preso em desdobramento da Operação Lava Jato e negocia acordo de delação premiada. Em negociação de acordo de colaboração com a Justiça, Santana relatou também aos procuradores que houve dinheiro ilegal na campanha de reeleição de Lula, em 2006, e na primeira eleição de Dilma Rousseff, em 2010.

O choque da ‘ginasta nota zero’

Posted: 07 Aug 2016 09:47 AM PDT

O 38º lugar geral no evento-teste realizado na mesma Arena da Barra, em abril, deu à croata Ana Derek a noção exata de que uma medalha na sua primeira participação em Olimpíadas era um sonho impossível. O que ela não imaginava era viver o pesadelo de uma nota zero, que praticamente a eliminou da competição logo de cara. “Primeiro eu fiquei chocada. Nunca tinha passado por isso em todos esses anos de ginástica”, desabafou a ginasta de 17 anos na saída da zona mista.

“Ohhhh”, reagiu o ginásio. A nota assustou também quem acompanhava a prova pela tevê. Ana correu, errou a passada e, em vez de tentar desistir do salto, acabou passando por cima do aparelho e, assim, não teve direito a uma segunda chance. Abaixou a cabeça e correu para os braços do treinador. Cabeça no peito dele, ficou lutando contra o choro que inundava seus olhos e dos que viam a cena em casa. “Fiquei realmente muito nervosa. Entrei aqui na arena, vi esse povo todo e senti a pressão. E logo no meu primeiro aparelho acabei errando”, disse: “No mundial ano passado (Escócia) e aqui mesmo, no evento teste ano passado, não tinha ficado tão nervosa. É inexplicável o que aconteceu hoje”.

Ana começou a fazer ginástica aos 5 anos de idade no GK Marjan, um clube da cidade de Split, na Croácia. Foi ganhando projeção nacional, mas nunca este entre as atletas de ponta no mundo. E daí?! “Acredite na beleza dos sonhos”, escreveu em sua página do Facebook. 

Acreditar é a palavra que define a bela moça de 1m64, olhos claros e sorriso fácil. Sim. Depois do choro do fracasso, Ana Derek respirou fundo. Seguiu completando seus exercícios. Foi mal na trave e bem (não brilhante) no solo, onde se despediu da Olimpíada. O ginásio a aplaudiu, enquanto ela nervosa esperava a nota final, ao menos para causar uma última boa impressão. Mordia os lábios, olhava pro placar, cruzava e descruzava os braços. “Ana é uma garota paciente”, brincou o locutor do ginásio. 

Mais um abraço no técnico e Derek vestiu a roupa. Acabou. Fez selfies com jornalistas de uma emissora croata, deu entrevistas e voltou a falar de cabeça erguida. “Não senti vergonha, porque atletas erram. Estou desapontada. Mas é minha primeira Olimpíada. Diga às meninas que choravam em casa junto comigo que eu estou bem…tentando ficar bem”, disse.

Não há dúvidas. E a mensagem da foto de capa de sua página no facebook, com uma acrobacia em frente ao monumento Rio-2016 na Vila dos Atletas, é emblemática sobre a personalidade da jovem musa croata: ‘Algumas pessoas querem que aconteça; outras desejam; e outras fazem acontecer’. Para a ginasta que se chocou com a nota zero, agora é voltar a treinar intensamente cinco, seis horas por dia: “Primeiro vou descansar, curtir um pouco a vila e as férias”, disse, enfim sorrindo, enquanto se despedia.

Rússia é banida dos Jogos Paralímpicos do Rio

Posted: 07 Aug 2016 09:05 AM PDT

Nenhum atleta paralímpico da Rússia virá aos Jogos do Rio de Janeiro por causa do escândalo de doping no país, decidiu neste domingo o Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A Rússia já estava temporariamente suspensa desde a divulgação do relatório McLaren, que revelou um esquema de doping patrocinado pelo governo.

A decisão unânime do IPC foi mais rígida do que a do Comitê Olímpico Internacional (COI), que liberou quase 300 atletas russos sem histórico de dopagem. “O sistema antidoping na Rússia é falho, corrupto e totalmente comprometido”, explicou o presidente do IPC Philip Craven.

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O IPC também argumenta que o Comitê Paralímpico da Rússia não cumpriu diversas responsabilidades e obrigações — principalmente com o Código Antidoping do IPC e com o Código Antidoping Mundial, do qual a Rússia também é signatária.

 

Estado Islâmico reivindica ataque com facão na Bélgica

Posted: 07 Aug 2016 08:57 AM PDT

O Estado Islâmico assumiu neste domingo a responsabilidade pelo atentado com facão ocorrido ontem em Charleroi, na Bélgica. O agressor “é um soldado do EI que realizou esta operação em resposta aos apelos para atacar a população de países da coalizão cruzada”, anunciou no Twitter a Amaq, agência de propaganda dos terroristas.

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No fim da tarde de sábado, um homem se aproximou do posto de controle da polícia de Charleroi e tirou um facão de uma mochila. Enquanto gritava “Allahu Akbar” – Alá é grande -, atacou duas policiais que controlavam o acesso à sede, deixando uma gravemente ferida. Outra agente disparou contra o agressor, que morreu no hospital.

Agressor – Ainda neste domingo, promotores belgas identificaram o autor do ataque como um cidadão argelino que vivia no país desde 2012. K.B,. de 33 anos, era fichado por crimes comuns, sem relação com terrorismo.

(Com Reuters)

 

 

 

Carlos Arthur Nuzman: ‘Brasil é ouro em burocracia’

Posted: 07 Aug 2016 08:45 AM PDT

Após sete anos pisando em ovos e usando luvas de pelica, tudo em nome do bom andamento dos preparativos para a Olimpíada do Rio de Janeiro, o grande dia chegou: Carlos Arthur Nuzman, 74 anos, presidente do Comitê Olímpico do Brasil e da Rio 2016, pode enfim ficar à vontade para fazer um balanço sincero das alegrias e tristezas do percurso. Sua felicidade maior é o clima de festa na cidade, que, aposta, apagará o mau humor inicial. Na outra ponta, com o conhecimento de quem acumulou muitos quilômetros rodados nos gabinetes do governo, Nuzman critica a burocracia, o excesso de instâncias decisórias e a má vontade da Petrobras para liberar patrocínios. Por fim, nesta entrevista a VEJA, adianta que, logo depois de entregar seus relatórios sobre a Olimpíada carioca, pretende deixar o comando do COB, no qual está há mais de duas décadas.

Agora que a Olimpíada começou, o senhor diria que foi muito difícil chegar até aqui? Houve obstáculos, claro. Se fosse escolher um, não teria dúvida: o maior entrave de todos chama-se burocracia. O Brasil é ouro nessa modalidade. Vários processos simples se arrastaram em Brasília por causa da máquina emperrada. Os atrasos na organização têm muito a ver com isso. Pôr os Jogos de pé é de uma complexidade incomparável à de qualquer outro evento. Faltou essa compreensão.

Desde 2009, quando o Rio ganhou a disputa para sediar a Olimpíada, o senhor lidou com um prefeito, três governadores, cinco ministros do Esporte e três presidentes da República. A quem faltou mais compreensão? Não é uma questão de dar nomes. Esse é um problema geral. No governo, as pessoas não têm experiência na organização de algo com essa envergadura nem entendem direito a sua dimensão. Também não estão acostumadas a tomar decisões rápidas. Organizar esses Jogos foi uma verdadeira aula sobre o Estado brasileiro.

O troca-troca de governantes acabou sendo prejudicial à Olimpíada? Evidentemente, administrar isso não foi trivial. A cada troca, era necessário analisar o novo grupo no poder e entender seu modo de agir, sua psicologia. Sair incólume disso é uma arte. Acho que fui bem.

O senhor conviveu com os presidentes Lula e Dilma Rousseff e, agora, com o interino Michel Temer. Como descreveria a visão de cada um sobre os Jogos? Os três entenderam a oportunidade que se abriu ao país.

Daria para ser mais específico? Posso dizer que o Lula brigou muito para fazer a Olimpíada aqui. Enxergava a chance de botar o Brasil no mapa. O Temer vai na mesma linha.

Como foi ir a Brasília falar de Olimpíada quando a prioridade era a Copa do Mundo, depois a eleição presidencial e depois o impeachment? Não dá para negar que a agenda política atrapalhou o andamento das coisas. Desde a Olimpíada de 1948, em Londres, com a Europa recém-saída da II Guerra, talvez nenhum país tenha passado por tantas mudanças durante a organização dos Jogos quanto o Brasil. Mas nunca pensamos em devolver as chaves ao Comitê Olímpico Internacional, como outras cidades que ficam com suas queixinhas e acabam deixando o páreo.

Por exemplo? Em 2000, Brasília foi instada pelo próprio COI a abandonar a candidatura. Estavam fazendo tudo errado, gastando dinheiro à toa. Garanto que nunca ocorreu ao COI fazer nada parecido com o Rio.

A propósito de dinheiro, a Olimpíada carioca vai se encerrar mesmo com um buraco de 250 milhões de reais? É cedo para dizer. Não se sabe se teremos de arcar com mais alguma despesa inesperada nestas próximas semanas, como os reparos de emergência na Vila Olímpica. De outro lado, ainda estamos negociando patrocínios.

Se a conta não fechar, quem vai cobrir o rombo? A prefeitura e o governo do Rio. Certamente essa não seria uma questão se a Petrobras tivesse entrado com uma parte nas cotas de patrocínio. Não entendo por que ela não fez isso. É a primeira vez em que a companhia de petróleo do país-sede ficará de fora da Olimpíada.

Não é algo razoável diante da situação crítica da empresa? Não pedi dinheiro. Pedi à BR Distribuidora que contribuísse com combustível para abastecer a frota olímpica. Nem isso foi dado. Depois de tudo o que a Operação Lava-Jato mostrou ter acontecido ali dentro, a Petrobras bem que poderia ter feito uma média para sair bonitinha na foto.

É verdade que dirigentes do COI vêm se queixando do corte de mordomias? Não. Eles conhecem bem a situação. Vamos oferecer a Olimpíada que podemos, sem camarão nem lagosta.

Por que a navalha não incidiu, por exemplo, sobre a Autoridade Pública Olímpica (APO), que chegou a mais de uma centena de funcionários mantidos com verbas federais sem nunca ter dito a que veio? Sinceramente, não sei. A APO jamais deveria ter sido criada. Apesar de haver até gente boa ali, o órgão nunca teve poder nem orçamento, ao contrário de instância semelhante em Londres. Quer um termômetro da inutilidade da APO? Em sete anos de organização dos Jogos, eu, o presidente do Comitê Rio 2016, não pus os pés lá nem uma única vez.

Com dificuldade de atrair o interesse de cidades para sediar os Jogos, o COI sempre apostou que a Olimpíada carioca seria estratégica para mostrar ao mundo que dá para gastar menos e deixar um bom legado. O Rio ainda servirá como vitrine? Sim. O legado para a cidade é visível, inquestionável, mesmo que problemas persistam. Destaco o avanço nos transportes públicos e uma infraestrutura que tem tudo para estimular a prática do esporte no país. Tóquio, a próxima sede, entrou na trilha do Rio e também começou a passar a tesoura nos gastos. O projeto de um grandioso estádio olímpico foi abandonado e trocado por outro bem mais simples. O basquete deve ser disputado em Osaka, onde as instalações já estão prontas. Acredito que Pequim e Londres foram os últimos Jogos categoria plus. Estamos em outra era.

Falta definir no Rio quem ficará à frente da administração de uma parte das arenas. O senhor teme que ninguém se habilite? Obviamente que o medo de que arenas virem elefantes brancos sempre existe, mas não acho que vá acontecer.

Algumas instalações foram superdimensionadas? Sim, mas prefiro não entrar no vespeiro de citar esta ou aquela arena. É praxe em Olimpíadas. As federações internacionais sempre fazem o seu lobby, e muitas vezes isso resulta em puro delírio. No Rio não foi diferente.

O campo de golfe pode ser um deles e, no entanto, nenhuma das grandes estrelas virá ao Rio para competir. Foi um erro incluir essa modalidade na Olimpíada depois de mais de um século fora? Nomes de peso do golfe não vêm ao Rio porque não receberão prêmios em dinheiro. Alegaram que o motivo é o zika vírus. Se fosse verdade, não competiriam em Miami, onde o vírus também circula, certo? Adianto aqui que o COI repensará se o golfe permanece na grade olímpica ou sai.

Na última quarta-feira, cinco esportes foram anunciados como novas modalidades já em Tóquio: skate, surfe, caratê, escalada e beisebol. Por que aumentar o rol? A ideia é atrair gente jovem. Disso depende a sobrevivência da Olimpíada. Sabe que até o Romário fez lobby? Queria incluir o futevôlei, mas não foi adiante.

Tão logo os problemas nas instalações na Vila dos Atletas vieram à tona, iniciou-se o tradicional jogo de empurra quanto às responsabilidades. Qual é, afinal, a parcela de culpa do Comitê Organizador? Reconheço que cometemos um erro. Poderíamos ter feito uma vistoria mais aprofundada. Ao menos agimos rápido quando os problemas apareceram. Não é desculpa, mas vilas sempre dão problema mesmo. Em Pequim, a água do chuveiro molhava o quarto todo; em Sydney, teve gente dormindo até em contêiner.

O senhor acha que o prefeito Eduardo Paes estava certo ao lamentar as oportunidades perdidas pelo Brasil desde que o país foi escolhido para sediar a Olimpíada? Houve algumas chances perdidas. O saneamento da Baía de Guanabara é uma delas.

O novo laboratório, que chegou a ser descredenciado pela Agência Internacional Antidoping, seria outra oportunidade desperdiçada? Não. O laboratório ombreia em tecnologia com os melhores do mundo. O governo gastou uma fortuna ali. Agora, é claro que fiquei por conta com o que aconteceu. Isso para dizer o mínimo.

Em pesquisas recentes, a maioria dos brasileiros afirma ser contra a Olimpíada. Ela acabou acontecendo no momento errado? Sempre tem gente mal-humorada, invejosa, com complexo de vira-lata, achando que tudo no Brasil é ruim. Mas estou certo de que a partir de agora a festa vai reverter o quadro. Aliás, o Rio já é uma festa para todos os gostos. Montaram até pista de esqui.

O alemão Thomas Bach, presidente do COI, quis cutucar a organização local quando afirmou que esta Olimpíada seria à la Brasil? De jeito nenhum. A de Pequim foi à la China, a de Atenas, à la Grécia. Uma diferente da outra.

Depois de mais de duas décadas na presidência do COB e tendo alcançado seu objetivo-mor com esta Olimpíada, o senhor continuará à frente do comitê? Pretendo sair do COB depois que entregar um relatório com a prestação de contas destes Jogos. Terei cumprido minha etapa no comitê. Pode ser que vire consultor e dê palestras na área de esportes. Prometo que não vou me candidatar a nada.

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Os judocas brasileiros na Rio-2016

Posted: 07 Aug 2016 08:36 AM PDT

 

Anitta saboreia repercussão internacional de show na Rio-2016

Posted: 07 Aug 2016 08:28 AM PDT

Passada a saia-justa com o apresentador do Jornal da Globo, William Waack, a cantora Anitta saboreia a repercussão internacional do show na abertura da Rio-2016, ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Na ocasião, a carioca de 23 anos cantou com os dois medalhões da música brasileira Isso Aqui É o Que É e Sandália de Prata, de Ary Barroso.

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A chuva de elogios começou logo após o fim do evento. O site do The New York Times comparou a brasileira à superestrela americana Beyoncé. Arrebatado, o site do canal E! Entertainment apresentou à sua audiência “cinco fatos sobre Anitta” e se definiu como “fã oficial” da brasileira.

Anitta aproveitou para compilar os elogios e postou no Instagram uma montagem das citações em publicações estrangeiras. Ela também aproveitou para agradecer e mensurar a importância do momento. “Fazer parte dessa página histórica do nosso Brasil. Foi a maior honra que um dia pude receber. Um filme passou na minha cabeça antes de subir ao palco. 23 anos… por quantas histórias difíceis passei até chegar neste ápice da alegria. A todos que me mandam agora correntes de carinho e bons desejos eu só tenho a agradecer. E aos que emanam energias contrárias…”, escreveu.

 

Seleção masculina de vôlei começa campanha rumo ao tri vencendo

Posted: 07 Aug 2016 07:51 AM PDT

O time comandado por Bernardinho estreou com vitória na Rio 2016. O primeiro adversário dos brasileiros foi o México, equipe sem tradição e que não prometia surpresas. No entanto, mexicanos entraram em quadra mais ligados e fizeram o primeiro set. O Brasil acordou e venceu os três sets seguintes, fechando a partida em 3 sets a 1.

O próximo confronto será contra o Canadá, na terça-feira. Depois, vêm os adversários mais difíceis do grupo A: Estados Unidos, Itália e França.

Favoritos ao ouro, a seleção bicampeã olímpica busca a quarta final consecutiva em Jogos: em Londres 2012 e Pequim 2008, ficaram com a prata, e em Atenas 2004 faturaram o ouro – assim como em Barcelona 1992.

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Segundo dia de competições – O domingo já começou bem para outros brasileiros. Logo cedo, Guilherme Toledo derrotou o atual campeão mundial da categoria florete da esgrima, o japonês Yuki Ota, e avançou às oitavas de final.  Larissa e Talita, a dupla favorita ao ouro no vôlei de praia, estreou nos Jogos com vitória sobre as russas Birlova e Urkulova por 2 sets a 0. Mais brasileiros podem se destacar ainda neste domingo.

Logo depois do almoço em família, há um bom jogo de basquete: a seleção de Ruben Magnano enfrenta a Lituânia. Partida dura, embora os brasileiros tenham vencido os lituanos em um amistoso antes dos Jogos Olímpicos. Fim da tarde é a hora de Pedro Soberg (filho da Isabel do vôlei) e Evandro enfrentarem os cubanos na areia da princesinha do mar. A partir de 22h00, páreo duro: acompanhar Neymar e cia. contra o fraco Iraque ou mergulhar com Katie Ledecky e Michael Phelps na piscina? Ledecky é a favorita dos 400 metros livres. Phelps, o grande Phelps, começa a de despedir de sua magnífica história olímpica no revezamento 4 x 100 livres – mas atenção, porque o ouro deve ficar com o quarteto francês.

Após cirurgia, ginasta que quebrou perna no Rio sonha com Tóquio

Posted: 07 Aug 2016 07:30 AM PDT

O ginasta francês Samir Ait Said, que quebrou a perna esquerda no sábado, durante a prova de salto sobre a mesa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, passou por uma cirurgia, bem-sucedida, e pretende continuar no Rio para apoiar os colegas de equipe.  “Vou voltar ao estádio para incentivar meus amigos, porque a competição ainda não acabou”, disse, em referência a Axel Augis e Cyril Tommasone, classificados, respectivamente, para a final geral e final do cavalo com alça.

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Marta vale ouro. E não precisa ser melhor que Neymar

A dupla fratura exposta na tíbia-fíbula da perna esquerda precisou de uma cirurgia, contou Said, que correu muito bem. “Estarei de pé em não muito tempo”, garantiu. “Eu gostaria de agradecer as mensagens de apoio, que me tocaram o coração, que fizeram me sentir melhor, isso realmente levantou minha moral”, declarou em um vídeo publicado nas redes sociais.

Said já estava classificado para a final das argolas, prova em que seria um dos adversários do brasileiro Arthur Zanetti, e tinha chances reais de medalha. “Acreditem em mim, a aventura Tóquio-2020 ainda está viva e logo eu estarei recuperado, vamos treinar e buscar este ouro olímpico”, concluiu.

 

Rio 2016: Destaques do Dia – 7 de agosto

Posted: 07 Aug 2016 07:21 AM PDT

 

Marta brilha na goleada do Brasil sobre a Suécia

Posted: 07 Aug 2016 07:18 AM PDT

 

Marta vale ouro. E não precisa ser melhor que Neymar

Posted: 07 Aug 2016 06:51 AM PDT

Messi ou Cristiano Ronaldo, Senna ou Prost, Federer ou Nadal? As comparações no esporte são deliciosamente inevitáveis e, sobretudo se os envolvidos forem contemporâneos, podem ser sustentadas com argumentos sólidos – ainda que raramente haja consenso. Nesta Olimpíada do Rio, já nasceu um novo duelo,  entre brasileiros. Nas vitórias da seleção feminina de futebol, o Engenhão foi tomado pelo coro: “Ah, a Marta é melhor que Neymar”. O mesmo ocorreu nas redes sociais.

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Se fosse possível comparar homens a mulheres no esporte, Marta seria, na verdade, o Pelé do futebol feminino. Melhor jogadora da história, cinco vezes eleita Bola de Ouro, reconhecida mundialmente. O orgulho da pequena Dois Riachos, em Alagoas, é também a maior artilheira da história das seleções brasileiras com mais de 100 gols, superando os 95 de Pelé. Nunca houve no futebol entre mulheres uma perna esquerda tão letal e criativa quanto a dela (neste caso, caberia a comparação a Messi ou Maradona). 

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Mas Marta jamais poderá ser Pelé ou Neymar, isso sem nem entrar na questão óbvia que envolve a disparidade física entre os gêneros (o que explica a diferença abissal dos recordes de natação ou atletismo, por exemplo). O futebol é um dos esportes mais machistas que existem, ainda mais no Brasil. Por aqui, o time de Marta e Formiga só é visto e valorizado a cada quatro anos e olhe lá. Todas as políticas de incentivo ao futebol feminino no país fracassaram, por diversos motivos, e um deles é o desinteresse popular. Você já assistiu à final da Champions League feminina? Sim, ela existe e Marta já jogou (perdeu, inclusive). A brasileira joga na Suécia e ganha bem, mas provavelmente menos que qualquer jogador titular de clube grande da Série A. 

Caso conquiste a medalha de ouro inédita, ao lado de guerreiras como Cristiane, Formiga, Bia, Andressinha e outras, Marta poderá reduzir esse abismo entre homens e mulheres. Mas o ideal seria não depender do resultado, assim como ocorreu no vôlei. Com o sucesso dos homens, investiu-se no esporte e não no gênero. Hoje o Brasil é bicampeão olímpico no vôlei feminino e ninguém compara Taísa a Lucarelli. No tênis mundial, já se discute a necessidade de equiparar as premiações para homens e mulheres. No futebol, ainda mais no Brasil,  isso é inimaginável, mas já será uma vitória se Marta e companhia conseguirem atrair um mínimo de investimento, como ocorre no basquete ou no handebol do Brasil. Esse prêmio valeria muito mais do que ouvir um oportunista comentário de que o futebol feminino nos emociona mais do que o masculino.

Marta, por sinal, não gosta de ouvir que é melhor que Neymar. Primeiro por manter boa relação com o atacante do Barcelona e segundo por saber que caso a medalha ou a Bola de Ouro não venham será novamente escanteada. E tambėm porque, em mais uma prova de machismo, o duelo serve mais para menosprezar Neymar (em baixa com a torcida) do que para exaltá-la. O técnico das mulheres, Vadão, também evita o tema. “Eu gostaria de ter o Neymar comigo, como o Micale e o Tite gostariam de ter a Marta. Mas não dá para comparar. E não gostamos disso porque soa como uma rivalidade que não existe. Os meninos sempre nos mandam mensagens de apoio e nós também torcemos por eles. A seleção é uma só.” 

Depois da goleada contra a Suécia, Marta atendeu cerca de uma centena de fãs que a aguardavam na saída do Engenhão. Com uma simplicidade incrível, fez selfies com um por um. “Calma, vou tirar foto com todos. Mas preciso ir logo, o ônibus já vai sair”. Hoje, Marta é certamente mais humilde que Neymar. Mas também é infinitamente menos visada e cobrada. É preciso entrar no Google para saber onde ela joga (FC Rosengard). Não há registro de que tenha sido vaiada. Sua vida pessoal é um mistério. A rainha da bola não é um fenômeno compatível com seu talento por culpa nossa. Marta vale ouro para o Brasil, como Pelé e Neymar. E Formiga, Cristiane e companhia.

Neymar e Marta durante amistoso entre Amigos de Neymar e seleção baiana, em 2011

Neymar e Marta durante amistoso entre Amigos de Neymar e seleção baiana, em 2011 (Divulgação/Marta vale ouro. E não precisa ser melhor que Neymar)

Larissa e Talita estreiam com vitória no vôlei de praia

Posted: 07 Aug 2016 06:17 AM PDT

Começou neste domingo, às 10 horas da manhã, a campanha de Larissa e Talita nos Jogos Olímpicos do Rio. A dupla, favorita ao ouro no vôlei de praia, ganhou com facilidade das russas Birlova e Urkulova, por 2 sets a 0.

O próximo confronto  das brasileiras será contra as americanas Lauren Fendrick e Brooke Sweat, na terça, às 16h30. Na chave A, de Larissa e Talita, também estão as polonesas Kolosinska e Brzostek.

SEGUNDO DIA DE COMPETIÇÕES

O domingo será repleto de boas disputas, algumas já valendo medalha.

No judô, a partir de 10h, e ao longo do dia se avançarem, uma boa pedida é acompanhar os judocas Charles Chibana e Erika Miranda. Ambos têm boas chances de medalha.

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Estados Unidos massacram a China no basquete

Logo depois do almoço em família, há um bom jogo de basquete: a seleção de Ruben Magnano enfrenta a Lituânia. Partida dura, embora os brasileiros tenham vencido os lituanos em um amistoso antes dos Jogos Olímpicos.

Fim da tarde é a hora de Pedro Soberg (filho da Isabel do vôlei) e Evandro enfrentarem os cubanos na areia da princesinha do mar.

A partir de 22h00, páreo duro: acompanhar Neymar e cia. contra o fraco Iraque ou mergulhar com Katie Ledecky e Michael Phelps na piscina? Ledecky é a favorita dos 400 metros livres. Phelps, o grande Phelps, começa a de despedir de sua magnífica história olímpica no revezamento 4 x 100 livres – mas atenção, porque o ouro deve ficar com o quarteto francês.

Lista: famosos que passaram pelo bisturi de Ivo Pitanguy

Posted: 07 Aug 2016 05:54 AM PDT

Reconhecido como um dos maiores cirurgiões plásticos do mundo, Ivo Pintanguy, morto no sábado aos 93 anos, operou uma longa lista de celebridades e políticos durante sua carreira. Confira abaixo:

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Morre no Rio o cirurgião plástico Ivo Pitanguy
Em VEJA de 2 de maio de 2001: “Quero mais tempo”

Sophia LorenNiki LaudaSusana VieiraMarisa BerensonMarta SuplicyGina LollobrigidaSonia BragaVera FischerFarah Diba

Copacabana: um grande mercado a céu aberto

Posted: 07 Aug 2016 05:51 AM PDT

A movimentação de turistas ocupa toda a orla do bairro de Copacabana neste fim de semana de sol. A quantidade de gente fez crescer também o número de vendedores ambulantes caminhando pelo calçadão e oferecendo à multidão toda a sorte de produtos: camisetas, bandeiras, apitos, miniestátuas do Cristo Redentor, pulseiras, faixas e até cachecol – quase sempre nas cores verde e amarela. No meio de um mar de gente, eles tentam passar incólumes pela fiscalização, e em muitas vezes conseguem. A um quilômetro do quadrilátero mais disputado da praia, onde estão os aros olímpicos fincados na areia e uma aglomeração de camelôs com produtos falsificados, há uma megaloja oficial dos jogos do Rio. Os produtos piratas saem a metade do preço, mas também apresentam um acabamento duvidoso. "São muitas pessoas vendendo, a concorrência no calçadão está grande", diz Daniel Mota, de 17 anos, que vende balas no trem durante a semana.

Leia também: A Olimpíada dos sem-ingresso

Enquanto os camelôs tentam esvaziar as sacolas, as pessoas querem mesmo é passear e tirar fotos em frente aos cinco anéis que representam os continentes. Muitos pisam na areia de tênis, calça jeans ou vestido para garantir o melhor ângulo, e não se importam em dividir a foto com desconhecidos. Também aparecem pessoas como Leila Alves, de 65 anos, vestida com blusa do Brasil, faixa amarela na cabeça, anel com a bandeira do país e pulseiras verde e amarela. Enquadrou os aros, o hotel Copacabana Palace e a mãe, Leda Gonçalves, de 86 anos, numa mesma imagem. "Estou curtindo a Olimpíada", diz Leila.

Em imagens: Rio 2016 – 7 de agosto

Posted: 07 Aug 2016 05:39 AM PDT

 

Imagens da semana (01 a 05 de agosto)

Posted: 07 Aug 2016 05:18 AM PDT

Cerimônia de abertura Rio-2016Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016

 

Meteoros e conjunções planetárias iluminam o céu de agosto

Posted: 07 Aug 2016 04:37 AM PDT

O céu de agosto promete trazer espetáculos imperdíveis. Uma das melhores chuvas de meteoros do ano tem seu auge na madrugada da sexta-feira, pouco antes do nascer do sol. O alinhamento de cinco planetas (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno), que poderá ser visto durante todo o mês, terminará com duas conjunções planetárias. No dia 24, Marte e Saturno se “encontram” e, no dia 27, Vênus e Júpiter se aproximam, criando belos e brilhantes pontos durante a noite.

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Chuva de meteoros

Na madrugada de 12 de agosto, o fenômeno Perseidas promete uma média de 20 meteoros por hora e poderá ser visto por habitantes de todos os Estados do Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

"A constelação de Perseu [local de onde os meteoros parecem surgir] aparece por volta das 3 horas na direção Norte do céu, mas o melhor horário para a observação é das 5 horas em diante, cerca de uma hora antes do alvorecer. Quanto mais ao Norte do país, melhor as chances de observar essa chuva de meteoros", explica Gustavo Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos (UFScar).

Eventos assim são causados por vestígios de cometas que, ao atingir a atmosfera terrestre, entram em combustão. Assim, é possível acompanhar por alguns instantes a trajetória iluminada desses fragmentos que parecem despencar do céu – por isso, são conhecidos como "estrelas cadentes".

O fenômeno Perseidas acontece quando a Terra passa, periodicamente, pelos estilhaços rochosos deixados pelo cometa 109P/Swift-Tuttle, descoberto em 1862 por Lewis Swift e Horace Parnell Tuttle. Sua radiante [local de onde os meteoros parecem se originar] é a constelação de Perseu, de onde vem o nome da chuva de meteoros.

Este ano, a Lua em sua fase crescente não deve atrapalhar a visualização do evento, que precisa de céu bem escuro e limpo para se observado. Para acompanhar os meteoros é preciso paciência, pois eles aparecem inesperadamente e é comum que haja longos períodos sem atividade.

"O ideal é procurar um lugar de céu mais escuro possível, afastado das luzes da cidade e programar de uma a duas horas de vigília, para que os olhos se acostumem com a escuridão. Nada de olhar para o celular a cada 5 minutos!", diz Rojas. "A radiante estará bem ao Norte e nunca fica alta no céu, resultando em um número reduzido de meteoros observados no Brasil."

Alinhamento planetário

Durante todo o mês de agosto, o belo alinhamento dos cinco primeiros planetas do nosso sistema solar poderá ser visto a olho nu no horizonte. Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno estarão visíveis no céu pouco depois do pôr do sol, por volta das 18h30. O fenômeno deve se repetir até a primeira semana de setembro e promete ser um belo espetáculo celeste.

O dia 16 oferece o melhor momento para encontrar Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol e o mais difícil de observar dos cinco. Ele estará com a maior distância angular do Sol, uma posição privilegiada para sua identificação, e poderá ser visto no horizonte Oeste.

De acordo com Rojas, o espetáculo dos cinco planetas "enfileirados" (apenas aparentemente, pois os planetas estão a milhões de quilômetros de nós) pode ser visto na faixa entre os horizontes Oeste e Leste do céu.

"Cerca de meia-hora depois de o Sol se pôr será possível ver Mercúrio, Vênus e Júpiter perto do horizonte, na constelação do Leão, enquanto Marte e Saturno estarão no alto do céu, na constelação do Escorpião", afirma o astrônomo.

No horizonte Oeste estarão Mercúrio, Vênus e Júpiter – sendo os dois últimos mais brilhantes que qualquer estrela, e bastante fáceis de identificar (Vênus é o mais brilhante e vai estar mais perto do horizonte). Marte e Saturno estarão bem no alto, no começo da noite. Marte é o mais brilhante nessa região do céu, com coloração levemente avermelhada. Saturno parece formar um triângulo com Marte e a estrela Antares, também de coloração avermelhada.

Caso não seja possível distinguir os planetas apenas olhando para o céu, alguns aplicativos podem ajudar. O Google Sky Map, Sky View ou Stellarium são os mais indicados pelos astrônomos.

Conjunções

Até o fim do mês, alguns planetas irão se aproximar, em um fenômeno conhecido como conjunção planetária. Eles parecerão tão perto um do outro que brilham como se fossem um. O melhor momento para acompanhar essas conjunções é logo após o pôr do sol. No dia 24, Marte e Saturno estarão muito próximos.

"Logo abaixo, Vênus, Mercúrio e Júpiter formarão uma espécie de triângulo no lado Oeste. Será uma bela observação", afirma o astrônomo Daniel Mello, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mas o apogeu do alinhamento será três dias depois, quando Vênus e Júpiter parecerão um único e brilhante ponto na direção Oeste do céu. Os dois planetas são os corpos celestes mais brilhantes do céu depois do Sol e a Lua, portanto, sua aproximação promete ser bastante luminosa. No dia 27, eles poderão ser vistos na direção Oeste, próximo ao horizonte. Mercúrio estará bem perto, o que tem levado alguns astrônomos a falar em uma "conjunção tripla".

"Teremos três planetas em um interessante espetáculo. Júpiter e Vênus estarão tão próximos que parecerão um único astro muito brilhante, visto em todo o Brasil até por volta das 19h" afirma Mello.

A dica dos astrônomos para acompanhar as conjunções também é buscar um céu bem escuro, longe da poluição luminosa, com o horizonte limpo.

"Para ver a conjunção de Vênus e Júpiter, a sugestão é encontrar um local com horizonte Oeste completamente livre, sem prédios, árvores ou montanhas para aproveitar o fenômeno. Observar de locais altos (como o topo de prédios) também pode ser uma excelente opção", afirma Mello.

Voar está em alta

Posted: 07 Aug 2016 04:36 AM PDT

No último dia 15, a empresa americana Boeing completou cem anos. Durante esse período, ajudou a definir os rumos do transporte aéreo no mundo e esteve presente em momentos históricos da exploração espacial – participou, por exemplo, da fabricação do foguete Saturno V, usado na missão Apollo, que levou o homem à Lua. Depois de trabalhar na companhia por mais de três décadas, o engenheiro americano John J. Tracy, de 61 anos, chefe da área de tecnologia desde 2006, decidiu deixar o posto estratégico que ocupava, e se aposentar, justamente naquela data comemorativa. "Eu podia ter saído em fevereiro, mas não queria ficar de fora dessa festa", justificou.

Uma semana antes disso, Tracy esteve no Rio de Janeiro – para o lançamento do projeto ecoDemonstrador, desenvolvido em parceria com a Embraer, que testará tecnologias verdes em um avião nacional – e falou a VEJA. Na entrevista, ele se revela otimista com os avanços que irão permitir a fabricação de aeronaves cada vez mais poderosas e econômicas, defende o uso de biocombustíveis no setor e saúda a entrada na corrida espacial de empresas novatas como o sinal mais evidente de que a privatização do universo é irreversível. E de que voar, algo um tanto banalizado nos últimos tempos – os consumidores se acostumaram a viajar entre as nuvens – , voltou a deslumbrar o homem.

O senhor está deixando a Boeing em um momento de expansão da aviação comercial. Até 2030, o número de aeronaves do setor ao redor do mundo dobrará e chegará a 40 mil. Como anda a pressão para que as empresas produzam aviões maiores e mais baratos?  Os consumidores exigem sempre mais capacidade por menos dinheiro. Sabe quando não estamos satisfeitos com o celular que compramos há cinco anos mas não queremos gastar mais do que antes por um novo modelo? O mesmo acontece com os voos comerciais. Muito da tecnologia que desenvolvemos tem como objetivo tornar possível desenhar, fabricar e fornecer aviões mais eficientes por meio de processos mais econômicos.

A Boeing se aliou à brasileira Embraer para lançar o projeto de sustentabilidade ecoDemonstrador. O interesse em uma empresa brasileira tem a ver com a tradição do país no desenvolvimento de biocombustíveis?  É muito mais que isso. O Brasil tem uma história muito rica na aviação, é a pátria do pioneiro Alberto Santos Dummont, que fez o primeiro voo motorizado controlado no começo dos anos 1900. A parceria da Boeing com o país teve início em 1932, quando começamos a colaborar com o exército brasileiro. Hoje, temos parcerias com companhias aéreas como a Gol e a Latam e desde 2013 contamos com um centro de pesquisa em São José dos Campos. Essa é a primeira vez que não usamos um avião próprio no projeto ecoDemonstrador, um voto de confiança inacreditável na indústria aeroespacial brasileira.

Apesar de manter programas verdes como o ecoDemonstrador, o setor de transporte aéreo comercial costuma ser acusado pelos ambientalistas de emitir uma quantidade massiva de gases que provocam o efeito estufa. Como o senhor responde a essa crítica?  Isso simplesmente não é verdade. A aviação civil contribui com 2% do aquecimento causado pelo homem, número pequeno se comparado à agricultura ou aos carros que trafegam pelas ruas, mas nós levamos esse assunto muito a sério. Como indústria, assumimos compromissos que são mais fortes do que em qualquer outro setor. Até 2050, a nossa emissão de CO2 cairá para a metade do valor de 2005, e apesar de a aviação comercial estar crescendo tremendamente, nós nos comprometemos a fazer com que as emissões parem de crescer até 2020. Na Boeing, melhoraremos a eficiência energética a cada ano em pelo menos 1,5%, e cada novo avião emitirá 15% menos CO2 do que o antecessor.

Qual a principal estratégia para atingir essas metas? Biocombustíveis, por exemplo, como o que vocês estão desenvolvendo em parceria com a Embraer, baseado na cana-de-açúcar?  Precisamos de biocombustíveis porque, além de poluírem menos, absorvem CO2 enquanto suas matrizes são cultivadas. No entanto, como a produção desses combustíveis ainda é pequena, os preços não são vantajosos. Hoje, já seria possível substituir 1% do combustível de cada aeronave pelos alternativos. Até 2030, essa taxa subirá até 30% e o preço se tornará equiparável ao dos combustíveis utilizados atualmente. Mesmo quem não se preocupa com o meio ambiente vai defender a sustentabilidade – é uma ótima oportunidade de negócios.

E quanto a outras alternativas tecnológicas, como os aviões elétricos?  Acreditamos na eletrificação, contudo grandes veículos comerciais movidos exclusivamente por energia elétrica não surgirão até vermos avanços na tecnologia de baterias. O próximo passo são aeronaves híbridas, que usarão querosene para decolar e eletricidade no ar.

Nos seus 35 anos de Boeing, o senhor percebeu alguma outra mudança no mercado além da preocupação com o meio ambiente?  Os consumidores se tornaram mais acostumados a voar e o que cativava a imaginação de todos no começo da nossa indústria se tornou um lugar-comum. Quando eu tinha 6 anos, meu pai me levou para voar de avião e eu não conseguia acreditar que nós estávamos no ar, foi incrível. Hoje, as pessoas voam a 965 quilômetros por hora, mas se focam nos amendoins, "muito salgados". O mesmo aconteceu com a exploração espacial: houve uma série de lançamentos para a Lua que ninguém assistiu pela TV. Entretanto, sinto que a maravilha de voar está voltando, assim como o entusiasmo pelo espaço.

Por que o senhor acha isso?  Novas companhias, como a Space X e a Blue Origine, entraram na exploração espacial, e as pessoas parecem animadas com os novos produtos das empresas aéreas, como o Boeing 787. Não sei se são as novidades ou se a nova geração está simplesmente redescobrindo esse interesse. Saiu na imprensa o caso de uma loja que vendia filmes para câmeras fotográficas, então um grupo de pessoas começou a comprá-los e virou moda de novo tirar fotos com filmes e câmeras de 5 dólares. Foi uma redescoberta para aquelas pessoas.

O senhor citou as novas empresas privadas que entraram no mercado de exploração espacial. A privatização do espaço é real?  A Boeing esteve envolvida com a exploração espacial desde as missões Apollo, em cada passo para o homem pisar na Lua. Planejamos continuar participando, mas acolhemos os competidores, porque acreditamos que a competição nos fará melhores. Nós temos até uma parceria com a Blue Origin no desenvolvimento de motores de foguetes.

Até aonde vai o papel dessas companhias privadas e onde começa o das agências espaciais?  Nos Estados Unidos, em 1918, o governo concedeu contratos para que empresas privadas carregassem a correspondência de uma cidade para outra, e a partir daí a indústria de aviação comercial foi construída. O papel dos governos é ver o potencial em algo e fazer disso um negócio vantajoso para as companhias privadas, para que o investimento seja justificável aos acionistas.

O que está freando a exploração comercial do espaço?  Primeiro, o preço de lançamento. Atualmente, cada quilo que você leva para o espaço custa 20 000 dólares. É muito caro. Um segundo ponto é a segurança – e é preciso muito trabalho para garantir isso.

Mas quais são as possíveis soluções? Veículos reutilizáveis?  Essa é uma técnica-chave para reduzir o custo, e a tecnologia para isso já existe. Também podem contribuir os projetos que querem colocar centenas de satélites no espaço. Essa constelação de satélites irá diminuir o preço dos veículos de lançamento, e só o aumento do número e da escala de lançamentos já deve contribuir para o custo cair.

As principais inovações hoje vão em que direção? As novidades em software superaram as de hardware?  Nós ainda estamos fazendo progresso no hardware. Trabalhamos nas áreas de sistemas avançados, de aerodinâmica, de materiais e motores, que, juntas, nos ajudam a conseguir um desempenho melhor a cada ano. São materiais mais leves, sistemas elétricos mais avançados e uma aerodinâmica que diminui o arrasto [força de resistência a uma aeronave exercida pelo meio no qual ela se desloca] do avião, nas asas, mas também dentro do motor, que se tornam 1% mais eficientes anualmente. No 787, fuselagem e asas são feitas de uma substância com base de grafite, um material que quase nada se desgasta, não se corrói e é insensível à umidade. É o maior avanço na aviação comercial dos últimos 50 anos.

E quanto às inovações decorrentes do desenvolvimento de softwares?  Geralmente as novidades de hardware captam maior atenção, mas há toda uma inovação em software e eletrônicos acontecendo por trás das cortinas. Se antes eram necessárias três pessoas na cabine, atualmente esse número já caiu para duas. Com big data, temos insights graças à análise de dados gerados por tudo que está conectado à internet. Melhoras também ocorrerão no gerenciamento do tráfego aéreo, ainda baseado na tecnologia dos anos 1950. Hoje, as aeronaves já têm tecnologia para voarem sem pilotos e descobrir outros aviões que estão ao seu redor, o que possibilitaria um aumento no número de naves no ar.

Mas as pessoas se sentiriam confortáveis em voar em um avião sem piloto?  A tecnologia para criar um avião autônomo já existe. As pessoas provavelmente não ficaram tranquilas quando o terceiro membro da cabine se tornou indispensável, entretanto, logo se acostumaram com isso. Cabe às empresas trabalhar com os órgãos reguladores para provar que os produtos são seguros. Isso deve acontecer primeiramente com aviões de carga, e algum dia as pessoas poderão se habituar a voar em aviões autônomos. Quem pode prever? Os consumidores decidirão com o que se sentem confortáveis.

No início deste ano, uma startup conseguiu financiamento da Virgin Galactic ao apresentar a proposta de construir um avião supersônico. Essa tecnologia está pronta para ser aplicada?  Nós já construímos uma nave supersônica e poderíamos fazê-lo de novo. Não o fazemos porque quanto mais rápido o avião vai, maior é a resistência imposta a ele pelo ar, gastando-se assim mais combustível. Em segundo lugar, quando uma aeronave voa muito rapidamente, o ar não consegue sair de seu caminho, empilha-se à sua frente e cria um pulso de pressão, que as pessoas ouvem do chão, chamado de "boom sônico", que incomoda aqueles que estão sob a região sobrevoada. Há pesquisas para solucionar tais empecilhos, e essa geração definitivamente verá jatos comerciais supersônicos, que devem aparecer primeiro entre os jatos executivos.

O que o senhor espera do futuro da aviação e da exploração espacial?  Espero que voemos de maneira supersônica, ou hipersônica, nos próximos 100 anos, e que pessoas “normais”, como nós, viajem ao espaço. Mas há coisas que eu sequer posso imaginar. Em 1816, um inglês chamado James Maxwell teorizou as ondas eletromagnéticas. Mais de 120 anos depois, esse fenômeno físico foi empregado em algo que literalmente mudou a vida de todos nós: os celulares. Haverá outras coisas que mudarão o mundo? A resposta é sim. Talvez sejam as ondas gravitacionais descritas por Einstein, que nós finalmente descobrimos alguns meses atrás. Algo grande vai acontecer, algo com que nenhum de nós sequer sonha agora.

E quais são os seus planos para o futuro?  Voltarei à cidade onde cresci, Los Angeles, para passar mais tempo com os meus netos. Tenho projetos em que quero trabalhar, alguns sem qualquer ligação com a engenharia. E há muitas coisas que desejo aprender – como usar as redes sociais, por exemplo. Abri uma conta no Twitter no mês passado, porém ainda não aprendi a mexer nela direito. Me dê mais alguns dias para eu pegar o jeito.

Vôlei, judô, futebol e natação: o que ver hoje na Rio-2016

Posted: 07 Aug 2016 04:22 AM PDT

O domingo começa ensolarado. A dupla Larissa e Talita enfrentam as russas na Arena de Copacabana, a partir das 10h. Um pouquinho mais tarde, às 11h35, tem Brasil e México no vôlei de quadra masculino.

No judô, a partir de 10h, e ao longo do dia se avançarem, uma boa pedida é acompanhar os judocas Charles Chibana e Erika Miranda. Ambos têm boas chances de medalha.

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Logo depois do almoço em família, há um bom jogo de basquete: a seleção de Ruben Magnano enfrenta a Lituânia. Partida dura, embora os brasileiros tenham vencido os lituanos em um amistoso antes dos Jogos Olímpicos.

Fim da tarde é a hora de Pedro Soberg (filho da Isabel do vôlei) e Evandro enfrentarem os cubanos na areia da princesinha do mar.

A partir de 22h00, páreo duro: acompanhar Neymar e cia. contra o fraco Iraque ou mergulhar com Katie Ledecky e Michael Phelps na piscina? Ledecky é a favorita dos 400 metros livres. Phelps, o grande Phelps, começa a de despedir de sua magnífica história olímpica no revezamento 4 x 100 livres – mas atenção, porque o ouro deve ficar com o quarteto francês.