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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

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Senado encerra mandato de Dilma e fecha ciclo de poder do PT

Posted: 31 Aug 2016 09:35 AM PDT

Dilma Rousseff, aos 22 anos, responde a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro em 1970

Dilma Rousseff, aos 22 anos, responde a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro em 1970 (Arquivo DOPS/Dedoc)

O primeiro julgamento de Dilma Vana Rousseff se deu há 46 anos e foi imortalizado em uma fotografia que estampou a capa do extinto jornal Última Hora em 18 de novembro de 1970: aos 22 anos, a militante da luta armada contra a ditadura militar encara com uma firmeza triste o tribunal, enquanto os que a julgam escondem seus rostos da câmera. Dilma foi torturada e condenada a seis anos de cadeia, dos quais cumpriu 28 meses, até o final de 1972, no Presídio Tiradentes, em São Paulo. O segundo julgamento de Dilma Vana Rousseff encerrou-se nesta quarta-feira. Às 13h35 o painel do Senado Federal confirmou o já esperado veredicto: por 61 votos a  20, ela foi condenada por crime de responsabilidade – e definitivamente afastada do Palácio do Planalto. A postura dos juízes deste 31 de agosto e o fato de Dilma ter sido eleita com pouco mais de 54 milhões de votos em outubro de 2014 escancaram a diferença fundamental entre os dois períodos históricos: o Brasil é hoje uma democracia. E um regime democrático não é simbolizado apenas pelo voto popular. São as instituições que formam um Estado democrático de direito.

Ao chancelar o processo que culminou na queda de Dilma, as instituições brasileiras acabaram também por encerrar o ciclo de poder do Partido dos Trabalhadores – uma sigla que, nos treze anos que ocupou o Planalto, maior hegemonia de um partido desde a redemocratização, tentou se apropriar do Estado. Em nome de seu projeto de poder, o governo petista cometeu os crimes orçamentários que embasaram a denúncia contra a presidente, ao praticar reiteradamente pedaladas fiscais para maquiar contas públicas e esconder do país a grave crise que se avizinhava, de modo a garantir a reeleição de Dilma em 2014. Em nome de seu projeto de poder o PT institucionalizou o assalto aos cofres da Petrobras e recebeu doações eleitorais disfarçadas de empreiteiras como forma de lavagem de dinheiro. Em nome de seu projeto de poder o PT fez uso de dinheiro desviado das estatais para comprar parlamentares: o mensalão e o petrolão são, portanto, fruto da tentativa petista de se perpetuar no poder. Três tesoureiros da sigla, além de próceres petistas como José Dirceu, terminaram na cadeia em nome desse projeto. A desgovernança dos anos de PT no Planalto semeou a crise econômica e política pelas quais hoje o partido presta contas.

Ainda assim, afora tímidas admissões de erros pontuais, o processo de impeachment não resultou em um mea culpa do partido. Dilma e o PT insistem em dizer que a democracia brasileira sofre um golpe, e que seu impeachment representará uma ruptura institucional. Também vituperaram, em uma versão ampliada do terrorismo eleitoral levado a cabo em 2014, que Michel Temer acabaria com programas sociais e cortaria direitos trabalhistas. Enunciado esperado de quem insiste na retórica irredimível de que misteriosas "forças conservadoras" querem apeá-la do poder.

Ao falar aos senadores na segunda-feira, Dilma afirmou: “Hoje, mais uma vez, ao serem contrariados e feridos nas urnas os interesses de setores da elite econômica e política nos vemos diante do risco de uma ruptura democrática. Os padrões políticos dominantes no mundo repelem a violência explícita. Agora, a ruptura democrática se dá por meio da violência moral e de pretextos constitucionais para que se empreste aparência de legitimidade ao governo que assume sem o amparo das urnas. Invoca-se a Constituição para que o mundo das aparências encubra hipocritamente o mundo dos fatos”. Repetiu nove vezes a palavra ‘golpe’ ao longo de seu discurso discurso – e retomou o tom levemente arrogante e professoral nas respostas aos senadores. Afirmou, como fez durante todo o processo, que não cometeu crime algum.

O resultado da votação de hoje é também reflexo do desprestígio do PT, que deixa o poder de maneira melancólica, imerso em escândalos de corrupção. O quadro se reflete na figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político de Dilma: abandonado pelos amigos, indiciado pela Polícia Federal e réu por tentar obstruir a Lava Jato, Lula esteve em Brasília para tentar reverter votos em prol da pupila tanto na votação na Câmara, em abril, quanto no Senado. Nos dois casos, o impeachment passou com mais votos do que o mínimo necessário. Ainda assim, o partido obteve uma última vitória: na reta final do julgamento, conseguiu emplacar com o ministro Lewandowski o fatiamento da votação – Dilma perde, portanto, o cargo, mas não ainda os direitos políticos. O que parlamentares dilmistas conseguiram, de fato, uma nova interpretação da Carta Magna, a despeito de o artigo 52 da Constituição estabelecer que, no impeachment, aplica-se a "perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”.

Uma presidente isolada – Dilma isolou-se desde que a Câmara deu prosseguimento ao impeachment. Desde abril a petista entrincheirou-se no Palácio da Alvorada e evitava até mesmo lidar com os servidores. A situação só piorou quando foi formalmente afastada do poder pelo Senado. Como revelou VEJA em julho, Dilma chegou a desabafar nos seguintes termos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o processo: "Quero acabar logo com essa agonia". Várias reuniões, almoços e jantares com senadores foram organizados em busca de apoio para virar o jogo. Até a véspera da votação ela fez corpo-a-corpo com senadores que se diziam indecisos. Sem sucesso.  Findo seu calvário, é em Porto Alegre, junto da filha e dos netos, que Dilma planeja viver daqui para frente.

A receita para o desastre contou ainda com a incapacidade da presidente impedida e de seus assessores mais próximos de fazer com habilidade o jogo da articulação política. Quando o impeachment desenhou-se uma onda inevitável, já não lhe restavam mais soldados no Congresso, exceção feita às bancadas do PT e do PCdoB, além de outros satélites que escolheram morrer abraçados em troca de alguma moeda de troca da política. E nem mesmo no partido ao qual se filiou em 2001 Dilma encontrou refúgio: desde a posse esteve às voltas em constantes atritos com a legenda, motivados pela falta de diálogo na elaboração de medidas impopulares de ajuste fiscal

Em seu discurso no Senado, ela não fez nenhum aceno ao PT. Dilma ainda culpou diretamente o partido pelo pagamento de caixa dois ao responsável pelas campanhas que a levaram ao Planalto por duas vezes. Em resposta, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, não hesitou em dar as costas a uma das principais bandeiras de Dilma nos seus últimos momentos como presidente: a proposta de um plebiscito para a convocação de novas eleições. Em clima de divórcio, a legenda quer mesmo é virar a página da presidente condenada – sobretudo para que os resultados da sigla nas eleições municipais de outubro não sejam um completo fiasco.

O processo – O impeachment consumado hoje é um processo jurídico-político e no Congresso respeitou o amplo direito de defesa e o contraditório. Mas fato é que o embasamento jurídico é apenas um requisito do processo de impeachment. Esse processo, na essência, é político. E no campo da política, Dilma se autoinfligiu todos os danos. A corrosão de seu capital começou na campanha de 2014, quando ela mentiu aos eleitores sobre a necessidade de consertos na economia. Seu segundo mandato começou com ajustes de tarifas que ela prometera não fazer e um aumento da inflação que ela jurou que não viria.

Por ironia da história, partiu justamente da boca do senador Fernando Collor de Mello, ao qual Dilma passa a fazer companhia na triste galeria de presidente condenados pelo Senado, a declaração que resume o quadro, feita da tribuna na terça-feira: “Além de infração às normas orçamentárias e fiscais, com textual previsão na Constituição como crime de responsabilidade, o governo afastado transformou sua gestão numa tragédia anunciada. É o desfecho típico de governo que faz, da cegueira econômica, o seu calvário, e da surdez política, o seu cadafalso". Dilma teve a chance de se cercar de bons tripulantes para realinhar seu barco durante o que ela bradava se tratar de um período de ‘travessia’ e, sobretudo, erguer pontes.  Cai, portanto, vitimada pela própria incompetência.

A votação de hoje resiste a qualquer questionamento. Ao longo de oito meses, o governo teve ampla oportunidade de atacar na Justiça todos os aspectos da tramitação do processo de impeachment. Seus argumentos foram analisados pelo Supremo Tribunal Federal, acolhidos em alguns casos, rejeitados na maioria. Ainda assim, a defesa da petista ingressará com novo recurso na corte. O impeachment requer a maioria de dois terços do plenário do Senado justamente para garantir que não paire nenhuma dúvida sobre uma decisão de tamanha gravidade. Cabe à Casa o papel de julgadora. Condenar uma presidente por crimes orçamentários passa uma mensagem poderosa: a de que os governantes não recebem carta branca para realizar seus planos de governo a qualquer custo quando ganham uma eleição. Pela importância dessa mensagem para a ordem pública brasileira é que os juízes de Dilma neste 31 de agosto fizeram questão de mostrar os rostos.

‘Acordão’ no Senado pode preservar direitos políticos de Dilma

Posted: 31 Aug 2016 09:30 AM PDT

Com o fatiamento da votação do impeachment de Dilma Rousseff em duas, uma para afastar definitivamente ou não a presidente e outra para definir sua inabilitação a ocupar funções públicas em um prazo de oito anos, está em curso nos bastidores do Senado um acordo entre senadores da base aliada do presidente interino, Michel Temer (PMDB), e apoiadores de Dilma na Casa. O “acordão” condenaria a petista por crimes de responsabilidade, resultado esperado hás tempos até mesmo por dilmistas, mas preservaria os direitos políticos de Dilma Rousseff.

“Para alguns, diminui o peso na consciência. Ameniza a traição”, diz um senador. Embora um alto assessor do PMDB reclamasse da possibilidade de acordo, um senador petista disse ao site de VEJA que os aliados da presidente afastada contam até mesmo com votos de peemedebistas para que Dilma Rousseff possa, por exemplo, dar aulas em alguma universidade.

A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) é um deles. A peemedebista capixaba tem dúvidas sobre a suspensão dos direitos políticos da petista. “Eu não quero mais que ela (Dilma) governe o Brasil. A Dilma não volta mais à atividade política. Mas é discutível se é correto tirarmos dois anos de seu governo e impedi-la de exercer qualquer atividade por mais seis. Não vejo problemas se ela quiser dar aulas, por exemplo”, diz Rose de Freitas.

Apesar do acordo entre os senadores, é provável que o fatiamento da votação do impeachment chegue ao Supremo Tribunal Federal (STF), como sinalizou Ricardo Lewandowski, que preside a Corte e a sessão do julgamento de Dilma no Senado. Não se sabe, no entanto, se o STF pode intervir no mérito de um processo de impeachment, como é o caso da suspensão dos direitos políticos de Dilma Rousseff.

 

Usa o “Inkwell”? Filtros do Instagram podem indicar depressão

Posted: 31 Aug 2016 09:28 AM PDT

Os filtros utilizados em fotografias do Instagram podem indicar sinais de depressão, sugere estudo de dois pesquisadores americanos. A pesquisa, publicada recentemente no ArXiv, um repositório eletrônico que recebe pesquisas científicas antes de serem publicadas e passarem pela revisão por pares, analisou a escolha de cores e componentes da imagem e, com auxílio de um algoritmo, descobriu que escolher filtros acinzentados e tirar fotos com poucas pessoas podem ser indícios de depressão. Os cientistas acreditam que, no futuro, ferramentas como as redes sociais possam auxiliar na identificação desse tipo de transtorno.

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Andrew Reece, de Harvard, e Chris Danforth, da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, coletaram as informações de 166 indivíduos voluntários por meio da Amazon Mechanical Turk (uma plataforma que paga pequenas quantias de dinheiro pela realização de tarefas). A dupla pediu que os participantes respondessem a um questionário padronizado sobre depressão, relatassem seus históricos da doença e informassem dados demográficos, além do nome de usuário do Instagram.

Para analisar cada perfil, eles colheram informações sobre a quantidade de brilho, cores e rostos presentes nas 43.950 fotos dos participantes. Ao cruzar os resultados com os dados do questionário, os pesquisadores descobriram que as pessoas que relatavam quadros de depressão apresentavam fotos com pouco brilho e saturação – ou seja, as fotos tendiam a ser azuladas, mais escuras ou acinzentadas. Quem relatou depressão também postava mais frequentemente e usava uma variedade maior de filtros. "Inkwell" era o filtro mais frequente entre os participantes com depressão, enquanto o “Valencia” foi o mais apresentado por pessoas saudáveis.

SoliCores

Solidão

Outra informação interessante revelado pelo algoritmo foi que pessoas deprimidas costumam postar mais fotografias de rosto; no entanto, as fotos exibem poucas pessoas (como as famosas selfies). De acordo com os americanos, isso se deve ao fato de que eles, possivelmente, vivem em círculos sociais menores do que os participantes saudáveis.

Como a dupla conseguiu acesso a publicações e fotografias realizadas pelos participantes antes mesmo da data em que eles relataram ter o primeiro diagnóstico de depressão, isso indica as redes sociais podem funcionar como ferramenta para identificar os primeiros sinais desse tipo de transtorno.

“Nosso trabalho pode servir como um modelo para diagnósticos de saúde mental mais eficazes em uma sociedade cada vez mais digitalizada. De modo geral, os resultados sugerem que as grandes mudanças psicológicas dos indivíduos podem ser transmitidas no uso das mídias e ser detectadas por métodos computacionais”, afirmam no estudo.

Sarkozy quer serviço militar obrigatório para jovens sem emprego

Posted: 31 Aug 2016 09:23 AM PDT

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy, candidato às primárias do partido conservador Os Republicanos para as eleições presidenciais, destacou nesta quarta-feira sua intenção de implantar o serviço militar obrigatório para jovens desempregados. “Todo jovem de 18 anos que não tenha um emprego ou formação será obrigado a participar do serviço militar, onde aprenderá a levantar cedo, a respeitar a disciplina e, inclusive, a falar francês”, disse o ex-presidente francês.

O ex-chefe de Estado, que retornar ao Palácio do Eliseu, insistiu nessa ideia que foi anunciada em abril, quando ainda exercia a presidência de seu partido político. Sua proposta, segundo ele mesmo destacou hoje, está orientada principalmente para aqueles que abandonaram o sistema escolar.

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Caso vença as primárias de seu partido e consiga depois a chegar à presidência da França em 2017, Sarkozy também defendeu que sejam enviados a internatos com controle reforçado os jovens que “tornam impossível” a vida dos outros alunos em escolas e institutos.

“E aos pais que não queiram este destino para seus filhos, serão suspensas, imediatamente, as ajudas familiares e sociais”, advertiu Sarkozy, que anunciou claramente sua ambição de retornar à presidência com o lançamento de seu livro Tout pour la France (Tudo pela França, em tradução livre) na semana passada.

(Com EFE)

Se errarmos, a democracia corrigirá, diz Renan Calheiros

Posted: 31 Aug 2016 09:20 AM PDT

Investigado em diversos processos relacionados à Operação Lava Jato, o presidente do Senado Federal Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou nesta quarta-feira, durante o julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que, se os parlamentares errarem no veredicto de hoje, a democracia e os eleitores poderão corrigi-los futuramente. Calheiros, que até o momento não declarou publicamente como votará no processo que deve levar ao impedimento da petista, disse que a votação de hoje "deixará lições para todos e para sempre".

"Temos de enfrentar uma premissa na decisão de hoje: podemos estar cometendo erro seja qual o veredicto tomemos? Sim, mas essa insofismável verdade e em si a grandeza da democracia. Se errarmos, a democracia se corrigirá e o povo nos corrigirá, porque a democracia é um sistema que é falho, porque é humano, mas é sublime porque se aceita e admite-se corrigir-se continuamente. Um dia a história nos julgará e a única certeza será a de que não nos omitimos", discursou Renan Calheiros.

"A democracia não é o melhor regime, porque é infalível, mas porque corrige suas próprias imperfeições, sob o manto do único soberano a qual as democracias se curvam, o povo", completou.

A sessão de impeachment da presidente Dilma Rousseff entrou na fase final nesta quarta-feira, quando os senadores votarão se a petista cometeu crime de responsabilidade. A denúncia envolvendo a petista leva em consideração o fato de ela ter maquiado as contas públicas ao assinar decretos de liberação de crédito extraordinário, sem aval do Congresso, para garantir recursos e burlar a real situação de penúria dos cofres do governo. Ela também é acusada de ter atrasado deliberadamente repasses para o Banco do Brasil, enquanto a instituição financeira era obrigada a pagar incentivos agrícolas do Plano Safra 2015.

Neste último caso, o governo postergou o repasse de 3,5 bilhões de reais ao Banco do Brasil para pagamento de subsídios aos agricultores, forçando a instituição a utilizar recursos próprios para depois ser ressarcida pelo Tesouro. Essa operação de crédito, já que o governo acabou por tomar um empréstimo de um banco estatal, como o BB, é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. No caso dos decretos, o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, que atua na defesa de Dilma, afirma que, embora tenham sido liberados créditos de 95,9 bilhões de reais, a maior parte (93,4 bilhões de reais) seria apenas remanejamento de recursos, e não criação de novas despesas.

Rihanna e Drake estão namorando, diz site americano

Posted: 31 Aug 2016 09:01 AM PDT

Após muita especulação, parece que é real. Rihanna e Drake estão namorando, disse uma fonte próxima do casal ao site americano Entertainment Tonight. “Eles estão realmente namorando.” Ninguém sabe ao certo desde quando eles pararam de esconder, mas resolveram deixar de fingir que são apenas bons amigos. “Eles estão felizes”, disse a fonte.

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A notícia não é nenhuma novidade, já que especulações sobre um possível relacionamento entre os dois ocorrem há bastante tempo. E as suspeitas ficam cada vez mais fortes. A última demonstração de afeto foi na apresentação do Video Music Awards (VMA), no último domingo, quando Rihanna ganhou o prêmio Michael Jackson Vídeo Vanguard Award. A estatueta foi entregue por Drake, que deu um beijo bem demorado no pescoço da cantora.

Rihanna e Drake namoraram discretamente entre 2010 e 2011. Drake chegou até se envolver em uma briga física com o ex da cantora, Chris Brown, em uma balada no ano de 2012, e o motivo teria sido exclusivamente a caribenha.

A parceria dos dois sempre foi mais do que um relacionamento. Juntos, eles gravaram vários duetos nos últimos anos, como Take Care, What’s My Name, Work e a mais recente Too Good.

(Com Estadão Conteúdo)

Lewandowski fatia votação do impeachment

Posted: 31 Aug 2016 08:50 AM PDT

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff, aceitou nesta quarta-feira recurso apresentado pelo Partido dos Trabalhadores e a Casa votará separadamente a condenação de Dilma por crimes de responsabilidade e sua inelegibilidade por oito anos – consequência constitucional do impeachment. A decisão representa uma vitória para o PT.

Nos bastidores, circula a possibilidade de um acordão para cassar Dilma, mas manter seus direitos políticos. “Para alguns, diminui o peso na consciência. Ameniza a traição”, resume um senador.

O artigo 52 da Constituição estabelece que, no impeachment, aplica-se a "perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis", mas o PT apresentou um requerimento no plenário pedindo que os dois temas fossem apreciados separadamente. A estratégia visa a preservar o direito de Dilma de disputar eleições e ocupar postos na administração pública mesmo se o Senado decidir por sua cassação. Dado que a petista não indica que pretende voltar a disputar algum pleito, avalia-se que a manutenção de seus direitos políticos permitiria a ela, pelo menos, trabalhar em instituições públicas, como universidades.

O ex-presidente da República e senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) afirmou em plenário que, em seu caso, a inabilitação e a perda de mandato não foram julgados separadamente, mesmo com sua renúncia. “Agora, se quer dar uma interpretação fatiada à Constituição. É uma lembrança muito triste que eu trago, por ter me sentido muito vilipendiado”, disse antes de ressaltar que o plenário do Senado terá dificuldade de aplicar “dois pesos e duas medidas”.

Como informa a coluna Radar, a operação para fatiar a votação e tentar manter a habilitação política de Dilma foi orquestrada por Renan Calheiros. É o presente que ele quer dar a Dilma e ao PT para se manter como o "homem do PMDB" que tem interlocução com todos os grupos e que precisa ser cortejado constantemente por Michel Temer.

Collor critica ‘dois pesos e duas medidas’ para beneficiar Dilma

Posted: 31 Aug 2016 08:33 AM PDT

Ex-presidente da República e até esta quarta-feira o único brasileiro a ter sofrido um processo de impeachment, o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) protestou hoje no plenário do Senado diante da tentativa de aliados da presidente afastada Dilma Rousseff de julgar separadamente o processo de impeachment propriamente dito e a cassação dos direitos políticos da petista por oito anos. O artigo 52 da Constituição estabelece que, no impeachment, aplica-se a "perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis", mas o PT apresentou um requerimento no plenário pedindo que os dois temas fossem apreciados separadamente.

Collor pediu a palavra para afirmar que a Constituição é de uma "clareza absoluta" ao vincular uma sanção à outra no processo de impeachment e relembrou que a ele foi imposta a inabilitação por oito anos. Em 1992, quando o senador foi alvo de um processo de impedimento, o Senado considerou que a inabilitação à vida pública não pode ser considerada uma mera pena acessória. Na época, o presidente do Senado Federal, senador Humberto Lucena, disse que "a inabilitação para o exercício de função não decorre da perda do cargo, como a primeira leitura pode parecer. Decorre da própria responsabilidade. Não é pena acessória. Essa a consequência para quem descumpriu deveres constitucionalmente fixados. Assim, porque responsabilizado, o presidente não só perde o cargo, como deve afastar-se da vida pública durante oito anos para corrigir-se e, só então, poder a ela retornar".

"Hoje, para a minha surpresa, se coloca uma questão como essa de poder fatiar um ditame constitucional, de poder analisar de forma separada quando a Constituição juntou perda de mandato com inabilitação. A lei é a mesma e a dificuldade é que teremos de aplicar dois pesos e duas medidas", protestou Collor hoje ao discursar no impeachment de Dilma.

Novamente se remetendo a 1992, o senador disse que "naquele momento eu tentava não ter os meus direitos políticos suspensos e a minha inabilitação, mediante instrumento legal e fora de qualquer questionamento de dúvida, que é a carta-renúncia. Agora se quer dar uma interpretação fatiada à Constituição", disse.

Orçamento de 2017 terá notas técnicas para evitar ‘maquiagem’

Posted: 31 Aug 2016 08:32 AM PDT

Cada previsão de receita do Orçamento de 2017 – que será encaminhado nesta quarta-feira ao Congresso Nacional – virá acompanhada de uma nota técnica assinada por integrantes da área econômica do governo, por orientação do Tribunal de Contas da União. A exigência visa a sustentar que os números não tenham sido maquiados. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) será entregue ao Congresso pelos ministros da Fazenda (Henrique Meirelles) e do Planejamento (Dyogo Oliveira).

O objetivo do TCU é evitar a prática recorrente da política fiscal brasileira de “inflar” as receitas para fechar a peça orçamentária dentro da meta fiscal. Essa política levou, nos últimos anos, à necessidade de sucessivas revisões da meta.

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Contas públicas fecham julho com déficit recorde para o mês

A medida dará maior transparência ao Orçamento do ano que vem, que levou em consideração um teto de gasto atrelado à inflação deste ano. As notas técnicas incluirão as estimativas de receita com concessões de serviços públicos, privatizações e aberturas de capital que farão parte da peça orçamentária prevista para 2017, segundo fontes. O projeto será enviado ao Congresso após a votação final do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para a equipe do ministro da Fazenda, as notas técnicas vão afastar desconfianças de que as previsões estejam superestimadas. Esse temor aumentou depois que o governo anunciou que o Orçamento seria enviado sem medidas de alta de tributos.

(Com Estadão Conteúdo)

Fortes turbulências em avião da United Airlines deixam 16 feridos

Posted: 31 Aug 2016 08:26 AM PDT

Doze pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira durante um voo da United Airlines, que enfrentou “turbulências inesperadas”, comunicou a companhia aérea. O incidente obrigou o piloto a pedir autorização para realizar uma aterrissagem de emergência na Irlanda para atendimento médico aos feridos.

Um total de catorze passageiros e dois membros da tripulação do avião, que ia de Houston, no Estado americano do Texas, para o Aeroporto de Heathrow, em Londres, foram internados em um hospital após a aterrissagem forçada no Aeroporto de Shannon, na Irlanda.

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Os feridos que estavam no Boeing 767, com 220 pessoas a bordo, foram levados para um hospital da cidade de Limerick, perto do aeroporto. Eles apresentavam cortes, hematomas e outros ferimentos leves.

“A United Airlines estão fornecendo cuidado e apoio aos passageiros e a tripulação do voo UA-880 que experimentou uma forte turbulência durante o voo de Houston para Londres”, afirmou a companhia aérea.

(Com EFE)

Relembre os maiores barracos do processo de impeachment

Posted: 31 Aug 2016 08:26 AM PDT

Ao longo dos quase nove meses pelos quais se arrastou o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff não foram poucos os bate-bocas entre congressistas. A falta de decoro dos parlamentares se revelou logo nas primeiras fases da comissão especial e se estendeu até o julgamento final no Senado Federal, cujo desfecho o país conhecerá ainda hoje. Do cuspe do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na noite de votação na Câmara à briga entre  Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), relembre as piores discussões. 

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Paulinho Pereira Vs. Paulo PimentaCarlos Marun Vs. Orlando SilvaWeverton Rocha Vs. Rogério Rosso

 

Coronel da PM é morto em atentado no Rio

Posted: 31 Aug 2016 08:16 AM PDT

O subcomandante  do 4º Comando de Policiamento de Área (que engloba as áreas de Niterói, São Gonçalo e Região dos Lagos), tenente-coronel Ivanir Linhares Fernandes Filho, foi assassinado em um atentado a tiros, no fim desta manhã, no município de Maricá, a 60 quilômetros da capital. Ele trafegava pela rua principal da cidade quando seu carro – um Gol prata, uma viatura descaracterizada – foi atacado por vários disparos. O oficial levou sete tiros e não resistiu. Seu motorista, o sargento da PM Luiz Cláudio Carvalho da Silva, foi atingido três vezes e está em estado grave.

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Os dois – que não estavam fardados – foram socorridos para o Hospital Municipal, que fica a poucos metros do local do crime. O coronel morreu logo ao dar entrada. Já o sargento está sendo transferido de helicóptero para uma outra unidade hospitalar. A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) foi acionada e ficará a cargo das investigações.

Festival da Tomatina na Espanha

Posted: 31 Aug 2016 08:06 AM PDT

 

Cantor Chris Brown é solto após fiança de R$ 800.000

Posted: 31 Aug 2016 08:04 AM PDT

A polícia de Los Angeles liberou já na noite de terça-feira o cantor de hip hop Chris Brown, que havia sido detido sob suspeita de agressão com arma letal. Brown, de 27 anos, foi libertado às 23h19 no horário local (03h19 desta quarta, no horário de Brasília) depois de pagar uma fiança de 250.000 dólares — pela cotação de hoje, algo como 800.000 reais.

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A polícia vasculhou sua casa em Tarzana, nos subúrbios de Los Angeles, depois de receber uma chamada de emergência de uma mulher pedindo ajuda por volta das 03h00 da manhã (07h00 de Brasília). A mulher declarou que Brown havia apontado uma arma de fogo contra ela.

Depois de ter proibido a entrada da polícia em sua casa por não ter ainda um mandado de busca, Brown publicou vídeos no Instagram nos quais se identifica com o movimento Black Lives Matter, que condena a violência policial contra os negros. “Têm de parar com esse jogo, em que me apresentam como o mau, como se estivesse ficando louco. Não é assim”, disse em um dos vídeos. “Quando conseguirem um mandado para o que precisam fazer, vão entrar aqui e não vão descobrir nada, idiotas. São a pior gangue do mundo, a polícia.”

Tão conhecido por suas músicas quanto por suas reações violentas, o cantor, que bateu na ex-namorada, Rihanna, em caso que se tornou de público, desta vez não foi indiciado. “Chris saiu e está bem”, tuitou seu advogado, Mark Geragos. “As alegações contra ele são demonstravelmente falsas”.

Em junho de 2009, Brown foi condenado por agredir Rihanna, que sofreu lesões faciais e se viu obrigada a cancelar sua apresentação nos prêmios Grammy daquele ano. O cantor de sucessos como Run It! e Kiss Kiss foi então sentenciado a cinco anos de liberdade condicional, a assistir durante um ano a um programa de violência doméstica e a cumprir 180 dias de trabalho comunitário.

Em 2014, ele se declarou culpado de ter agredido um homem na frente de um hotel em Washington. Em janeiro deste ano, foi acusado de agredir uma mulher em Las Vegas.

(Com agência France-Presse)

Contas públicas fecham julho com déficit recorde para o mês

Posted: 31 Aug 2016 08:04 AM PDT

O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, registrou déficit primário (receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros), de 12,81 bilhões de reais, em julho, informou nesta quarta-feira o Banco Central. Esse foi o pior resultado para o mês na série histórica das contas públicas, iniciada em dezembro de 2001. O resultado do mês superou o déficit primário de 10,01 bilhões de reais registrados em julho de 2015.

Nos sete meses do ano, o resultado negativo chegou a 35,59 bilhões de reais. No mesmo período de 2015, as cotas públicas tiveram superávit de 6,20 bilhões de reais.

No intervalo de doze meses encerrado em julho, o déficit primário ficou em 154,04 bilhões de reais, o que corresponde a 2,54% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Em julho deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de 11,85 bilhões de reais. Os governos estaduais também apresentaram resultado negativo, com déficit primário de 283 milhões de reais, e os municipais, de 51 milhões de reais. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de 629 milhões de reais no mês passado.

A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a 2,57 trilhões de reais em julho, o que corresponde a 42,4% do PIB, alta de 0,4 pontos porcentuais em relação a junho. A dívida bruta (contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a 4,21 trilhões de reais, ou 69,5% do PIB, com elevação de 1 ponto porcentual em relação a junho.

(Com Agência Brasil)

O julgamento final de Dilma Rousseff no Senado

Posted: 31 Aug 2016 08:03 AM PDT

 

Jô Soares queria Faustão em última entrevista: ‘Fecho de ouro’

Posted: 31 Aug 2016 07:48 AM PDT

Teve um tom melancólico o histórico encontro de dois dos maiores apresentadores da Globo, Jô Soares e Fausto Silva, que gravou uma entrevista com o humorista nesta terça-feira, para a última temporada de seu talk-show. A partir do ano que vem, o Programa do Jô será substituído por uma atração de Pedro Bial, que por sua vez passou o comando do Big Brother Brasil para Tiago Leifert. Na conversa, prevista para ir ao ar na sexta-feira, Jô lamentou não ter programado Faustão como o seu último entrevistado.

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“Eu bobeei. Deveria ter guardado essa entrevista para ser a última, porque para mim teria sido um fecho de ouro, mas qualquer momento em que você senta aqui é um fecho de ouro”, disse Jô, gentil, ao amigo. “Faustão é um irmão, me conhece de dentro para fora e de fora pra dentro."

A entrevista, bem aos moldes do Programa do Jô, circulou por temas diversos, como a cirurgia para redução de estômago feita por Faustão, que diz ter perdido 40 kg com o procedimento. “Só consegui entrar aqui porque fiz a cirurgia bariátrica; tive de passar em um corredor apertado ali atrás", brincou, já na chegada ao palco. O apresentador do Domingão definiu a operação como um “quebra-galho”, porque, segundo ele, o desejo de comer volta em dois anos. “Eu tenho seguidores da igreja bariátrica do Faustão, o André Marques, o Leandro Hassum… Mas eu falo que quem bebe tem que tomar cuidado porque faz efeito rápido. Se você não se cuidar, é jogo duro”, disse.

Silva também contou recomendar a quem vai operar o estômago que não doe suas roupas largas, porque pode voltar a precisar delas. A menos que segure o apetite. “A alegria do gordinho operado é indicar comida para os outros, porque ele não come mais, então ele fica dando sugestão”, disse, segundo o site oficial do Programa do Jô.

Há 27 anos na Globo, no comando do Domingão do Faustão, esta foi a primeira vez que Fausto Silva se sentou no sofá do Jô, há 16 anos à frente do seu talk-show.

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Mídia internacional é descrente com futuro pós-impeachment

Posted: 31 Aug 2016 07:33 AM PDT

A saída de Dilma Rousseff, segundo avaliação da imprensa internacional, não irá resolver os problemas do país. Esse é a principal mensagem extraída da cobertura internacional do processo de impeachment da presidente afastada. Nesta quarta-feira acontece no Senado em Brasília a votação derradeira para afastar Dilma definitivamente e vários jornais do planeta aproveitaram a oportunidade para emitirem sua opinião.

O jornal americano The Washington Post avalia que o longo processo de impeachment, que se arrastou por nove meses, pode servir para “alienar mais ainda eleitores desencantados com o sistema político”. O diário afirma ainda que o processo desmobilizou a esquerda no país, citando os fracos protestos pró-Dilma em Brasília nesta semana e a postura “desapaixonada” de congressistas do PT em defesa da presidente afastada. O texto também aponta que o presidente interino, Michel Temer, é tão impopular quanto Dilma.

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O também americano The New York Times (NYT), em reportagem de seu correspondente no Brasil, informa que o processo de impeachment pode servir de ponto final para um dos períodos mais tumultuados da democracia no Brasil, mas lembra também que Temer é um líder impopular e pertence a um dos partidos mais atingidos pelos escândalos de corrupção, o PMDB.

Para o britânico The Guardian, as pedaladas são apenas o "pretexto legal" para afastar Dilma. "As verdadeiras razões para impeachment são políticas. Dilma Rousseff é extremamente impopular porque ela é culpada pelas múltiplas crises que o país enfrenta e revelou-se uma líder inepta". Fazendo uma projeção para o futuro, o diário avalia que em um cenário mais favorável, "a economia vai engrenar no próximo ano e Lava Jato irá limpar o câncer político da nação". Em outro cenário, a "velha política, uma vez que Lula e Dilma Rousseff estão fora do caminho, vai calmamente engavetar a Lava Jato e restaurar as políticas conservadoras do passado".

Com um viés mais econômico, o The Wall Street Journal (WSJ) crê que “investidores podem estar dando muito crédito a políticos do país e desconsiderando os problemas”. O principal jornal americano de finanças lembra que desde que assumiu, o presidente interino Michel Temer “fez muito pouco” para restaurar a economia. Para o WSJ, as “primeiras ações” de Temer no cargo vão em sentido oposto do controle de gastos: tolerância a Estados endividados com a União e “aumentos para servidores públicos muito bem pagos”.

A VEJA, Mantega, sem querer, profetizou o impeachment de Dilma

Posted: 31 Aug 2016 07:32 AM PDT

Guido Mantega, ministro da Fazenda dos governos petistas entre 2006 e 2014, previu, sem querer, o impeachment de Dilma Rousseff – e isso antes mesmo de ela ser eleita presidente. A profecia involuntária foi feita em entrevista a VEJA, publicada em 12 de dezembro de 2007.

Ao ser perguntado sobre uma aparente tolerância do governo com a inflação, Mantega refutou a crítica, e vaticinou: “O controle da inflação independe de grupos políticos. Se no futuro for eleito um presidente irresponsável, ele terá de se submeter a regras consolidadas ou será ‘impichado’. Ninguém quer mais saber de déficit público ou de inflação”.

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Pois bem: Desde a declaração do ex-ministro, o IPCA, índice de preços oficial do país, só fechou abaixo de 4,5%, o centro da meta perseguida pelo Banco Central, em dois anos (em 2007, quando foi de 4,4%, e em 2009, de 4,3%). No ano passado, o IPCA foi a 10,6%, muito acima até da margem de tolerância da meta, que é de 6,5%.

Nas contas públicas, o quadro foi igualmente nebuloso. O governo fechou com rombo fiscal em 2014 e 2015, uma sequência até então inédita na série histórica do Banco Central, iniciada em 2001, de dois anos consecutivos de déficit. E a sequência vai crescer: o Congresso autorizou o governo a fechar este ano com rombo de 170,5 bilhões de reais. Para 2017, o aval é de 139 bilhões de reais.

As chamadas “pedaladas fiscais”, artimanhas contábeis adotadas no governo Dilma que acabaram mascarando a real situação das contas públicas, são o objeto que levaram a seu julgamento – que, nesta quarta, devem consumar sua deposição. Mas, como se vê, o conjunto da obra pesou na decisão dos congressistas. Mantega, há quase nove anos, já alertava para esse risco.

Izabel Goulart faz ‘strip’ em desfile de lingerie

Posted: 31 Aug 2016 07:12 AM PDT

Capazes de transformar peças suspeitas em figurinos elegantes, as passarelas também dão um ar sofisticado — acima de qualquer vulgaridade — às coleções de lingerie. Foi o que se viu na noite desta terça-feira no Teatro Santander, em São Paulo, onde uma grife do segmento marcou o seu aniversário de 50 anos com um desfile coroado por um strip-tease da sua garota-propaganda, a top Izabel Goulart. Mas um strip com classe — e com salto alto.

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O evento serviu de lançamento a uma coleção de lingeries com renda e tecidos especiais.  Além de Goulart, estrela da noite, desfilaram pela marca as modelos Fernanda Tavares, Carol Francischini, Renata Kuerten e Celina Locks, namorada do ex-jogador Ronaldo Fenômeno. A direção foi de Paulo Borges, o empresário por trás da São Paulo Fashion Week.