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domingo, 21 de agosto de 2016

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Homem-bomba mata dezenas em atentado na Turquia

Posted: 21 Aug 2016 10:08 AM PDT

Pelo menos 51 pessoas morreram em um ataque cometido por um homem-bomba com idade entre 12 e 14 anos em um festa de casamento na cidade turca de Gaziantep, perto da fronteira síria, na noite de sábado. Mulheres e crianças, incluindo um bebê de três meses, estavam entre os mortos.

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, afirmou que é provável que os militantes do Estado Islâmicos sejam os responsáveis pelo ataque. Este foi  o mais mortífero atentado este ano na Turquia, que enfrenta ameaças de militantes no país e da Síria.

“A evidência inicial sugere que foi um ataque do Estado Islâmico”, disse Erdogan em Istambul, no domingo.

Um colete suicida destruído foi encontrado no local da explosão. A festa de casamento neste sábado era para um membro do Partido Democrático do Povo pró-curdos e o noivo estava entre os feridos. A noiva não ficou ferida, disse uma autoridade local.

O Estado Islâmico foi responsabilizado por outros ataques na Turquia. O  sendo que o mais mortal havia sido em outubro passado, em uma reunião de ativistas pró-curdos e trabalhistas em Ancara, quando homens-bomba mataram mais de 100 pessoas.

Há apenas algumas semanas, Erdogan e seu governo sobreviveram a uma tentativa de golpe.

 

 

(Com Reuters)

Tudo pelo ouro: Neymar faz tatuagem e Luan pinta cabelo de loiro

Posted: 21 Aug 2016 09:21 AM PDT

Para comemorar o ouro do futebol, Neymar e Lucas tatuaram a logo da Rio-2016 e os arcos olímpicos — a de Neymar foi no pulso e a do atacante, no peito. Além disso, o atacante Luan, o meia Rafinha e o funkeiro Nego do Boral tingiram os cabelos de loiro. Virou festa.

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Neymar faz tatuagem após conquistar ouro olímpico no futebol

Neymar faz tatuagem após conquistar ouro olímpico no futebol (Snapchat/Reprodução)

Jogadores alemães do 7×1 parabenizam o Brasil

Posted: 21 Aug 2016 09:09 AM PDT

Jogadores da Alemanha mostraram que tem espírito olímpico e parabenizaram a vitória do Brasil na final de sábado, 20. O meio-campista alemão Bastian Schweinsteiger, que jogou na semifinal entre Brasil e Alemanha, que terminou em 7×1 para os estrangeiros, felicitou or rivais e mandou uma mensagem  especial para o "amigo" Neymar. 

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Já Lukas Podolski, que viu o 7×1 do banco de reservas, também se manifestou sobre o ouro.

Criador dos Backstreet Boys e ‘N Sync morre aos 62 anos

Posted: 21 Aug 2016 08:46 AM PDT

O manager e criador dos maiores grupos adolescentes de sucesso na década de 90, como Backstreet Boys e ‘N Sync, Lou Pearlman, morreu em uma prisão da Flórida onde cumpria pena por uma multimilionária fraude, confirmou neste domingo o Escritório Federal de Prisões. Pearlman morreu na sexta-feira aos 62 anos, embora as causas ainda sejam desconhecidas. O criador destes populares grupos musicais tinha sido condenado em 2008 a 25 anos de prisão por uma fraude de 200 a 300 milhões de dólares a dezenas de investidores.

Em 1993, ele reuniu cinco cantores desconhecidos da área de Orlando para formar o Backstreet Boys, que vendeu mais de 130 milhões de discos e se transformou em um fenômeno global. Posteriormente, em 1995 replicou o mesmo modelo com a criação do ‘N Sync, banda que lançou ao estrelato Justin Timbarlake quando ainda era um adolescente, e que vendeu mais de 55 milhões de álbuns.

Mais adiante, administrou outras boy bands como LFO, Take 5, Natural e O-Town, e o grupo de meninas Innosense, que contou em seu início com Britney Spears. Todos eles em seu selo fonográfico Trans Continental Records. Em 2007, Pearlman foi detido em Bali, na Indonésia, e condenado em 2008 a 25 anos de prisão por lavagem de dinheiro e fraude, entre outras acusações.

“Emoções mistas atualmente. Descanse em Paz Lou Pearlman”, indicou Chris Kirkpatrick, componente do ‘N Sync, em sua conta no Twitter. Além disso, seu companheiro na banda Lance Bass afirmou: “pode ser que Lou não tenha sido um empresário exemplar, mas não estaria fazendo o que amo hoje sem sua influência. Descanse em Paz”.

(Com agência EFE)

Backstreet Boys se apresentam no Citibank Hall em São Paulo pela turnê In a World Like ThisBackstreet Boys se apresentam no Citibank Hall em São Paulo pela turnê In a World Like ThisBackstreet Boys se apresentam no Citibank Hall em São Paulo pela turnê In a World Like ThisBackstreet Boys se apresentam no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, em show da turnê "In a World Like This"Backstreet Boys se apresentam no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, em show da turnê "In a World Like This"Backstreet Boys se apresentam no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, em show da turnê "In a World Like This"Backstreet Boys se apresentam no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, em show da turnê "In a World Like This"Brian Littrell, dos Backstreet Boys, resolve passar o dia na praia antes de sua apresentação no Rio de JaneiroNick Carter passeia pelo Rio de Janeiro, onde a banda fará shows nos dias 8 e 11 de junhoNick Carter passeia pelo RioBrian Littrell passa o dia na praiaNick Carter é perseguido por fãs no RioBrian Littrell no Rio de JaneiroBrian Littrell no Rio de JaneiroFãs debruçadas na grade de proteção colocada em frente ao hotel em que os Backstreet Boys estão hospedados

Ginástica vocal: Diego Hypólito revela que a música é seu hobby

Posted: 21 Aug 2016 08:24 AM PDT

Pouca gente sabe que o medalhista de prata Diego Hypólito, 30 anos, é frequentador assíduo de karaokês, solta o gogó em festas de amigos e planeja fazer aula de canto para aperfeiçoar o timbre na entressafra olímpica. Durante entrevista que concedeu a VEJA, emocionou-se tanto ao falar do hobby que até se ofereceu a dar uma mostra da voz que adora um sertanejo e um gospel. O sorriso largo, enquanto avança nos trinados, é a prova de que, se a ginástica não der mais certo para Diego, cantar pode ser… uma brincadeira. Exibindo a inseparável medalha, ele encarou duas canções: O Amanhã, dos Detonautas, e Pescador de Ilusões, do grupo Rappa. Assista o vídeo abaixo e leia o perfil completo de Diego em VEJA dessa semana:

Em VEJA desta semana: Diego Hypólito, chorão, sim. E daí?

O queniano Eliud Kipchoge vence a maratona masculina da Rio-2016

Posted: 21 Aug 2016 07:54 AM PDT

 

Queniano Eliud Kipchoge vence a maratona olímpica

Posted: 21 Aug 2016 07:40 AM PDT

O queniano Eliud Kipchoge  venceu neste domingo a mais tradicional das provas olímpicas, a maratona. Correndo sob uma fina chuva, Kipchoge liderou praticamente todo terço final da corrida de 42 quilômetros. O etíope Feyisa Lilesa chegou em segundo e o americano Galen Rupp, em terceiro. Com a vitória, o Quênia consegue o segundo ouro na prova — neste sábado, a atleta Jemima Jelagat Sumgong venceu a maratona feminina.

O brasileiro Paulo Roberto de Paula chegou em 15º e Marílson Gomes dos Santos, um dos principais maratonistas do Brasil nos últimos anos, ficou bem distante do pódio, em 59º. Ele participou pela última vez dos Jogos Olímpicos. Aos 39 anos, foi a terceira Olimpíada de sua carreira.

O atleta chegou ao Rio tendo feito o melhor tempo entre os brasileiros classificados. Em Hamburgo, ainda em abril de 2015, ele completou o trajeto em duas horas e 11 minutos. Ainda em 2015, após conseguir o índice, Marílson teve uma lesão que o tirou do restante da temporada. Ele retornou no evento-teste do atletismo, em abril deste ano.

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“A lesão me preocupou muito. Mas eu tive o tempo e o cuidado necessários para voltar. Hoje não sinto mais nada. Quero correr bem no Rio. Vai ser uma prova difícil, vou me esforçar ao máximo”, explicou Gomes, que foi o quinto melhor na maratona de Londres 2012. Gomes tem em seu currículo, além do quinto lugar em Londres 2012, o bicampeonato da tradicional Maratona de Nova Iorque, além do ouro nos 10km, no Pan de Guadalajara, em 2011.

(Com Gazeta Press)

Brasil garante recorde de medalhas; mas não cumpre meta

Posted: 21 Aug 2016 07:13 AM PDT

As medalhas conquistadas neste sábado (prata na canoagem, ouro no futebol e bronze no taekwondo) na Rio-2016 garantem ao Brasil o recorde de medalhas em uma única edição das Olimpíadas, mas a meta do país de alcançar o top 10 no total de pódios dos Jogos em casa não foi atingida. Com os três maratonistas longe do pódio na prova deste domingo, o Brasil não irá superar as 22 medalhas do atual décimo colocado, o Canadá.

O Brasil já soma 18 medalhas conquistadas e tem ao menos a prata garantida no vôlei masculino. Assim, a delegação brasileira chegará a 19 medalhas na Rio-2016, batendo o recorde de 17 medalhas conquistadas em Londres-2012. Além disso, com seis medalhas de ouro — podendo chegar a sete se vencer a final do vôlei diante da Itália neste domingo no Maracanãzinho —, o Brasil já bateu o recorde de medalhas de ouro conquistadas em uma mesma edição dos Jogos, superando as cinco de Atenas, em 2004.

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Neste domingo, três brasileiros disputaram a maratona e dois participam ainda da prova de cross country no centro de mountain bike, mas nenhum deles era apontado como favorito em suas modalidades. Entre os maratonistas, o melhor colocado foi Paulo Roberto de Paula, que chegou em 15º.

Apesar do resultado recorde, no entanto, a meta estabelecida antes dos Jogos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) de terminar a Rio-2016 entre os 10 melhores países pelo total de medalhas não será atingida. Isso porque o Canadá, atualmente o 10º país com mais medalhas no Rio, já soma 22 pódios. Para chegar à décima posição, o Brasil, atualmente 12º no total de medalhas, teria de  ter obtido pódios absolutamente inesperados. Além disso, Canadá, Coreia do Sul e Holanda não poderiam subir ao pódio mais nenhuma vez até o fim dos Jogos, que se encerram hoje.

(Com agência Reuters)

‘Beatlemania Experience’ recria universo do quarteto de Liverpool

Posted: 21 Aug 2016 06:57 AM PDT

Aos 14 anos e meio, John Lennon levava para casa um boletim com as notas recebidas no Quarry Bank High School. Nelas, os professores diziam palavras como “imprestável”. Em outra, Lennon “se satisfazia na mediocridade”. Ricardo Alexandre, jornalista, curador e diretor de conteúdo da exibição Beatlemania Experience -The Beatles Biography ri da ironia que vem a seguir, vinda do próprio beatle: “E, então, John resolve fundar a sua primeira banda usando o nome do colégio no qual passou por isso.” Assim, seis meses depois de receber aquelas palavras nada elogiosas, Lennon criou a sua primeira banda, The Quarrymen. Dali, nasceriam os Beatles. Dali, nasceria a Beatlemania. Dali, nasceria a maior revolução que a música pop já testemunhou.

O boletim Lennon, entre outra centena de itens de memorabília, estarão dispostos espalhados por um espaço de 2 mil metros quadrados, no estacionamento do shopping Eldorado, em São Paulo, como parte da exposição cuja premissa é não repetir outras mostras de lembranças usados ou lançados pelos Beatles ao longo da década na qual estiveram em atividade – ou nos anos seguintes, é claro. A exposição será aberta ao público a partir da quarta-feira, 24, com ingressos a 50 reais, e entrada agendada de hora em hora.

O “experience”, ou experiência, em português, no nome tem um motivo: a experiência de vivenciar momentos-chave da banda como um espectador e fã que estivesse, por exemplo, naquele que foi o maior show da história da banda, no Shea Stadium, de Nova York, quando os Beatles reuniram 50.000 fãs que pareciam estar em uma competição para decidir qual deles tinha a capacidade de gritar mais alto, em 1965.

“Nossa ideia era propor uma exposição que não fosse como todas a outras, cheias de itens raros de colecionador. Assim começamos a ideia de criar essa experiência”, explica Christian Tedesco, que ao lado de Rodrigo Tedesco e Carlos Branco Gualberto, criou a ideia da exposição baseada na trajetória dos Beatles em 2013. A proposta dele é levar, de alguma forma, à própria experiência que os três sócios tiveram ao organizar a Beatlemania Experience. No ano passado, por exemplo, Christian foi ao estúdio Abbey Road, famoso por ter sido o local da gravação de 12 discos dos Beatles, e ali ficou diante de um piano velho, com as teclas reconstruídas, ao descobrir que aquele instrumento havia sido usado por tantas vezes em discos do quarteto de Liverpool, se emocionou. Ali, Christian entendeu de fato o poder que a ideia de trazer a experiência de estar próximo a momentos dos Beatles seria essencial para que a exposição se diferenciasse do restante já realizado a respeito de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison – a empresa que cuida dos direitos autorais da banda, por sinal, está ciente da exposição, mas o Beatles Experience é uma mostra não-oficial.

Grande parte das peças e itens espalhados pelo caminho proposto e imaginado por Alexandre, são reunidos de colecionadores. O principal deles é Bob Folch, famoso até fora do país. Lizzie Bravo, a brasileira conhecida por ter cantado com os Beatles e ter a fama de “maior fã dos Beatles”. Ela auxiliou a equipe do Beatlemania Experience a encontrar outros itens curiosos do acervo, como a caixa de bombons de chocolate de onde George Harrison copiou os versos para Savoy Truffle, canção do Álbum Branco, o disco que levava o nome da banda mas acabou renomeado pelos os fãs pela cor de capa, de 1968.

São três pilares, conta Alexandre, que sustentam o Beatlemania Experience: cenografia, informação jornalística e, por fim, memorabília. “A cenografia, sem dúvida, traz essa sensação mais emocional. É uma representação quase lúdica de lugares históricos ou que se tornaram históricos após a passagem dos Beatles”, explica o curador.

A cenografia, já quase inteiramente pronta quando o Estado foi até a tenda montada no shopping Eldorado, é de encher os olhos em alguns dos casos. Alexandre e os criadores da exposição criaram um caminho a ser percorrido que segue uma ordem cronológica e geográfica, iniciado em um período pré-Beatles, no qual se explica como a Inglaterra se reconstruía após os intensos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial (de 1939 a 1945).

Passa-se, na sequência, para um cenário que recria a cena em frente à igreja St. Peter’s, em Liverpool, onde um jovem Paul McCartney pede para ingressar no The Quarrymen e, assim, nasceu a história da parceria que tem até nome próprio Lennon-McCartney . O restante é a história que todos os fãs da banda conhecem – e, agora, terão a chance de pelo menos ter a sensação de estar lá.

Serviço
Beatlemania Experience
Shopping Eldorado. Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros. De 24 de agosto a 30 de setembro, de ter. a dom., a partir das 12h. R$ 50.

Paul McCartney e John Lennon na gravação de  George Harrison na primeira viagem dos Beatles para os EUA, em 1964, MiamiPaul McCartney em Miami, na primeira viagem dos Beatles para os Estados Unidos, em 1964George Harrison lavando as mãos. Segundo Ringo, um gesto simples de higiene aprendido por todos os Beatles quando garotos em LiverpoolRingo Starr e John Lennon em Tobago, em 1966John Lennon em viagem para Miami, em 1964Auto-retrato de Ringo StarrRingo Starr durante um feriadoRory Storm and the Hurricanes, banda de Ringo Starr antes dos BeatlesPaul McCartney e sua namorada Jane Asher durante viagem dos Beatles para a Índia, com Maharishi Mahesh Yogi, em 1968Paul McCartney dança no Plaza Hotel, em 1964Ringo Starr no Cavern ClubJohn Lennon

Trump faz esforço para atrair comunidade negra dos EUA

Posted: 21 Aug 2016 06:43 AM PDT

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou no sábado à noite que seu partido precisa melhorar o trabalho junto a eleitores da comunidade negra do país. Diante de uma plateia predominantemente branca, Trump lembrou os laços do Comitê Nacional Republicano com Abraham Lincoln, primeiro presidente republicado e chefe do executivo que publicou a proclamação de libertação dos escravos. “Quero que nosso partido seja um lar para os eleitores negros americanos mais uma vez”, afirmou Trump em Fredericksburg, cidade localizada entre Richmond e Washington, na Virgínia, Estado crítico para a disputa pela Casa Branca.

Os esforços do republicano junto à comunidade negra ocorrem logo após sua campanha ter sido abalada por pesquisas de opinião recentes que mostraram queda nas intenções de voto para o candidato e levaram rapidamente a mudanças notáveis em sua estratégia. Em Fredericksburg, Trump discursou com a ajuda de um teleprompter, assim como em outros comícios durante a semana, em tom mais inclusivo e menos cáustico que o adotado até então.

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Apesar disso, Trump continuou a protestar contra o impacto da imigração ilegal, afirmando que o fluxo de imigrantes no Estado da Virgínia estaria criando “enorme pressão” sobre escolas e serviços públicos. Também culpou estrangeiros que cruzam as fronteiras do país e são recebidos no Estado por estarem tomando empregos dos que já vivem no local.

“Os mais afetados pelas fronteiras abertas de nosso país são os hispânicos e negros americanos de baixa renda, que estão tendo de competir por emprego e recursos com os que estão chegando”, afirmou. No início da campanha, Trump acusou o México de enviar estupradores e criminosos para a fronteira com os EUA e prometeu deportar todos os cerca de 11 milhões de pessoas que vivem ilegalmente no país.

Ontem pela manhã, Trump nomeou um grupo de políticos e líderes religiosos hispânicos como assessores de sua campanha eleitoral, segundo anúncio do GOP (acrônimo de grand old party, como o partido é chamado nos EUA). O grupo, chamado Conselho Assessor Nacional Hispânico para Trump, aconselhará o candidato e dará a conhecer “as propostas de Trump para a comunidade hispânica”.

(Com Estadão Conteúdo)

Homicídios em SP superam o divulgado, admite SSP

Posted: 21 Aug 2016 06:34 AM PDT

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo sabe que o número de homicídios no Estado é maior do que o divulgado. Em depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE), representantes do setor que controla as estatísticas criminais da pasta afirmaram que casos de mortes que não foram registrados como assassinatos são retificados todos os meses, mas não são incluídos nos dados oficiais publicados pelo governo. As “incoerências” detectadas – 20 ou 30 por mês – são omitidas da população e ficam guardadas em “relações” sob “controle da secretaria”.

A suspeita do MPE é que a secretaria pode ter deixado de divulgar mais de 300 homicídios por ano. Pelos dados oficiais, o Estado de São Paulo tem a menor taxa de homicídios do País: 8,19 casos por 100 mil habitantes. Em 2015, os registros divulgados pela secretaria contaram 3 758 assassinatos no Estado.

O problema com dados criminais teria começado em 2013, quando a pasta publicou a Resolução 143, que diz que não há necessidade de retificação de dados publicados. O texto diz que “nova interpretação da natureza jurídica da ocorrência, após a consolidação do dado no Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais, não deverá resultar na alteração da estatística”. Ele determina ainda que, após a consolidação do dado estatístico, se a vítima morrer ou um erro no registro do crime for descoberto, “a informação deve ser acrescentada” a outra planilha de dados, que não é divulgada.

A Lei Estadual 9.155/1988, porém, obriga o governo a divulgar as estatísticas a cada três meses. Seu objetivo é garantir transparência aos dados. A partir de 2011, a secretaria decidiu também divulgar dados mensais.

A revelação foi feita pelo delegado Denis Almeida Chiuratto e pela capitã da Polícia Militar Marta das Graças de Souza e Sousa em depoimento à Promotoria do Patrimônio Público. O MPE apura eventual improbidade administrativa da cúpula da secretaria por suposta maquiagem nas estatísticas desde março, após o jornal O Estado de S.Paulo mostrar a existência de 21 assassinatos que ficaram de fora dos índices de violência. Registrados pela polícia como “morte suspeita”, eles foram depois reclassificados, na maioria, como “lesão corporal seguida de morte”, apesar de terem um histórico de assassinato. Isso aconteceu mesmo sem a polícia saber se a intenção do autor do crime era ferir ou matar a vítima.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública afirmou, por meio de nota, que as estatísticas criminais de São Paulo são “sólidas e de qualidade”. “O fenômeno da redução dos homicídios no Estado de São Paulo, que tem hoje uma taxa de homicídio de 8,19 casos por 100 mil habitantes, é indiscutível”, diz o texto.

Confrontada com a informação de que seus próprios funcionários apontaram a existência de casos de assassinatos que ficam de fora dos índices de criminalidade, a pasta informou que, “conforme declarações de profissionais da Coordenadoria de Análise Pública (CAP) ao Ministério Público Estadual, a Secretaria da Segurança Pública sempre ressaltou que todos os casos registrados como mortes suspeitas são investigados”. A secretaria também prestou informações sobre o desfecho de 21 casos de assassinatos. Ao todo, 16 inquéritos desses casos ainda estão em andamento, sem conclusão.

(com Estadão Conteúdo)

‘Made in Brazil’ perde a vantagem do câmbio

Posted: 21 Aug 2016 06:20 AM PDT

Motivo de críticas do setor exportador ao governo, a forte queda do dólar ante o real neste ano equipara o câmbio no Brasil à situação de outros importantes países vendedores de commodities, como Austrália e Canadá. Nos últimos dois anos, as empresas brasileiras foram beneficiadas pelos picos da moeda americana nos períodos de intensificação da crise política, em especial em 2015. Agora, com as cotações mais baixas, as companhias nacionais perderam a vantagem trazida pelo câmbio e precisam concorrer de igual para igual com empresas de outros países.

No período de junho de 2014 para junho de 2016, o dólar subiu de 2,20 reais para 3,20 reais. Se fossem feitos ajustes em relação à inflação brasileira e à americana no período, o dólar era para estar valendo 2,58 reais no fim de junho deste ano. Na prática, a cotação de mercado (3,20 reais) estava 24% acima do valor ajustado pela inflação (2,58 reais). Este porcentual representa uma “vantagem” para o produto brasileiro no exterior, em função do câmbio.

O problema é que, ao se avaliar o dólar australiano e o dólar canadense no mesmo período, considerando a inflação desses países, os porcentuais eram semelhantes no fim de junho deste ano, de 25% e 20%. É como se a vantagem do Brasil tivesse desaparecido. Os cálculos foram feitos pelo economista José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, com cotações da base de dados do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Saint Louis e com a inflação oficial dos países.

Como alguns índices de inflação são atualizados apenas trimestralmente, a avaliação foi feita até o segundo trimestre deste ano. Em 2015, o Brasil foi mais competitivo. No fim do terceiro trimestre do ano passado, quando os receios em torno da política e do ajuste fiscal fizeram o valor nominal do dólar ante o real disparar, a “vantagem” trazida pelo câmbio ao Brasil no mercado externo chegou a 62%, contra 31% da Austrália e 24% do Canadá. Era o paraíso para o exportador.

Ajuste

“Nesta fase de cotações mais elevadas, os exportadores aproveitaram. Isso começou basicamente a partir de julho de 2015, em meio às mudanças em torno do ajuste fiscal no governo Dilma Rousseff, que culminaram com a perda do rating do país. O dólar disparou, porque o mercado viu que a economia estava sem controle”, destaca Faria Júnior. “Só que o processo de impeachment em 2016 fez o risco país diminuir e o dólar voltar ante o real. A vantagem dos exportadores foi diminuindo.”

Para Faria Júnior, os exportadores brasileiros têm certa razão em reclamar, já que o efeito do câmbio sobre as exportações no ano passado quase desapareceu em 2016. Ele pondera, no entanto, que isso é comum na história econômica brasileira. “O dólar sempre fica mais alto por um período em função de uma crise. Mas aí a taxa de juros sobe, os preços das commodities se recuperam, o Brasil fica barato e os investidores voltam pra cá. O dólar acaba caindo”, acrescentou.

Dólar flutuante

Para o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria Integrada, é natural que os exportadores achem a queda do dólar ruim. “Mas o importante é que o dólar está flutuando. O Banco Central, quando faz os leilões de swap cambial reverso, para reduzir sua posição (em swaps tradicionais), está limpando a sujeira anterior.”

Para parte do mercado financeiro, há chances de o dólar, no curto prazo, cair para abaixo dos 3,10 reais ou mesmo 3,00 reais – o que, na prática, representaria uma desvantagem cambial para as exportações brasileiras. “O Brasil passa por uma fase de reprecificação de ativos”, pondera Campos Neto. “Mas avaliamos que um dólar a 3,10 reais está fora do que sugerem os fundamentos.”

Itaú Se aproxima de BB em total de ativos

Posted: 21 Aug 2016 06:15 AM PDT

O Itaú Unibanco encostou no Banco do Brasil em ativos no segundo trimestre e voltou a ameaçar sua liderança no ranking de maiores bancos brasileiros e latinos. A distância caiu de R$ 121 bilhões para pouco mais de 49 bilhões de reais ao final de junho, devido à incorporação do chileno CorpBanca pela instituição privada. Enquanto se debruça em ações para elevar seu retorno ao patamar de seus pares e aliviar sua base de capital, o BB pode sofrer ainda pressão do Bradesco, que vai integrar o HSBC em breve, elevando seus ativos em cerca de 175 bilhões de reais.

Nos últimos sete anos, o BB foi líder absoluto no ranking de ativos. Atrás do banco, que fechou junho com a cifra de 1,445 trilhão de reais, vem o Itaú, com 1,396 trilhão de reais, Caixa (1,213 trilhão de reais) e Bradesco (1,105 trilhão de reais). O BB chegou a perder a hegemonia para o Itaú após a fusão com o Unibanco, mas recuperou a liderança em ativos na sequência, depois de incorporar a Nossa Caixa, em 2009.

Agora, o título de maior banco da América Latina está novamente sob ameaça. A distância de ativos entre o Itaú e o BB pode ficar mais apertada nos próximos meses, quando o volume de negócios é mais aquecido, e ainda se o banco público avançar com a venda de algum ativo. Conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em junho, a instituição considera desinvestimentos para aliviar sua base de capital e ainda melhorar o retorno. Dentre as possibilidades, o BB só confirmou a análise da venda da fatia que detém no argentino Patagonia, que detinha 13,5 bilhões de reais em ativos em junho.

Um executivo diz que a possibilidade de o Itaú ultrapassar o BB em ativos é concreta, mas que esse não é o foco da instituição. Segundo ele, o objetivo do banco, presidido por Roberto Setubal, é gerar “retornos sustentáveis” e não ser o maior. Procurado, o Itaú não comentou.

Outra fonte chama a atenção ainda para o fato de o banco privado ter encostado no BB em ativos apenas por conta da incorporação do CorpBanca. Se desconsiderado este efeito, pondera, a instituição pública teria ampliado a distância ante o privado. No segundo trimestre, o Itaú reduziu seu total de ativos ante o primeiro em 0,1%, enquanto o BB entregou crescimento de 2,9%.

Ou seja, se o Itaú, que ainda estaria na disputa pela operação de varejo do Citi no País, não anunciar novo movimento de fusão ou aquisição e o BB não fizer algum desinvestimento que impacte o montante de ativos, não haverá mudança no ranking. Isso porque possíveis alternativas de venda, como a fatia no Votorantim ou ainda de parte da área de cartões ou de administração de recursos, não refletiriam no total de ativos.

Alternância salutar. Apesar disso, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, minimiza uma possível perda da liderança. “É natural e salutar para qualquer sistema financeiro que essas posições possam se alternar, sobretudo em cenários desafiadores como o que vivemos”, avalia o executivo ao Broadcast.

De acordo com ele, o BB seguirá “importante” e “expressivo”, tanto em ativos quanto em crédito. Isso porque no que tange a empréstimos, o banco também corre o risco de ser ultrapassado. “Só no crédito, temos 20% do mercado e isso nos permite focar no nosso maior objetivo atualmente, que é aumentar a rentabilidade e melhorar a eficiência operacional”, rebate Caffarelli.

Em crédito, a ameaça vem da Caixa Econômica Federal. Enquanto o BB encerrou junho com carteira de crédito ampliada em torno de 699,9 bilhões de reais, a Caixa chegou a 692 bilhões de reais. No ritmo de crescimento apresentado por ambos no último trimestre ante igual período de 2015, de 1,2% e 6,7%, respectivamente, a ultrapassagem pode ocorrer já no próximo trimestre.

Para este ano, o BB já revisou sua projeção e considera queda de até 2% da carteira no pior cenário. A Caixa, no entanto, ainda vê espaço para crescimento no crédito.

(Com Estadão Conteúdo)

Opinião de brasileiros sobre Rio-2016 é ambígua

Posted: 21 Aug 2016 05:46 AM PDT

Para os brasileiros, Olimpíada é um “desperdício que deu certo”. A ambiguidade da população em relação à Rio-2016 é a principal conclusão de pesquisa nacional do Ibope, que o jornal O Estado de S.Paulo publica com exclusividade. Para 62%, os Jogos Olímpicos trazem mais prejuízos do que benefícios ao Brasil. Ao mesmo tempo, 57% creem que a imagem do país no exterior ficará mais positiva. A completar as contradições, “desperdício” e “esperança” são os dois principais sentimentos que os Jogos despertam.

A divisão também é explicitada na avaliação que a população faz da Rio-2016 até agora. Para 42%, a Olimpíada está sendo boa ou ótima. Outros 30% dizem que é “regular”. E 24% avaliam que é “ruim” ou “péssima”. Em resumo, está dando mais certo do que errado. Essa opinião reflete mais a organização do que os resultados esportivos: 62% disseram ao Ibope que é mais importante que o evento seja um sucesso – enquanto 31% preferem que o Brasil fique bem colocado no quadro de medalhas.

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Se não há convergência da opinião pública sobre os efeitos para o país como um todo, a divisão se inverte quando se pede aos entrevistados para eles avaliarem os efeitos dos Jogos para a cidade sede: 54% enxergam mais benefícios do que prejuízos. E essa opinião favorável é mais forte no Norte e Nordeste do que no Sudeste, por exemplo.

CEO do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari tem uma hipótese sobre a ambiguidade da opinião pública: “As opiniões são ambíguas porque não se percebe claramente os benefícios que o país pode vir a ter com eventos dessa magnitude”. Para a pesquisadora, a recessão também explica contradições. “Há uma maioria que apoia, mas há dúvidas sobre o uso do dinheiro público em eventos desta natureza quando há tantas outras prioridades, principalmente considerando a crise econômica.”

A pesquisa foi feita entre 11 e 15 de agosto, em 142 municípios de todas as regiões do Brasil. Foram 2 002 entrevistas face a face, com pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%.

(com Estadão Conteúdo)

Juízes no Brasil ganham mais que nos EUA

Posted: 21 Aug 2016 05:28 AM PDT

O salário dos juízes no Brasil tem um teto. Não pode ultrapassar o salário de ministros do Supremo Tribunal Federal, o STF, hoje em 33.763 reais. Na prática, já se sabe há um tempo, não é bem assim. Um levantamento conseguido pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra que a correlação é bem mais desproporcional. Um desembargador em Minas Gerais ganha, em média, líquido, 56.000 reais por mês. Em São Paulo, 52.000 reais. No Rio de Janeiro, 38.000 reais.

Esses valores superam os pagos a um juiz similar no Reino Unido, que recebe cerca de 29.000 reais, e até dos Estados Unidos, cujo salário mensal médio é de 43.000 reais. Chega a ser superior a juízes da Suprema Corte de países da União Europeia, como Bélgica e Portugal.

Os salários básicos são engordados por adicionais legais, sustentados por interpretações da legislação. Segundo economistas que já passaram pelo poder público e profissionais da área de direito, os salários dos juízes, acima do teto, são um alerta para o ajuste fiscal em discussão no país.

Os juízes são o topo da cadeia de servidores públicos, diz o responsável pelo levantamento, Nelson Marconi, coordenador Executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Segundo Marconi, quando há uma demanda por qualquer tipo de benefícios no funcionalismo, os juízes costumam abrir o ciclo de negociações. Na sequência, diz, vêm Polícia Federal, Receita, advogados do Executivo, Banco Central e Tesouro Nacional, numa fila que se estende até funcionários administrativos e professores.

Este ano, o poder de mobilização do Judiciário já foi visto. Foi a primeira a defender o seu reajuste salarial, tão logo o governo interino assumiu. “Todas as categorias vão atuar contra o ajuste fiscal, basta ver que depois que os juízes conseguiram o reajuste as demais entraram pedindo o seu também”, diz Marconi. “O verdadeiro desafio será vencer o corporativismo de inúmeras categorias que vão se mobilizar para pressionar o Congresso e escapar da tesoura”, diz o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Marconi explica que o teto do Judiciário é rompido por uma série de verbas adicionais. Há diferentes abonos e gratificações – por tempo de serviço, por dupla função e substituição de colegas em férias ou em licença. Também existem os auxílios – auxílio pré-escolar, auxílio-saúde, auxílio-moradia. Os ganhos adicionais são legais e uma parte deles são até eventuais – como gratificações natalinas ou por férias ou mesmo por ganhos em processos judiciais movidos pelos próprios juízes.

Neymar posa com camisa do Corinthians antes da final

Posted: 21 Aug 2016 05:13 AM PDT

Após ter a vitória sobre a Alemanha garantida na disputa de pênaltis, as redes sociais do Corinthians postaram uma foto do atacante Neymar durante o que parece ser a concentração da Seleção brasileira antes da final.

“O manto alvinegro é mágico! Com os corinthianos Marquinhos e Renato Augusto, Neymar vestiu a camisa do Timão antes de comandar a Seleção Brasileira na conquista do ouro inédito! Parabéns, Brasil! #‎VaiCorinthians”, escreveu o clube nas redes sociais.

Neymar garantiu o primeiro gol do jogo e, na disputa de pênaltis, cobrou a última bola, garantindo a medalha de ouro para o Brasil.

A imagem com a camisa do Corinthians dividiu a opinião dos fãs na internet: parte deles criticou o clube por dar o uniforme ao jogador revelado no Santos, e outro elogiaram o fato de o jogador vestir a peça de outro clube.

O primeiro homem a fazer xixi na Lua

Posted: 21 Aug 2016 05:03 AM PDT

O segundo homem a pisar na Lua testemunha a primeira medalha de ouro de Fiji numa Olimpíada: ouro no rugby de sete na Rio 2016O astronauta Buzz Aldrin bate continência durante a execução do hino dos Estados Unidos na entrega da medalha de ouro para as atletas americanas da ginásticaAldrin experimenta o Carnaval carioca fora de época: Desenhando o modelo de relógio que deverá ser usado pelos primeiros astronautas a pisar em Marte: A lenda do espaço torcendo pela lenda olímpica, o nadador conterrâneo Michael PhelpsNa semifinal olímpica de tênis com o espanhol Rafael NadalO astronauta esteve até no distante Complexo de Deodoro para assistir à canoagem slalomFazendo pose no alto do Pão de Açúcar: Para quem já havia pisado na Lua, mas nunca no Rio de Janeiro, a vista do Pão de Açúcar não decepcionouO astronauta Buzz Aldrin na primeira selfie do homem no espaço:

Segundo homem a pisar na Lua durante a missão Apolo 11, logo depois de Neil Armstrong, o astronauta americano Edwin "Buzz" Aldrin, hoje palestrante e autor, foi pioneiro noutro feito lunar, como o próprio gosta de reiterar: ele foi o primeiríssimo a fazer xixi no satélite da Terra – através de um tubo instalado dentro de sua roupa espacial, é claro. Atualmente com 86 anos, o ex-piloto da Nasa pisa novamente em território inóspito, onde jamais esteve antes: o Rio de Janeiro. Dessa vez a apenas 7 760 quilômetros de casa, e com o único propósito de badalar. Espécie de vovô-propaganda da grife suíça Omega, que, além de ser a marca oficial dos Jogos Olímpicos desde 1932, forneceu os relógios de pulso usados pelos astronautas em julho de 1969, Aldrin curtiu a cidade adoidado.

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O herói intergaláctico vibrou ao testemunhar a primeira medalha de Fiji numa Olimpíada (ouro no rugby de sete masculino), assistiu ao nadador conterrâneo Michael Phelps ganhar uma de suas quatro douradas no Rio, se divertiu na final do time feminino de ginástica dos Estados Unidos (outro ouro), acompanhou a canoagem, visitou o Pão de Açúcar (e fez 'carão' para a foto), sambou (ou pelo menos tentou) todo paramentado com uma fantasia carnavalesca e deu pinta, claro, numa das concorridas noites da Casa Omega, instalada em Ipanema. Lá, além de uma rápida palestra sobre sua carreira, fechada para convidados selecionados a dedo, recebeu pouquíssimos convivas num jantar intimista regado a vinhos finos e champanhe.

Oferecido pelo CEO da Omega, Raynald Aeschlimann, em homenagem a Buzz, o banquete tinha cerca de quinze comensais, entre eles clientes vips da marca, empresários da cena carioca-global, o rabino Nilton Bonder, nome de peso na cena judaica carioca, e VEJA. Dono de um estilo peculiar e extremamente patriótico, o homem que já esteve no espaço sideral apareceu de terno e gravata estampada com a bandeira dos Estados Unidos, além de meias com o mesmo motivo, combinando. No blazer, pins relembrando um passado glorioso – e perigoso (o então presidente americano Richard Nixon, à época, chegou a preparar o funeral dos astronautas e discurso solene temendo uma tragédia). Apesar de se furtar a responder perguntas sobre a existência de Deus, Buzz carrega nos dois pulsos uma profusão de pulseiras que lembram o juzu, tradicional bracelete de contas budista. São tantas que quase encobrem o relógio do qual é embaixador. Nos dedos, inseparáveis anéis de ouro – como o que revela uma meia lua na companhia de uma estrela solitária.

A célebre frase "Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade" pode até ter sido proferida pelo capitão da Apollo 11, mas Aldrin é quem aparece na maioria das fotos e vídeos feitos lá em cima – Armstrong era o responsável por registrar tudo com a câmera. Vaidoso, Buzz foi ainda o primeiro homem a tirar uma selfie no espaço ("Se eu soubesse que ia virar moda, teria patenteado o termo"). Ele brinca, ainda, que ir à Lua estava escrito em seu destino. "Minha mãe se chamava Marion Moon. Quer sinal maior do que ter este sobrenome na sua família? Mas é claro que isso não significa que o Bruno Mars vai chegar a Marte", diverte-se citando o cantor pop. Buzz, aliás, vem de "brother" (irmão), como suas irmãzinhas pronunciavam na infância – em 1988, o apelido foi registrado como nome oficial.

Sem vento ou variação atmosférica que possam apagá-las, as marcas deixadas pelas botas de Armstrong e Aldrin, os dois tripulantes do módulo Águia, devem ficar impressas na superfície lunar por centenas de milhares de anos. Uma vez conquistado, no entanto, o satélite perdeu a graça, sendo eclipsado por Marte, que se tornou a grande obsessão de Aldrin. E pauta obrigatória durante o jantar na Casa Omega. O astronauta só falava do planeta vermelho, em looping, inclusive dando instruções de como deveria ser o relógio no pulso dos primeiros astronautas a chegarem lá. Segundo ele, há grande chance de serem os chineses, mas não se pode assinar embaixo de tudo o que o americano diz. Dono de um humor sarcástico, ele chegou a ser aconselhado por sua Relações Públicas, Christina Korp, a evitar as ironias. Apesar do raciocínio por vezes falho devido à avançada idade, Buzz explica de cor e salteado sua tese científica para transportar os humanos ao distante corpo celeste. O conceito envolve uma manobra estilingue que deverá ser feita durante uma janela temporal que ocorre a cada 26 meses (quando Marte e Terra ficam próximos). A viagem, assim, seria mais rápida, duraria cerca de cinco meses, e Buzz pede para que levem suas cinzas. Desse certo, a tripulação permaneceria por um ano e meio em solo marciano até regressar ao planeta azul. Nem parece que o senhorzinho entusiasta da exploração espacial já foi reprovado na aeronáutica.

Segundo Aldrin, o ideal seria nem voltar de Marte, mas sim ficar por lá mesmo, garantindo o povoamento da colônia. E fazer o que naquele planeta, meu Deus? "Plantar batatas, por exemplo, como no filme. Você assistiu Perdido em Marte, com o Matt Damon? Foi inspirado na minha teoria", diverte-se. "Agora, falando sério, eu sou apenas o cara do transporte. O resto não é comigo", completa com um sorriso maroto no rosto. Buzz precisa ser interrompido por Aeschlimann, o CEO suíço, para que não se esqueça de terminar seu filé mignon escoltado por batatas ao murro e aspargos, antes que esfrie. Com a paciência de quem já foi e voltou da Lua, o cosmonauta espeta, pica e mastiga os alimentos calma e lentamente. Parece apreciar o prato, certamente melhor do que batatas marcianas. "E o senhor acredita em tecnologia alienígena na Terra?", pergunto ao pé do ouvido, antes do derradeiro brinde de despedida. "Não, mas eles nos deixaram inscrições nas cavernas", responde em tom sério.

Golpe que levou ao fim da União Soviética completa 25 anos

Posted: 21 Aug 2016 04:47 AM PDT

A maioria dos russos desconhece a tentativa de golpe que, entre 19 e 21 de agosto de 1991, tentou afastar do poder o então presidente Mikhail Gorbachev, resultando na desintegração da União Soviética (URSS). O “Golpe de Agosto”, em que membros do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) tentaram frear as reformas de Gorbachev – perestroika (reestruturação econômica) e glasnost (transparência política) -, tornou-se um marco na história contemporânea.

No entanto, a “maior catástrofe geopolítica do século 20”, conforme descreveu o atual presidente russo Vladimir Putin, está desaparecendo da memória da Rússia, segundo pesquisa realizada pela imprensa local. Cerca de 48% dos entrevistados não se recordam dos fatos daqueles dias tempestuosos. Entre os jovens de 18 e 24 anos, 90% disseram que jamais ouviram falar do fracassado golpe.

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Há 25 anos, Gorbachev e o secretário geral do PCUS estavam prestes a firmar um novo tratado que pretendia renovar a União Soviética. A ideia era criar uma confederação de estados soberanos, após uma complicada negociação com as repúblicas soviéticas. Mas, em 19 de agosto de 1991, sob as ordens de altos membros do partido (conhecidos como “Gangue dos Oito”) que se opunham à novidade, deu-se início à tentativa de golpe.

Enquanto caminhões com homens armados transitavam pelas ruas de Moscou, Gorbachev foi isolado em sua casa de verão na Crimeia e declarado totalmente “incapaz” de desenvolver suas funções. Os planos dos golpistas falharam graças aos impressionantes protestos públicos contrários ao ato, à recusa das Forças Armadas em disparar contra os manifestantes e a resistência desempenhada pelo então presidente da República Federativa Socialista Soviética da Rússia, Boris Ieltsin.

A imagem de Ieltsin dirigindo um discurso à multidão em um carro armado tornou-se histórica. Enquanto a imprensa russa não deu importância, pois considerava “pouco relevante”, a foto foi capa dos principais jornais do mundo inteiro. Em 24 de agosto, Gorbachev renunciou ao cargo de secretário-geral do Partido Comunista, e no dia 25, Ieltsin nacionalizou todas as propriedades russas do PCUS. Não demorou muito até a pulverização da União Soviética, e de suas cinzas surgir a Federação Russa.

“Esses fatos foram relevantes para a atualidade por serem percebidos como o nascimento de uma nova Rússia. Mas, as poucos, tornaram-se uma espécie de vergonha. Para os russos, os acontecimentos “pesados” do século 20 são a Segunda Guerra Mundial e a viagem de Yuri Gagarin, primeiro astronauta a ir ao espaço. O resto começa a desaparecer da memória como histórias de amor mesquinhas”, analisou o cientista político russo Mikhail Vinogvotov.

Desta forma, apenas 7% dos russos lembram do fracassado golpe de Estado, há 25 anos, como um “acontecimento importante” na história da Rússia.

(Com ANSA)

William Waack, sobre Cristiane Dias: ‘Adoro essa moça’

Posted: 21 Aug 2016 04:43 AM PDT

O senhor e Cristiane não se dão bem? As pessoas não sabem reconhecer quando dois colegas de trabalho trocam brincadeiras. Ela tem quase metade da minha idade — tenho 64 e ela, 35. A dupla inesperada deu certo. Damos um ar mais gostoso à apresentação.

O que o senhor, afinal, acha dela? Adoro essa moça. Ela trouxe leveza, alegria e vivacidade para o jornal. Nós nos entendemos de cara. Brincamos um com o outro, dentro e fora da TV. Sou um cara que gosta de sacanear. Quem me conhece sabe. Eu e Cris somos colegas que se sacaneiam na boa.

E a entrevista com a Anitta? Fiz perguntas que deveriam ser feitas. Sou hard news. Revi a entrevista. É bobagem afirmar que a deixei constrangida. Mi-mi-­mi de mal-humorados.

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Vôlei e encerramento: a agenda de domingo na Rio-2016

Posted: 21 Aug 2016 04:19 AM PDT

O último dia da Olimpíada do Rio tem como grande destaque esportivo a final do vôlei masculino. Às 13h15, o Brasil enfrenta a Itália em busca do seu terceiro ouro olímpico. Outra atração é a decisão do basquete masculino, com a equipe dos Estados Unidos tentando confirmar o favoritismo diante da Sérvia às 15h45. E, claro, às 20h acontece a cerimônia de encerramento da Rio-2016 no Maracanã. Confira abaixo a programação completa, sujeita a alterações das emissoras.