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domingo, 14 de agosto de 2016

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Os brasileiros na Rio 2016 – 14 de agosto

Posted: 14 Aug 2016 09:34 AM PDT

 

Robson Conceição atropela cubano e disputa o ouro no boxe

Posted: 14 Aug 2016 09:02 AM PDT

Os golpes certeiros e a esquiva precisa do pugilista Robson Conceição asseguraram mais um pódio para o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro. Empurrado pelo público que lotou o Pavilhão 6 do Riocentro, Conceição atropelou o cubano Lázaro Álvares e agora disputará a medalha de ouro na finalíssima pela categoria peso ligeiro (até 60 quilos) – o rival será definido no final da tarde deste domingo. A final será disputada na terça-feira, às 19h15.

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Apesar do favoritismo do cubano, número dois do mundo em sua categoria e bronze em Londres-2012, Conceição tomou a iniciativa do combate desde o início e venceu os três rounds. O único susto ocorreu no round final quando o brasileiro levou uma cabeçada do cubano que lhe abriu o supercílio. A pancada, porém, acabou incendiando o baiano, que terminou o combate aplaudido em pé.

“Foi a luta mais importante da minha vida. O Lázaro é muito bom, mas eu tenho treinado muito e estava perto da minha família”, disse em entrevista após a luta. Questionado sobre o derradeiro combate, contra o mongol Otgondalai Dorjnyambuu ou o francês Sofiane Oumiha, o ex-vendedor de picolé demonstrou confiança: “Tanto faz”.

A medalha reafirma a retomada do boxe olímpico brasileiro. Até os Jogos de 2012, a única medalha do país havia sido conquistada em 1968, por Servílio de Oliveira. Em Londres, foram três pódios: prata com Esquiva Falcão e bronze com Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão.

Desde 2010, o Brasil também tem conquistado resultados significativos em Mundiais. No ano passado, em Baku (Azerbaijão), Robson foi ao pódio, com o bronze. O resultado o classificou para estar no Rio-2016.

(Com Estadão Conteúdo)

O jogo virou: futebol é motivo de orgulho na Rio-2016

Posted: 14 Aug 2016 09:02 AM PDT

Dirigentes corruptos, calendário desumano, clubes falidos, estádios vazios e por aí vai. O futebol brasileiro não mudou da noite para o dia e segue bem longe do cenário ideal. No entanto, na Olimpíada do Rio de Janeiro, o desempenho das seleções feminina e masculina empolga, enquanto outras modalidades mais “nobres”, como natação, vôlei e basquete acumulam decepções para os brasileiros. 

A Olimpíada, sobretudo na categoria masculina, é vista como uma competição secundária no futebol – tanto que astros como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Zlatan Ibrahimovic, ocupados com Copa America e Eurocopa, abriram mão de vir ao Rio. No entanto, o fato de jogar em casa (onde já viveu dois traumas em Copa do Mundo) e a falta de uma medalha de ouro no currículo fizeram da Rio-2016 quase uma obrigação para o Brasil, que escalou Neymar como um dos três atletas com idade acima de  23 anos. 

O desempenho dos meninos de Rogério Micale no torneio foi de menos a mais: dois empates revoltantes e sem gols contra África do Sul e Iraque, e duas vitórias convincentes, com apoio total da torcida, contra Dinamarca e Colômbia. Mais entrosado, o time caminha firme rumo ao título que insiste em escapar. E, por mais que ainda enfrente o ranço de alguns torcedores machucados pelos vexames recentes, vem demonstrando o que a seleção mais precisa: uma identidade ofensiva.  

A equipe feminina, por sua vez, teve um começo brilhante, mas enfrentou dificuldades na última partida. Guiadas pela incrível Marta e com o apoio fundamental de Formiga, Cristiane e cia, as meninas encantaram a torcida com goleadas sobre China e Suécia – e também com um espírito de luta que não se via na equipe masculina. A onda do “Marta é melhor que Neymar” ganhou as arquibancadas e as redes sociais e transformou a seleção treinada por Vadão em xodó da Rio-2016. 

Nas quartas de final, porém, o time não brilhou e só garantiu a classificação graças às defesas de Bárbara na decisão por pênaltis no Mineirão. Marta, que errou sua cobrança, recebeu a chance de, enfim, chegar à consagração total. O time feminino precisa mais do titulo olímpico (tão importante quanto a Copa do Mundo da categoria) do que o masculino. Seria a chance de, talvez, receber o apoio e atrair o interesse popular que jamais tiveram.

As seleções brasileiras estão nas semifinais – eles contra Honduras, elas contra a Suécia. E, ironicamente, ambos podem encontrar na final no Maracanã um adversário indigesto: a Alemanha, em chance perfeita para exterminar fantasmas e iniciar uma retomada de paz e amor com a torcida – ou de voltar a estaca zero com uma nova decepção.  

Boko Haram divulga vídeo com supostas adolescentes de Chibok

Posted: 14 Aug 2016 08:37 AM PDT

O grupo terrorista nigeriano Boko Haram divulgou neste domingo um vídeo com mulheres jovens, identificadas como as estudantes sequestradas em Chibok (nordeste) em abril de 2014. No vídeo, os terroristas afirmam que algumas delas morreram em ataques aéreos.

O sequestro de 276 estudantes de Chibok em 14 de abril de 2014 provocou uma onda de indignação e concentrou a atenção mundial na insurreição do Boko Haram, que deixou ao menos 20.000 pessoas mortas desde 2009. Entre as vítimas, 57 conseguiram escapar após o sequestro. O Boko Haram faz das vítimas escravas sexuais ou as usa como mulheres-bomba.

No vídeo de 11 minutos de duração publicado neste domingo no YouTube, um homem com o rosto coberto por um lenço e um turbante afirma: “Devem saber que suas filhas ainda estão em nossas mãos”.

Com uniforme militar e uma arma, ele aparece com um grupo de dezenas de jovens, todas com véu e abaya (uma túnica longa), algumas sentadas no chão e outras de pé em segundo plano.

“Quarenta destas meninas foram casadas conforme a vontade de Alá”, acrescenta o homem. “Outras morreram em bombardeios aéreos.”

No vídeo, uma jovem fala no dialeto local de Chibok, com a voz intercalada por soluços. Ela descreve um bombardeio aéreo do Exército nigeriano. No fundo, as meninas enxugam os olhos durante o seu relato, uma delas segurando um bebê nos braços.

O homem no vídeo exorta então o governo nigeriano a libertar os combatentes do Boko Haram. “Eles devem libertar imediatamente os nossos irmãos que estão na prisão”, afirma. E faz uma ameaça, advertindo que, se os prisioneiros não forem libertados, o governo nunca irá resgatar as meninas de Chibok.

Em 2015, o exército nigeriano anunciou o resgate de centenas de pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, que foram sequestradas pelo Boko Haram. Mas as estudantes desaparecidas não se encontravam entre elas, apesar de vários rumores que não foram confirmados.

A campanha armada do Boko Haram, iniciada em 2009, já deixou mais de 20.000 mortos na Nigéria.

Após a divulgação do vídeo, o governo nigeriano anunciou que “está em contato” com o Boko Haram.

“Não é a primeira vez que eles entram em contato sobre este assunto, mas nós queremos garantir que aqueles com quem estamos em contato são quem dizem ser”, declarou o ministro da Informação nigeriano, Lai Mohammed, citado em um comunicado do governo.

Ele explica que a situação se complicou após uma “ruptura dentro da liderança do Boko Haram”, fazendo referência às supostas divergências internas no grupo.

Desde que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico, em março de 2015, o Boko Haram passou a se chamar Jama’atu Ahlissunnah Lidda’awati Wal Jihad. Mas neste domingo o grupo voltou a utilizar o nome de Boko Haram.

O Boko Haram sofreu várias derrotas militares desde a chegada ao poder do presidente Muhammadu Buhari, em maio de 2015, e sua força de atuação é bem menor do que há dois anos.

(Com a Agência France-Presse)

A queniana Jemima Sumgong vence a maratona feminina da Rio-2016

Posted: 14 Aug 2016 08:34 AM PDT

 

Rio-2016: Quênia vence pela primeira vez a maratona feminina

Posted: 14 Aug 2016 08:05 AM PDT

A queniana Jemima Jelagat Sumgong venceu neste domingo (14/08) a maratona feminina com o tempo de 2 horas 24 minutos e 4 segundos. Apesar da tradição do país em corridas de longa distância, foi a primeira vez que uma queniana venceu a maratona olímpica.

A segunda colocada Eunice Jepkirui Kirwa, apesar de ter nascido no Quênia, disputou a corrida pelo Bahrein e ficou nove segundos atrás da vencedora. A medalha de bronze foi para a etíope Mare Dibaba, campeã mundial da competição em 2015.

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Um dos grandes destaques da corrida foi a paisagem exuberante da prova. O percurso de 42 quilômetros, que começou e terminou no Sambódromo, na região central do Rio de Janeiro, atravessou o Rio Antigo, a área revitalizada do Porto e a Baía de Guanabara.

Ao final da prova, pelo menos uma pessoa tentou invadir a pista do Sambódromo, mas foi retirada por seguranças.

Sambista mirim da abertura não aguenta mais a Olimpíada

Posted: 14 Aug 2016 08:03 AM PDT

O samba no pé de Thawan Lucas, de 8 anos, encantou o mundo na abertura da Olimpíada, no dia 5, inclusive as celebridades presentes. Até Gisele Bündchen pediu um selfie, mas ele mal sabia de quem se tratava. Queria mesmo era um clique com a musa do passinho, a Lellêzinha. Passada a euforia, Thawan cansou. O assédio constante, a quantidade de gente na porta de casa e os pedidos de entrevistas fazem com que ultimamente saia escondido de onde mora. "Ele não está com tempo de fazer nada", diz a avó, Solimar Ramos, de 56 anos, que cuida do menino. Da família, só Solimar pode ir ao Maracanã e assistir à festa do camarim, aos prantos. “Antes de entrar, ele me disse: vó, fica tranquila, eu vou arrebentar", conta, orgulhosa.

Thawan, que faz aulas de samba e já participou de outros shows, não ganhou nenhum ingresso para a Olimpíada e não se interessa pelo que passa na televisão. Morador da Vila Kennedy, Zona Oeste, um dos lugares mais pobres da cidade, abriu uma caderneta de poupança para guardar o que ganha como dançarino. Conta que o sucesso recente não aumentou as chances de trabalho: o único convite foi para ir à quadra da Mangueira no último sábado. Se pintar, ele aceita, porque sonha em juntar dinheiro para comprar um carro para a família e não precisar mais fazer a pé o trajeto de trinta minutos do Centro, onde salta do ônibus, até a escola de dança no bairro do Estácio.

De férias (no Rio, elas foram adiadas para coincidir com os Jogos), Thawan aproveita para brincar de cambalhota e futebol – nada de computador e celular. A única exceção no mês de folga foi a visita ao colégio para receber beijos e abraços das professoras que ficaram encantadas de vê-lo sambando ao lado de Wilson das Neves. Apesar de meio cansado da fama, admite: "Se fosse chamado de novo, eu ia".

Novos Baianos em São Paulo: tinindo, trincando

Posted: 14 Aug 2016 08:00 AM PDT

Sim, ficou tudo lindo. A segunda apresentação dos Novos Baianos em São Paulo foi um momento especial, que uniu diversas gerações. Havia as que conheceram o grupo à época de seu surgimento, no início dos anos 70, aqueles que (como eu) eram jovens demais para entender sua importância, mas que depois foram seduzidos por discos como Acabou Chorare (1972) e Novos Baianos F.C. (1973), e os netos e filhos destes, que passaram um bom tempo escutando histórias sobre o violão sambístico de Moraes Moreira, o rebolado serelepe de Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil), a voz de veludo de Paulinho Boca de Cantor e o virtuosismo de Pepeu Gomes na guitarra. Nenhum desses três grupos saiu decepcionado. Se avôs e pais tiveram naquela noite a oportunidade de rever velhos amigos e canções que marcaram importantes momentos de sua existência, os jovens ali presentes (ainda que em número menor o que a turma de cabelos brancos) tiveram a chance de assistir a um grupo tinindo e trincando. Ainda que a voz de Moreira e a saúde de Luiz Galvão, letrista e mentor do grupo, estejam longe de seus melhores dias.

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Os Novos Baianos surgiram do encontro de Moreira e Galvão numa pensão em Salvador. Na biografia que escreveu sobre o grupo, o letrista narra que essa união nasceu de uma sugestão de Tom Zé, para que os dois dessem continuidade à revolução musical provocada pelo tropicalismo. O grupo depois receberia a adesão dos baianos Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor e da carioca Baby Consuelo. O molho rítmico seria posteriormente formado pelo baterista Jorge Gomes, pelo baixista Dadi Carvalho – depois substituído por Didi Gomes – e pelos percussionistas Bola e Baixinho. Com exceção dos percussionistas, já falecidos (coube a Gil Oliveira, filho de Paulinho, cobrir essa função) foi essa formação que se apresentou no palco do Citibank. Em alguns momentos, Dadi, uma espécie de Dorian Gray novo baiano (mas sem a perversão sexual, diga-se) assumiu a guitarra para Didi brilhasse sozinho no baixo. Em outros momentos, os dois iam para o baixo, criando uma parede sonora perfeita para as evoluções e solos de guitarra de Pepeu Gomes. Que, diga-se, é um dos maiores guitar heros brasileiros.

O marco da carreira discográfica dos Novos Baianos chama-se Acabou Chorare. Lançado em 1972, ele representou a catequização dos roqueiros ao mundo do samba, após um encontro deles com João Gilberto – que no show foi homenageado com uma versão de Chega de Saudade. No álbum, os Novos Baianos criaram um formato de rock com elementos brasileiros que hoje serve de modelo para todo e qualquer artista nacional que decida colocar uma "brasilidade" à sua música. Acabou Chorare foi tocado na íntegra na apresentação de sábado e a ele foi dado a grandeza merecida: o hit Preta Pretinha (que Moreira, sabiamente, usando a estratégia Tim Maia, jogou para o público cantar), Besta é Tu, A Menina Dança e Tinindo Trincando, de Baby, e que traz as melhores intervenções guitarrísticas de Pepeu – aliás, desde já está lançado o pedido de canonização de Baby. A riqueza instrumental do grupo é realçada no chorinho Um Bilhete para Didi, onde Jorge Gomes (um baterista soberbo, que vai do samba ao forró e rock num simples revirar de baquetas) assume o cavaquinho. Boca de Cantor é um crooner perfeito, que dá o tom de interpretação certa aos sucessos Mistério do Planeta e Swing do Campo Grande. Brasil Pandeiro, canção de Assis Valente, que foi esnobada por Carmen Miranda só para brilhar na abertura de Acabou Chorare, foi interpretada no bis.

Os Novos Baianos surgiram na ditadura militar, um período Barra Lúcifer. Seus cabelos grandes e sua atitude paz e amor eram um antídoto perante à repressão daquele período. Hoje não vivemos numa ditadura, ainda que uns celerados da plateia tenha puxado o coro "Fora, Temer" no final de Colégio de Aplicação, cantada por Pepeu, e que ganhou um poema entoado por Moreira numa interpretação digna de declamador de literatura de cordel. As manifestações políticas não subiram para o palco. E coube a Baby lembrar carinhosamente que se tratava de uma celebração à música e o amor. Embora Acabou Chorare tenha sido o norte da apresentação dos Novos Baianos, o grupo também colocou no set list outras belezas de seu repertório. Duas saíram de Infinito Circular, álbum de 1997 e que marcou o penúltimo retorno dessa rapaziada que não marca touca – Anos 70 e a própria Infinito Circular. Mas teve Dê um Rolê, na voz Boca de Cantor, que também interpretou Isso Aqui o que é, e Ary Barroso. Gomes homenageou Barroso também na versão eletrificada de Na Baixa do Sapateiro – "que João Gilberto me ensinou por telefone", disse o guitarrista. E Baby, ah, Baby, que cantora memorável… A ela coube ir da delicadeza de Farol da Barra, do disco homônimo de 1978, ao virtuosismo vocal de Brasileirinho. E tudo embalado por um cenário espetacular, criado por Gringo Cardia. Os Novos Baianos fazem mais duas apresentações, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Entra nessa que é boa.

Imagens da Semana (08 a 12 de agosto)

Posted: 14 Aug 2016 07:33 AM PDT

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Morre mulher ferida em ataque a trem na Suíça

Posted: 14 Aug 2016 07:23 AM PDT

Uma mulher de 34 anos que ficou ferida ontem, assim como outras cinco pessoas no incêndio e ataque com arma branca realizado por um homem em um trem na Suíça, morreu neste domingo, informou a polícia do cantão de St. Gallen. Os motivos do crime ainda não foram esclarecidos, mas a hipótese de atentado terrorista foi afastada.

O autor do ataque, um suíço de 27 anos, despejou um líquido inflamável dentro do vagão e ateou fogo em seguida. Depois, atacou algumas pessoas com uma faca, entre elas uma menina de seis anos – que está internada em estado grave – e três mulheres, incluindo a que morreu. O agressor, que não tinha antecedentes criminais, também morreu neste domingo.

O trem passava por St. Gallen, perto da fronteira com o Principado de Liechtenstein e, no momento do crime, dezenas de passageiros estavam na composição. A decisão do motorista de parar o trem na estação mais próxima após acionar o alarme de incêndio permitiu que as equipes de socorro agissem rapidamente. O homem foi detido e a polícia afirmou que inspecionou sua residência em um cantão vizinho a St. Gallen, sem detalhar qual, e que o resultado faz parte da investigação.

(Com EFE e Reuters)

Rio-2016: Brasil vence no handebol feminino e se classifica em 1º

Posted: 14 Aug 2016 07:00 AM PDT

A seleção feminina brasileira de handebol venceu Montenegro neste domingo (14/08) e terminou a primeira fase da competição como líder do Grupo A. As brasileiras administraram bem a partida e venceram por 29 a 23 as adversárias. O principal destaque do Brasil foi a goleira Babi, que teve ótimo aproveitamento nos ataques montenegrinos.

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Na próxima fase, a seleção disputará as quartas de final da competição. A adversária será a quarta colocada do Grupo B, posição ocupada atualmente pelo Holanda, que enfrenta ainda hoje a Rússia, líder do grupo B. A próxima partida será na terça-feira (16/08), em horário ainda a ser definido.

Brasil vence Montenegro no handebol feminino

Posted: 14 Aug 2016 06:56 AM PDT

 

Rio-2016: Simone Biles veste camisa do Brasil

Posted: 14 Aug 2016 06:18 AM PDT

A multicampeã americana Simone Biles está em casa. Após escolher a música “Mas que nada”, de Jorge Ben Jor, para sua série de solo, a ginasta americana foi fotografada com uma camisa do Brasil enquanto massageava a colega de equipe Alexandra Raisman. A foto foi publicada no Instagram de Raisman, medalha de prata no individual geral (atrás, claro, de Simone Biles).

Neste domingo, Biles disputa sua terceira medalha de ouro, agora no salto. Se vencer todas as competições que disputa, ela será a primeira ginasta a conseguir faturar cinco medalhas de ouro em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

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Instagram Photo

Bumlai diz que foi o ‘trouxa perfeito’ a serviço do PT

Posted: 14 Aug 2016 06:16 AM PDT

Nas alegações finais apresentadas anteontem por sua defesa ao juiz Sérgio Moro, o pecuarista José Carlos Bumlai afirma ter sido o “trouxa perfeito do PT” para viabilizar o empréstimo de R$ 12 milhões que captou no Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro, segundo o próprio pecuarista, foi destinado ao PT. Segundo a Lava Jato, em troca da operação financeira, o Grupo Schahin foi favorecido por um contrato de US$ 1,6 bilhão sem licitação com a Petrobrás, em 2009, para operar o navio sonda Vitória 10.000.

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As alegações finais foram apresentadas na ação penal em que Bumlai é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira. A defesa do pecuarista diz que ele “sabe ter cometido um grave equívoco, que redundou na acusação, tem consciência de seus atos e de muitos deles se arrepende”.

Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bumlai foi preso em novembro de 2015 na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato. Debilitado por um câncer na bexiga e problemas cardíacos, o pecuarista, de 71 anos, foi autorizado em março deste ano a cumprir prisão domiciliar e fazer tratamento em casa. Na quinta-feira passada, porém, o juiz da Lava Jato determinou que o pecuarista volte para a prisão em regime fechado.

No documento de 70 páginas, a defesa de Bumlai pede a Moro que devolva a ele a liberdade. Seus advogados relatam que no caso envolvendo o empréstimo no Banco Schahin, “o PT precisava de dinheiro para, entre outras providências, quitar dívidas da campanha da prefeitura de Campinas”. Eles citam o que chamam de interesse da instituição financeira em se aproximar do governo federal e do PT para se beneficiar de novas “oportunidades de negócios”. “Nesse contexto, como esclareceu Bumlai, o empréstimo já estava totalmente aprovado e só precisava de um ‘trouxa’ pra assinar e ficar responsável por ele. E o ‘trouxa’ escolhido foi José Carlos Bumlai que, além de ser conhecido de todos os envolvidos, era adimplente e amigo do presidente Lula. Eis o trouxa perfeito!”

Para os defensores do pecuarista, “na contramão do que tem sido comum nos processos envolvendo a força-tarefa da Lava Jato”, Bumlai “não é lobista, não é empreiteiro, não é político e tampouco se beneficiou de contratos milionários com o governo federal”. “Bumlai errou e arrepende-se imensamente. Afinal, cometeu falsidades documentais que possibilitaram a irrigação ilícita de recursos ao Partido dos Trabalhadores, sucedida, posteriormente e à sua total revelia, de uma compensação de favores escusa entre esta agremiação partidária e o Grupo Schahin em negociações com a Petrobrás. Mas, a César o que é de César!”, diz do texto dos advogados.

Nas alegações finais, os advogados de Bumlai argumentam ainda que apesar de não ter assinado nenhum acordo de colaboração premiada, o pecuarista “confessou voluntária e espontaneamente suas condutas, auxiliando efetivamente para o deslinde não só das investigações que redundaram nesta ação penal”.

(Com Estadão Conteúdo)

Brasil x Colômbia: A batalha de Itaquera em imagens exclusivas

Posted: 14 Aug 2016 06:05 AM PDT

 

O CSI das árvores

Posted: 14 Aug 2016 05:49 AM PDT

Em uma casa de estilo colonial de 1926 localizada dentro do Parque Estadual Alberto Löfgren, o antigo Horto Florestal, na cidade de São Paulo, a bióloga paulistana Sandra Florsheim acumula às suas funções, de anatomista de madeira (isso mesmo!) e curadora da xiloteca (nome dado a arquivos que guardam espécies de árvores) do Instituto Florestal, uma atividade ainda mais inusitada: de consultora da Polícia Militar Ambiental (PMA). Soou estranho? Rodeada por cerca de 8 000 amostras de 1 000 tipos diferentes de troncos, Sandra atua como uma CSI da madeira. Em seu laboratório, ela fica à espera de mensagens  que costumam vir via WhatsApp e por e-mail – de investigadores e delegados em busca de seu auxílio. 

É o que aconteceu no último dia 9, quando VEJA acompanhou uma operação de 130 oficiais, divididos em 14 localidades de São Paulo, para vistoriar pátios de madeireiras cheios de pilhas de tábuas, vigas e pranchas. Os homens fardados tiraram as dimensões de todo o material, contabilizaram a quantidade em metros cúbicos e conferiram se as informações condiziam com o que foi declarado na emissão da nota fiscal pela compra do produto vindo da Floresta Amazônica. O objetivo é impedir a comercialização de materiais ilegais, frutos de desmatamentos que ameaçam o bioma brasileiro.

O que os policiais não costumam conseguir fazer sozinhos é garantir que, por exemplo, um pedaço identificado como Freijó, árvore que pode chegar a 26 metros de altura, seja de fato dessa espécie e não Mogno, que corre risco de extinção. Por isso, antes era comum que fossem enganados por comerciantes ilegais. A solução para acabar com a farra veio de Sandra: a bióloga desenvolveu um sistema capaz de identificar online as madeiras encontradas. E, assim, flagrar os criminosos.

Para cada árvore há um tipo de impressão digital. São linhas e poros que tornam uma espécie diferente da outra. Reconhecer essas particularidades, porém, exige habilidade, normalmente exibida somente por biólogos treinados. Entretanto, Sandra percebeu que poderia popularizar esse conhecimento (e repassá-lo aos agentes policiais) com o uso de apenas três equipamentos: um laptop, um microscópio portátil e um suporte para deixar este último na posição correta.

A ideia teve início em 2007, quando ela acompanhou a polícia ambiental em pontos de controle para o início do projeto "Estado de São Paulo, Amigo da Amazônia". Logo ela percebeu que a sua contribuição era pequena perto do que a demanda exigia. Apenas em 2008, para se ter noção, 6 000 toneladas de madeira foram apreendidas no estado paulista. Então, após uma consulta dermatológica, ela percebeu que o mesmo tipo de dispositivo para analisar manchas na pele poderia ser replicado para identificar as "manchas" das árvores. Hoje, os policiais transportam o kit fabricado por Sandra e, com o microscópio conectado ao computador, enviam imagens das perícias à expert, que faz o laudo em seu laboratório e responde aos oficiais em 15 minutos. Com isso, as operações passaram a ser mais efetivas.

Com seu método, ela treinou mais de 500 policiais. No seu laboratório, há dois anos, analisava cerca de 1 500 imagens por mês. A técnica, inclusive, começou a ser imitada em Mato Grosso do Sul e no Pará.

Contudo, esse volume de trabalho foi cortado em outubro de 2014, quando a verba para a contratação de sua equipe não foi renovada. Por mais que ela consiga ver parte das fotos sozinha, o treinamento de novos oficiais para o manuseio da tecnologia exige que sejam formados grupos pequenos de auxiliares. Ao mesmo tempo em que no Brasil o seu trabalho foi desvalorizado, em janeiro de 2015 Sandra viajou a convite do governo americano para os Estados Unidos e, lá, deu uma palestra sobre a identificação de madeira em tempo real. No mesmo ano, também financiada pelos EUA, desembarcou na Tailândia para mostrar os resultados do trabalho que vem desenvolvendo.

"A madeira ilegal também entra nos Estados Unidos e o governo deles não quer isso por lá. Por isso incentivam que eu exiba o meu trabalho em outros países, nos quais são cortadas as árvores em risco de extinção", explica Sandra. Na Tailândia, o mercado consumidor chinês faz com que a procura pela espécie Rosewood transforme as florestas em zonas de conflito entre quem desmata e autoridades federais. No Camboja, o metro cúbico dessa árvore chega a ser vendido por 5 000 dólares. Na China o valor é multiplicado por dez. Sendo que uma cama feita com o material pode custar 1 milhão de dólares. Para proteger a mata nativa, o governo tailandês anunciou neste ano a compra de 4 000 espingardas. Por outro lado, os traficantes usam fuzis AK-47 e granadas.

Além de ser uma tecnologia barata, a vantagem com a identificação online é que os policiais não são responsabilizados por acertar ou errar na avaliação da madeira. "Trata-se de uma técnica difícil, que exige experiência na área", pontua a bióloga paulistana. Na operação que começou na última terça-feira (9), foram apreendidos 694 metros cúbicos de toras, o equivalente a 46 caminhões cheios, e as multas somadas chegaram ao total de 1 milhão e 700 000 de reais. Nos primeiros seis meses deste ano, o valor das penalizações já é de 4,5 milhões de reais.

Isso, contudo, nem se compara ao prejuízo decorrente das árvores derrubadas, que impulsionam os índices de desmatamento na Amazônia. Em novembro do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente divulgou que o aumento havia sido de 16%. Do total, 25% da madeira ilegal é destinada ao estado de São Paulo, que usa o material principalmente na construção civil e na indústria de móveis. Por isso, a PMA agora trabalha também com o objetivo de coibir o consumidor, aquele que financia e incentiva o criminoso.

Enquanto isso, Sandra precisa se manter firma diante de típicas intempéries brasileiras para poder continuar a desenvolver seu trabalho, referência em todo o mundo (mas desprezado por autoridades brasileiras). Um caso irônico: seu laboratório, onde se guarda o valioso acervo de espécies arbóreas do estado de São Paulo, está infestado de cupins.  Ela descobriu o perigo em julho deste ano, quando pintou, sozinha, utilizando material comprado com o próprio dinheiro, as paredes da sala do laboratório. Sandra, então, percebeu a infestação. "Peço ao governo por verba para uma reforma na casa desde quando nos mudamos para cá, há seis anos. Não há nenhuma previsão de que esse dinheiro virá”, reclama a bióloga. “Estou monitorando os cupins, mas essa madeira toda é um verdadeiro banquete para eles”.

‘Queremos ir ao Brasil’, dizem crianças de ‘Stranger Things’

Posted: 14 Aug 2016 05:33 AM PDT

Stranger Things, no ar na Netflix, é a série-sensação da temporada. Os irmãos Matt e Ross Duffer, criadores da trama, conseguiram misturar terror, ficção científica e uma boa dose de nostalgia dos anos 1980, com referências claras a obras de Steven Spielberg e Stephen King. De quebra, trouxeram de volta a sumida Winona Ryder, espécie de cereja por cima desse colorido bolo de frutas. Mas a razão fundamental para o sucesso do programa é mesmo o elenco infantil, formado por Millie Brown, Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo e Caleb McLaughlin. Para quem não assistiu ainda: Stranger Things se passa em 1983, quando o garoto Will (Noah Schnapp) desaparece, para desespero da mãe, Joyce (Winona Ryder), e para início de uma assustadora gama de mistérios. Os amigos de Will – Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin) – saem à procura do garoto e no caminho acabam topando com uma menina misteriosa, Onze ou Eleven (Millie Brown). 

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Os fãs brasileiros são os mais animados com a turminha, que não se cansa de retribuir o afeto com posts fofos nas redes sociais. Ao vivo, não é diferente. Millie Brown, de 12 anos, cumprimentou a reportagem com um duplo "high-five", ou "toca aqui", em um hotel de West Hollywood. "Queremos o amor de todo o mundo, mas o Brasil é uma loucura!", diz Caleb, também de 12 anos. Os dois, mais Gaten Matarazzo, estão boquiabertos com a recepção do público brasileiro. 

"É muito maior do que esperávamos", afirma Gaten, 13 anos, que na entrevista alterna momentos de pura gaiatice, como as de seu personagem, com a seriedade de quem já fez musicais na Broadway do nível de Les Misérables. "Eu comecei a assistir Stranger Things e estava achando o máximo, mas pensando: 'Provavelmente, é porque estou na série!'. Na manhã seguinte, fui olhar meu Instagram e tinha um monte de notificações! E não parava! Fui ficando desesperado: 'Mãe, vem me ajudar!'." Caleb chegou a desligar as notificações. "Foi bom, mas um pouco demais."

Millie prefere dizer que é muito grata por tudo o que está acontecendo. "Especialmente na nossa idade! Estão acontecendo coisas incríveis. E é muito legal para nós, atores, e ainda mais para os irmãos Duffer, que são gênios", afirma, com seu sotaque inglês – ela nasceu na Espanha, mas seus pais são britânicos. E diz entender seus fãs, porque já esteve no lugar deles. "Eu era apaixonada por Crepúsculo (2008) e uma vez mandei uma mensagem para a Kristen Stewart, dizendo que a adorava. Quem manda mensagem são pessoas que assistiram à série e se identificaram de alguma maneira. Sou muito grata. Eles estão felizes por nós!"

Única menina no elenco principal, Millie diz que a experiência de trabalhar com outros garotos foi interessante. "Foi muito diferente para mim, porque nunca havia trabalhado com outras crianças antes. Os meninos formam um grupo e falam sobre coisas das quais eu não falo. Quero falar de MTV e Taylor Swift, sabe? E eles, de videogames", conta. "Mas os meninos também mantiveram meus pés no chão." Ela era também o alvo preferencial das brincadeiras no set, especialmente de Gaten Matarazzo. "Nós tínhamos trailers separados para nossas aulas. Eu gritava do meu: 'Millie, pode vir aqui?' Então, me escondia atrás da porta para assustá-la. Era meu momento favorito, era como se o tempo parasse. Porque ela gritava em câmera lenta", conta o ator. 

Se brincadeiras como essa provocavam sustos na menina, as filmagens não devem ter sido muito diferentes para ela, apesar do script previamente definido. Millie já declarou que assiste a filmes de terror com travesseiro no braço – e a mão dada à irmã, ao lado. E que se nega a ver longas com demônios e entidades do tipo. "Vejo os trailers e acho legal. Mas os filmes eu não consigo", já afirmou. Finn Wolfhard, o Mike, é do time que tem medo de palhaços – até hoje, aos 13 anos. E não apenas medo: o ator diz sentir um verdadeiro pavor. A atmosfera de terror no set, portanto, está assegurada pelos medos do próprio elenco: pode-se dizer que eles têm onde buscar inspiração para os personagens.

Todos os quatro nasceram no século XXI. Mas Caleb e Gaten fazem questão de dizer que conhecem muitas produções dos anos 1980. "Meu pai tinha 16 anos em 1983, então, quando eu fiz 12, ele começou a me mostrar os filmes", diz Gaten. "E ele sempre fica me perguntando no carro, quando toca uma música, de quem é o som. Eu não conheço quase nada, claro." Para Millie, a melhor parte eram os objetos em cena. "Não tinha ideia do que era aquela coisa rodando… Era uma vitrola! E aqueles walkie-talkies gigantes! E aí a gente estava fazendo uma cena e o cabo… Como se chama? Antena! O Gaten ficava acertando meu rosto com aquela antena o tempo todo."

Mesmo sendo novinhos, todos conheciam Winona Ryder de filmes como Os Fantasmas se Divertem (1988), Edward Mãos de Tesoura (1990) e Garota, Interrompida (1999), o favorito de Millie. "Para mim, foi inspirador saber que era possível fazer aquilo." No set, todos tentaram não demonstrar nervosismo e parecer profissionais. "A gente não quer errar na hora de filmar. De vez em quando, tudo bem. Mas, se acontece sempre, ninguém vai querer trabalhar com você", afirma Gaten, com a maturidade de quem completa 14 anos em setembro.

Os três estão ansiosos pela próxima temporada, que ainda não foi confirmada pela Netflix – é bem difícil imaginar que não haja outra. E, quem sabe, por uma visita ao Brasil. "Queremos ir!", grita Gaten, enquanto Caleb e Millie arregalam os olhos e fazem que "sim" com a cabeça. Difícil saber pelo que os brasileiros esperam mais.

Adeus, Google! Uber investe em sistema próprio de mapas

Posted: 14 Aug 2016 05:19 AM PDT

O Uber decidiu investir no desenvolvimento de sua própria plataforma de mapas. Assim, os carros do serviço de transporte de passageiros deixarão de utilizar os mapas do Google. O serviço irá funcionar primeiro nos Estados Unidos, mas tem intenção de avançar a outros países.

De acordo com uma reportagem do jornal Financial Times, a empresa vai aplicar inicialmente 500 milhões de dólares no desenvolvimento da plataforma. "Os mapas existentes foram um bom ponto de partida, mas algumas informações não são tão relevantes para o Uber, como topografia oceânica", explicou Brian McClendon, um dos principais especialistas de mapeamento digital do mundo e responsável pelo projeto. "Existem outras informações que precisamos explorar melhor, como padrões de tráfego e lugares precisos para buscar e deixar o passageiro”.

McClendon foi contratado pelo Uber no ano passado. Anteriormente, ele fez parte  da equipe criadora do Google Earth e integrou durante dez anos a equipe do Google Maps.

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Além de gradativamente se desvincular dos serviços do Google, o Uber, com a nova ferramenta, poderá se capacitar para explorar, no futuro, os carros autônomos. Seria um ponto de partida, portanto, para desenvolver a sua própria tecnologia, no lugar de depender de outros fornecedores. "Durante a última década, a inovação no mapeamento tem incomodado indústrias e tem mudado o dia a dia de maneiras que eu não poderia ter imaginado quando comecei a trabalhar. Esse o progresso só vai acelerar nos próximos anos", disse McClendon.

Desde o ano passado, carros com equipamento de captura de dados foram postos em circulação pelas ruas dos Estados Unidos registrando informações que irão integrar o novo sistema. Em julho deste ano, o mesmo processo foi iniciado no México, próximo país que irá receber a plataforma. A empresa afirma que tem a intenção de expandir os esforços a outros países entre os mais de 70 onde o aplicativo é utilizado atualmente.

Os passos que ainda faltam para o Brasil sair da crise

Posted: 14 Aug 2016 05:19 AM PDT

A produção industrial está em crescimento ininterrupto desde março, o dólar desceu recentemente a seu menor nível em mais de um ano, a Bovespa sobe desde janeiro e tanto consumidores quanto empresários têm declarado uma confiança crescente na economia. Se levarmos em conta apenas esses indicadores, dá para pensar que a difícil recessão pela qual o país passa, a mais severa desde o início da década de 30 do século passado, é página virada. Mas o desemprego na casa dos dois dígitos, o desempenho muito ruim do comércio e dos serviços no primeiro semestre do ano e a previsão de retração, pelo segundo ano seguido, de mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), indicador que mede a geração de riquezas do país, acendem o alerta: talvez seja cedo para o espocar de fogos.

Afinal, a crise está no fim? É fato que muitos economistas têm visto indícios de melhora, mas é preciso fazer a ressalva: há sinais de avanço, o que não significa que a crise econômica esteja se encerrando. O país precisa avançar mais alguns degraus antes de decretarmos que o pior ficou para trás.

Em geral, a retomada da atividade de um país em recessão – caso do Brasil, que vê sua economia encolher desde o segundo semestre de 2014 – ocorre em etapas (ver quadro abaixo). Os passos são paulatinos, a caminhada não é exatamente perfeita e há avanços e retrocessos ao longo do caminho. Ainda assim, é possível enxergar uma lógica – e o Brasil está antes da metade do caminho.

Os passos para a saída da crise

Assim como em 2015, o Brasil vai fechar este ano em recessão. Ainda que a recuperação da economia não tenha começado de fato, alguns sinais apontam um ensaio de retomada. Saiba quais são – e quais faltam para que a crise fique no passado

Passo 1   ➤   Índices de confiança

Eles captam a disposição do empresariado de investir – e é com investimento que crescem o produção e emprego. Em julho, o índice de confiança da indústria, medido pela FGV, subiu pelo quinto mês seguido e chegou a seu melhor nível desde junho de 2014

Passo 2   ➤   Bolsa e câmbio

O mercado financeiro sempre tenta antever os movimentos da economia para aumentar seus ganhos. Se a Bolsa engrena períodos de alta, muitas vezes é porque os investidores estão confiantes com o que está por vir. Neste ano, a Bovespa já subiu 54% e o real ficou 24% mais forte em relação ao dólar

Passo 3   ➤   Boletim Focus

O Banco Central elabora semanalmente o Boletim Focus, na qual uma centena de economistas fala o que espera dos principais indicadores da economia. O Focus também é uma medida de confiança, mas seus resultados costumam demorar mais para melhorar que os de confiança empresarial. No boletim, as previsões para o PIB e a inflação têm melhorado de maneira ininterrupta desde junho

Passo 4   ➤   Seguro-desemprego

Ao contrário do que se pode supor, o ritmo de pedidos de seguro-desemprego tende a diminuir no meio de um período recessivo. Por dois motivos: as empresas adiam as demissões ao máximo (já que demitir exige despesas altas) e os trabalhadores evitam pedir demissão por medo de não achar mais emprego. Isso reduz a rotatividade nas vagas. No primeiro semestre deste ano, o número de pedidos de seguro-desemprego caiu em relação ao mesmo período de 2015

Passo 5   ➤   Produção industrial

A produção industrial costuma ser o primeiro indicador de produção da economia a melhorar, já que responde com mais rapidez a fatores de estímulo. Embora o indicador tenha subido de março a junho de maneira consecutiva, isso se explica por um misto de redução de importações (por causa da baixa demanda causada pela recessão) e alta do dólar, que faz com que empresas exportadoras faturem mais, mesmo sem ampliar o volume do que vendem lá fora. O dólar manteve-se em alta até meados do semestre passado

Passo 6   ➤   Emprego

O emprego costuma ser um dos últimos indicadores a apontar a chegada de uma crise – e também um dos últimos a melhorar quando ela acaba. Não por acaso, a menor taxa de desemprego que o país já teve em um só mês, de 4,3%, foi registrada em dezembro de 2014, quando a atual recessão já havia começado. Alguns setores, como a construção civil, ainda estão demitindo

Passo 7   ➤   Varejo

Com a recuperação do emprego, há melhora do poder de compra e maior ímpeto para o consumo, o que faz das vendas do varejo também um indicador que demora mais a responder à melhora da economia. As vendas no varejo ampliado (que incluem automóveis e materiais de construção) no primeiro semestre deste ano foram 9,3% menores que as do mesmo período de 2015

Linha do tempo da retomada

Nessa espécie de “linha do tempo da retomada”, os primeiros sinais a serem percebidos são os que medem as expectativas, o futuro. É nessa fase que o Brasil se encontra. “A melhora da confiança precede qualquer melhora na economia”, explica o coordenador do grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo Souza Júnior.

Os indicadores de confiança dos empresários são tidos como o ponto de partida para a melhora da economia. Essa fase o país já venceu. O índice de confiança da indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas, por exemplo, subiu de maneira consecutiva nos últimos cinco meses. Em julho, ele atingiu seu maior nível desde junho de 2014 – e, ainda assim, continua em um patamar bastante baixo se considerada a média histórica.

Outro indicador de expectativas é a Bolsa de Valores. Isso porque o mercado financeiro costuma tentar se antecipar aos fatos para aumentar seus ganhos. Em outras palavras: os investidores não esperam as coisas melhorarem para comprar as ações mais promissoras, mas, em vez disso, apostam no cenário que, acreditam eles, está por vir. Isso explica o desempenho da Bovespa neste ano. Desde janeiro, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, valorizou-se 54%.

O Boletim Focus é outra medida de expectativa, e também ele tem refletido uma melhora do estado de espírito dos agentes econômicos. Esse boletim é elaborado semanalmente pelo Banco Central com base em respostas dadas por uma centena de economistas – e costuma demorar um pouco mais para mostrar a mudança de humores que os indicadores de confiança empresarial. Nele, tanto a previsão para o PIB de 2017 tem subido quanto a para a inflação deste ano têm caído, de maneira ininterrupta, desde junho.

Das previsões aos resultados

É importante reiterar que os passos da retomada não são uma regra matemática. A economia de um país complexo como o Brasil é movida pela expectativa e pelas decisões de empresários, consumidores, investidores e governo, que agem ao mesmo tempo e de maneira interdependente. Se há sinais de melhora das expectativas, por exemplo, não significa que elas são um caminho sem volta – até porque, além da crise econômica, o país enfrenta uma política, no centro da qual está o eventual afastamento definitivo de uma presidente da República. “Em uma crise crônica, é difícil a gente ter certeza da recuperação”, diz Souza Júnior.

Alguns segmentos da indústria já mostraram sinais positivos nos últimos meses. Em junho, por exemplo, nada menos que dezoito de um conjunto de 24 setores pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ampliaram sua produção. Olhado isoladamente, o dado seria não mais uma evidência apenas de expectativa, mas sim de resultado efetivo da retomada. Ocorre que, na maior parte dos casos, o desempenho melhorou basicamente porque a base está muito baixa – e, assim, qualquer movimento adiante já se reflete nas estatísticas. Se comparados com junho de 2015, no entanto, o quadro foi outro: vinte de 26 setores apresentaram retração.

Em muitos casos, o dólar alto, especialmente no primeiro trimestre, quando se manteve acima de 3,60 reais, ajudou a inflar as vendas ao exterior de setores exportadores. "A exportação líquida é o que parece estar puxando a produção industrial para cima no momento", diz Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e professor do Insper.

Assim, a aparente recuperação da indústria pode ser passageira, efeito do dólar valorizado – ainda que em trajetória de queda – dos primeiros meses do ano, que deixou as importações mais caras e fez com que empresas procurassem os produtos que precisavam no mercado local. Para o diretor de competitividade da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mario Bernardini, o setor de máquinas, em vez de já estar se recuperando, apenas começa a se estabilizar após uma trajetória de queda iniciada em 2013.

Ainda o desemprego

Se a retomada tivesse começado de fato, o desemprego já estaria em queda, o que não é o caso. No segundo trimestre, a taxa de desocupação no país ficou em 11,30%segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. Esse é o maior patamar de desemprego já registrado pela Pnad Contínua desde o início da série, em 2012.

Na lógica da recuperação, antes de o desemprego começar a cair, a evidência aparece no número de pedidos de seguro-desemprego. E de uma maneira que traz um aparente contrassenso. No primeiro semestre deste ano, o número de pedidos de seguro-desemprego caiu em relação ao mesmo período de 2015. Ocorre, que, ao contrário do que se pode supor, o ritmo de pedidos de seguro-desemprego tende a diminuir no meio de um período recessivo. Por dois motivos: as empresas adiam as demissões ao máximo (já que demitir exige despesas altas, e repor vagas é um processo trabalhoso) e os trabalhadores evitam pedir demissão por medo de não achar mais emprego. Isso reduz a rotatividade nas vagas.

Com mais gente contratada, o poder de compra aumenta e, como resultado, as vendas no varejo tendem a se recuperar. Esse indicador fechou o primeiro semestre do ano com uma queda de 7%, seu pior resultado desde 2001. "Mesmo quem tem emprego no momento não está disposto a assumir compromissos", afirma Flavio Castelo Branco, gerente-executivo da unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A cereja do bolo para esse hipotético processo de recuperação seria o aumento dos investimentos em infraestrutura. Isso porque eles são uma prova concreta de retomada da confiança na economia brasileira – afinal, investidor algum aporta bilhões de dólares em um país, e em projetos que demoram anos para ser rentáveis, sem estar certo de que o movimento vale a pena. Não significa que outros recursos não virão nesse período, como os que já têm vindo pela Bolsa. Mas o investimento em algo que precisa ser construído demora mais para chegar – e depende de um quadro mais firme na economia.  "Para comprar 100 milhões de dólares na Bolsa, bastam cinco minutos", compara João Luiz Mascolo, professor do MBA Executivo do Insper.

Dez crianças morrem em bombardeio à escola no Iêmen

Posted: 14 Aug 2016 04:57 AM PDT

Pelo menos dez crianças morreram e 28 ficaram feridas em um ataque no sábado (13/08) contra uma escola na província de Saada, no norte do Iêmen e reduto dos rebeldes houthis, segundo última apuração do Médicos Sem Fronteiras (MSF).

O MSF afirmou que todas as vítimas no bombardeio à escola religiosa da região de Haydan, perto da fronteira com a Arábia Saudita, têm entre oito e quinze anos.

A ONG não precisou a origem do bombardeio, mas Saada foi alvo nos últimos dias de ataques da coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, contra os rebeldes houthis, que exigem maior participação política de muçulmanos xiitas no Iêmen.

Com a escalada da violência em todo o país na última semana, o número de crianças mortas e feridas por ataques aéreos, combates nas ruas e minas terrestres aumentou consideravelmente, informou o Unicef em uma nota oficial.

(Com Efe)