#Brasil |
- Mega-Sena sorteia R$ 2,5 milhões neste sábado
- Sem ter nome anunciado, Michel Temer é vaiado após declarar a abertura dos Jogos no Maracanã
- Dilma diz estar triste por não participar da abertura dos Jogos Olímpicos
- Mulher acusa Feliciano de assédio sexual; chefe de gabinete é preso
- Investigado pela Lava Jato que estava na China se entrega à Polícia Federal
- Procuradoria oferece segunda denúncia contra deputado Dudu da Fonte
- No parecer contra Lula, Lava Jato reabre velha ferida do PT
- Defesa de Lula diz que MPF criou parecer “para servir de manchete”
- MPF: Cozinha gourmet de sítio foi 'lavagem de dinheiro a Lula'
- Produção de veículos no Brasil cai 20,4% e registra 1,2 milhão de janeiro a julho, segundo Anfavea
- Lava Jato: Ministério Público diz que "Lula participou ativamente de esquema criminoso na Petrobras"
- Temer adia o embarque para o Rio
- Executivo volta atrás e diz à PF que contrato da Queiroz Galvão com doleiro foi 'ato falho'
- Lava Jato: força-tarefa cobra Mendes Júnior a falar de Renan em delação
- Para governo, pressão tucana por maior controle de gastos é jogo de cena
- Esquerda do PT teme 'ruptura' interna
Mega-Sena sorteia R$ 2,5 milhões neste sábado Posted: 05 Aug 2016 08:05 PM PDT Jogo de seis números da Mega-Sena custa R$ 3,50 Divulgação Após o prêmio sorteado na última quarta-feira (3) sair para uma aposta realizada no município de Lagarto (SE), a Mega-Sena volta a ser sorteado neste sábado (6) e promete pagar R$ 2,5 milhões. O sorteio está marcado para acontecer às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte da Caixa, localizado no município de Bom Jesus da Lapa (BA). Se faturar o prêmio sozinho, um apostador pode aplicar o dinheiro na poupança e ter um rendimento superior a R$ 16 mil por mês. O valor do prêmio também seria suficiente para comprar oito casas no valor de R$ 300 mil cada. Na última quarta, as dezenas sorteadas pelo concurso de número 1843 da loteria foram: 08 — 26 — 28 — 33 — 41 — 54. Leia mais notícias de Brasil e Política Apesar de ninguém ter faturado o prêmio principal do último concurso, 51 bilhetes foram preenchidos com cinco dos números sorteados e levaram R$ 28.584,03 cada. Outras 3.046 apostas cravaram a quadra e têm o direito de receber R$ 683,70 cada. Para concorrer ao prêmio de R$ 2,5 milhões deste sábado, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha). Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País. Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas. |
Sem ter nome anunciado, Michel Temer é vaiado após declarar a abertura dos Jogos no Maracanã Posted: 05 Aug 2016 07:44 PM PDT Temer assistiu à abertura dos Jogos ao lado do governador licenciado do Rio Pezão e do presidente do COI, Thomas Bach Eduardo Knapp/Folhapress O presidente interino Michel Temer foi vaiado no estádio do Maracanã ao declarar a abertura dos Jogos Olímpicos na noite desta sexta-feira (5). A vaia aconteceu após a declaração: — Após esse maravilhoso espetáculo, declaro abertos os Jogos Olímpicos do Rio, celebrando a 31ª Olimpíada da era moderna. O nome de Temer não foi anunciado em nenhum momento em toda a cerimônia. Antes de sua fala, um apresentador disse apenas: "E agora os Jogos Olímpicos serão declarados abertos". Nas redes sociais, internautas que foram ao Maracanã chegaram a postar fotos de cartazes com os dizeres "Fora Temer". Protestos contra presidente interino Poucas horas antes da abertura dos Jogos OIímpicos nesta sexta, o Rio de Janeiro teve protestos em Copacabana e na Tijuca. Os atos criticaram os governos federal e fluminense e questionaram os investimentos na Rio 2016. Veja também: PM lança bombas em praça com crianças; ato tem feridos e detidos No começo da noite, PMs lançaram bombas de gás na praça Afonso Pena, na Tijuca, após manifestantes tentarem furar bloqueio, feito para evitar que eles se aproximassem do Maracanã. Houve correria — a praça estava cheia de crianças — e ao menos dois feridos. Durante todo o ato, que começou na praça Saens Peña ao menos dois manifestantes foram detidos. A estação do metrô Afonso Pena foi fechada. Por volta das 16h30, a mesma manifestação também teve confronto entre PMs e manifestantes. Uma padaria na rua Conde de Bonfim foi destruída após policiais invadirem para prender um manifestante. O comércio na região fechou as portas. O rapaz, identificado como Gabriel, foi levado para a 19ª DP. Mais cedo, em Copacabana, zona sul, milhares de manifestantes se reuniram em protesto contra o governo Temer. |
Dilma diz estar triste por não participar da abertura dos Jogos Olímpicos Posted: 05 Aug 2016 05:32 PM PDT "Estarei acompanhando, torcendo pelo Brasil", escreveu Dilma Reuters A presidente afastada, Dilma Rousseff, utilizou o Twitter para lamentar sua ausência na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, realizada no estádio do Maracanã. — Fico triste de não assistir à festa 'ao vivo e a cores'. Mas estarei acompanhando, torcendo pelo Brasil. Há pouco mais de uma semana, ela confirmou que não iria ao evento, porque não participaria da Olimpíada em uma "posição secundária. Ao se referir a Abel Gomes, diretor-geral Artístico da cerimônia, a presidente disse que está na torcida pelo sucesso do evento. — Tenho certeza de que você vai fazer uma grande festa. Pode ter certeza de que estarei torcendo por você. Reprodução/Twitter |
Mulher acusa Feliciano de assédio sexual; chefe de gabinete é preso Posted: 05 Aug 2016 03:49 PM PDT Talmo Bauer é assessor de Marco Feliciano Reprodução/Facebook O chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), Talmo Bauer, foi preso preventivamente nesta sexta-feira (5), sob a acusação de sequestro qualificado contra uma jovem de 22 anos que acusa o parlamentar de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. A Procuradoria-Geral da República avalia se investiga Feliciano a pedido da Procuradoria Especial de Mulher do Senado. No depoimento que prestou na quinta-feira (4), à Polícia Civil de São Paulo, a jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, forneceu detalhes de como, segundo ela, Feliciano a atraiu para seu apartamento funcional. "Ele falou que tinha uma reunião do PSC jovem [no dia 15 de junho], mas quando cheguei la só estava ele", disse. A jornalista disse que em seguida o parlamentar teria tentado abusá-la sexualmente. "Ela tentou levantar meu vestido e tirar minha blusa. Como eu não deixei, ele me deu um soco na boca e um chute na perna", disse. Acompanhada da mãe e de uma advogada, ela também acusou dois outros políticos importantes do PSC. Dinheiro e ameaça Patrícia relatou que, em 16 de junho, um dia depois de ter sido agredida por Feliciano, procurou ajuda no partido, mas em resposta ouviu uma proposta para receber dinheiro em troca de seu silêncio. A proposta teria sido feita pelo presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, segundo ela, em uma reunião na qual estava também presente o deputado Gilberto Nascimento. "Ele me deu uma sacola de mercado cheia de dinheiro e disse que era para eu ficar quieta", disse. Segundo ela, Everaldo também a ameaçou de morte. Patrícia contou que após relatar o caso no PSC passou a ser perseguida dentro do partido. Gravação Ela afirma que foi procurada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer. Os dois se encontraram em um café. A conversa foi gravada por ela. O arquivo foi encaminhado por ela a dois amigos, com a orientação de que deveria ser divulgado na internet caso acontecesse alguma coisa com ela. No sábado passado, Patrícia saiu de Brasília e foi para São Paulo. Assim que chegou na capital paulista, ela diz que continuou sendo assediada por Bauer. Segundo ela, o chefe de gabinete a forçou a gravar dois vídeos em que negava as agressões e rasgava elogios a Feliciano. Os vídeos foram publicados na internet nesta semana. "Ele também pegou a senha do meu Facebook e do Whatsapp e passou a mandar mensagens em meu nome". Ao estranhar a postura da jovem nas redes, os amigos divulgaram, na quarta-feira passada, o áudio. Na conversa, Bauer oferece ajuda a ela e a aconselha a "deixar tudo para lá", disse. Negativa Patrícia foi contactada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta (3). Por telefone, reafirmou o que havia dito no vídeo, que não havia sido agredida por Feliciano. Ao conversar pessoalmente, no entanto, confirmou ter sido agredida. "Eu estava com medo porque estou sendo monitorada", disse. Depoimento à polícia Patrícia procurou a polícia e contou sua história. A investigação será encaminhada para Brasília porque Feliciano tem foro privilegiado. "Vamos apurar o caso com muito cuidado, disse o delegado responsável pelo caso Luís Roberto Hellmeister. Procurados pelo jornal O Estado de S. Paulo, os deputados Marco Feliciano e Gilberto Nascimento não foram localizados. O presidente do PSC, Everaldo, diz que o tema será debatido na sigla na terça-feira (9), e que será criada uma comissão interna para averiguar o caso. Segundo o dirigente, o senador Marcondes Gadelha coordenará o processo. "Essa pessoa que está falando aí eu nunca recebi sozinho. Recebi uma única vez na sede do partido. Não conheço essa história. Não sei do que se trata", disse Everaldo. |
Investigado pela Lava Jato que estava na China se entrega à Polícia Federal Posted: 05 Aug 2016 02:21 PM PDT Marcos Pereira Reis, investigado da Lava Jato, estava na China quando a prisão temporária foi expedida Reprodução O executivo Marcos Pereira Reis, ligado ao consórcio Qirp, se entregou nesta sexta-feira (05) à Polícia Federal em Curitiba. A Justiça Federal havia expedido mandado de prisão temporária contra ele na última terça-feira (02), durante a 33ª fase da Operação Lava Jato, mas o investigado estava na China. Reis havia informado às autoridades que iria se entregar e que estava providenciando o retorno ao Brasil. Ele se apresentou no começo da tarde, pouco antes das 14h, na Superintendência da PF em Curitiba. O executivo foi levado ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito e, em seguida, prestou depoimento. Marcos Reis permanecerá no cárcere da PF por um período de cinco dias, contados a partir desta sexta-feira, a menos que o juiz federal Sérgio Moro mude a prisão para preventiva (sem prazo para sair). Leia mais notícias sobre Brasil e Política Operação A 33ª fase da Operação Lava Jato teve como foco irregularidades cometidas pela Construtora Queiroz Galvão, a terceira em volume de contratos com a Petrobras. Denominada 'Resta Um', essa fase ter por objetivo investigar contratos para obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e nas refinarias de Abreu e Lima (PE), do Vale do Paraíba (SP), Landulpho Alves (BA) e de Duque de Caxias (RJ). Segundo a PF, a construtora integrava o chamado "cartel de empreiteiras", com pagamentos de proprina sistemáticos a funcionários e diretores da Petrobras, assim como a partidos políticos. A força-tarefa da Lava Jato também informou ter identificado indícios concretos de que executivos da construtora fizeram pagamentos em dinheiro para dificultar o andamento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras no Senado, em 2009. |
Procuradoria oferece segunda denúncia contra deputado Dudu da Fonte Posted: 05 Aug 2016 01:58 PM PDT Presidente da empreiteira, Ricardo Pessoa, afirmou em colaboração premiada que pagou R$ 300 mil ao deputado Eduardo Fonte para que as obras fossem realizadas Fellipe Sampaio/22.04.2015/STF O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu uma denúncia no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) por suposto recebimento de propina para beneficiar a UTC Engenharia no âmbito da Operação Lava Jato. O ex-executivo da Petrobras Djalma Rodrigues de Souza também foi denunciado no caso. O deputado, ex-líder do PP na Câmara, já foi denunciado em outro inquérito da Lava Jato, sob acusação de tentar atrapalhar as investigações da CPI da Petrobras no Senado, em 2009. Em colaboração premiada, o presidente da empreiteira, Ricardo Pessoa, afirmou que pagou R$ 300 mil ao deputado, mas que ele lhe aplicou um "passa-moleque", porque as obras jamais foram realizadas. Na denúncia, Janot explica que Dudu da Fonte, como o deputado é conhecido, foi apresentado a Ricardo Pessoa por Djalma Rodrigues como alguém que poderia ajudar a UTC a ganhar contratos no âmbito da chamada Petrocoque, controlada pela Petrobras. Segundo o presidente da UTC, o acerto era para que a construtora tivesse preferência nas obras da Coquepar, no Paraná. Pessoa afirma que pagou R$ 300 mil ao parlamentar, sendo R$ 100 mil em espécie e R$ 200 mil em doações oficiais ao diretório estadual do PP em Pernambuco. O dinheiro foi usado para financiar a campanha de Dudu da Fonte em 2010. Leia mais notícias sobre Brasil e Política O procurador-geral da República afirma ainda que metade do dinheiro foi repassado a Djalma Rodrigues através de uma doação legal a um sobrinho do ex-executivo da Petrobras, Érico Tavares, que concorreu a deputado estadual em Pernambuco pelo PTC. Janot pede a condenação de Dudu da Fonte e de Djalma Rodrigues pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além da perda da função pública ou mandato eletivo dos envolvidos. O procurador-geral também quer que eles devolvam aos cofres públicos R$ 300 mil, o equivalente ao valor solicitado como propina. Caberá ao STF analisar a denúncia. Se ela for aceita pelo tribunal, Dudu da Fonte será transformado em réu em uma ação penal. Defesa O deputado Eduardo da Fonte, por meio de sua assessoria, diz que irá prestar todos os esclarecimento ao STF e entende ser um "absurdo" o suposto chefe do cartel das empreiteiras levar um "passa-moleque" de alguém. A reportagem não conseguiu contato com Djalma Rodrigues. |
No parecer contra Lula, Lava Jato reabre velha ferida do PT Posted: 05 Aug 2016 12:25 PM PDT Operação Lava Jato faz mais dura manifestação já desfechada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Heinrich Aikawa/02.08.2016/Instituto Lula Na mais dura manifestação já desfechada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos autos da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal reabre uma velha ferida que assombra o PT — o emblemático caso Santo André. Os procuradores que subscrevem a peça, autêntico libelo contra Lula, se reportam ao episódio de corrupção que marcou a gestão Celso Daniel (PT), prefeito da cidade do Grande ABC morto em janeiro de 1992 supostamente por ter ordenado o fim de esquema de propinas em sua administração — para o Ministério Público, o dinheiro ilícito abastecia o caixa do partido. Na manifestação de 70 páginas, de 3 de agosto, quatro procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato rechaçam, ponto a ponto, a exceção de incompetência apresentada pela defesa técnica de Lula que alega parcialidade do juiz Sérgio Moro para julgar o ex-presidente. A manifestação é subscrita pelos procuradores Julio Carlos Motta Noronha, Roberson Henrique Pozzobon, Jerusa Burmann Viecili e Athayde Ribeiro Costa. Eles citam o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. Alvo da Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato, Bumlai foi preso no dia 24 de novembro de 2015 e denunciado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Um trecho do parecer mostra que aponta para o processo da Lava Jato sobre o empréstimo de R$ 12 milhões tomado por Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004 — segundo Bumlai, o dinheiro foi destinado ao PT. — Há, ainda, elementos que apontam para a existência de um esquema voltado a beneficiar partidos políticos da base governamental e seus representantes. Os investigadores sustentam que mais de R$ 5 milhões teriam ido parar no caixa do empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC. — Os autos 5048967-66.2015.404.7000 e demais correlatos versam sobre o recebimento de mais de cinco milhões de reais por parte do empresário Ronan Maria Pinto, provavelmente provenientes do Banco Schahin, oriundos de um complexo esquema de lavagem de capitais, cujos recursos foram pagos posteriormente pela Petrobras mediante um plano arquitetado para beneficiar pessoas conectadas diretamente ao Partido dos Trabalhadores. A manifestação cita dois ex-ministros de grande poder e influência dos governos Lula e Dilma - José Dirceu e Gilberto Carvalho, o primeiro condenado e preso no Mensalão e na Lava Jato. — O caso, que remonta às denúncias de corrupção na Prefeitura de Santo André, envolve o desvio de recursos dos cofres públicos para o Partido dos Trabalhadores, para utilização em campanhas eleitorais, com a entrega de dinheiro a José Dirceu e a Gilberto Carvalho. Para evitar a revelação do esquema por Ronan Maria Pinto engendrou-se um empréstimo simulado entre o Banco Scahin e José Carlos Bumlai, para fornecer recursos para compra do silêncio do empresário. A Operação Passe Livre sustenta que, "pelo empréstimo concedido a Bumlai, o Grupo Schahin ganhou contrato de US$ 1,6 bilhão sem licitação para operar navio sonda da Petrobras." — Para quitar a dívida, articulou-se para que, de forma fraudulenta, a Schahin Engenharia fosse contratada como operadora do navio-sonda Vitória 10.000 da Petrobrás. Ou seja, para quitar uma dívida contraída no interesse do Partido dos Trabalhadores e de pessoas diretamente a ele vinculadas, utilizou-se de uma contratação fraudada na Petrobras. O documento faz menção, ainda, ao lobista Fernando Falcão Soares o Fernando Baiano, que virou delator da Lava Jato. — Segundo afirmou o colaborador Fernando Soares, como houve dificuldades para a aprovação da contratação da Schahin pela Petrobras, José Carlos Bumlai teria intercedido diretamente junto a José Gabrielli e ao então presidente Lula para conseguir a aprovação da parceria. Repise-se, ainda, que Gilberto Carvalho, a despeito do envolvimento com os fatos de Santo André (e por conta disso responder à ação de improbidade proposta em 2007), foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência de 2011 a 2015 (e, anteriormente, chefe de gabinete da campanha de Lula à Presidência da República). Leia mais notícias sobre Brasil e Política A manifestação destaca a condenação de José Dirceu no Mensalão. — Foi condenado no processo do Mensalão como principal articulador da obtenção de recursos de origem ilícita em favor do Partido dos Trabalhadores na época dos fatos de Santo André, estando atualmente preso cautelarmente na Operação Lava Jato por novas suspeitas de corrupção. — O envolvimento das mesmas figuras em tantos episódios de desvios de recursos públicos para o financiamento de determinado partido político denota uma forma constante e própria de se obter dinheiro para a legenda e seus representantes, e não uma mera invocação de nomes de autoridades que pudessem desconhecer o esquema. Também foi acrescentado que Lula foi beneficiado direta e indiretamente por repasses financeiros. — Além disso, mesmo após o término de seu mandato presidencial, Lula foi beneficiado direta e indiretamente por repasses financeiros de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. Rememore-se que, no âmbito desta operação, diversos agentes públicos foram denunciados por receber vantagem indevida mesmo após saírem de seus cargos. Além disso, é inegável a influência política que Lula continuou a exercer no Governo Federal, mesmo após o término de seu mandato (encontrando-se até hoje, mais de cinco após o fim do seu mandato com a atual Presidente da República. E, por fim, não se esqueça que diversos funcionários públicos diretamente vinculados ao esquema criminoso, como os Diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque, foram indicados por Lula e permaneceram nos cargos mesmo após a saída deste da Presidência da República. Defesa O empresário Ronan Maria Pinto e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho negam categoricamente envolvimento no esquema de corrupção montado em Santo André na gestão do prefeito Celso Daniel. O pecuarista Bumlai, por meio de sua defesa, também nega a prática de ilícitos na Lava Jato. O advogado José Roberto Batochio, que coordena a estratégia de defesa do ex-presidente Lula, afirma que a Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, não detém competência para conduzir os feitos relativos ao petista. — A defesa do Lula arguiu a incompetência do juiz do Paraná para apreciar e julgar estes casos que envolvem o apartamento do Guarujá, o sítio de Atibaia e o Instituto Lula por uma razão muito simples. A lei diz que o juiz competente para julgar os fatos é o juiz do local onde os fatos teriam ocorrido. O apartamento que, indevidamente, é apontado como de propriedade de Lula, fica no Guarujá, que não se confunde com Guaratuba. Guaratuba fica no Estado do Paraná. De outro lado, o sítio se situa em Atibaia, que é Estado de São Paulo. Atibaia não é Atobá uma cidade do Paraná. Não há nenhuma razão para esses processos estarem no Paraná. Como questionamos isso, que o caso não tem nada a ver com o Paraná, o Ministério Público Federal, para contestar nossa exceção de incompetência, escreve setenta páginas. Só pelo fato de ter escrito setenta páginas significa que a tese é insustentável. Guarujá é, de fato, no Estado de São Paulo. Guarujá e Atibaia não são no Paraná. Para 'provar' que Guarujá e Atibaia estão no Paraná, os procuradores escrevem setenta páginas. Isso vai ser resolvido pelos tribunais superiores, de modo a colocar as coisas nos devidos lugares. A não ser que tenham mudado Guarujá e Atibaia para o Estado do Paraná. |
Defesa de Lula diz que MPF criou parecer “para servir de manchete” Posted: 05 Aug 2016 11:31 AM PDT ![]() Defesa de Lula diz que Ministério Público queria criar "manchete para a imprensa" Ricardo Stuckert/11.07.2016/Instituto Lula Os advogados de Luiz Inácio Lula da Silva emitiram uma nota oficial nesta sexta-feira (5) para rebater a mais contundente manifestação do MPF (Ministério Público Federal) contra o petista desde o início da Operação Lava Jato. A defesa de Lula afirmou que a peça do MPF divulgada hoje "foi elaborada para servir de manchete para a imprensa". — Não é uma peça técnica, porque a discussão no incidente processual em que foi apresentada era exclusivamente em torno da impossibilidade de o juiz Sergio Moro, de Curitiba, querer ser o juiz universal do Brasil. Leia mais notícias de Brasil e Política Os advogados disseram que a peça tem o "objetivo encobrir a falta de argumentos do MPF sobre a incompetência da Vara de Curitiba para conduzir o caso". O MPF pede que o caso vá para as mãos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR). — A verdade é que o Ministério Público Federal submeteu Lula e seus familiares a uma indevida devassa e verificou que o ex-Presidente não cometeu qualquer crime. Mas, ao invés de seus membros reconhecerem inocência de Lula, querem condená-lo por meio de manchetes dos jornais e revistas. Os defensores encerram dizendo que "a divulgação dessa manifestação do MPF à imprensa não pode ser vista senão como ato de retaliação ao comunicado dirigido à ONU e mais um passo na perseguição política contra Lula". Leia a nota da defesa de Lula na íntegra: "NOTA A peça do Ministério Público Federal foi elaborada para servir de manchete para a imprensa. Não é uma peça técnica, porque a discussão no incidente processual em que foi apresentada era exclusivamente em torno da impossibilidade de o juiz Sergio Moro, de Curitiba, querer ser o juiz universal do Brasil. As afirmações relativas ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva inseridas na petição têm por objetivo encobrir a falta de argumentos do MPF sobre a incompetência da Vara de Curitiba para conduzir o caso. Desde março, membros do MPF fazem afirmações difamatórias contra o ex-Presidente Lula. O assunto já motivou a abertura de uma sindicância no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), uma vez que a antecipação de juízo de valor na fase de investigação é incompatível com as regras de comportamento de membros do MP estabelecidas por aquele órgão e, sobretudo, com a regra de tratamento que decorre da garantia constitucional da presunção de inocência. A verdade é que o Ministério Público Federal submeteu Lula e seus familiares a uma indevida devassa e verificou que o ex-Presidente não cometeu qualquer crime. Mas, ao invés de seus membros reconhecerem inocência de Lula, querem condená-lo por meio de manchetes dos jornais e revistas. A atuação da Lava Jato em relação a Lula é incompatível com os direitos fundamentais, conforme comunicado protocolado em 28/07/2016 perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU. A divulgação dessa manifestação do MPF à imprensa não pode ser vista senão como ato de retaliação ao comunicado dirigido à ONU e mais um passo na perseguição política contra Lula. Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira" |
MPF: Cozinha gourmet de sítio foi 'lavagem de dinheiro a Lula' Posted: 05 Aug 2016 10:50 AM PDT ![]() Parecer do MPF foi incisivo contra Lula José Cruz/17.03.2016/Agência Brasil A mais contundente manifestação do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato sustenta que 'os elementos de prova colacionados até o momento apontam no sentido de que a real propriedade' do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), seria 'efetivamente' do petista. A informação da Procuradoria da República está em parecer que defende a competência do juiz federal Sérgio Moro para julgar Lula, questionada pela defesa do petista nos autos da Lava Jato. "Os elementos de prova colacionados até o momento apontam no sentido de que a real propriedade do bem seria efetivamente de Luiz Inácio Lula da Silva. Logo após o sítio ter sido adquirido por pessoas interpostas em favor de Lula, verificou-se a necessidade de realizar reformas e construir novas benfeitorias no local para que o ex-presidente e sua família pudessem desfrutar da propriedade com maior conforto, após o término do seu mandato", afirma o documento. Leia mais notícias de Brasil e Política O documento aponta que o sítio de Atibaia 'compõe-se de duas propriedades rurais contíguas — os sítios Santa Barbara e Santa Denise — e foi adquirido no término do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 29 de outubro de 2010'. Segundo os procuradores Julio Carlos Motta Noronha, Roberson Henrique Pozzobon, Jerusa Burmann Viecili e Athayde Ribeiro Costa, a compra das duas propriedades rurais que compõem o sítio foi efetuada pelos sócios do filho do petista, 'bastante próximos da família do ex-presidente'. O parecer relata que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente foi o 'agente' encarregado de coordenar as reformas do sítio. Bumlai foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta no polêmico episódio do empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin destinados ao PT em 2004. "A empreiteira responsável por executar a obra foi a Construtora Norberto Odebrecht, outra figura notadamente envolvida na Operação Lava Jato, havendo indícios de que reforma do sítio de Lula foi custeada com dinheiro advindo de Bumlai e da Odebrecht. Além das questões singulares a respeito da venda e da reforma do sítio, outra operação de lavagem de dinheiro em favor de Lula diz respeito à compra de móveis junto à Kitchens para o sítio em Atibaia", aponta a manifestação. No documento, os procuradores afirmam que na reforma do sítio 'estão envolvidos a mesma loja da Kitchens e o mesmo funcionário da OAS que viabilizaram a mobília do apartamento tríplex de Lula em Guarujá/SP'. O petista foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo, por falsidade e lavagem de dinheiro, pela suposta propriedade do tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. "Nesse caso a pessoa interposta escolhida pela OAS para ocultar o verdadeiro destinatário/beneficiário da cozinha foi Fernando Bittar, em nome do qual foi emitida a nota fiscal dos móveis. Para dificultar o rastreamento da operação, o pagamento do preço foi feito à Kitchens em espécie", destaca a Procuradoria. Defesa O advogado José Roberto Batochio, que coordena a estratégia de defesa do ex-presidente Lula, afirma que a Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, não detém competência para conduzir os feitos relativos ao petista. "A defesa de Lula arguiu a incompetência do juiz do Paraná para apreciar e julgar estes casos que envolvem o apartamento do Guarujá, o sítio de Atibaia e o Instituto Lula por uma razão muito simples." "A lei diz que o juiz competente para julgar os fatos é o juiz do local onde os fatos teriam ocorrido. O apartamento que, indevidamente, é apontado como de propriedade de Lula, fica no Guarujá, que não se confunde com Guaratuba. Guaratuba fica no Estado do Paraná. De outro lado, o sítio se situa em Atibaia, que é Estado de São Paulo. Atibaia não é Atobá, uma cidade do Paraná." "Não há nenhuma razão para esses processos estarem no Paraná. Como questionamos isso, que o caso não tem nada a ver com o Paraná, o Ministério Público Federal, para contestar nossa exceção de incompetência, escreve setenta páginas. Só pelo fato de ter escrito setenta páginas significa que a tese é insustentável. Guarujá é, de fato, no Estado de São Paulo. E Atibaia é, de fato, no Estado de São Paulo. Guarujá e Atibaia não são no Paraná." "Para 'provar' que Guarujá e Atibaia estão no Paraná, os procuradores escrevem setenta páginas." "Isso vai ser resolvido pelos tribunais superiores, de modo a colocar as coisas nos devidos lugares. A não ser que tenham mudado Guarujá e Atibaia para o Estado do Paraná." |
Produção de veículos no Brasil cai 20,4% e registra 1,2 milhão de janeiro a julho, segundo Anfavea Posted: 05 Aug 2016 10:03 AM PDT eco-férias coletivas-demissões-montadoras-VW-11.08.2014 Comunicação Volkswagen do Brasil/11.ago.2014 A produção de veículos (automóveis e comerciais leves) recuou 20,4% de janeiro a julho de 2016, em comparação ao ano passado, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Apenas para o mês sete, a queda foi de 15,3% para igual período de 2015, com 189,9 mil unidades produzidas, o que rebaixa ao patamar de 2004. As informações foram divulgadas pela entidade nesta quinta-feira, 4. No entanto, houve alta de 4,7 em relação a junho. Para as vendas de autos e comerciais leves, o mês de julho teve o melhor índice de 2016, com 174.792 unidades comercializadas, alta de 5,03% frente a junho, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores). No entanto, o setor está longe de estar no azul, com números 20,3% menores do que o mês sete do ano passado, que ostentou 348.663 unidades. Para o presidente da Anfavea, Antônio Megale, a produção poderia ter sido melhor se algumas fabricantes mantivessem o ritmo normal de produção dos veículos, sem as conhecidas interrupções pelos baixos números nas vendas. — Ocorream problemas pontuais com algumas montadoras e isso impactou os números de julho —, afirmou Megale. |
Lava Jato: Ministério Público diz que "Lula participou ativamente de esquema criminoso na Petrobras" Posted: 05 Aug 2016 08:53 AM PDT Lula "foi beneficiado por repasses financeiros de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato", diz força-tarefa Heinrich Aikawa/02.08.2016/Instituto Lula O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou "ativamente do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras, e também de que recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas decorrentes dessa estrutura delituosa". É assim que o MPF (Ministério Público Federal) resume a participação do petista no esquema investigado pela Operação Lava Jato, conforme parecer de 70 páginas divulgado nesta sexta-feira (5) pela Procuradoria da República. A informação foi antecipada pelo jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com o parecer, assinado por quatro procuradores federais de Curitiba (PR) na última quarta-feira (3), Lula, "mesmo após o término de seu mandato presidencial, [...] foi beneficiado direta e indiretamente por repasses financeiros de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato". Leia mais notícias de Brasil e Política "Rememore-se que, no âmbito desta operação, diversos agentes públicos foram denunciados por receber vantagem indevida mesmo após saírem de seus cargos. Além disso, é inegável a influência política que LULA continuou a exercer no Governo Federal, mesmo após o término de seu mandato (encontrando-se até hoje, mais de cinco após o fim do seu mandato com a atual Presidente da República)". — Por fim, não se esqueça que diversos funcionários públicos diretamente vinculados ao esquema criminoso, como os Diretores da PETROBRAS PAULO ROBERTO COSTA e RENATO DUQUE, foram indicados por LULA e permaneceram nos cargos mesmo após a saída deste da Presidência da República. Ainda de acordo com o parecer, "contextualizando os fortes indícios abaixo detalhados, diversos fatos vinculados ao esquema que fraudou as licitações da PETROBRAS apontam que o ex-Presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA [LULA], tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou". A força-tarefa da Lava Jato reforçou ainda, na manifestação de 70 páginas divulgada hoje, a suspeita que Lula seja o dono, ainda que de forma oculta, do apartamento 164-A do Edifício Solaris, em Guarujá (SP), e do sítio em Atibaia (SP). Moro julgará? Ao contrário do que defendem os advogados de Lula, a força-tarefa da Lava Jato quer que o caso seja analisado pelo juiz Sérgio Moro. Segundo o parecer, "a investigação batizada de Operação Lava Jato [...] elucidou diversas práticas delitivas envolvendo vários agentes e núcleos criminosos que se relacionavam entre si, de forma que a prova dos delitos de um conduziu à prova dos crimes perpetrados pelos outros, e vice-versa, em evidente conexão instrutória". — Sob esse prisma, a reunião dos processos perante o competente juízo de Curitiba se dá por imperiosa necessidade instrutória, possibilitando ao julgador uma visão completa dos fatos, conforme objetivado pela regra da conexão instrumental na visão do egrégio Superior Tribunal de Justiça. O pedido dos procuradores é uma resposta à defesa de Lula, que pediu a Moro que se declarasse suspeito para julgar processos que envolvam o petista. No fim de junho, Sérgio Moro 'reativou' todos os inquéritos contra o petista na Lava Jato. |
Temer adia o embarque para o Rio Posted: 05 Aug 2016 08:42 AM PDT ![]() Temer e Pezão em inauguração de linha do metrô no último sábado Marcos Arcoverde/30.07.2016/Estadão Conteúdo O presidente interino Michel Temer adiou o embarque para o Rio de Janeiro, inicialmente previsto as 10h desta sexta-feira (5). A previsão é de que o embarque na Base Aérea de Brasília ocorra por volta das 15h. O Planalto informou que a mudança é para que o presidente chegue ao Rio em horário mais próximo ao da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para as 20h. No Rio, ele participará, às 17h, de uma recepção a dezenas de chefes de Estado no Palácio Itamaraty. De lá, segue até o Maracanã para participar da abertura dos Jogos Rio 2016. Segundo o Planalto, em artigo publicado hoje em "jornais e agências de notícias internacionais", o presidente interino destacou a importância que a Olimpíada de 2016 terá para que o país se mostre unido, democrático e receptivo. Nele, Temer diz que a realização, no Brasil, dos primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos da América do Sul é uma "demonstração da capacidade do país de superar obstáculos, sejam políticos ou econômicos". Em inauguração de linha de metrô, Temer prevê paz na Olimpíada e comete gafe Além disso, acrescentou, "a realização pelo país de um megaevento esportivo, com imensa visibilidade internacional, fará o povo brasileiro se reencontrar com sua alegria natural". Ainda no artigo, Temer afirma que o diálogo é o primeiro passo para enfrentar os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento, e acrescenta que "nada mais propício para que esse cenário se concretize do que promover o diálogo por meio do congraçamento dos atletas e participantes de todo o mundo que estarão em terras brasileiras". O presidente interino lembrou que o Brasil já mostrou essas qualidades em outros megaeventos de nível mundial, citando entre eles a Copa do Mundo, os Jogos Panamericanos, Jogos Mundiais Militares, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações. — Muito além do espetáculo esportivo, no qual estarão competindo milhares de atletas de alto nível dos cinco continentes, as Olimpíadas proporcionarão outras oportunidades ao nosso país. Investidores, por exemplo, poderão conhecer o potencial econômico e de geração de negócios do Brasil. Segundo o artigo, já é possível mensurar o imenso legado em infraestrutura urbana feito pelos governos municipais, estaduais e federal e que ficarão para a população. — São 27 projetos de mobilidade, meio ambiente, renovação urbana, esporte e ciência que totalizam R$ 24,6 bilhões. Os investimentos em centros esportivos, em programas como o Bolsa Atleta, serão um legado dos Jogos, ao estimular os jovens a lutar por seus objetivos, a viver a alegria da superação, a atuar em equipe e a respeitar o adversário. |
Executivo volta atrás e diz à PF que contrato da Queiroz Galvão com doleiro foi 'ato falho' Posted: 05 Aug 2016 07:03 AM PDT ![]() PF cumpriu mandados de prisão durante a última fase da Lava Jato Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress O engenheiro André Gustavo de Farias Pereira, ligado à Queiroz Galvão, afirmou à Polícia Federal na terça-feira (2) que o contrato firmado entre a construtora e a Empreiteira Rigidez, usada pelo doleiro Alberto Youssef para pagar propina, foi 'ato falho'. O executivo foi alvo de condução coercitiva — quando o investigado é levado a depor e liberado — na Operação Resta Um, 33ª fase da missão Lava Jato. Pelo contrato, o Consórcio Ipojuca Interligações, que participou de obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, pagou R$ 250 mil em 3 de janeiro de 2011 à Empreiteira Rigidez. Segundo a PF, Farias Pereira "tomou conhecimento desses fatos somente através da imprensa, não tendo nenhuma participação nesse contrato; que perguntado de quem partiu a decisão de celebrar o contrato ideologicamente falso, respondeu que o declarante tomou conhecimento através da imprensa e foi questionar internamente, tomando conhecimento de que foi um ato falho e não um contrato ideologicamente falso". O doleiro Alberto Youssef, segundo as investigações, usava a Empreiteira Rigidez 'para ocultar/dissimular repasses de recursos de origem criminosa' ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa e ao Partido Progressista. Um dos delatores do esquema de corrupção instalado na estatal entre 2004 e 2014, Youssef relatou que o contrato era 'ideologicamente falso', ajustado com Othon Zanoide de Moraes Filho, dirigente da Queiroz Galvão preso na Operação Resta Um. À PF, Farias Pereira disse que procurou saber internamente sobre o contrato, depois de 'tomar conhecimento pela imprensa'. "Segundo explicado ao declarante, havia uma grande quantidade de contratos com diversas empresas sendo celebrados ao mesmo tempo, razão pela qual, segundo informado ao declarante, ocorreu uma falha que gerou essa confusão entre contrato, distrato, pagamento com a Empreiteira Rigidez", disse. A Federal questionou Farias Pereira se alguém foi responsabilizado pelo 'ato falho'. "Da data em que os fatos ocorreram no ano de 2010, até a data que o declarante tomou conhecimento dos fatos, no ano de 2014, Olavo (um dos signatários do contrato) já havia sido desligado da empresa, sendo que Tito (outro signatário) continuou; no entanto, com relação a Tito, este foi informalmente repreendido pelos gestores, na medida em que era um funcionário muito antigo, que sempre prestou bons serviços para a Queiroz Galvão, sendo que isso foi levado em consideração." |
Lava Jato: força-tarefa cobra Mendes Júnior a falar de Renan em delação Posted: 05 Aug 2016 06:57 AM PDT Senador é acusado de ter despesas de um relacionamento extraconjugal, no qual teve filho, pagas por lobista da empresa Fabio Pozzebom/07.06.2016/Agência Brasil Nas negociações de delação premiada da Mendes Júnior, os procuradores da Operação Lava Jato em Brasília têm exigido da empreiteira um esclarecimento sobre o pagamento de despesas pessoais do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O acordo é discutido na Procuradoria-Geral da República há cerca de cinco meses. As tratativas começaram em Curitiba, mas foram transferidas para a capital por causa do envolvimento de políticos com foro privilegiado. Para os investigadores, não é possível analisar qualquer proposta sem que haja um anexo no acordo sobre o caso revelado pela revista Veja, em 2007, que resultou na renúncia de Renan à presidência da Casa à época. Moro cobra Congresso e diz que Câmara "deve dar resposta à sociedade" Leia mais notícias de Brasil e Política O senador é acusado de ter despesas de um relacionamento extraconjugal, no qual teve um filho, pagas por meio de um lobista da Mendes Júnior. Renan foi denunciado pela PGR no Supremo Tribunal Federal, na esfera criminal, em 2013. O ministro Edson Fachin disse à reportagem, em maio, que o caso deve ser analisado em breve. Na esfera cível, Renan responde por improbidade administrativa na Justiça Federal do Distrito Federal. Nas duas ações, pesam contra o senador as suspeitas de crime de peculato, enriquecimento ilícito e fraude de documentos para comprovação de recursos. A Procuradoria e o Ministério Público Federal afirmam que Renan recebeu propina da Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficiariam a empreiteira, em troca do pagamento de despesas pessoais. A reportagem revelou na semana passada que a Mendes Júnior apresentou proposta de delação premiada na qual assume ter efetuado pagamento de propina em obras públicas. As negociações, porém, "esfriaram", porque a empresa ainda não abordou todos os casos em que a PGR já tem indícios de subornos — e o principal é o de Renan. O senador informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "jamais recebeu vantagens de quem quer que seja". Segundo a nota, "os autos reúnem uma fartura de provas inocentando o senador". A Mendes Júnior não respondeu. Apuração Um relatório da Receita Federal com empresas de consultoria consideradas de fachada e contratadas pela Mendes Júnior serve de base para os procuradores na investigação sobre obras públicas. O documento aponta o pagamento de R$ 3,7 milhões da Mendes Júnior para Arquieng Arquitetura e Engenharia — que teve como sócio Glauco Rogério de Araújo Mendes, ex-coordenador de Obras e ex-diretor de Infraestrutura Hídrica do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O relatório aponta que, "coincidentemente", uma das metas de Araújo Mendes, como diretor do Dnocs, era "retomar as obras dos perímetros irrigados Platôs de Guadalupe". A obra citada na delação da Mendes Júnior foi licitada por R$ 143 milhões e teve como vencedor o consórcio formado pela empresa e outra construtora. |
Para governo, pressão tucana por maior controle de gastos é jogo de cena Posted: 05 Aug 2016 04:00 AM PDT Interlocutores de Temer dizem que queixas do PSDB não foram feitas ao Planalto e significam mais um "discurso para a plateia" Valter Campanato/1º.08.2016/Agência Brasil O Palácio do Planalto minimizou na última quinta-feira (4) as críticas feitas por líderes do PSDB de que o governo interino de Michel Temer está sendo condescendente com o afrouxamento do controle dos gastos públicos. Reportagem publicada ontem, mostrou que alas tucanas cobram que a gestão do presidente em exercício deixe de fazer concessões após a votação final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Na avaliação de interlocutores de Temer, as queixas do PSDB não foram feitas diretamente ao Planalto e significam mais um "discurso para a plateia" e uma "pregação interna". Leia mais notícias de Brasil e Política Auxiliares do presidente em exercício lembram que os tucanos apoiaram a aprovação dos projetos de reajuste do funcionalismo. Também citam o fato de o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), ex-promotor, ter sido um dos que articularam, no projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União, a retirada do Ministério Público estadual das contrapartidas. Sampaio é aliado próximo de Aécio Neves no PSDB. O senador mineiro, presidente nacional da legenda, tem feito críticas reservadas ao que chama de "leniência" e "flexibilidade" do governo no ajuste das contas. O Planalto avalia ainda que o pano de fundo das críticas é a sucessão presidencial de 2018, na qual o governo poderia despontar com dois candidatos: o próprio Temer, conforme defendido em entrevista ao Estado no domingo pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles - que fez recuos no projeto da renegociação das dívidas. Para o governo, houve um "exagero" nas reclamações e não há qualquer cenário de crise com os tucanos, considerados aliados importantes. Tanto é assim que Temer tentou jantar na terça e na quarta-feira desta semana com Aécio e outros parlamentares da legenda. Porém, por desencontro de agendas, o encontro foi transferido para a próxima semana. O governo também atuou durante o dia para delimitar as críticas à entrevista e ao discurso do senador José Aníbal (PSDB-SP), suplente do chanceler José Serra. Na quinta, Aníbal defendeu um posicionamento "inflexível" de Meirelles para impedir a aprovação de concessões a projetos do ajuste fiscal, em especial da renegociação das dívidas. A fala de Aníbal, representante da ala serrista do PSDB, teve aval do presidente do partido. O líder do governo no Senado, o tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), conversou com Aécio e com o líder do PSDB na Casa, Cássio Cunha Lima (PB), para manifestar que o Palácio do Planalto está atento a eventuais concessões. 'Fechar a torneira' Além das declarações de Aníbal, o Instituto Teotônio Vilela, braço de formulações teóricas do PSDB presidido por ele, publicou um texto em que afirma que o governo Michel Temer precisa "fechar a torneira dos gastos", uma vez que "a gaveta das bondades continua sem ferrolho". Aécio, por sua vez, recebeu a visita do presidente da Câmara em casa. Na conversa, eles concordaram que há uma preocupação com a postura que o governo vai adotar após o impeachment. Maia tem atuado para distensionar o clima entre Temer e o PSDB, partido com três potenciais presidenciáveis - Aécio, Serra e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tentou ontem cumprir essa função de apaziguar os ânimos. "O PSDB tem um ministério importantíssimo, quem sabe o mais importante, tem a liderança do governo no Senado. Claro que alguém pode questionar algum tipo de ação do governo, não temos compromisso com o erro. Se amanhã o presidente Michel entender que deva ser mudada alguma posição, certamente mudará. Por enquanto, não há nenhuma mudança", disse Padilha durante passagem pelo Rio. |
Esquerda do PT teme 'ruptura' interna Posted: 05 Aug 2016 03:55 AM PDT Assunto Dilma ficou em segundo plano em reunião do PT ontem José Cruz/04.05.2016/Agência Brasil As correntes de esquerda do PT aproveitaram a reunião da Executiva Nacional do partido na quinta-feira (4) em São Paulo para abrir o debate interno sobre como a legenda deve se posicionar em um governo Michel Temer depois de uma eventual aprovação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A Mensagem, segunda maior força do PT, fala em risco de "ruptura da unidade" partidária. O foco da Executiva foi a preparação para as eleições municipais — Dilma ficou em segundo plano, mas a esquerda petista fez circular dois textos que devem pautar a próxima reunião partidária. Leia mais notícias de Brasil e Política Em um deles, Carlos Árabe, secretário nacional de Formação, e Liliane Oliveira, integrante da Mensagem, disseram que a aproximação de petistas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — um "golpista", segundo eles —, pode levar a uma ruptura no partido. — [Existe] Risco de ruptura da unidade a partir da aceitação de negociações, arranjos ou apoio a lideranças políticas que promoveram o golpe. É [algo] completamente contraditório com o movimento 'Fora Temer' as posições que defenderam apoiar a candidatura de Rodrigo Maia. Mergulhar numa dinâmica de negociações com o governo Temer ou sua base política significaria enterrar definitivamente a luta pela sua derrubada. Lula O alvo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu apoio a Maia. A esquerda petista não engoliu o fato de o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, próximo a Lula, ter se reunido com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Outro texto, assinado por um grupo de cinco correntes, entre elas a Mensagem, é autodenominado "Muda PT!". |
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