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- Justiça condena ex-presidente da Eletronuclear a 43 anos de prisão
- Comissão vota hoje parecer favorável ao impeachment de Dilma
- Advogado de Dilma afirma quer levar até 20 testemunhas no julgamento em plenário
- STF define que Estados não podem obrigar operadoras a bloquear sinal de celular em prisões
- Aposta de Sergipe fatura R$ 2,6 milhões na Mega-Sena
- Comissão do Senado aprova fim da prisão disciplinar para policiais e bombeiros
- Operação Castelo de Areia "já trazia embrião de fatos revelados na Lava Jato', diz MPF
- Temer promete “absoluta tranquilidade” durante Rio 2016 e elogia Forças Armadas
- STF decide que leis de bloqueio de celulares em presídios são inconstitucionais
- Cinco momentos de Marcela Temer em sua primeira aparição oficial como primeira-dama
- Comissão do impeachment pede retirada da expressão 'Temer usurpador' de notas
- Votação da comissão do Impeachment será realizada amanhã
- Promotoria recupera US$ 25 mi para a Prefeitura de SP em acordo com bancos
- Partidos devem registrar candidatos a prefeito e vereador até dia 15
- Decisão sobre possível aumento de tributos para 2017 será no fim deste mês
- Cunha entra no STF para tentar impedir cassação de mandato
- Crivella lidera intenções de voto para Prefeitura do Rio, diz pesquisa
- País terá pior recessão desde que PIB começou a ser medido, diz Meirelles
- Janot pede ao Supremo prisão de ex-ministro de Dilma e Lula
- CUT marca protesto no Rio para abertura das Olimpíadas
Justiça condena ex-presidente da Eletronuclear a 43 anos de prisão Posted: 03 Aug 2016 09:29 PM PDT O ex-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi condenado a 43 anos de prisão pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, na noite desta quarta-feira (3), por crimes cometidos durante as obras da usina nuclear de Angra 3. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Almirante da Marinha, Othon Luiz Pinheiro da Silva foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, embaraço às investigações, evasão de divisas e organização criminosa. Outros 13 acusados também foram condenados na mesma ação penal. |
Comissão vota hoje parecer favorável ao impeachment de Dilma Posted: 03 Aug 2016 08:15 PM PDT Senadores que apoiam Dilma prometem apresentar voto separado na Comissão Reuters A Comissão do Impeachment vota nesta quinta-feira (4), a partir das 9h, o relatório contra a presidente afastada, Dilma Rousseff. Em seu parecer apresentado na última terça-feira (2), o relator do processo no Colegiado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), encaminhou seu voto favorável ao impeachment ao considerar que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao praticar as pedaladas fiscais. Cada senador membro da Comissão terá apenas dois minutos para encaminhar o voto, que poderá ser pelo parecer do relator ou pelo voto em separado, apresentado pelos apoiadores de Dilma, no qual eles afirmam a inocência da petista. Caso o parecer seja aprovado por maioria simples dos membros da Comissão, o processo que acusa Dilma pelas "pedaladas fiscais" segue para ser votado em plenário. Com o prosseguimento, o parecer será lido na tribuna da Casa, publicado no Diário do Senado e, em 48 horas, incluído na ordem do dia e votado. Caso o relatório seja rejeitado, o processo é arquivado e a presidente reassume. Se for decidida a aprovação, é marcada uma data para o julgamento final do impeachment. Anastasia afirma em parecer que Dilma cometeu "atentado à Constituição" O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que trabalhará para que o processo de impeachment contra a presidente afastada seja concluído até o fim de agosto. O cronograma do julgamento, no entanto, só deve ser fechado oficialmente após a Sessão Plenária de Pronúncia, presidida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e prevista para ocorrer no dia 9 de agosto. Discussão do parecer Durante a discussão do relatório apresentado por Anastasia, o advogado de acusação, João Correia Serra, elogiou o parecer e ressaltou o conhecido caráter "centralizador" da presidente afastada, que servem, segundo ele, para atestar a impossibilidade de que Dilma não tivesse conhecimento ou que não comandasse diretamente os atos pelos quais é acusada. — Não há como imaginar, sendo a presidente Dilma centralizadora e autoritária, como sempre se disse, não há como negar, porque isso é fato notório, que ela simplesmente ignorasse ou achasse que seus técnicos do Banco Central, do Banco do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, à sua revelia, teriam se juntado ao mesmo tempo numa ação concentrada para fazer uma ilegalidade gravíssima contra a Constituição. É claro que isso teve um comando, é inadmissível imaginar o contrário. Leia mais notícias de Brasil e Política Mais de 60% dos brasileiros defendem condenação de Dilma no impeachment O advogado da defesa de Dilma, José Eduardo Cardozo, afirmou ter certeza de que o relatório de Anastasia não comprova que a presidente afastada tenha praticado crimes e acusou o relator de ter agido de maneira "apaixonada" ao escrever o parecer. — Diante das provas dos autos, de tudo aquilo que foi provado pela perícia, pelas testemunhas, pelos documentos, eu tinha uma expectativa: conseguiria o senador Anastasia se libertar da paixão partidária e olhar os autos, olhar as provas, olhar direito? Conseguiria ele utilizar todo o potencial que sempre teve para buscar a verdade, ao invés de curvar-se à paixão? Com todas as vênias, o nobre relator, com toda a sua genialidade, não conseguiu isso; conseguiu defender, com o brilhantismo de praxe, a tese do seu partido, mas, efetivamente, ele não conseguiu reunir e captar a verdade desses autos. Questão de ordem Uma das principais defensoras da presidente Dilma na Comissão do Impeachment no Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), voltou a apresentar questão de ordem na reunião desta quarta-feira (3). Ela pediu que fosse retirado do parecer de Anastasia o trecho que fazia menção ao depoimento de uma testemunha que acabou dispensada por problema de saúde. — Não é justo com a testemunha pegar isso, uma testemunha que veio doente, que mal iniciou uma resposta e foi interrompida pelo advogado da defesa, que pediu a dispensa porque a testemunha não conseguiu sequer falar, na conclusão do único raciocínio que iniciava. Usar essa fala? Transcrever? Eu também não posso respeitar esse relatório, eu não posso. A questão foi negada pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que alegou que, no episódio, a testemunha não foi acometida por doença que comprometesse o pleno exercício de suas "faculdades mentais" ou sua capacidade de raciocínio. — O início de seu depoimento, portanto, compõe o acervo probatório dos autos, podendo ser considerado para todos os efeitos. Ademais, a mesma testemunha foi novamente inquirida em 20/06, dando continuidade ao seu depoimento completo. |
Advogado de Dilma afirma quer levar até 20 testemunhas no julgamento em plenário Posted: 03 Aug 2016 05:49 PM PDT Segundo Cardozo, quem vai decidir sobre o assunto é o STF e Lewandowski terá a palavra final Roberto Stuckert Filho/01.01.2011/PR O advogado de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira (3) que a defesa e a acusação no processo de impeachment devem ter direito a apresentar cinco testemunhas para cada fato imputado a Dilma no julgamento em plenário. Como são quatro fatos – três decretos de suplementação orçamentária e uma operação de crédito entre o Tesouro e o Banco do Brasil —, Cardozo disse que quer levar 20 testemunhas ao plenário do Senado. — A informação que eu tive é que ele [presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski] vai adotar por analogia o rito do tribunal do juri, em que são cinco testemunhas. No nosso entendimento são cinco testemunhas por fato, ou seja, seriam até 20 testemunhas. Não posso ter uma leitura que não seja essa: cinco por fato imputado, da mesma forma que se teve oito por fato imputado na fase anterior. Leia mais notícias de Brasil e Política Relator afirma em parecer que Dilma cometeu "atentado à Constituição" Segundo Cardozo, quem vai decidir sobre o assunto é o STF e Lewandowski terá a palavra final. — Vamos ouvir o presidente Lewandowski e, claro, mais que ouvir, vamos saber respeitar sua decisão. Cardozo voltou a criticar o parecer e a questionar a conduta de Antonio Anastasia (PSDB-MG) que, segundo ele, é suspeito para relatar o impeachment porque pertence a um partido que era oposição ao governo de Dilma Rousseff. — O senador Anastasia é um homem brilhante, correto, mas, sem dúvida, ele atendeu ao seu partido. As falas de Cardozo foram feitas após ele deixar a reunião da Comissão Processante do Impeachment, que discutiu o relatório de Anastasia. |
STF define que Estados não podem obrigar operadoras a bloquear sinal de celular em prisões Posted: 03 Aug 2016 05:24 PM PDT ![]() Julgamento ocorreu em meio aos ataques no RN atribuídos a retaliações pela instalação de bloqueadores em presídio 31.08.2006/IVAN CRUZ/AGÊNCIA A TARDE/Estadão Conteúdo O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (3) que os Estados não podem obrigar as operadoras de celular a instalar bloqueadores de celular nas penitenciárias. Por oito votos a três, a Corte julgou procedentes ações protocoladas pela Acel (Associação Nacional das Operadoras Celulares) e entendeu que a matéria é privativa do Congresso Nacional, por tratar-se de telecomunicações. O julgamento ocorreu em meio aos ataques criminosos no Rio Grande do Norte, que têm sido atribuídos a retaliações de presos pela decisão do governo, que instalou os bloqueadores em um presídio do Estado. Nas ações, foram contestadas as leis estaduais de Santa Catarina, do Paraná, de Mato Grosso do Sul e da Bahia que determinavam às operadoras a instalação dos bloqueadores ou a adoção de outras medidas tecnológicas para cortar o sinal dos celulares dentro dos presídios. Polícia prende suspeitos de ataques e segurança é reforçada no RN A maioria dos ministros seguiu o voto do relator de uma das ações, ministro Marco Aurélio. De acordo com Marco Aurélio, as leis são inconstitucionais por tratarem de telecomunicações, assunto, que, segundo a Constituição, deve ser legislado pelo Congresso Nacional. Seguiram o relator os ministros Teori Zavascki, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Celso de Mello e o presidente, Ricardo Lewandowski. Toffoli defendeu a atuação conjunta de órgãos do governo federal, como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), e a Procuradoria-Geral da República para encontrar uma solução para o bloqueio do sinal de celulares nas penitenciárias. — Penso que a solução é muito mais no âmbito executivo, muito mais no âmbito da integração dos órgãos de segurança e fiscalização, de regulação do que no âmbito normativo. O ministro Luiz Fux destacou que os estados são omissos no controle de celulares nos presídios e repassam às operadoras de telefonia o ônus de arcar com os cursos do bloqueio. De acordo com Fux, as empresas não são responsáveis pela segurança pública. — Esses celulares entram nos presídios por omissão do estado. Então, o estado, partindo de sua premissa de incompetência, quer repassar essa responsabilidade às empresas de concessão de telefonia. Voto divergente, Luís Roberto Barroso validou as leis, por entender que nenhuma norma federal impede os estados de determinarem o bloqueio do sinal. Para o ministro, não se pode levar em conta intepretações normativas que não enxergam a vida real. Barroso criticou o argumento de algumas operadoras, segundo as quais o bloqueio traz prejuízos aos usuários que estão próximos das penitenciárias. — Se, para proteger a sociedade, se tiver que impor um prejuízo a esse eventual particular, ele terá direitos, mas não o direito se opor a uma medida evidentemente benéfica para a coletividade, e se insere na esfera da razoável competência dos estados. Rio Grande do Norte Desde a semana passada, o Rio Grande do Norte registrou mais de 90 ocorrências de vandalismo contra o transporte público e prédios na região metropolitana de Natal e no interior. O governo local atribui os ataques a ação de integrantes de grupos criminosos em protesto contra a instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim. Tropas das Forças Armadas chegaram hoje a Natal para auxiliar o trabalho da polícia. Cerca de 1.200 homens do Exército e da Marinha ficarão no Rio Grande do Norte até o dia 16 deste mês. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, mais de 85 pessoas já foram detidas por suspeita de envolvimento nos ataques. Já foram registradas 92 ocorrências, entre incêndios, tentativa de incêndio, disparos contra prédios públicos e nas proximidades de tais imóveis, depredações e uso de artefatos explosivos – 29 veículos, entre ônibus e micro-ônibus foram incendiados. |
Aposta de Sergipe fatura R$ 2,6 milhões na Mega-Sena Posted: 03 Aug 2016 05:11 PM PDT Próximo concurso da Mega-Sena promete R$ 2,5 milhões Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Uma aposta efetuada no município de Lagarto (SE) cravou todas as seis dezenas sorteadas nesta quarta-feira (3) pela Mega-Sena e tem o direito de receber R$ 2.685.394,05. Com isso, o prêmio da loteria não acumula e promete pagar R$ 2,5 milhões no próximo sábado (6). No sorteio desta quarta, os números sorteados pelo concurso de número 1.843 da loteria foram: 08 — 26 — 28 — 33 — 41 — 54. Além do prêmio principal do concurso, 51 bilhetes foram preenchidos com cinco dos números sorteados e levaram R$ 28.584,03 cada. Outras 3.046 apostas cravaram a quadra e têm o direito de receber R$ 683,70 cada. Leia mais notícias de Brasil e Política Para concorrer ao prêmio de R$ 2,5 milhões da próxima quinta-feira, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha). Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País. Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Nesse caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas. |
Comissão do Senado aprova fim da prisão disciplinar para policiais e bombeiros Posted: 03 Aug 2016 04:55 PM PDT Texto aprovado segue agora para apreciação em plenário Reprodução/ BBC A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (3) projeto de lei pelo qual policiais e bombeiros militares poderão ficar livres da pena de prisão disciplina. O texto segue agora para apreciação em plenário. Pelo texto aprovado, os bombeiros e os policiais militares terão direito ao contraditório e à ampla defesa no julgamento das transgressões disciplinares. Se, na votação do Senado, o texto aprovado pela Câmara for modificado, retornará para deliberação dos deputados. O projeto proíbe a aplicação de medidas privativas e restritivas de liberdade aos integrantes de polícias militares e corpos de Bombeiros. O texto. que já aprovado pela Câmara dos Deputados, concede aos estados e ao Distrito Federal prazo de 12 meses para se adequar à nova regra e instituir os novos códigos de Ética e de Disciplina para as duas corporações. Os deputados Subtenente Gonzaga (PDT-MG) e Jorginho Mello (PR-SC), autores do projeto, classificam de "flagrantemente inconstitucionais" os decretos estaduais que respaldam as prisões disciplinares. Gonzaga e Mello argumentam que tais dispositivos são herança do regime militar. Os parlamentares ressaltam que, hoje, para a aplicação de punições nas corporações, basta uma ordem verbal do superior hierárquico. Eles lembram ainda que a falta disciplinar pode ocorrer em função de uma continência malfeita, um atraso na chegada ao serviço ou até de cabelo em desacordo com as regras. O relator do projeto na CCJ do Senado, Acir Gurgacz (PDT-RO), disse que uma das modificações importantes na legislação diz respeito à proibição da pena disciplinar administrativa de privação de liberdade. — A privação de liberdade, cada vez mais em nosso ordenamento legal e cultura jurídica, é concebida como medida repressiva à prática de crimes graves. Tanto é assim que diversos crimes são apenados com penas restritivas de direitos, como pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade, entre outros. |
Operação Castelo de Areia "já trazia embrião de fatos revelados na Lava Jato', diz MPF Posted: 03 Aug 2016 04:44 PM PDT Lava Jato apontou o envolvimento da Queiroz Galvão em um esquema sofisticado de corrupção e lavagem de dinheiro BBC O procurador Regional da República, Carlos Fernando dos Santos Lima, afirmou que, em 2009, as autoridades brasileiras chegaram próximo do esquema sistematizado de corrupção no governo envolvendo partidos, agentes públicos e as maiores empreiteiras do País. A Operação Castelo de Areia, anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em 2011, reuniu elementos de provas de propinas envolvendo investigadas da Operação Lava Jato — que nesta terça-feira (2) deflagrou sua 33ª fase mirando a última das integrantes VIP do cartel que fatiava obras na Petrobras, a Queiroz Galvão. — A Castelo de Areia já era e já trazia o embrião de todos os fatos que são revelados na Operação Lava Jato. Batizada de Operação Resta Um, a 33ª fase da Lava Jato apontou o envolvimento da Queiroz Galvão em um esquema profissional e sofisticado de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-presidente da Construtora Queiroz Galvão — braço do setor do grupo Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanóide Moraes foram presos preventivamente. Um terceiro executivo da Quip SA - braço naval da empresa — que está na China teve prisão temporária decretada. Para o Ministério Público Federal, o envolvimento da Queiroz Galvão "grandes esquemas de corrupção não é inédito". — O histórico de envolvimento do grupo com grandes esquemas de corrupção não é inédito, já figurado nas operações Monte Carlo, Castelo de Areia e Navalha, e tendo sido as duas últimas anuladas nos tribunais superiores. Segundo Carlos Lima, a Castelo de Areia foi vítima de "um mal que comete a Justiça brasileira". — Ela foi vítima de um mal que comete a Justiça brasileira de destruir um prédio interior por um furo no encanamento. Uma pequena nulidade, gerou a nulidade de toda operação. Infelizmente, ela não foi adiante. A Lava Jato, segundo o membro mais antigo da equipe de procuradores, em Curitiba, é diferenciada em relação a Castelo de Areia. — Nós esperamos que a Lava Jato seja uma nova mudança, mas, é claro que precisamos, inclusive, mudar as nossas leis. A diferença seria "o nível de informação e detalhamento de provas" existentes hoje no caso Lava Jato em relação à Castelo de Areia. Segundo o procurador da República, Diogo Castor de Mattos, a banalização das anulações de provas representa um alento para os criminosos que já tiveram participação em esquemas criminosos provados. — Infelizmente se essas operações tivessem um mínimo de efetividade, talvez a Lava Jato nem precisasse existir. Defesa Nesta terça-feira (2), a Construtora Queiroz Galvão informou, em nota, que "a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão em algumas de suas unidades. Alguns ex-executivos e colaboradores foram alvos de medidas cautelares. A empresa está cooperando com as autoridades e franqueando acesso às informações solicitadas". |
Temer promete “absoluta tranquilidade” durante Rio 2016 e elogia Forças Armadas Posted: 03 Aug 2016 04:03 PM PDT Temer elogiou o trabalho dos militares e disse que eles serão um dos responsáveis por "projetar o Brasil ao mundo" Marcos Corrêa/29.07.2016/PR A dois dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o presidente interino, Michel Temer, voltou a dizer nesta quarta-feira (3), que as competições ocorrerão em "absoluta tranquilidade" com relação à segurança. Ao discursar em cerimônia com a presença dos mais altos postos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, Temer elogiou o trabalho dos militares e disse que eles serão um dos responsáveis por "projetar o Brasil ao mundo" por meio do esporte. — Agora nas Olimpíadas nós já começamos a receber delegações de turistas de todo o mundo. É uma tranquilidade, digo aos senhores sem medo de errar, contar com o concurso das Forças Armadas para a segurança das competições e das atividades à sua volta. Leia mais notícias de Brasil e Política Após o evento, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que, nos próximos dias, as ameaças de atentados deixarão de ser o foco das ações de segurança da Olimpíada. — É sempre assim nos grandes eventos. Nós começamos [com atenções voltadas ao] polo da segurança, do terrorismo. Hoje, com a chegada dos atletas, o início das primeiras competições, e a segurança e a tranquilidade que o Rio de Janeiro hoje tem, não tenha dúvida que vamos passar para o anonimato e lá cuidaremos da segurança e da defesa dos Jogos. Prioridade para o crescimento Durante o discurso aos militares, Temer disse ser "natural" no atual momento do País que "processos estratégicos das Forças Armadas sofram alterações" devido à prioridade que tem sido dada à retomada do crescimento. Ele acrescentou, no entanto, que são "projetos de longa duração" e garantiu que "não terão descontinuidade", sem citar quais. Além de enaltecer o papel dos militares em trabalhos desenvolvidos nas fronteiras brasileiras e em missões internacionais de paz, Michel Temer citou o lema do governo federal, "Ordem e Progresso", para dizer que é com "hierarquia e disciplina que vem progresso". A esposa do presidente interino, Marcela Temer, participou pela primeira vez de um evento público no Palácio do Planalto desde que o Temer assumiu temporariamente a Presidência da República. |
STF decide que leis de bloqueio de celulares em presídios são inconstitucionais Posted: 03 Aug 2016 02:59 PM PDT ACEL defende que a regulamentação sobre telecomunicações é uma competência da União Reprodução/ BBC O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (03) que as leis estaduais que determinam a instalação de equipamentos para bloquear sinal de celular em presídios são inconstitucionais. As normas estavam sendo questionadas por operadoras de telefonia, que foram obrigadas a arcar com os custos da tecnologia. A tese defendida pela ACEL (Associação Nacional das Operadores de Celular) foi a de que a regulamentação sobre telecomunicações é uma competência da União e, portanto, não caberia aos Estados decidir sobre bloqueio de aparelhos celulares. Ao todo, foram julgadas cinco Ações Diretas de Inconstitucional movidas pela organização contra a legislação de quatro Estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia. O placar terminou em 8 a 3. Votaram a favor das empresas de telecomunicação os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, Teori Zavascki, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber foram contra as ações movidas pela associação. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Segundo Gilmar Mendes, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, está atento a essa questão e estuda uma maneira de coibir o uso de celulares nos presídios brasileiros. Fux, por sua vez, afirmou que o governo federal não pode transferir a sua obrigação para as concessionárias. — Os celulares entram nos presídios por omissão do Estado, e este quer repassar os custos para as empresas? Os três ministros vencidos defenderam que as legislações estaduais, que determinam a instalação de equipamentos para bloquear sinal de celular, são uma questão de segurança e não invadem competência da União ao regulamentar serviço de telecomunicações. |
Cinco momentos de Marcela Temer em sua primeira aparição oficial como primeira-dama Posted: 03 Aug 2016 02:46 PM PDT 1. A estreia da primeira-dama interina, Marcela Temer, em eventos oficiais, aconteceu na tarde desta quarta-feira (3). Ao lado do marido Michel Temer, ela recepcionou os generais do Exército recém-promovidos no Planalto. A chegada do casal pela tradicional rampa do palácio chamou a atenção pela insegurança da primeira-dama interina para se equilibrar em um altíssimo salto 8. 2. Sem ajuste fiscal no guarda-roupa, a primeira-dama interina exibiu brincos de ouro que atraíram olhares. 4. Muitos sorrisos e cumprimentos devidamente aprovados pelo presidente-interino. 5. Na hora da despedida, mesmo aos gritos de "linda" e com os apelos dos jornalistas por uma declaração, Marcela ia subindo a rampa sem se despedir, até que o presidente-interino pediu a primeira-dama que acenasse, decretando a felicidade da plateia. Chris Lemos/R7
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Comissão do impeachment pede retirada da expressão 'Temer usurpador' de notas Posted: 03 Aug 2016 02:35 PM PDT Lira pediu que algumas expressões consideradas agressivas fossem retiradas das notas Lula Marques/ Agência PT O presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), pediu para que fossem retiradas das notas taquigráficas do Senado as falas que chamavam o presidente em exercício, Michel Temer, de "usurpador". As notas funcionam como um diário do Senado Federal e podem ser consultadas posteriormente. A expressão foi usada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que é parte da tropa de choque de Dilma. Ela se recusou a retirar a fala e, em sua defesa, outros senadores alegaram que tinham o direito de usar a expressão, mas o presidente do colegiado determinou que o termo fosse excluído das notas. Leia mais notícais sobre Brasil e Política Não é a primeira vez, entretanto, que Lira pede a retirada de expressões das notas. Desde o início do processo no Senado, em abril, o senador tem a postura de mandar retirar dos registros expressões que considera agressivas. Na sessão dessa quarta-feira (03) ele também pediu a retirada do termo "relatório fraudulento", expressão usada pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) sobre o parecer do relator Antonio Anastasia. Ainda nessa tarde, ele pediu a retirada da expressão "quadrilha", usada pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) para se referir ao PT. Na primeira fase, também chamou atenção quando Lira pediu que fossem apagados dos registros as vezes em que os senadores da base de Temer chamaram a presidente afastada Dilma Rousseff de "ré". Tecnicamente, a presidente só se torna ré quando o plenário do Senado aprovar a pronúncia, que deve ser votada na próxima semana. |
Votação da comissão do Impeachment será realizada amanhã Posted: 03 Aug 2016 02:20 PM PDT Anastasia deu seu parecer favorável ao impeachment de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade Edilson Rodrigues/02.06.2016/Agência Senado A Comissão Processante do Impeachment concluiu nesta quarta-feira (03) a sessão de discussão do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que deu voto favorável ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. O advogado de acusação, João Correia Serra, elogiou o parecer de Anastasia e ressaltou o conhecido caráter "centralizador" da presidenta afastada, que servem, segundo ele, para atestar a impossibilidade de que Dilma não tivesse conhecimento ou que não comandasse diretamente os atos pelos quais é acusada. — Não há como imaginar, sendo a presidente Dilma centralizadora e autoritária, como sempre se disse, não há como negar, porque isso é fato notório, que ela simplesmente ignorasse ou achasse que seus técnicos do Banco Central, do Banco do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, à sua revelia, teriam se juntado ao mesmo tempo numa ação concentrada para fazer uma ilegalidade gravíssima contra a Constituição. É claro que isso teve um comando, é inadmissível imaginar o contrário. O advogado da defesa, José Eduardo Cardozo, por sua vez, afirmou ter certeza de que o relatório de Anastasia não comprova que a presidenta afastada tenha praticado crimes e acusou o relator de ter agido de maneira "apaixonada" ao escrever o parecer. — Diante das provas dos autos, de tudo aquilo que foi provado pela perícia, pelas testemunhas, pelos documentos, eu tinha uma expectativa: conseguiria o senador Anastasia se libertar da paixão partidária e olhar os autos, olhar as provas, olhar direito? Conseguiria ele utilizar todo o potencial que sempre teve para buscar a verdade, ao invés de curvar-se à paixão? Com todas as vênias, o nobre relator, com toda a sua genialidade, não conseguiu isso; conseguiu defender, com o brilhantismo de praxe, a tese do seu partido, mas, efetivamente, ele não conseguiu reunir e captar a verdade desses autos. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Questão de ordem Uma das principais defensoras da presidente afastada na comissão, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), voltou a apresentar questão de ordem na reunião desta quarta-feira. Ela pediu que fosse retirado do parecer de Anastasia o trecho que fazia menção ao depoimento de uma testemunha que acabou dispensada por problema de saúde. — Não é justo com a testemunha pegar isso, uma testemunha que veio doente, que mal iniciou uma resposta e foi interrompida pelo advogado da defesa, que pediu a dispensa porque a testemunha não conseguiu sequer falar, na conclusão do único raciocínio que iniciava. Usar essa fala? Transcrever? Eu também não posso respeitar esse relatório, eu não posso. No entanto, a questão foi negada pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que alegou que, no episódio, a testemunha não foi acometida por doença que comprometesse o pleno exercício de suas "faculdades mentais" ou sua capacidade de raciocínio. — O início de seu depoimento, portanto, compõe o acervo probatório dos autos, podendo ser considerado para todos os efeitos. Ademais, a mesma testemunha foi novamente inquirida em 20/06, dando continuidade ao seu depoimento completo. A votação do relatório de Anastasia ocorrerá na quinta-feira (04), a partir das 9h. Cada senador terá apenas 2 minutos para encaminhar o voto, que poderá ser pelo parecer do relator ou pelo voto em separado, apresentado pelos apoiadores de Dilma, no qual eles afirmam a inocência dela. |
Promotoria recupera US$ 25 mi para a Prefeitura de SP em acordo com bancos Posted: 03 Aug 2016 02:02 PM PDT Bancos dos Estados Unidos e da Suíça foram os responsáveis pelo pagamento dos dois termos de ajustamento de conduta firmados com o MP-SP e a Prefeitura em 2015 Nilson Bastian/10.11.2015/Câmara dos Deputados O Citibank N.A, dos Estados Unidos, e UBS AG Zurich, da Suíça, depositaram nesta quarta-feira (03) US$ 15 milhões e US$ 10 milhões, respectivamente, relativos a dois termos de ajustamento de conduta firmados com o Ministério Público de São Paulo e a Prefeitura Municipal de São Paulo em 2015. As informações foram divulgadas no site do Ministério Público do Estado. O pagamento se refere a danos morais coletivos em razão de movimentação financeira na Suíça, Estados Unidos e Ilha de Jersey em contas de empresas "offshore" ligadas ao ex-prefeito Paulo Maluf e seus familiares. Do total pago, 90% se destinam ao município. O restante foi revertido ao Fundo de Interesses Difusos, Fundo Estadual de Perícias e à Fazenda do Estado de São Paulo. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Os acordos foram firmados pelos promotores Silvio Marques, José Carlos Blat, Valter Santin e Karyna Mori, com posterior homologação pelo Conselho Superior do Ministério Público e pela 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Com o pagamento, os bancos não poderão mais ser processados pelo uso de suas agências no exterior e nem sofrer outras medidas decorrentes do inquérito civil relacionado aos desvios de verbas das obras da Avenida Água Espraiada e do Túnel Ayrton Senna. Com o valor transferido nesta quarta-feira, o total recuperado pelo Ministério Público de São Paulo e pela Prefeitura de São Paulo neste caso atingiu US$ 78 milhões, incluindo um acordo com o Deutsche Bank (US$ 20 milhões) e uma ação civil na Ilha de Jersey (US$ 33 milhões). O ex-prefeito Maluf sempre negou possuir valores ou contas no exterior. |
Partidos devem registrar candidatos a prefeito e vereador até dia 15 Posted: 03 Aug 2016 12:41 PM PDT ![]() Eleições municipais deste ano acontecem no dia 2 de Outubro Elza Fiúza/03.09.2010/ABr Após o fim do prazo para a realização das convenções partidárias na sexta-feira (5), os partidos políticos terão até dia 15 de agosto para apresentar nos cartórios eleitorais o registro dos candidatos a prefeito e vereador. No dia seguinte (16), uma terça-feira, começa o período de propaganda eleitoral nas ruas e na internet, de acordo com calendário divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A partir do dia 16, os candidatos poderão usar alto-falantes nas suas sedes ou veículos das 8 às 22 horas, além da distribuição de material de propaganda impresso, caminhadas e carreatas. A campanha poderá ser feita até o dia 1º de outubro, nas vésperas do primeiro turno das eleições. Comícios e reuniões públicas em local fixo deverão se encerrar três dias antes do pleito. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão ocorrerá de 26 de agosto a 29 de setembro, terminando três dias antes do primeiro turno. No dia 30, ainda será permitida a veiculação de propaganda eleitoral paga na imprensa escrita. Os partidos e coligações deverão declarar à Justiça Eleitoral os gastos de campanha do dia 9 ao dia 13 de setembro. A Justiça irá divulgar esses gastos publicamente no dia 15. Nestas eleições, os candidatos devem receber apenas transferências do Fundo Partidário e doações de pessoas físicas. No dia 12 de setembro, todos os pedidos de candidatura devem estar julgados pela Justiça, segundo regra do TSE. Nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito, a partir do dia 17 de setembro. Para os eleitores, essa condição valerá a partir do dia 27. Segundo turno Cidades com mais de 200 mil eleitores realizarão o segundo turno no dia 30 de outubro. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão desse período começará até dia 15 e terminará a dois dias da eleição. O prazo para comícios até três dias antes e para campanha nas ruas até a véspera do pleito também vale para o segundo turno. |
Decisão sobre possível aumento de tributos para 2017 será no fim deste mês Posted: 03 Aug 2016 10:46 AM PDT ![]() Aumento da taxa de impostos é a última opção do governo do presidente interino, Michel Temer Getty Images O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (03) que uma decisão da equipe econômica sobre eventual aumento de tributos para 2017 será tomada dentro do prazo legal, ou seja, no envio do Orçamento da União para o próximo ano para o Congresso, que deve ser feito até o fim deste mês. MeiEm palestra no Rio de Janeiro, Meirelles voltou a dizer que a alta de impostos é a última opção do governo do presidente em exercício, Michel Temer, após o corte de gastos e a busca de receita com privatizações, mas demonstrou confiança que ela não seja adotada. Questionado após a palestra sobre de onde vinha essa confiança, Meirelles respondeu que "o mais importante é a recuperação da atividade econômica". O ministro citou a evolução da produção industrial, que subiu 1,1% em junho ante maio, como anunciado quinta-feira passada. A recuperação da atividade permite projetar uma recuperação na arrecadação com tributos. Segundo Meirelles, a arrecadação diminuiu cerca de 3 pontos porcentuais como proporção do PIB (Produto Interno Bruto) nos últimos anos e "basta parar de cair" para a situação melhorar. O ministro também destacou que as projeções para o comportamento da atividade econômica estão melhorando, saindo de uma retração de 3,5% este ano para uma queda mais perto de 3%. — Existe uma tendência, sim, de melhora nas expectativas e a recuperação da produção industrial é uma demonstração muito clara. Reajuste de servidores Meirelles defendeu a aprovação de reajustes salariais para servidores públicos federais, mesmo diante da necessidade de cortar gastos públicos. — O governo não pode começar processo de ajuste dando calote em acordo assinado. O ministro também argumentou que os reajustes, além de já estarem previstos em acordos firmados pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, são abaixo da inflação e não terão grande impacto nas despesas, cujo problema é estrutural, devido as vinculações constitucionais. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Meirelles questionou ainda o senso comum de que o corte de gastos com pessoal, que passaria pela possibilidade de se demitir os servidores, seria uma saída para os desequilíbrios fiscais. — O funcionário público tem estabilidade. Isso foi uma conquista do Estado brasileiro, que protegeu a máquina pública do aparelhamento do Estado, como temos visto e está sendo enfrentado. Previdência Meirelles afirmou que a Previdência está sujeita a um debate intenso dentro do governo para a apresentação de uma proposta de reforma. O ministro disse que a reforma é necessária para garantir a sustentabilidade do sistema. — Mais importante do que a idade com que os trabalhadores vão se aposentar é a segurança de que vão receber suas aposentadorias. O ministro também destacou que a equipe econômica está fazendo esforço de criar regras que viabilizem investimentos de longo prazo. |
Cunha entra no STF para tentar impedir cassação de mandato Posted: 03 Aug 2016 10:40 AM PDT ![]() Cunha alega que houve irregularidades durante a tramitação do processo por quebra de decoro parlamentar na CCJ Alex Ferreira / Câmara dos Deputados O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entrou com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar impedir que o parecer pela cassação de seu mandato seja levado ao plenário. A defesa de Cunha protocolou a peça na terça-feira (02) e alega que houve uma série de irregularidades durante a tramitação do processo por quebra de decoro parlamentar na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), inclusive na sessão que aprovou o parecer contra o peemedebista. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Entre as falhas questionadas pelo advogado Marcelo Nobre está o quórum do dia da votação do recurso na CCJ. A defesa afirma que não havia titulares suficientes para abrir a sessão que rejeitou todos os pedidos de Cunha contra o andamento do processo disciplinar. O sucessor de Cunha no comando da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que dará início à última etapa do processo de cassação do peemedebista na próxima semana, mas não estabeleceu um prazo para que o processo seja concluído. A ideia é que a leitura do pedido de cassação aconteça na segunda-feira, 8, quando então o item passa a ter prioridade na pauta. Nos bastidores, o Palácio do Planalto trabalha para que a votação sobre Cunha só aconteça após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado. Há um temor por parte dos aliados do presidente em exercício Michel Temer de que o deputado afastado tente retaliar o governo caso seja cassado antes da petista. |
Crivella lidera intenções de voto para Prefeitura do Rio, diz pesquisa Posted: 03 Aug 2016 10:30 AM PDT Crivella tem a maior parte da preferência para a Prefeitura do RJ Marcos Oliveira/17.03.2015/Agência Senado Oficializado pelo PRB como candidato no último domingo (31), o senador Marcelo Crivella lidera as intenções de voto para assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro com 33,3%, segundo estudo do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (3). O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) é o segundo colocado, com 13,8%, e o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) é o terceiro, com 8,3%. Os três já oficializaram suas candidaturas para as Eleições 2016. Na quarta-colocação está a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), com 7,9% da preferência. Completam a lista Índio da Costa (PSD), com 4,8%; Pedro Paulo (PMDB), com 4,6%; Osório (PSDB), com 4,2%; e Alessandro Molon (Rede), com 2,9%. Os eleitores que não souberam responder são 7,7% do total, e aqueles que disseram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados somam 12,6%. Leia mais notícias de Brasil e Política Para a pesquisa, foram consultados 900 eleitores entre os dias 27 e 31 de julho na cidade do Rio de Janeiro. A margem de erro é de 3,5%, e o nível de confiança atinge 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº RJ-09731/2016. Segundo turno O Paraná Pesquisas simulou alguns cenários de segundo turno. Em um confronto entre Crivella e Freixo, o nome do PRB venceria com 50,7% dos votos se as Eleições 2016 fossem hoje, contra 25,8% do socialista. Os que disseram não saber em quem votar foram 9,4% e os eleitores que não votariam em nenhum dos dois, 14,1%. Em um suposto embate entre Crivella e Pedro Paulo, o candidato do PRB somaria 55,9% do total, contra 16,9% do nome apoiado por Eduardo Paes (PMDB) para assumir a prefeitura carioca. Os que disseram não saber em quem votar somam 10,4%. Já os eleitores que não escolheriam nenhum deles somam 16,8%. Na terceira hipótese, o instituto de pesquisas colocou Crivella e Osório. O senador venceria com 58,3% se as eleições fossem hoje, contra 13,9% de Osório. Os que não souberam foram 11,1% e os que não votariam em nenhum, 16,7%. Sem Crivella, Freixo venceria Pedro Paulo em um eventual segundo turno. O socialista teria 25,6% dos votos, contra 21,7% do peemedebista se as eleições fossem agora. Os entrevistados que não votariam em nenhum deles somam 25,6%, e os que não souberam opinar, 14,8%. |
País terá pior recessão desde que PIB começou a ser medido, diz Meirelles Posted: 03 Aug 2016 10:25 AM PDT Ministro da Fazenda afirma que é possível notar a melhora em índices de confiança, que começam a mostrar recuperação econômica do País Beto Barata/08.06.2016/PR O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (03) que o País enfrenta a pior recessão desde que o PIB (Produto Interno Bruto) começou a ser medido, em 1901. Segundo ele, ao assumir o Ministério, a primeira medida tomada foi "declarar a realidade tal como ela é", para que então o governo interino pudesse enfrentar os problemas de ordem fiscal e da atividade econômica no País. Meirelles explicou que é preciso primeiro reconhecer o problema de fato para depois enfrentá-lo, durante uma palestra no seminário organizado pelo Bradesco, no Rio de Janeiro. — A realidade objetiva é que o Brasil tem uma dívida bruta pública muito elevada para o nosso nível atual de desenvolvimento. Essa é uma realidade que fizemos questão de declarar, a realidade tal como ela é. Para se enfrentar um problema é muito importante que o problema seja reconhecido, explicitado e a partir daí possa ser enfrentado. Esse é o ponto fundamental. O ministro indicou que o reconhecimento do problema fiscal brasileiro passou pela declaração da "situação real das contas públicas", com o reconhecimento da meta de déficit primário da ordem de R$ 170,5 bilhões. — É um número de fato muito elevado, mas é real. É realista e o mais importante é que no próximo ano teremos uma previsão e uma meta de 130 bilhões. Leia mais notícias sobre Brasil e Política Segundo ele, a situação fiscal deriva de uma queda "gradual da receita tributária, da arrecadação em função da crise" na atividade econômica do País e na falta de confiança com a solvência do País. "É como um problema de saúde. A primeira coisa é fazer o diagnóstico correto. A primeira medida é reconhecer a realidade. A boa notícia é que já começamos a funcionar", afirmou, logo na abertura de sua palestra. Confiança O ministro da Fazenda afirmou que já é possível ver resultados das medidas tomadas pela atual equipe econômica, nomeada pelo governo interino do presidente Michel Temer. Meirelles citou a melhora em índices de confiança, que começam a mostrar recuperação, embora ainda permaneçam em níveis distantes do pico histórico. Meirelles diz acreditar que a retomada da confiança pode ajudar a recuperar o crescimento e a arrecadação tributária. — Prevê-se certa recuperação da curva de arrecadação tributária. Aumento de tributos Caso a recuperação da arrecadação não ocorra, a solução seria o aumento de tributos, "que não é ideal", reconheceu o ministro. No entanto, complementou que não irão ceder em cumprir a meta. Reformas Meirelles se disse confiante na aprovação pelo Congresso das reformas encaminhadas à Casa. Segundo ele, os parlamentares terão boas notícias aos eleitores em 2017 e 2018. |
Janot pede ao Supremo prisão de ex-ministro de Dilma e Lula Posted: 03 Aug 2016 09:46 AM PDT Paulo Bernardo é acompanhado por policiais federais em junho REUTERS/Adriano Machado - 23.6.2016 O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça-feira (2), contra a decisão do ministro Dias Toffoli de mandar soltar o ex-ministro do Planejamento (Governo Lula) Paulo Bernardo, preso em junho na Operação Custo Brasil - investigação sobre propinas de R$ 102 milhões para funcionários públicos e agentes políticos, entre eles o próprio Paulo Bernardo. Para Janot, caso a decisão de Toffoli não seja reconsiderada, o STF deve reformar a decisão para manter a prisão do ex-ministro. A manifestação foi feita na Reclamação 24506. Para a Procuradoria-Geral a decisão de Toffoli 'violou o devido processo legal, por ter indevidamente antecipado a liminar do habeas corpus contra o ato da Justiça de 1º grau, relembrando um caso recente do próprio ministro, similar ao de Paulo Bernardo, e para o qual não foi concedida a liberdade'. Além disso, Janot apresentou jurisprudência da Corte de total impossibilidade de ser atacado diretamente no STF um ato de juízo inferior - no caso o juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, que ordenou a prisão de Paulo Bernardo, em junho. A Procuradoria aponta que a reclamação foi usada 'como forma de desvirtuar o sistema recursal'. O procurador-geral argumenta que Toffoli reconheceu expressamente o descabimento da reclamação de Paulo Bernardo, mas ainda assim decidiu pela libertação. Janot lembra ainda que Toffoli determinou a cisão do Inquérito 4130, do qual é relator, em relação a todos que não possuem foro, caso de Paulo Bernardo. "Não custa repisar que o caso originário teve seu trâmite determinado pelo STF por sua composição plenária ao entender que a cisão era necessária. Portanto, o juízo natural a apurar as condutas dos não-detentores de prerrogativa de função é o juízo de primeiro grau que ordenou, fundamentadamente, além de outras providências, as prisões cautelares", sustenta. Na manifestação, Janot aproveita para reiterar a legitimidade dos atos de investigação realizados durante a busca e apreensão no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann, esposa ex-ministro, questionados na Reclamação 24.473. A defesa argumenta que a busca foi ilegal, já que a senadora possui foro por prerrogativa de função, razão pela qual a autorização devia ser do STF. Janot lembra que o Ministério Público Federal foi expressamente contrário a qualquer apreensão de bens da senadora, dirigindo-se exclusivamente a Paulo Bernardo. O procurador-geral aponta ainda que o próprio ex-ministro assinou o termo de consentimento de busca e apreensão. Em 29 de junho, o Toffoli concedeu o habeas corpus a Paulo Bernardo, apontando "constrangimento ilegal" com a prisão. O ex-ministro havia afirmado que a 6ª Vara Criminal Especializada em Crimes Contra o Sistema Financeiro e em Lavagem de Valores de São Paulo usurpou a competência do STF para decretar sua prisão preventiva, por haver um inquérito contra ele (Inq. 4130) na Suprema Corte, além do fato de suas condutas estarem "indissociavelmente ligadas" à senadora Gleisi Hoffmann. Paulo Bernardo foi preso, em 23 de junho, na Operação Custo Brasil, que apurou o pagamento de propina de mais de R$ 100 milhões para diversos funcionários públicos e agentes políticos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre os anos de 2010 e 2015, com o intuito de permitir que uma empresa de tecnologia fosse contratada para a gestão de crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos. A operação é um desdobramento da Lava Jato em São Paulo. Outro lado A advogada Verônica Sterman, que defende o ex-ministro, emitiu uma nota sobre o pedido de Jantot. "O procurador-geral da República se limita a repetir os argumentos já analisados pelo ministro Toffoli, claros no sentido de que não há indícios da participação de Paulo Bernardo nos fatos, muito menos da legalidade ou necessidade da prisão", diz o texto. |
CUT marca protesto no Rio para abertura das Olimpíadas Posted: 03 Aug 2016 08:31 AM PDT Anúncio da manifestação de sexta-feira já circula nas redes sociais Reprodução/Facebook A CUT (Central Única dos Trabalhadores) convocou militantes a participar de uma manifestação na próxima sexta-feira (5), data da abertura dos Jogos Olímpicos, em frente ao Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O protesto está marcado para as 11h. O objetivo, segundo a entidade, é "alertar ao mundo o golpe em curso no Brasil" durante a primeira edição das Olimpíadas realizada em solo brasileiro. O evento é organizado pelas Frentes "Brasil Popular", "Povo sem Medo" e "De Esquerda". Leia mais notícias de Brasil e Política O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a gravar um vídeo para convocar a militância no dia da manifestação, que deverá ocorrer em diversas cidades do País. — Nós vamos ter no próximo dia 5, atos pelo País inteiro. É fundamental que tenha povo nas ruas. Não vamos esmorecer. Não vamos jogar a toalha. Ainda há espaço, eu ainda acredito. Vamos lutar até o último momento. A manifestação terá três reivindicações, representadas em bandeiras: "Fora Temer", "Nenhum direito a menos" e "Contra a calamidade olímpica". O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que será uma oportunidade para romper o silêncio imposto pela mídia nacional que blinda Michel Temer. Segundo Nobre, será uma oportunidade de mostrar "à sociedade que fica confusa diante de tanta desinformação o que realmente ocorreu no país". A CUT informou que vai mudar a estratégia ao evitar discursos. Para isso, usará durante a caminhada algumas intervenções culturais para fazer do ato algo lúdico e atingir "as principais vítimas do golpe": os mais pobres. |
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