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domingo, 28 de agosto de 2016

#Brasil

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Para 65% dos brasileiros, Dilma deve ser afastada definitivamente, revela pesquisa

Posted: 28 Aug 2016 08:01 PM PDT

Temer deveria ser o presidente para 41,2% dos entrevistados José Cruz/12.08.2016/Agência Brasil

Segundo a pesquisa de opinião feita com moradores de 157 cidades do País pela Paraná Pesquisa, cerca de 65% da população brasileira, se tivesse direito a voto no Senado, decidiria pelo afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff (PT).

O levantamento ouviu 2.023 pessoas, com mais de 14 anos de idade, em todas as regiões do país, entre os dias 20 e 24 de agosto. O grau de confiança é de 95%. 

Para a pergunta direta sobre quem prefere que governe o Brasil, 41,2% escolheram Michel Temer, 34,7% disseram nenhum dos dois e 21,9% optaram por Dilma Rousseff; outros 2,2% não souberam responder.

No recorte por gênero, Temer tem uma aprovação maior entre os homens, 44,1%, contra 38,6% na opinião das mulheres. Dilma, por sua vez, teve o nome citado por 23,4% das mullheres e 20,4% dos homens.

Na análise por região, Dilma se aproxima de Temer apenas no Nordeste, 32,3% da petista contra 34,7% do presidente interino. No Sul do país, Temer consegue a sua maior vantagem, 44,6% contra 17,7%.

Esperança e confiança

A pesquisa também investigou a opinião dos brasileiros sobre os rumos do país neste período de governo interino. A pergunta feita ao entrevistados foi: "Depois que a Presidente Dilma Rousseff foi afastada do cargo, o Sr(a) diria que o Brasil retomou a confiança e a esperança?"

A resposta "sim" ganhou com 51,6%  e o "não" teve 45,1%; outros 3,4% dos entrevistas disseram que não saberiam responder à pergunta.

Dilma vai comparar indicadores dos últimos 13 anos com gestões anteriores

Posted: 28 Aug 2016 06:28 PM PDT

Dilma e Lula se reuniram no Palácio da Alvorada Reprodução/Twitter

Senadores da oposição estão reunidos no apartamento funcional de Lidice Da Mata (PSB-BA), na noite deste domingo (28), para afinar a estratégia que vão adotar no interrogatório da presidente afastada Dilma Rousseff. Antes das perguntas dos parlamentares, Dilma terá 30 minutos para fazer a sua defesa no plenário.

Segundo os oposicionistas, a presidente afastada deve aproveitar o momento fazer uma retrospectiva e mostrar indicadores de sua gestão, falar sobre a ideia de um plebiscito para convocar novas eleições e também declarar que está em curso um golpe parlamentar. O tom deve ser mais político do que técnico.

Primeira senadora a chegar para a reunião, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que estão no radar da oposição 13 senadores que poderiam mudar de ideia e apoiar Dilma. O senador Paulo Paim (PT-RS) admitiu que os aliados da presidente estão dialogando com pelo menos oito indecisos. "Se têm oito senadores indecisos, é natural que os dois lados estejam trabalhando com eles. Acreditamos que ainda é possível reverter votos", comentou.

Para Lindbergh Farias (PT-RJ), a fala de Dilma será "contundente" e vai representar "o ponto da virada" no processo. Ele acredita que o discurso terá forte impacto na sociedade, o que deve repercutir no Senado.

— A sessão de amanhã vai ser muito tensa, é um momento muito dramático para o Brasil(...) Amanhã as pessoas vão entender a Dilma como vítima de um golpe político.

Veja também: Após oitivas, todas as atenções no Senado se voltam para depoimento de Dilma Rousseff

O senador considera que bastariam seis votos de indecisos para Dilma reverter a situação e convencer ainda mais parlamentares a votarem contra o impeachment. "Se têm seis, a turma vai, caso contrário é difícil", disse. Lidice da Mata afirmou que tem muita esperança de reverter esses votos. "Será a extraordinária a presença de Dilma. Muitos acharam que ela não viria, mas ela demonstrará coragem até o último momento para enfrentar as dificuldades e a trama que se colocou contra ela", disse a senadora.

Segundo Paim, Dilma vai mostrar indicadores dos últimos 13 anos em que os petistas estiveram no poder e compará-los com gestões anteriores.

— Eles (governistas) sempre falam que o PT quebrou o País, vamos mostrar o contrário.

Paim afirmou que cedeu a sua vaga de primeiro inscrito do dia para a senadora Katia Abreu porque, entre outras coisas, ela vai falar sobre os avanços do governo Dilma na área da agricultura, pasta que já foi comandada pela senadora. Para Lindbergh Farias, a escolha da senadora é simbólica não só pelo fato de ela ser ex-ministra da presidente, como também por ser mulher.

Veja também: Senador do PR é internado e pode não votar em impeachment

Os senadores também estão dialogando com aliados de Temer para inverter a ordem dos discursos e intercalar a fala de quem é contra e a favor do impeachment. Segundo Vanessa, os parlamentares ainda estão negociando para tentar modificar ao menos o início da lista de inscrição, que considera estar muito desigual.

— Não é para evitar o embate, e sim para equilibrar o jogo. Se não é bom para nós, também não é bom para eles. Já levamos essa proposta, estamos dialogando desde ontem.

Lindbergh considera que o principal destaque do interrogatório será o "rali de perguntas dos senadores", que terão cinco minutos cada para questionar Dilma. "Eu quero ver o que o Aécio Neves vai perguntar para ela", provocou, citando a última disputa presidencial entre o tucano e a petista. Sobre a possível abstenção do PMDB, que deve evitar fazer perguntas por ter participado do governo, o petista classificou como "absurdo e desmoralizante".

Apoio

Enquanto os aliados discutiam o apoio, Dilma Rousseff se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada. O encontro foi para afinar os detalhes do discurso que ela vai fazer nesta segunda-feira no senado. Segundo o jornal O Globo, Lula chegou acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão. Antes deles, passaram pelo Alvorada a senadora Kátia Abreu e o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa.

Veja a agenda dos candidatos à prefeitura de  Salvador para esta segunda-feira (29)

Posted: 28 Aug 2016 02:30 PM PDT

Agendas estão seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE Montagem R7 BA

Todos os dias o R7 BA vai divulgar a agenda dos sete candidatos à prefeitura de Salvador. Serão postados os compromissos do dia posterior dos políticos em uma única nota, seguindo a ordem alfabética dos candidatos registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Veja as agendas:

ACM Neto (coligação "Orgulho de Salvador")

O candidato vai participar de uma caminhada no bairro do Engenho Velho de Brotas às 11h e às 17h30 participará de outra caminhada no bairro de São Caetano.

Alice Portugal (coligação "Sim para Salvador!")

A candidata estará em Brasília.

Claudio Silva (coligação "Salvador merece mais")

Às 7h45, o candidato dará entrevista a um programa de rádio. Às 10h, terá reunião geral da Chapa Pense Diferente. Pela tarde, o pepista visitará unidades de saúde municipais. Já à noite, gravará programa eleitoral.

Célia Sacramento (PPL)

Às 10h, reunião com Grupo Kêbales (Grupo de meninos músicos), no Nordeste de Amaralina. Às 13, Projeto Troféu Mulheres Negras Sua Raiz, sua identidade, do CEPRAFRO na Casa do Benin. A candidata será a madrinha do evento e irá abrir a premiação. À noite, por volta das 19h participará da Festa Literária Tropicália, no ISBA.

Da Luz (PRTB)

O candidato participa da gravação de programa eleitoral pela manhã e à tarde concede entrevista a uma rádio local na federação.

Fábio Nogueira (coligação "Agora é com a gente")

A agenda do candidato não foi enviada.

Pastor Sargento Isidório (coligação "Agora é a vez do povo")

Às 7h30, entrevista com transmissão para rádios. Caravana do 12 irá visitar alguns bairros de Salvador. Às 14h30, o candidato se concentra no final de linha da Cocisa. Por volta das 15h visita o bairro de Paripe e às 16h o bairro de Alto de Coutos.

Após oitivas, todas as atenções no Senado se voltam para depoimento de Dilma Rousseff

Posted: 28 Aug 2016 01:33 PM PDT

Presidente do Senado, Renan Calheiros, e do STF, Ricardo Lewandowski, conversam no último dia dos depoimentos Marcelo Camargo - Agência Brasil

O ponto alto da etapa final do processo, agora, virá nesta segunda-feira, quando a petista comparecerá pessoalmente para se defender e responder aos questionamentos dos senadores.

No fim de semana, o último a depor foi o professor de direito tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo Lodi Ribeiro, que falou como informante.

Ele disse que os decretos editados pela presidenta em julho e agosto de 2015 não eram considerados infração até aquela data pelo Tribunal de Contas da União, que só em outubro mudou seu entendimento.

"Não entro no mérito dessa mudança ser positiva ou negativa. Naquela momento em que foram editados os decretos, esse entendimento não existia", disse Lodi, segundo a Agência Brasil.

Antes dele, foi ouvido o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, para quem a presidente afastada não cometeu crime de responsabilidade ao editar os decretos em avaliação no processo deimpeachment. Barbosa frisou que, no ano passado, o governo fez um dos maiores contingenciamentos da história.

Expectativa para Dilma

Após o domingo de descanso, as atenções se voltam para a defesa de Dilma Rousseff, marcada para as 9h da segunda-feira. Ela terá 30 minutos para falar, prorrogáveis por mais 30.

Terceiro dia da etapa final do processo de impeachment teve últimos depoentes da defesa Pedro França - Agência Senado

Após isso, os advogados de cada lado e os parlamentares terão cinco minutos cada para fazer questionamentos. A presidente afastada poderá levar o tempo que quiser para responder às perguntas que desejar.

Segundo a Agência Brasil, 47 dos 81 senadores já estão inscritos para falar.

Em apoio à sua pupila, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistirá da galeria do plenário, onde, por equilíbrio, também será reservado espaço para defensores do impeachment.

Confira abaixo os principais destaques do julgamento até agora e o que está por vir.

Plateia "Fla-flu"

Será a primeira vez que a presidente comparecerá pessoalmente ao Congresso para se defender - e o clima promete ser tenso.

Lula vai assistir acompanhado de um grupo de 20 a 30 aliados, como ex-ministros dos governos petistas e assessores. Para garantir "direitos iguais", o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que a acusação terá direito a convidar também o mesmo número de apoiadores.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) contou à BBC Brasil da intenção de convidar líderes dos protestos que levaram multidões às ruas neste ano e no anterior pedindo a queda de Dilma.

Opostiores e aliados de Dilma levarão número igual de apoiadores para ver presidente depor Pedro França - Agência Senado

Apesar da forte rivalidade que existe entre esses grupos, o tucano descartou um clima de "fla-flu" na sessão. Já o senador Ronaldo Caiada (DEM-GO) disse ao jornal O Globo estar preocupado.

"Sinceramente passa a ser um risco (de confusão entre os dois lados). Se o clima está com a temperatura mais elevada no plenário, imagina como não vai estar nas galerias", avaliou.

O líder do Vem Pra Rua, Rogerio Chequer, disse às BBC Brasil que foi convidado, mas que ainda não sabe se poderá comparecer devido a outros compromissos que já tinha programado.

Questionado se previa algum potencial de confusão devido a presença dos dois grupos adversários, respondeu: "Eu não posso responder por outros. Nós nunca criamos confusão em qualquer ambiente que estivéssemos".

A expectativa é que o julgamento acaba até quarta-feira. Se ao menos 54 senadores votarem contra Dilma, ela estará cassada e Michel Temer assume a Presidência até 2018.

Duas votações?

O advogado de Dilma, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, disse na sexta que estuda solicitar ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que sejam realizadas duas votações separadas sobre o futuro de Dilma. Uma para decidir se ela será cassada e outra para avaliar a perda dos seus direitos políticos.

Lewandowski é quem comanda o processo nesta fase final, enquanto os 81 senadores atuam como juízes.

O texto constitucional indica que o presidente cassado fica inelegível por oito anos. No entanto, Cardozo argumenta que o impeachment do ex-presidente Fernando Collor (em 1992) abre um precedente para realizar as duas votações. Isso porque Collor renunciou ao mandato pouco antes do fim do julgamento, mas ainda assim os senadores votaram sobre a perda de seus direitos políticos.

Senadores favoráveis ao impeachment acham que a proposta seria mais uma tentativa de atrasar o fim do julgamento.

Manhãs e noites "animadas"

A manhã desse sábado foi mais calma que as dos primeiros dois dias de julgamento, marcadas por tensos bate-bocas.

Lewandowski chegou a brincar hoje cedo, quando os senadores ameaçaram elevar os ânimos novamente: "A experiência tem demonstrado que as senhoras senadoras e senhores senadores de manhã têm um pouco mais de energia e que, ao longo do dia, ela vai caindo. Então, temos que ter pouco de paciência", disse, causando risos dos parlamentares.

Em um dos momentos de maior tensão nesta semana, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse ontem que o Senado parecia um "hospício" e criticou a estratégia dos aliados de Dilma de atacarem seus adversários e apresentarem sucessivas questões de ordem questionando o processo.

Segundo ele, essa atitude não agrega votos. "Essa sessão é sobretudo uma demonstração de que a burrice é infinita", disse Calheiros.

No fim do dia, Calheiros se disse arrependido. Segundo notícias da imprensa nacional, o peemedebista recebeu ontem à noite em sua casa os senadores Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, e Lindbergh Farias (PT-RJ), para um vinho de reconciliação.

Cardozo disse que estuda solicitar a Lewandowski que sejam feitas duas votações sobre o futuro de Dilma Edilson Rodrigues - Agência Senado

"Encenação"

Senadores favoráveis ao impeachment acusam os aliados de Dilma de estarem inflamando o tom dos debates devido à presença no julgamento de um equipe que está rodando um documentário sobre a queda da petista. A equipe é dirigida pela cineasta Anna Muylaert, responsável pelo premiado filme "Que horas ela volta?"

"Infelizmente, precisamos lembrar que o Senado viveu ontem um episódio que precisa ser esquecido", disse Cunha Lima, em referência as brigas entre senadores. "A senadora Vanessa (Grazziotin, PCdoB-AM) é a quinta inscrita e não se contém, e invade o espaço do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Enquanto as câmeras do documentário do PT estiveram aqui, essas cenas vão seguir - completou o tucano.

Grazziotin reagiu e disse que fala "em defesa da democracia". Já a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que o "horror" que alguns têm às filmagens é a falta de coragem de assumir que estão em um "golpe".

Testemunhas "parciais"

Durante a fase de depoimentos, nos últimos três dias, testemunhas do lado de defesa e da acusação foram "rebaixadas" à condição de informantes.

O procurador junto ao TCU (Tribunal de Contas de União) Júlio Marcelo de Oliveira, convocado pela acusação, não foi considerado imparcial por Lewandowski porque apoiou protestos a favor da rejeição das contas do governo Dilma pelo TCU no ano passado.

Além disso, a própria defesa também solicitou a troca de "status" de testemunha para informante do economista Luiz Gonzaga Belluzzo e do presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário, Ricardo Lodi, se antecipando aos questionamentos que seriam feitos pelos senadores favoráveis ao impeachment.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, que chegou a comparar a Casa a um 'hospício' durante as sessões Reuters

Segundo eles, Belluzzo não poderia ser testemunha porque não participou das operações fiscais em questionamento. Dessa forma, ele apenas poderia dar sua opinião como especialista. Já Lodi foi assistente de perícia indicado pela defesa em fase anterior do processo e por isso não teria imparcialidade para ser testemunha.

Na prática, porém, essas mudanças não devem ter efeitos relevantes. Ao contrário da testemunha, o informante não presta compromisso de dizer a verdade e não pode ser processado por mentir. Dessa forma, do ponto de vista técnico, seu depoimento é considerado "menos qualificado". Ainda assim, pode ser usado como prova, a depender da avaliação do juiz do caso.

No caso do impeachment, os próprios senadores são os juízes e é improvável que esse fator - ser testemunha ou ouvinte - influencie sues votos.

A acusação chamou apenas dois depoentes, para agilizar o processo. Já a defesa havia convocado seis, o número máximo permitido. No entanto, a ex-secretária do Ministério do Planejamento Esther Dweck foi dispensada após senadores favoráveis ao impeachment questionarem o fato de ela ter sido nomeada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para trabalhar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa.

As testemunhas e informantes de ambos os lados apresentaram argumentos técnicos a favor e contra a tese de que Dilma cometeu crime de responsabilidade na gestão das contas públicas.

Os depoentes da acusação acusaram a petista de "fraude fiscal", enquanto as convocadas pela defesa disseram que as operações eram regulares e foram adotadas por presidentes anteriores a ela.

Aliados de Dilma foram criticados por tom inflamado das falas Edilson Rodrigues - Agência Senado

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Nico Rosberg tem vitória fácil em um caótico GP da Bélgica

Posted: 28 Aug 2016 09:35 AM PDT

SÃO PAULO (Reuters) - O alemão Nico Rosberg escapou de todo o caos que se formou atrás dele e apenas teve o trabalho de administrar a vitória em um confuso GP da Bélgica de Fórmula 1 neste domingo. Seu companheiro de Mercedes Lewis Hamilton, líder do campeonato, terminou em terceiro após largar nas últimas posições do grid, e em segundo lugar ficou Daniel Ricciardo da Red Bul.

Os brasileiros Felipe Massa, da Williams, e Felipe Nasr, da Sauber, terminaram nas 10ª e 17ª posições, respectivamente.

Largando na pole, Rosberg manteve a liderança no início da prova e não foi mais alcançado, especialmente depois que seus principais adversários, Max Verstappen (que largara em segundo) e a dupla da Ferrari Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel, colidiram logo na primeira curva. Com isso, Ricciardo, que começou a prova em quinto, pulou para segundo, posição que o australiano manteve até o fim para cruzar a linha de chegada 14 segundos após Rosbeg.

A corrida foi brevemente interrompida faltando nove voltas para a bandeirada final depois que Kevin Magnussen teve uma colisão feia após perder o controle de sua Renault. O dinamarquês foi levado par o hospital para exames de rotina, tendo sofrido um pequeno corte no tornozelo esquerdo.

Esta foi a 20ª vitória de Rosberg na carreira e também a sexta dele na temporada, a primeira desde o GP da Europa em junho, diminuindo para nove pontos a distância para o líder Hamilton na tabela.

O britânico conseguiu ganhar muitas posições graças ao caos formado logo na primeira curva, que forçou as duas Ferraris e Verstappen a pararem no pit stop, e também se beneficiou do safety car e da bandeira vermelha após o acidente de Magnussen.

O tricampeão, que buscava se tornar apenas o terceiro piloto a alcançar a marca de 50 vitórias na carrreira, não pode reclamar do resultado, já que ainda se mantém firme e forte na liderança do campeonato mundial.

(Reportagem de Abhishek Takle)

Serra nomeou assessor que foi réu no Carandiru, diz jornal

Posted: 28 Aug 2016 09:17 AM PDT

Serra trouxe secretário citado na Operação Satiagraha ANDRE VIOLATTI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro José Serra nomeou dois envolvidos em processos judiciais como seus assessores especiais no Itamaraty, segundo revelou o jornal Folha de S. Paulo neste domingo. As nomeações foram em agosto.

Um deles é o policial militar Hideo Augusto Dendini, réu no julgamento do Massacre do Carandiru, operação da polícia militar que resultou  em 111 mortes, em 1992, e gerou uma repercussão negativa para o Brasil, que foi criticado por entidades de Direitos Humanos e governos de diversos países.

Dendini e mais 18 policiais foram acusados de lesão corporal grave contra o detento Edison Xavier dos Santos, durante a operação de invasão da Casa de Detenção, na capital paulista. O processo contra Dendini foi extinto em 2010 porque o crime prescreveu.

Já o secretário Luiz Paulo Arcanjo foi citado pela Polícia Federal na Operação Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas por supostos crimes financeiros e pagamento de propina a autoridades.

De acordo com as investigações da PF, Arcanjo teria recebido e-mails de um operador de Dantas, Roberto Amaral, com cobranças de favores políticos. Na ocasião, o assessor Arcanjo, que já trabalhava para  José Serra, negou ter contato com Amaral. Ele nunca foi indiciado.

As nomeações de Dendini e Arcanjo são parte das mudanças feitas por Serra quando chegou ao ministério das Relações Exteriores.

Dois meses após Serra assumir o cargo de ministro, foi publicado um decreto remanejando temporariamente sete cargos comissionados do Ministério do Planejamento para o Itamaraty, que poderiam ser ocupados por pessoas de fora do quadro do ministério.

Para três dos cinco postos mais altos, chamados DAS-5, Serra nomeou assessores que já trabalhavam com ele no Senado: Além de Arcanjo e Dendini, Francisco Marcondes Pereira.

Arcanjo recebeu um dos quatro cargos comissionados para o escritório do ministério na capital paulista. Até então, a equipe já contava com quatro diplomatas e cinco oficiais de chancelaria.

Em nota enviada à Folha, o Itamaraty afirma que Arcanjo e Dendini "não têm qualquer espécie de pendência judicial". "Alves Arcanjo nunca foi investigado e o processo contra Dendini, sobre o ocorrido em 1992, foi extinto".

Ainda segundo o ministério, os funcionários comissionados em São Paulo exercerão "cargos de confiança de assessoramento direto ao ministro" e suas funções "não se confundem" com a dos funcionários que já trabalham no escritório regional.

Estrelas de Hollywood posam para calendário Pirelli 2017

Posted: 28 Aug 2016 08:22 AM PDT

LONDRES (Reuters) - Nicole Kidman, Penélope Cruz e Lupita Nyong'o posaram para o calendário Pirelli 2017, que traz uma constelação de estrelas de Hollywood.

Atrizes como Uma Thurman, Kate Winslet e Robin Wright, da série House of Cards, também estão entre as 15 estrelas que aparecem no calendário.

As fotos foram tiradas pelo fotógrafo de moda alemão Peter Lindbergh, que já trabalhou para a Pirelli outras duas vezes.

Entre outros nomes do cinema estão Alicia Vikander e Helen Mirren. As fotos foram tiradas em Berlim, Londres, Los Angeles, Le Touquet e Nova York.

O primeiro calendário Pirelli foi publicado em 1963, e desde então a publicação estrelou diversas das atrizes mais destacadas do cinema.

(Reportagem de Francis Maguire)

Metade dos alemães são contra quarto mandato de Merkel, mostra pesquisa

Posted: 28 Aug 2016 07:47 AM PDT

BERLIM (Reuters) - A popularidade da chanceler alemã Angela Merkel caiu, mostrou uma pesquisa divulgada neste domingo, com 50 por cento dos alemães se posicionando contra um quarto mandato dela após as eleições nacionais no próximo ano.

Um série de ataques violentos contra civis em julho, dois dos quais foram assumidos pelo Estado Islâmico, chamaram a atenção para a política de portas abertas de Merkel em relação aos imigrantes, que permitiu a entrada na Alemanha de centenas de milhares de pessoas vindas de Oriente Médio, África e outras partes do mundo no ano passado.

Metade dos 501 alemães entrevistados na pesquisa da Emnid para o jornal Bild am Sonntag disse ser contra a permanência de Merkel no cargo depois da eleição de 2017, enquanto 42 por cento responderam querer sua permanência.

Na pesquisa anterior encomendada pelo Bild am Sonntag, em novembro, 45 por cento dos entrevistados se disseram a favor de um quarto mandato de Merkel, enquanto 48 por cento foram contra.

O chefe do órgão federal alemão para imigrantes e refugiados da Alemanha, Frank-Juergen Weise, disse ao jornal esperar que um máximo de 300 mil refugiados cheguem à Alemanha neste ano.

(Reportagem de Michelle Martin)    

Divas devem dominar MTV Video Music Awards

Posted: 28 Aug 2016 07:34 AM PDT

NOVA YORK (Reuters) - Divas de pop e R&B devem roubar a cena no MTV Video Music Awards (VMA), neste domingo, com Beyonce liderando todas as nomeações para o seu álbum "Lemonade" e expectativas elevadas para as apresentações de Rihanna e Britney Spears.

Mas não exclua Kanye West, o rapper com um talento para o imprevisível, que é um concorrente para o cobiçado prêmio vídeo do ano e que estará sentado na primeira fila apenas uma curta salto do palco do VMA.

Organizadores VMA não dizem se Beyonce, West, ou a cantora britânica Adele, oito vezes nomeada, cantarão durante a apresentação ao vivo deste domingo do Madison Square Garden, em Nova York. Isso porque os VMAs ganham em surpresas e controvérsia.

"A cultura em torno do show é que cada artista tem a liberdade para se expressar da maneira que eles quiserem, e nós meio que acendemos a vela e mantemos sua preciosa vida", disse o produtor-executivo do VMA, Garrett Inglês.

Beyonce domina as indicações ao VMA, com 11 nomeações para vídeos de seu álbum "Lemonade" e suas canções ousadas sobre a traição, vingança e raça.

A politicamente carregada "Formação" da cantora de R&B vai competir no prêmio de vídeo ano com o single "Hello", de Adele; "Hotline Bling", do rapper canadense Drake; "Sorry", de Justin Bieber; e "Famous", de West.

Os vencedores são escolhidos por votos dos fãs.

Artistas confirmados para as apresentações incluem Nicki Minaj, que irá juntar-se Ariana Grande para a nova música de Grande, "Side to Side"; Nick Jonas que vai cantar "Bacon" com Ty Dolla $ign; e Chainsmokers com Halsey em seu hit de verão "Closer".

Spears vai voltar ao palco do VMA pela primeira vez desde sua humilhante apresentação de 2007 com "Gimme More", quando sua vida pessoal e profissional estava caindo aos pedaços. Desta vez, com um álbum recém lançado já um sucesso, Spears é uma das celebridades mais comentadas antes do show de domingo.

Rihanna vai abrir o show e deve realizar uma retrospectiva de sua carreira.

Um dos maiores nomes da música pop não deve ir ao VMA. Taylor Swift, que tem dominado premiações na última década, não conseguiu uma única indicação no VMA desta vez.

(Reportagem de Jill Serjeant)

Senador do PR é internado e pode não votar em impeachment

Posted: 28 Aug 2016 07:20 AM PDT

O senador do Mato Grosso passou mal e teve que ser internado Estadão Conteúdo

A três dias da votação do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o líder do PR no Senado, Wellington Fagundes (MT), foi internado com um quadro de diverticulite na noite deste sábado, em Brasília.

O senador participava da sessão de tomada de depoimentos quando começou a passar mal. Inicialmente, ele foi atendido pelo serviço médico do Senado. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital Brasília, onde está internado.

Fagundes votou pelo afastamento temporário de Dilma e para transformá-la em ré nas duas etapas anteriores do processo. Ele era um dos vice-líderes do governo da petista no Senado.

A assessoria de imprensa do senador divulgou uma nota à imprensa em que, além de detalhar o episódio, informa não haver previsão de alta.

Cingapura confirma 41 casos de zika transmitidos localmente 

Posted: 28 Aug 2016 06:21 AM PDT

CINGAPURA (Reuters) - Autoridades de Cingapura confirmaram 41 casos de infecção local pelo vírus da zika, doença que no Brasil foi ligada à má-formação em bebês, e disseram que mais casos ainda devem ser identificados.

Entre os infectados estão 36 operários estrangeiros da construção civil que trabalhavam em um canteiro de obras próximo a Aljunied, no sudeste da ilha, informou o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Meio Ambiente em um comunicado conjunto, neste domingo.

No sábado, as autoridades haviam confirmado o primeiro caso de infecção de zika por meio de transmissão local do vírus, em uma malaia de 47 anos, também na área de Aljunied.

"O Ministério da Saúde não pode descartar novas transmissões nas comunidades de Cingapura, pois alguns dos que testaram positivo também moram e trabalham em outras partes de Cingapura", disse o comunicado. "Esperamos identificar mais casos positivos."

As autoridades disseram ter examinado 124 pessoas, sobretudo operários da construção civil. Desses, 78 testaram negativo e cinco casos ficaram pendentes. Outros 34 pacientes já se recuperaram completamente. Não ficou imediatamente clara qual a origem dos trabalhadores estrangeiros, mas Cingapura recebe um grande número de operários do subcontinente asiático.

"Todos os casos são de moradores ou trabalhadores na áreas do Aljunied Crescente/Sims Drive", diz o comunicado.

"Não há conhecimento de que os infectados tenham viajado recentemente para regiões afetados pelo zika, e foram assim provavelmente infectados em Cingapura. Isso confirma a ocorrência de transmissão local do vírus da zika", acrescenta o texto.

(Reportagem de Marius Zaharia e A. Ananthalakshmi)

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447764))

Cingapura confirma 41 casos de zika transmitidos localmente

Posted: 28 Aug 2016 06:20 AM PDT

CINGAPURA (Reuters) - Autoridades de Cingapura confirmaram 41 casos de infecção local pelo vírus da zika, doença que no Brasil foi ligada à má-formação em bebês, e disseram que mais casos ainda devem ser identificados.

Entre os infectados estão 36 operários estrangeiros da construção civil que trabalhavam em um canteiro de obras próximo a Aljunied, no sudeste da ilha, informou o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Meio Ambiente em um comunicado conjunto, neste domingo.

No sábado, as autoridades haviam confirmado o primeiro caso de infecção de zika por meio de transmissão local do vírus, em uma malaia de 47 anos, também na área de Aljunied.

"O Ministério da Saúde não pode descartar novas transmissões nas comunidades de Cingapura, pois alguns dos que testaram positivo também moram e trabalham em outras partes de Cingapura", disse o comunicado. "Esperamos identificar mais casos positivos."

As autoridades disseram ter examinado 124 pessoas, sobretudo operários da construção civil. Desses, 78 testaram negativo e cinco casos ficaram pendentes. Outros 34 pacientes já se recuperaram completamente. Não ficou imediatamente clara qual a origem dos trabalhadores estrangeiros, mas Cingapura recebe um grande número de operários do subcontinente asiático.

"Todos os casos são de moradores ou trabalhadores na áreas do Aljunied Crescente/Sims Drive", diz o comunicado.

"Não há conhecimento de que os infectados tenham viajado recentemente para regiões afetados pelo zika, e foram assim provavelmente infectados em Cingapura. Isso confirma a ocorrência de transmissão local do vírus da zika", acrescenta o texto.

(Reportagem de Marius Zaharia e A. Ananthalakshmi|)

Fundo Nacional para ciência pode ter nova redução

Posted: 28 Aug 2016 05:50 AM PDT

O orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que já foi reduzido em 50% para este ano, pode cair pela metade novamente em 2017, eliminando a capacidade da Finep - empresa pública que administra o fundo - de fazer novos investimentos em pesquisa no País.

 

O limite de empenho previsto para o FNDCT no Projeto de Lei Orçamentária Anual 2017, segundo a Finep, é de R$ 982 milhões, comparado a R$ 1,9 bilhão neste ano e R$ 4 bilhões, em 2015, em valores corrigidos. Isso, apesar de a arrecadação anual do FNDCT permanecer constante, na casa dos R$ 3,7 bilhões, e de a Finep ter restos a pagar da ordem de R$ 2 bilhões, referente a editais já contratados nos últimos anos.

 

O orçamento atual "não dá nem para cobrir os restos a pagar dos anos anteriores", disse o presidente da Finep, Wanderley de Souza, em palestra na reunião anual da SBPC, em julho, em Porto Seguro (BA). "Permite continuar o que estamos fazendo, mas não lançar coisas novas." Procurado novamente para esta reportagem, Souza preferiu não dar entrevista.

 

"O orçamento de 2016 e a proposta orçamentária para 2017 não são suficientes para fazer frente aos compromissos já assumidos", informou a assessoria de comunicação da Finep. "No entanto, o presidente (Wanderley de Souza) está otimista quanto às ações do ministro Kassab no sentido de ampliar o orçamento."

 

O FNDCT é abastecido anualmente com recursos oriundos de vários setores da indústria - por exemplo, de impostos sobre a exploração de recursos hídricos e minerais -, e seus recursos deveriam, por lei, ser investidos integralmente em ciência e tecnologia. Mas não é o que acontece. Nos últimos anos, os recursos do FNDCT foram sistematicamente contingenciados para manutenção do superávit primário. "Estão coletando impostos para uma finalidade e aplicando em outra", diz o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich. "É um tipo de pedalada. Tenho até dúvidas sobre a legalidade disso."

 

Várias entidades da comunidade científica acadêmica e empresarial enviaram uma carta conjunta ao Congresso Nacional na semana passada, solicitando que o fundo não seja mais contingenciado. "É fundamental que o orçamento do FNDCT para 2017 permita a utilização plena dos recursos que serão arrecadados, de modo a se reverter o grave quadro atual", diz o documento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Iraque pede para Arábia Saudita substituir embaixador que irritou milícias xiitas

Posted: 28 Aug 2016 05:42 AM PDT

BAGDÁ (Reuters) - O Iraque pediu para a Arábia Saudita no domingo para substituir seu embaixador em Bagdá depois de seus comentários sobre o envolvimento iraniano nos assuntos iraquianos e a suposta perseguição dos muçulmanos sunitas que irritaram os políticos xiitas locais e líderes da milícia.

O pedido do governo xiita de Bagdá ressalta a profundidade de inimizade entre potências regionais sunitas e xiitas em meio a conflitos sectários na Síria, Iêmen e Iraque.

Riyadh apenas reabriu sua embaixada em Bagdá em dezembro, depois de mantê-la fechada desde a invasão iraquiana do Kuwait em 1990.

Thamer al-Sabhan foi o primeiro embaixador saudita nomeado desde a reabertura, que era vista como prenúncio de uma cooperação mais estreita na luta contra os militantes do Estado Islâmico que controlam faixas de território no Iraque e Síria e têm atentados reivindicados na Arábia Saudita.

(Reportagem de Maher Chmaytelli)

Ciência em crise teme novo corte em 2017

Posted: 28 Aug 2016 05:30 AM PDT

Orçamentos cortados pela metade. Bolsas estagnadas. Editais cancelados. Instituições de pesquisa sem dinheiro para pagar serviços básicos de limpeza e segurança. Risco de desabastecimento de radiofármacos, essenciais para o diagnóstico do câncer. Um supercomputador novinho em folha, desligado para economizar na conta de luz. Essa é a realidade da ciência brasileira, que vive a maior crise financeira de sua história, e contempla o risco de um ano ainda pior em 2017.

 

O orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para este ano já é 50% menor do que em 2010, em valores corrigidos pela inflação, e a proposta do governo, segundo o Estado apurou, é manter esse orçamento congelado para o ano que vem, apesar da fusão com o Ministério das Comunicações. "Se isso for aprovado, pode esquecer; acabou ciência e tecnologia no Brasil", diz o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich.

 

O orçamento atual do MCTI é de R$ 4,6 bilhões, mas cerca de R$ 500 milhões estão contingenciados. O que a pasta pode gastar, portanto, são R$ 4,1 bilhões. Em valores corrigidos, esse limite é 27% menor do que em 2006 e 52% menor do que em 2010; enquanto o número de pesquisadores no País dobrou nos últimos dez anos.

 

Em maio deste ano, o MCTI foi fundido com o Ministério das Comunicações (dando origem ao MCTIC), mas cada pasta manteve seu orçamento. A proposta agora, para 2017, é unificar as contas dos dois setores. "Ano que vem é R$ 4,1 bilhões para todo mundo", disse ao Estado o ministro Gilberto Kassab, no início do mês.

 

"O que já era irrisório vai ficar ainda menor. É um absurdo; estamos andando para trás", diz a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Helena Nader. Países mais desenvolvidos, segundo ela, estão fazendo exatamente o oposto: investindo mais em ciência e tecnologia para sair da crise.

 

Kassab disse que a comunidade científica está "coberta de razão", e está empenhado em elevar a proposta orçamentária da pasta para 2017. "É evidente que a crise existe e todos perderam; mas ninguém perdeu tanto (quanto a Ciência e Tecnologia). Estamos trabalhando para corrigir essa defasagem."

 

Os valores finais do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2017) serão apresentados na quarta-feira pelo Ministério do Planejamento. "Esse discurso de que não tem dinheiro para ciência e tecnologia é ridículo. O que falta é uma definição política clara no sentido de priorizar setores", afirma Davidovich. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dilma tem conversa reservada com Fernando Collor durante duas horas

Posted: 28 Aug 2016 05:16 AM PDT

Na reta final, Dilma tenta apoio de Collor nara barrar impeachment Reprodução internet

Na véspera do julgamento que pode torná-la a segunda presidente a sofrer impeachment, Dilma Rousseff recebeu o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), que foi afastado do cargo em 1992.

A conversa, na sexta-feira, dia 26, foi reservada e, segundo pessoas próximas a petista, foi solicitada pelo senador. A abertura de Dilma a parlamentares faz parte de sua estratégia para tentar conquistar votos a seu favor.

Collor, que já votou contra a petista em fases anteriores do processo, não anunciou claramente como se posicionará no julgamento final. Ele, no entanto, já comparou o processo de Dilma com o seu e defendeu que a chefe do executivo deve responder por crime de responsabilidade.

Dilma Rousseff e Fernando Collor conversaram por duas horas no Palácio da Alvorado, residência oficial da presidente, o encontro durou aproximadamente duas horas.

A conversa com Collor, segundo um interlocutor, ocorreu no mesmo momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava com o senador Edison Lobão (PMDB-MA), também para tentar conquistar seu voto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PT encolhe e se isola com a menor quantidade de candidaturas a prefeito das duas últimas décadas

Posted: 28 Aug 2016 04:16 AM PDT

Sede Nacional do PT em São Paulo. Número de candidaturas caiu Fotoarena/Folhapress

O PT (Partido dos Trabalhadores)  ficou menor e mais isolado na campanha eleitoral de 2016. Além de registrar uma forte queda no número de candidatos a prefeito, o partido terá uma proporção maior de chapas "puras", em que concorre sem se coligar com outras legendas – e, nos casos em que petistas fecharam alianças, o número de parceiros diminuiu.


Reflexo da crise pela qual passa o partido desde que seus principais líderes viraram alvo de protestos de rua e de operações policiais, os fenômenos combinados do encolhimento e do isolamento devem reduzir o número de prefeituras conquistadas.


A base de dados do Tribunal Superior Eleitoral mostra que o PT lançou 991 candidatos a prefeito neste ano, 44% a menos do que na eleição passada e a menor quantidade em duas décadas. O número de candidatos ficou abaixo até da previsão que a direção nacional do PT fez no início de agosto, de disputar 1.135 prefeituras.


Dos grandes partidos, o PT é o que vai disputar mais prefeituras sem fazer coligação com outras legendas. Haverá chapas puras em 224 cidades, quase um quarto do total com candidatos petistas. Em 2012, o partido não teve aliados em apenas 17% dos municípios onde disputou.

Nas cidades onde fez alianças, o PT terá, em média, 10% a menos de legendas coligadas, em comparação com a disputa anterior. É o único entre os grandes partidos em que se verifica essa tendência – nos demais, o número de parceiros aumentou.


Ruptura

Parte desse isolamento resulta da ruptura entre PT e PMDB no plano federal. Como a reportagem do  Estado de S.Paulo demonstrou na semana passada, o número de alianças entre peemedebistas e petistas, com um ou outro partido na cabeça de chapa ou no cargo de vice, caiu de 495 em 2012 para 200 neste ano – uma redução de cerca de 60%. Com isso, o PT perdeu para o PSDB o posto de aliado preferencial do PMDB na formação de chapas em municípios.

A eleição de 2016 deve reverter a tendência de expansão do PT no âmbito municipal – entre 1988 e 2012, o partido cresceu sem parar, em número de prefeituras conquistadas a cada quatro anos. Manter esse ritmo é quase impossível. Nas duas eleições municipais anteriores, petistas venceram em cerca de um terço das cidades onde o partido lançou candidatos. Com menos nomes lançados em 2016, a taxa de sucesso teria de dobrar para ao menos igualar o número de eleitos há quatro anos.


Outro indicador da força dos partidos nos municípios é o número de eleitores governados. Também nesse aspecto o PT deve encolher, a menos que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vença as altas taxas de rejeição apontadas pelas pesquisas e conquiste a reeleição na maior cidade do País.


O número de candidatos petistas será menor neste ano em todos os Estados do País, com exceção do Piauí. Apesar do encolhimento generalizado, o partido lançou mais candidatos em capitais: serão 20, em comparação com os 17 da eleição anterior.


O enfraquecimento do PT nos municípios abre espaço para o PMDB voltar a crescer, depois de encolher por quase três décadas. O PMDB elegeu 38% dos prefeitos do País em 1988. Daquela eleição até 2004, essa porcentagem caiu quatro vezes seguidas, para 34%, 24%, 23% e 19%. Em 2008, houve uma leve recuperação, para 22%, seguida de nova queda em 2012, para 18%.

Sete dos dez principais setores indicam recuperação, aponta estudo da FGV

Posted: 28 Aug 2016 04:10 AM PDT

Alguns setores tiveram alta de até 2,4% na atividade econômica José Paulo Lacerda/CNI

Os economistas já afirmam quase unanimemente que a economia bateu no fundo do poço e começa a reagir. Dos 10 principais setores que fazem a roda do crescimento girar, 7 já esboçam recuperação, segundo levantamento feito pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Mas há outro consenso entre os especialistas: a robustez e a velocidade da retomada estão nas mãos do governo.

O ponto de partida de um novo ciclo virtuoso é o ajuste fiscal nas contas públicas. Na avaliação geral, o ajuste será deslanchado após o julgamento do impeachment, nesta semana, com a definição de quem por direito tem aval para bancar medidas duras de cortes de gastos.

Prévias do Produto Interno Bruto (PIB) já mostram que alguns setores, em especial na indústria, reagiram no segundo trimestre. A expectativa é que os dados oficiais do PIB, que serão divulgados nesta semana, já apontem uma retração menor da economia, perto de 0,2%.

Economistas ouvidos pelo Estado estimam que devem contribuir para esse resultado reações pontuais, como a alta média de 2,4% em têxteis e calçados e de 0,9% no setor automotivo, em especial graças às exportações. Também deve pesar a favor o avanço de 1,3% no setor químico, impulsionado pela reposição de estoques. Outros setores tiveram crescimento zero, o que é bom, pois indica que a atividade deixou de se contrair e pode voltar a crescer, caso de construção e metalurgia.

Caio Megale, economista do Itaú Unibanco, lembra que a recuperação econômica virá de duas frentes. Uma parte, diz, ficará por conta da "regeneração natural do tecido econômico". Nesse caso, cumpriu-se um ciclo: a recessão derrubou o consumo e a produção, o que levou ao uso de estoques. Gradativamente, a produção é retomada, mas para atender a um consumo menor. Nesse processo, o câmbio cedeu, favorecendo a produção voltada à exportação.

Foi esse fenômeno natural que levou a indústria em geral a apresentar crescimento em volume físico de 1,2% no segundo trimestre, o primeiro saldo desde junho de 2013. "Os eventos esportivos pautaram a recessão: ela começou depois da Copa e tudo indica que se encerra na Paralimpíada", diz Megale.

Três motores fundamentais da economia, porém, estão desligados: óleo, gás e biocombustíveis têm retração de 5,5% e a agropecuária, de 0,5%. Preocupa o comércio, com queda de 0,4%, item do setor de serviços, que sozinho sustenta dois terços do crescimento. "O setor de serviços depende do consumo das famílias, que deve continuar deprimido", diz Silvia Matos, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.