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domingo, 24 de julho de 2016

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Austrália reclama de estrutura e abre mão da Vila Olímpica

Posted: 24 Jul 2016 09:40 AM PDT

A Vila Olímpica mal foi inaugurada oficialmente e já precisa encarar um enorme problema. A Austrália entrou no prédio reservado a ela, o B23, e decidiu que lá ela não fica. Em um comunicado publicado neste domingo em seu site, o Comitê Olímpico Australiano (AOC, na sigla em inglês) reclamou da infraestrutura do local e disse que nenhum atleta do país vai entrar na Vila. Até segunda ordem, a delegação ficará em hotéis.

“Por causa de uma série de problemas na Vila, incluindo gás, eletricidade e encanamento, eu decidi que nenhum membro do time australiano vai entrar no nosso prédio. Eu vou reavaliar a situação esta noite”, disse, pelo comunicado, a Chefe da Missão Australiana, Kitty Chiller.

De acordo com a Austrália, os problemas incluem vasos sanitários entupidos, vazamentos em tubulações, fiação expostas, escadas escuras sem iluminação instalada e pisos sujos que “precisam de uma limpeza pesada”. Ao longo da semana, funcionários da delegação trabalharam “por muitas horas” e não conseguiram sanar todos os problemas.

Ao que parece, a postura da Austrália é só a ponta do iceberg. “Nós não estamos sozinhos. Nossos amigos da Grã-Bretanha, da Nova Zelândia e outras estão experimentando os mesmos problemas em suas acomodações”, garantem os australianos.

No sábado à noite, foi realizado um “teste de stress” na Vila, ligando vasos sanitários e torneiras de todos os apartamentos ao mesmo tempo. “O sistema falhou”, contaram. Água escorreu pela escada e um forte cheiro de gás entrou em alguns apartamentos.

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, classificou como “naturais” as críticas e problemas encontrados pelos atletas nos alojamentos. Segundo Nuzman, a Vila Olímpica do Rio é “a melhor da história das Olimpíadas”, mas ajustes são necessários nos apartamentos.

Apesar desses problemas, equipes de pelo menos outros 10 países já estão no condomínio que tem capacidade para 17 mil pessoas. Já deram entrada países como Eslovênia, Suécia, Itália, Inglaterra, África do Sul, Portugal, Alemanha e atletas de 14 modalidades do Brasil.

“Já fizemos várias mudanças na Vila e sempre que fazemos isso sentimos que ajustes são necessários. É natural que ajustes necessários sejam feitos ao longo dos próximos dias. Mais importante é, de agora em diante, ver o que podemos entregar. Não é procurar quem errou ou deixou de errar”, disse Nuzman à imprensa, em evento que deveria servir de festa pela abertura da Vila.

Para o brasileiro, os problemas na Vila Olímpica não são exclusividade do Rio. “Outros organizadores de Jogos Olímpicos já tiveram situações semelhantes ou piores. Nossa missão é corrigir o que for feito para ter Jogos espetaculares”, completou o dirigente.

(Com Estadão Conteúdo)

 

Palmeiras perde para o Atlético-MG e não consegue disparar

Posted: 24 Jul 2016 09:20 AM PDT

Arena lotada – 39.400 torcedores presentes -, clima agradável após o rival Corinthians tropeçar em casa. Tudo parecia perfeito para o Palmeiras vencer e ampliar a sua vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro para cinco pontos, mas o domingo foi de decepção para os palmeirenses. A equipe mineira se mostrou mais competente nas poucas chances de gol e derrotou o time alviverde por 1 a 0, no Allianz Parque, na manhã deste domingo.

Com o resultado, o Palmeiras se manteve com 32 pontos e vê a diferença para o segundo colocado cair para dois pontos, já que o Corinthians empatou com o Figueirense por 1 a 1 no sábado. O Atlético-MG chega aos 26 pontos. O time alviverde perdeu a primeira em casa neste Campeonato Brasileiro.

Antes do jogo e no intervalo, muitas referências ao título da Copa Rio de 1951, que completou na última sexta-feira, 65 anos de sua conquista. Duas faixas no estádio, com os dizeres “1º Campeão Mundial – Copa Rio 22/jul/1951” foram estendidas atrás do gol onde Vagner atuou no primeiro tempo. Algumas imagens e narrações da conquista também foram exibidos no telão da arena.

Além da celebração pela Copa Rio, o jogo também marcou o reencontro da torcida com o técnico Marcelo Oliveira. Quem esperava vaias ou aplausos se decepcionou. A torcida palmeirense tratou o treinador de forma indiferente. Durante o anúncio da escalação dos times, alguns vaias foram ouvidas quando o nome do técnico foi falado, mas a impressão é que ele acabou sendo “vítima” do fato de que os dois nomes citados anteriormente foram Robinho e Fred.

Dentro de campo pelas escalações das duas equipes, ficava clara a intenção de cada um. O Palmeiras, com três atacantes de velocidade, iria explorar as jogadas pelas laterais e tentar resolver o jogo o mais rápido possível, com tem feito na maioria de seus jogos. O Atlético-MG, com três volantes, jogaria fechado e tentaria explorar os espaços deixados pelo adversário.

E foi justamente que aconteceu. O Palmeiras teve maior volume de jogo e ditou o ritmo da partida, mas teve muitas dificuldades para sair da boa marcação do Atlético. Tanto que, por diversas vezes, diminuiu a intensidade e tentou cadenciar o jogo, sempre explorando as jogadas com Róger Guedes pelo lado esquerdo, inicialmente, e depois no lado direito, após o atacante mudar de lado do campo.

O problema era que, sem espaço para tabelar, o Palmeiras começou a explorar os cruzamentos para a área. Um erro grosseiro para um time com três atacantes de velocidade, sem referência na área. Para piorar, Erik e Dudu tinham a incumbência de entrar na área e tentar o cabeceio, atacantes com 1,66m e 1,72m de altura, respectivamente. Como esperado, Leonardo Silva e Erazo não tiveram grandes dificuldades para tirar a bola.

O Atlético-MG tentava colocar em prática a ideia de jogar no contra-ataque, mas de uma forma pouco eficiente e bem conhecida do palmeirense. A atuação do Galo na primeira etapa lembrou muito o Palmeiras dos tempos de Marcelo Oliveira. Quando tinha a bola no pé, não conseguia trocar três passes ea única jogada era os chutões para frente, em busca de Fred e Robinho, que até conseguiram oferecer um pouco de trabalho para a defesa.

O estreante Vagner passou segurança no gol do Palmeiras e foi muito bem quando exibido. Além de algumas saídas do gol fundamentais para não deixar os adversários entrarem livre na área, ele fez uma bela defesa aos 30 minutos, em chute de Robinho, de fora da área. Prass, com certeza, aprovou a atuação de seu substituto.

No segundo tempo, as duas equipes voltaram mais dispostas a arrumar confusão. Todo lance acaba em discussão. Em uma jogada na lateral, por exemplo, Jean e Robinho se enrolaram, sobraram chutões, empurrões e discussões, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Com o passar do tempo, os ânimos foram acalmados e o Atlético-MG aproveitou.

Aos 8, na primeira boa jogada, sem chutões, feita pelos visitantes, eles abriram o placar. Após boa troca de passes entre Fábio Santos, Fred e Robinho, Leandro Donizete apareceu de surpresa dentro da área, recebeu passe na medida e bateu na saída de Vagner. Belo gol e pela primeira vez, o Palmeiras saia atrás do marcador em casa, neste Campeonato Brasileiro.

Com o placar adverso, Cuca mexeu. Tirou Cleiton Xavier e colocou Barrios, para ter uma referência dentro da área. Depois colocou Alecsandro no lugar de Erik e sem um meia criativo, o jeito foi apostar na correria e nos cruzamento para a área. O Atlético, seguro na defesa, foi pressionado nos minutos finais, mas com o Palmeiras claramente nervoso, conseguiu garantir a vitória fora de casa.

(Com Estadão Conteúdo)

Atentado reivindicado pelo EI deixa 15 mortos em Bagdá

Posted: 24 Jul 2016 09:02 AM PDT

Um atentado suicida reivindicado pelo grupo extremista  Estado Islâmico (EI) matou 15 pessoas neste domingo em um bairro xiita de Bagdá.

O ataque, que aconteceu em um posto de controle do bairro de Kadhimiya, norte da capital iraquiana, também deixou 29 feridos.

O grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque em um comunicado, afirmando que seu objetivo era atingir os soldados do exército iraquiano e membros das unidades paramilitares pró-governamentais.

Os jihadistas costumam cometer atentados contra os membros da comunidade xiita do país, majoritária, a quem consideram hereges.

OUTROS ATAQUES – Em 3 de julho, um terrorista matou 292 pessoas em um bairro comercial de Karrada, em Bagdá, enquanto que um ataque contra um santuário xiita de Balad, norte da capital, deixou 40 mortos dias depois.

(Com AFP)

Rússia vai participar dos jogos no Rio

Posted: 24 Jul 2016 08:33 AM PDT

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou neste domingo que a delegação da Rússia vai participar dos jogos no Rio de Janeiro, desfalcada da equipe de atletismo. Os competidores das outras modalidades, no entanto, só poderão ir para a Olimpíada depois da permissão das suas respectivas federações internacionais. Eles também precisarão comprovar que nunca foram pegos no exame antidoping — ainda que já tenham cumprido punição anteriormente. O pedido pelo banimento total foi feito por atletas e órgãos esportivos de dez países depois que uma alta autoridade do sistema antidoping russo revelou que os atletas do país foram, pelo menos até dois anos atrás, sistematicamente dopados, com a conivência e o apoio do Ministério dos Esportes de Moscou. Antes disso, a Wada, a agência mundial antidoping, já havia conduzido uma investigação própria e concluído que os integrantes da equipe de atletismo ingeriram substâncias proibidas regularmente, o que já resultou na proibição de sua participação na Olimpíada carioca; os recursos impetrados foram negados na quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte, que manteve a suspensão.

A revelação do complexo esquema de doping na Rússia, com nítidas digitais do próprio governo, serviu para expor com fatos e dados as manobras escusas com que a política usa o esporte para seu benefício, e vice-versa. As suspeitas de doping sempre rondaram a União Soviética, a Alemanha Oriental e outras potências esportivas do extinto bloco, mas o treinamento dos atletas era cercado de segredo. Com o desmoronamento do comunismo, a fiscalização internacional se intensificou. Foi neste momento que o Ministério do Esporte da Rússia, cioso da preservação do lugar do país no topo dos pódios, e a federação de atletismo, dependente do doping para manter os bons resultados, se uniram em um enredo que mais parece filme de espionagem. Um ex-diretor do laboratório antidoping de Moscou, Grigory Rodchenkov, deixou o cargo, mudou-se para os Estados Unidos e revelou o funcionamento do esquema. Ele contou como na Olimpíada de inverno de Sochi, em 2014, técnicos e agentes dos serviços de inteligência russos trocavam as amostras de urina de atletas dopados por outra sem traços de doping, coletada meses antes. O serviço era feito de madrugada, por um pequeno grupo que, iluminado por uma única lâmpada, trocava os frascos através de um pequeno buraco disfarçado na parede da sala de acesso restrito do laboratório. "Funcionava como um relógio suíço", na descrição de Rodchenkov. Desta forma desapareceram mais de 100 amostras "sujas".

"Esta dopagem sistemática serviu para fazer do sucesso em competições esportivas uma demonstração de força russa nas relações internacionais. É uma continuação da cartilha usada com grande eficiência na época da União Soviética", avalia Lee Igel, professor do departamento de Esportes da Universidade de Nova York. Durante a Guerra Fria, cada competição esportiva internacional era palco de uma disputa velada entre Estados Unidos e União Soviética pelo título de maior potência. Protegidas pelo segredo de estado, as autoridades esportivas de Moscou encomendaram a institutos de pesquisa diversos estudos sobre os efeitos dos suplementos na melhora do desempenho esportivo e assim criaram uma fábrica de campeões, inclusive em países satélites, muitas vezes sem que os atletas soubessem que estavam sendo dopados. Entre 1964 e 1988, a Alemanha Oriental, país de 17 milhões de habitantes, ganhou 454 medalhas; calcula-se que 10.000 atletas seus consumiram substâncias ilícitas. "Os atletas não se dopam sozinhos. Quando o doping é constatado, é preciso punir toda a comissão técnica", argumenta Carlos Arthur Nuzman, ex-atleta e presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e da Rio 2016

Os exames antidoping entraram nas Olimpíadas em 1968. Naquele ano um único atleta foi pego, por excesso de álcool no organismo. Desde então, tanto os testes quanto as substâncias se aperfeiçoam continuamente, numa corrida de gato e rato. "Não é realista imaginar o esporte totalmente livre de doping. Mas é possível reduzir significativamente seu uso, de forma que os atletas 'limpos' consigam ganhar dos que apelam a suplementos", diz Ian Boardley, especialista em psicologia do esporte da Universidade de Birmingham. A difícil batalha vem sendo travada principalmente pela Wada, agência criada em 1999, mas que só há pouco mais de dez anos conseguiu implementar o primeiro código mundial antidoping.

Analisando-se os resultados positivos, a dopagem é mais comum no atletismo (31% dos casos), seguido por ciclismo e o levantamento de peso (empatados em 16%). Quanto mais disputado o esporte, mais a dopagem fará diferença – daí seu alto uso no atletismo e no ciclismo, onde frações de segundos separam o primeiro do último colocado. Uma das substâncias mais usada por esses atletas é a eritropoietina, conhecida como EPO, que melhora em 30% a resistência dos competidores ao aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos no sangue, o que facilita o transporte de oxigênio para as células. "Consumir EPO traz risco de morte, mas nem isso é levando em conta diante da glória da vitória. É algo intrínseco ao ser humano", explica Thomaz Mattos de Paiva, diretor de controle de doping da Confederação Brasileira de Atletismo. Um dos instrumentos que as agências nacionais de controle de dopagem vêm usando é o mapeamento genético dos atletas através de exames de sangue, como forma de detectar alterações anormais ao longo do tempo. Esse tipo de prevenção se tornou essencial diante do avanço do doping genético, que faz parecer natural no organismo a produção maior de hormônios ou glóbulos vermelhos. Como se disse antes: um interminável jogo de gato e rato.

As principais propostas de Trump para os EUA

Posted: 24 Jul 2016 07:55 AM PDT

O bilionário Donald Trump se tornou oficialmente o candidato republicano para as eleições presidenciais americanas, após ser aceito durante a convenção do partido, em Cleveland. Até agora, o magnata falou de forma vaga – e um pouco contraditória – sobre suas propostas caso se torne o novo presidente dos Estados Unidos. Alguns de seus planos, como a construção de um muro na fronteira com o México e a expulsão de todos os imigrantes ilegais do país, já receberam críticas de seus adversários e da população americana. Outras promessas causaram discórdia dentro do próprio Partido Republicano.

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O jornal The Washington Post listou as principais posições de Donald Trump e algumas das medidas que o milionário promete tomar caso assuma a Casa Branca em 2017. Confira:

ImigraçãoArmasAbortoComércioImpostosPrevidência SocialPolítica Externa

Soberano, Hamilton vence na Hungria e assume liderança da F1

Posted: 24 Jul 2016 07:31 AM PDT

A Fórmula 1 tem um novo líder. Pela sexta vez nas últimas cinco provas, deu Lewis Hamilton, que neste domingo venceu quase que ponta a ponta do GP da Hungria. Ele tomou o primeiro lugar de Nico Rosberg ainda na primeira volta, manteve a liderança durante as outras 69, e chegou aos 192 pontos na classificação. O alemão, que venceu as quatro primeiras provas do ano, agora é só segundo, com 186.

A corrida começou emocionante. A ordem de largada, com Rosberg em primeiro, Hamilton em segundo, Ricciardo em terceiro e Verstappen em quarto se manteve por poucos metros. O alemão chegou a cair para terceiro, o australiano se deu bem, e por quatro curvas a disputa por posições foi intensa. A partir dali, foi formada a fila indiana, puxada por Hamilton, seguido por Rosberg, Ricciardo e Verstappen. Vettel manteve o quinto lugar.

Os 10 primeiros tinham pneus supermacios e ninguém conseguia ultrapassar ninguém. Até a 15.ª volta, o único fato interessante da corrida foi a punição a Jenson Button, orientado por rádio pela McLaren a não trocar de marchas. A nova regra da Fórmula 1 é clara e a interferência da equipe causou um drive thru obrigatório. Mais para frente, ele foi o único a abandonar.

Vettel e Verstappen foram os primeiros a parar. O ferrarista aproveitou o bom trabalho da equipe e voltou logo à frente de Kimi Raikkonen, em quarto, enquanto o finlandês ficou segurando o jovem holandês no sexto lugar. Ali começava a disputa mais interessante da corrida.

Quando a dupla da Mercedes parou, entretanto, nada mudou. Hamilton manteve o primeiro lugar, com alguma folga sobre Rosberg, que inicialmente era mais pressionado por Ricciardo do que ameaçava o companheiro. O australiano, entretanto, voltou aos boxes em estratégia para tentar a ultrapassagem depois, quando o alemão parasse pela segunda vez.

A opção não resultou em nada interessante. Quando os carros da Mercedes voltaram dos boxes após a segunda para, estavam em primeiro (Hamilton) e segundo (Rosberg), como antes. O britânico só foi ameaçado quando Gutierrez o segurou para não levar uma volta. A vantagem caiu para 0s6 durante uma única volta, depois voltou a crescer.

Briga, mesmo, só pelo quinto lugar. Raikkonen fez de tudo que podia, mas não passou Verstappen, que terminou à frente. Bom para a Red Bull, que ganhou as duas disputas com a Ferrari – Ricciardo ficou em terceiro, com Vettel em quarto. Fernando Alonso terminou em sétimo, mas até ele levou uma volta de Hamilton.

Os brasileiros fizeram corrida apagadíssima. Felipe Massa precisou largar em último depois de ter problemas na classificação e chegou num modesto 18.º lugar, logo atrás de Felipe Nasr.

Na classificação do Mundial de Pilotos, Massa é apenas o nono, duas posições e 28 pontos atrás do companheiro Valtteri Bottas, que chegou em nono em Budapeste. Na briga pelo terceiro lugar aparecem Ricciardo (115), Raikkonen (114), Vettel (110) e Verstappen (100).

(Com Estadão Conteúdo)

COI permite participação de atletas russos nos Jogos do Rio

Posted: 24 Jul 2016 07:20 AM PDT

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou neste domingo que a delegação da Rússia vai participar dos jogos no Rio de Janeiro, desfalcada da equipe de atletismo. Os competidores das outras modalidades, no entanto, só poderão ir para a Olimpíada depois da permissão das suas respectivas federações internacionais. Eles também precisarão comprovar que nunca foram pegos no exame antidoping — ainda que já tenham cumprido punição anteriormente. O pedido pelo banimento total foi feito por atletas e órgãos esportivos de dez países depois que uma alta autoridade do sistema antidoping russo revelou que os atletas do país foram, pelo menos até dois anos atrás, sistematicamente dopados, com a conivência e o apoio do Ministério dos Esportes de Moscou. Antes disso, a Wada, a agência mundial antidoping, já havia conduzido uma investigação própria e concluído que os integrantes da equipe de atletismo ingeriram substâncias proibidas regularmente, o que já resultou na proibição de sua participação na Olimpíada carioca; os recursos impetrados foram negados na quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte, que manteve a suspensão.

A revelação do complexo esquema de doping na Rússia, com nítidas digitais do próprio governo, serviu para expor com fatos e dados as manobras escusas com que a política usa o esporte para seu benefício, e vice-versa. As suspeitas de doping sempre rondaram a União Soviética, a Alemanha Oriental e outras potências esportivas do extinto bloco, mas o treinamento dos atletas era cercado de segredo. Com o desmoronamento do comunismo, a fiscalização internacional se intensificou. Foi neste momento que o Ministério do Esporte da Rússia, cioso da preservação do lugar do país no topo dos pódios, e a federação de atletismo, dependente do doping para manter os bons resultados, se uniram em um enredo que mais parece filme de espionagem. Um ex-diretor do laboratório antidoping de Moscou, Grigory Rodchenkov, deixou o cargo, mudou-se para os Estados Unidos e revelou o funcionamento do esquema. Ele contou como na Olimpíada de inverno de Sochi, em 2014, técnicos e agentes dos serviços de inteligência russos trocavam as amostras de urina de atletas dopados por outra sem traços de doping, coletada meses antes. O serviço era feito de madrugada, por um pequeno grupo que, iluminado por uma única lâmpada, trocava os frascos através de um pequeno buraco disfarçado na parede da sala de acesso restrito do laboratório. "Funcionava como um relógio suíço", na descrição de Rodchenkov. Desta forma desapareceram mais de 100 amostras "sujas".

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"Esta dopagem sistemática serviu para fazer do sucesso em competições esportivas uma demonstração de força russa nas relações internacionais. É uma continuação da cartilha usada com grande eficiência na época da União Soviética", avalia Lee Igel, professor do departamento de Esportes da Universidade de Nova York. Durante a Guerra Fria, cada competição esportiva internacional era palco de uma disputa velada entre Estados Unidos e União Soviética pelo título de maior potência. Protegidas pelo segredo de estado, as autoridades esportivas de Moscou encomendaram a institutos de pesquisa diversos estudos sobre os efeitos dos suplementos na melhora do desempenho esportivo e assim criaram uma fábrica de campeões, inclusive em países satélites, muitas vezes sem que os atletas soubessem que estavam sendo dopados. Entre 1964 e 1988, a Alemanha Oriental, país de 17 milhões de habitantes, ganhou 454 medalhas; calcula-se que 10.000 atletas seus consumiram substâncias ilícitas. "Os atletas não se dopam sozinhos. Quando o doping é constatado, é preciso punir toda a comissão técnica", argumenta Carlos Arthur Nuzman, ex-atleta e presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e da Rio 2016.

Os exames antidoping entraram nas Olimpíadas em 1968. Naquele ano um único atleta foi pego, por excesso de álcool no organismo. Desde então, tanto os testes quanto as substâncias se aperfeiçoam continuamente, numa corrida de gato e rato. "Não é realista imaginar o esporte totalmente livre de doping. Mas é possível reduzir significativamente seu uso, de forma que os atletas 'limpos' consigam ganhar dos que apelam a suplementos", diz Ian Boardley, especialista em psicologia do esporte da Universidade de Birmingham. A difícil batalha vem sendo travada principalmente pela Wada, agência criada em 1999, mas que só há pouco mais de dez anos conseguiu implementar o primeiro código mundial antidoping.

Analisando-se os resultados positivos, a dopagem é mais comum no atletismo (31% dos casos), seguido por ciclismo e o levantamento de peso (empatados em 16%). Quanto mais disputado o esporte, mais a dopagem fará diferença – daí seu alto uso no atletismo e no ciclismo, onde frações de segundos separam o primeiro do último colocado. Uma das substâncias mais usada por esses atletas é a eritropoietina, conhecida como EPO, que melhora em 30% a resistência dos competidores ao aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos no sangue, o que facilita o transporte de oxigênio para as células.  "Consumir EPO traz risco de morte, mas nem isso é levando em conta diante da glória da vitória. É algo intrínseco ao ser humano", explica Thomaz Mattos de Paiva, diretor de controle de doping da Confederação Brasileira de Atletismo. Um dos instrumentos que as agências nacionais de controle de dopagem vêm usando é o mapeamento genético dos atletas através de exames de sangue, como forma de detectar alterações anormais ao longo do tempo. Esse tipo de prevenção se tornou essencial diante do avanço do doping genético, que faz parecer natural no organismo a produção maior de hormônios ou glóbulos vermelhos. Como se disse antes: um interminável jogo de gato e rato.

Imagens da semana (18 a 22 de julho)

Posted: 24 Jul 2016 06:59 AM PDT

 

Chama olímpica chega à capital paulista

Posted: 24 Jul 2016 06:55 AM PDT

 

O stress pode ser seu aliado

Posted: 24 Jul 2016 06:52 AM PDT

"Não é o stress que nos mata, e sim a forma como reagimos a ele", escreveu há exatos sessenta anos o endocrinologista húngaro Hans Selye (1907-1982) em Stress — A Tensão da Vida. A máxima, hoje, pode provocar estranhamento, se levarmos em conta, por exemplo, que, segundo a American Psychological Association, o stress crônico está relacionado às seis maiores causas de morte nos Estados Unidos (doenças cardíacas, câncer, doenças pulmonares, acidentes, cirrose e suicídio). Ou ainda se considerarmos que, no Brasil, 72% das pessoas ativas no mercado de trabalho sofrem sequelas desse mal, de acordo com um levantamento realizado em 2015 pela International Stress Management Association. Mas e se em vez de prestarmos atenção somente nas consequências danosas do estado de stress reagíssemos a ele de um modo diferente, procurando "aproveitá-­lo", digamos assim, em nosso benefício? Seria isso possível?

Em The Stress Test (O Teste do Stress), livro publicado em junho na Europa e nos Estados Unidos e sem previsão de lançamento no Brasil, o neurocientista cognitivo irlandês Ian Robertson, fundador do Trinity College Institute of Neuroscience, diz que sim. E mostra o caminho das pedras, ou melhor: como caminhar sobre elas.

Teste: Estressado, eu?

Desde os anos 1950, é consenso na comunidade científica que o stress prejudica a saúde. Em um estágio crônico, ele pode afetar o funcionamento do cérebro, suprimir a atividade da tireoide, diminuir a densidade óssea, aumentar a pressão sanguínea, enfraquecer a imunidade e causar desequilíbrio no nível de glicose no coração. Os estudos de Hans Selye, no entanto, identificaram dois tipos de stress: o "ruim" (distress), que tem efeito paralisador e depressivo, e o "bom" (eustress), que pode ser motivador e energizante. Décadas depois dos trabalhos do endocrinologista húngaro, já nos anos 1980, surgiram as primeiras evidências de que o cérebro não é um órgão imutável; ao contrário, ele se transforma a partir das experiências do indivíduo ao longo da vida. E, mais recentemente, estudos na área da epigenética confirmaram que o mesmo acontece com os genes: eles podem alterar sua atividade como forma de reação a estímulos externos (provocados pelo stress, por exemplo). Baseando-se nessas constatações científicas, Ian Robertson decidiu investigar se, controlando as emoções e pensamentos, qualquer um poderia transformar o vilão stress em um grande aliado.

Para avançar em sua tese, Robertson precisou estudar de maneira unificada o cérebro, classificado por ele como "hardware", e a mente, que corresponderia, em sua definição, ao "software". Segundo o neurocientista cognitivo — que trabalhou por anos como psicólogo —, foi justamente o foco "exclusivo" no software o responsável pelo "surto" de consumo de antidepressivos verificado nos últimos anos. "As pessoas recorrem a esses medicamentos quando não se sentem no controle de suas emoções e pensamentos", disse Robertson a VEJA. "É preciso entender que nós somos os pilotos dessa máquina incrível que é o cérebro e, com a prática, podemos aprender a controlá-la, assim como podemos fazer com as emoções."

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.

Filme traça perfil de James Dean pelas lentes de um fotógrafo

Posted: 24 Jul 2016 06:49 AM PDT

Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'Cena do filme 'Life - Um Retrato de James Dean'

James Dean nasceu em 1931 em Indiana, Estados Unidos, em uma família quaker. Aos 9 anos, perdeu a mãe, vítima de um câncer, e foi entregue pelo pai aos avós, que o criaram em uma fazenda, da qual sairia apenas aos 18 rumo à UCLA, a Universidade da Califórnia em Los Angeles, onde estudaria artes cênicas e abraçaria o estrelato. Essa é uma maneira de contar a história de um dos maiores ícones do cinema de todos os tempos. E também uma das mais maçantes. Outra, mais interessante, é encontrar um ângulo para fazê-lo – e é o que consegue o diretor Anton Corbin em Life – Um Retrato de James Dean, já em cartaz no país. A partir das lentes de Dennis Stock, fotógrafo que perseguiu Dean – e a fama – em 1955, Corbin traça um bom perfil do astro de Juventude Transviada.

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Dean é interpretado por Dane DeHaan (do filme Cavaleiro de Copas e das séries In Treatment e True Blood), que pouco tem do visual do personagem além das olheiras, mas procura compensar com trejeitos que emulam o espírito rebelde e um tanto enigmático do ator. Dennis Stock, que a partir do ensaio de Dean para a revista Life faria carreira na célebre agência Magnum, é vivido por Robert Pattinson (Crepúsculo e Cosmópolis), bastante adequado na pele do fotógrafo que busca um salto na profissão e um acerto com a vida pessoal – separado, ele mal vê o filho, criado pela ex-mulher. É um espanto, aliás, que Pattinson não tenha sido o escalado para o papel de Dean. Não porque seu espaço seja menor: o fotógrafo é também protagonista do longa, Dean e Stock duelam o tempo todo na tela, ora se cheirando, ora se evitando, ora firmando parceria.

Ainda assim, a escalação parece um erro. O britânico poderia ter resultado em um James Dean mais convincente que o de DeHaan. Ou não. Porque, se falta algo nesse filme, é exatamente ele – Dean. É ótimo acompanhar a corrida de Stock por Dean de Los Angeles a Nova York, e a viagem de trem que fazem de Nova York a Indiana, onde o fotógrafo conhece a família do ator e tem a oportunidade de observar a relação que ele desenvolve com os avós e o primo mais novo. Também é fantástico observar os anos 1950 e testemunhar o momento em que a carreira do astro decola. Depois de rodar seu primeiro filme, Vidas Amargas (1955), de Elia Kazan, Dean ganha o papel principal em Juventude Transviada, que o alçará à categoria de ídolo, apesar dos puxões de orelha que leva, merecidamente, de Jack Warner (Ben Kingsley), por falar bobagens em entrevistas e faltar a eventos promocionais de seu longa de estreiaMas o brilho de James Dean não está todo ali. Falta algo – algo que nem Dane DeHaan nem o diretor, Dane DeHaan, souberam captar.

Autor de matança em Munique preparou ataque por um ano

Posted: 24 Jul 2016 06:17 AM PDT

O autor do tiroteio na sexta-feira em Munique, que deixou 10 mortos e 35 feridos, preparou seu ataque durante um ano, informou a polícia alemã.

O jovem alemão-iraniano de 18 anos “preparou seu ataque durante um ano” e não escolheu especificamente suas vítimas, declarou Robert Heimberger, o chefe da polícia bávara, em coletiva de imprensa.

A polícia considera que o atirador foi influenciado pela matança de Winnenden (sudoeste da Alemanha), em março de 2009, quando um jovem de 17 anos matou 15 pessoas para depois suicidar-se.

“As primeiras observações levam à conclusão que se interessou por este ato, indo visitar a cidade e tirando fotos há um ano”. “Em seguida, planejou seu próprio ato de matança”, explicou o chefe da polícia.

Segundo a investigação, o autor do tiroteio não visou de maneira específica suas vítimas.

“Não há nada contra estrangeiros”, afirmou o procurador da cidade, Thomas Steinkraus-Koch, contrariando os meios de comunicação que destacaram a origem estrangeira das vítimas.

(Com agência AFP)

Vários tigres matam 1 mulher e ferem outra em parque de Pequim

Posted: 24 Jul 2016 05:25 AM PDT

Vários tigres mataram uma mulher e feriram outra em um parque de Pequim onde se realizam rotas em carro privado ou em ônibus para ver animais selvagens, informou neste domingo a emissora oficial “CCTV”.

Aparentemente, as duas mulheres faziam parte de um grupo de quatro pessoas que realizava o safári em um veículo privado no sábado no parque Badaling Safari World, a cerca de 60 quilômetros do centro da cidade e perto de uma das seções da Grande Muralha.

Aparentemente, uma das duas mulheres, que não teve o nome divulgado, discutiu com o motorista e abriu a porta do carro para sair, momento em que um tigre avançou em direção a ela e a arrastou para fora, publicaram outros meios de imprensa chineses.

Uma segunda mulher saiu do veículo para resgatar sua companheira, mas morreu atacada por outro tigre.

Os funcionários do parque conseguiram resgatar a primeira mulher que abriu a porta, e hoje ela já se encontra em estado estável.

O complexo oferece como um de seus atrativos a possibilidade de ver os animais selvagens – tigres, lobos e girafas – muito “de perto”, enquanto se passeia em carros particulares ou ônibus do próprio parque, apesar de se advertir aos visitantes que não saiam dos veículos.

O Badaling Safari World foi fechado e permanecerá assim até que termine a investigação sobre o ocorrido.

(Com agência EFE)

De goleiro a dormir de conchinha: apps criam ‘aluguel de gente’

Posted: 24 Jul 2016 04:55 AM PDT

A estrela mais recente da indústria de aplicativos para celulares, os apps, é o fenômeno Pokémon Go. O jogo faz uso da chamada realidade aumentada, em que o usuário precisa sair para as ruas e colocar o celular à frente dos olhos para encontrar e caçar pokémons que estão escondidos em diferentes locais. Mas nem só de jogos vivem os apps. Essa indústria, que deve gerar receita de 77 bilhões de dólares no mundo até 2017, segundo a consultoria em tecnologia Gartner, tem feito florescer outros nichos, como a de trocas de serviços e favores entre pessoas.

Foi com esse intuito que surgiram aplicativos como o Goleiro de Aluguel, o Click Babá e o GetNinjas. Além de atender demandas dos usuários – seja um encanador ou um sempre escasso goleiro de pelada – já são o meio de subsistência ou uma fonte extra de renda para muita gente.

Neto Marin, especialista em desenvolvimento Android do Google, afirma que os apps que oferecem serviços de pessoas para pessoas trazem oportunidades para quem está parado. "Esses aplicativos pegam pessoas ociosas e as conectam a quem precisa”, diz. “Com o smartphone na mão de todos, fica muito mais fácil."

Confira abaixo apps – alguns, inusitados – de “aluguel de gente”:

Click BabáThe SnuggeryGoleiro de AluguelHug MeGetNinjasSpoonrBumplaDoordashTem Açúcar?ChololiRent a Local Friend

 

André Esteves agiu para enterrar investigação do BTG na Câmara

Posted: 24 Jul 2016 04:45 AM PDT

Como já virou tradição no Congresso Nacional, mais uma comissão de inquérito destinada a investigar contratos entre grandes empresas e o setor público terminou sem complicar a vida de nenhuma autoridade ou figura influente no país. Dessa vez, no entanto, a pizza nem precisou sair do forno: a CPI do BTG-Pactual, um dos mais poderosos bancos nacionais, foi arquivada antes mesmo de ter início – oficialmente, por haver irregularidades no trâmite de sua criação. Por trás do rápido fim do colegiado, estava André Esteves, o bilionário ex-presidente do banco investigado na Operação Lava Jato.

Conhecido financiador de campanhas eleitorais, Esteves dedicou-se, pessoalmente, a disparar telefonemas para deputados pedindo o fim da comissão. Do outro lado da linha, conforme relatos, ele alardeava que havia irregularidades no documento que permitiu a criação do colegiado. Mais: afirmava ser inocente e ponderava que já estava dando explicações à Justiça.

Primeiro-secretário da Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) foi um dos que receberam a ligação. "Ele ligou para mim, que sou componente da Mesa, para eu verificar que se havia um erro [na formalização da CPI]", contou à reportagem. "Ele se mobilizou dizendo que não tinha cabimento a criação de uma CPI e que já estava comprovando a inocência dele no Supremo", continuou.

Esteves confirmou, por meio de nota, que acionou os congressistas. Disse que contou com o suporte da Confederação Nacional das Instituições Financeiras e que o BTG Pactual procurou “institucionalmente” os líderes partidários no Congresso “para esclarecer os motivos pelos quais considera que não faria sentido a criação da CPI”, entre eles “o fato de que já existem investigações feitas por diversas autoridades sobre as suspeitas apontadas no pedido – e que não constataram nenhuma irregularidade”.

Leia também: André Esteves renuncia à presidência do BTG Pactual
André Esteves, um bilionário encarcerado

À investida do banqueiro seguiu-se uma estranha movimentação no Congresso para abafar a comissão de inquérito. Depois de o processo de coleta de assinaturas se arrastar por sete meses, parlamentares se “arrependeram” de chancelar a investigação e discutiram, nos bastidores, como seria possível recuar do apoio ao colegiado. Os deputados Carlos Melles (DEM-MG), Victório Galli (PSC-MT), Takayama (PSC-PR) e Marco Feliciano (PSC-SP) chegaram a ingressar com recursos pedindo a retirada das assinaturas.

A CPI acabou arquivada após uma decisão do então presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA). Ele apontou para irregularidades na coleta de assinaturas – as páginas para receber os apoios dos congressistas traziam ementas diferentes – e afirmou que não havia fato de "relevância nacional" para a formação do colegiado.

"Com base no que [foi] redigido na proposição, temos que a prisão do senhor André Esteves e os motivos que a sustentaram, embora possa constituir um fato concreto e determinado, não pode ser caracterizado, de forma isolada, como um fato de relevância nacional sobre o qual se deva debruçar uma CPI, pois, além de tudo, trata-se de fato específico submetido à jurisdição penal a cargo do poder Judiciário", disse Maranhão.

O deputado João Henrique Caldas (PSB-AL)  foi quem encabeçou a criação das assinaturas para a criação da CPI – são necessárias ao menos 171 rubricas de deputados para formar uma comissão de inquérito na Câmara. No documento, ele afirmava que a comissão precisaria investigar os motivos da prisão de André Esteves, ter acesso à investigação sigilosa e apurar a ascensão do BTG-Pactual, "sempre em atividades relacionadas a favorecimentos do Estado".

"Houve muita resistência da Câmara como um todo, independentemente de partido, o que gerou uma certa curiosidade. Tanto a situação quanto a oposição não queriam assinar. Além disso, geralmente a conferência das assinatura sai no mesmo dia do protocolo. Após quinze dias não havia sido dada nenhuma resposta, apesar das cobranças feitas à Diretoria-Geral e à Presidência", disse JHC. Ele contraria os técnicos e a Direção da Câmara e nega haver qualquer erro formal no pedido de criação da CPI.

André Esteves foi preso pela Polícia Federal no fim do ano passado. O bilionário banqueiro acabou atrás das grades sob a suspeita de ter agido para obstruir uma investigação sobre possíveis subornos apurados pela Operação Lava Jato. Nesta quinta-feira, o MP reforçou a denúncia contra Esteves por “embaraçar” a investigação criminal. Também foram denunciados o ex-presidente Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-senador Delcídio do Amaral.

Cristina Kirchner se compara a Dilma – e até repete discurso

Posted: 23 Jul 2016 06:29 PM PDT

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que deixou o governo com a imagem arranhada e está sendo investigada por suspeitas de corrupção, se comparou neste sábado a Dilma Rousseff. Repetindo o discurso da presidente afastada do Brasil, Kirchner se disse vítima de "perseguição".

“Se vê claramente o surgimento de um partido midiático que julga publicamente, um partido judicial que é como o espelho desse partido midiático e um setor que intervém com esses dois braços fundamentais na região”, disse a ex-presidente argentina em entrevista a seis veículos de mídia estrangeiros – TV Al Jazeera, Telesur, Reuters, Sputnik, Jornada de México e portal Nodal.

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Kirchner negou que tenha medo de ser presa por causa das diversas acusações de corrupção que vem sofrendo desde que o presidente Mauricio Macri tomou posse em dezembro. “Estou sendo sincera, não tenho nenhum medo, nenhum. Se eu tivesse, não teria feito o que fiz no governo, como também não teria militado nos espaços políticos que militei desde muito jovem”, disse em entrevista reproduzida pelos jornais argentinos La Nación e Clarín.

Cristina Kirchner é investigada por suspeitas de manobras irregulares que causaram prejuízo econômico para o país. Nas últimas semanas, ela foi acusada de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

No início de julho, um juiz federal argentino ordenou o congelamento das contas bancárias da ex-presidente em meio às investigações sobre as operações de câmbio do Banco Central durante seu governo (2007-2015).

(com AFP)

Mães fazem ‘mamaço’ em protestos na Argentina

Posted: 23 Jul 2016 05:44 PM PDT

Centenas de mulheres se reuniram neste sábado em diferentes cidades da Argentina para amamentar seus bebês em forma de protesto. Na semana passada, uma jovem de 22 anos disse ter sido proibida pela polícia de amamentar seu filho em público, dando início a uma série de reclamações nas redes sociais. Segundo os jornais argentinos, foram registrados “mamaços” – ou tetazos, como foi batizado o movimento – em cidades como Mar del Plata, Rosário, Córdoba, Mendoza, Salta e Buenos Aires nesta tarde.

No dia 12 de julho, a jovem Konstanz Santos saiu de um banco situado na cidade de San Isidro, cerca de 20 quilômetros ao norte da capital argentina, e se sentou em uma pracinha para dar leite ao filho de nove meses. Duas mulheres policiais se aproximaram para pedir documentos de identidade à jovem e comunicar que era “proibido” amamentar em lugares públicos.

Konstanz questionou que lei estabelecia essa restrição e uma das agentes “agarrou” seu braço para que se levantasse, segundo relatou a jovem ao jornal El Argentino Zona Norte. “Tive que ir embora com o bebê chorando”, disse a mãe, que recorreu à justiça e a várias delegacias, mas nenhum lugar aceitou a denúncia pela agressão.

Após o ocorrido, milhares de mulheres apoiaram a causa de Konstanz nas redes sociais,  com fotos do momento em que davam leite a seus filhos. Apresentadoras de um programa de televisão da província de Río Negro chegaram a amamentar em uma transmissão ao vivo.

 

Ida de Higuaín para a Juventus enfurece torcida do Napoli

Posted: 23 Jul 2016 05:15 PM PDT

O argentino Gonzalo Higuaín passou de herói a traidor na cidade de Nápoles em apenas um dia. Artilheiro do último campeonato italiano e maior ídolo do Napoli na atualidade, o atacante está prestes a trocar a equipe justamente pela Juventus, inimiga histórica do clube – a rivalidade extrapola a esfera esportiva e representa as tensões entre as regiões norte (mais rica) e sul (mais pobre) da Itália. Os apaixonados torcedores do Napoli não perdoaram a decisão de Higuaín e alguns até queimaram camisas do atacante. Até mesmo Diego Armando Maradona, também argentino e maior ídolo da história do clube, condenou a atitude de Higuaín.

Ganso chega ao Sevilla e já arranha espanhol

“Me dói que Higuaín vá para um rival direto, como a Juventus. Mas não se pode culpar o jogador, porque ele tem sua responsabilidade, mas os que fazem o negócio são os mais felizes. Eles não pensam nos torcedores. Estou cansado de dizer que hoje é mais importante um bom empresário do que um bom presidente. No meu tempo isso não acontecia. É uma lástima que a Fifa siga dormindo”, atacou Maradona. Higuaín já realizou exames médicos pela equipe de Turim e sua contratação deve ser oficializada nas próximas horas. O jogador ainda não se manifestou sobre a transferência.

 

 

 

 

 

Desfile da Cavalera em SP terá ‘Victoria’s Secret sertaneja’

Posted: 23 Jul 2016 03:45 PM PDT

Fernando e Sorocaba, Luciano Camargo, Thaeme e Thiago, Milionário, Marciano, Trio Parada Dura e mais vinte nomes do sertanejo estrearão nas passarelas em agosto, em desfile da Cavalera em São Paulo. Eles dispensaram cachê e fizeram poucas exigências: Sorocaba não largará o chapéu, Milionário vai de branco e Luciano, com a mulher, Flávia. ‘Será a Victoria's Secret sertaneja’, diz o organizador e stylist Li Camargo. E o que leva uma marca roqueira a apostar no sincretismo? ‘Moda não tem preconceito. Por que teria com a música?’, diz Alberto Hiar, o Turco Loco, dono da Cavalera.

Serra confirma 45 chefes de Estado na Rio-2016

Posted: 23 Jul 2016 03:15 PM PDT

O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB) revelou neste sábado que 45 chefes de Estado e 55 ministros  já confirmaram presença em eventos da Olimpíada do Rio de Janeiro. Serra visitou nesta tarde o Palácio do Itamaraty, sede da pasta na cidade e também o local escolhido para as quatro recepções a chefes de Estado e de governo que irão ao Rio durante os Jogos.

Serra revelou que os presidentes da França, François Hollande, da Argentina, Mauricio Macri, e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, estão entre os convidados confirmados. Dos Estados Unidos, o ministro confirmou apenas a vinda do secretário de Estado, John Kerry, com quem já tem um encontro agendado.

Em VEJA: Terrorismo à brasileira: o que há por trás das prisões

Serra não quis informar detalhes sobre os passos dos chefes de Estado e de governo, mas admitiu que “a segurança aperta” em função dos recentes atentados terroristas pelo mundo. Ele se disse surpreso com a disseminação do terrorismo ligado ao fanatismo religioso, “uma espécie de doença que acomete o mundo”, e elogiou o esquema de segurança montado para a Olimpíada.

Serra elogiou a Polícia Federal pela prisão dos brasileiros suspeitos de organizar atos terroristas. “Podem ser terroristas amadores, mas esse tipo de violência não exige profissionalismo, exige fanatismo, é um tipo de doença mental”, classificou.

Programação – A primeira e mais importante das quatro recepções será em 5 de agosto, dia da abertura. O evento começara às 17 horas (de Brasília) e do Palácio os convidados seguirão juntos, em ônibus, para o estádio do Maracanã, onde a cerimônia de abertura começará às 20 horas. Ao final da recepção, os líderes nacionais voltarão para o Palácio do Itamaraty e só então seguirão em suas comitivas para os lugares onde estiverem hospedados.

Serra conheceu o trajeto que os convidados farão quando chegarem ao Palácio, o local onde o presidente em exercício Michel Temer deve cumprimentá-los e o ambiente onde será realizada a recepção. Os chefes nacionais entrarão pela porta principal e seguirão até o prédio da biblioteca, construído entre 1926 e 1930. No trajeto passarão por corredores e pelo jardim, onde há um lago. Caso não esteja chovendo, é no jardim que Temer e sua mulher, Marcela, vão cumprimentar os convidados. A recepção ocorrerá no salão nobre e na sala de leitura da biblioteca.

Cada recepção deve reunir cerca de 1.500 pessoas. O custo delas ainda não está definido – o governo está fazendo pregões para contratar as empresas responsáveis -, mas Serra calcula que o gasto total com os quatro eventos vai superar 2 milhões de reais. O Palácio do Itamaraty está sofrendo uma reforma pontual para as recepções.

(com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)