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sábado, 23 de julho de 2016

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Larissa Manoela: Se ex fosse bom, Deus não mandava amar o próximo

Posted: 23 Jul 2016 09:34 AM PDT

Depois de ter o número de celular divulgado nesta semana, Larissa Manoela alfinetou o possível autor do vazamento: "Ô dia cheio de agito… Mas para fechar a noite nada melhor do que filosofar… 'Se ex fosse bom, Deus não mandava amar o próximo'. Boa noite", escreveu em seu perfil no Twitter. O responsável pela divulgação do número seria o ex-namorado da atriz mirim, Thomaz Costa, que também teria vazado os celulares da mãe e do pai de Larissa.

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No Snapchat, a intérprete das gêmeas Manuela e Isabela da novela do SBT Cúmplices de um Resgate explicou melhor o caso. "Meu número foi parar na internet e tem muita gente me ligando. Mas eu queria dizer para vocês não perderem o tempo de vocês. Não adianta, eu já troquei de número. Meu número (antigo) já está bloqueado", disse. "Se quiser espalhar meu número, pode espalhar. Já mudei mesmo. (…) A pessoa é tão infantil que chega a passar o número da minha mãe, gente. Vê se pode uma coisa dessas."

Larissa namorou o ator Thomaz Costa em 2013, quando os dois trabalhavam juntos na novela Carrossel. Atualmente, a atriz está em um relacionamento com João Guilherme Ávila, filho do cantor Leonardo e seu par romântico em Cúmplices de um Resgate.

Morre Lidoka Martuscelli, ex-integrante do grupo As Frenéticas

Posted: 23 Jul 2016 08:23 AM PDT

Morreu na madrugada deste sábado Lidoka Martuscelli, ex-integrante do grupo musical As Frenéticas, aos 66 anos. A informação foi divulgada pelo filho da cantora, Igor Machado, na página da mãe no Facebook. “Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou às duas horas. Agora irá curtir as energias do céu!”, escreveu ele.

“Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muito a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi super tranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que a estava acompanhando. Grande beijo a todos!”, terminou.

Lidoka enfrentava o câncer desde 2006. Ela teve um melanoma, tumor no intestino e, no ano passado, descobriu metástases pelo corpo. Há poucos dias, Igor afirmou na página da mãe no Facebook que ela não ia conseguir fazer uma cirurgia neurológica porque não teria condições de físicas para aguentar o procedimento. “Mas a guerreira continua seu caminho, agora com todo cuidado, amor e carinho. Além do conforto do Home Care, com uma cama hospitalar super confortável.”

Igor também fazia apelos aos fãs da cantora para que a ajudassem com doações. “Venho aqui para pedir doações para ela, já que sua pensão não está contemplando todo o necessário. Seja o valor que puderem, e quem não puder que continuem com as orações, que neste momento faz muito bem para o espírito”, escreveu.

O grupo As Frenéticas foi formado na década de 70 com a ajuda do jornalista Nelson Motta, que reuniu seis meninas, Lidoka, Leiloca, Dudu, Sandra, Edir e Regina, para fazer apresentações e, ao mesmo tempo, servirem mesas na boate The Frenetic Dancin' Days Discothèque. Um dos maiores hits do grupo é, inclusive, derivado desse nome, Dancin' Days.

Rosberg supera Hamilton e conquista pole no GP da Hungria

Posted: 23 Jul 2016 08:04 AM PDT

O líder do campeonato mundial de Fórmula 1, Nico Rosberg, tirou do companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, a pole position para o Grande Prêmio da Hungria nos segundos finais do treino de classificação neste sábado. O piloto alemão foi beneficiado por uma derrapada de Fernando Alonso, que impediu Hamilton de completar sua última volta. O britânico, que está apenas um ponto atrás do líder Rosberg no campeonato, teve que se contentar com o segundo lugar.

Depois de uma sessão caótica que se alongou devido à chuva e a vários acidentes, com quatro bandeiras vermelhas na primeira etapa, o australiano Daniel Ricciardo se classificou em terceiro lugar e seu companheiro de Red Bull, Max Verstappen, vai largar em quarto. Já o brasileiro Felipe Massa, da Williams, bateu logo na primeira fase do treino e vai largar apenas da 18ª posição. Felipe Nasr, da Sauber, sai em 16º.

A corrida no Hungaroring, a 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo.

Confira como ficou o grid de largada do GP da Hungria:
1º – Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – 1min19s965
2º – Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) – 1min20s108
3º – Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) – 1min20s280
4º – Max Verstappen (HOL/Red Bull) – 1min20s557
5º – Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) – 1min20s874
6º – Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso) – 1min21s131
7º – Fernando Alonso (ESP/McLaren) – 1min21s211
8º – Jenson Button (BGR/McLaren) – 1min21s597
9º – Nico Huelkenberg (ALE/Force India) – 1min21s823
10º – Valtteri Bottas (FIN/Williams) – 1min22s182
11º – Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min24s941
12º – Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) – 1min25s301
13º – Sergio Pérez (MEX/Force India) – 1min25s416
14º – Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) – 1min25s435
15º – Esteban Gutiérrez (MEX/Haas) – 1min26s189
16º – Felipe Nasr (BRA/Sauber) – 1min27s063
17º – Jolyon Palmer (GBR/Renault) – 1min43s965
18º – Felipe Massa (BRA/Williams) – 1min43s999
19º – Kevin Magnussen (DIN/Renault) -1min44s543
20º – Marcus Ericsson (SUE/Sauber) – 1min46s984
21º – Pascal Wehrlein (ALE/Manor) – 1min47s343
22º – Rio Haryanto (IND/Manor) – 1min50s189

(Com agência Reuters)

Merkel: Alemanha está ‘de luto e com o coração pesado’

Posted: 23 Jul 2016 07:32 AM PDT

A chanceler alemã Angela Markel se pronunciou neste sábado sobre o ataque em Munique, na sexta, e afirmou que a cidade “passou por uma noite de horror”. No massacre, um alemão de origem iraniana de 18 anos abriu fogo em um shopping, matando 9 pessoas antes de cometer suicídio.

No pronunciamento, Merkel disse estar de luto pelas vítimas e enviou uma mensagem de solidariedade aos familiares dos mortos no ataque. “Estamos todos – e digo isso em nome de todo o governo – de luto e com o coração pesado por aqueles que nunca voltarão para suas famílias.” Ela acrescentou: “Às famílias, pais e crianças para os quais hoje tudo parece vazio e sem importância, eu digo pessoalmente e em nome de muitas, muitas pessoas na Alemanha: nós partilhamos sua dor, estamos pensando em vocês e sofrendo com vocês”.

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Neste sábado, as autoridades alemãs afirmaram que as investigações apontam para o ataque de um “lobo solitário”. Segundo a polícia, o atirador agiu sozinho e não tinha vínculo com grupos terroristas. Investigadores acreditam que o suspeito era obcecado por assassinatos em massa e pode ter se inspirado no norueguês Anders Behring Breivik – extremista que matou 77 pessoas em um massacre que completou cinco anos justamente na sexta.

(Com agência Reuters)

Atentado contra minoria xiita em Cabul deixa 61 mortos

Posted: 23 Jul 2016 06:53 AM PDT

Um atentado contra uma manifestação da minoria xiita hazara na capital afegã Cabul deixou pelo menos 61 mortos e mais de duzentos feridos neste sábado. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque e afirmou, por meio de sua agência de notícias Amaq, que dois homens-bomba "detonaram explosivos em uma aglomeração xiita".

O atentado na Praça Deh Mazang teve como alvo milhares de xiitas da minoria hazara que protestavam pacificamente contra o projeto de uma nova linha de transmissão de energia que não contemplava a região habitada por eles, na província de Bamiyan, no centro do Afeganistão.

O atentado aconteceu mesmo com o grande policiamento mobilizado para acompanhar a manifestação, que incluía até helicópteros. Uma parte do centro de Cabul também foi fechada para a realização do protesto.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, lamentou o ataque. “Protestos pacíficos são um direito de todo cidadão, mas terroristas oportunistas se infiltraram na multidão e realizaram o ataque, matando e ferindo um grande número de pessoas.”

 

Galvão Bueno revela tratamento intensivo para narrar Olimpíada

Posted: 23 Jul 2016 06:25 AM PDT

Nas transmissões, percebe-se que sua voz já não é a mesma. Isso o preocupa na Olimpíada? Não sou mais criança, né? A cobertura é intensa. Começo antes da abertura, que será em 5 de agosto, e vou até a cerimônia de encerramento, no dia 21. Por isso, estou me cuidando. Faço um trabalho diário com a fonoaudióloga Deborah Feijó. Ela é espetacular. Fazemos duas sessões por dia de exercícios, mudando o modo de colocar a voz sem afetar suas características e o meu jeito. Nosso objetivo é forçar menos as cordas vocais, para aguentar a maratona.

Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.

Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.

Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.

O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.

Confira 12 artistas que participarão da Convenção Democrata

Posted: 23 Jul 2016 06:01 AM PDT

Se a Convenção Nacional do Partido Republicano dominou as manchetes da imprensa mundial na última semana, a partir de agora as atenções se voltam para o lado democrata da corrida presidencial americana. Entre segunda-feira e quinta-feira, dias 25 e 28 de julho, Filadélfia vai sediar o encontro do Partido Democrata, e a candidatura da ex-secretária de Estado Hillary Clinton deve ser oficializada.

Muitas celebridades já confirmaram presença no evento que deve parar a maior cidade do Estado da Pensilvânia, entre elas ícones pop que podem atrair eleitores mais jovens às urnas no dia 8 de novembro. Confira alguns nomes que devem apoiar a candidata democrata em um dos quatro dias da Convenção Nacional do Partido Democrata:

Lady Gaga

Gaga também é apoiadora de Hillary de longa data. Ela irá se apresentar aos delegados e convidados especiais em um evento paralelo do Partido Democrata, próximo ao centro de convenções onde haverá a votação da nomeação da legenda.

A cantora americana Lady Gaga, posa para foto de maiô, com as cores da bandeira americana

Lenny Kravitz

Assim como Lady Gaga, o cantor americano confirmou presença na apresentação musical aos delegados e convidados na Filadélfia.

O cantor Lenny Kravitz e a secretária de estado, Hillary Clinton, posam para foto durante evento em Beverly Hills, na Califórnia (EUA) - 08/11/2013

Demi Lovato

A pop star de 23 anos já apareceu ao lado de Hillary Clinton em comícios da pré-candidata democrata durante a campanha interna no partido, contra o socialista Bernie Sanders.

A cantora americana Demi Lovato

Chloë Grace Moretz

A atriz do filme Kick Ass confirmou por meio das redes sociais sua participação na convenção democrata na próxima quarta-feira, dia 27. Ela demonstrou seu apoio à ex-secretária de Estado durante as primárias da Califórnia, no início de junho.

A atriz americana Chloë Grace Moretz, posa para foto com a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton

Snoop Dogg

O rapper anunciou seu apoio a Hillary e, assim como Lady Gaga, está confirmado para a apresentação musical aos delegados democratas, que será realizada no dia 28.

O rapper americano Snoop Dogg, se apresenta no festival de música de Pemberton, no Canadá - 14/07/2016

Eva Longoria

A atriz da série Desperate Housewives já afirmou que acredita que Hillary é a candidata mais qualificada para assumir a presidência dos Estados Unidos quando discursou em comícios anteriores da democrata.

A atriz americana Eva Longoria, discursa em evento de apoio à candidatura de Hillary Clinton, em Las Vegas (EUA) - 19/02/2016

Debra Messing

Conhecida principalmente por ser co-protagonista da série Will & Grace, Debra Messing já entrou em um bate-boca virtual pelo Twitter com a colega Susan Sarandon, que apoiava o candidato Bernie Sanders.

A atriz americana Debra Messing, durante evento de apoio à candidatura de Hillary Clinton, em Culver City, na Califórnia (EUA) - 03/06/2016

Lena Dunham

A criadora da série Girls também confirmou presença entre os artistas que discursarão ao apoio à candidatura da ex-secretária de Estado dos EUA. Por meio de um tuíte, ela prometeu "não copiar Michelle Obama", em referência ao discurso plagiado de Melania Trump.

A atriz americana Lena Dunham , durante evento de apoio a candidatura de Hillary Clinton, na cidade de Manchester, em New Hampshire (EUA) - 08/01/2016

Fergie

A integrante do grupo Black Eyed Peas irá comandar um show beneficente que será realizado no dia 27, em outro evento paralelo da convenção do Partido Democrata.

A cantora americana Fergie

America Ferrera

A estrela da série americana Betty, a Feia anunciou pelo Instagram que fará um discurso na Convenção Nacional do Partido Democrata em apoio a Hillary Clinton.

A atriz americana America Ferrera, com camiseta em apoio à candidata democrata Hillary Clinton

Alicia Keys

A cantora nova-iorquina comandará o evento de abertura da Convenção na noite de segunda-feira.

A cantora americana Alicia Keys, durante o BET Awards, realizado em Los Angeles, na Califórnia (EUA) - 26/06/2016

Idina Menzel

A atriz que emprestou a voz para a personagem Elsa, de Frozen, declarou ser fã de Hillary Clinton em uma entrevista ao jornal Washington Post em maio do ano passado.

A atriz e cantora americana, Idina Menzel, durante evento no Central Park, em Nova York (EUA) - 20/06/2016

Atirador de Munique não tinha elo com Estado Islâmico

Posted: 23 Jul 2016 05:39 AM PDT

As autoridades alemãs afirmaram neste sábado que o atirador que matou nove pessoas perto de um shopping de Munique, na sexta, agiu sozinho e não tinha vínculos com o grupo terrorista Estado Islâmico. O autor do massacre é um alemão de origem iraniana de 18 anos, que cometeu suicídio após o ataque e ainda não teve o nome divulgado pela polícia. Outras 27 pessoas ficaram feridas.

“Com base nas buscas, não há indicação alguma de uma conexão com o Estado Islâmico”, declarou o chefe da polícia de Munique, Hubertus Andrä. “Não há indicações de que, além do criminoso que cometeu suicídio, houvesse outras pessoas envolvidas. Do nosso ponto de vista, está claro que estamos lidando com um lobo solitário”, acrescentou. Andrä informou ainda que o atirador “nasceu e cresceu em Munique”.

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Segundo a polícia, o suspeito usou uma pistola Glock e carregava 300 balas em sua mochila quando foi encontrado morto perto do local do ataque.

Breivik – Nas buscas, investigadores encontraram indícios que indicariam que o atirador sentia fascínio por assassinatos em massa e juntava informações sobre autores de chacinas, como livros e artigos de jornais. Com base nisso, a polícia investiga se o massacre de 77 pessoas cometido pelo radical norueguês Anders Behring Breivik – que completou cinco anos justamente na sexta – pode ter inspirado o atirador de Munique.

(Com agências AFP e Reuters)

 

Melissa McCarthy: ‘Caça-Fantasmas’ é engraçado, e não feminino

Posted: 23 Jul 2016 05:09 AM PDT

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Em 1984, Bill Murray, Dan Aykroyd, Harold Ramis e Ernie Hudson correram Nova York inteira atrás de ectoplasmas em Os Caça-Fantasmas. Dirigido por Ivan Reitman, o longa se tornaria um clássico para muita gente despreocupada com a imagem de intelectual e ganharia sequência em 1989, mas o terceiro da série nunca saiu do papel – até agora. Caça-Fantasmas, de Paul Feig, abdicou do artigo porque, na verdade, os caça-fantasmas tornaram-se “as”. Apedrejado desde que foi anunciado pelo diretor, o longa vem enfrentando dificuldades nos cinemas, que tanto podem se dever ao conservadorismo – alguns diriam machismo – de fãs aferrados à versão original do filme quanto às férias escolares. Afinal, o novo Caça-Fantasmas vem perdendo para animações que fazem a alegria da garotada. 

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'Caça-Fantasmas' honra espírito(s) dos filmes originais

Melissa McCarthy, que trabalha pela quarta vez com Paul Feig, depois de Missão: Madrinha de Casamento, As Bem-Armadas e A Espiã que Sabia de Menos, procura dissipar a discussão em torno do fato de a produção ser chefiada por mulheres – e de ter um homem na posição, em geral reservada para elas, de secretário intelectualmente limitado. “Acho importante dizer que Paul Feig não está tentando fazer ‘filmes de mulheres'”, diz ao site de VEJA. “Isso não existe, inclusive. Ele contrata pessoas engraçadas. O fato de sermos mulheres não importa.” 

Melissa, para muitos conhecida pelas séries Gilmore Girls (Tal Mãe, Tal Filha) e Mike & Molly, interpreta Abby, personagem que sempre acreditou em fantasmas e nunca teve a sua convicção abalada, mesmo quando eles teimavam em não aparecer. Fiel à sua crença, Abby mantém, numa universidade obscura, um laboratório de pesquisa e produção de instrumentos de detecção, combate e captura de fantasmas com a maluca e genial Jillian (Kate McKinnon). A relação de Abby com os fantasmas não para por aí. No passado, ela escreveu um livro sobre o assunto com a amiga de infância Erin (Kristen Wiig), que, agora uma física respeitada na Columbia University, renega a obra. É por isso a contragosto que Erin reencontra Abby em uma mansão nova-iorquina, onde, diz o relato que recebem, teria aparecido uma assombração. E é lá que, depois de receber um belo “slime” de geleca verde, Erin volta a acreditar e se torna apta a embarcar na aventura com Abby. Pouco depois, o time é completado por Patty (Leslie Jones), uma funcionária do metrô que tem um contato imediato com um dos espíritos da cidade. Juntas, as quatro descobrem uma conspiração para libertar as almas-penadas de Nova York, incluindo as figuras mais queridas do original, como o comilão Geleia e o Homem de Marshmallow. 

Embora perca o fôlego em dado momento, Caça-Fantasmas mantém o espírito do filme de 1984 e ainda traz quatro comediantes no auge da forma – com o bônus de mostrar que Chris Hemsworth é, além de tudo (de tudo!), muito engraçado. Os três caça-fantasmas originais sobreviventes (Harold Ramis morreu em 2014) fazem pontas para a alegria dos fãs – e só por isso, já que são completamente supérfluas.

Leia a seguir outros trechos da entrevista da atriz: 

Missão: Madrinha de Casamento, que você fez com Paul Feig, reiniciou a discussão da presença feminina no cinema. Era uma comédia protagonizada por mulheres que fez muito sucesso. Caça-Fantasmas, com um elenco principal feminino, também vai fazer parte do debate. Sente alguma forma de pressão? Queria que essa conversa acabasse. Se fosse o contrário, a história original fosse só com mulheres, e agora viesse um filme só com homens, as pessoas iam achar que era uma sacada. Como é o contrário, vira essa coisa.

Você abriu espaço para várias mulheres na comédia e venceu num mundo predominantemente masculino. Foi difícil chegar onde está hoje? Talvez esteja alucinando, mas nunca pensei nisso. Sempre procurei por personagens, nunca a fama. Meu grande papel foi em Missão: Madrinha de Casamento, que Paul (Feig) me deixou fazer. Pensei: só preciso interpretar o personagem. Nada mais importa.

Sempre foi assim engraçada? Acho que sim. Meus pais são bem engraçados. Nas refeições, a gente sempre tentava contar histórias divertidas e fazer os outros rirem. Era uma coisa legal. Quando disse que ia tentar ser comediante, eles falaram: Bem, dê o máximo de si. Vá fundo ou não faça. É o que tento fazer.

É seu quarto trabalho com com o diretor Paul Feig. É meio óbvio que vocês sempre vão filmar juntos? Não! Ele me convidou. Acabo voltando a ele por uma razão simples: ele sabe fazer. Fora que promove dias maravilhosos no set. É feliz, alegre, cheio de ideias malucas e sempre está disposto a testar uma das minhas ideias malucas. É o maior animador de torcida, mas com bom senso estético. Sabe o que é bom para a história e para o visual, então está sempre disposto a tentar algo, desde que não atrapalhe nenhuma das duas coisas. É impossível cair no ridículo com Paul. E olha que eu tento! (risos) 

O elenco feminino está mais do que acostumado com os ritmos da comédia – você é uma comediante consagrada, e Kristen Wiig, Kate McKinnon e Leslie Jones saíram do programa Saturday Night Live. Como foi ter Chris Hemsworth no set? Ele é um improvisador incrível. Eu o colocaria no meu top 5, e olha que trabalhei com gente excelente nesse quesito. Foi uma surpresa. Sabia que ele ia ser um querido, porque é o que todo o mundo diz, mas Chris é excepcional no improviso. É engraçadíssimo. Isso que é legal do Paul Feig, ele nunca coloca as pessoas em escaninhos. As mulheres não são apenas uma coisa. Um herói de ação não têm de ser assim ou assado. Ele vê as pessoas como elas realmente são. 

Acredita em fantasmas? Sim! Acho que todo o mundo já sentiu um tipo de energia… Você entra em determinado lugar e não se sente exatamente sozinho. 

Já encontrou um fantasma? Sim! Morei numa casa em Boulder, no Colorado. Eu e um monte de amigas, ainda na faculdade, fomos as primeiras que não eram da família a viver numa casa de mais de cem anos. Peguei o quarto no sótão. Mas lá também vivia uma energia absoluta, muito palpável. Todo o mundo sabia, todo o mundo sentia. Sabia que não era perigoso, tinha essa percepção. Não tinha medo. Uma vez, eu e meu amigo Brian estávamos no andar de baixo assistindo a um filme. A porta da cozinha, que era muito pesada, abriu com força, bateu no armário e fechou novamente. Fomos checar e não dava para abrir se não fosse levantando um pouco e empurrando com o quadril. Não estava ventando nem nada. E a gente: OK! (risos)

Então não tem medo? Não me senti ameaçada, claro que fiquei assustada, é uma energia. Sempre acho que meus ancestrais estão por perto, sempre converso com eles no carro. E acho que me ouvem! Eu acredito em tudo isso. 

Em filmes desse tipo, normalmente é preciso contracenar com o nada, num estúdio forrado de tecido verde, que depois abre espaço para os efeitos visuais. Já tinha trabalhado nessas condições? Uma coisa aqui, outra ali, nada deste tamanho. Mas, quando estávamos lidando com um fantasma, havia um ator lá, com figurino e horas de maquiagem. Foi ótimo, muito melhor do que contracenar com uma bola de tênis. Houve momentos em que Paul Feig usava uma caneta de luz para nos mostrar algo, e a gente corria atrás da luz, como se fôssemos gatinhos (risos). 

Em Caça-Fantasmas, você sofre vários "slimes" (banho de geleca verde). Do que é feito? Adoraria saber! (risos) Eles dizem que é comestível, mas sempre estão usando máscaras. “É totalmente seguro!”, dizem (Melissa coloca a mão sobre a boca como se fosse uma máscara). E eu fico pensando: por que esse cara está de máscara, enquanto eu estou comendo esse negócio? (risos) 

Vai deixar suas filhas assistirem ao filme? Sim! Elas viram o original – tem uma parte que a gente precisa avançar. Mas elas estão acostumadas com isso. Ben, meu marido, deixa elas assistirem a O Senhor dos Anéis. Em alguns momentos, ele grita: “Agora!”. E elas fecham os olhos e tapam os ouvidos. Aí ele avisa quando está tudo bem. Mas elas amam o original. Assistiram muitas vezes. E não me viram fazer este aqui. Minha filha mais velha estava assistindo de novo, um dia desses, e grita, brava, para a televisão: “Estou falando que os fantasmas estão vindo! Esse cara não me ouve”. Vivian amou. Quando disse que eu ia ser uma caça-fantasmas, minha pequena falou: “Você vai ser um fantasma?”. Eu disse que não, que era uma caça-fantasma. E ela, toda desanimada: “Ah, não vai ser um fantasma?”. Poxa, não vai me tirar isso! (risos) Mas as duas são fãs. 

Muita gente acha que as caça-fantasmas são um time de super-heróis. Qual você gostaria de interpretar no cinema? Adoraria interpretar uma super-heroína! Acho que o filme tem algo assim, até mais, porque são pessoas reais que acabam agindo como super-heróis. Adoro a história de um pária, de uma pessoa comum colocada numa situação tão maluca que precisa se tornar extraordinária. Mas, se pudesse escolher, não sei… Sempre gostei do laço e das botas da Mulher Maravilha. Mas não sei sobre aquela roupa de Lycra. 

Você está numa posição privilegiada em Hollywood e é o maior nome da comédia hoje em dia. O que isso proporciona? Poder escolher o que faço. Tento ser verdadeira com essas mulheres que interpreto. Luto para que sejam cheias de falhas, para que sejam reais. Me recuso a deixar a pessoa muito polida, muito limpinha. Não quero que suas falhas sejam escondidas. Porque acredito que você se apaixona pelas pessoas quando vê suas falhas, suas dificuldades. Tento manter isso nas minhas mulheres.

 

IMPERDÍVEL – Cartola tem obra completa remasterizada

Posted: 23 Jul 2016 05:00 AM PDT

"E se vires, poeta, o vale / o vale do rio / Em noite invernosa / Em noite de estio / Como um chão de prata / Riquezas estranhas/ Espraiando belezas / por entre montanhas / Que ficam e que passam / Em terras tão boas / Pernambuco, Sergipe / Majestosa Alagoas / E a Bahia lendária / Das mil catedrais", canta Cartola em Vale do São Francisco, samba-enredo da Mangueira que é uma das dez faixas reunidas em Tempos Idos, o CD bônus da caixa do sambista que chega agora às lojas. Todo Tempo que eu Viver, o box da EMI/Universal, reúne, remasterizada, toda a obra do músico que lançou apenas dois discos em vida, o primeiro deles após os 65 anos. Em Tempos Idos, estão faixas gravadas por Cartola para discos de outros artistas ou outros projetos. Já Cartola (1974) e Cartola (1976) são os álbuns do sambista, com clássicos como Disfarça e Chora e O Mundo É um Moinho.

IMPERDÍVEL: Adolescência e família são temas de ‘Mãe Só Há Uma’

Posted: 23 Jul 2016 04:50 AM PDT

Depois do sucesso de Que Horas Ela Volta?, que colecionou prêmios em festivais internacionais, Anna Muylaert volta aos cinemas brasileiros com Mãe Só Há Uma. Inspirado no caso real do menino Pedrinho, sequestrado ainda na maternidade e devolvido à família biológica aos 16 anos, o longa conta a mesma história sob a ótica de Pierre (Naomi Nero). Aos 17, o jovem descobre não ser filho da mulher que sempre considerou ser sua mãe, situação que o obriga a viver em uma nova casa, com uma nova família e novos hábitos.

As mães Glória e Aracy são vividas pela mesma atriz, Dani Nefussi, uma forma de a diretora brincar com a tese freudiana de que carregamos um mesmo modelo materno por toda a vida – a ideia por trás do título – e para reforçar o impacto da mudança na vida do personagem. Pierre é criado por uma mulher que o trata como filho e arrancado dela, ainda que com justiça, por outra, que de fato o gerou. O confronto entre pais e filhos adolescentes é também delicado. Glória e o marido, Matheus (Matheus Nachtergaele), estão ansiosos para reconstruir os dezessete anos que perderam, mas sem admitir que o idealizaram e que o garoto que surge defronte deles nada tem do que imaginaram.

IMPERDÍVEL – Documentário sobre Amy Winehouse chega em DVD

Posted: 23 Jul 2016 04:40 AM PDT

Depois de passar pelos cinemas e ir para o serviço de streaming Netflix, o premiado documentário Amy chegou às lojas em DVD nesta sexta-feira, 22 de julho. Além do filme que ganhou o Oscar e o Bafta de melhor documentário, o disco traz material extra que deve fazer a alegria dos fãs da cantora Amy Winehouse: imagens inéditas, apresentações acústicas e comentários do diretor Asif Kapadia e do produtor James Gay-Rees. O longa, que estreou no Festival de Cannes em 2015 e rodou o mundo arrancando elogios, traz entrevistas com a própria artista, amigos e parentes e vídeos de arquivo inéditos da cantora, que morreu em 2011, aos 27 anos, de intoxicação acidental causada por ingestão excessiva de álcool. O filme mostra como Amy ganhou o público com uma voz e um talento impressionantes, mas como seu sucesso, seus relacionamentos conturbados e estilo de vida precário a conduziram a um fim trágico.

IMPERDÍVEL: ‘Um Dia Perfeito’ faz relato leve de vida pós-guerra

Posted: 23 Jul 2016 04:30 AM PDT

A equipe de Mambrú (Benicio Del Toro) tem uma tarefa aparentemente simples para realizar: retirar de um poço um corpo humano. Alguns detalhes importantes. O poço é um dos poucos disponíveis com água potável em uma cidade dos Balcãs, região que, segundo dizem, está no fim de um dos muitos conflitos étnicos de sua história. O ano é 1995. Porém, na primeira tentativa, a corda se rompe e o corpo cai. Responsável por resolver dramas de saneamento básico em áreas em guerra, Mambrú e seus colegas partem em busca de outra corda, com pressa de retornar ao local, já que em 24h a água estará contaminada e o poço deverá ser fechado. Contudo, encontrar uma corda em um mundo pós-guerra se mostra ser algo bem mais difícil do que parece.

A câmera do cineasta Fernando León de Aranoa (de Segundas-Feiras ao Sol) acompanha esse período com o time composto ainda por um muito louco Tim Robbins, uma francesa com boas intenções (Mélanie Thierry), uma russa mandachuva (Olga Kurylenko), um tradutor nativo (Fedja Stukan) e uma criança que perdeu sua bola em uma briga (Eldar Residovic).

O elenco plural combina com as diferentes intenções da produção, que consegue ser leve, dinâmica, engraçada e ao mesmo tempo dramática. Nas entrelinhas são apresentadas questões como xenofobia, a violenta natureza humana e os absurdos da burocracia estúpida. Ainda resta espaço para filosofar sobre a linha tênue que separa a força e sabedoria dos sobreviventes de guerra da necessidade de ajuda estrangeira.

IMPERDÍVEL – Autora de ‘Garota Exemplar’ lança conto assustador

Posted: 23 Jul 2016 04:15 AM PDT

(Tradução de Alexandre Martins, Intrínseca, 64 páginas, 24,90 reais o impresso ou 14,90 o e-book) Sem lançar nenhum romance desde o sucesso de Garota Exemplar, a americana Gillian Flynn deu um gostinho aos fãs ao escrever um novo conto, feito a pedido de George R.R. Martin, que organizava uma antologia de histórias curtas em 2014. Publicado na época com o nome What Do You Do? (O que você faz, em tradução direta), o conto ganhou uma edição em livro rebatizado como The GrownupO Adulto, no Brasil.

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Na história, a narradora-protagonista, que nunca recebe um nome, trabalha em um lugar que atende mulheres em busca de videntes. No mesmo local, mas em outro cômodo, são atendidos homens que querem ser masturbados. A narradora era "a melhor", segundo ela mesma, no segundo ofício, mas as dores no pulso a forçam a se deslocar para a primeira atividade. Atenta observadora, bancar a vidente para mulheres desesperadas não é difícil para ela – até que chega ao local uma nova cliente, Susan Burke.

Capa de 'O Adulto'Ela conta que há algo errado com seu enteado, que se tornou agressivo quando a família se mudou para um casarão vitoriano no centro da cidade. Vendo na mulher uma oportunidade de ganhar um extra, ela se dispõe a ir até a casa para tentar resolver o problema. Mas coisas estranhas começam a acontecer e a protagonista, que até então era um tanto cética, passa a crer que realmente há uma aura de maldade, algo de assustador, no garoto.

O suspense e as reviravoltas levam o leitor a terminar em pouco tempo o livro. Mas o ponto alto de O Adulto, assim como o de Garota Exemplar, reside nos personagens: eles são interessantes o suficiente para render mais do que um conto, talvez até um romance. A narradora é uma mistura de vítima – teve uma infância difícil – e oportunista e Susan Burke e seu enteado são uma verdadeira incógnita. Gillian Flynn bem poderia voltar a esses personagens em novas histórias, mas caso não volte, há ao menos a expectativa de eles ganharem mais espaço na adaptação para o cinema que será preparada pela Universal.

IMPERDÍVEL: Sai 1º romance ‘fora de série’ de Elena Ferrante

Posted: 23 Jul 2016 04:00 AM PDT

(Tradução de Francesca Cricelli, Biblioteca Azul, 184 páginas, 39,90 reais) Como em A Amiga Genial, a tetralogia que projetou a enigmática Elena Ferrante no mundo literário, Dias de Abandono, primeiro título escrito pela autora fora da série a ser lançado no Brasil, parte de um sumiço. Olga e Mario têm um casamento de quinze anos, dois filhos e um cachorro, mas um belo dia ele decide partir – e desaparecer. "Uma tarde de abril, logo após o almoço, meu marido me comunicou que queria me deixar", diz a narradora-personagem na frase que abre o romance, uma paulada. A partir daí, Olga rememora a sua relação com Mario e a si mesma, e procura reconstruir o seu lugar no mundo. Com domínio do texto, Elena Ferrante, autora de que só se conhece o nome, faz uma verdadeira autópsia de um relacionamento e da reinvenção da mulher na sociedade contemporânea. "Certamente, tive de passar rapidamente a borracha por cima da sua fisionomia macia dos vinte anos, antes de recuperar o rosto ainda não maduro, cortante e ainda infantil de Carla, a adolescente que estivera no centro da nossa crise conjugal, anos atrás. Certamente, só quando a reconheci fui surpreendida pelos brincos, os brincos da avó de Mario, os meus brincos."

 

O partido de Trump: bilionário é a nova face dos republicanos

Posted: 22 Jul 2016 06:01 PM PDT

Em 1854, um grupo de abolicionistas se reuniu em Wisconsin para combater a expansão da escravatura. Eram os primórdios do Partido Republicano, que se definiria pela defesa da liberdade. Ao longo dos anos, a legenda sofreu metamorfoses que moldaram sua identidade. Já foi o partido dos presidentes Dwight Eisenhower, em cujo mandato foram aprovadas as primeiras leis de direitos civis, que paulatinamente acabaram com a segregação racial nos Estados Unidos, e Ronald Reagan, o campeão do livre-comércio e do fim da Guerra Fria.

Na semana passada, esse legado foi mandado às favas. O Partido Republicano tornou-se o partido de Donald Trump, o empresário do setor imobiliário e showman falastrão que venceu as primárias e foi aclamado, em convenção da legenda rea­lizada em Cleveland, no Estado de Ohio, como candidato da legenda às eleições presidenciais de novembro. Seu triunfo deveu-se à capacidade de capitalizar um crescente sentimento anti-imigrante, anti-­is­lâmico, antimercado e anti-establish­ment entre uma parcela significativa do eleitorado.

Não é um apoio irrisório. Trump enfrentou 56 primárias e caucus disputados entre dezessete concorrentes, e acabou sendo o pré-candidato mais votado da história do partido, com 14 milhões de votos. Oficializado candidato, já tem o apoio de 80% dos eleitores republicanos. Como em geral os candidatos do partido chegam às urnas com o apoio de 90%, alcançar esse porcentual nesta altura do jogo é um desempenho excelente. "Ele soube captar o desencanto com o governo, a estagnação econômica dos trabalhadores, os medos e as frustrações acerca da imigração e a rejeição ao politicamente correto", diz o cientista político americano Kyle Kopko, da Universidade Elizabethtown. Seus apoiadores, na maioria trabalhadores brancos de classe média baixa, temem a transformação demográfica que tornou o país mais diverso. Hillary Clinton, a candidata democrata, está na frente nas pesquisas para a eleição de novembro. Na urna final, Trump pode morrer, mas o trumpismo pode nascer — e passar a dominar o conservadorismo americano pelos próximos anos. No discurso de consagração, Trump descreveu os Estados Unidos como um país à beira do abismo cuja única saída é confiar em seus poderes. "A administração falhou em educação. Falhou em emprego. Falhou em crimes. Fracassou em todos os níveis", disse. "Eu estou com você, eu vou lutar por você e eu vou ganhar por você."

A era trumpiana do Partido Republicano é ainda mais inevitável porque as lideranças conservadoras que rechaçam os valores abarcados pelo magnata tendem a sair da legenda ou perder voz. Os republicanos tradicionais ansiavam por um retorno grandioso à Casa Branca, mas não a bordo de uma estrela de reality show. O que mais incomoda essa parcela do partido é o desbragado populismo de direita do candidato. A consagração do outsider sem experiência política terá consequências irreversíveis para o partido. A adaptação à nova realidade já começou com mudanças no manual republicano. A plataforma aprovada pelo partido na semana passada foi considerada a mais radical da história e endossou algumas das propostas mais controversas do candidato, inclusive a tétrica construção de um muro na fronteira com o México. "Trump trouxe as vozes que haviam sido silenciadas nas fileiras conservadoras e decodificou posições existentes. Eliminou os eufemismos e usou linguagem explosiva", diz o cientista polí­tico Mark Major, da Universidade Penn Sta­te. Ao mesmo tempo, ele desafiou bases da ideologia oficial do partido, como a diminuição do papel do Estado e a defesa do livre-comércio. Trump escancara sua fé no protecionismo. Prega o aumento dos impostos sobre produtos da China e do México e a renegociação do Tratado Norte-­Americano de Livre-Comércio (Nafta). "O partido ficou mais radical. Não é o mesmo de Abraham Lincoln, que usou o poder do Estado para libertar escravos. O Partido Republicano moderno não os libertaria, se eles existissem", diz Major. Mais provável é que voltasse a escravizá-los se livres fossem.

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Terrorismo à brasileira: o que há por trás das prisões

Posted: 22 Jul 2016 06:01 PM PDT

Estirado em um velho sofá azul, vestindo calças camufladas de combatente e com os cabelos desgrenhados, um jovem imberbe esforça-se para explicar a um interlocutor as suas convicções sobre algo que parece conhecer pouco, o Islã. Brasileiro, ele se confessa admirador de uma certa "doutrina do terror". Explicando melhor, considera justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas para vingar a morte de muçulmanos. Ele sabe que está sendo filmado. "Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?", questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. "Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras", diz. O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, "infiéis", como ele os chama.

As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA. Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a "doutrina do terror" vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas. Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.

A suposta "célula brasileira do Estado Islâmico" vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os "defensores da sharia", código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores. Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim). Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para "combater na Síria" e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.

Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olim­píada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-­aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.

A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a "célula terrorista" continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos. Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de "operação invisível".

Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale

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Dilma, sobre o impeachment: ‘Quero acabar logo com essa agonia’

Posted: 22 Jul 2016 06:01 PM PDT

Na terça-feira passada, Michel Temer ofereceu um jantar no Palácio do Jaburu aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Não havia uma pauta específica. O objetivo do presidente interino era mostrar à imprensa uma situação de harmonia entre os chefes do Executivo e do Legislativo, para contrastar com o clima beligerante no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Tudo correu conforme o planejado, com uma revelação inesperada. Renan Calheiros disse a Temer que a petista jogou a toalha e admitiu não ter mais chances de impedir a aprovação do impeachment no Senado. Segundo o relato do senador, Dilma desabafou nos seguintes termos: "Quero acabar logo com essa agonia".

Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de "político de Brasília". Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment. Sendo um "político de Brasília", Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.

A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a La­va-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.

É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. "A fatura está liquidada", reza o mantra da hora no PMDB. Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam no­mea­das imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos. Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.

Colaborou Marcelo Sakate

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Adele beija fã na boca por acidente em show

Posted: 22 Jul 2016 06:00 PM PDT

Adele passou por um momento de embaraço – mas engraçado – nesta quinta-feira, durante show em Vancouver, no Canadá. A cantora pediu que subisse no palco um fã que viajou da Nigéria para vê-la, só que, após os cumprimentos, uma tentativa de selfie terminou em um beijo acidental. A artista tentou dar um beijo na bochecha de seu admirador, mas ele virou o rosto na hora errada.

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A reação imediata de ambos foi de constrangimento, mas enfrentaram a situação com bom humor. Ovacionados por aplausos da plateia, ambos riram muito e Adele brincou: "Oh, meu Deus, eu não beijava outro homem em uns seis anos! Ele acabou de me beijar!". A cantora é casada com Simon Konecki, com quem tem um filho.

Depois da confusão, a cantora posou para uma selfie com o rapaz. Quando ele saía do palco, ela ainda falou: "Obrigada pelo beijo!".

Lula atuou para interferir no trabalho do Judiciário, diz MPF

Posted: 22 Jul 2016 05:59 PM PDT

Em 25 de novembro de 2015, por volta das 6 horas da manhã, a Polícia Federal chegou ao hotel Royal Tulip, em Brasília, para cumprir uma ordem de prisão. Antes que os agentes dissessem qualquer coisa, um dos recepcionistas informou: "O quarto do presidente Lula é por ali". O alvo, porém, era outro. O senador petista Delcídio do Amaral ainda dormia quando os policiais anunciaram que ele estava preso por participar de um complô para sabotar a Operação Lava-Jato. O resto da história é conhecido: preso, Delcídio fez acordo de delação e contou que, ao oferecer dinheiro para silenciar uma testemunha sobre o papel do PT na corrupção da Petrobras, estava a mando do ex-presidente Lula.

Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-­presidente, segundo os investigadores, "impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró", ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.

Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para "contornar" o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.

Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-­Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fa­zê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba. Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-­presidente chegou a recomendar a seu advogado que "conversasse" com o procurador-ge­ral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que "Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República".

O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.

A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-pre­si­den­te está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: "Não existe ninguém mais honesto do que eu".

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