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sábado, 23 de julho de 2016

#Brasil

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Acumulou! Mega-Sena promete pagar mais de R$ 22,5 milhões na próxima quarta 

Posted: 23 Jul 2016 06:15 PM PDT

Os números sorteados neste sábado foram: 15 - 17 - 33 - 41 - 47 - 48 Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Nenhum apostador conseguiu acertas as dezenas da Mega-Sena. O sorteio do concurso 1840, realizado neste sábado (23) em Presidente Kennedy (ES), teve o prêmio acumulado. Na próxima quarta (27), apostadores vão disputara bolada de R$ 22,5 milhões anunciada pela Caixa Econõmica Federal.

Os números sorteados neste sábado foram: 15 - 17 - 33 - 41 - 47 - 48.

A quina teve 59 apostas vencedoras. Cada uma vai receber R$ 38.676,34. A quadra premiou 4879 apostas, que terão direito a R$ 668,14 cada.

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Para concorrer ao prêmio de R$ 28,5 milhões do próximo sábado, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Neste caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Rio receberá 45 chefes de estado para assistir aos Jogos

Posted: 23 Jul 2016 04:56 PM PDT

O ministro elogiou o grau de mobilização das forças de segurança para a Olimpíadas. "É uma mobilização que considero impressionante, a maior de nossa história", disse o ministro Nanna Pôssa/Radiojornalismo

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, fez neste sábado (23) à tarde uma vistoria no antigo Palácio do Itamaraty, no centro do Rio de Janeiro. O prédio será palco de quatro recepções a chefes de Estado e de governo de todo o mundo durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, recebendo um total estimado em 6 mil pessoas.

O ministro avaliou que a perspectiva com relação aos Jogos Rio 2016 é de segurança e tranquilidade. "Pelo menos eu sinto isso", acrescentou Serra, lembrando os grandes eventos que o Rio de Janeiro e o país sediaram nos últimos anos, como a Copa do Mundo de 2014, e que transcorreram de forma tranquila.

O antigo Itamaraty  dispõe de uma ala oitocentista e outras duas construiídas no século passado. Serão duas recepções nos Jogos Olímpicos, uma na abertura, dia 5 de agosto, e outra no encerramento, no dia 21. Mais duas estão previstas para a abertura (7 de setembro) e encerramento 18 de setembro) da Paralimpíada.

Homem é preso na passagem da tocha por Guarulhos

A responsabilidade pelas quatro recepções cabe ao Ministério das Relações Exteriores, que tem sua representação no Rio funcionando no histórico palácio, que já foi a sede da diplomacia brasileira, antes da mudança da capital para Brasília.

Casas reais

"É um lugar adequado e muito bonito para as recepções", disse Serra, que considerou o palácio preparado para receber, em cada uma das quatro ocasiões, cerca de 1,5 mil pessoas. Além de 45 chefes de estado e de governo já confirmados, virão representantes de casas reais e de organismos internacionais, cada um deles trazendo acompanhantes, assessores e integrantes de suas respectivas seguranças pessoais.

SP terá segurança reforçada

Segundo Serra, entre as presenças confirmadas estão as dos presidentes da França, François Hollande, da Argentina, Mauricio Macri, e do primeiro-ministro da Itália, Matto Renzi. Dos Estados Unidos, o ministro confirmou apenas a vinda do secretário de Estado, John Kerry, com quem já tem um encontro agendado.

Além de obras emergenciais para as recepções olímpicas, o antigo palácio está passando por uma restauração, obra que, conforme José Serra, está muito lenta e ele pretende agilizar. "Foi feito um convênio com uma ONG, o BNDES disponibilizou recursos e não aconteceu nada. Essa é uma das coisas que eu pretendo ativar. Não é o dinheiro que falta. É agilidade, determinação".

Mobilização

Após cada uma das recepções no Itamaraty, os mandatários e suas comitivas seguirão em ônibus especiais para as cerimônias no Maracanã. No fim, retornarão ao palácio para pegar seus veículos. Serra informou não estar autorizado a divulgar o número de agentes que estarão atuando no Itamaraty e no entorno do palácio.

Grupo suspeito de planejar ataque terrorista nas Olimpíadas está em presídio federal

O ministro elogiou o grau de mobilização das forças de segurança para a Olimpíada, envolvendo as polícias do Rio, a Força Nacional de Segurança, a Polícia Federal e as Forças Armadas. "É uma mobilização que considero impressionante, a maior de nossa história", disse o ministro.

Ele também lembrou a manifestação do governo americano, que considerou boa a situação da segurança no Brasil para o megaevento. "Eles podiam não ter dito nada, mas o fato é que disseram que acham boa", comentou.

Atentados

A rapidez com que as forças de segurança agiram na Operação Hashtag para prender o grupo suspeito de premeditar um ataque terrorista durante os jogos também mereceu elogios de Serra. "São amadores? É provável que sejam, mas têm de ser presos, porque boa parte desse pessoal é amador mesmo. A violência não exige profissionalismo. Exige nesse caso fanatismo, doença mental", afirmou o ministro a respeito do grupo.

Para o chanceler, os últimos atentados no mundo reforçam mais a preocupação com a segurança. "A insegurança com relação ao terrorismo é mundial. Estão sendo atingidos países da Europa que não estão organizando nada, nenhum evento. O fenômeno da violência é uma espécie de doença que está acometendo o mundo de forma surpreendente e que precisa ser enfrentada."

Maconha representa 76% do que a polícia encontra

Posted: 23 Jul 2016 04:38 PM PDT

Segundo a polícia, maconha é a droga mais consumida no Brasil e requer porções maiores Divulgação/ PC

A apreensão de maconha registrada nas delegacias de polícia de São Paulo representa 76,47% de toda droga recolhida entre janeiro do ano passado e maio deste ano. Das 9,6 toneladas de entorpecentes apreendidas, 7,36 toneladas são da erva, seguida por cocaína (1,8 tonelada). A "liderança" da planta é histórica: se mantém desde 2007, ano mais distante na relação obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.

A maconha é uma droga que pesa mais: os usuários precisam de porções maiores do entorpecente para o uso, segundo a polícia. É também a mais consumida. O Levantamento Nacional Antidrogas (Lenad), pesquisa feita em 147 municípios em 2012, apontou que 6,8% dos brasileiros já a experimentaram. E 2,9% haviam usado ao menos uma vez no ano anterior.

O destaque no perfil das drogas apreendidas nas delegacias de São Paulo é o crescimento repentino de uma quarta categoria, que a Polícia Civil registra apenas como "outras". Trata-se principalmente de drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, além de lança-perfume e, mais raro, heroína e haxixe. Só entre janeiro e maio deste ano, foram aprendidos 180 quilos de drogas classificadas como "outros" na cidade. No ano passado inteiro, haviam sido apreendidos 100 quilos. E em 2014, apenas 25 quilos.

A pesquisadora Clarice Madruga, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das coordenadoras do Lenad, afirma que o crescimento do uso de drogas sintéticas é um fenômeno mundial. "Em São Paulo, a polícia não tem instrumentos para detectar corretamente o que é cada droga sintética. Classificam tudo como ecstasy, mas não sabem o que é realmente", afirma.

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Vereadores de Franca pedem cassação do prefeito

Posted: 23 Jul 2016 03:38 PM PDT

Alexandre Ferreira recentemente deixou as redes sociais Divulgação

A Comissão Processante instaurada na Câmara Municipal de Franca (SP) para apurar problemas na saúde pública da cidade apresentou na sexta-feira (22), relatório final no qual pede a cassação do mandato do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB).

Para a comissão, Ferreira é culpado por supostos crimes político-administrativos como a prorrogação, que seria irregular, do contrato com o instituto que forneceu "falsos médicos" para os prontos-socorros da cidade. Ele nega.

A sessão para votar o afastamento ainda será marcada. São necessários os votos de 10 dos 15 vereadores, em uma das quatro denúncias formalizadas, para que o prefeito seja cassado de imediato do cargo.

O anúncio do pedido de afastamento ocorre às vésperas da convenção do PSDB, que acontece na cidade neste domingo (24), quando será anunciado o ex-prefeito e conselheiro da Sabesp, Sidnei Rocha (PSDB), como candidato à prefeitura, que em Franca está em poder dos tucanos há 12 anos.

Justiça

Rocha já governou o município por três vezes e responde a uma série de ações na Justiça movidas pelo Ministério Público. Ele alega inocência, mas uma delas - o pagamento de benefícios a secretários, fez seu nome ir parar na relação de "fichas sujas" do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Neste mês o ex-prefeito obteve uma liminar para que o órgão retire seu nome da lista, mas ainda cabe recurso.

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Itamaraty considera ato de barbárie o atentado em Cabul

Posted: 23 Jul 2016 02:59 PM PDT

O Ministério das Relações Exteriores  divulgou nota à imprensa condenando o atentado ocorrido neste sábado (23) em Cabul.

"O governo brasileiro recebeu com consternação a notícia de mais um atentado em Cabul, na manhã de hoje, reivindicado pelo Estado Islâmico, durante uma manifestação pacífica, e que teria feito mais de 80 mortos", diz o texto.

A nota diz  que o governo brasileiro condena "este ato de barbárie" e expressa solidariedade às famílias das vítimas, à população e também ao governo do Afeganistão.

Ida da Força Nacional ao RJ afeta segurança em Estados

"O Brasil apóia firmemente os esforços do governo do Afeganistão no sentido de conter atos de violência sectária. Tais esforços terão reflexos importantes para a estabilidade de toda a região", finaliza a nota.

Grupo suspeito de planejar ataque terrorista nas Olimpíadas está em presídio federal

Segundo a Agência Ansa, o atentado terrorista do grupo Estado Islâmico (EI) em Cabul deixou cerca de 80 pessoas mortas e mais de 200 feridos. O ato aconteceu durante um protesto.

Movimento anti-racismo protesta no Rio contra a violência policial

Posted: 23 Jul 2016 02:08 PM PDT

Por Thales Carneiro

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Ativistas norte-americanos do movimento anti-racismo "Black Lives Matter" marcharam com companheiros brasileiros pelo centro do Rio de Janeiro, neste sábado, para protestar contra a violência policial, às vésperas da primeira Olimpíada da América do Sul, que a cidade sedia no próximo mês.

Os ativistas, mais conhecidos pelas suas campanhas contra a brutalidade da polícia e o uso de perfis raciais nos Estados Unidos, viajaram ao Rio de Janeiro para destacar semelhanças com suas causas no Brasil.

O país, o maior da América Latina, tem mais de 200 milhões de habitantes, a maioria dos quais identifica-se como negros ou pardos. Os que têm a pele mais escura, no entanto, enfrentam restrições econômicas e sociais, em comparação com os brancos, assim como um índice dramaticamente maior de conflitos com a polícia.

Organizado por um grupo de seis ativistas associados com o movimento norte-americano, a marcha de sábado incluiu aproximadamente 200 ativistas brasileiros e uma cerimônia na Candelária, o local de um massacre em 1993, no qual um esquadrão de extermínio, que incluiu policiais de folga, matou oito crianças e adolescentes que dormiam nos degraus da igreja.

"O mais importante que podemos fazer é construir juntos e mobilizar nosso povo para espalhar a mensagem", disse Daunasia Yancey, ativista de Boston do Black Lives Matter, notando o que ela chamou de índices "astronômicos" de mortes entre negros em conflitos com a polícia no Brasil.

Mesmo na preparação para sediar a Olimpíada, que começa em 5 de agosto, o Rio está sofrendo com uma onde de crimes em meio à recessão econômica, o crescimento do desemprego e cortes no orçamento de segurança.

Apesar de melhoras pequenas, mas graduais, na violência policial ao longo das últimas duas décadas, mesmo as autoridades brasileiras reconhecem níveis ainda assombrosos de uso de força letal pelos policiais no Rio e em outras grandes cidades.

Ao longo de maio, o último mês em que há estatísticas disponíveis, 322 pessoas morreram em conflitos com a polícia do Rio de Janeiro, um aumento de 5,6 por cento em comparação com 2015.

De acordo com um recente relatório da Human Rights Watch, uma organização não governamental, a polícia, no decorrer da última década, matou mais de 8,000 pessoas no estado do Rio de Janeiro, 75% dos quais eram homens negros.

Turquia captura assessor de clérigo que culpa por tentativa de golpe, diz autoridade

Posted: 23 Jul 2016 01:34 PM PDT

ISTAMBUL (Reuters) - A Turquia capturou um importante assessor do clérigo muçulmano que culpa por uma tentativa de golpe militar, disse uma autoridade da presidência neste sábado.

Hallis Hanci, descrito como braço direito do clérigo Gethullah Gulen, aparentemente entrou na Turquia dois dias antes do golpe malsucedido, disse a autoridade a jornalistas.

(Reportagem de Dasha Afanasieva)

Aeroportos têm alguns atrasos nesta tarde no País

Posted: 23 Jul 2016 01:17 PM PDT

Novas regras para embarque em função dos Jogos Olímpicos mudaram rotina nos aeroportos Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo

O passageiro embarca e desembarca sem enfrentar longas filas por todos os aeroportos do País nesta tarde de sábado. Apenas três voos estavam atrasados agora há pouco, às 16 horas, quando a Infraero atualizou em seu site na Internet a situação dos aeroportos. Dois atrasos ocorreram em Curitiba e um foi anotado no Aeroporto Internacional de Congonhas, na zona sul da capital paulista.

Três voos representam 0,3% do total de 916 programados entre meia-noite de sexta-feira e 16 horas de hoje. Neste período, no entanto, 8,8% - ou 81 dos voos previstos - se atrasaram. Os cancelamentos envolveram 19 operações, ou 2,1% do total de programações.

Só em Porto Alegre, no Aeroporto Salgado Filho, 33 aviões decolaram ou aterrissaram fora do horário. Em Congonhas, 14 voos se atrasaram e em Curitiba, nove.

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Procuradoria pede ao STF urgência no caso envolvendo Gleisi e Paulo Bernardo

Posted: 23 Jul 2016 12:23 PM PDT

Gleisi Hoffmann e do marido Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento do governo Lula Dida Sampaio/19.04.2008/Estadão Conteúdo

O Ministério Público Federal requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) urgência no julgamento da denúncia criminal contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e do marido dela, o ex-ministro do Planejamento (Governo Lula), Paulo Bernardo. A acusação diz que em 2010 a campanha de Gleisi recebeu R$ 1 milhão do esquema de propinas instalado na Petrobras.

Em manifestação ao STF, a procuradora-geral da República em exercício Ela Wiecko afirma que Paulo Bernardo agiu como "verdadeiro operador" de Gleisi. Segundo Ela Wiecko, o ex-ministro solicitou recursos de origem ilícita para abastecer a campanha da mulher.

A base da denúncia da Procuradoria-Geral da República são as delações premiadas do ex-diretor da Petrobtras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e do doleiro Alberto Youssef, personagens decisivos da Operação Lava Jato - suas revelações incriminaram dezenas de políticos com foro privilegiado perante a Corte máxima, entre deputados e senadores.

Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, deflagrada em junho pela Polícia Federal e pela Procuradoria em São Paulo. Ele teria recebido R$ 7,1 milhões em propinas de um esquema com empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, entre 2010 e 2015.

Seis dias depois de sua prisão, o ex-ministro foi solto por ordem de Dias Toffoli, ministro do STF.

A denúncia contra Gleisi e o marido ao Supremo foi apresentada em maio por Rodrigo Janot, procurador-geral da República. O casal foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva.

A PF sustenta que Paulo Bernardo pediu o dinheiro a Paulo Roberto Costa. Durante dez anos, Costa comandou a Diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera. Indicado pelo PP para o cargo, Costa foi o precursor do esquema de propinas na Petrobrás segundo a Lava Jato.

A operação de entrega dos recursos para a campanha de Gleisi ficou a cargo do doleiro Yousseff, segundo a Lava Jato. O dinheiro teria sido repassado por um empresário de Curitiba. A PF concluiu que Paulo Bernardo sabia da origem ilícita do dinheiro.

Quando a Procuradoria denunciou Gleisi e Paulo Bernardo ao Supremo, a defesa da senadora e do ex-ministro rechaçou a acusação. "Todas as provas que constam no inquérito comprovam que não houve solicitação, entrega ou recebimento de nenhum valor por parte da senadora", destacaram, na ocasião, os advogados Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch. "A denúncia sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal", disseram.

Os advogados que defendem Gleisi e Paulo Bernardo anotaram, ainda, que "são inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores que embasam a denúncia, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações". "Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que seis versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram", afirmam.

"As referências ao ex-ministro Paulo Bernardo na denúncia baseiam-se em declarações contraditórias e inverossímeis. Não houve qualquer envolvimento dele com os fatos narrados na denúncia. Demonstraremos isso com veemência e acreditamos que a denúncia não pode ser recebida", ressaltaram Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch.

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Estado Islâmico reivindica autoria de ataque em Cabul, com 80 mortos

Posted: 23 Jul 2016 11:50 AM PDT

Por Mirwais Harooni

CABUL (Reuters) - Duas explosões rasgaram uma manifestação de membros da minoria afegã hazara, majoritariamente xiita, em Cabul neste sábado, matando pelo menos 80 e ferindo mais de 230 em um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico.

Imagens de televisão do local do ataque mostraram muitos corpos em uma rua ensanguentada perto de onde milhares de pessoas da minoria hazara estavam se manifestando contra a rota de uma milionária linha de energia elétrica.

"Dois soldados do Estado Islâmico detonaram cintos com explosivos em uma reunião de xiitas na cidade de Cabul, no Afeganistão", disse um breve comunicado da agência de notícias Amaq, que opera em território controlado pelo Estado Islâmico.

Se confirmada a autoria do Estado Islâmico, o ataque --que está entre os mais mortíferos desde o início da campanha liderada pelos EUA contra o Talibã em 2001-- representaria uma escalada do grupo, que até agora estava confinado à província de Nangarhar, no leste. 

A referência explícita à religião xiita dos hazara também representa uma ameaça para o Afeganistão, onde a rivalidade sanguinária entre sunitas e xiitas, típica do Iraque, era relativamente rara, apesar de décadas de guerra.

Oficiais da principal agência de inteligência do Afeganistão, o Diretório Nacional de Segurança (DNS), disseram que o ataque foi planejado por um indivíduo chamado Abu Ali, um militante do Estado Islâmico supostamente baseado no distrito de Achin, em Nangarhar. 

Os oficiais disseram que três bombas foram envolvidas no ataque.

Estima-se que os hazaras, que falam persa, representem 9% da população e são a terceira maior minoria do Afeganistão, mas há tempos a minoria sofre discriminação. Milhares foram mortos durante o período de governo do Talibã. 

Obcecado com assassinatos em massa, atirador de Munique não tinha laços com militância islamita

Posted: 23 Jul 2016 10:05 AM PDT

Por Karin Strohecker

MUNIQUE (Reuters) - O adolescente alemão, de ascedência iraniana, que matou nove pessoas e depois se matou, em Munique, havia passado por tratamento psiquiátrico, era obcecado com assassinatos em massa e não foi inspirado por militância islamita, disse a polícia no sábado.

O jovem de 18 anos, nascido e criado localmente, abriu fogo perto de um movimentado shopping center na sexta-feira, gerando uma grande operação policial na capital da Baviera, no terceiro ato de violência contra civis na Europa Ocidental --e o segundo no sul da Alemanha-- em oito dias.

Sete de suas vítimas também eram adolescentes, segundo a polícia, e o presidente do gabinete estadual anticriminalidade, Robert Heimberger, disse que o agressor estava carregando mais de 300 cartuchos de munição em sua mochila e uma pistola, ao ser posteriormente encontrado morto com um tiro.

Três de suas vítimas tinham 14 anos, duas tinham 15, uma tinha 17 e outra, 19. Os outros tinham 20 e 45 anos, segundo o chefe de polícia de Munique, Hubertus Andrae. 

Após uma busca no quarto do agressor, onde um livro sobre atentados cometidos por adolescentes foi encontrado, Andrae praticamente descartou ligações com militantes islâmicos no ataque, no qual mais 27 pessoas ficaram feridas - incluindo os que se machucaram em meio ao pânico. 

"Com base nas buscas, não há indicação alguma de uma conexão com o Estado Islâmico" ou com a questão dos refugiados, disse Andrae em uma entrevista coletiva.

O premiê do Estado da Bavária, Horst Seehofer, disse que os assassinatos em Munique e um ataque com machado por um refugiado de 17 anos que feriu cinco pessoas em Wuerzburg --também na Baviera-- na segunda-feira não deveriam minar as liberdades democráticas.

"Pela segunda vez em poucos dias, fomos abalados por um banho de sangue incompreensível… incerteza e medo não devem ganhar vantagem", disse Seehofer a repórteres, visivelmente abalado. 

A chanceler alemã, Angela Merkel, encontrou-se com altos conselheiros de segurança para analisar o ataque de sexta-feira.

O agressor de Munique, cujo corpo foi encontrado em uma rua lateral perto do shopping, não foi identificado, mas a polícia disse que ele não tinha histórico criminal, mas havia sido vítima de dois pequenos crimes --um furto em 2010 e uma agressão em 2012.

Moro homologa mais três acordos de delação premiada na Lava Jato

Posted: 23 Jul 2016 09:40 AM PDT

As delações dos executivos poderão ser usadas para investigações Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro homologou os acordos de delação premiada dos empresários Vinícius Veiga Borin, Luiz Augusto França e Marco Pereira de Sousa Bilinski. O trio ficou sócio em 2010, junto com um ex-funcionário da Odebrecht, do chamado "banco da propina".

Pelo acordo de colaboração firmado, os sócios devem contar como funcionava o esquema e outras atividades ilícitas que tenham tido participação. Além disso, cada um deles terá que pagar multa de R$ 1 milhão. Eles também se comprometeram a repatriar todos os bens que tiverem no exterior, pagando os impostos às autoridades brasileiras. O valor desse patrimônio, porém, não foi divulgado.

Com a homologação, as delações dos três executivos poderão ser usadas para novas investigações. Da multa cobrada, 90% deverão ressarcir a Petrobras e 10% serão destinados a órgãos de investigação, como o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.

Os acordos foram homologados em 12 de julho. Com a publicação desta sexta-feira (22), as defesas dos executivos responsáveis pelos pagamentos de propina da empreiteira passam a ter acesso aos documentos.

Fortes chuvas causam ao menos 87 mortes na China, milhares têm que deixar casas

Posted: 23 Jul 2016 08:31 AM PDT

XANGAI (Reuters) - Fortes chuvas na China causaram a morte de pelo menos 87 pessoas e forçaram milhares a abandonarem suas casas, informou a mídia estatal no sábado.

Setenta e duas pessoas foram mortas e 78 estão desaparecidas na província setentrional de Hebei após as chuvas provocarem inundações e deslizamentos de terra, relatou a agência de notícias Xinhua, citando o departamento de assuntos civis. Cerca de 50 mil casas desabaram.

Na província de Henan, 15 pessoas foram mortas e oito estavam desaparecidos após tempestades e fortes ventos forçarem 72 mil pessoas abandonarem suas casas.

No total, cerca de 8,6 milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações, segundo a mídia estatal e relatórios de governos locais.

ONU convoca países para ratificar Acordo de Paris no dia 21 de setembro

Posted: 23 Jul 2016 07:21 AM PDT

Líderes mundiais se reunirão no dia 21 de setembro, em Nova York, para ratificar o acordo de Paris sobre mudanças do clima. O encontro, convocado pelo chefe da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, visa a acelerar o processo para restringir as emissões de gases do efeito estufa. No Brasil, o tratado ainda precisa do aval do Senado. Esse é o último passo para que o acordo tenha validade em território nacional.

O pacto firmado pelo país e mais 194 nações no final do ano passado, na capital francesa, quer limitar as mudanças climáticas ao estabelecer metas para frear o aumento da temperatura no mundo. O tratado tem força de lei internacional, com obrigações e recomendações aos países signatários. Cada país deve ter sua própria meta para reduzir emissões poluentes. Para entrar em vigor, é necessário que pelo menos 55 países, responsáveis por pelo menos 55% das emissões globais, ratifiquem o texto.

O acordo estabelece que um valor mínimo de US$ 100 bilhões anuais deverem ser transferidos de países chamados "desenvolvidos" aos mais pobres até 2025, para custear ações de combate à poluição. Concluído em dezembro de 2015, o Acordo de Paris limita o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, além de limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.

Metas

Para atingir o objetivo, o tratado estabelece metas individuais de cada país para a redução de emissões de gases de efeito estufa. No caso do Brasil, o objetivo é reduzir 37% até 2025 e 43% até 2030 as emissões.

Acordo de Paris será "ponto de partida" para ação sobre clima, diz representante da ONU

"Isso significa que deveremos, em 2025, ter níveis de contribuição per capta de 6,2 toneladas de carbono equivalente e até 5,4 toneladas de emissões per capta até o ano de 2030. A meta vale para o conjunto da economia", explica o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Everton Frask Lucero.

Segundo a ONU, o acordo substitui outras metas referentes à diminuição da emissão de gases do efeito estufa estipulada no Protocolo de Kyoto e deve ser revisto a cada cinco anos. Não há previsão no texto de quando as emissões precisam parar de subir para que seja garantida a manutenção do aumento da temperatura entre 1,5ºC e 2ºC.

Brasil

De acordo com Lucero, o país prepara um detalhamento do método usado para cumprir as metas estabelecidas. O compromisso foi assumido após uma série de pesquisas e consultas aos diversos setores da sociedade. Criado para suceder o Protocolo de Kyoto, o tratado deve vigorar plenamente a partir de 2020, ano em que termina a validade do acordo anterior.

"Por exemplo, no setor de florestas e uso da terra, nós indicamos que até 2030 deveremos chegar a um desmatamento ilegal zero e à compensação pela supressão legal de vegetação — que é aquela autorizada pelo código florestal", aponta.

Na agricultura, a meta brasileira é restaurar e reflorestar uma área de 12 milhões de hectares. Além disso, restaurar mais 15 milhões de áreas degradadas e aumentar em 5 milhões de hectares o sistema de integração lavoura pecuária e floresta. Já no setor energético, o objetivo é aumentar a 18% o uso de biocombustíveis sustentáveis.

"Nós devemos atingir 45% de energias renováveis na nossa matriz energética, sendo que desses 28 a 33% de fonte não hídrica, aí incluída energia eólica e solar. E também esperamos ter ganhos de eficiência energética no setor em torno de 10%", detalha Lucero.

Segundo o secretário, o governo brasileiro deve divulgar as metas dentro dos próximos meses e viabilizar a implementação das estratégias no país. "Grandes países já indicaram que poderão ratificar o acordo ainda neste ano. Com a aprovação do Acordo pelo Senado, poderemos estar entre os primeiros grandes países a ratificar o acordo. Isso será uma sinalização muito importante para manter o Brasil na liderança dessa negociação e desse processo internacional."

Pelo menos 61 pessoas morrem e 207 ficam feridas em ataque a manifestação em Cabul

Posted: 23 Jul 2016 06:18 AM PDT

CABUL (Reuters) - Pelo menos 61 pessoas morreram e 207 ficaram feridas no sábado em um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico a uma grande manifestação de membros da minoria hazara do Afeganistão em Cabul no sábado, segundo uma autoridade do Ministério da Saúde Pública.

O número de mortos é mais do que o dobro das estimativas iniciais.

Mohammad Ismail Kawousi, porta-voz do Ministério da Saúde Pública, disse que os mortos e feridos haviam sido levados para hospitais próximos.

Grande parte do centro da cidade tinha sido fechada com pilhas de contêineres e outros obstáculos, conforme a marcha começava mais cedo no sábado, e a segurança havia sido reforçada com helicópteros.

O ataque ocorreu cerca de três semanas após um homem-bomba matar dezenas de pessoas em um ataque contra cadetes recém-formados da polícia, reivindicado pelo Talibã.

(Por Mirwais Harooni)

Devedores investigados podem ter quebra de sigilo

Posted: 23 Jul 2016 06:09 AM PDT

Uma emenda incluída no projeto que autoriza o governo a "vender" dívidas já parceladas, a chamada securitização, permitirá à PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) a quebra do sigilo bancário de devedores que estão sendo investigados pelo órgão responsável pelo cadastro e cobrança judicial das dívidas.

Se aprovada pelo Congresso Nacional, a medida dará munição à força-tarefa criada há poucas semanas pela Procuradoria para acompanhar os desdobramentos da Operação Lava Jato no âmbito tributário e impedir que os envolvidos em corrupção desapareçam com o patrimônio antes que o governo possa cobrá-lo.

A emenda, de autoria do senador José Aníbal (PSDB-SP), garante também o acesso da PGFN a bancos de dados hoje vedados, como os de óbitos do INSS, da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e cartoriais. Em tramitação em regime de urgência no Senado, o projeto de lei complementar é a aposta para aumentar a arrecadação do governo federal, Estados e municípios que têm créditos a receber de dívidas que foram parceladas pelos contribuintes.

"A emenda vai permitir a quebra do sigilo bancário diretamente pela PGFN e também compartilhamento de dados do Coaf", disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real da Agência Estado, a diretora de Gestão da Dívida Ativa da União na PGFN, Anelize Lenzi Ruas de Almeida. Ligado ao Ministério da Fazenda, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) é o órgão de prevenção da lavagem de dinheiro.

Cerca de 70 procuradores estão envolvidos na força-tarefa, criada há algumas semanas. Embora nenhuma dívida tributária no âmbito da Lava Jato já tenha sido inscrita em dívida ativa, uma primeira medida cautelar já está sendo preparada para bloquear os bens de uma empresa de São Paulo envolvida na operação. A PGFN detectou que as obrigações com o Fisco correspondem a, pelo menos, 30% de seu patrimônio.

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"É um trabalho preventivo da força-tarefa", disse Anelise. A PGFN quer garantir que as empresas envolvidas em corrupção tenham recursos para quitar dívidas tributárias. Hoje, segundo a Procuradoria, ações de improbidade administrativa somam R$ 12 bilhões, tendo como réus pessoas físicas e jurídicas, o que eleva o "risco de insolvência e esvaziamento patrimonial" desses devedores. A duração do trâmite administrativo — em média, uma autuação leva cinco anos para se transformar em dívida ativa — também é um obstáculo.

"A Receita Federal abriu inúmeras fiscalizações da Lava Jato, e uma hora isso vai se transformar em dívida. Eu não quero que esse patrimônio suma, então a gente está vendo quais são as medidas judiciais cabíveis para prevenção, para o patrimônio não sumir", explicou a procuradora.

A PGFN também quer coibir fraudes em que, durante o processo administrativo fiscal, o patrimônio da empresa e de seus sócios "desaparece" por meio de negócios simulados, como transferência dos bens e funcionários para outros CNPJs ou para "laranjas". Para isso, portaria prevê que a força-tarefa ingresse com pedidos de anulação dessas operações fraudulentas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Especialistas pedem mais ação da União sobre polícias

Posted: 23 Jul 2016 05:55 AM PDT

Veículos blindados já estão nas ruas do Rio de Janeiro Reuters

Especialistas em segurança pública apontaram que, embora seja necessário o reforço para um evento da magnitude da Olimpíada, a retirada das tropas dos Estados escancara a dificuldade que essas regiões têm em desenvolver políticas eficazes de combate à violência.

O ex-secretário nacional de Segurança Pública Ricardo Balestreri, que ocupou o cargo entre 2008 e 2010, durante o governo Lula, destacou as dificuldades orçamentárias para investimentos no setor. "Em tese, a Força Nacional foi criada para intervenção pontual, mas às vezes a carência, o dano que você já encontra nos Estados é tão grande que o governo federal reconhece que se retirar, aquilo tudo pode vir abaixo. O governo estadual vem e fala que a situação é desesperadora e se a Força for retirada vai ser um caos", disse.

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O vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, pediu que o momento seja aproveitado para avaliação. "O reforço no Rio é necessário porque o Brasil assumiu esse compromisso, mas isso só dramatiza ainda mais a situação nos Estados. Isso serve para avaliar a forma como temos feito polícia no País e como temos sido incompetentes no controle da criminalidade", afirmou.

Para Balestreri, a situação também deveria ser aproveitada para debater o papel da União na segurança pública. "O Brasil inteiro praticamente, com exceção de São Paulo e Minas, vive na mais absoluta penúria. Não tem tesouro suficiente para bancar. O que temos é uma situação em que a União é chamada a colaborar. Como essa colaboração não é sistêmica, a gente encontra maneiras colaterais", disse. "A Força é uma forma colateral de colaborar diante de um sistema onde a União não tem papel nenhum praticamente."

Ele acredita que o governo federal pode contribuir mais efetivamente e deve analisar de que forma a tropa pode evoluir a ponto de ter um efetivo próprio, e não depender das convocações das polícias estaduais.

"Há muitos anos existem estudos sobre a possibilidade de melhor sistematização da Força. Dentre eles, há análise sobre a hipótese de criação de uma guarda nacional, pronta para emergências", disse. "Particularmente, sou simpático à evolução nessa direção, mas tem de ser debatido. Apesar de termos mais de 50 mil homicídios por ano, esse tema ainda não é prioridade."

Lima considerou que o envolvimento do governo federal no tema é "para lá de urgente" e tem de ir além do provimento de recursos. "Todos concordamos que é necessário que a União entre para suprir gargalos que os Estados não dão conta, como o déficit no efetivo das polícias. Nesse sentido, o governo federal tem de integrar os esforços que estão sendo feitos, já que estruturas como a Polícia Federal são pequenas para essa a tarefa."

Alagoas e Rio Grande do Norte

A Força Nacional deixou Alagoas, um dos locais onde a operação ocorria há mais tempo (desde 2012), num momento em que o Estado começava tímida redução nos índices de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, no primeiro semestre deste ano aconteceram 921 homicídios no Estado, retração de 1,6% em relação às 936 mortes do mesmo período do ano passado.

A diminuição foi puxada pela capital, onde atuava a maioria dos 172 integrantes da Força. "O índice caiu porque é em Maceió onde temos mais efetivo e mais presença policial, mas ao longo do governo vamos levar para o interior", justificou o governador Renan Filho (PMDB).

Se na capital o trabalho ostensivo da polícia ajudou a diminuir levemente os números da violência, a falta de contingente em municípios do interior fez com que as mortes aumentassem no mesmo período. "Convocamos 800 homens da Polícia Militar e vamos convocar brevemente do concurso da Polícia Civil, para somente assim conseguir priorizar definitivamente a segurança pública", promete Renan Filho.

De concreto, por enquanto, há somente a retirada dos homens da Força, grupo com o qual o secretário de Segurança, Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior, disse ter desenvolvido "grande parceria". "Unidos com as forças policiais alagoanas (os agentes) deram grande contribuição para o combate à violência."

A saída da Força do Rio Grande do Norte trouxe problemas para o trabalho de guarda-vidas que atuam ao longo dos 410 quilômetros de litoral, já que há carência de bombeiros para essa atividade.

A Secretaria da Segurança potiguar confirmou que há a intenção de pedir a volta dos militares, principalmente para apoiar as ações de investigação da polícia judiciária e para o reforço às ações preventivas contra afogamentos no litoral. Mas essas tratativas só serão definidas após os Jogos Olímpicos.

Grupo suspeito de planejar ataque terrorista nas Olimpíadas está em presídio federal

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Posted: 23 Jul 2016 05:47 AM PDT

Segurança no Rio durante as Olimpíadas será reforçada com membros da Força Nacional FolhaPress

A retirada de agentes da Força Nacional de Segurança de missões em andamento no País tem deixado Estados "órfãos" do apoio federal em meio a um cenário de acirramento da criminalidade. O deslocamento faz parte dos esforços para a segurança da Olimpíada no Rio, que começa no dia 5, e que deverá contar com cerca de 6 mil homens e mulheres dessa tropa vindos de diversas localidades do território nacional.

No Ceará, onde as equipes atuavam em presídios após uma onda de rebeliões no primeiro semestre deste ano, a saída dos policiais foi seguida pela volta dos conflitos nas unidades prisionais. Nesta semana, ônibus foram incendiados no que teriam sido atos ordenados por facções organizadas de dentro das cadeias. Também houve ataques a agentes e a prédios públicos.

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Em Alagoas, Estado com a maior taxa de assassinatos por 100 mil habitantes (61,9, ante 26,3 da média nacional), a retirada de parte da tropa afetou principalmente o setor de investigações de homicídios da capital, Maceió. No Rio Grande do Norte, onde além de apoio nos presídios havia até efetivo para guarda-vidas no litoral, a saída também foi sentida. Nesses três Estados, quase 500 agentes deixaram as missões para integrar a operação no Rio.

Especialistas apontaram que, criadas para ser um apoio temporário, as ações da Força têm se estendido cada vez mais diante da dificuldade de regiões mais violentas em controlar a criminalidade. No Nordeste, a expectativa de governantes é de que, após as competições, as equipes possam voltar aos locais das missões originalmente desenvolvidas.

Dados do Ministério da Justiça mostram que a atuação das equipes já se estende, em média, por seis meses em cada localidade e que quase todas as unidades federativas do País requisitam o apoio anualmente. Em 2014, foram gastos R$ 140 milhões pela União em despesas com diárias, deslocamentos e equipamentos de serviço.

O Ministério da Justiça informou, em nota, que a tropa "atua em caráter episódico e planejado", atendendo a "necessidades emergenciais, quando se é detectada urgência de reforço na área de segurança".

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Homens-bomba matam pelo menos 29 pessoas em manifestação em Cabul

Posted: 23 Jul 2016 05:23 AM PDT

CABUL (Reuters) - Homens-bomba atacaram uma grande manifestação de membros da minoria hazara do Afeganistão em Cabul no sábado, matando pelo menos 29 pessoas e ferindo 142, segundo as autoridades.

Imagens da TV mostraram muitos cadáveres perto de onde milhares de hazara tinha vindo a demonstrar ao longo da rota de uma planejada linha de transmissão.

Mohammad Ismail Kawousi, porta-voz do Ministério da Saúde Pública, disse que pelo menos 29 mortos e 142 feridos haviam sido levados para hospitais próximos, mas os números podem mudar. Não estava imediatamente claro quantos homens-bomba estavam envolvidos no ataque.

Grande parte do centro da cidade tinha sido fechada com pilhas de contêineres e outros obstáculos, conforme a marcha começava mais cedo no sábado, e a segurança havia sido reforçada com helicópteros.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque, que ocorreu cerca de três semanas após um homem-bomba matar dezenas de pessoas em um ataque contra cadetes recém-formados da polícia, que foi reivindicado pelo Talibã.

(Por Mirwais Harooni)

Atirador de Munique cresceu na cidade e não tem vínculos com Estado Islâmico, diz polícia

Posted: 23 Jul 2016 05:09 AM PDT

(Reuters) - O adolescente alemão-iraniano que matou nove pessoas e depois se suicidou em Munique na sexta-feira recebeu tratamento psiquiátrico e foi com toda probabilidade um atirador solitário que não tinha vínculos com o Estado Islâmico, disse a polícia.

O jovem de 18 anos provocou um bloqueio na capital da Baviera depois de abrir fogo perto de um movimentado shopping center. Ele carregava mais 300 balas em sua mochila quando foi encontrado morto mais tarde com um ferimento a bala, disse no sábado Robert Heimberger, da polícia da Baviera.

Após uma busca da polícia no quarto do atirador, o chefe da polícia de Munique, Hubertus Andrae, descartou uma ligação islamita nas mortes.

"Com base nas buscas, não há indicação alguma de uma conexão com o Estado Islâmico" ou com a questão dos refugiados, disse Andrae em uma entrevista coletiva.

(Reportagem de Michelle Martin, Joseph Nasr e Erik Kirschbaum)