USAComment.com
Zicutake USA Comment | Busque Artigos


sexta-feira, 1 de julho de 2016

#Brasil

#Brasil


Mega-Sena sorteia hoje prêmio acumulado de R$ 5,5 milhões

Posted: 01 Jul 2016 08:10 PM PDT

Apostas podem ser feitas até as 19h deste sábado Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O prêmio da Mega-Sena desta semana acumulou e, neste sábado (2), ocorre o sorteio de R$ 5,5 milhões, para quem acertar as seis dezenas.

Os jogos podem ser feitos até as 19h (horário de Brasília). O sorteio será uma hora depois, na cidade de Limoeiro (PE). O valor de cada aposta de seis números é R$ 3,50.

Clientes Caixa com acesso ao internet banking podem jogar online. Também é possível participar dos bolões da Caixa.

Se um sortudo levar sozinho essa bolada, poderá viver só de renda. Isso porque, aplicado na poupança, o prêmio rende cerca de R$ 36 mil por mês. Esse dinheiro todo é suficiente para comprar 36 carros de luxo.

Leia mais notícias de Brasil

Casa da Moeda retoma produção de passaportes após falha em equipamento

Posted: 01 Jul 2016 06:39 PM PDT

Marcelo Camargo/10.07.2015/Agência Brasil

A Casa da Moeda retomou hoje (1º) a produção de passaportes, que havia sido interrompida ontem (30) por causa de um defeito em um equipamento de perfuração a laser, utilizado na produção do documento.

Uma peça nova para a máquina, fabricada na Alemanha, chegou à instituição esta madrugada e está passando por testes e ajustes. Neste meio tempo, a Casa da Moeda produziu uma série especial de passaportes, para dar continuidade ao atendimento à população, segundo nota divulgada à imprensa.

"O documento não terá a numeração perfurada, mas mantém todos os demais itens de segurança, inclusive o chip com os dados do solicitante e a validade de 10 anos. O Departamento de Polícia Federal autorizou a produção e o Ministério das Relações Exteriores está encarregado de fazer a ampla divulgação internacional para garantir o trânsito no exterior."

A Casa da Moeda também informou que as equipes voltarão a trabalhar 24 horas, já neste fim de semana, para dar continuidade ao processo, até regularização da demanda. Segundo a instituição, há estoques suficientes de matéria-prima, principalmente capas dos documentos.

O prazo para entrega dos passaportes, no entanto, continuará "impreciso", segundo a Casa da Moeda, podendo chegar até 45 dias após a solicitação. Quem tiver dúvidas sobre o recebimento do documento, pode entrar em contato pelo e-mail meupassaporte@cmb.gov.br, informando o nome completo e o número de protocolo.

TSE rejeita possibilidade de doação a campanhas eleitorais por "vaquinhas virtuais"

Posted: 01 Jul 2016 06:38 PM PDT

Divulgação

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou hoje (1°) a possibilidade de captação de doações de pessoas físicas para campanhas eleitorais por meio de financiamento coletivo, os chamados crowdfunding. A rejeição respondeu a uma consulta feita à corte e ocorreu na última sessão do TSE este semestre.

A consulta sobre as chamadas "vaquinhas virtuais" foi levada ao tribunal pelos deputados federais Alessandro Molon (Rede-RJ) e Daniel Coelho (PSDB-PE) e teve como base a legislação que autoriza doações de pessoas físicas por transferência eletrônica de depósito.

Os ministros do TSE acompanharam por unanimidade o entendimento da relatora da consulta, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que lembrou que o tema já foi avaliado pela corte.

"Esta questão já foi respondida anteriormente em 2014, o relator ministro Henrique Neves, no sentido de que somente podem ser realizadas [doações] por meio de mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação. As questões postas aqui nesta consulta, a nossa assessoria técnica também apontou, não são previstas na legislação de regência da matéria. Então, como a questão já foi aqui debatida, está na lei e não mudou com a legislação do ano passado, eu estou aqui votando no sentido do não conhecimento da consulta", disse a relatora.

Agilidade

No fim da sessão de julgamentos desta sexta-feira, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, apresentou um balanço dos processos julgados durante o primeiro semestre de 2016. Os ministros da Corte analisaram 2.417 processos, incluindo decisões monocráticas, liminares, resoluções e acórdãos.

Para o segundo semestre, o presidente do TSE fez uma projeção de uma celeridade ainda maior. "No início de agosto, vamos tomar medidas que, dentro do possível, racionalizem as nossas atividades", disse ele ao citar a possibilidade de antecipação da pauta de julgamentos para que todos possam se preparar com antecedência ainda maior.

Gilmar Mendes pediu aos colegas que apresentem sugestões para serem discutidas nesse mesmo sentido de dar celeridade ao andamento dos trabalhos na Corte. O objetivo é dinamizar os trâmites "para o processamento adequado das matérias no âmbito do tribunal, uma vez que estamos em constante aprendizado e há esse espírito de entendimento e cooperação entre nós", acrescentou.

Ex-vice-presidente da Caixa assinou carta de renúncia para garantir repasse de propina, diz Janot

Posted: 01 Jul 2016 06:24 PM PDT

Delação de Fábio Cleto foi publicizada nesta sexta Valter Campanato/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Fábio Cleto, um dos delatores da Operação Lava Jato, foi obrigado a assinar uma carta de renúncia, que seria apresentada caso ele não atendesse aos pedidos de repasse de propina.

Segundo Janot, a carta foi apresentada por um sócio do doleiro Lúcio Funaro, preso nesta sexta-feira (1º) na Operação Sépsis. De acordo com o procurador, logo após ser informado de que Fábio Cleto seria nomeado para o cargo, Funaro o chamou para uma reunião, na qual três vias de uma carta de renúncia ao cargo foram apresentadas ao então vice-presidente da Caixa.

"As três vias da carta, que ficaram com Alexandre Margotto [sócio de Funaro], eram uma espécie de 'garantia': caso qualquer solicitação não fosse acatada por Cleto, Funaro apresentaria a carta, levando à renúncia do cargo e à indicação de outra pessoa", disse Janot.

Em depoimento de delação premiada, Fábio Cleto afirmou que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebia 80% da propina arrecadada entre empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

Defesa

O advogado Daniel Gerber, representante de Funaro, disse à Agência Brasil que o doleiro não tem participação nos fatos. "Lúcio Funaro é inocente das acusações que o delator lhe imputa e irá provar inocência no curso do processo. Assim que tivermos acesso aos autos, esperamos demonstrar este equívoco ao ministro [Teori Zavascki] e ao Supremo Tribunal Federal", acrescentou.

Em nota, Cunha negou as acusações de recebimento de propina e desafiou Fábio Cleto a provar as acusações.

Está perdido? O que as novas operações anticorrupção investigam, e qual é a ligação delas com a Lava Jato

Posted: 01 Jul 2016 06:23 PM PDT

Ex-ministro Paulo Bernardo foi preso em Brasília e levado de avião para São Paulo, mas já foi liberado BBC Brasil

Saqueador, Boca Livre, Tabela Periódica, Custo Brasil e, é claro, Lava Jato. E apenas para citar apenas algumas.

Neste momento, o país acompanha uma onda sem precedentes de operações que têm levado políticos, operadores financeiros e grandes empresários à prisão.

"O momento é de muitas operações simultâneas porque há muitos casos simultâneos e há muitos dados e provas de muita coisa errada feita nos últimos anos", afirma o coordenador da Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, Marcelo Muscogliati.

Segundo ele, nessa conta entram também uma maior autonomia da instituição, uma maior colaboração com a Polícia Federal e o Judiciário, e a relativamente nova interação com países como a Suíça - que enviou informações sobre contas mantidas por investigados no escândalo do petrolão no exterior, por exemplo.

"A grande novidade é que as provas hoje em dia estão mais acessíveis. Ficou mais difícil para as pessoas esconderem dinheiro ilícito no planeta, não só no Brasil. Ficou mais difícil cometerem crimes e não serem descobertas."

Está perdido no meio de tantas investigações? Entenda, a seguir, as principais operações deflagradas nos últimos dias - e qual a relação delas com a Lava Jato, a primeira da lista. Vale ressaltar que os acusados citados abaixo - exceto, é claro, os delatores - negam participação nos esquemas.

1) Operação Lava Jato

Essa dispensa apresentações: segundo dados atualizados na última segunda, já são 166 prisões (entre preventivas, temporárias e em flagrante), 56 acordos de colaboração premiada e R$ 2,9 bilhões recuperados.

Iniciada como uma investigação sobre a atuação de doleiros, a operação acabou revelando o maior escândalo de corrupção da história do país.

Em suas primeiras fases, o caso implicou empreiteiras, funcionários da Petrobras, operadores financeiros e políticos de vários partidos em um esquema de desvios que, segundo as contas atuais do Ministério Público Federal, movimentaram R$ 6,4 bilhões em propinas em obras da estatal. No decorrer das apurações, porém, passou a incluir outras estatais, como a Caixa e a Eletronuclear, e outros setores do governo.

Já foram mais de 30 etapas que levaram à prisão políticos como o ex-ministro petista José Dirceu, o marqueteiro João Santana, responsável por campanhas eleitorais de Lula e Dilma, e empresários como Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do conglomerado de construção que leva seu sobrenome.

Além disso, o caso motivou protestos em todo o país e, embora não conste das acusações pelas quais a presidente afastada Dilma Rousseff será julgada no Senado, levou parte da opinião pública a apoiar o impeachment e colocou o deputado Eduardo Cunha, então estrela em ascensão do PMDB, na situação atual: é réu no STF sob a acusação de recebimento de propinas e corre o risco de ter o mandato cassado.

Nesta sexta, foi deflagrada uma nova fase, que investiga desvios na Caixa delatado por Fábio Cleto, ex-vice presidente do banco, e teria entre os envolvidos Cunha - que nega participação no esquema -, empresários e o corretor Lúcio Bolonha Funaro, que foi preso.

Não bastasse ser extensa em si, a Lava Jato deu origem as algumas das operações a seguir, que vêm movimentando o noticiário.

2) Operação Custo Brasil

Deflagrada na semana passada como um desdobramento da Lava Jato, levou à prisão o ex-ministro Paulo Bernardo - cuja soltura foi determinada dias depois pelo ministro do STF Dias Toffoli.

Parceria entre o Ministério Público Federal em São Paulo, a Receita e a Polícia Federal, investiga supostos pagamentos de mais de R$ 100 milhões para servidores e políticos ligados ao Ministério do Planejamento entre os anos de 2010 e 2015 - ou seja, no fim do governo Lula e nos cinco anos de Dilma.

Segundo as apurações, o grupo agiu para que uma empresa fosse contratada para gerir crédito consignado para servidores - 70% de seu faturamento foi repassado para outras firmas por meio de manobras como contratos simulados.

Paulo Bernardo é acusado de ter se beneficiado do esquema, o que ele nega.

A operação ocorreu em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Distrtito Federal - foram 65 mandados entre busca e apreensão, condução coercitiva e prisão preventiva.

3) Operação Saqueador

Na quinta-feira, um personagem já conhecido de outros escândalos voltou ao noticiário: o empresário Carlinhos Cachoeira, pivô do caso que levou à cassação em 2012 do então senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), acusado de agir no Legislativo para favorecer os negócios dele em jogos de azar.

Agora, Cachoeira foi preso acusado de atuar na lavagem de dinheiro obtido pela construtora Delta por meio de contratos públicos - que corresponderam a 96,3% de seu faturamento entre 2007 e 2012, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro.

O dono da Delta, Fernando Cavendish, foi denunciado pela Procuradoria e também teve a prisão pedida - amigo do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), ele estaria fora do país.

Segundo as investigações, R$ 360 milhões dos R$ 11 bilhões faturados pela empreiteira no período foram lavados com pagamento ilícito de serviços fictícios a empresas de fachada - é aí que entrariam Cachoeira e outros personagens, como Adir Assad e Marcelo Abbud - esses dois também implicados na Lava Jato.

O Ministério Público afirma que o mesmo esquema atuou na Petrobras - a apuração apontou um aumento significativo dos valores das transferências supostamente ilícitas nos anos eleitorais, inclusive ligadas ao pagamento de obras que nunca foram realizadas.

4) Operação Tabela Periódica

Outro desdobramento da Lava Jato, também veio à tona na quinta. É uma nova fase de outra operação, O Recebedor, que investiga fraudes nas obras da ferrovia Norte-Sul e ligação Leste-Oeste.

As apurações tiveram início no acordo de leniência fechado com a empreiteira Camargo Corrêa - além de revelar detalhes do escândalo da Petrobras, a empresa delatou irregularidades em outras estatais.

A companhia e alguns de seus executivos, que se tornaram delatores da Lava Jato, denunciaram a existência de cartel, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e corrupção em contratos com a Valec (estatal responsável pelas ferrovias).

O objetivo da ação desta semana, deflagrada em oito Estados, era recolher provas do envolvimento de empreiteiras e executivos em fraudes que envolviam propina a ex-diretores da estatal, segundo o Ministério Público Federal em Goiás, Estado de onde veio a autorização judicial para a operação.

Foram 44 mandados de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva.

Perícias preliminares da Polícia Federal, ainda segundo a Procuradoria, apontavam R$ 631 milhões desviados só considerando o trecho da Norte-Sul em Goiás - ou seja, sem contar as obras realizadas em outros Estados.

5) Operação Boca Livre

Disparada na semana passada pelo Ministério Público Federal em São Paulo, pela Polícia Federal e pelo Ministério da Transparência, a operação apura desvios de recursos que tiveram captação autorizada pela Lei Rouanet, dispositivo pelo qual a União incentiva projetos culturais.

Os investigadores afirmam que, além de casos de superfaturamento ou não execução das propostas, empresas pediam para captar dinheiro para iniciativas públicas, mas usavam os valores para eventos particulares - entre eles eventos corporativos e até um casamento.

Com a Lei Rouanet, quem colabora com projetos aprovados pode deduzir valores doados do Imposto de Renda - mesmo assim, a operação aponta que algumas dessas companhias acabavam recebendo de volta parte do que tinham investido.

Ao todo, 14 pessoas foram presas, todas produtores culturais.

De acordo com a Procuradoria paulista, as investigações começaram em 2014, após a Controladoria-Geral da União (englobada pelo governo Temer no Ministério da Transparência) enviar uma documentação apontando desvios relacionados a projetos autorizados a captar pela lei.

Embora as duas operações não tenham uma relação direta, a Lei Rouanet também está no radar da Lava Jato: um dos delegados da força-tarefa em Curitiba pediu ao governo dados sobre os 100 maiores beneficiados pelo dispositivo nos últimos dez anos.

Teori autoriza Cunha a ir à Câmara para se defender

Posted: 01 Jul 2016 05:21 PM PDT

Cunha terá de pedir autorização prévia ao STF para poder circular pela Casa Antonio Cruz/19.05.2016/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, liberou o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a comparecer à Casa para fazer a própria defesa no processo que pode cassar o mandato dele. Mas o parlamentar continua proibido de frequentar o gabinete.

"Ressalvadas as situações indicadas pelo Ministério Público há de se entender que a sua presença em ambiente do Congresso Nacional, notadamente em gabinete, só se justifica para o exercício de atividade parlamentar, que está suspenso", escreveu o ministro.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou a favor do ingresso do requerente na Câmara dos Deputados apenas "na qualidade de usuário de serviço certo e determinado ou para o exercício de direito individual, desde que comunicado previamente a essa Corte". Portanto, para ir à Câmara, ainda que seja para se defender, Cunha precisará avisar o STF.

No pedido do parlamentar, a defesa dele sustentava que o mandato dele foi suspenso, mas que ele continuava com "direitos políticos preservados" e, por ainda ser filiado ao PMDB, "não está impedido de exercer atividade partidária, como qualquer cidadão" Os advogados também pediam que Cunha fosse autorizado a se dedicar ao "exercício da atividade partidária, desvinculada de exercício próprio do mandato parlamentar, inclusive com a possibilidade de frequentar o seu gabinete".

Na peça, os advogados destacaram que ele tem ciência do que não pode fazer, ou seja, de que não vai poder participar de reuniões e sessões, fazer uso da palavra, propor ou votar projetos e participar de Comissões.

Decisão do STF ratifica acordo feito entre Estados e União sobre dívidas estaduais

Posted: 01 Jul 2016 05:16 PM PDT

Acordo entre Temer e governadores foi fechado no dia 20 de junho RENATO COSTA /FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (1º) ratificar o acordo firmado entre Estados e a União, fechado no último dia 20, para o alongamento das dívidas dos entes regionais. A liminar concedida a Santa Catarina, analisada hoje, foi mantida até o julgamento de mérito, porém com a inclusão dos termos do acordo feito pelo governo Michel Temer.

Liminar obtida pelos catarinenses em abril definiu o cálculo de débitos dos Estados em juros simples. A União defende a aplicação de juros compostos. A Corte então suspendeu por 60 dias o julgamento de três mandados de segurança que discutem a matéria, entre eles o de Santa Catarina, prorrogando as liminares.

Nesta quinta-feira, a União protocolou no Supremo os termos do acordo feito com os governadores e pediu que fossem incluídos na análise da liminar. O acordo definiu a suspensão do pagamento das parcelas mensais dos Estados pelos próximos seis meses e, a partir de janeiro de 2017, o desconto de 100% cairá cerca de 5,5 pontos porcentuais a cada mês, até que os Estados voltem a pagar o serviço da dívida de forma integral, em julho de 2018.

Para os 11 Estados que obtiveram liminares no STF para a suspensão do pagamento das parcelas da dívida desde março, o acordo do governo prevê que esse débito será quitado em 24 meses a partir deste mês.

Na sessão, o ministro Edson Fachin argumentou que o prazo de 60 dias estabelecido pelo STF não venceria hoje, mas, sim, no dia 22 de agosto, já que o tempo deve ser contado em dias úteis. Ele negou, então, um pedido de prorrogação de prazo, mas aceitou a solicitação da União para incluir o acordo no mandado de segurança de Santa Catarina.

A decisão foi aprovada com o voto contrário do ministro Marco Aurélio Mello. Ele argumentou que o acordo está apenas alinhavado pelo governo, e não formalizado, precisando inclusive de aprovação de projeto de lei no Congresso. Para ele, a decisão veste uma camisa de força nos Estados.

Justiça converte prisão temporária em domiciliar para Cachoeira, Cavendish e outros três acusados

Posted: 01 Jul 2016 04:03 PM PDT

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira Valter Campanato/1º.08.2012/Agência Brasil

A Justiça Federal no Rio de Janeiro converteu em prisão domiciliar a prisão temporária de cinco suspeitos investigados pela Polícia Federal na Operação Saqueador, deflagrada na quinta-feira (30). Segundo a decisão desta sexta-feira (1º), o doleiro Carlinhos Cachoeira e o empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, responderão ao processo em casa e terão de usar tornozeleiras eletrônicas.

A medida foi tomada pelo desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que concedeu um habeas corpus que transformou a prisão em domiciliar.

A decisão vale também para os outros três investigados, já presos pela PF: os empresários Adir Assad, Marcelo Abbud e Cláudio Abreu. A libertação dos três e de Cachoeira pode ocorrer a qualquer momento.

Apesar do mandado de prisão, Cavendish ainda não foi preso porque está de viagem à Europa. Em razão disso, ele é considerado foragido pela PF.

Em nota, a defesa de Cavendish informou que o empresário irá retornar ao Rio de Janeiro. "A Defesa reitera ainda que, consciente da legalidade dos seus atos, Fernando Cavendish sempre atendeu às solicitações da Autoridade Policial, e assim continuará a fazer no âmbito do Inquérito Policial".

A Operação Saqueador investiga um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro no montante de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os principais acusados são o empresário Fernando Cavendish, presidente da empreiteira Delta, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Segundo o MPF, foram rastreados os pagamentos feitos pela Delta a empresas de fachada. Foi verificado ainda aumento dos valores dessas transferências em anos de eleições. Foram feitas transferências, por exemplo, de R$ 80 milhões para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo, no Rio de Janeiro.

As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não executaram o serviço. De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.

Delator diz que repassou R$ 5 milhões para campanha do senador Eunício Oliveira

Posted: 01 Jul 2016 03:47 PM PDT

Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi candidato ao governo do Ceará em 2014, mas perdeu a disputa Montagem R7

O ex-diretor da Hypermarcas Nelson José de Mello disse em depoimento de delação premiada que pagou R$ 5 milhões em despesas de campanha do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) para o governo do Estado em 2014. De acordo com o delator, os pagamentos foram feitos por meio de contratos fictícios, operados pelo empresário Milton Lira, alvo de um dos mandados de busca e apreensão da Operação Sépsis, nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira (1º).

No depoimento, Mello relatou que o lobista lhe informou que foi procurado por um sobrinho de Eunício Oliveira, chamado Ricardo, que pediu ajuda para a campanha eleitoral do tio. Devido à "posição do senador", o delator concordou em fazer o repasse.

"[Ele disse] Que pagou despesas de empresas que prestava serviços à campanha de Eunício Oliveira; que ajudou mediante contratos fictícios; que o contrato foi no montante de R$ 3,350 milhões; que tratou com a esposa de uma pessoa que cuidava da campanha de marketing do governador, de Salvador, que são sócias de direito de duas empresas; que essas empresas não tinham capital social suficiente para o pagamento; que ao final se providenciou uma nova nota fiscal para totalizar R$ 5 milhões.", diz trecho do depoimento.

Segundo o delator, Milton Lira era um lobista "respeitado e tinha prestígio entre os senadores" e pedia contribuições para ajudar "amigos que teriam despesas de atividades políticas", sem citar diretamente nome de políticos.

O advogado Antônio Carlos Almeida Castro (Kakay), representante do senador, disse que todos os recursos da campanha foram declarados e que o sobrinho de Eunício não conhece Milton Lira. A Agência Brasil não conseguiu localizar a defesa do lobista Milton Lira.

Atiradores fazem reféns em café em setor diplomático de Bangladesh

Posted: 01 Jul 2016 03:00 PM PDT

DACA (Reuters) - Homens armados atacaram um restaurante popular entre estrangeiros no setor diplomático da capital de Bangladesh, Daca, nesta sexta-feira, e fizeram cerca de 20 pessoas reféns, incluindo estrangeiros, em um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.

O grupo militante islâmico disse que mais de 20 pessoas foram mortas, embora a polícia tenha confirmado até agora as mortes de dois policiais.

No mais recente episódio de violência no país sul asiático, a polícia afirmou que oito ou nove homens armados atacaram o restaurante Holey Artisan, situado no bairro abastado de Gulshan de Daca.

Os agressores, que se acredita carregarem fuzis e granadas, trocaram tiros esporádicos com a polícia do lado de fora, horas após o ataque ter começado, por volta de 21:00 no horário local.

Dois policiais morreram no ataque e pelo menos 15 pessoas ficaram feridas, segundo a polícia. Um agente na sala de controle do Batalhão de Ação Rápida em Daca disse que o tiroteio acabou e que os reféns saíram ilesos.

"Estamos discutindo formas de resgatar as pessoas, incluindo estrangeiros, que estão no interior do café", disse o policial Mohammad Habibur Rahman. "Nossa prioridade é resgatá-los de forma pacífica, sem a perda de vida."

Mais cedo, Benjir Ahmed, chefe da força especial da polícia de Bangladesh, declarou que a polícia estava se preparando para lançar uma operação para resgatar as pessoas mantidas em cativeiro. Ahmed disse que os agressores tinham atirado bombas contra a polícia.

Falando de sua casa na região, uma testemunha disse que conseguiu ouvir disparos e que a situação "parecia bastante ruim".

Uma série de ataques mortíferos, a maioria com o uso de facões ao invés de armas de fogo, vitimou blogueiros, ateus e minorias religiosas em Bangladesh nos últimos meses.

(Por Serajul Quadir)

Rodrigo Janot diz que Funaro tem “longa e íntima relação” com Eduardo Cunha

Posted: 01 Jul 2016 02:30 PM PDT

Lúcio Funaro, preso hoje pela PF Lula Marques/28.04.2010/Folhapress

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Sépsis, tem "longa e íntima relação" com Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados. A conclusão de Janot consta do pedido de prisão de Funaro, autorizado nesta sexta-feira (1°) pelo ministro Teori Zavascki.

De acordo com as investigações, Funaro atuava como operador financeiro de Cunha no recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O suposto esquema de desvios foi delatado pelo ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, que também é investigado.

Para indicar a suposta atuação de Funaro, Janot também citou a delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor da Hypermarcas, sobre outro suposto esquema. O delator relatou repasse de propina a Funaro e Eduardo Cunha por meio de contratos fictícios.

Segundo o procurador, Nelson Mello informou ao Ministério Público que foi procurado por Cunha e Funaro em março de 2016, após ter assinado acordo de delação premiada.

Mello destacou que o doleiro mantinha com ele conversas em tom de ameaça. "Também chama a atenção a agressividade de Funaro no trato com o colaborador, manifestada por termos como 'você não sabe com quem está se metendo' e 'está querendo me... [palavrão]?", disse Janot.

Mensalão

No pedido de prisão, Janot citou outras investigações em que Lúcio Funaro esteve envolvido, como o caso da Ação Penal 470, o processo do mensalão, Operação Satiagraha e o Caso Banestado. No mensalão, Funaro fez acordo de delação premiada e foi absolvido posteriormente pela Justiça.

"Funaro foi diretamente envolvido no Caso Mensalão, responsável por repassar valores da SMP&B (empresa de Marcos Valério) ao antigo Partido Liberal, em especial a Waldemar Costa Neto (SP), por intermédio de sua corretora Guaranhus. Na época, apurou-se que a Garanhuns repassou a quantia de R$ 6,5 milhões ao então líder do Partido Liberal, Waldemar Costa Neto", lembrou o procurador.

Defesa

O advogado Daniel Gerber, representante de Funaro, afirmou à Agência Brasil que o doleiro não tem participação nos fatos. "Lúcio Funaro é inocente das acusações que o delator lhe imputa e irá provar inocência no curso do processo. Assim que tivermos acesso aos autos, esperamos demonstrar este equívoco ao ministro e ao Supremo Tribunal Federal", acrescentou.

Em nota, Cunha negou as acusações de recebimento de propina e desafiou Fábio Cleto a provar as acusações.

Lava Jato apura ligação de Delcídio com Funaro, lobista preso hoje

Posted: 01 Jul 2016 12:35 PM PDT

Delcídio do Amaral (ex-PT e Ex-PSDB), foi cassado neste ano Wilton Júnior/09.05.2016/Estadão Conteúdo

A Operação Lava Jato identificou ligações do agente financeiro Lúcio Funaro, preso nesta sexta-feira (1º), com o senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS). Nas apreensões feitas no gabinete do ex-político petista, os investigadores encontraram documentos e anotações nos quais se lê o nome "Funaro" relacionado a valores.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), esses elementos indicam que as relações de Funaro não se limitam ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas se espraiam "para diversos integrantes da organização criminosa". As informações constam da decisão na qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki fundamenta a prisão de Funaro.

Num dos papeis, intitulado "Eleição-2012", consta a inscrição "R$ 500.000", seguida do nome "Lúcio Funaro". Na mesma lista, há nomes de outros investigados: João Vaccari, Ricardo Pessoa e Júlio (que seria Julio Camargo), além de Atilano (pessoa ligada à empresa lesa, investigada por desvios na Petrobras) e Engevix (cujos executivos foram presos na Lava Jato).

Em outro documento, o nome de Funaro está associado a "R$ 100.000,00". "Como se nota, além da íntima relação com Eduardo Cunha, as recentes medidas revelaram que Funaro também possui relação (pelo menos) com Delcídio, preso recentemente por tentar embaraçar a investigação", sustenta a PGR.

Funaro é suspeito de extorquir grandes empresas em parceria do parlamentar. Esta nova etapa da Lava Jato também faz buscas na empresa Eldorado Celulose, controlada pelo conglomerado J&F — proprietário da empresa JBS, dona da marca Friboi.

Cunha é alvo de nova denúncia no STF por esquema de corrupção na Caixa

Posted: 01 Jul 2016 12:17 PM PDT

Cunha se complica ainda mais com nova denúncia André Dusek/Estadão Conteúdo – 21.6.2016

A PGR (Procuradoria-Geral da República) ofereceu nova denúncia contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Lava Jato, por suposto envolvimento em esquema de corrupção na Caixa. A acusação também tem como alvo o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o corretor Lúcio Funaro, seu assessor, Alexandre Margotto, e o ex-vice-presidente da Caixa Econômica, Fábio Cleto.

A informação consta de decisão do ministro Teori Zavascki, divulgada nesta sexta-feira (1º), na qual fundamenta a prisão de Funaro, amigo de Cunha. "Destaca-se, ainda que o requerido [Funaro] foi recentemente denunciado nesta Corte, juntamente com o deputado federal Eduardo Cunha e outros, pela suposta prática de crimes, em razão do envolvimento 'na implantação e no funcionamento do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro relacionado à Caixa Econômica Federal, ao menos entre os anos de 2011 e 2015", afirmou o magistrado.

Esta é a terceira denúncia contra Cunha na Lava Jato. Antes, acreditava-se que a terceira denúncia envolvia um esquema de recebimento de propina nas obras do Porto Maravilha. No entanto, no dia em que foi oferecida ao STF, a acusação foi incluída de forma equivocada no sistema interno da Corte porque os dois casos são correlatos. Como os processos são sigilosos, a PGR não corrigiu o erro para não relevar informações sobre as investigações.

Lava Jato: PF faz operação em empresa do dono da Friboi e prende amigo de Cunha

Aquela que se acreditava ser uma terceira denúncia contra o deputado, envolvendo um esquema de recebimento de propina nas obras do Porto Maravilha, na verdade se tratava da acusação sobre o esquema da Caixa. Os casos estão relacionados, mas o último é mais abrangente e envolve os outros quatro denunciados.

Na decisão, Teori não detalha o teor das acusações, que correm em sigilo. O STF já aceitou denúncias contra Cunha em outros dois casos, abrindo ações penais. Num deles, o deputado é acusado de receber propinas de contratos de empresas fornecedoras de navios-sonda com a Petrobras. Em outro, responde por supostamente manter contas oculta na Suíça, alimentadas por recursos desviados da estatal.

Delator cita propina a Cunha em 12 operações do fundo do FGTS

Mulher de Carlinhos Cachoeira se declara ao marido em rede social

Posted: 01 Jul 2016 08:55 AM PDT

A mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, postou nesta sexta-feira (1º) uma foto na rede social Instagram para declarar seu amor pelo marido, preso pela PF (Polícia Federal) na última quinta-feira (30) em Goiânia na Operação Saqueador. 

Andressa cita Carlos Drummond de Andrade na mensagem, que tem uma foto dela grávida com o contraventor beijando a sua barriga.

Veja fotos do casamento de luxo de Cachoeira e Andressa

Ela escreveu: "ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU 'Além da Terra, além do Céu, no trampolim do sem-fim das estrelas, no rastro dos astros, na magnólia das nebulosas. Além, muito além do sistema solar, até onde alcançam o pensamento e o coração, vamos! vamos conjugar o verbo fundamental essencial, o verbo transcendente, acima das gramáticas e do medo e da moeda e da política, o verbo sempreamar, o verbo pluriamar, razão de ser e de viver.' Carlos Drummond de Andrade".

A mulher de Cachoeira já tem dois filhos de outro relacionamento, com o senador Wilder Morais (PP-GO).

Leia mais notícias de Brasil e Política

Ontem, Cachoeira foi preso no condomínio em que mora, em Goiânia, e foi levado em um voo comercial para o Rio de Janeiro. Ele está em um presídio na capital fluminense.

Havia cinco mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, todos expedidos pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Todos são suspeitos de lavagem de dinheiro no total de R$ 370 milhões.

Cachoeira havia sido preso em fevereiro de 2012 para cumprir pena de 39 anos de prisão, dada pelo juiz da 11ª Vara Federal, Alderico Rocha Santos, responsável pelos desdobramentos da operação Monte Carlo, na Justiça Federal em Goiás.

Porém, o bicheiro ficou preso por nove meses e deixou o presídio da Papuda, em Brasília, em novembro de 2012. Desde então, aproveitava a liberdade — veja fotos de Cachoeira fora da cadeia.

STJ suspende acordo de governos com Samarco; liminar restaura ação de R$20,2 bi

Posted: 01 Jul 2016 07:26 AM PDT

SYDNEY/SÃO PAULO (Reuters) - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu um acordo assinado entre a mineradora Samarco e autoridades após o rompimento de barragem da empresa em Minas Gerais no final do ano passado, o que tem como efeito reinstaurar uma ação civil pública de 20,2 bilhões de reais contra a companhia.

A Samarco disse que irá recorrer, assim como as mineradoras BHP e Vale, controladoras da companhia por meio de uma joint venture. As empresas tentarão manter acordo fechado em março com o governo federal e os governos estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo sobre o desastre, suspenso pelo STJ em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

O acordo agora suspenso previa valores menores, de cerca de 12 bilhões de reais, que seriam pagos gradualmente em vários anos, segundo informado pelas mineradoras na época. Os montantes poderiam ainda variar de acordo com os gastos realizados nos programas de reparação.

"A decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento", disse a Samarco, ressaltando que tentará reverter a decisão do STJ.

A BHP Billiton Brasil também disse que pretende recorrer e acrescentou que a Samarco continuará a apoiar a recuperação de longo prazo das comunidades afetadas.

Já a Vale disse que "continuará a cumprir o acordo, suportando a recuperação das comunidades e do meio ambiente afetados... e irá tomar as medidas judiciais necessárias para confirmar e homologação do mesmo", segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira.

O estouro da barragem de mineração de Fundão, em 5 de novembro, gerou uma enxurrada de lama que matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados e poluiu o importante rio Doce, no que foi então qualificado pelo governo como o maior desastre ambiental da história do país.

A ação preferencial da Vale subia 1,7 por cento às 11:21, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,8 por cento.

As operações da Samarco estão suspensas desde o acidente.

Um executivo da mineradora Vale afirmou recentemente que a companhia apenas fará aportes na Samarco caso tenha perspectivas de que a empresa irá retornar às operações.

(Por James Regan e Ian Chua, com reportagem adicional de Luciano Costa)

STJ suspende acordo de governos com Samarco; liminar restaura ação de R$20,2 bi

Posted: 01 Jul 2016 07:05 AM PDT

SYDNEY/SÃO PAULO (Reuters) - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu um acordo assinado entre a mineradora Samarco e autoridades após o rompimento de barragem da empresa em Minas Gerais no final do ano passado, o que tem como efeito reinstaurar uma ação civil pública de 20,2 bilhões de reais contra a companhia.

As mineradoras BHP e Vale, que são sócias da Samarco por meio de uma joint venture, disseram que vão recorrer para manter o acordo fechado em março com o governo federal e os governos estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo sobre o desastre, suspenso pelo STJ em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

O acordo assinado em março previa valores menores, de cerca de 12 bilhões de reais, que seriam pagos gradualmente em vários anos, segundo informado pelas mineradoras na época. Os montantes poderiam ainda variar de acordo com os gastos realizados nos programas de reparação.

"A BHP Billiton Brasil pretende recorrer da decisão do STJ", disse a empresa em comunicado, ressaltando que enquanto isso a Samarco continuará a apoiar a recuperação de longo prazo das comunidades afetadas.

Já a Vale disse que "continuará a cumprir o acordo, suportando a recuperação das comunidades e do meio ambiente afetados... e irá tomar as medidas judiciais necessárias para confirmar e homologação do mesmo", segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira.

O estouro da barragem de mineração de Fundão, em 5 de novembro, gerou uma enxurrada de lama que matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados e poluiu o importante rio Doce, no que foi então qualificado pelo governo como o maior desastre ambiental da história do país.

Procurada, a Samarco não comentou imediatamente.

A ação preferencial da Vale subia 0,9 por cento às 11:01, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,6 por cento.

As operações da Samarco estão suspensas desde o acidente.

Um executivo da mineradora Vale afirmou recentemente que a companhia apenas fará aportes na Samarco caso tenha perspectivas de que a empresa irá retornar às operações, uma questão incerta até o momento.

(Por James Regan e Ian Chua, com reportagem adicional de Luciano Costa)

Ibope: 13% aprovam, 36% julgam regular e 39% reprovam governo Temer

Posted: 01 Jul 2016 06:42 AM PDT

Forma de governar de Temer é reprovada por dois em cada três José Cruz/30.06.2016/Agência Brasil

O governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) tem a aprovação de 13% da população brasileira, mas a reprovação chega a 39% dos eleitores. Outros 36% consideram a administração do presidente interino "regular" e 13% não souberam ou não responderam.

Os dados constam de pesquisa Ibope, encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgada nesta sexta-feira (1º).

A reprovação da gestão Temer, medida pelos 39% dos eleitores que a consideram "ruim" ou "péssima", é menor que os 69% conquistados por Dilma Rousseff em março de 2016, dois meses antes de a petista ser afastada da Presidência da República pelo Congresso Nacional.

A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre os dias 24 e 27 de junho de 141 cidades do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. 

Leia mais notícias de Brasil e Política

O levantamento também perguntou aos entrevistados sobre a maneira pessoal de Temer administrar o País. Para 31%, o peemedebista comanda bem a nação. Porém, na contramão deste dado, 53% desaprovam a forma do presidente interino governar o Brasil. Outros 16% não souberam ou não responderam.

A pesquisa mostra ainda que 66% dos eleitores ouvidos não confiam em Temer, enquanto 27% dizem confiar no peemedebista e 7% não responderam à questão.

Em relação às perspectivas para o governo Temer, que ainda é interino, mas pode vigorar até 2018, caso o Congresso decida afastar Dilma definitivamente, 35% preveem uma gestão "ruim" ou "péssima" para o futuro. Outros 32% apostam em uma administração regular, 24% "ótima" ou "boa" e 9% não souberam ou não responderam.

Por fim, para 44% dos brasileiros, o governo Temer está sendo igual ao governo Dilma. Outros 23% consideram a gestão do peemedebista melhor e 25%, pior. Outros 8% não souberam ou não responderam.

Em livro de memórias, ex-papa Bento 16 diz que lobby gay tentou influenciar decisões no Vaticano

Posted: 01 Jul 2016 06:39 AM PDT

Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O ex-papa Bento 16 diz em seu livro de memórias que ninguém o pressionou para que renunciasse, mas alega que um lobby gay no Vaticano tentou influenciar suas decisões, segundo um importante jornal italiano nesta sexta-feira.

O livro, intitulado "As Últimas Conversas", é o primeiro caso da história em que um ex-pontífice julga seu próprio papado após seu término, e deve ser publicado no dia 9 de setembro.

Citando motivos de saúde, Bento 16 se tornou o primeiro papa em 600 anos a renunciar, em 2013. Ele prometeu se manter "escondido do mundo" e está morando em um ex-convento nos jardins do Vaticano.

O jornal Corriere della Sera, que adquiriu os direitos italianos para divulgar trechos do livro, ao qual teve acesso, publicou um longo artigo nesta sexta-feira resumindo seus temas principais.

Na publicação, Bento 16 diz que tomou conhecimento da existência de um "lobby gay" composto por quatro ou cinco pessoas que procuravam influenciar as decisões do Vaticano. A reportagem diz que Bento 16 afirmou ter conseguido "desfazer esse grupo poderoso".

Bento 16 entregou o cargo após um papado turbulento que incluiu o caso dos chamados "Vatileaks", no qual seu mordomo vazou algumas de suas cartas pessoais e outros documentos que alegavam corrupção e uma disputa de poder no Vaticano.

À época, a mídia italiana relatou que uma facção de prelados que queriam desacreditar Bento 16 e pressioná-lo a renunciar estava por trás dos vazamentos.

A igreja católica vem mantendo sua oposição secular a atos homossexuais, mas ativistas de direitos humanos vêm dizendo há tempos que muitos gays trabalham para o Vaticano, e fontes da igreja disseram suspeitar que alguns deles se uniram para apoiar suas respectivas carreiras e influir em decisões na burocracia da entidade.

Bento 16, que hoje tem o título de "papa emérito", sempre sustentou que escolheu partir de livre e espontânea vontade, e o Corriere diz que, no livro, o religioso alemão "volta a negar chantagem ou pressão".

Ele afirma que só informou algumas poucas pessoas sobre sua decisão de renunciar, temendo que ela fosse vazada antes de seu anúncio surpreendente no dia 11 de fevereiro de 2013.

Avaliação positiva do governo Temer é de 13%, diz pesquisa CNI/Ibope

Posted: 01 Jul 2016 06:17 AM PDT

BRASÍLIA (Reuters) - O governo do presidente interino Michel Temer foi considerado ótimo ou bom por apenas 13 por cento da população, mostrou pesquisa CNI/Ibope nesta sexta-feira, enquanto 39 por cento avaliaram o governo como ruim ou péssimo.

A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, apontou ainda que 27 por cento confiam no presidente interino, enquanto 66 não confiam. Já a maneira de governar de Temer é aprovada por 31 por cento e desaprovada por 53 por cento.

None

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Indústria do Brasil interrompe 2 meses de alta e fica estagnada em maio

Posted: 01 Jul 2016 05:56 AM PDT

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A produção industrial do Brasil ficou estagnada em maio, resultado melhor do que o esperado mas que interrompeu dois meses seguidos de alta, mostrando que seu fôlego não conseguiu se sustentar diante da debilidade econômica.

O resultado de maio foi o melhor para o mês desde 2012, quando a produção subiu 0,1 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Já em relação ao mesmo mês de 2015, houve queda da produção de 7,8 por cento, a 27ª perda seguida nessa base de comparação.

Pesquisa da Reuters apontava que as expectativas de economistas eram de queda de 0,10 por cento na comparação mensal e de 8,0 por cento na base anual, nas medianas das projeções.

"Essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não reverte quedas passadas nem a queda de fevereiro (de 2,7 por cento), que sozinha foi mais forte que os resultados positivos deste ano", disse o economista do IBGE, André Macedo, citando processo de normalização dos estoques da indústria.

Segundo o IBGE, o melhor resultado em maio foi apresentado pela categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, com alta de 1,5 por cento sobre abril, porém recuo de 11,4 por cento na comparação com um ano antes.

O grupo Bens de Consumo mostrou leve avanço mensal de 0,1 por cento e queda anual de 5,4 por cento. Já a fabricação de Bens Intermediários teve queda de 0,7 por cento sobre abril, recuando 8,1 por cento contra um ano antes.

Doze dos 24 ramos pesquisados tiveram alta na comparação mensal. A principal influência positiva foi dada pelo aumento de 4,8 por cento na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.

O setor industrial tem sido um dos mais afetados pela recessão enfrentada pelo país. Ainda assim, as expectativas vêm melhorando e ajudando a confiança.

Em junho, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) atingiu o nível mais alto desde fevereiro de

Veja abaixo os resultados da produção industrial:

None

Categorias de Uso Mensal Anual Acumulado em 12 meses

(%) (%) (%)

.Bens de Capital +1,5 -11,4 -26,9

.Bens Intermediários -0,7 -8,1 -7,6

.Bens de Consumo +0,1 -5,4 -8,7

.. Duráveis +5,6 -17,4 -22,4

.. Semiduráveis e Não

Duráveis -1,4 -2,1 -4,9

.Indústria Geral 0,0 -7,8 -9,5

None

None

(Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte)