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sábado, 4 de junho de 2016

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Mega-Sena acumula de novo e promete bolada de R$ 28,5 milhões em sorteio na próxima terça

Posted: 04 Jun 2016 05:19 PM PDT

Sorteio premiou 157 apostas com a quina e 8.192 com a quadra Divulgação

Pela terceira vez seguida, nenhum apostador acertou todas as seis dezenas sorteadas pela Mega-Sena neste sábado (4). Com isso, o prêmio da loteria acumulou mais uma vez e promete pagar nada menos do que R$ 28,5 milhões na próxima terça-feira (7), em sorteio especial em função do Dia dos Namorados.

As dezenas sorteadas pelo concurso 1.824 da loteria, realizado no Espaço Caixa Loterias, em São Paulo, foram: 05 — 06 — 12 — 19 — 30 — 60.

Apesar de ninguém ter levado o prêmio principal da loteria, 157 bilhetes foram preenchidos com cinco dos números sorteados e levaram R$ 14.170,67 cada. Outras 8.192 apostas cravaram a quadra e têm o direito de receber R$ 387,97 cada.

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Para concorrer ao prêmio de R$ 28,5 milhões do próximo sábado, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Neste caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

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Advogado-geral da União afirma que notícias sobre sua demissão são 'ilações'

Posted: 04 Jun 2016 04:07 PM PDT

Medina diz que "permanece trabalhando na defesa do Estado Brasileiro e dos atos do presidente da República" Marcelo Camargo/Agência Brasil

O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, disse não passarem de "ilações" as notícias de que teria aborrecido o presidente interino, Michel Temer, e corria o risco de ser demitido do cargo.

Em nota, a assessoria de imprensa de Medina diz que "apesar das ilações equivocadas sobre sua atuação, ele permanece trabalhando na defesa do Estado Brasileiro e dos atos do presidente da República, sempre com responsabilidade, equilíbrio, seriedade e transparência".

Segundo apuração, é "crítica" a situação do advogado-geral da União no Palácio do Planalto. Ele teria criado inúmeros embaraços para o governo desde que assumiu seu posto e já perdeu o apoio até mesmo do seu padrinho político, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

No texto, a assessoria do AGU rebate a informação de que ele teria adotado uma estratégia errada no caso da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), cuja presidência foi devolvida a Ricardo Melo, na última quinta-feira, por meio de uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo a nota, não caberia ao ele elaborar uma manifestação ao Supremo, pois nesse caso a AGU teria de atuar com distanciamento. "É importante ressaltar, ainda, que os magistrados atuam com total isenção e independência."

A assessoria também diz que, ao "contrário do que foi divulgado por parte da imprensa, não ocorreu qualquer tipo de embaraço na requisição dos serviços da FAB para o cumprimento de agenda pública e oficial em Curitiba esta semana".

O texto sustenta que o advogado-geral da União tem status de ministro de Estado e, por isso, tem prerrogativa legal para solicitar transporte aéreo. Na reforma ministerial idealizada por Temer, porém, a AGU perderia tal prerrogativa.

Segundo assessores palacianos, os problemas começaram assim que Medina assumiu o cargo. Sem consultar Temer ou Padilha, o AGU questionou a atuação do seu antecessor, José Eduardo Cardozo, na defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, na fase inicial do processo de impeachment. Abriu, assim, uma frente de batalha que o governo considerava desnecessária, naquele momento.

"Ele ficou deslumbrado com o cargo e agiu de forma indevida em muitos casos", comentou um interlocutor do Planalto ao lembrar que até os servidores da própria AGU já fizeram chegar à Presidência inúmeras críticas a ele, pelas suas ações. "Está ficando muito difícil de conviver com ele", emendou outro assessor palaciano. "A sua situação está extremamente delicada", acentuou.

Infraestrutura ruim faz Brasil perder R$ 150 bilhões por ano

Posted: 04 Jun 2016 02:31 PM PDT

Nas últimas duas décadas, o Brasil investiu em média 2,2% do PIB em infraestrutura, valor abaixo da média mundial Luiz Fernando Menezes/Fotoarena

A cada ano que o Brasil deixa de investir o mínimo necessário para manter a infraestrutura existente, a economia perde R$ 151 bilhões - valor próximo ao déficit primário calculado para o País em 2016.

O resultado dessa conta, feita pela consultoria GO Associados, é perverso: além de manter um transporte de má qualidade e uma oferta restrita de serviços públicos, o baixo investimento no setor representa menos emprego e renda para a população e menos dinheiro nos cofres do governo.

Importante aliado para turbinar o crescimento econômico em qualquer lugar do mundo, o investimento em infraestrutura sempre esteve entre as prioridades anunciadas pelos governos Lula e Dilma.

Mas, apesar da criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os montantes aplicados de 2003 para cá nunca passaram dos 3% do PIB (Produto Interno Bruto) - parâmetro mundial que indica o investimento necessário para manter a estrutura existente.

Nas últimas duas décadas, o Brasil investiu em média 2,2% do PIB em infraestrutura, enquanto a média mundial foi de 3,8%. Na China, o número chegou a 8,5% e, na Índia, a 4,7%. Só em 2015, os investimentos que deixaram de ser feitos no setor representaram R$ 23 bilhões menos no bolso do trabalhador e R$ 14 bilhões no caixa do governo, segundo cálculos da GO.

A reversão desse quadro é uma das promessas do governo de Michel Temer, que criou uma secretaria especialmente para tocar os projetos do setor. Sob o comando de Moreira Franco, o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) vai trabalhar em cima de uma infraestrutura precária: apenas 12% das rodovias brasileiras são pavimentadas, sendo a maioria de qualidade ruim; a malha ferroviária é pequena e lenta; 16% da população não tem acesso a água tratada; e 50% não estão conectados à rede de esgoto.

A exemplo do que ocorreu em governos anteriores, a tarefa de mudar esse cenário não é fácil, especialmente diante da grave crise fiscal e política que atingiu o Brasil. Se nos períodos em que o País era considerado o "queridinho" dos investidores, o porcentual aplicado no segmento não alcançou o nível desejado, agora, sob forte desconfiança do resto do mundo, os esforços terão de ser redobrados, afirmam especialistas no setor.

"O maior desafio hoje é a retomada da confiança do investidor, já que o País não tem condições de levar adiante a expansão da infraestrutura e dependerá de capital estrangeiro", afirma o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende.

O secretário executivo do PPI, Moreira Franco, concorda que, para tirar as concessões - estimadas em R$ 200 bilhões - do papel será primordial restabelecer a credibilidade no mercado internacional. "Precisamos fazer o dever de casa, buscar a transparência dos marcos regulatórios e garantir a segurança jurídica", disse ele, destacando que as concessões serão lançadas assim que os estudos forem sendo concluídos.

Dentro das medidas para recuperar a confiança, o fortalecimento das agências reguladoras é um ponto central. Devolver a autonomia a esses órgãos - e retirar a influência política - seria uma boa sinalização para o investidor e daria mais conforto, diz o economista Cláudio Frischtak, da consultoria Inter.B. "Isso traria mais estabilidade para o mercado, reduziria o risco regulatório e o prêmio exigido pelos investidores."

Crédito

Mas, ainda que se consiga recuperar a atratividade do setor, há outro entrave que exigirá soluções rápidas para a retomada do investimento: a escassez de crédito. Ao contrário do que ocorreu no passado, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não terá condições de financiar uma parcela muito grande das concessões. "Ele não vai repetir, e não tem condições de repetir, o desempenho que teve até agora", diz Moreira Franco.

Ou seja, será necessário criar outras formas de financiamento, seja no mercado externo ou interno. No mercado, algumas fórmulas começam a ser desenhadas para tentar resolver o problema, como um mix de dinheiro do BNDES com bancos internacionais de fomento como o Banco Mundial. "Nesse momento, debêntures não seriam uma boa alternativa, pois esbarram na confiança", diz o sócio do escritório L.O. Baptista, Fernando Marcondes.

A lista de entraves aos investimentos de infraestrutura é extensa. Além da falta de confiança e crédito mais curto, os empreendimentos sofrem com o excesso de burocracia, problemas ambientais, desapropriações e indefinições regulatórias. Hoje, há uma série de projetos parados Brasil afora por causa dessas questões.

A bilionária ferrovia Transnordestina, que ligará o sertão do Piauí aos Portos de Pecém (CE) e Suape (PE), deveria ser entregue em 2010 e até hoje não foi concluída. Um dos problemas foi a desapropriação das áreas necessárias para a construção, além da dificuldade de gestão da CSN, dona da concessão da ferrovia.

Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini, apesar dos enormes desafios, o governo precisa começar de alguma forma.

O primeiro passo é avançar com iniciativas que já estão mais adiantadas, a exemplo dos aditivos contratuais de concessões existentes e que podem render R$ 15 bilhões de investimento sem novas licitações.

Há ainda pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos por causa de atraso com a demora em licenciamento ambiental e desapropriações, que podem representar outros R$ 20 bilhões. "Imediatamente, isso terá impacto no emprego e na renda."

Dilma classifica como mentirosa denúncia de que teria pedido doação de R$ 12 milhões

Posted: 04 Jun 2016 02:11 PM PDT

Dilma Rousseff - 800 Cristiane Mattos/21.05.2016/Futura Press/Estadão Conteúdo

A presidente afastada, Dilma Rousseff, usou as redes sociais neste sábado (4) para responder a matéria publicada pela revista IstoÉ, na qual o empreiteiro Marcelo Odebrecht, em acordo de confidencialidade com a Operação Lava Jato, afirmou que a petista teria pedido uma doação de R$ 12 milhões para sua campanha eleitoral em 2014, que não foi declarada à Justiça. A petista classificou a denúncia de "mentirosa e infundada".

Na resposta de Dilma, divulgada em nota por sua assessoria de imprensa, ela afirma que "jamais intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa".

A presidente também garante que "irá tomar as medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si" e que "se mantém firme porque sabe que não há nada que possa incriminá-la".

— A ofensiva de setores da mídia com o objetivo de atacar a honra pessoal da Presidenta Dilma Rousseff não irá prosperar. Está fundada numa calúnia. Cabe aos acusadores provarem as várias denúncias, vazadas de maneira seletiva, covardemente trazidas por veículos da imprensa que não têm compromisso com a verdade.

Delação de Odebrecht: Dilma pediu pessoalmente para pagar dívida de R$ 12 milhões

Líder do governo defende inclusão de fala de Odebrecht como prova contra Dilma

Na reportagem da Revista IstoÉ deste fim de semana, é revelado que o empreiteiro, preso desde junho do ano passado, teria dito que o então tesoureiro da campanha, Edinho Silva, havia pedido a ele uma doação de R$ 12 milhões para serem repassados ao marqueteiro João Santana e ao PMDB.
De acordo com a publicação, Marcelo se recusou a fazer o repasse e resolveu tratar do assunto pessoalmente com Dilma.

"Presidente, resolvi procurar a sra. para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo Edinho?" "É para pagar", respondeu Dilma, segundo a revista.

Edinho também negou as declarações, as quais classificou como "show explícito de mentiras" somente para atacar Dilma. O ex-ministro diz que "jamais pediu recursos que não fossem doados legalmente".

Dilma afirma que 'vai viajar' mesmo com limitação imposta pelo governo Temer

Lula escalou senador para ‘esvaziar’ CPI da Petrobras, diz ex-diretor da empresa

Posted: 04 Jun 2016 01:54 PM PDT

Instituto Lula diz que "repudia as menções sobre José Eduardo Dutra" AFP

Em delação premiada, tornada pública pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (2), o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que, em 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva escalou o ex-senador José Eduardo Dutra (PT/SE) para 'esvaziar' a Comissão Parlamentar de Inquérito aberta para investigar desvios na estatal petrolífera.

Dutra havia sido presidente da Petrobras (2003/2005), no primeiro mandato do petista. Ele havia exercido o mandato de senador pelo partido entre 1995 e 2003. Entre 2010 e 2011 presidiu o PT. Dutra morreu em 2015, aos 58 anos.

"Em 2009, foi instalada no Congresso Nacional uma CPI sobre a Petrobrás", relatou Cerveró, no dia 7 de dezembro de 2015. "Na época, José Eduardo Dutra era o presidente da BR Distribuidora. Em razão da CPI, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu a José Eduardo Dutra a missão de participar do 'esvaziamento' da CPI da Petrobras"

Cerveró vai pagar R$ 18 milhões à Petrobras por corrupção

Petrobras orientou negócio com empresa de filho de FHC, afirma ex-diretor da Petrobras

Segundo o delator, José Eduardo Dutra - embora não fosse mais senador - 'era muito bem conceituado como político, tendo facilidade de diálogo, inclusive com a oposição, apesar de ser do PT'.

"Que, então, para cumprir essa missão, José Eduardo Dutra deixou a presidência da BR Distribuidora", afirmou Cerveró.

Outro delator da Lava Jato, o engenheiro Paulo Roberto Costa - ex-diretor de Abastecimento da Petrobras - revelou aos investigadores que mandou pagar R$ 10 milhões a um dos integrantes da CPI, o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB), morto em 2014. A CPI foi encerrada em 18 de dezembro de 2009. Guerra era um dos onze integrantes da comissão - três eram da oposição e acusaram, na ocasião, o governo de impedir as apurações.

Ao ser instalada, a CPI mirava sete empreendimentos da Petrobras entre eles as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco - primeiro alvo da força-tarefa da Lava Jato na Petrobrás.

A revelação de Cerveró sobre o suposto empenho de Lula em 'esvaziar' a CPI da Petrobras está no Termo de Colaboração 11/12 que aborda especificamente o tema 'indicação para a Diretoria da BR Distribuidora e distribuição de atividades na BR Distribuidora'.

Nesse trecho de sua delação, Cerveró contou que em 2008 foi exonerado da Diretoria Internacional da Petrobras, mas em razão de ter viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda Vitória 10.000 - quando ainda ocupava aquele posto - 'havia um sentimento de gratidão do Partido dos Trabalhadores para com o declarante'.

Ex-diretor da Petrobras diz que Renan o chamou no Senado para reclamar de falta de propina

Cerveró apontou detalhes desse capítulo emblemático do PT, alvo de uma das etapas da Operação Lava Jato - o empréstimo de R$ 12 milhões, que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, tomou junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004.

Segundo Bumlai, o PT foi o destinatário final do montante. A Polícia Federal e a Procuradoria da República sustentam que, em troca, o Grupo Schahin ganhou contrato com a Petrobrás de US$ 1 6 bilhão, em 2009, para operar o navio sonda Vitória 10.000.

"Essa contratação objetivava a quitação de um empréstimo do PT, perante o Banco Schahin, garantido por José Carlos Bumlai", afirmou Cerveró. "Como reconhecimento da ajuda do declarante nessa situação, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva decidiu indicar o declarante parra uma diretoria da BR Distribuidora, a Diretoria Financeira e de Serviços."

Em resposta, o Instituto Lula disse que já respondeu essa questão, desmentindo "as ilações do delator", em depoimento que Lula prestou à PF no dia 16 de dezembro de 2015 e cuja íntegra se encontra no site do Instituto Lula. O instituto do ex-presidente diz que "repudia as menções sobre José Eduardo Dutra, que não tem como se defender de ilações feitas por delatores em negociação de perdões judiciais".

País tem longo caminho a percorrer no combate à corrupção, avaliam especialistas

Bancos discutem crédito para concessões a favor do mercado

Posted: 04 Jun 2016 12:56 PM PDT

Gverno quer permitir a adoção de um modelo mais próximo ao do chamado "project finance", que se financia por si só Getty Images

Os bancos públicos devem se reunir com os privados já nesta semana para discutir uma agenda de financiamento dos projetos de infraestrutura no País. A orientação do governo Michel Temer é de que Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES somem forças com Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e estrangeiros para formatar um modelo de concessões pró-mercado.

Eliminar as diferenças que afastavam os bancos públicos dos privados na questão dos financiamentos de longo prazo é fundamental, segundo fontes do mercado, uma vez que o Brasil não tem recursos para viabilizar os projetos de infraestrutura que inclui portos, aeroportos, rodovias, óleo e gás.

O objetivo do governo é permitir a adoção de um modelo mais próximo ao do chamado "project finance", que se financia por si só, e menos de "corporate finance", que acaba se restringindo ao limite de crédito da empresa.

Programa de concessões começa de forma tímida

Estímulo à infraestrutura deveria começar por concessões existentes, diz Abdib

"Os bancos precisam interagir para isso. Não há funding e precisamos de capital estrangeiro. O modelo anterior, de recursos do BNDES via Tesouro, expulsava os investidores de forma geral", diz uma fonte de um grande banco.

Do lado privado, a cobrança é por melhora de garantias e até pela extensão de benefícios fiscais a títulos emitidos em moeda externa, como forma de garantir a participação do investidor estrangeiro. Executivos atentam ainda para a necessidade de flexibilizar a participação de empresas estrangeiras nos consórcios, uma vez que muitos competidores locais estão com restrição de crédito pelo envolvimento na Operação Lava Jato. A ideia, conforme uma fonte, já estaria na pauta do governo.

Ainda lidando com problemas de financiamentos de projetos do segundo PIL 2 (Programa de Investimento em Logística), os bancos privados exigem ajustes na modelagem que elevem a segurança dos projetos, como adequação das outorgas, da modicidade tarifária e das taxas de retorno (TIR) que devem ser definidas pelo mercado.

"Como vemos no mercado internacional, o ideal seria a inversão dos papéis, com o setor privado e o mercado de capitais na ponta do financiamento e o BNDES oferecendo garantias, uma vez que tem corpo técnico especializado para análise dos projetos", propõe uma fonte. "Os bancos privados dificilmente terão apetite para o risco dos projetos nesse atual modelo, especialmente em um ambiente de restrição ao crédito", acrescenta outro executivo.

Seguro garantia

O BNDES, conforme a fonte de um banco estrangeiro, também poderia ser mais flexível em relação aos seus direitos nas garantias que são compartilhadas. Ele cita ainda a necessidade de o banco de fomento aceitar seguros garantias, que asseguram que a obra será concluída conforme previsto em contrato, e não apenas fianças bancárias para viabilizar os projetos de infraestrutura.

Hector Gomez Ang, gerente-geral para o Brasil do IFC, braço do Banco Mundial de investimento no setor privado, sugere que no curto prazo o financiamento estrangeiro, por meio de instrumentos de dívida ou fundos, fica ameaçado pela elevada taxa de juro doméstica. "Para atrair os recursos do mercado é preciso que haja um trabalho porque, com as taxas de juro elevadas, esse capital é muito caro", atenta ele.

Ministro da Fazenda afirma que governo pode fazer concessões e privatizações para aumentar arrecadação

Pesquisa mostra que permanência na UE lidera por pouco em referendo na Grã-Bretanha

Posted: 04 Jun 2016 12:39 PM PDT

LONDRES (Reuters) - Uma pesquisa sobre as posições dos britânicos antes do referendo de 23 de junho sobre a possibilidade de o país deixar a União Europeia mostrou pequena liderança da campanha pela permanência neste sábado, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Opinium.

A Opinium disse que levantamento online com 2.007 adultos conduzido entre 31 de maio e 3 de junh moustrou que 43 por cento pretendem votar pela permanência, enquanto 41 por cento disseram que vão votar pela saída. Cerca de 16 por cento estavam indecisos ou preferiram não responder.

Pesquisa anterior da Opinium para o jornal Observer divulgada em 21 de maio mostrou que 44 por cento das pessoas queriam permanecer na UE, contra 40 por cento que queriam deixar o bloco.

Muhammad Ali morreu de choque séptico, diz portavoz da família

Posted: 04 Jun 2016 12:26 PM PDT

(Reuters) - Muhammad Ali, ex-campeão de boxe peso-pesado, morreu aos 74 anos de idade de choque séptico devido a causas naturais não especificadas, disse um porta-voz da família neste sábado.

Ali, que há muito sofria de mal de Parkinson, morreu na sexta-feira, disse o porta-voz Bob Gunnell em entrevista coletiva em Scottsdale, Arizona, perto da instituição em que Ali estava internado por motivos respiratórios.

Seu funeral público será realizado na sexta-feira em Louisville, Kentucky, disse Gunnell.

Ministério Público do Rio pede condenação de ex-presidentes da Eletronuclear e Andrade Gutierrez

Posted: 04 Jun 2016 12:25 PM PDT

Executivos são acusados de corrupção na construção da usina nuclear de Angra 3 Reprodução/Eletronuclear

O MPF (Ministério Público Federal) do Rio de Janeiro pediu, na última sexta-feira (3), a condenação dos ex-presidentes da Eletronuclear Othon Luiz Silva e da empreiteira Andrade Gutierrez Otávio Azevedo, por crimes de corrupção na construção da usina nuclear de Angra 3.

O processo é derivado da Operação Lava Jato e corre na 7ª Vara Criminal do Rio. O processo ainda pede a condenação de outras 12 pessoas por desvios superiores a R$ 4,4 milhões, além do bloqueio e restituição do valor.

De acordo com o MPF, os réus tinham um "meticuloso esquema" e "organização criminosa" que usavam influência política para fraudar licitações da usina.

País tem longo caminho a percorrer no combate à corrupção, avaliam especialistas

TCU pede paralisação de obras de Angra 3 em razão de fraudes

"Foi amplamente demonstrada a correlação entre os crimes de corrupção ativa e passiva envolvendo Othon Luiz e as assinaturas de contratos e aditivos para as obras de Angra 3", pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, que também teve executivos listados como réus.

Os procuradores concluíram que o esquema se valeu de uma empresa Aratec, de propriedade da filha do ex-presidente da Eletronuclear, Ana Cristina, para "dissimular a origem ilícita" dos pagamentos de propina. Além dela, outras quatro empresas teriam participado do esquema como intermediárias dos pagamentos por meio de contratos fraudulentos.

No pedido de condenação, o MPF relata que Othon Luiz Silva era o "principal mentor e beneficiário" do esquema, com a cobrança de propina de 1% nos contratos, atuando para proteger as empresas do cartel de empreiteiras que atuavam na construção da usina. O ex-presidente da Eletronuclear também é citado como beneficiário de uma conta em Luxemburgo, não declarada ao Banco Central, com mais de US$ 185 mil.

De acordo com os procuradores, Othon Luiz admitiu a ocultação de recursos recebidos pela empreiteira Andrade Gutierrez entre 2007 e 2015, somando mais de R$ 3,4 milhões. Em depoimento, o ex-presidente da Eletronuclear disse não considerar os pagamentos como "propina".

— Achava ele lícito do ponto de vista moral ainda que não o fosse sob o ponto de vista administrativo ou judicial", indicou o MPF em suas considerações finais. Sua filha, Ana Cristina, disse que "não se metia nos negócios do papai.

Othon tem o pedido de condenação baseado nos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, obstrução da justiça e organização criminosa, entre outros delitos. Ele está preso desde julho de 2015, quando foi alvo da 16ª Fase da Operação Lava Jato.

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Dilma afirma que 'vai viajar' mesmo com limitação imposta pelo governo Temer

Posted: 04 Jun 2016 12:15 PM PDT

Dilma afirma que a medida do governo Temer que restringiu suas viagens aéreas em aviões da FAB, é "ilegítima" Reuters

A presidente afastada, Dilma Rousseff, usou neste sábado (4) as redes sociais para rebater mais uma vez a decisão do presidente interino, Michel Temer, que limitou seus deslocamentos aéreos com aviões da FAB apenas para o trecho Brasília-Porto Alegre, onde ela tem residência.

— Houve uma decisão da Casa Civil ilegítima, provisória e interina, cujo objetivo é proibir que eu viaje. É um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida. Eu vou viajar!

A afirmação de Dilma faz referência á medida adotada pelo governo do peemedebista foi tomada com base em um parecer elaborado pela Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil com a justificativa de que a presidente afastada não tem compromissos oficiais.

Só para presidente! Descubra o valor dos aviões que transportam Dilma, Obama e outros chefes de Estado

Governo Temer confirma restrição de uso de aviões de Dilma e reduz equipe

Ontem (3), em evento na capital gaúcha, Dilma também reclamou da medida do governo Temer que restringiu suas viagens aéreas em aviões da FAB, classificando a decisão de "ilegítima".

A decisão de restringir o uso de aviões frustra a principal estratégia de Dilma, que pretendia, neste período de afastamento, defender o seu mandato. Desde que o processo de impeachment foi admitido no Senado, no dia 12 de maio, Dilma já viajou para atos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, além de ter ido três vezes a Porto Alegre, onde tem família.

Reação

O ex-ministro da Advocacia-Geral da União José Eduardo Cardozo acusou o presidente interino Michel Temer e seu aliados de intimidar Dilma e sua defesa. Para ele, não cabe ao Executivo limitar os destinos da viagem da presidente afastada, já que o processo do impeachment tramita no Legislativo.

— O objetivo é evitar que a presidente se locomova, é de intimidar. [...] Querem o quê, que ela viaje em um avião comercial, com toda a segurança da Presidência da República? Ela ainda é a presidente. Querem que ela viaje de carro? Não é essa a questão, querem é impedir que ela se locomova.

Cardozo disse ainda que tem visto tentativas de intimidação contra a defesa da petista.

— Perdem tempo ao tentar me intimidar.

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Reprodução/Facebook

Maduro pede que América Latina não isole Venezuela

Posted: 04 Jun 2016 12:11 PM PDT

HAVANA (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu, neste sábado, que a América Latina não ceda à "brutal pressão" dos Estados Unidos para isolar seu governo, que enfrenta intensa oposição tanto em casa quanto internacionalmente. 

O chefe da Organização dos Estados Americanos (OEA), que a Venezuela enxerga como um peão da política dos EUA, pediu nesta semana por uma reunião de emergência para discutir uma possível censura do país por conta da violação de normas democráticas.

Enquanto isso, na quinta-feira, um alto representante da diplomacia brasileira disse que o Brasil pode ajudar a bloquear a Venezuela de assumir a presidência rotatória do Mercosul, neste mês, em uma tentativa de evitar que Maduro fortaleça seu poder.

"Eu peço para que governos do continente mantenham a solidariedade, cooperação e compreensão e não cedam à… brutal pressão para isolar a Venezuela", disse Maduro a líderes caribenhos em uma cúpula em Havana.

À medida que a Venezuela se aprofunda em uma crise econômica que inclui falta de alimentos e medicamentos, disparada da inflação e saques esporádicos, protestos da oposição por um referendo para tirar o presidente crescem.

Maduro denunciou esse movimento como um golpe de Estado apoiado pelos EUA contra seu governo socialista.

"A Venezuela não vai ceder, não vai se ajoelhar, vamos lutar com a mesma força que lutamos contra golpes e qualquer tipo de intervencionismo neste últimos 17 anos", disse. 

País tem longo caminho a percorrer no combate à corrupção, avaliam especialistas

Posted: 04 Jun 2016 11:53 AM PDT

Estar mais atento às irregularidades abre uma oportunidade para que a desonestidade seja extinguida Rovena Rosa Ag Brasil

Especialistas em corrupção avaliam que o Brasil tem um longo caminho a percorrer a fim de encontrar uma saída para o desvio de recursos públicos, classificado por representantes de órgãos de controle nacionais como um problema sistêmico e presente em toda a sociedade. Apesar desse quadro sistêmico, na opinião deles, os brasileiros estão mais atentos a irregularidades, o que abre uma oportunidade – e um desafio – para que a desonestidade seja extinguida da vida pública e privada nacionais.

O tema da corrupção foi debatido no Recife, em um evento nacional que reuniu, na quinta-feira (2) e na sexta (3) desta semana, representantes de organizações públicas e civis para discutir como podem trabalhar juntos e que mecanismos são necessários para isso.

A Agência Brasil conversou com alguns desses especialistas. E a primeira conclusão unânime é: a percepção de que um ou outro partido ou político rouba mais é ilusão. O que existe é um problema sistêmico de mau uso dos recursos públicos – e também do mau exemplo da população em atos cotidianos.

O conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e procurador regional da República, Fábio George Cruz da Nóbrega, é taxativo:

— Corrupção no país não tem cor partidária. Eu estou há 20 anos nessa atuação. Em todos os governos houve casos emblemáticos de malversação de recursos públicos. Não é partido A, B ou C.

Nóbrega foi um dos criadores do primeiro Focco (Fórum de Combate à Corrupção) do Brasil, na Paraíba, e articulou outros Brasil afora.

Assim como não é exclusividade de determinado governo, a corrupção também não se limita ao poder público, segundo o presidente da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil), Valdecir Pascoal.

— Ela atinge todos, e um fato novo muito importante que a Lava-Jato trouxe foi mostrar que o setor privado tem corrupção. Porque antes era só a imagem do agente público, e agora não, está comprovado. O setor privado se organizava em cartéis.

Tanto o conselheiro Fábio George como Valdecir apontam o financiamento privado de campanhas eleitorais como uma fonte dessa relação que culmina em atos de corrupção.

— É um problema grave o financiamento de campanhas eleitorais feito por grandes empresas, que depois querem o troco, ou seja, querendo conquistar de maneira ilícita contratos e serviços públicos.

O STF (Supremo Tribunal Federal) declarou no ano passado a inconstitucionalidade da doação de pessoas jurídicas a campanhas, mas ainda é possível contribuir como pessoa física.

— Na eleição de prefeito agora vai ser uma grande experiência, para ver se essa norma que o Supremo delimitou se vai ser útil.

Educação e integração contra ilegalidades

A relação existe também entre os pequenos atos irregulares julgados como sem importância por quem o comete e os grandes desvios de dinheiro público. "O mau exemplo daqueles que deveria, na administração pública, zelar pela coisa pública, faz com que a população deixe de adotar práticas éticas no dia a dia. Pesquisa do Ibope detectou que 75% do povo brasileiro condenam a corrupção na vida pública, mas faria o mesmo se lá estivesse. São atos como furar fila, pagar propina para não receber multa, que acabam se espalhando. Uma coisa reforça a outra", disse Fábio George.

— E aqueles que estão na vida pública e observam que a população não cumpre isso no dia a dia acabam tendo a percepção que existe uma tolerância em relação a essas práticas.

Outro efeito é o descrédito das instituições que compõe o Estado e da própria democracia. Para os especialistas, a Operação Lava Jato deu uma oportunidade para que os órgãos de controle ganhem a confiança da população, mas para conseguir resultados efetivos, Valdecir Pascoal defende a integração dos trabalhos.

º Esse tempo de lançar anzóis individuais tem que acabar, é preciso ter a ideia de rede. Tem que ter a integração cada vez mais, complementaridade, ser solidário com o outro órgão de controle. Porque a corrupção é organizada, então a gente tem que ser cada vez mais integrado para dar mais efetividade no combate à corrupção.

O conselheiro Fábio George, assim como outros participantes do evento. também defendem que a população se organize para fiscalizar o poder público.

— A população tem papel fundamental. Num país de proporções continentais como o nosso, é impossível para os órgãos de controle saber o que está sendo feito com dinheiro público em todos esses locais.

Uma das experiências levadas ao evento foi a do Observatório Social do Brasil. Criado no interior do Paraná, está presente hoje em 107 cidades e 19 estados. Em outros 98 municípios o projeto está em fase de implementação, que entre outros aspectos acompanha o uso de recursos públicos pelas prefeituras. De acordo com o presidente nacional da organização, Ney Ribas, em três anos o grupo já conseguiu a economia de mais de R$ 1,5 bilhão de recursos públicos.

— A operação Lava Jato, com toda a estrutura que tem, conseguiu R$ 3 bilhões. Então é significativo.

O trabalho, segundo Ribas, consiste em acompanhar as ações da gestão municipal, da publicação de um determinado edital até a entrega do produto ou serviço, para atuar de forma preventiva.

— Quando encontramos algo errado, a primeira pessoa a ser notificada é o gestor. Se ele não resolver, vamos a outras autoridades, como o Ministério Público.

Para isso, um princípio deve ser respeitado: não é permitido receber recursos públicos do ente monitorado para financiar as atividades da organização.

A educação para a cidadania é outro objetivo do Observatório. Primeiro, para entender a estrutura do Estado brasileiro. É comum ouvir e ler comentários que confundem o papel de cada um dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – e também dos níveis federal, estadual e municipal. Se o posto de saúde vai mal, a culpa é de quem?

Dados da CGU (Controladoria-Geral da União) levantados com um terço dos municípios brasileiros e apresentados pelo conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) indicam que quatro em cada cinco (80%) prefeituras fiscalizadas apresentam irregularidades graves e médias, o que significa a ocorrência de desvios de recursos públicos federais.

Para isso, o presidente da organização defende que os conselhos municipais sejam ocupados de fato pela comunidade, e que seus integrantes sejam capacitados.

— Para que tomem consciência da responsabilidade que eles têm, e não apenas assinem. E a participação tem que ser efetiva, o representante do nosso bairro tem que participar das reuniões do conselho da merenda escolar, da saúde, de todos. Temos que participar inclusive da vida das câmaras municipais.

Justiça e Congresso demoram

Fábio George entende que a rapidez no julgamento de contas públicas e de processos de corrupção na Justiça também deve entrar no pacote de instrumentos contra esse tipo de ilegalidade.

— É uma Justiça que ainda é morosa. Não se pode admitir que alguém cometa um crime tão grave e precise de 10, 15 anos para receber uma sanção. Isso estimula práticas criminosas.

Em paralelo, o presidente da Atricon, Valdecir Pascoal, fala da demora dos tribunais de contas – e do Congresso Nacional – em cumprir a atribuição de decidir sobre as contas do Poder Executivo. O TCU elabora um parecer técnico sobre a prestação de contas da Presidência da República, que é remetido ao Poder Legislativo. No caso federal, o Congresso Nacional tem a competência de julgar, anualmente, essas informações prestadas. O mesmo ocorre nos estados, com seus órgãos correspondentes.

Ganhou repercussão nacional a decisão, proferida pelo TCU (Tribunal de Contas da União), de recusa das contas do exercício de 2014 da presidenta afastada Dilma Rousseff. O órgão anunciou na última quarta-feira (1º) que vai julgar as do ano de 2015 a partir do dia 15 de junho. Essa velocidade, segundo Pascoal, não é a regra pelo país.

— É um grande desafio. Sem prescindir da qualidade, é fundamental que se julgue as contas até o fim do exercício seguinte. Fora isso, acompanhar a gestão concomitantemente. Se você analisar preventivamente, assim que concluir o exercício financeiro você vai estar com análise já, então é muito mais rápido oferecer julgamento.

Mas, para Valdecir Pascoal, no Poder Legislativo é que reside o caso mais grave. O Congresso Nacional, por exemplo, não aprecia esses pareceres há 12 anos, ou seja: não faz os julgamentos finais cuja competência é exclusivamente sua.

— É desde a época do Collor. O tribunal está fazendo sua parte, mas é fundamental que o Congresso Nacional se sensibilize para essa sua função primordial que é o poder fiscalizador do Poder Legislativo.

Discussão de instituições fortes passa pela CGU

É no contexto de crise de confiança e tentativa de integração das instituições que os servidores da CGU fizeram uma série de manifestações contra a extinção do órgão e a nomeação de Fabiano Silveira como ministro da Transparência, Fiscalização e Controle (nova pasta que absorve a CGU), depois que foi divulgado o áudio da sua conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele critica a condução da Operação Lava Jato. Eles conseguiram que Silveira deixasse o cargo, mas continuam se mobilizando para que a antiga estrutura seja mantida.

O chefe da Controladoria Regional da União no Estado de Pernambuco, Victor de Souza Leão, disse que defende o quadro de funcionários do órgão:

— A prioridade é voltar o status que a CGU tinha antes. Voltar para a [estrutura da] Presidência da República, porque como ministério perdemos poder com relação às demais pastas que a gente fiscaliza.

De acordo com Leão, não existe clareza na motivação da mudança.

— Por que mexer no que estava funcionando? Qual foi o ganho que a CGU teve em passar para o nível dos demais ministérios?.

A manutenção do nome da controladoria também é considerada importante para o movimento. "A marca CGU já fazia parte do vocabulário do nosso povo. Perder isso é perder força e identidade do nosso trabalho", afirma o chefe regional.

Segundo Leão, a mudança feita pelo governo convive com outra luta mais antiga dos servidores do órgão. Os funcionários da controladoria que participaram do encontro no Recife usaram uma camisa pedindo "CGU na Constituição Já", uma demanda que tem a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 45/2009 como alvo. A PEC, se aprovada, torna permanente os órgãos de controle interno. A proposta está em tramitação no Senado Federal.

Raúl Castro, de 85 anos, brinca que ainda tem vitalidade para mais mandatos

Posted: 04 Jun 2016 09:56 AM PDT

HAVANA (Reuters) - Um dia após seu 85º aniversário, o presidente de Cuba, Raúl Castro, brincou que os Castros são claramente "robustos e longevos" e que ele poderia facilmente assumir mais diversos mandatos de cinco anos, embora tenha dito que manterá sua promessa de deixar o cargo em 2018.

Castro assumiu a presidência há mais de uma década no lugar de seu irmão mais velho, Fidel, que na época era um dos líderes mais longevos do mundo. Fidel assumiu o poder em um levante em 1959 que derrubou um ditador apoiado pelos Estados Unidos. 

"Os Castro são robustos e longevos. Eu fiz 85 anos na sexta-feira, o que prova isso, e poderia ficar por mais diversos mandatos de cinco anos", disse Raúl no discurso de abertura de uma cúpula de países do Caribe em Havana, gerando risadas entre os presentes, incluindo o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. 

"Mas, como eu disse em diferentes ocasiões… vou deixar a presidência em 24 de fevereiro de 2018".

Fidel, que diz ter sobrevivido a mais de 600 tentativas contra sua vida - principalmente orquestradas pelos EUA - fará 90 anos neste ano, e surpreendeu alguns cubanos no Congresso do Partido Comunista, em abril, ao falar sobre morte.

"Em breve, terei 90 anos", disse. "Em breve, serei como todo o resto. A vez de todo mundo chega um dia".

Em vista da idade avançada de muitos líderes de Cuba, Raúl propôs um limite de idade de 70 anos para os principais representantes do Partido Comunista antes do congresso, aumentando expectativas de que os veteranos começariam a ficar de fora.

Em vez disso, Raúl e o octagenário José Ramón Machado Venture foram reeleitos como primeiro e segundo secretários, respectivamente, para mais um mandato de cinco anos.

Isso significa que Raúl permanecerá chefe do partido mesmo após abandonar a presidência, a menos que renuncie a esse cargo.

Muhammad Ali, lenda do boxe, morre aos 74 anos nos EUA

Posted: 04 Jun 2016 08:26 AM PDT

Por Ricardo Arduengo

SCOTTSDALE, Arizona (Reuters) - O ex-campeão mundial dos pesos pesados ​​Muhammad Ali, uma das figuras mais conhecidas do século 20 em razão de sua carreira lendária no boxe, talento como showman e posições políticas, morreu na sexta-feira aos 74 anos, nos Estados Unidos.

Ali, que sofria há muito tempo da doença de Parkinson, que prejudicou sua fala e fez o atleta quase um prisioneiro em seu próprio corpo, morreu um dia após ser internado em um hospital na região de Phoenix com problemas respiratórios.

Ainda assim, a declaração do jovem Ali sobre ele mesmo como "o maior" soou verdadeira até o fim para milhões de pessoas no mundo que o admiravam por sua coragem, tanto dentro como fora do ringue.

Juntamente com uma temível reputação como um lutador, ele falou contra o racismo, a guerra e a intolerância religiosa, enquanto projetava uma confiança inabalável e humor, tornando-se um modelo para os afroamericanos, no auge da era dos direitos civis.

"Muhammad Ali foi um dos maiores seres humanos que já conheci", disse George Foreman, que perdeu para Ali no Zaire em uma luta histórica em 1974 intitulada "Rumble in the Jungle" (a luta na floresta).

Ali gozava de popularidade que transcendia o mundo dos esportes, embora tenham sido raras suas aparições em público nos seus últimos anos.

Como primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barack Obama disse que Ali era "um homem que lutou por nós" e o colocou no panteão dos líderes dos direitos civis Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela.

"Sua luta fora do ringue lhe custou seu título e sua posição pública. Isso lhe rendeu inimigos à esquerda e à direita, fez com que fosse insultado e quase o mandou para a prisão. Mas Ali se manteve firme. E sua vitória nos ajudou a nos acostumar com a América que reconhecemos hoje", disse Obama em comunicado.

O diagnóstico de Parkinson de Ali veio cerca de três anos depois que ele se aposentou do boxe em 1981.

Ele lutou contra a doença por três décadas, mas realizou diversas aparições públicas incluindo na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Atlanta em 1996, acalmando o tremor do Parkinson em suas mãos o suficiente para acender a tocha olímpica. Ele também participou da abertura das Olimpíadas de Londres em 2012, parecendo frágil em uma cadeira de rodas.

Sua influência vai muito além do esporte. Ali se tornou o porta-voz não oficial de milhões de negros e grupos oprimidos ao redor do mundo por se recusar a comprometer suas opiniões e enfrentar autoridades brancas.

Tributos ocorreram ao redor do mundo nos esportes, entretenimento e política.

"Perdemos um gigante hoje. O boxe se beneficiou dos talentos de Muhammad Ali, mas não tanto quanto o gênero humano se beneficiou de sua humanidade", disse Manny Pacquiao, boxeador e político das Filipinas, onde Ali lutou contra seu arqui rival Joe Frazier pela terceira vez em uma disputa brutal em 1975 apelidada "Thrilla in Manila."

O jogador brasileiro Pelé escreveu em sua conta de Instagram: "O universo esportivo acaba de sofrer uma grande perda. Muhammad Ali era meu amigo, meu ídolo, meu herói".

Em um reino onde atletas normalmente batalham contra a falta de articulação além de seus oponentes, Ali era conhecido como o lábio de Louisville e amava falar - especialmente sobre si mesmo.

"Pessoas humildes, eu descobri, não chegam muito longe", disse ele uma vez a um jornalista.

Suas provocações podiam ser brutais. "Joe Frazier é tão feio que quando ele chora, suas lágrimas dão a volta e descem pela sua nuca", disse ele uma vez. Ele também apelidou Frazier de "gorila", mas depois pediu desculpas e disse que tinha sido apenas para promover a luta.

Uma vez perguntado sobre seu legado preferido, Ali disse: "Eu gostaria de ser lembrado como um homem que venceu o título dos pesos pesados três vezes, que era bem humorado e que tratava a todos direito. Um homem que nunca desprezou aqueles que o admiravam... que defendeu suas crenças... que tentou unir toda a humanidade através da fé e do amor.

"E se isso for muito, então eu acho que eu aceitaria ser lembrado apenas como um grande boxeador que se tornou um líder e um campeão do seu povo. Eu nem ligaria se as pessoas esquecessem quão bonito eu era."

Ali nasceu em Louisville, Kentucky, em 17 de janeiro de 1942 como Cassius Marcellus Clay Jr., nome de um abolicionista da escravidão no século XIX. Ele mudou seu nome após se converter ao islamismo.

Ali deixa sua mulher, Lonnie Williams e seus nove filhos.

(Reportagem adicional de Brendan O'Brien em Milwaukee e Frank McGurty em Nova York)

Líder do governo defende inclusão de fala de Odebrecht como prova contra Dilma

Posted: 04 Jun 2016 07:57 AM PDT

Aloysio afirmou que declarações de Odebrecht vão complicar Dilma Daia Oliver/R7

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), defendeu neste sábado (4) a inclusão das revelações feitas pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht como prova no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Para o tucano as declarações do empresário deverão ajudar a convencer senadores indecisos de que a petista não tem condições de voltar a comandar o País.

Segundo reportagem da revista IstoÉ, em acordo de confidencialidade com a Operação Lava Jato, Odebrecht teria afirmado que Dilma pediu pessoalmente uma doação de R$ 12 milhões para sua campanha eleitoral em 2014.

Conforme a publicação, o empreiteiro diz que o então tesoureiro da campanha Edinho Silva, pediu o montante, mas Odebrecht se recusou a pagar. O empresário, então, teria procurado Dilma, que teria afirmado: "É para pagar".

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"Essas declarações ajudam a formar a convicção de que ela não pode permanecer na Presidência da República. É mais uma elemento para corroer aquela fímbria de autoridade que ela tinha", disse Aloysio Nunes. Para o senador, as falas de Odebrecht devem ser levadas em consideração no julgamento do impeachment. 

— Isso contribui para desmoronar aquela imagem virginal que ela o PT construíram dela e da gestão dela.

Na avaliação do tucano, o próprio advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, abriu espaço para essa inclusão, ao pedir ontem na comissão do impeachment do Senado a inclusão como prova dos áudios em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defende estancar as investigações da Lava Jato.

— Já que é para falar do conjunto da obra, fica evidente que [a declaração de Odebrecht] deve ser levada em consideração.

Na sessão da comissão do impeachment do Senado desta sexta-feira o pedido de Cardozo foi negado pelo relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O tucano sustentou que os áudios de Jucá são estranhos ao processo.

"Os áudios não são fatos novos, não alargam o objeto. Não são estranhos ao processo eles são o processo", rebateu o advogado de Dilma.

EUA dizem ter informações sobre planos de ataques terroristas na África do Sul

Posted: 04 Jun 2016 07:09 AM PDT

JOANESBURGO (Reuters) - O governo norte-americano recebeu informações de que grupos terroristas estariam planejando realizar ataques contra lugares onde seus cidadãos convivem em áreas comerciais na África do Sul, disse a embaixada do país neste sábado.

"Essa informação vêm diante do contexto das chamadas públicas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante para que seus participantes realizem ataques terroristas globalmente durante o mês do Ramadã", disse a embaixada em comunicado publicado em seu site. http://1.usa.gov/1UkdY8R

O órgão destacou áreas comerciais e shoppings no centro comercial de Joanesburgo e Cidade do Cabo, consideradas capitais do turismo da África do Sul, como principais alvos.

Após o alerta, o porta-voz de relações exteriores da África do Sul afirmou que as agências de segurança do país são capazes de garantir a segurança de todas as pessoas que residem no país.

Em setembro do ano passado, os EUA também alertaram seus cidadãos sobre um possível ataque por parte de "extremistas" contra seus interesses na África do Sul, uma democracia estável raramente associada com a militância islâmica.

A embaixada e consulados em Joanesburgo, Durban e Cidade do Cabo fecharam por diversos dias em 2009, depois do que autoridades norte-americanas descreveram como uma ameaça "específica" a missões diplomáticas na África do Sul.

(Reportagem de Stella Mapenzauswa)

'Não vim para privatizar a Petrobras', diz presidente

Posted: 04 Jun 2016 06:20 AM PDT

Parente: Sociedade "não está madura" para discutir privatização Marcelo Camargo/1º.06.2016/Agência Brasil

Apontado por centrais sindicais como "ultraliberal", o novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou na última sexta-feira (3) que a privatização da estatal "não está madura" para ser discutida com a sociedade.

Segundo ele, a privatização não está em pauta no governo.

Parente descartou socorro do governo a estatal, defendeu "parcerias" com investidores para projetos estratégicos e voltou a pedir o fim da participação obrigatória da estatal em áreas de exploração do pré-sal.

— Não vim para cuidar de privatização da Petrobras. Não vou perder tempo com essa questão, porque não está madura para uma discussão na sociedade.

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A declaração do executivo foi dada em entrevista à Rádio Gaúcha ontem.

— Isso é uma decisão de acionista controlador. Eu não vejo essa discussão acontecendo no governo e não foi parte da conversa do presidente [Michel] Temer comigo.

Parente disse que sua missão é "resgatar" a companhia que, segundo ele, foi vítima de uma "quadrilha organizada".

— O principal acionista não é o governo federal, é a sociedade brasileira. Nós somos proprietários.

Segundo o executivo, sua atuação terá foco na redução do endividamento. Parente voltou a descartar uma capitalização na empresa pelo governo.

— Se o problema foi gerado dentro da companhia, temos que encontrar os meios para resolvê-lo dentro da própria companhia.

Ele disse priorizar parcerias com investidores à venda completa de ativos.

— É onde pensamos em ir neste momento.

Ele não detalhou o modelo estudado para subsidiárias já listadas para venda, como BR Distribuidora e Transpetro.

Ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, o novo presidente defende retirar da estatal a obrigação de atuar em todos os consórcios do pré-sal, além de ser a operadora única das áreas de exploração.

O projeto que altera a lei do setor, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), aguarda votação na Câmara, após ter sido aprovado no Senado, em fevereiro. Parente acredita que as mudanças podem "levar ao potencial máximo" a exploração do pré-sal.

Críticas

O discurso de posse e as posições do executivo foram criticados por sindicatos de trabalhadores e por pesquisadores. Para o professor Luiz Pinguelli, diretor da Coppe/UFRJ, a Petrobras deve manter o "protagonismo" no pré-sal e a política de conteúdo local para diversificar a indústria, também criticada pelo novo executivo.

— O problema não é aumentar a produção e se tornar exportadora. Ela vive batendo recordes. A questão é diminuir a necessidade de importação de derivados. A empresa só faz sentido enquadrada em uma política de Estado.

Para Pinguelli, o novo presidente não é ligado ao setor e se equivoca nas posições anunciadas, que diz "discordar radicalmente".

— Ele volta à política neoliberal do governo FHC, tem um viés nitidamente ideológico. Se é para destruir a Petrobras, vamos brigar contra ele.

Outras entidades de classe criticaram as propostas de Pedro Parente para a empresa. A Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), o acusa de "promover o desmonte da empresa, inclusive abdicando do pré-sal".

— As posições de Parente atentam contra a integridade da Petrobras.

Também a FUP (Federação Única dos Petroleiros), maior entidade da categoria, criticou "a agenda de privatização" do executivo.

"O Parente explicitou o que pensa o PSDB sobre o pré-sal, que é entregá-lo a outras empresas. Somos o único país que tem petróleo e prefere vender mesmo com as cotações em baixa", afirmou o sindicalista José Rangel.

Papa diz que vai exonerar bispos em caso de negligência com crimes sexuais

Posted: 04 Jun 2016 06:18 AM PDT

MILÃO (Reuters) - Bispos que foram "negligentes" ao lidar com padres acusados de abuso sexual de menores serão investigados e poderão ser exonerados de seus cargos, segundo um decreto papal divulgado neste sábado.

O papa Francisco prometeu tolerância zero para qualquer um na igreja que abusar de crianças e comparou tal abuso a uma "reunião satânica". Ele estabeleceu em 2014 uma comissão do Vaticano que deveria estabelecer as melhores práticas para erradicar abusos nas paróquias.

Com o decreto, ele coloca em ação o que prometeu no ano passado, quando aprovou um tribunal do Vaticano para julgar bispos acusados de encobrir ou deixar de prevenir o abuso de menores.

A Igreja Católica Romana tem sido abalada nos últimos 15 anos por escândalos com padres que abusaram sexualmente de crianças e foram transferidos de paróquia para paróquia, ao invés de terem sido entregues às autoridades e excomungados.

(Reportagem de Agnieszka Flak)

Raios ferem 51 pessoas em festival de música na Alemanha

Posted: 04 Jun 2016 06:08 AM PDT

BERLIM (Reuters) - Pelo menos 51 pessoas ficaram feridas por uma queda de raios durante o festival de música "Rock am Ring" na Alemanha ocidental, na noite de sexta-feira de acordo com a polícia alemã, no primeiro de três dias do evento.

Apesar de estimativas de novas tempestades, os organizadores do festival disseram neste sábado que não pretendiam cancelar o evento, que está em seu 31º ano e que acontece no aeroporto de Mending, pequena cidade localizada a 150 quilômetros de Frankfurt, perto da pista de motor racing de Nuerburgring.

"Nós não estamos considerando cancelar o festival", disse a porta-voz Katharina Wenisch.

A organização reportou em seu site na manhã deste sábado que pelo menos 42 pessoas ficaram feridas, 8 em estado grave. O número, porém, subia, com mais fãs reportando ferimentos nas primeiras horas do dia, de acordo com um porta-voz da polícia.

Wenisch disse que o festival está esgotado há meses, com expectativa de participação de 92.500 pessoas.

(Reportagem de Andrea Shalal e Christian Goetz)

Raios ferem 51 pessoas em festival de música na Alemanha

Posted: 04 Jun 2016 06:07 AM PDT

BERLIM (Reuters) - Pelo menos 51 pessoas ficaram feridas por uma queda de raios durante o festival de música "Rock am Ring" na Alemanha ocidental, na noite de sexta-feira de acordo com a polícia alemã, no primeiro de três dias do evento.

Apesar de estimativas de novas tempestades, os organizadores do festival disseram neste sábado que não pretendiam cancelar o evento, que está em seu 31º ano e que acontece no aeroporto de Mending, pequena cidade localizada a 150 quilômetros de Frankfurt, perto da pista de motor racing de Nuerburgring.

"Nós não estamos considerando cancelar o festival", disse a porta-voz Katharina Wenisch.

A organização reportou em seu site na manhã deste sábado que pelo menos 42 pessoas ficaram feridas, 8 em estado grave. O número, porém, subia, com mais fãs reportando ferimentos nas primeiras horas do dia, de acordo com um porta-voz da polícia.

Wenisch disse que o festival está esgotado há meses, com expectativa de participação de 92.500 pessoas.

(Reportagem de Andrea Shalal e Christian Goetz)